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J S Gabrielli - Conjuntura #102

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J S Gabrielli - Conjuntura #102

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Vamos iniciar na proxima semana, de 5 de setembro a 10 de outubro um periodo de recesso, durante a campanha eleitoral. Voltartemos depois das eleições no dia 10 de outubro.
Nesse ultimo numero dessa série, as entrevistas e o debate da Bandeirantes marcaram o inicio da campanha eleitoral, que também inicia sua fase de propaganda, aquecendo as disputas.

Vamos iniciar na proxima semana, de 5 de setembro a 10 de outubro um periodo de recesso, durante a campanha eleitoral. Voltartemos depois das eleições no dia 10 de outubro.
Nesse ultimo numero dessa série, as entrevistas e o debate da Bandeirantes marcaram o inicio da campanha eleitoral, que também inicia sua fase de propaganda, aquecendo as disputas.

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  1. 1. Conjuntura Semanal 29 de agosto de 2022 Jose Sergio Gabrielli de Azevedo. jsgazevedo@gmail.com Aumenta a proporção de candidatos negros A proporção de candidatos que se auto declararam pretos ou pardos cresceu de 41,7% para 47,7% de 2018 a 2022. Os eleitores vão decidir se esse aumento ocorrerá também entre os eleitos. Colombia e o aborto O governo de Gustavo Petro/Francia Marques da Colombia anunciou sua saída da chamada Declaração do Consenso de Genebra que reunia representantes de nações contra o aborto e foi articulada pelos conservadores Donald Trump e os governos do Egito, Hungria, Indonésia e Uganda. A retirada da Colombia deixa mais isolado o governo de Bolsonaro que aderiu à Declaração em 2020 na América Latina. Pesquisa mostra per fi l dos sem vacina Pesquisa da Unifesp mostra que no per fi l dos não vacinados contra o Covid predominam os mais ricos, os brancos e os evangélicos. Enquanto 79% da população diz ter recebido até duas doses de vacina, entre os mais ricos essa proporção é de 59%. 86% dos que recebem até um salário mínimo foram vacinados pelo menos duas vezes. TSE quer guardar celulares na votação O TSE quer que os mesários fi quem com os celulares dos eleitores na hora da votação, assim como admite a utilização de detectores de metal em algumas situações especiais, M o r a e s d o S T F criticado por entidades empresariais Cinco entidades empresariais criticaram as decisões do ministro Alexandre de Moraes de ordenar ações contra os empresários conspiradores do WhatsApp. Alegam liberdade de expressão e excessos da decisão do ministro, atual presidente do TSE O governo do Chile convoca embaixador Em protesto contra as acusações de Bolsonaro ao presidente do Chile Gabriel Boric, o governo de Santiago convocou o embaixador do Brasil para dar explicações ao ataque no debate da Bandeirantes. Alexandre de Moraes e e m p r e s a r i o s bolsonaristas No seu despacho para autorizar operações contra os empresários bolsonaristas que conspiravam em um grupo de WhatsApp, Alexandre de Moraes do STF cita a capacidade fi nanceira do grupo para fi nanciar atos anti-democráticos como um dos motivos das ações de busca e apreensão. M o r a e s t a m b é m q u e b r o u o s i g i l o bancário O ministro do STF também quebrou o sigilo bancário de janeiro a agosto de 2022 dos empresários e de algumas de suas empresas, como o CocoBambu e lojas Havan, na busca de utilização de recursos fi nanceiros no fi nanciamento dessas atividades. Inadimplência e juros a l t o s c re s c e m n o 1S2022 Os juros mais altos e a inadimplência cresceram no 1S22 criando mais di fi culdades para a expansão do consumo e da capacidade de investimento das empresas Nº 102 Fonte>:https://tinyurl.com/5cftzfkk Fonte:https://tinyurl.com/256dc356 Fonte: https:// tinyurl.com /42kkrf5e
  2. 2. 01 Acompanhando Movimentações políticas • Os principais partidos do Centrão, PL, PP e Republicanos, têm 4350 candidatos nessas eleições em que pretendem eleger metade do Congresso. Todos os 52 eleitos pelo PSL, partido que era de Bolsonaro em 2018, são candidatos com 47 candidatos à reeleição na Câmara. • Bolsonaro pretende continuar com a mobilização para um Sete de Setembro “gigante”, ainda que sem ataques diretos ao TSE. • Pesquisa divulgada pelo Estadão revela os medos dos que temem a volta de Lula e a continuidade de Bolsonaro no governo. • Os conservadores que temem Lula destacam a corrupção, o alinhamento com ditaduras de esquerda de outros países e o empoderamento de pautas de costumes. • Já os que temem a continuidade de Bolsonaro destacam o medo do aumento da pobreza, o acirramento do discurso do ódio e o risco de uma ruptura democrática. • Na segunda o JN entrevistou Bolsonaro. Bonner e Renata fi zeram algumas perguntas duras sobre pandemia, ataque as urnas e economia. Bolsonaro respondeu com muitas mentiras, mas mostrou-se controlado. Agradou seu publico e não perdeu votos. • Nas redes sociais os opositores destacaram as suas mentiras e os defensores sua tranquilidade. • Na terça, o entrevistado foi Ciro Gomes. Ele continua tentando captar os votos em Lula pelo anti-bolsonarismo e os votos em Bolsonaro pelo anti- lulismo. Quer evitar a polarização se apresentando como um vota mais a favor do que anti alguma coisa. • No entanto, focou na corrupção e na economia em maiores criticas a Lula do que a Bolsonaro e propôs uma lei anti ganância para limitar os ganhos dos credores. • Lula foi perguntado sobre corrupção, escolha do PGR, saídas para a crise fi scal e politica internacional. Segundo as pesquisas saiu-se melhor nas respostas sobre corrupção, mas não conseguiu destacar a pauta da fome e combate à pobreza. • Falou principalmente para publico indeciso, articulando propostas como o programa contra a inadimplência das famílias e a retomada da negociação, paz e esperança. • Em relação ao agronegócio diferenciou o desmatamento da agricultura sustentável e elogiou a capacidade produtiva orgânica do MST. • O TSE cassou o mandato de Neri Geller(PP-MT), principal aliado político de Lula no agronegócio. Isso o torna inelegível ao Senado, cargo para o qual ele concorre nessas eleições. Há recursos. • Bolsonaro quer levar tratores para representar os ruralistas nos des fi les de Sete de Setembro em BSB. • Em PE, os apoiadores de Danilo Cabral (PSB), inclusive o PT, contestam na Justiça o uso da imagem e símbolos lulistas na campanha de Marilia Arraes (Solidariedade), na frente das pesquisas e ex-petista. • Na Paraiba, os socialistas que apoiam a reeleição de João Azevedo (PSB) não querem a presença de Lula no estado por causa de seu apoio a Veneziano Vital do Rego (MDB). • PSOL, PSTU e PCO são os partidos com mais chapas “puro sangue” para os governos estaduais, seguidos do PSD, PSDB, PSB, MDB e PDT com maior numero de candidaturas próprias. O PT e o PL apresentaram a maior parte de suas candidaturas em coligações amplas. • Depois do seu desempenho no debate da Bandeirantes, Bolsonaro pretende restringir suas entrevistas e sua participação em outros debates, priorizando situações em que tenha mais controle sobre o ambiente. Debate da Bandeirantes Foram os candidatos que não participam da disputa real os que melhor se saíram no debate da Bandeirantes, com os dois principais contendores em posição pior. Simone Tebet, com seus menos de 5% nas pesquisas se colocou fi rmemente contra Bolsonaro e contra Lula e defendeu a emancipação das mulheres, ganhando pontos, enquanto a Soraya Thrornicke, apesar de seu passado bolsonarista, também pontuou nas questões referentes as mulheres. Nenhuma das duas se referiu de forma enfática à situação das mulheres negras. Ciro Gomes cobrou propostas para a economia e bateu mais em Lula do que em Bolsonaro, mesmo que Lula o tenha tratado com cordialidade. No embate com Bolsonaro a questão do relacionamento com as mulheres foi um ponto de atrito entre os dois. Lula procurou não perder pontos, não adotou uma postura de ataque contra os avanços de Bolsonaro e teve uma atuação morna. Procurou mais se defender, especialmente realçando os fatos do passado, tentando escapar das acusações de corrupção e pouco apresentando propostas para o futuro. Bolsonaro falou para os seus, repetindo chavões ideológicos, destacando os ataques à corrupção do tempo do PT sem ser confrontado com sua própria corrupção. Chamou ao debate o apoio aos governos progressistas da América Latina e apelou para a ideologia contra os socialistas e comunistas. Felipe Dávila fez uma peroração anti-estado, sem conseguir avançar em propostas para a retomada do crescimento.
  3. 3. 02 Detalhamentos Economia Criativa • Depois do processo de concentração das grandes redes sociais e plataformas dominadas por empresas gigantes, a internet passa por dois processos disruptivos: a quebra dos limites entre o digital e o mundo fi sico e as relações entre os indivíduos e o universo digital. A internet das coisas e o modelo Tik Tok de despersonalização dos emissores e foco nos algoritmos de temas, como formas de relacionamento, revolucionam de novo a internet. • Inovação é base da reconstrução industrial no Brasil e no mundo e é fortemente associada a elementos de economia criativa, assim como as atividades culturais que também exigem investimentos relativamente pequenos para grandes resultados, quando têm sucesso. • Um dos temas ausentes tanto das entrevistas, como do debate dos presidenciáveis, foi a Cultura, apesar da mobilização dos artistas. • O debate da Band teve o triplo de engajamentos no YouTube quando comparado com o debate de 2018. Em 2022 foram 1,5 milhões de usuários simultâneos no YouTube da emissora contra 470 mil visitantes simultâneos em 2018. Militares e evangélicos • Novo recorte da pesquisa do Datafolha mostra que Lula está bem entre os evangélicos com menos de 2 salários mínimos, com seu foco nas questões econômicas. Bolsonaro vence nos de mais alta renda, focado em temas comportamentais. • O pastor Silas Malafaia pretende desempenhar o “papel de pitbull” nos atos de 7/09, atacando ferozmente Alexandre de Moraes e o STF, ao lado de Bolsonaro, que deverá se manter mais moderado. • Pesquisa da Veja mostra que os 10 principais in fl uenciadores evangélicos têm 105 milhões de seguidores nas redes sociais, com 22,5 milhões de interações por mês o que demonstra a sua capacidade de impactar a opinião dos seus fi éis. Emprego de carteira assinada: crescimento perde fôlego Bolsonaro adia para 2023 e 2024 apoio à Cultura STF e empresarios bolsonaristas Melhora a confiança da industria, pioram as dos empresários O ministro Alexandre de Moraes autorizou operações de busca e apreensão contra empresários que participavam de um grupo de WhatsApp que discutia um potencial golpe de estado em defesa de Bolsonaro. Também autorizou a quebra do sigilo bancário e telemático além do bloqueio de redes sociais. A ação provocou intensas reações do empresariado bolsonarista e de alguns juristas que contestam a legalidade da ação depois da celebrada posse do novo presidente do TSE. O presidente e o ministro da Justiça se mostraram indignados com a ação da PF, considerando a decisão como autoritária e exagerada. O PGR disse que não foi comunicado da operação, o que foi desmentido por Moraes, agravando as tensões entre o Executivo, a PGR e o STF. Depois de ter caído em julho, o Índice de Con fi ança da Industria, calculado pela FGV cresceu em agosto provavelmente impulsionado pela queda dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. O ICI atingiu 100,3 pontos, com um crescimento de 0,8 pontos no ultimo mes, com o Índice da Situação Atual aumentando de 1,4 ponto, enquanto o Índice de Expectativas se elevando de apenas 0,3 pontos. O presente melhora, mas o futuro ainda continua incerto. Já o Índice de Con fi ança Empresarial, que reune as expectativas dos setores da indústria de transformação, Serviços, Comércio e Construção caiu 0,3 pontos em julho, após quatro altas sucessivas. O aperto monetário interno, as perspectivas de desaceleração da economia mundial e a baixa con fi ança do consumidor impactam negativamente as expectativas para os próximos seis meses. Os dados de saldo liquido de criação de empregos de julho permanecem mais ou menos estáveis, com sinais de desacelaração do crescimento com aumento das demissões maior do que das admissões. As demissões cresceram 1,9% em julho e as contratações recuaram 1.5%. O setor de serviços que vinha liderando o crescimento de empregos com carteira assinada perdeu fôlego, assim como o comércio, provocando a perda de dinamismo no setor formal do mercado de trabalho. Resistente a apoiar o setor cultural no Brasil, Bolsonaro vetou as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc que aumentavam os recursos para o apoio a atividades culturais no Brasil depois da pandemia. Os seus vetos foram derrubados pelo Congresso, mas agora o governo decidiu empurrar para 2023 e 2024, com o novo governo, os pagamentos desses auxílios. No caso da lei Paulo Gustavo havia a previsão de transferencia para estados e municípios de 3,86 bilhões, 90 dias depois de sancionada a lei, o que ocorreria no 2S22. Com a MP agora editada por Bolsonaro os pagamentos foram adiados. A lei Aldir Blanc previa 3 bilhões de recursos anuais para os projetos, mas agora só serão desembolsados em 2024. Os protestos das entidades e dos artistas já começaram a ocorrer isolando ainda mais Bolsonaro do setor de Cultura no pais, que vem sofrendo grandes cortes de recursos e perdas de público durante e depois da pandemia com as restrições á mobilidade e concentração das pessoas.
  4. 4. 03 Gráficos e Números Notícias do Agronegócio por Clovis Caribé Movimentações no “andar de cima” M esmo Lula tendo indo bem na sabatina do Jornal Nacional, é voz corrente que ele reabriu a discussão sobre produção agrícola e preservação ambiental no Brasil ao  a fi nanciamento de 430 bilhões em 2023, correspondendo a 4,2% do PIB em razão dos gastos que se iniciam em 2022. Rompimento do teto de gastos e novas regras fi scais deverão estar no centro das discussões para viabilizar a gestão orçamentária em 2023. Como despesas não cobertas no Orçamento os autores mencionam 120 bilhões (1,2% do PIB) para a continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600, o reajuste do funcionalismo e a revisão das despesas discricionárias. Outro tipo de impactos são aqueles que afetam as receitas como as desonerações de impostos federais e o reajuste da tabela do Imposto de Renda que podem custar para o governo federal mais de 25 bilhões. Há também o impacto fi scal da elevação das taxas de juros que elevam os pagamentos dos serviços da dívida do tesouro e a renegociação dos títulos públicos. Os precatórios e a judicialização das compensações dos estados que cortaram o ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações podem se constituir em choques incertos sobre as contas do governo no primeiro ano do proximo governo. Como as expectativas de retomada do crescimento e atendimento das necessidades sociais estão crescendo no processo eleitoral, o novo governo enfrentará grandes di fi culdades com o agravamento da situação fi scal. N o v a s r e g r a s p r e c i s a m s e r d e fi n i d a s e a institucionalidade orçamentária precisa ser mudada. O BNB teve um reforço de capital de mais de 500 milhões em 2016 através de um instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD). Agora, depois de acordo com o TCU, o BNB deverá devolver cerca de 167 milhões de reais ao Tesouro em cada anos de 2022-2024, auxiliando as contas publicas. Crédito para micro e pequenos negócios O governo quer que os bancos abram as torneiras do credito para micro e pequenas empresas nas vésperas da eleição, com o fortalecimento do PRONAMPE e o re-lançamento do FGI- Peac, ambos programas iniciados em 2020. Os grandes bancos parecem interessados em participar desses programas de credito com juros subsidiados pelo Tesouro, mais do que estiverem em abrir credito consignado para os recebedores de Auxilio Brasil. Fundos operados pelo BB e BNDES servem de garantia para os empréstimos, que têm crescido a inadimplência devido a elevação da SELIC. Os anos de 2021 e 2022 são os recordistas em desembolsos para fi nanciamento habitacional no Brasil, segundo dados da ABECIP e projeções para o fi m desse ano. Os recursos do SBPE para mais de um milhão de unidades habitacionais deverão ser superiores a 250 bilhões de reais esse ano, superando o recorde a n t e r i o r d e 2 0 2 1 . O v a l o r d o s fi nanciamentos tem se elevado. O teto das tarifas de energia de uso doméstico no Reino Unido deverão ser elevadas de 80% em outubro devido ao aumento dos custos do gás natural. A Alemanha está fazendo uma campanha para reduzir o consumo de energia elétrica para compensar a redução da oferta do gás na Rússia. A redução de iluminação em vitrines e do uso de ar condicionado, enquanto o verão atinge temperaturas recordes são medidas de difícil implementação. No entanto somente 15% do gás importado da Alemanha vai para a geração elétrica, com 85% utilizado na industria e outros usos o que faz o “acionamento voluntário” quase inócuo. No entanto, o inverno preocupa ainda mais.

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