2. CAPITALISMO
- Defesa do lucro e as leis de Mercado.
- Desvalorização o ser humano.
- Produtos já são feitos de forma programada para durar pouco.
- Consumo desenfreado.
- Tudo se torna descartável.
5. OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA
“O objetivo do processo de produção capitalista é que as pessoas construam
uma sociabilidade que favoreça o desenvolvimento de um espirito
consumista: que cada um de nós queira comprar “o novo”, e jogar
rapidamente fora “o velho”, apesar de estar em bom estado e ainda pode
ser consumido por outros.”
“E há mais: essa frenética compra do “novo” e descarte do “velho” têm
consequências danosas ao planeta”
(Eja Ecosol – Caderno 5: As feiras de troca como espaço de aprendizagem de novas relações
sociais)
Max Neef fala das necessidades humanas básicas universais e imutáveis em
todas as culturas e momentos históricos. São elas: subsistência, proteção,
afeição, compreensão, participação, diversão, criação, identidade e
liberdade.
Necessidades hoje em dia são compradas no shopping?
7. OS 3 R’S ECOLÓGICOS
• REDUZIR O CONSUMO – Medida fundamental para
criar um ciclo onde a indústria produza menos,
reduzindo o consumo de energia, e consequentemente
a produção de lixo.
• REUTILIZAR –Reaproveitamento de material que iria
para o lixo.
• RECICLAR – Supõe um novo processo industrial para
dar um destino ao lixo.
8. SECRETARIA DA ECONOMIA
AUTOGESTIONÁRIA
Paul Singer - Secretário Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego
Em junho de 2003, o Congresso Nacional aprovou projeto de lei do presidente Lula, criando
no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Secretaria Nacional de Economia Solidária
(Senaes)
Senaes surge para difundir e fomentar a economia solidária em todo o Brasil, dando apoio
político e material às iniciativas do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).
• A ECONOMIA SOLIDÁRIA NO COMBATE À PRECARIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO
• O DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO COMO FORMA DE COMBATE À POBREZA
9. AS FEIRAS DE TROCA COMO ESPAÇOS DE
APRENDIZAGEM E DE NOVAS RELAÇÕES
SOCIAIS
“Assim , uma forma viável e revolucionária de se construir outra
sociedade deve partir de dentro do mercado, opondo-se à
produção capitalista.”
“É preciso criar um novo mercado, de acordo com valores de
democracia, autogestão e valorização da pluralidade
de práticas”
“Como contraponto, a Economia Solidária se apresenta como
uma alternativa às relações socioeconômicas que são
hegemônicas no sistema capitalista. A feira de trocas é uma das
manifestações do Mercado Solidário.”
Eja Ecosol – Caderno 5
10. O QUE É UMA FEIRA DE TROCAS?
É um espaço onde as pessoas podem trocar entre si:
•Produtos;
•Serviços;
•Saberes;
•Lazer e cultura.
A feira de trocas é um espaço para prática de relações pessoais e
comunitárias onde, em um ambiente acolhedor e solidário, as
pessoas podem se conhecer e trocar objetos e saberes.
É uma das manifestação do Mercado Solidário.
Muito mais do que um lugar para adquirir algo novo sem gastar
dinheiro é a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento da
economia solidária, com base na valorização do ser humano e na
qualidade de vida.
11. OBJETIVOS DA FEIRA
Elas são feitas para reduzir o consumo e a criação de
lixo, reutilizando coisas em bom estado e preservando o
nosso planeta e seus recursos, gerando conscientização
acerca do consumo.
É importante divulgar a proposta de formação de uma
Rede. Podendo ser na escola, no bairro, entre amigos,
etc.
As feiras devem ocorrer com periodicidade em espaços
públicos, onde qualquer um possa participar, desde que
tenha algo para trocar, podendo ser inclusive um serviço
ou um saber e sem ser obrigatória a intermediação do
dinheiro.
12. O QUE LEVAR?
PRODUTOS
Alimentos, plantas, artesanatos, roupas novas ou usadas, livros e textos, móveis,
utensílios domésticos, cds e dvds, brinquedos, produtos de limpeza e uma infinidade
de coisas em bom estado que cada um de nós possa produzir e obter.
SERVIÇOS
Pedreiro, carpinteiro, serralheiro, pintor, manicure, cabelereiro, eletricista, contador,
mecânico, costureiro, alfaiate, marceneiro, professor, dentista, digitador,
acompanhador de crianças e idosos. E tudo o mais que possamos oferecer.
SABERES
Aula de dança, de violão, artesanato, costura, reforço escolar, culinária e tudo o mais
que sejamos capazes de ensinar e aprender!
LAZER E CULTURA
Música ao vivo, animação de festas, quadros de arte, excursões, promoção de
eventos e tudo o mais que possamos criar!
O que não é mais útil para você pode ser para
os outros!
13. COMO FUNCIONA?
Pode variar um pouco de acordo com cada organização.
Em geral...
Cada um coloca seus bens no local reservado para a exposição e utiliza
uma etiqueta com seu nome.
Após a organização, os participantes circulam para conhecer os materiais
e num determinado momento começam as trocas.
É necessário que o dono do objeto seja procurado para que a negociação
seja feita e a troca realizada. A troca deve ser feita preferencialmente
entre consumidor e produtor.
A troca independe do valor comercial. O que importa é o valor que
você dá a ele. Não há perdedores ou vencidos! Em cada troca realizada,
todos ganham, pois não existe a intenção de acumular.
14. INTERAÇÕES PROPORCIONADAS PELA
FEIRA
•As feiras de troca permitem que laços de amizade sejam
fortalecidos entre seus praticantes , pois permitem trocas – de
afetos, olhares, projetos, ideias.
•São espaços de nos fazermos menos individualistas e
consumistas.
•Estas são as subjetividades de que necessitamos numa nova
sociedade afetiva, democrática, solidária, sustentável!
15. TEORIA + PRÁTICA = LEGITIMAÇÃO
A realização das Feiras de trocas é necessariamente precedida por
exposições/debates/discussões sobre aspectos relacionados à
temática da economia solidária. Somente desta forma pode-se
pretender atingir o objetivo de vincular questões teóricas com vivências
práticas, o que permite legitimar ambas as dimensões.
O processo inclui, então, as seguintes fases:
• Participação nos debates sobre temas acerca da economia solidária;
• Definição da feira de trocas e leitura do regulamento sobre o
funcionamento das trocas;
• Realização das trocas;
• Roda de avaliação das atividades. Críticas e sugestões.
(Como foi vivenciar a feira? O que aprenderam ou gostariam de aprender?)
16. ALGUMAS FEIRAS...
Mercados sempre estiveram presentes em diversas sociedades:
KULA - Povos Trobriandeses: Troca circular entre Ilhas Melanésias, “Trocas de
mercadorias úteis”
17.
18. FEIRA DE TROCAS RESENDE/OMEP
O objetivo do projeto é alertar as pessoas, principalmente as crianças, para o
consumismo desenfreado, conscientizando sobre a sustentabilidade do planeta,
bem como,valorizar o desapego dos bens materiais. Esta ação teve como iniciativa
a Semana Mundial do Brincar (SMB), Semana de Ação Mundial (SAM), a Semana do
Meio ambiente (SMB) e a RIO +20..
• Primeira edição –Local ; Calçadão de Campos Elíseos – Resende, dia 23/06-
trocamos mais de 63
• Segunda edição – Local; Calçadão de Campos Elíseos—Resende dia14/07 –
trocamos mais de 80 brinquedos
• Terceira edição - Local :Cidade da Alegria, dia 18/08, Escola Municipal Algodão
Doces", foi um sucesso.Trocamos 158 brinquedos,
• Quarta edição – Local: Parque do tobogã, dia 22/09, com tempo chuvoso,
trocamos 54 brinquedos
• Quinta edição – Local: Calçadão de Campos Elíseos, Resende RJ – DIA 06/10
23. ALIANÇA PELA INFÂNCIA – GUIA FEIRA DE
TROCA
A Aliança pela Infância é um movimento mundial que nasceu em 1997 na
Inglaterra, onde atua facilitando a reflexão e a ação das pessoas que se
preocupam com o cuidado e com a educação das crianças.
24. VAMOS INICIAR AS TROCAS?
Lembrem-se do que debatemos, respeitem as
regras e interaja com o próximo!