poema

4. Deslocada do eixo derrama em
ondas no deserto da lógica.
Grita maldição! _sentindo a vida
Esvair-se entre seus sentidos...

6. Abre os braços crucificada
paralisada em dores, entre espinhos.
Blasfema contra as forças da
da natureza que continuam passivas,
em perene sanidade ante sua loucura.

8. Solta os pulsos, tolhe a voz...
Encerra-se entre as paredes do tempo;
fera que come cinzas e alimenta-se
de morte tecendo mortalhas, apagando
imagens, quebrando elos...

10. Seu grito perde-se na solidão do monólogo;
sombra caminhante, figurante eterna
no teatro da vida...

12. Deslocada do eixo derrama em
ondas no deserto da lógica.
Grita maldição! _sentindo a vida
esvair-se entre seus sentidos...
Abre os braços crucificada
paralisada em dores, entre espinhos.
Blasfema contra as forças da
da natureza que continuam passivas,
em perene sanidade ante sua loucura.
Solta os pulsos, tolhe a voz...
Encerra-se entre as paredes do tempo;
fera que come cinzas e alimenta-se
de morte tecendo mortalhas, apagando
imagens, quebrando elos...
Seu grito perde-se na solidão do monólogo;
sombra caminhante, figurante eterna
no teatro da vida...
Marcia Portella
Goiânia – Go
Brasil
09/08/15

13. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Poetisa: Marcia Portella
http://marciaportellago.blogspot.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Ernesto Cortazar Sentiments
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 12 de Abril de 2017