3. Natural de Nova York, nasceu em 16 de Outubro de 1890 e veio a falecer em 31 de março de
1976, fotógrafo modernista do século 20 e um dos principais responsáveis por fazer a
fotografia ser vista de alguma maneira como arte.
4. Na adolescência Strand era um estudante do renomado fotógrafo Lewis Hine na Ethical
Culture Fieldston Escola. Foi graças a Escola que o mesmo visitou pela primeira vez a 291
galeria de arte operado por Stieglitz e Edward Steichen- onde exposições de trabalho por
visão de futuro fotógrafos e pintores modernistas moveria Strand levar seu hobby de
fotografia mais a sério. Parte desse trabalho inicial, como o conhecido "Wall
Street", experimentou formais abstrações (influenciando, entre outros, Edward Hopper e
sua visão urbanos idiossincráticos). Outras obras de Strand refletem seu interesse em
utilizar a câmera como uma ferramenta para a reforma social. Ele foi um dos fundadores
do Foto League , uma associação de fotógrafos que defendiam usando sua arte para
promover causas sociais e políticas.
5. Em Em 1915, seu mentor Stieglitz criticou a suavidade gráfica de suas fotografias, fazendo com
que os próximos dois anos representassem uma dramática mudança em sua técnica. A partir
daí, passou a fotografar três principais temas: movimento na cidade, abstrações e retratos de
rua. Na época, Nova Iorque aglomerava-se de pedestres, carruagens e
automóveis, protagonistas do intenso fluxo de modernização e mudança que caracterizava o
período e inspirava, também, artistas como Karl Struss e John Marin. Sem a pretensão de
mostrar a alma da metrópole, Strand começou estruturando suas imagens de forma
lenta, geralmente com um único assunto, como é visto em From the El (1915).
Depois, aumentou a complexidade e o ritmo de suas composições até chegar no centro do
movimento e das multidões.
6. Durante anos Strand nutriu o desejo de fazer retratos dos frequentadores dos parques e ruas
de Nova Iorque sem a consciência de estarem sendo fotografados — o que remete a um dos
últimos projetos de Walker Evans. Se Evans fez fotos desses personagens no metrô, Strand
almejava fotografá-los no lugar onde escolheram viver. Para fazê-lo, partiu para Five Points, o
coração das favelas imigrantes do Lower East Side, portando uma câmera com lentes falsas. A
operação era difícil e enervante, mas tornava possível clicar os personagens em potencial
despercebidos. Muitos desses assuntos eram figuras clássicas do período: lavadeiras
irlandesas, valentões barbudos, judeus patriarcas. Como Lewis Hine, Strand estava coletando
evidências pungentes da pobreza entre as culturas que enchiam a metrópole. Por tratarem a
condição humana no contexto urbano e moderno, essas fotografias foram consideradas um
novo tipo de retrato: uma alternativa subversiva ao glamour das imagens feitas em estúdio.
7. Cinema
Em parceria com Charles Sheeler, Strand se esforçou em descrever o constante movimento
de sua cidade natal no curta-metragem Manhatta (1920), mas foi nos anos 1930 que passou
a se envolver de forma mais profunda com o cinema, em especial documentários.