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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
FOTOGRAFIA
LABORATÓRIO PRETO E BRANCO
Prof. FERNANDO PIRES
MARIANA LIMBERGER
RESUMO:
SISTEMA DE ZONAS
2014/1
O que é sistema de Zonas?
É um sistema fotográfico desenvolvido pelo fotógrafo Ansel Adams no final dos
anos 30 em parceria com Fred Archer com a idéia de criar uma nomenclatura
adequada para a luz. Uma tecnologia inovadora e de baixo custo, que sua
origem estabelece relações entre vários valores de luz do objeto e suas
respectivas escalas de densidade, registradas pelos negativos diante dos
temas que foram fotografados.
O que são Zonas?
Na nossa visão, naturalmente percebemos que há uma ampla variação de
brilhos, incapazes de serem registrados como são realmente pelos filmes
fotográficos. O sistema de zonas consegue controlar essa amplitude de tons.
Nesse processo é de extrema importância compreender todas as
características dos matérias fotográficos utilizados e manipulá-las com o
propósito de produzir verossimilhança.
Além de facilitar o registro da imagem, por ter tais conhecimentos, este sistema
possibilita vários resultados na mesma imagem, dependendo de cada olhar que
foi usado para fazer tal.
O primeiro passo desse processo é a Visualização da cena, o fotógrafo deve
conseguir analisar por completo aquela cena na qual está fotografando, todas
as luzes e detalhes que invadem a lente da câmera, pode-se dizer que é a
habilidade de antecipar à imagem final em branco e preto ou mesmo em cores,
antes mesmo dela ser fotografada. O devido controle do processo fotográfico
permite o fotógrafo a explorar e utilizar melhor o seu universo criativo.
Nesse processo é essencial a compreensão de cada etapa, evitando todo o
tipo de automação, tanto da câmera quanto dos processos de tempos
fornecidos pelos fabricantes, já que esses tempos são apenas uma “média” e
não algo concreto, pois isso só quem vai saber é o fotógrafo pois apenas ele
sabe o que havia no ambiente em que a fotografia foi feita.
Conceito de tons:
A definição de zonas foi toda feita de uma maneira sistemática, já que os filmes
possuem uma infinidade de tons de forma linear. O Espectro tonal do filme foi
dividido em dez zonas e para cada uma desta zonas foi atribuída uma definição
de como ela deveria ser representada na ampliação final.
0 - 5.0 Preto puro.
I - 4.0 Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do -3.0
II - 3,0 Cinza escuro, limite entre o visível e o invisível de texturas
III - 2.0 Primeiro tom de cinza escuro
IV - 1.0 Cinza intermediário
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%
VI + 1.0 Cinza claro
VII + 2.0 Tons de cinza mais claro, com percepção definida das texturas
VIII + 3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais
reconhecidas
IX + 4.0 Branco puro.
X + 5.0 Branco puro, corresponde a reflexos e fontes de luz.
Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras.
Fotometre, mantendo o fotômetro sempre em 5.6 quando possível, variando a
velocidade. Regule a exposição, seguindo a leitura do fotômetro, para que o
valor seja “0”, Zona V (Cinza médio 18%).
A partir disso vamos abrir +1 ponto (f4), para obtermos o cinza claro Zona VI.
Depois vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, 1 ao cinza mais claro,
Zona VII. Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3,0, ou seja, o último tom de
cinza claro, Zona VIII. Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), +4.0, atingiremos o
branco puro, sem textura, da Zona XIX.
Após isso, partindo de f/5.6, proceda do modo inverso, fechando de um em um
ponto até atingir -5 ou Zona 0. Assim, teremos a escala real de tons que o filme
negativo preto e branco ou colorido profissional consegue registrar. Sempre
que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio.
No teste descrito acima, a velocidade é fixa e a revelação normal, previamente
corrigida. Tudo com o objetivo de compreender o modo que o negativo
reproduz vários tons conforme o descrito. Nossa próxima variável após a
exposição é o controle do tempo, temperatura e agitação do revelador.
Para trabalhar com as zonas claras, uma boa ferramenta é a revelação. Para
cada aumento de densidade no negativo, responsável pelo aumento de um
determinado tom claro teremos o equivalente de 1/3 de zona na região das
zonas escuras.
“expor para baixas luzes e revelar para altas luzes”
o sistema de zonas não serve apenas para registrar o tema fotografado com a
melhor definição e fidelidade possível. Com essa aplicação podemos uma
determinada região de qualquer tonalidade, dependendo da interpretação
desejada. Para isso o filme tem que ser manipulado por meio de sub-
revelações ou super-revelações.
A partir deste tempo determinamos ou outros tempos de revelação para
deslocarmos uma zona clara para mais clara ou para mais cinza.

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  • 1. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA LABORATÓRIO PRETO E BRANCO Prof. FERNANDO PIRES MARIANA LIMBERGER RESUMO: SISTEMA DE ZONAS 2014/1
  • 2. O que é sistema de Zonas? É um sistema fotográfico desenvolvido pelo fotógrafo Ansel Adams no final dos anos 30 em parceria com Fred Archer com a idéia de criar uma nomenclatura adequada para a luz. Uma tecnologia inovadora e de baixo custo, que sua origem estabelece relações entre vários valores de luz do objeto e suas respectivas escalas de densidade, registradas pelos negativos diante dos temas que foram fotografados. O que são Zonas? Na nossa visão, naturalmente percebemos que há uma ampla variação de brilhos, incapazes de serem registrados como são realmente pelos filmes fotográficos. O sistema de zonas consegue controlar essa amplitude de tons. Nesse processo é de extrema importância compreender todas as características dos matérias fotográficos utilizados e manipulá-las com o propósito de produzir verossimilhança. Além de facilitar o registro da imagem, por ter tais conhecimentos, este sistema possibilita vários resultados na mesma imagem, dependendo de cada olhar que foi usado para fazer tal. O primeiro passo desse processo é a Visualização da cena, o fotógrafo deve conseguir analisar por completo aquela cena na qual está fotografando, todas as luzes e detalhes que invadem a lente da câmera, pode-se dizer que é a habilidade de antecipar à imagem final em branco e preto ou mesmo em cores, antes mesmo dela ser fotografada. O devido controle do processo fotográfico permite o fotógrafo a explorar e utilizar melhor o seu universo criativo. Nesse processo é essencial a compreensão de cada etapa, evitando todo o tipo de automação, tanto da câmera quanto dos processos de tempos fornecidos pelos fabricantes, já que esses tempos são apenas uma “média” e não algo concreto, pois isso só quem vai saber é o fotógrafo pois apenas ele sabe o que havia no ambiente em que a fotografia foi feita.
  • 3. Conceito de tons: A definição de zonas foi toda feita de uma maneira sistemática, já que os filmes possuem uma infinidade de tons de forma linear. O Espectro tonal do filme foi dividido em dez zonas e para cada uma desta zonas foi atribuída uma definição de como ela deveria ser representada na ampliação final.
  • 4. 0 - 5.0 Preto puro. I - 4.0 Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do -3.0 II - 3,0 Cinza escuro, limite entre o visível e o invisível de texturas III - 2.0 Primeiro tom de cinza escuro IV - 1.0 Cinza intermediário V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18% VI + 1.0 Cinza claro VII + 2.0 Tons de cinza mais claro, com percepção definida das texturas VIII + 3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas IX + 4.0 Branco puro. X + 5.0 Branco puro, corresponde a reflexos e fontes de luz. Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras. Fotometre, mantendo o fotômetro sempre em 5.6 quando possível, variando a velocidade. Regule a exposição, seguindo a leitura do fotômetro, para que o valor seja “0”, Zona V (Cinza médio 18%). A partir disso vamos abrir +1 ponto (f4), para obtermos o cinza claro Zona VI. Depois vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, 1 ao cinza mais claro, Zona VII. Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3,0, ou seja, o último tom de cinza claro, Zona VIII. Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), +4.0, atingiremos o branco puro, sem textura, da Zona XIX. Após isso, partindo de f/5.6, proceda do modo inverso, fechando de um em um ponto até atingir -5 ou Zona 0. Assim, teremos a escala real de tons que o filme negativo preto e branco ou colorido profissional consegue registrar. Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio. No teste descrito acima, a velocidade é fixa e a revelação normal, previamente corrigida. Tudo com o objetivo de compreender o modo que o negativo reproduz vários tons conforme o descrito. Nossa próxima variável após a exposição é o controle do tempo, temperatura e agitação do revelador. Para trabalhar com as zonas claras, uma boa ferramenta é a revelação. Para cada aumento de densidade no negativo, responsável pelo aumento de um determinado tom claro teremos o equivalente de 1/3 de zona na região das zonas escuras. “expor para baixas luzes e revelar para altas luzes” o sistema de zonas não serve apenas para registrar o tema fotografado com a melhor definição e fidelidade possível. Com essa aplicação podemos uma determinada região de qualquer tonalidade, dependendo da interpretação desejada. Para isso o filme tem que ser manipulado por meio de sub- revelações ou super-revelações. A partir deste tempo determinamos ou outros tempos de revelação para deslocarmos uma zona clara para mais clara ou para mais cinza.