O poema descreve a jornada de uma pedra encontrada no meio do caminho. A pedra é guardada, lapidada e liberta, voando nas asas de um passarinho. O autor reflete sobre o surreal momento e segue em frente, aprendendo com a experiência.

1. Luzia15-06-2016

3. A pedra do meio do caminho
Eu guardei.
A pedra, que encontrei, e guardei
Eu burilei.

5. A pedra, que encontrei,
guardei e burilei.
Eu libertei!

7. A pedra liberta alçou vôo,
Nas asas de um passarinho.

9. Eu, diante do surreal, tomo fôlego,
Sigo o meu caminho.
Passos de aprendiz.
Feliz!

10. Alceu Sebastião Costa
27/08/2007

12. Encontrei esta pedra no
meio da estrada, jogada e solitária
à procura de inspiração.

14. Andei de um lado para outro,
meditei, não sabia se tirava ou não...pois essa
pedra
fez surgir em mim, tamanha emoção e
imaginação.
Emoção que chegou de um momento
para outro, ou de instante qualquer.

16. Estava certo de que seria esta pedra
que faria divagar, poetar
e fazer minha emoção fluir naquele lugar.
Ao tocá-la, pensei em lapidá-la, e comecei
a analisar, e senti mudança em
minhas razões e emoções.

18. Usá-la-ei para o bem e construirei
com ela, minha poesia da terra até o além.
Quando terminei de escrever, tive
um momento mágico,
coloquei-a no mesmo lugar, para que outro poeta pudesse,
sonhar e poetar.

19. José Ernesto Ferraresso
20/10/2013

21. Formatação: Luzia Gabriele
Email: luziagabriele@hotmail.com
Poetas: Alceu Sebastião Costa e
José Ernesto Ferraresso
Site: www.joseernesto.com/
Montagens: Luzia Gabriele
Imagens: Internet
Música: Ernesto Cortazar La Nave Del Olvido
Data : 15 de Junho de 2016