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MODELOS DE ARTIGO DE OPINIÃO
PREVENIR OU REMEDIAR?
Por Cassildo Souza(*)
Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma questão que não pode
ser colocada em segundo plano certamente é a descriminalização do aborto. Os que defendem
tal legalidade afirmam que, uma vez aprovada, a lei priorizaria o acesso a métodos seguros de
extração, em caso de gravidez indesejada, com a justificativa se preservar a vida da mãe.
Porém, o caminho mais coerente seria incentivar a prevenção, ao invés de se alimentar a
prática de um crime na mais aceitável significação da palavra.
Vivemos em um mundo rodeado de informações, e as campanhas promovidas pelos órgãos de
saúde competentes, se não são ideais, também não permitem alegar-se a falta de
conhecimento a respeito do assunto. Por ano, são distribuídos milhões de camisinhas e outros
mecanismos capazes de evitar que o indesejado (quase sempre inesperado) aconteça. Se,
mesmo assim, o índice de adolescentes que dão a luz cresce assustadoramente a cada ano,
com a possibilidade de o aborto tornar-se legal, isso aumentaria numa velocidade ainda maior.
Não sendo bem-sucedidas como deveriam, as estratégias de conscientização para se prevenir
a gravidez, como em qualquer outra campanha, devem evoluir; outros meios devem ser
criados. Podemos citar que algumas doenças foram erradicadas no passado, por terem sido
combatidas veementemente. Descriminalizar o aborto, além de constituir uma motivação para o
descompromisso com a vida, atesta a incapacidade do Estado para resolver questões sérias e
urgentes.
A atitude mais sensata é sempre eliminar o problema em sua origem, em qualquer que seja a
situação. Não podemos mais conceber, a essa altura, a recorrência a mecanismos imediatistas
para sanar algo que poderia ter sido suprimido no passado. Os exemplos do insucesso estão
em toda a parte: por não investirmos em educação é que corremos atrás de bandido, vivemos
inúmeras epidemias e, para completar, ainda queremos permitir a castração de uma vida,
antes mesmo de ser concretizada.
__________________________________________________________________
Cada indivíduo é responsável por sua conduta
Cassildo Souza
Atribuir à sociedade como um todo a culpa por certos comportamentos
errôneos não parece, em minha maneira de pensar, uma atitude sensata.
Costumamos ouvir por aí coisas do tipo “O Brasil não tem mais jeito”, “O povo
brasileiro é corrupto por natureza”, “Todas as pessoas são egoístas” e frases afins.
Essa é uma visão já cristalizada no pensamento de boa parte de nosso povo.
Entretanto, se há equívocos, se existem erros, se modos ilícitos são
verificados, eles sempre terão partido de um indivíduo. Mesmo que depois essas
práticas se propaguem, somente serão contaminados por elas aqueles que assim
o desejarem. Uma corporação que, por exemplo, está sob investigação criminal
em decorrência da ação de alguns de seus componentes, não estará
necessariamente corrompida em sua totalidade. Aliás, a meu juízo, isso é quase
impossível de acontecer.
É preciso compreender que nem todo mundo se deixa influenciar por ações
fraudulentas. De repente o que alguém acha interessante pode ser considerado
totalmente inviável por outra pessoa e não acredito que seja justo um ser humano
ser responsabilizado apenas por fazer parte de um grupo “contaminado”, mesmo
sem ele, o cidadão, ter exercido qualquer coisa que comprometa a sua idoneidade
moral.
Todos sabemos que um indivíduo é constituído suficientemente para pagar
por suas falcatruas. Por isso, não concordo que haja julgamento geral. É preciso
que saibamos separar o bom do ruim, o honesto do corrupto, o bom-caráter do
mau-caráter, o dissimulado do verdadeiro. Todos têm consciência do que seja
certo ou errado e devem carregar sozinhos o fardo de terem sido desleais,
incorretos e vulgares, sem manchar a imagem daqueles que, por vias do destino,
constituem certas facções que não apresentam, totalitariamente, uma conduta
legal.
__________________________________________________________________
O CONTRASTE ATUAL DAS CHUVAS
Aquarius Pluvis
No regime de sobrevivência de qualquer sociedade a água é tida como um
dos elementos indispensáveis. Em sociedades antigas, como a Egípcia ou a
Mesopotâmica, as chuvas eram recebidas com festas, uma vez que ocasionavam
a cheia dos rios e assim a fartura das pessoas que viviam em suas proximidades.
Atualmente, não podemos atribuir um caráter tão alegre às chuvas, ao
menos em grande parte do Brasil. Em função da falta de planejamento nos
sistemas imobiliário e de infra-estrutura, um processo chuvoso que deveria
naturalmente ser benéfico e não causar danos acabou se transformando em um
dos principais problemas para as pessoas que viviam nas cidades atingidas. Em
função da dificuldade de escoamento das águas das chuvas, diversos centros
urbanos chegam a ficar completamente alagados durante períodos chuvosos. Tais
alagamentos, aliados ás enchentes, trazem consigo não apenas prejuízos físicos
(destruição de casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas), mas também
danos biológicos ao homem, uma vez que contribuem para a proliferação de
doenças, especialmente através de transporte de lixo e de substancias infectadas
por causadores de enfermidades, que por sua vez podem até causar a morte. É
interessante notar que as regiões mais atingidas pelos fenômenos acima citados
configuram-se em grandes centros.
Desta maneira, deve-se promover um estudo mais aprofundado que auxilie
na dinâmica habitacional crescente, de maneira a evitar que água fique
impossibilitada de ser escoada. Nas áreas que já sofrem com o problema, devem
ser construídas obras que solucionem o mesmo, tais como os córregos, que
servem para transportar a água das chuvas.
Autor: Felipe Augusto de Medeiros Cabral
Nota: 9,50
Redação do Projeto de Incentivo à Leitura - CENTRAL DE CURSOS
Adequando-se ao nosso tempo
Catolicis Matrimonus
Assunto complexo é que envolve a discussão sobre o casamento para padres
apostólicos romanos, um absurdo para alguns extremistas, mas que tem
despertado interesse da sociedade, principalmente após o conhecimento de que,
apenas no Brasil, existem mais de 7 mil sacerdotes em situação de matrimônio ou
união estável.
Opinar sobre tão complexa matéria é deveras um desafio, no entanto, enquanto
cidadãos, temos o direito e especialmente o dever de nos posicionarmos.
Sabemos que a Santa Igreja Católica baseia-se em princípios e dogmas milenares,
os quais respeito profundamente, mas é preciso, dada a nossa realidade, rever
alguns desses preceitos, e o casamento envolvendo seus padres é um deles.
Quando um individuo é ordenado sacerdote, acaba concordando em dedicar-se
exclusivamente à obra de Deus, o que inclui também não relacionar-se de forma
conjugal. No entanto, o simples fato de constituir uma orientação milenar não deve
servir de argumento para não considerar a revisão de tais conceitos.
Tradições podem ser quebradas, sim. Não nego jamais a capacidade dos
membros do Vaticano em tomar decisões acertadas, mas a realidade nos mostra
traumas profundos que a Igreja tem sofrido nos últimos tempos, isso para não
resgatarmos as atrocidades que a história remonta. Atos de pedofilia e
casamentos ocultos são só alguns exemplos, o que torna a Instituição vulnerável.
A proibição do matrimônio para sacerdotes gera uma série de outros erros, pois
quando sentem a necessidade de estar ao lado de alguém, o fazem sem o devido
consentimento de seus superiores e, assim, agem contra suas próprias
concepções.
Não há - nem haveria por quê - qualquer empecilho entre um padre casar,
constituir família, gerar filhos e continuar exercendo seu ofício. Em outras religiões,
sem querer fazer comparações, isso é perfeitamente viável. É melhor rever certos
preceitos do que alimentar hipocrisias, uma vez que os erros cometidos são
concretos. Caso contrário, os membros da Igreja continuarão a desviar-se dos
dogmas, mesmo que ocultamente, por serem homens comuns e terem as mesmas
necessidades físicas e psicológicas de qualquer outra pessoa, ainda que tenham
jurado servir somente à Igreja. O casamento direcionado aos padres seria, na
certa, uma decisão revolucionária, sábia e benéfica à firme manutenção do
Cristianismo.
Noções Básicas - ARTIGO DE OPINIÃO
O ARTIGO DE OPINIÃO - A todo instante temos de nos posicionar sobre certos temas que
circulam socialmente. Por exemplo, a pena de morte é uma saída contra a violência? Uma
mulher grávida deve ter o direito de interromper a gravidez de um feto anencéfalo? A televisão
deve sofrer algum tipo de controle? O tabagismo? Como resposta a essas e outras questões,
são publicadas em jornais e revistas ARTIGOS DE OPINIÃO, nos quais o autor expressa um
ponto de vista sobre o tema em discussão.
CARACTERÍSTICAS DO ARTIGO DE OPINIÃO - Texto argumentativo que difunde opinião sobre
um tema polêmico. Circula nos meios de comunicação em geral, por exemplo, jornais, revistas
e outros. Tem como estrutura básica uma ideia central (que resume o ponto de vista do autor)
e sua fundamentação com base em argumentos, construídos a partir de verdades. Exige a
variedade padrão da língua.
COMO PRODUZIR O ARTIGO DE OPINIÃO - Use a 1ª pessoa do plural ou a 3ª do singular.
(Embora permitido por alguns autores, a maioria recomenda que o aluno não use a 1ª pessoa
do singular) Verbos predominantemente no presente do indicativo. Expressa o fato no
momento em que se fala. O aluno lê um poema. Posso afirmar que meus valores mudaram.
Um aluno dorme. . Construa períodos curtos, com no máximo duas ou três linhas, evitando
orações intercaladas ou ordem inversa desnecessária. Empregue vocabulário escolarizado,
evitando termos coloquiais, adjetivação desnecessária, gírias, afirmações extremas e
generalizações.
Modelo de artigo de Opinião
Nos gêneros argumentativos em geral, o autor tem a intenção de convencer
seus interlocutores e para isso precisa apresentar bons argumentos, que
consistem em verdades e opiniões. O artigo de opinião é fundamentado em
impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.
A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poderá conhecer vários pontos
de vista sobre um determinado assunto.
ESQUEMA-SÍNTESE
TÍTULO: geralmente uma frase que chame a atenção do leitor
INTRODUÇÃO: apresentação da polêmica, mais o seu ponto de vista em relação a ela.
DESENVOLVIMENTO:
- 1ºPARÁGRAFO: Argumentação que sustente o seu ponto de vista.
- 2ºPARÁGRAFO: Mostrar a opinião que opositores ao seu ponto de vista têm em relação à
polêmica.
- 3ºPARÁGRAFO: contestar e criticar a opinião dos opositores.
CONCLUSÃO: Reafirmar o seu ponto de vista em relação à polêmica.
Exemplo de um Artigo de Opinião
A Necessidade das Diferenças
De acordo com a Teoria da Evolução, criada pelo cientista inglês Charles Darwin, o que
possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje, foi à sobrevivência dos mais
aptos ao ambiente. A seleção se baseia na escolha das características mais úteis e não
nas diferenças. É do conhecimento geral que alguns governos totalitários promoveram e
promovem genocídios por considerarem determinadas raças inferiores.
Do meu ponto de vista, se no âmbito biológico, as variações são imprescindíveis à vida,
no sociológico, não pode ser diferente. Uma vez todos iguais, seríamos atingidos pelos
mesmos problemas, sem perspectivas de resolução, já que todas as ideias e problemas
seriam semelhantes bem como todas as formas de ação para solucioná-los.
Obviamente, nem todas as diferenças, são benéficas. Por exemplo, a diferença entre as
classes sociais, como é hoje na sociedade brasileira, uma das mais acentuadas do
mundo, não podem ser concebíveis. Para somar a diferença social, é importante uma
distribuição de renda mais igualitária, aliada a oportunidade de trabalho, educação e
saúde para todos.
Mas há quem se baseia nestas diferenças, para excluir os menos favorecidos, há atos que
entraram para a história, como exemplos de vergonha para a humanidade, basta
lembrar-se do Holocausto imposto pelos nazistas aos judeus na Alemanha ou a matança
dos curdos do Iraque promovido pelo ex-ditador daquele país.
Dessa forma, devemos nos conscientizar, de que somos todos iguais em espécie, mas
conviver com as diferenças, por difícil que pareça, nos enriquece como pessoas. Nossos
esforços devem ser voltados contra discriminações vis, como racismos e perseguições
religiosas, que apenas nos desqualificam como seres humanos.
Legenda com o significado das cores
Relato da polêmica
Ponto de vista em relação à polêmica
Argumentos que sustentam o ponto de vista:
Argumentos dos opositores
Conclusão
Veja aqui um novo artigo de opinião a respeito de um assunto polêmico que é o
uso do boné e do celular em sala de aula.
Uma Proibição Necessária
Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica,
mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos
estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses
objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a
vedação é a melhor solução.
No que se refere ao celular, à proibição do seu uso em sala de aula é uma
medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de
aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo
para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o
celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem,
visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de
educação e respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor
- assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no
exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo
que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma
aula usando um boné também o é.
Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e
bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus
bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos
são relativos. E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma
ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em
análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito
individual de usar o celular ou o boné na sala de aula.
Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela
proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes
devem se conscientizar que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo
esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor.
Observe no artigo.
Relato da polêmica
Ponto de vista em relação à polêmica
Argumentos que sustentam o ponto de vista:
Argumentos dos opositores
Conclusão
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  • 1. MODELOS DE ARTIGO DE OPINIÃO PREVENIR OU REMEDIAR? Por Cassildo Souza(*) Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma questão que não pode ser colocada em segundo plano certamente é a descriminalização do aborto. Os que defendem tal legalidade afirmam que, uma vez aprovada, a lei priorizaria o acesso a métodos seguros de extração, em caso de gravidez indesejada, com a justificativa se preservar a vida da mãe. Porém, o caminho mais coerente seria incentivar a prevenção, ao invés de se alimentar a prática de um crime na mais aceitável significação da palavra. Vivemos em um mundo rodeado de informações, e as campanhas promovidas pelos órgãos de saúde competentes, se não são ideais, também não permitem alegar-se a falta de conhecimento a respeito do assunto. Por ano, são distribuídos milhões de camisinhas e outros mecanismos capazes de evitar que o indesejado (quase sempre inesperado) aconteça. Se, mesmo assim, o índice de adolescentes que dão a luz cresce assustadoramente a cada ano, com a possibilidade de o aborto tornar-se legal, isso aumentaria numa velocidade ainda maior. Não sendo bem-sucedidas como deveriam, as estratégias de conscientização para se prevenir a gravidez, como em qualquer outra campanha, devem evoluir; outros meios devem ser criados. Podemos citar que algumas doenças foram erradicadas no passado, por terem sido combatidas veementemente. Descriminalizar o aborto, além de constituir uma motivação para o descompromisso com a vida, atesta a incapacidade do Estado para resolver questões sérias e urgentes. A atitude mais sensata é sempre eliminar o problema em sua origem, em qualquer que seja a situação. Não podemos mais conceber, a essa altura, a recorrência a mecanismos imediatistas para sanar algo que poderia ter sido suprimido no passado. Os exemplos do insucesso estão em toda a parte: por não investirmos em educação é que corremos atrás de bandido, vivemos inúmeras epidemias e, para completar, ainda queremos permitir a castração de uma vida, antes mesmo de ser concretizada. __________________________________________________________________ Cada indivíduo é responsável por sua conduta Cassildo Souza Atribuir à sociedade como um todo a culpa por certos comportamentos errôneos não parece, em minha maneira de pensar, uma atitude sensata. Costumamos ouvir por aí coisas do tipo “O Brasil não tem mais jeito”, “O povo brasileiro é corrupto por natureza”, “Todas as pessoas são egoístas” e frases afins. Essa é uma visão já cristalizada no pensamento de boa parte de nosso povo. Entretanto, se há equívocos, se existem erros, se modos ilícitos são verificados, eles sempre terão partido de um indivíduo. Mesmo que depois essas práticas se propaguem, somente serão contaminados por elas aqueles que assim o desejarem. Uma corporação que, por exemplo, está sob investigação criminal em decorrência da ação de alguns de seus componentes, não estará necessariamente corrompida em sua totalidade. Aliás, a meu juízo, isso é quase impossível de acontecer. É preciso compreender que nem todo mundo se deixa influenciar por ações fraudulentas. De repente o que alguém acha interessante pode ser considerado totalmente inviável por outra pessoa e não acredito que seja justo um ser humano ser responsabilizado apenas por fazer parte de um grupo “contaminado”, mesmo
  • 2. sem ele, o cidadão, ter exercido qualquer coisa que comprometa a sua idoneidade moral. Todos sabemos que um indivíduo é constituído suficientemente para pagar por suas falcatruas. Por isso, não concordo que haja julgamento geral. É preciso que saibamos separar o bom do ruim, o honesto do corrupto, o bom-caráter do mau-caráter, o dissimulado do verdadeiro. Todos têm consciência do que seja certo ou errado e devem carregar sozinhos o fardo de terem sido desleais, incorretos e vulgares, sem manchar a imagem daqueles que, por vias do destino, constituem certas facções que não apresentam, totalitariamente, uma conduta legal. __________________________________________________________________ O CONTRASTE ATUAL DAS CHUVAS Aquarius Pluvis No regime de sobrevivência de qualquer sociedade a água é tida como um dos elementos indispensáveis. Em sociedades antigas, como a Egípcia ou a Mesopotâmica, as chuvas eram recebidas com festas, uma vez que ocasionavam a cheia dos rios e assim a fartura das pessoas que viviam em suas proximidades. Atualmente, não podemos atribuir um caráter tão alegre às chuvas, ao menos em grande parte do Brasil. Em função da falta de planejamento nos sistemas imobiliário e de infra-estrutura, um processo chuvoso que deveria naturalmente ser benéfico e não causar danos acabou se transformando em um dos principais problemas para as pessoas que viviam nas cidades atingidas. Em função da dificuldade de escoamento das águas das chuvas, diversos centros urbanos chegam a ficar completamente alagados durante períodos chuvosos. Tais alagamentos, aliados ás enchentes, trazem consigo não apenas prejuízos físicos (destruição de casas, deixando milhares de pessoas desabrigadas), mas também danos biológicos ao homem, uma vez que contribuem para a proliferação de doenças, especialmente através de transporte de lixo e de substancias infectadas por causadores de enfermidades, que por sua vez podem até causar a morte. É interessante notar que as regiões mais atingidas pelos fenômenos acima citados configuram-se em grandes centros. Desta maneira, deve-se promover um estudo mais aprofundado que auxilie na dinâmica habitacional crescente, de maneira a evitar que água fique impossibilitada de ser escoada. Nas áreas que já sofrem com o problema, devem
  • 3. ser construídas obras que solucionem o mesmo, tais como os córregos, que servem para transportar a água das chuvas. Autor: Felipe Augusto de Medeiros Cabral Nota: 9,50 Redação do Projeto de Incentivo à Leitura - CENTRAL DE CURSOS Adequando-se ao nosso tempo Catolicis Matrimonus Assunto complexo é que envolve a discussão sobre o casamento para padres apostólicos romanos, um absurdo para alguns extremistas, mas que tem despertado interesse da sociedade, principalmente após o conhecimento de que, apenas no Brasil, existem mais de 7 mil sacerdotes em situação de matrimônio ou união estável. Opinar sobre tão complexa matéria é deveras um desafio, no entanto, enquanto cidadãos, temos o direito e especialmente o dever de nos posicionarmos. Sabemos que a Santa Igreja Católica baseia-se em princípios e dogmas milenares, os quais respeito profundamente, mas é preciso, dada a nossa realidade, rever alguns desses preceitos, e o casamento envolvendo seus padres é um deles. Quando um individuo é ordenado sacerdote, acaba concordando em dedicar-se exclusivamente à obra de Deus, o que inclui também não relacionar-se de forma conjugal. No entanto, o simples fato de constituir uma orientação milenar não deve servir de argumento para não considerar a revisão de tais conceitos. Tradições podem ser quebradas, sim. Não nego jamais a capacidade dos membros do Vaticano em tomar decisões acertadas, mas a realidade nos mostra traumas profundos que a Igreja tem sofrido nos últimos tempos, isso para não resgatarmos as atrocidades que a história remonta. Atos de pedofilia e casamentos ocultos são só alguns exemplos, o que torna a Instituição vulnerável. A proibição do matrimônio para sacerdotes gera uma série de outros erros, pois quando sentem a necessidade de estar ao lado de alguém, o fazem sem o devido consentimento de seus superiores e, assim, agem contra suas próprias concepções. Não há - nem haveria por quê - qualquer empecilho entre um padre casar, constituir família, gerar filhos e continuar exercendo seu ofício. Em outras religiões, sem querer fazer comparações, isso é perfeitamente viável. É melhor rever certos preceitos do que alimentar hipocrisias, uma vez que os erros cometidos são concretos. Caso contrário, os membros da Igreja continuarão a desviar-se dos dogmas, mesmo que ocultamente, por serem homens comuns e terem as mesmas necessidades físicas e psicológicas de qualquer outra pessoa, ainda que tenham jurado servir somente à Igreja. O casamento direcionado aos padres seria, na certa, uma decisão revolucionária, sábia e benéfica à firme manutenção do Cristianismo.
  • 4. Noções Básicas - ARTIGO DE OPINIÃO O ARTIGO DE OPINIÃO - A todo instante temos de nos posicionar sobre certos temas que circulam socialmente. Por exemplo, a pena de morte é uma saída contra a violência? Uma mulher grávida deve ter o direito de interromper a gravidez de um feto anencéfalo? A televisão deve sofrer algum tipo de controle? O tabagismo? Como resposta a essas e outras questões, são publicadas em jornais e revistas ARTIGOS DE OPINIÃO, nos quais o autor expressa um ponto de vista sobre o tema em discussão. CARACTERÍSTICAS DO ARTIGO DE OPINIÃO - Texto argumentativo que difunde opinião sobre um tema polêmico. Circula nos meios de comunicação em geral, por exemplo, jornais, revistas e outros. Tem como estrutura básica uma ideia central (que resume o ponto de vista do autor) e sua fundamentação com base em argumentos, construídos a partir de verdades. Exige a variedade padrão da língua. COMO PRODUZIR O ARTIGO DE OPINIÃO - Use a 1ª pessoa do plural ou a 3ª do singular. (Embora permitido por alguns autores, a maioria recomenda que o aluno não use a 1ª pessoa do singular) Verbos predominantemente no presente do indicativo. Expressa o fato no momento em que se fala. O aluno lê um poema. Posso afirmar que meus valores mudaram. Um aluno dorme. . Construa períodos curtos, com no máximo duas ou três linhas, evitando orações intercaladas ou ordem inversa desnecessária. Empregue vocabulário escolarizado, evitando termos coloquiais, adjetivação desnecessária, gírias, afirmações extremas e generalizações. Modelo de artigo de Opinião Nos gêneros argumentativos em geral, o autor tem a intenção de convencer seus interlocutores e para isso precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões. O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poderá conhecer vários pontos de vista sobre um determinado assunto. ESQUEMA-SÍNTESE TÍTULO: geralmente uma frase que chame a atenção do leitor INTRODUÇÃO: apresentação da polêmica, mais o seu ponto de vista em relação a ela. DESENVOLVIMENTO: - 1ºPARÁGRAFO: Argumentação que sustente o seu ponto de vista. - 2ºPARÁGRAFO: Mostrar a opinião que opositores ao seu ponto de vista têm em relação à polêmica. - 3ºPARÁGRAFO: contestar e criticar a opinião dos opositores. CONCLUSÃO: Reafirmar o seu ponto de vista em relação à polêmica.
  • 5. Exemplo de um Artigo de Opinião A Necessidade das Diferenças De acordo com a Teoria da Evolução, criada pelo cientista inglês Charles Darwin, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje, foi à sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção se baseia na escolha das características mais úteis e não nas diferenças. É do conhecimento geral que alguns governos totalitários promoveram e promovem genocídios por considerarem determinadas raças inferiores. Do meu ponto de vista, se no âmbito biológico, as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico, não pode ser diferente. Uma vez todos iguais, seríamos atingidos pelos mesmos problemas, sem perspectivas de resolução, já que todas as ideias e problemas seriam semelhantes bem como todas as formas de ação para solucioná-los. Obviamente, nem todas as diferenças, são benéficas. Por exemplo, a diferença entre as classes sociais, como é hoje na sociedade brasileira, uma das mais acentuadas do mundo, não podem ser concebíveis. Para somar a diferença social, é importante uma distribuição de renda mais igualitária, aliada a oportunidade de trabalho, educação e saúde para todos. Mas há quem se baseia nestas diferenças, para excluir os menos favorecidos, há atos que entraram para a história, como exemplos de vergonha para a humanidade, basta lembrar-se do Holocausto imposto pelos nazistas aos judeus na Alemanha ou a matança dos curdos do Iraque promovido pelo ex-ditador daquele país. Dessa forma, devemos nos conscientizar, de que somos todos iguais em espécie, mas conviver com as diferenças, por difícil que pareça, nos enriquece como pessoas. Nossos esforços devem ser voltados contra discriminações vis, como racismos e perseguições religiosas, que apenas nos desqualificam como seres humanos. Legenda com o significado das cores Relato da polêmica Ponto de vista em relação à polêmica Argumentos que sustentam o ponto de vista: Argumentos dos opositores Conclusão
  • 6. Veja aqui um novo artigo de opinião a respeito de um assunto polêmico que é o uso do boné e do celular em sala de aula. Uma Proibição Necessária Um assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor solução. No que se refere ao celular, à proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor. Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de educação e respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor - assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula usando um boné também o é. Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e bonés em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são relativos. E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular ou o boné na sala de aula. Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do professor. Observe no artigo. Relato da polêmica Ponto de vista em relação à polêmica Argumentos que sustentam o ponto de vista: Argumentos dos opositores Conclusão