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“Os adolescentes que bebem demais enfrentam
uma série de riscos, que variam de ferimentos
acidentais a morte por envenenamento
alcoólico. Se as pesquisas iniciais a esse
respeito forem confirmadas, os cientistas talvez
possam acrescentar mais um perigo a essa
lista, em breve: danos cerebrais. Estudos
preliminares indicam que beber de maneira
excessiva regularmente pode danificar os
cérebros adolescentes e dos jovens adultos,
ainda em estágio de desenvolvimento, e talvez
destruir as células cerebrais que ajudam a
governar o aprendizado e a memória.”
Em (http://www.alcoolismo.com.br/jovens.html)
proposta
proposta
O alcoolismo na juventude
Alcoolismo na Juventude
Os jovens estão começando a
beber cada vez mais cedo:
•51,2% das crianças entre
10 e 12 anos já
experimentaram bebidas
alcoólicas.
O álcool é uma das drogas
mais comuns e de uso
legalizado, além de
incentivado, divulgado e
banalizado por
propagandas de jornais,
revistas e televisão.
** O álcool é a porta de
entrada para as outras drogas.
"Eu enchi a cara na juventude e
não me tornei alcoólatra"
"Eu apanhei muito de meus pais na
infância e nem por isso tenho
traumas ou os odeio“
"Bati muito racha a 100 quilômetros
por hora nas madrugadas e estou
aqui vivo e forte – além de ter me
tornado um motorista muito
responsável".
Pais e responsabilidade
Do ponto de
vista pessoal,
essas reações
devem ser
vistas como a
fala de
sobreviventes,
de pessoas que
desafiaram o
perigo e saíram
vivas, intactas,
para contar a
história.
Do ponto de
vista da
ciência, os
sobreviventes
são apenas a
prova de que o
perigo é real e
de que não
vale a pena
fechar os olhos
a que os filhos
corram os
mesmos riscos.
A boa sorte, infelizmente, não é hereditária.
• contar com a sorte
Consequências físicas
Estragos
no
organismo
Ossos
Diminuição da densidade óssea, principalmente nos
ossos do sexo masculino.
Sistema endócrino
Baixa:
•os níveis de estrogênio (meninas);
•níveis de testosterona (meninos);
•as taxas de crescimento de ambos os sexos.
Cérebro
Redução do volume do hipocampo, dificuldades de
raciocínio e concentração. Perda considerável de memória
Fígado
Além das lesões do fígado que leva o paciente
lentamente à morte, podem ocorrer gastrites,
úlceras e pancreatite aguda (quadro clínico grave).
Principais consequências (danos cerebrais)
 O álcool pode causar danos ao hipocampo, cujo desenvolvimento
mais acentuado ocorre a partir do fim da adolescência.
 Testes em cobaias
mostraram que o álcool deixa
mais lentos os neurônios
envolvidos na formação de
novas memórias, o que pode
ser a explicação para lapsos
em jovens humanos.
• Adolescentes de 15 a 16
anos que se embebedam
pelo menos 100 vezes na
vida possuem um
desempenho pior em
testes de memória do que
seus equivalentes sóbrios.
Além disso, apresentavam
hipocampo menor que o
dos que não bebiam.
Principais consequências (danos cerebrais)
O nível de atividade cerebral (memória e atenção) verificados
com uso de ressonância magnética funcional (que mede a
alteração dos níveis de oxigênio no cérebro) é menor em
adolescentes com histórico de bebedeiras.
Principais consequências (danos cerebrais)
• Dos adultos que
começaram a beber
antes dos 14 anos,
47% se tornaram
dependentes; entre
os que iniciaram o
consumo a partir dos
21 anos, o porcentual
de dependência foi
de 9%.
Principais consequências (dependência)
Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros.
• casos de violência sexual
É bastante comum verificar-se nos casos
de violência sexual, quando o autor
dessas agressões é usuário de bebida
alcoólica.
Não é a bebida alcoólica que determina esse
tipo de atitude, mas potencializa uma pré-
determinação a esse tipo de conduta.
Quando a vítima ingere bebida alcoólica
A ingestão de álcool faz com que ela não
tenha como exercer seu livre arbítrio,
tornando-se vítima na relação.
Dra. Márcia Bucelli Salgado
Delegada de Polícia, Dirigente do Setor Técnico de Apoio às
Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo
Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros.
• violência
•52% dos homicídios
ocorridos nas grandes
metrópoles acontecem
nos bares ou em
decorrência deles,
sempre por motivos
fúteis e pela ingestão de
bebidas alcoólicas.
• Os bares estão em
terceiro lugar no ranking
dos locais onde mais
ocorrem crimes.
Dados da Polícia Militar/SP – ano 2006
Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros.
• Sexo sem preservativo
"Até hoje não sei dizer se transei sem camisinha porque a gente
não tinha uma na hora ou se foi porque eu estava tão bêbado que
nem lembrei que isso existia."
O
que
é
afetado
álcool
no
sangue
Capacidade
de fazer uma
escolha,
como qual
pista se vai
pegar numa
bifurcação
Tempo de
reação a
situações
como
quando o
sinal
fecha
Capacidade de o
motorista se manter
estável na pista,
atenção,
coordenação dos
movimentos,
compreensão e
movimento dos
olhos
Concentração,
controle da
velocidade,
capacidade de
dirigir em sua
faixa de
rolamento e troca
de marcha, entre
outras.
Álcool
e
direção
Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros.
• envolvimento em acidentes de trânsito
A combinação perigosa de álcool e direção matou cinco jovens, em um acidente, num bairro de classe média
alta da zona sul do Rio de Janeiro. O grupo havia saído de uma festa na boate Sky Lounge, por volta das 5h30
e, pouco mais de dois quilômetros depois, o estudante Ivan Rocha Guida, de 19 anos, perdeu o controle do
veículo, que bateu no canteiro central, capotou e se chocou contra uma árvore. O Honda Civic ficou
completamente destruído.
reportagem
depoimento
Os vídeos
utilizados
poderão ser
encontrados
nos links do
material de
apoio.
DROGAS ILÍCITAS: USO, ABUSO E DEPENDÊNCIAS
Droga é qualquer substância que tem a
propriedade de atuar sobre um ou mais sistemas
do organismo ( e que não seja produzida por ele ) ,
provocando alterações em seu funcionamento.
Dessa forma, substâncias que possuem a
capacidade de atuar sobre o cérebro , gerando
modificações no psiquismo são chamados de
DROGAS psicotrópicas ou de substâncias
psicoativas
Tendem a produzir diminuição da atividade
motora, da reatividade à dor e da ansiedade
, sendo comum um efeito euforizante inicial
( diminuição das inibições da crítica) e um
aumento da sonolência posteriormente
DEPRESSORES DAATIVIDADE DO SNC
a)- Álcool
b)- Benzodiazepínicos
c)- Barbitúricos
d)- Opiáceos
1- Naturais : Morfina,Codeina
2- Sintéticos : Meperidina, Propoxifeno, Metadona
3- Semi-sintéticos: Heroína
e)- Solventes ou inalantes
f)- Outros
DEPRESSORES DAATIVIDADE DO SNC
Levam a um aumento do
estado de alerta, insônia e
aceleração dos processos
psíquicos.
ESTIMULANTES DAATIVIDADE DO SNC
a)- Cocaína
b)- Anfetaminas e drogas de ação similar
c)- Nicotina
d)- Cafeína e outros estimulantes menores
ESTIMULANTES DAATIVIDADE DO SNC
Provocam o surgimento de diversos fenômenos
psíquicos anormais ( dentre os quais desordens
sensoperceptivas, incluindo alucinações e delírios ),
sem que haja inibição ou estimulação globais
( aparentes ) por SNC . As drogas deste último
grupo também são conhecidas por psicotomiméticos
ou psicodélicos.
PERTURBADORES DAATIVIDADE DO SNC
a)- Alucinógenos propriamente ditos ( primários )
1- Derivados da cannabis ( THC, maconha, haxixe )
2- Derivados indólicos ( de plantas e cogumelos )
3- Substâncias sintéticas : LSD-25, MDMA ( ecstasy )
b)- Alucinógenos secundários
1- Anticolinérgicos:
- derivados de plantas ( datura sp )
- sintéticos;
2- Outras substâncias em doses elevadas
PERTUBADORES DAATIVIDADE DO SNC
exper. uso abuso depend.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
% DA POPULACÃO
ÁLCOOL- PREVALÊNCIA NA POPULAÇÃO
Uso é qualquer consumo
de substâncias
experimental, esporádico
ou episódico.
USO
é um consumo de substâncias que já está
associado a algum tipo de prejuízo
( quer em termos biológicos , psicológicos ou
sociais ) .
Abuso ou uso nocivo
Padrão recorrente de :-
 Fracasso nas obrigações do trabalho,escola ou
em casa.
PROBLEMAS LEGAIS
 Problemas inter-pessoais ou sociais
 Envolvimento em situações de perigo- físico
 Problemas de saúde
ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
é o consumo sem controle,
geralmente associados a
problemas sérios para o
usuário.
Dependência
A)- Forte desejo ou compulsão para
consumir a substância
B)- Dificuldade para controlar o
comportamento de consumir a
substância, em termos de seu início,
término ou níveis de consumo;
Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
C)- Estado de abstinência fisiológica quando o
consumo da substância cessou ou foi reduzido,
como evidenciado por:
 Sintomas característicos para a abstinência
da substância.
 Retorno ao uso da substância ( ou similar ) para
alívio ou evitação destes sintomas
Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
D)- Evidência de tolerância , de tal forma que
doses crescentes da substância são requeridas
para alcançar efeitos originalmente produzidos
por doses mais baixas
Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
E)- Abandono progressivo de prazeres ou
interesses alternativos em favor do uso da
substância
Aumento da quantidade de tempo necessário
para obter ou tomar a substância ou ainda para
se recuperar de seus efeitos
F)- Persistência no uso da substância , a
despeito de evidências claras de
conseqüências manifestamente nocivas.
Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
Tabaco, 1 em 3
Heroína, 1 em 4-5
Cocaína HCl, 1 em 6
Estimulantes que não
a cocaína, 1 em 9
Maconha,
1 em 9-11
Ansiolíticos,
sedativos, &
hipnóticos,
1 in 11
Analgésicos
opióides, 1 in 11
Alucinógenos,
1 in 20
Inalantes,
1 in 20
Estimativa
da fração
de usuários
de drogas
que se
tornam
dependentes
Estimativas
Epidemiológicas para os
Estados Unidos,
1992-1998
Crack + HCl, 1 em 5 (??)
Álcool, 1 em 7-8
(Adaptado de Anthony et al., 1994; Chen & Anthony, submetido)
Uso de
Cocaína
Uso de
Tabaco
Exposição a
oportunidade
de maconha
Exposição a
oportunidade
de cocaína
Uso de
Maconha
Risco Relativo,
RR = 2.8
RR = 4.8
RR = 5.0
RR = 19.3
Wagner & Anthony, American Journal of Epidemiology, May 2002
TRANSIÇÕES
Existe facilitação do uso de drogas a partir do
tabaco?
Maconha
• Atualmente é considerada droga de abuso
provocando dependência.
• é a droga ilícita mais usada pelos jovens
• é considerada a porta de entrada para outras
drogas.
Maconha
• Dependendo da quantidade de THC
(tetrahidrocanabinol) presente (o que pode
variar de acordo com o solo, clima, estação do
ano, época de colheita, tempo decorrido entre a
colheita e o uso) a maconha pode ter potência
diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos.
Maconha
Os efeitos experimentados pelo uso da maconha
dependem também do estado psicológico da
pessoa, e determinam sensações agradáveis ou
desagradáveis. Assim, a mesma dose de
maconha que é insuficiente para um pode
produzir efeito nítido em outro e até uma forte
intoxicação num terceiro.
Maconha
• Estado leve de euforia
• Relaxamento
• Ressalta experiências: ouvir música, gosto
da comida, prazer sexual.
• Distorção do sentido de tempo: experiência
parecem ser mais duradouras.
• Aumento da fala, gargalhadas
• Flutuação do humor para introspecção.
• Letargia, sonolência e aumento do apetite
após término do efeito.
Maconha – Efeitos no SNC
• Olhos avermelhados
• Boca seca
• Taquicardia
• Aumento do apetite
• Sonolência
• Deformação na percepção do espaço (túnel)
• Prejuízo na atenção e memória de curto prazo
(telefone)
• Problemas respiratórios (bronquite, sinusite,
faringite, tosse seca, congestão nasal, etc)
Maconha – Sintomas Clássicos
• Diminuição da coordenação motora
• Alteração da memória e concentração
• Alteração da capacidade visual
• Alteração do pensamento abstrato
Maconha – Sintomas Neurológicos
• Infertilidade (a maconha diminui em até
50-60% a quantidade de testosterona)
• Alterações na menstruação
• Diminuição da libido e satisfação
sexual
Maconha – Sintomas Reprodutivos
• Depressão e ansiedade
• síndrome da amotivação
• Ataques de pânico
• Mudanças de personalidade
• Suicídio
• Esquizofrenia (precipitar em pessoas vulneráveis)
• Aumentando-se a dose e/ou dependendo da
sensibilidade, os efeitos psíquicos podem chegar até
a alterações mais evidentes, com predominância de
delírios e alucinações
Maconha – Sintomas Psiquiátricos
Cocaína
– Substância natural
(alcalóide) presente
em vegetal do gênero
Erythroxylum.
– É um potente
psicoestimulante.
INTRODUCÃO
Gazeta de
Madri,
1937
• a colheita é realizada manualmente. Durante
o período de 1 ano ocorrem por arbusto de
duas a seis colheitas.
• São secadas ao sol e misturadas com
solventes orgânicos ( querosene, gasolina)
em tanques.
• Após separação das folhas e evaporação
obtém-se a pasta de coca.
• colheita
• Seca e misturada a solventes orgânicos
• Tratada com HCl
• Adicionado adulterantes (pó de
marmore, talco, analgésico)
• Cocaína das ruas: só 10% pura.
A PRODUCÃO DA COCAÍNA
1. Euforia que freqüentemente evolui para
disforia
2. Sensação de energia aumentada
3. Sensação de melhor funcionamento
4. Aumento das percepções sensoriais
(sexuais, auditivas, táteis e visuais)
5. Diminuição do apetite
6. Aumento da ansiedade e suspeição
EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
7. Diminuição da necessidade de sono
8. Diminuição do cansaço, fadiga
9. Aumento da autoconfiança, egocentrismo
10. Delírios de cunho persecutório
1 1.Sintomas gerais de descarga simpática
EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
Com aumento da dose aumentam os
efeitos negativos após o uso:
• tremores
• disfunção sexual
• convulsões
•taquicardia e hipertensão
• febre e midríase.
EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
(também após uma orgia de consumo)
• amotivacão
• ansiedade e depressão,
• disforia
• sonolência
• paranóia
• intenso desejo de utilizar a droga (fissura).
EFEITOS NO CÉREBRO PELO USO CRÔNICO
• A overdose de cocaína
1. Infarto agudo de miocárdio (IAM)
2. Arritmia cardíaca - aumenta a freqüência
cardíaca, causa taquicardia ventricular e a
fibrilação
EFEITOS LETAIS DO CONSUMO DE COCAÍNA
3. Hemorragia cerebral – AVC ou
rompimento de aneurisma por aumento
rápido da pressão arterial
4. Hiperpirexia - temperaturas de 42'C podem
ser causadas pelo consumo
5. Convulsões e mal convulsivo
6. Parada respiratória
EFEITOS LETAIS DO CONSUMO DE COCAÍNA
Consenso de 1994, modelo trifásico:
Crash - é a primeira fase, com duração de
horas até 5 dias. - Caracterizada por fissura
intensa no início, irritabilidade e agitação,
evoluindo para hipersonolência, depressão,
anedonia e exaustão. Após 1 a 5 dias ocorre
a normalização do humor, do sono e surge
um período de fissura reduzida
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
• Abstinência - é a segunda fase, iniciada com
a reemergência da fissura. - Quadro clínico
caracterizado por sintomas depressivos e
alteração do sono episódicos. Duração de
até 10 semanas.
• Extinção - caracterizado pela redução
gradativa da fissura, sem alteração do sono
e humor.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
COMPLICACÕES MÉDICAS
DO USO DA COCAÍNA
• NARIZ: corrimento contínuo, congestão,
sangramento e úlcera.
• CORACÃO: angina, infarto. Miocardiopatia,
arritmias, HAS
• PULMÕES: pulmão do crack (dor no peito, falta
de ar e tosse com sangue), parada respiratória,
diminuição da capacidade.
• CONVULSÕES
• DÉFICTS DE VITAMINA: desnutrição
• DISFUNCÕES SEXUAIS
• INFECCÕES DE PELE
• AIDS
• ENDOCARDITE BACTERIANA
• HEPATITE B
COMPLICACÕES MÉDICAS DO USO DA COCAÍNA
• Atravessa a placenta rapidamente
• causa na mãe: aborto espontâneo,
hipertensão, ruptura prematura de
membranas.
• No feto: baixo peso ao nascer, morte ao
nascer, malformacões
COMPLICACÕES NA GRAVIDEZ
• Induz um estado emocional agradável, com
aumento da empatia e da capacidade de se
relacionar com outras pessoas, além de uma maior
facilidade para comunicação e sociabilidade.
• uma sensação de euforia com aumento da energia
emocional e física, além de uma elevação da auto-
estima.
ECSTASY
• Diversas razões podem levar à morte por
superdosagem, dentre elas são relatadas:
hipertermia fulminante, arritmias cardíacas
graves, desidratação, convulsões, reações
alérgicas sistêmicas, asma aguda,
coagulação intravascular disseminada,
rabdomiólise, hepatotoxicidade.
• o tempo decorrido entre a superdosagem e a
morte pode variar entre 2 e 60 horas, levando
em consideração a susceptibilidade individual
de cada pessoa.
ECSTASY
• As psicopatologias agudas ocorridas são: insônia,
ansiedade, psicoses e ataque de pânico. Em um
estudo também é citada a ocorrência de flashbacks
nesta fase.
Com relação às complicações subagudas
destacam-se: ansiedade, irritabilidade, tonturas e
depressão.
Alguns distúrbios neuropsiquiátricos crônicos
citados na literatura incluem: distúrbios de
memória, ataques de pânico, psicoses, flashbacks e
depressão profunda.
ECSTASY – QUADRO NEUROPSIQUIÁTRICO
• A hipertermia causada pela MDMA é dose-
dependente e representa um dos principais
efeitos da toxicidade aguda, com
temperaturas corporais de 43º C já relatadas,
levando em geral a óbito.
• A ação vasoconstritora cutânea provocada
pela MDMA converge para dificultar a perda
de calor, agravando o quadro clínico.
ECSTASY – QUADRO NEUROPSIQUIÁTRICO
http://www.youtube.com/watch?v=iXrwVb5Hkt8
http://www.youtube.com/watch?v=r3CQ8D9hb0c
MATERIAL DE APOIO
Estatísticas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo#Estat.C3.ADsticas_.07UNIQ39e3764518b49cc9-nowiki-
0000000F-QINU1.07UNIQ39e3764518b49cc9-nowiki-00000010-QINU
Efeitos fisiológicos
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Tratamentos
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  • 1.
  • 2. “Os adolescentes que bebem demais enfrentam uma série de riscos, que variam de ferimentos acidentais a morte por envenenamento alcoólico. Se as pesquisas iniciais a esse respeito forem confirmadas, os cientistas talvez possam acrescentar mais um perigo a essa lista, em breve: danos cerebrais. Estudos preliminares indicam que beber de maneira excessiva regularmente pode danificar os cérebros adolescentes e dos jovens adultos, ainda em estágio de desenvolvimento, e talvez destruir as células cerebrais que ajudam a governar o aprendizado e a memória.” Em (http://www.alcoolismo.com.br/jovens.html) proposta proposta
  • 3. O alcoolismo na juventude
  • 4. Alcoolismo na Juventude Os jovens estão começando a beber cada vez mais cedo: •51,2% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram bebidas alcoólicas. O álcool é uma das drogas mais comuns e de uso legalizado, além de incentivado, divulgado e banalizado por propagandas de jornais, revistas e televisão. ** O álcool é a porta de entrada para as outras drogas.
  • 5. "Eu enchi a cara na juventude e não me tornei alcoólatra" "Eu apanhei muito de meus pais na infância e nem por isso tenho traumas ou os odeio“ "Bati muito racha a 100 quilômetros por hora nas madrugadas e estou aqui vivo e forte – além de ter me tornado um motorista muito responsável". Pais e responsabilidade Do ponto de vista pessoal, essas reações devem ser vistas como a fala de sobreviventes, de pessoas que desafiaram o perigo e saíram vivas, intactas, para contar a história. Do ponto de vista da ciência, os sobreviventes são apenas a prova de que o perigo é real e de que não vale a pena fechar os olhos a que os filhos corram os mesmos riscos. A boa sorte, infelizmente, não é hereditária. • contar com a sorte
  • 6. Consequências físicas Estragos no organismo Ossos Diminuição da densidade óssea, principalmente nos ossos do sexo masculino. Sistema endócrino Baixa: •os níveis de estrogênio (meninas); •níveis de testosterona (meninos); •as taxas de crescimento de ambos os sexos. Cérebro Redução do volume do hipocampo, dificuldades de raciocínio e concentração. Perda considerável de memória Fígado Além das lesões do fígado que leva o paciente lentamente à morte, podem ocorrer gastrites, úlceras e pancreatite aguda (quadro clínico grave).
  • 7. Principais consequências (danos cerebrais)  O álcool pode causar danos ao hipocampo, cujo desenvolvimento mais acentuado ocorre a partir do fim da adolescência.  Testes em cobaias mostraram que o álcool deixa mais lentos os neurônios envolvidos na formação de novas memórias, o que pode ser a explicação para lapsos em jovens humanos.
  • 8. • Adolescentes de 15 a 16 anos que se embebedam pelo menos 100 vezes na vida possuem um desempenho pior em testes de memória do que seus equivalentes sóbrios. Além disso, apresentavam hipocampo menor que o dos que não bebiam. Principais consequências (danos cerebrais)
  • 9. O nível de atividade cerebral (memória e atenção) verificados com uso de ressonância magnética funcional (que mede a alteração dos níveis de oxigênio no cérebro) é menor em adolescentes com histórico de bebedeiras. Principais consequências (danos cerebrais)
  • 10. • Dos adultos que começaram a beber antes dos 14 anos, 47% se tornaram dependentes; entre os que iniciaram o consumo a partir dos 21 anos, o porcentual de dependência foi de 9%. Principais consequências (dependência)
  • 11. Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros. • casos de violência sexual É bastante comum verificar-se nos casos de violência sexual, quando o autor dessas agressões é usuário de bebida alcoólica. Não é a bebida alcoólica que determina esse tipo de atitude, mas potencializa uma pré- determinação a esse tipo de conduta. Quando a vítima ingere bebida alcoólica A ingestão de álcool faz com que ela não tenha como exercer seu livre arbítrio, tornando-se vítima na relação. Dra. Márcia Bucelli Salgado Delegada de Polícia, Dirigente do Setor Técnico de Apoio às Delegacias de Polícia de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo
  • 12. Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros. • violência •52% dos homicídios ocorridos nas grandes metrópoles acontecem nos bares ou em decorrência deles, sempre por motivos fúteis e pela ingestão de bebidas alcoólicas. • Os bares estão em terceiro lugar no ranking dos locais onde mais ocorrem crimes. Dados da Polícia Militar/SP – ano 2006
  • 13. Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros. • Sexo sem preservativo "Até hoje não sei dizer se transei sem camisinha porque a gente não tinha uma na hora ou se foi porque eu estava tão bêbado que nem lembrei que isso existia."
  • 14. O que é afetado álcool no sangue Capacidade de fazer uma escolha, como qual pista se vai pegar numa bifurcação Tempo de reação a situações como quando o sinal fecha Capacidade de o motorista se manter estável na pista, atenção, coordenação dos movimentos, compreensão e movimento dos olhos Concentração, controle da velocidade, capacidade de dirigir em sua faixa de rolamento e troca de marcha, entre outras. Álcool e direção
  • 15. Exposição a riscos mais sérios e imediatos, envolvendo terceiros. • envolvimento em acidentes de trânsito A combinação perigosa de álcool e direção matou cinco jovens, em um acidente, num bairro de classe média alta da zona sul do Rio de Janeiro. O grupo havia saído de uma festa na boate Sky Lounge, por volta das 5h30 e, pouco mais de dois quilômetros depois, o estudante Ivan Rocha Guida, de 19 anos, perdeu o controle do veículo, que bateu no canteiro central, capotou e se chocou contra uma árvore. O Honda Civic ficou completamente destruído. reportagem depoimento Os vídeos utilizados poderão ser encontrados nos links do material de apoio.
  • 16. DROGAS ILÍCITAS: USO, ABUSO E DEPENDÊNCIAS Droga é qualquer substância que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais sistemas do organismo ( e que não seja produzida por ele ) , provocando alterações em seu funcionamento. Dessa forma, substâncias que possuem a capacidade de atuar sobre o cérebro , gerando modificações no psiquismo são chamados de DROGAS psicotrópicas ou de substâncias psicoativas
  • 17. Tendem a produzir diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade , sendo comum um efeito euforizante inicial ( diminuição das inibições da crítica) e um aumento da sonolência posteriormente DEPRESSORES DAATIVIDADE DO SNC
  • 18. a)- Álcool b)- Benzodiazepínicos c)- Barbitúricos d)- Opiáceos 1- Naturais : Morfina,Codeina 2- Sintéticos : Meperidina, Propoxifeno, Metadona 3- Semi-sintéticos: Heroína e)- Solventes ou inalantes f)- Outros DEPRESSORES DAATIVIDADE DO SNC
  • 19. Levam a um aumento do estado de alerta, insônia e aceleração dos processos psíquicos. ESTIMULANTES DAATIVIDADE DO SNC
  • 20. a)- Cocaína b)- Anfetaminas e drogas de ação similar c)- Nicotina d)- Cafeína e outros estimulantes menores ESTIMULANTES DAATIVIDADE DO SNC
  • 21. Provocam o surgimento de diversos fenômenos psíquicos anormais ( dentre os quais desordens sensoperceptivas, incluindo alucinações e delírios ), sem que haja inibição ou estimulação globais ( aparentes ) por SNC . As drogas deste último grupo também são conhecidas por psicotomiméticos ou psicodélicos. PERTURBADORES DAATIVIDADE DO SNC
  • 22. a)- Alucinógenos propriamente ditos ( primários ) 1- Derivados da cannabis ( THC, maconha, haxixe ) 2- Derivados indólicos ( de plantas e cogumelos ) 3- Substâncias sintéticas : LSD-25, MDMA ( ecstasy ) b)- Alucinógenos secundários 1- Anticolinérgicos: - derivados de plantas ( datura sp ) - sintéticos; 2- Outras substâncias em doses elevadas PERTUBADORES DAATIVIDADE DO SNC
  • 23. exper. uso abuso depend. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 % DA POPULACÃO ÁLCOOL- PREVALÊNCIA NA POPULAÇÃO
  • 24. Uso é qualquer consumo de substâncias experimental, esporádico ou episódico. USO
  • 25. é um consumo de substâncias que já está associado a algum tipo de prejuízo ( quer em termos biológicos , psicológicos ou sociais ) . Abuso ou uso nocivo
  • 26. Padrão recorrente de :-  Fracasso nas obrigações do trabalho,escola ou em casa. PROBLEMAS LEGAIS  Problemas inter-pessoais ou sociais  Envolvimento em situações de perigo- físico  Problemas de saúde ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
  • 27. é o consumo sem controle, geralmente associados a problemas sérios para o usuário. Dependência
  • 28. A)- Forte desejo ou compulsão para consumir a substância B)- Dificuldade para controlar o comportamento de consumir a substância, em termos de seu início, término ou níveis de consumo; Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
  • 29. C)- Estado de abstinência fisiológica quando o consumo da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado por:  Sintomas característicos para a abstinência da substância.  Retorno ao uso da substância ( ou similar ) para alívio ou evitação destes sintomas Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
  • 30. D)- Evidência de tolerância , de tal forma que doses crescentes da substância são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência E)- Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância Aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou ainda para se recuperar de seus efeitos
  • 31. F)- Persistência no uso da substância , a despeito de evidências claras de conseqüências manifestamente nocivas. Diretrizes diagnósticas da Síndrome de Dependência
  • 32. Tabaco, 1 em 3 Heroína, 1 em 4-5 Cocaína HCl, 1 em 6 Estimulantes que não a cocaína, 1 em 9 Maconha, 1 em 9-11 Ansiolíticos, sedativos, & hipnóticos, 1 in 11 Analgésicos opióides, 1 in 11 Alucinógenos, 1 in 20 Inalantes, 1 in 20 Estimativa da fração de usuários de drogas que se tornam dependentes Estimativas Epidemiológicas para os Estados Unidos, 1992-1998 Crack + HCl, 1 em 5 (??) Álcool, 1 em 7-8 (Adaptado de Anthony et al., 1994; Chen & Anthony, submetido)
  • 33. Uso de Cocaína Uso de Tabaco Exposição a oportunidade de maconha Exposição a oportunidade de cocaína Uso de Maconha Risco Relativo, RR = 2.8 RR = 4.8 RR = 5.0 RR = 19.3 Wagner & Anthony, American Journal of Epidemiology, May 2002 TRANSIÇÕES Existe facilitação do uso de drogas a partir do tabaco?
  • 35. • Atualmente é considerada droga de abuso provocando dependência. • é a droga ilícita mais usada pelos jovens • é considerada a porta de entrada para outras drogas. Maconha
  • 36. • Dependendo da quantidade de THC (tetrahidrocanabinol) presente (o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos. Maconha
  • 37. Os efeitos experimentados pelo uso da maconha dependem também do estado psicológico da pessoa, e determinam sensações agradáveis ou desagradáveis. Assim, a mesma dose de maconha que é insuficiente para um pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro. Maconha
  • 38. • Estado leve de euforia • Relaxamento • Ressalta experiências: ouvir música, gosto da comida, prazer sexual. • Distorção do sentido de tempo: experiência parecem ser mais duradouras. • Aumento da fala, gargalhadas • Flutuação do humor para introspecção. • Letargia, sonolência e aumento do apetite após término do efeito. Maconha – Efeitos no SNC
  • 39. • Olhos avermelhados • Boca seca • Taquicardia • Aumento do apetite • Sonolência • Deformação na percepção do espaço (túnel) • Prejuízo na atenção e memória de curto prazo (telefone) • Problemas respiratórios (bronquite, sinusite, faringite, tosse seca, congestão nasal, etc) Maconha – Sintomas Clássicos
  • 40. • Diminuição da coordenação motora • Alteração da memória e concentração • Alteração da capacidade visual • Alteração do pensamento abstrato Maconha – Sintomas Neurológicos
  • 41. • Infertilidade (a maconha diminui em até 50-60% a quantidade de testosterona) • Alterações na menstruação • Diminuição da libido e satisfação sexual Maconha – Sintomas Reprodutivos
  • 42. • Depressão e ansiedade • síndrome da amotivação • Ataques de pânico • Mudanças de personalidade • Suicídio • Esquizofrenia (precipitar em pessoas vulneráveis) • Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações Maconha – Sintomas Psiquiátricos
  • 44. – Substância natural (alcalóide) presente em vegetal do gênero Erythroxylum. – É um potente psicoestimulante. INTRODUCÃO
  • 46. • a colheita é realizada manualmente. Durante o período de 1 ano ocorrem por arbusto de duas a seis colheitas. • São secadas ao sol e misturadas com solventes orgânicos ( querosene, gasolina) em tanques. • Após separação das folhas e evaporação obtém-se a pasta de coca.
  • 47. • colheita • Seca e misturada a solventes orgânicos • Tratada com HCl • Adicionado adulterantes (pó de marmore, talco, analgésico) • Cocaína das ruas: só 10% pura. A PRODUCÃO DA COCAÍNA
  • 48. 1. Euforia que freqüentemente evolui para disforia 2. Sensação de energia aumentada 3. Sensação de melhor funcionamento 4. Aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais) 5. Diminuição do apetite 6. Aumento da ansiedade e suspeição EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
  • 49. 7. Diminuição da necessidade de sono 8. Diminuição do cansaço, fadiga 9. Aumento da autoconfiança, egocentrismo 10. Delírios de cunho persecutório 1 1.Sintomas gerais de descarga simpática EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
  • 50. Com aumento da dose aumentam os efeitos negativos após o uso: • tremores • disfunção sexual • convulsões •taquicardia e hipertensão • febre e midríase. EFEITOS AGUDOS NO CÉREBRO
  • 51. (também após uma orgia de consumo) • amotivacão • ansiedade e depressão, • disforia • sonolência • paranóia • intenso desejo de utilizar a droga (fissura). EFEITOS NO CÉREBRO PELO USO CRÔNICO
  • 52. • A overdose de cocaína 1. Infarto agudo de miocárdio (IAM) 2. Arritmia cardíaca - aumenta a freqüência cardíaca, causa taquicardia ventricular e a fibrilação EFEITOS LETAIS DO CONSUMO DE COCAÍNA
  • 53. 3. Hemorragia cerebral – AVC ou rompimento de aneurisma por aumento rápido da pressão arterial 4. Hiperpirexia - temperaturas de 42'C podem ser causadas pelo consumo 5. Convulsões e mal convulsivo 6. Parada respiratória EFEITOS LETAIS DO CONSUMO DE COCAÍNA
  • 54. Consenso de 1994, modelo trifásico: Crash - é a primeira fase, com duração de horas até 5 dias. - Caracterizada por fissura intensa no início, irritabilidade e agitação, evoluindo para hipersonolência, depressão, anedonia e exaustão. Após 1 a 5 dias ocorre a normalização do humor, do sono e surge um período de fissura reduzida SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
  • 55. • Abstinência - é a segunda fase, iniciada com a reemergência da fissura. - Quadro clínico caracterizado por sintomas depressivos e alteração do sono episódicos. Duração de até 10 semanas. • Extinção - caracterizado pela redução gradativa da fissura, sem alteração do sono e humor. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
  • 56. COMPLICACÕES MÉDICAS DO USO DA COCAÍNA • NARIZ: corrimento contínuo, congestão, sangramento e úlcera. • CORACÃO: angina, infarto. Miocardiopatia, arritmias, HAS • PULMÕES: pulmão do crack (dor no peito, falta de ar e tosse com sangue), parada respiratória, diminuição da capacidade. • CONVULSÕES • DÉFICTS DE VITAMINA: desnutrição
  • 57. • DISFUNCÕES SEXUAIS • INFECCÕES DE PELE • AIDS • ENDOCARDITE BACTERIANA • HEPATITE B COMPLICACÕES MÉDICAS DO USO DA COCAÍNA
  • 58. • Atravessa a placenta rapidamente • causa na mãe: aborto espontâneo, hipertensão, ruptura prematura de membranas. • No feto: baixo peso ao nascer, morte ao nascer, malformacões COMPLICACÕES NA GRAVIDEZ
  • 59. • Induz um estado emocional agradável, com aumento da empatia e da capacidade de se relacionar com outras pessoas, além de uma maior facilidade para comunicação e sociabilidade. • uma sensação de euforia com aumento da energia emocional e física, além de uma elevação da auto- estima. ECSTASY
  • 60. • Diversas razões podem levar à morte por superdosagem, dentre elas são relatadas: hipertermia fulminante, arritmias cardíacas graves, desidratação, convulsões, reações alérgicas sistêmicas, asma aguda, coagulação intravascular disseminada, rabdomiólise, hepatotoxicidade. • o tempo decorrido entre a superdosagem e a morte pode variar entre 2 e 60 horas, levando em consideração a susceptibilidade individual de cada pessoa. ECSTASY
  • 61. • As psicopatologias agudas ocorridas são: insônia, ansiedade, psicoses e ataque de pânico. Em um estudo também é citada a ocorrência de flashbacks nesta fase. Com relação às complicações subagudas destacam-se: ansiedade, irritabilidade, tonturas e depressão. Alguns distúrbios neuropsiquiátricos crônicos citados na literatura incluem: distúrbios de memória, ataques de pânico, psicoses, flashbacks e depressão profunda. ECSTASY – QUADRO NEUROPSIQUIÁTRICO
  • 62. • A hipertermia causada pela MDMA é dose- dependente e representa um dos principais efeitos da toxicidade aguda, com temperaturas corporais de 43º C já relatadas, levando em geral a óbito. • A ação vasoconstritora cutânea provocada pela MDMA converge para dificultar a perda de calor, agravando o quadro clínico. ECSTASY – QUADRO NEUROPSIQUIÁTRICO