Os Conselhos na RCC e o Carisma de Administrar 2022

1. INTERNAL
Os Conselhos na
RCC e o Carisma de
administrar
Marcelo Bernini
Grupo de Oração Família de Deus
Ministério de Formação

2. INTERNAL
“Decidimos, o Espírito
Santo e nós, não vos
impor nenhum outro
peso além disto que é
indispensável”. (At 15,22-28)
“Concílio" e “Conselho" significam a mesma coisa,
ambas têm sua origem na palavra “Consiliu”, do latim, e quer
dizer: corpo.
Coletivo Superior que delibera sobre negócios
particulares, e dá sua opinião sobre o que convém fazer.

3. INTERNAL
Conceito
1. Um grupo de servos com representatividade,
2. Que exerce o ministério da coordenação em alguma instância do
Movimento.
3. que se reúnem periodicamente à luz do Espírito Santo – acolhendo e
obedecendo suas moções.
4. Para Orar, Discutir, Discernir e Deliberar sobre assuntos relativos à
caminhada da RCC em alguma esfera (mundial, nacional, estadual,
diocesana, regional);
5. Constituindo assim um espaço privilegiado para nutrir a visão profética
do Movimento.
6. Em espírito de unidade, partilha e colegialidade;
7. Discernindo os meios de motivação permanente das bases, em função
do cumprimento fiel da vontade de Deus.

4. INTERNAL
Estatutos e
Regimentos
Os Conselhos são
regulados por
Estatutos e
Regimentos, seja
nacional, estadual, ou
diocesano.
No caso de opiniões
opostas, as dúvidas
podem ser sanadas
pela consulta ao
estatuto e ao
regimento.
Obs: Eles devem
expressar fielmente o
nosso modo de ser e
agir naquela instância.

5. INTERNAL
Organização
dos
Conselhos
na RCC
• CHARIS (Substituiu o ICCRS): organismo de
serviço internacional para todas as expressões da
Corrente de Graças (Movimento Eclesial da RCC
e Novas Comunidades)
• América Latina: CONCCLAT – Conselho
Carismático Católico da América Latina.
• Brasil: CONSELHO NACIONAL – Hoje é um
colegiado (com coordenadores representando os
estados) desde a década de 90.
• CONSELHO ESTADUAL – Representado pelos
coordenadores das Dioceses.
• CONSELHO DIOCESANO – Representado
pelos coordenadores das cidades da Diocese, ou
pelos coordenadores de GO outras vezes.
• CONSELHO DE CIDADE – Representado
pelos coordenadores de Grupo de Oração da
cidade.
• CONSELHO PAROQUIAL – Em alguns casos.

6. INTERNAL
CONSELHO
NACIONAL
RCCBRASIL
Pareceu bem ao Espírito Santo e ao Povo de Deus
que a vida da RCC passasse por estes coordenadores!
O Conselho Nacional é um Órgão Permanente Da RCC no Brasil. Reúnem-se duas, às vezes três
vezes por ano.
É uma via de mão dupla: o presidente estadual representa o seu estado no CN e representa o
CN no seu estado.
OBJETIVO DO CONSELHO NACIONAL:
Conservar o vínculo da unidade; representar as diversas expressões carismáticas; organizar o
serviço de evangelização; facilitar o exercício do discernimento da caminhada.

7. INTERNAL
• Equipe estadual
• Coordenadores estaduais de
Ministérios e de Comissões
• Diretor espiritual / Assessor
Eclesiástico
• Assessores
• Demais servos ligados ao Conselho
Estadual e a presidência.
Conselho Deliberativo (voto)
• Presidente
estadual
• Coordenadores
diocesanos
Conselho Consultivo (voz)
Composição do Conselho Estadual

8. INTERNAL
• Todas as pessoas
vocacionadas, discernidas e
enviadas em sua comunidade
local para exercer o
ministério.
Equipe estadual
• Coordenador Estadual do
Ministério ou Comissão
• Coordenadores Diocesanos
dos Ministérios ou Comissões
• Núcleo do Ministério ou
Comissão
Obs: não é necessário categorizar as
funções do Núcleo.
Ministérios
Composição dos Ministérios e Comissões

9. INTERNAL
Competências Do Conselho
Mais do que um governo, a liderança se caracteriza como um
oferecimento de serviço onde a graça passa por você até o outro!
Os coordenadores representam uma porção significativa do povo de
Deus, e como representantes, têm compromissos e obrigações.
Zelo pela unidade
(implementar a visão nacional dentro da realidade pastoral
Conservando o vínculo da unidade; estado, diocese, cidade). “Assumi
vossos postos!”
Zelo pelo Pastoreio

10. INTERNAL
Competências Do Conselho
• Docilidade e fidelidade às moções do Espírito Santo.
Ex: Encontro Nacional de Formação; EEF, Congressos
estaduais ou Diocesanos; Assembleias, etc.
• Comunhão entre os membros - Pode haver discordâncias, mas no
final é necessário caminhar no Espírito para um consenso.
• Periodicidade das reuniões.
• Zelo pelo cumprimento das decisões.
• A coordenação passa pelo Conselho.

11. INTERNAL
FORMA COLEGIADA DO
CONSELHO
Estamos entre iguais,
entre nós não existe
hierarquia, existe
comunhão e respeito
pela figura do
coordenador – unção de
estado.
Um Conselho é um
espaço de escuta
profética onde decidimos
juntos o que é essencial
à vida da Renovação e é
também um espaço para
nutrir sonhos e visões.

12. INTERNAL
Uma história para
exemplificar a colegialidade:
De acordo com o Concílio
Vaticano I o Papa não precisava
do referendo dos bispos para
decidir sobre as questões da
Igreja.
João XXIII teve um sonho:
"Eu me vi sentado no trono e
os bispos e cardeais do mundo
todo vinham e me faziam
perguntas, a maioria das quais,
mesmo sabendo da assistência
especial do ES, eu não sabia
responder. Então pensei: vou
chamá-los todos para Roma, vou
reuni-los, coloco diante deles eu
as perguntas e eles respondem".

13. INTERNAL
Regime do Concílio:
parlamentar, por isso
colegiado.
Foi um Concílio
pastoral - Ele colocou as
perguntas e desafios do
momento – Dá, assim,
para nós o formato dos
nossos conselhos, traz-
nos o princípio da
colegialidade.
O Papa poderia decidir
tudo sozinho, mas preferiu
chamar os bispos e decidir
junto com eles as
questões pastorais.

14. INTERNAL
O carisma de
administrar
“Que os homens nos
considerem, pois, como simples
operários de Cristo e
administradores dos mistérios de
Deus. Ora, o que se exige dos
administradores é que sejam
fiéis.” I Cor 4, 1-2

15. INTERNAL
• O Carisma de
administrar é a ação
inspirada em parceria
com o Espírito Santo.
• O servo de Deus
precisa ter duas
atitudes:
• ESCUTAR o Senhor
para saber d’Ele
o que deve fazer e,
• OBEDECER o
Senhor executando
os projetos d’Ele e
não os seus.

16. INTERNAL
A OBRA É DE DEUS!
• I Cor 3,9-15
• Nós somos “operários com
Deus”. O “campo” é de Deus, e o
“edifício” é de Deus.
• Durante o seu tempo faça o
melhor. Edifique-se a si mesmo
e à obra que lhe foi entregue.
• “A obra de cada um aparecerá”
(diante de Deus).
• A ação do Espírito não pode ser
confundida com falta de
organização e planejamento.

17. INTERNAL
• O Mestre ensina - Lc 14,28-
30:
• Sentar
• Planejar
• Calcular os gastos,
• Ir até o final
• Administrar no Espírito exige:
• Sabedoria
• Discernimento
• Prudência.

18. INTERNAL
• Não desprezar o que o
Espírito inspirou ao seu
antecessor
• Verificar o plano de ação
anterior
para ver metas não atingidas,
o que pode ser aproveitado,
modificado
e melhorado!
• Conheça sua Diocese
dialogue com os
coordenadores de GO,
Paróquia, Cidade, região, etc.
elabore um plano de ação,
faça um planejamento possível
de ser executado

19. INTERNAL
Desenvolver o carisma da
administração do Reino é
plantar uma semente
escolhendo bem o terreno,
depois por o adubo correto,
regar a semente na
quantidade de água
necessária, acompanhar seu
crescimento e preparar a
colheita dos frutos.

20. INTERNAL
E disse-lhes Jesus:
“Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda
criatura.” São Marcos 16,15
O que podemos imprimir
de mais valioso na nossa
coordenação é a missão:
novos grupos de oração,
novos líderes.
Não trocar a missão pela
escrivaninha.

21. INTERNAL
Compartilhem
com todos na
Igreja
o Batismo no
Espírito Santo!
Pax et Bonum!