O documento apresenta o projeto político-pedagógico da Escola de Educação Básica Gregório Manoel de Bem para os anos de 2012. Ele descreve as características, histórico e objetivos da instituição, apresenta a proposta curricular para o ensino fundamental e médio, aborda as dimensões administrativa, financeira e física da escola, e estabelece metas, ações e responsabilidades para a implementação do projeto.
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
LAGUNA, MARÇO DE 2013.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 04
CAPÍTULO I – APRESENTAÇÃO DO PPP ................................................... 07
1.1 Características ............................................................................................. 07
1.2 Histórico ..................................................................................................... 08
1.3 Patrono ........................................................................................................ 09
1.4 Clientela ...................................................................................................... 09
1.5 Estatísticas da Instituição ............................................................................ 11
1.5.1 Índice de Aprovação, Reprovação e Evasão .......................................11
1.5.2 Índice de Disciplinas com maior reprovação ......................................11
1.5.3 IDEB ....................................................................................................11
1.5.4 ENEM ..................................................................................................12
1.5.5 OBMEP ...............................................................................................12
CAPÍTULO II – PAPEL DA ESCOLA ............................................................. 13
2.1 Intencionalidade da prática pedagógica ...................................................... 13
2.2 Objetivos ..................................................................................................... 14
2.2.1 Objetivos Gerais ................................................................................. 14
2.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................... 14
2.3 Planejamento de eventos cívicos e sociais .................................................. 15
2.4 Reunião Administrativa e Pedagógica ........................................................ 15
2.4.1 Cronograma de reuniões ..................................................................... 17
CAPÍTULO III – PROPOSTA CURRICULAR ............................................... 18
3.1 Objetivos ..................................................................................................... 18
3.2 Matriz Curricular ........................................................................................ 19
3.3 Conteúdos Curriculares .............................................................................. 19
3.3.1 Ensino Fundamental ........................................................................... 20
3.3.1.1 Artes ........................................................................................... 20
3.3.1.2 Ciências ...................................................................................... 21
3.3.1.3 Geografia .................................................................................... 23
3.3.1.4 História ....................................................................................... 23
3.3.1.5 Língua Portuguesa e Inglesa ....................................................... 24
3.3.1.6 Matemática ................................................................................. 28
3.3.1.7 Educação Física .......................................................................... 29
3.3.1.8 Ensino Religioso ......................................................................... 30
3.3.2 Ensino Médio ...................................................................................... 32
3.3.2.1 Língua Portuguesa e Literatura .................................................. 32
3.3.2.2 Inglês .......................................................................................... 32
3.3.2.3 Matemática ................................................................................. 33
3.3.2.4 História ....................................................................................... 33
3.3.2.5 Geografia .................................................................................... 33
3.3.2.6 Artes ........................................................................................... 34
3.3.2.7 Educação Física .......................................................................... 34
3.3.2.8 Filosofia ...................................................................................... 35
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3.3.2.9 Sociologia ................................................................................... 35
3.3.2.10 Física ........................................................................................ 35
3.3.2.11 Biologia .................................................................................... 36
3.3.2.12 Química .................................................................................... 36
3.4 Metodologia de Ensino ............................................................................... 37
3.5 Sistema de avaliação ensino-aprendizagem ................................................ 38
3.6 Conselho de Classe ..................................................................................... 40
3.7 Relação aluno/docente – disciplina/docente ............................................... 41
3.8 Projetos Pedagógicos .................................................................................. 41
3.8.1 Semeando a Paz na Escola .................................................................. 41
3.8.2 Monitoria ............................................................................................ 42
3.8.3 APOIA ................................................................................................ 42
3.8.4 Associação Grupo de Cultura “Casa da Dindinha .............................. 43
3.8.5 Projeto Prevenção ............................................................................... 43
3.8.6 Saúde e Qualidade de Vida ................................................................. 44
3.8.7 Leitura ................................................................................................. 44
3.8.8 AMBIAL ............................................................................................ 45
CAPÍTULO IV – DIMENSÃO ADMINISTRATIVA ...................................... 47
4.1 Aspectos gerais da organização escolar ...................................................... 47
4.1.1 Matrícula ............................................................................................. 47
4.1.2 Transferência ...................................................................................... 48
4.1.3 Evasão Escolar .................................................................................... 48
4.1.4 Regimento Disciplinar ........................................................................ 48
4.2 Calendário Escolar ...................................................................................... 49
4.3 Organização dos cursos, sua estrutura e funcionamento ............................ 49
4.3.1 Formação de turmas ............................................................................ 50
4.3.2 Horário Escolar ................................................................................... 50
4.4 Competências: Direitos e Deveres .............................................................. 50
4.4.1 Direção ................................................................................................ 50
4.4.2 Orientação Escolar .............................................................................. 52
4.4.3 Assistente de Educação ...................................................................... 54
4.4.4 Analista Técnico em Gestão Educacional .......................................... 55
4.4.5 Corpo Docente .................................................................................... 56
4.4.6 Serviços Gerais ................................................................................... 57
4.4.7 Corpo Discente ................................................................................... 57
4.5 Conselhos Escolares ................................................................................... 62
4.5.1 Grêmio Estudantil ............................................................................... 62
4.5.2 Conselho Deliberativo ........................................................................ 64
4.5.3 Associação de Pais e Professores ....................................................... 67
4.6 Registro, Escrituração e Arquivos Escolares .............................................. 68
4.6.1 Incineração .......................................................................................... 69
4.7 Formação acadêmica e profissional do corpo docente e diretivo ............... 69
4.8 Condições de Trabalho ............................................................................... 70
4.9 Forma de atendimento aos alunos ............................................................... 70
4.10 Proposta de Avaliação Institucional ......................................................... 71
CAPÍTULO V – DIMENSÃO FINANCEIRA .................................................. 74
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CAPÍTULO VI – DIMENSÃO FÍSICA ............................................................ 76
6.1 Biblioteca Escolar ....................................................................................... 77
CAPÍTULO VII – METAS, AÇÕES E RESPONSÁVEIS .............................. 78
7.1 Metas ........................................................................................................... 78
7.1.1 Setor Pedagógico ................................................................................ 78
7.1.2 Setor Administrativo ........................................................................... 78
7.2 Ações .......................................................................................................... 79
7.3 Responsáveis pelas Ações .......................................................................... 80
7.4 Período de Desenvolvimento ...................................................................... 80
7.5 Resultados Esperados ................................................................................. 80
7.6 Avaliação .................................................................................................... 81
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INTRODUÇÃO
Compreendemos que o Projeto Político Pedagógico é a alma da escola, portanto simboliza a
vida e o trabalho de todas as pessoas que faz a educação no dia a dia. Quando falamos em vida, está
presente na dinâmica de construção, de processo, de inacabado e é assim que ele se apresenta, sendo
construído a cada ação pedagógica que desenvolvemos.
A partir da definição da filosofia e dos princípios pedagógicos, que propõem que a escola
contribua significativamente para a formação de um cidadão competente, criativo, crítico e feliz, as
principais ações pedagógicas e administrativas convergem para esse fim. Entendendo a realidade
como processo em constante mudança, a comunidade escolar deve estar de acordo com a
dinamicidade do contexto histórico para que essa não seja negada nos espaços educacionais, ferindo
assim a proposta do Projeto Político Pedagógico.
A sociedade contemporânea tem passado por expressivas transformações de caráter social,
político e econômico. Essas transformações originam-se nos pressupostos neoliberais e na
globalização da economia que tem norteado as políticas governamentais. Nesse contexto, surgem
alguns questionamentos junto aos educadores e demais agentes escolares: Qual o papel social da
escola? Qual a melhor forma de organização do trabalho pedagógico?
Projeto político-pedagógico: para que serve e a quem serve?
Um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos, que só se prestam a
cumprir exigências burocráticas:
“O projeto político pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional,
com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político Pois está intimamente articulado ao
compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.
(...) Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da
escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo.
Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias às escolas,
de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.!’’ (Veiga, 1995 p.45)
O projeto político pedagógico é o fruto da interação entre os objetivos e prioridades
estabelecidas pela coletividade, que estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à
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construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige comprometimento de
todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipe técnica-pedagógica, alunos, seus
pais e a comunidade como um todo.
Essa prática de construção de um projeto deve estar amparada por concepções teóricas
sólidas e supõe o aperfeiçoamento e a formação de seus agentes. Só assim serão rompidas as
resistências em relação a novas práticas educativas. Os agentes educativos devem sentir-se atraídos
por essa proposta, pois só assim terão uma postura comprometida e responsável. Trata-se, portanto
da conquista coletiva de um espaço para a participação e reflexão coletiva sobre o seu papel junto à
comunidade:
“Assim, torna-se importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto
educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da
educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de
ensino. É essa concepção de projeto político pedagógico como espaço conquistado que deve
constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da
prática pedagógica.” (Pimenta, 1992 p.29)
Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade própria da
escola, na superação dos problemas da comunidade a que pertence e conhece bem, mais do que o
próprio sistema de ensino.
Essa autonomia, porém, não deve ser confundida com apologia a um trabalho isolado,
marcado por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola numa ilha de procedimentos sem
fundamentação nas considerações legais de todo o sistema de ensino, perdendo, assim, a perspectiva
da sociedade como um todo.
A autonomia implica também responsabilidade no comprometimento com as instituições
que representam a comunidade (conselho deliberativo, associações de pais e professores, grêmios
estudantis, entre outras), para que haja participação e compromisso de todos.
Concluindo as reflexões, acreditamos que é este o papel social da escola, atuando frente às
profundas desigualdades sócio-econômico que excluem da escola uma parcela da população,
marginalizada pelas concepções e práticas de caráter conservador, inspiradas no neoliberalismo.
Devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência do aluno na escola. Não
basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas educacionais. Urge criar
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propostas que resultem de fato na construção de uma escola democrática e com qualidade social,
fazendo com que os órgãos dirigentes do sistema educacional, possam reconhecê-la como
prioritária e criem dispositivos legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando os recursos
necessários à realização dos projetos em cada escola.
Do contrário, a escola não estará efetivamente cumprindo o seu papel, socializando o
conhecimento e investindo na qualidade do ensino. A escola tem um papel bem mais amplo do que
passar conteúdos. Porém, deve modificar a sua própria prática, muitas vezes fragmentada e
individualista, reflexo da divisão social em que está inserida.
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CAPÍTULO I
APRESENTAÇÃO
1.1 CARACTERÍSTICAS
A Escola Básica Gregório Manoel de Bem está localizada na sede do distrito de Ribeirão
Pequeno, à distância de 22 km do centro de Laguna. A partir de 1976, passou a oferecer o Ensino
Fundamental, autorizado pelo Parecer 330/75 do CEE e Decreto nº 543 de 28/04/76, mantida pelo
Governo do Estado e em 2009, o Ensino Médio, pelo Parecer 433/08 e Decreto 2.136 de 20/02/09.
Atualmente, no ano letivo de 2013, o estabelecimento funciona com dois turnos, sendo 07
turmas no período matutino (04 no Ensino Fundamental, 02 no Ensino Médio e 01 no Projeto
AMBIAL) e 08 turmas no período vespertino (05 no Ensino Fundamental, 02 no Ensino Médio e 01
no Projeto AMBIAL), conforme tabela abaixo.
TABELA DE TURMAS, PERÍODO DE FUNCIONAMENTO E NÚMERO DE ALUNOS
Turma Turno Número de alunos
1º ano – EF de 9 anos Vespertino 6
2º ano – EF de 9 anos Vespertino 8
3º ano – EF de 9 anos Matutino 12
4º ano – EF de 9 anos Matutino 7
5º ano – EF de 9 anos Vespertino 15
6º ano – EF de 9 anos Vespertino 29
7º ano – EF de 9 anos Matutino 22
8ª série 01 – EF de 8 séries Matutino 20
8ª série 02 – EF de 8 séries Vespertino 23
1ª série 01 – Ensino Médio Matutino 22
1ª série 02 – Ensino Médio Vespertino 19
2ª série – Ensino Médio Vespertino 10
3ª série – Ensino Médio Matutino 18
Total de Alunos 211
Obs.: O relatório das turmas do ano letivo de 2013 estão em anexo.
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1.2 HISTÓRICO
A escolaridade em Ribeirão Pequeno surgiu em 1916, pelo professor Manoel Miguel da
Silva que ministrava as aulas em sua própria casa. Na medida em que as famílias chegavam na
comunidade novas turmas de alunos eram formadas, ficando um professor para trabalhar com os
meninos e outro para trabalhar com as meninas. O professor José Barreto lecionava para os meninos
e a professora Dorvalina Machado Coelho lecionava para as meninas. A professora conhecida por
Laidinha dava aula de ginástica em frente à igreja. Na hora do recreio todos os alunos vinham em
fila e ali tinham aula de ginástica.
Mais tarde os alunos foram selecionados em secção A e seção B. Os alunos que já
dominavam a leitura na cartilha, liam de pé para os outros observarem bem. Depois passavam para
o primeiro livro que era o primeiro ano primário. Os alunos que tinham dificuldades faziam parte da
seção B e liam sentados. Houve muitas mudanças no nome da escola antes era escola mista, depois
desdobrada, isolada e em 1957, transformou-se em Escola Reunida Gregório Manoel de Bem, sob a
direção da senhora Daír Gaberlotti de Bem.
Muitos professores passaram por nossa escola. Os mais antigos foram: Manoel Miguel da
Silva, Dorvalina Machado coelho, Laidinha, Maria Figueiredo, Gelta, Prudência, José Barreto,
Julieta de Oliveira Corrêa, Onélia Félix Alves, Dair Garbelloti de Bem, Diva Pessoa, Maria
aparecida Wechi e outros.
Antigamente os alunos recebiam muitas punições até quando não aprendiam. As punições
mais drásticas foram: palmatória – era um tipo de régua grande, tendo uma parte mais larga e furada
que, quando batia na palma da mão, doía muito e inchava, os alunos ficavam ajoelhados em cima de
milho, pedregulho e ainda recebiam dez chapéus empilhados na cabeça e na boca um charuto feito
de palha de milho.
Em 29 de abril de 1967, em um sábado, pela primeira vez na sua história, Ribeirão Pequeno
recebia um governador, Dr. Ivo Silveira, com sua comitiva para solenemente inaugurar o Grupo
Escolar Gregório Manoel de Bem. Anos depois, no dia 28 de abril de 1976 passou a ser Escola
Básica Gregório Manoel de Bem, pelo decreto de criação nº 543/76 e parecer do Conselho Estadual
de Educação 330/75, sob a direção da senhora Ana Maria de Bem Silva (neta do patrono). No ano
de 2009 foi autorizado o funcionamento do Curso de Ensino Médio na Unidade Escolar pelo
parecer 433/08, decreto 2.136 de 20/02/2009. sob a direção da senhora Maria do Rosário Adriano
Corrêa, filha da comunidade.
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Em 10 de setembro de 2010 o novo prédio escolar é inaugurado pelo governador Leonel
Arcângelo Pavan, com a presença de outras autoridades do Estado e do município, sob a direção da
senhora Maria do Rosário Adriano Corrêa, filha da comunidade.
1.3 PATRONO
Gregório Manoel de Bem nasceu no Distrito de Ribeirão Pequeno. Seus pais eram: Manoel
Hypólito de Bem e Anna de Souza de Bem. Casou-se com Anna Anthonia de Bem e teve nove
filhos. Desde então, progrediu no comércio, pois tinha uma loja que vendia de tudo, desde
alimentos até roupas, e atendia todas as comunidades da região.
Gregório Manoel de Bem era uma pessoa muito importante e presente em todas as decisões
da comunidade. Foi grande lutador, tudo fez para iniciar a construção da igreja do Distrito de
Ribeirão Pequeno, sendo auxiliado pelas comunidades vizinhas pois era a primeira da região.
Batalhou tanto em sua vida que deixou sua marca registrada na história do Ribeirão Pequeno e em
outras comunidades vizinhas. Para homenageá-lo, a comunidade deu o nome a sua escola local de
Escola de Educação Básica Gregório Manoel de Bem.
1.4 CLIENTELA
Atende a clientela das localidades de Bananal, Morro Grande, Figueira, Parobé, Ribeirão
Pequeno, Ribeirão Grande e Madre. Nessas localidades é ofertado pela Prefeitura Municipal
somente as Series Iniciais do Ensino Fundamental. Como a EEB Gregório Manoel de Bem oferece
as Series Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, todos os anos há o afluxo dos alunos que
cursaram as Series Iniciais nessas comunidades.
Segue abaixo pesquisa feita em 2013 sobre a escolaridade e profissão dos pais, renda
familiar e religião:
ÍNDICE DA ESCOLARIDADE DOS PAIS
Analfabeto Fund. Incom. Fundamental Médio Superior
1% 48% 25% 23% 3%
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ÍNDICE DE PROFISSÃO DOS PAIS(não está incluído “do lar”)
Indústria 18%
Pecador / peixaria 16%
Construção Civil (pedreiro, carpinteiro, pintor) 11%
Serviços Gerais 9%
Aposentado 8%
Agropecuária 7%
Costura 6%
Saúde 6%
Comércio 4%
Educação 3%
Militar (policial, bombeiro) 3%
Transporte (caminhoneiro, motorista, cobrador) 3%
Segurança 2%
Alimentação (cozinheira, merendeira) 1,5%
Desempregado 1,5%
Outros 1%
RENDA MÉDIA FAMILIAR
R$ 2180,00
ÍNDICE DE RELIGIÃO DAS FAMÍLIAS*
Católicos Evangélicos Test. de Jeová Espíritas Sem religião
88% 7% 1,5% 0,5% 3%
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1.5 ESTATÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
1.5.1 Índice de aprovação, reprovação e evasão do Ensino Fundamental e Médio
ÍNDICE DE APROVAÇÃO, REPROVAÇÃO E EVASÃO ESCOLAR
Ano Aprovados - % Reprovados - % Evadidos - %
2009 217 – 91% 21 – 09% -
2010 214 – 99,5% 1 – 0,5%
2011 204 – 94% 6 – 2,8% 7 – 3,2%
2012 201 – 94% 8 – 3,7% 5 – 2,3%
1.5.2 Índice de disciplinas com maior reprovação no Ensino Fundamental e Médio
ÍNDICE DE DISCIPLINAS COM MAIOR NÚMERO DE REPROVAÇÃO EM 2012
Nº de Ordem Disciplina Nº de Alunos Reprovados
1 Matemática 8
2 Geografia 7
3 Inglês 7
4 Ciências 7
5 Português 4
1.5.3 IDEB
O IDEB é a combinação de dois indicadores educacionais – aprovação e desenpenho dos
estudantes – obtidos, respectivamente, a partir do Censo Escolar e da Prova Brasil. No que se refere
aos resultados do IDEB, em 2009, a primeira vez que foi aplicada a prova, o índice ficou em 3,4. A
prova foi aplicada somente com os alunos da 8ª série. O índice ficou abaixo da média nacional
(3,7), estadual (4,3) e municipal (3,7).
Em 2011 a prova não foi aplicada pela Gerência Regional de Educação de Laguna em nossa
Unidade Escolar, não sendo possível estabelecer o índice.
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1.5.4 ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)
Em 2009, a escola ficou com a melhor nota total no ENEM – Exame Nacional de Ensino
Médio – entre as escolas públicas do município. E com nota superior a uma das duas escolas
privadas do município na redação. Em 2010, novamente melhor nota na prova objetiva entre as
escolas públicas do município.
No ano de 2011 a escola não foi classificada por não haver o número mínimo de
participantes.
O resultado do ENEM 2012 ainda não foi divulgado.
1.5.5 OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas)
Na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas de 2010 a escola teve bom
resultado. Dos seis alunos no município que receberam Certificado de Menção Honrosa nessa
Olimpíada, três eram da EEB Gregório Manoel de Bem.
Na edição de 2011, um aluno recebeu o Certificado de Menção Honrosa. Também em 2012
um aluno recebeu o certificado.
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CAPÍTULO II
PAPEL DA ESCOLA
A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido pleno da
palavra. Então, cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua
visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que julga necessário
fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar.
Definindo a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar cidadãos conscientes,
capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca do desenvolvimento social; seus
agentes devem empenhar-se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa
proposta ganha força na construção de um projeto político-pedagógico.
A função da escola em proporcionar um conjunto de práticas pré-estabelecidas tem o
propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conhecimentos sociais e culturais
historicamente acumulados de maneira crítica e construtiva. Esta função socializadora nos remete a
dois aspectos: o desenvolvimento individual, o contexto social e cultural.
É no universo da escola que o aluno vivência situações diversificadas que favorecem o
aprendizado para dialogar de maneira significativa com a comunidade, aprende a respeitar e a ser
respeitado, a ouvir e a ser ouvido, a reivindicar direitos e cumprir obrigações, a participar
ativamente da vida cientifica, cultural, social e política do país e do mundo.
O papel formal da escola é o de ser o principal responsável pela organização, sistematização
e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas. Inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando e seu preparo para o exercício da cidadania, sua qualificação para o trabalho, bem como,
meios para progredir nele e em estudos posteriores.
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2.1 INTENCIONALIDADE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
É no processo de apropriação do saber historicamente produzido e na construção de novos
conhecimentos que o homem se faz sujeito da história. Educação é, pois, o processo de construção
do entendimento da totalidade das relações que se processam na sociedade e na natureza, processos
que propiciem condições de se ler criticamente o mundo, de conhecer a si próprio, a natureza, a
sociedade a se transformar, transformando a natureza, o mundo e a relação entre os homens. Diante
de tais perspectivas, a criança (sujeito) e o conhecimento (objeto) se relacionam através da interação
do social. Cabe ao professor ser o mediador desta ação educativa.
Baseamos-nos na Proposta Curricular de Santa Catarina que nos apresenta concepções de
aprendizagem baseadas em Vygotsky, pela qual se faz relação com a cultura concreta; e por Wallon
onde o indivíduo forma sua personalidade com a mediação do meio, nas relações sociais.
2.2 OBJETIVOS
2.2.1 Objetivos Gerais
Garantir aos alunos o acesso e a permanência na escola, empenhando-se em criar condições
materiais (objetivas e subjetivas) para a compreensão e o discernimento de suas interações com o
mundo, interferindo e interagindo nas relações sociais de produção em benefício do coletivo, bem
como cumprir de forma competente a função social que é a apropriação do conhecimento,
habilidades significativas e valores determinantes do processo de transformação;
2.2.2 Objetivos Específicos
Assegurar o acesso e permanência do aluno;
Promover educação de qualidade, que possibilite ao aluno a apropriação do conhecimento
científico, o desenvolvimento de habilidades e competências, determinantes no processo de
transformação;
Desenvolver a capacidade crítica dos alunos e professores em relação a conteúdos curriculares,
permitindo a aplicação de conhecimentos e habilidades em tarefas: teórico/prática.
Promover a ação – reflexão – ação do fazer pedagógico; com vistas à construção de uma
competência necessária à implementação de novas práticas;
Desenvolver a consciência ecológica dos alunos como questão de vivência e sobrevivência;
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Desenvolver projetos que promovam a vida, transformando o espaço escolar;
Inserir nos conteúdos os temas transversais: saúde, cidadania, ética, educação sexual e
diversidade cultural;
Acompanhar o desenvolvimento do currículo, aprimorando a prática pedagógica tornando-a
cada vez mais comprometida na busca de melhores dias para a sociedade;
Buscar uma prática pedagógica que supere os problemas de indisciplina e que torne a escola
cada vez mais democrática;
Organizar encontros com todos os segmentos escolares para definição cada vez mais clara dos
objetivos da unidade escolar, construção e avaliação de metas que garantam o exercício da
cidadania;
Organizar e incentivar a agilização do grêmio estudantil;
Incentivar o uso da biblioteca, inclusive a ampliação do acervo;
Promover e desenvolver projetos;
Combater qualquer tipo de discriminação, seja racial, política, social ou mesmo de opiniões;
Implementar o P.P.P. envolvendo alunos, pais, equipe gestora, especialistas em assuntos
técnicos, professores e funcionários para avaliação periódica.
2.3 PLANEJAMENTO DE EVENTOS CÍVICOS E SOCIAIS
No início do ano letivo, no período de planejamento, Equipe Gestora e Professores reúnem-
se para planejar as atividades do ano letivo, bem como planejar o Calendário Cívico e Social, onde
são distribuídos os eventos de acordo com as datas cívicas e projetos.
Ao analisar a data e o tema a ser abordado, é escolhido o setor e/ou disciplina responsável
pelas atividades. Todos sugerem atividades pertinentes ao evento. Depois de definidas as atividades,
estas são distribuídas aos profissionais e turmas evolvidos.
Como resultado dessa reunião, é preparado o documento “Calendário Cívico e Social”,
constando as datas dos eventos, o setor e/ou disciplina responsável, os profissionais evolvidos e as
atividades previstas.
Obs.: Em anexo, Calendário Cívico e Social.
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2.4 REUNIÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Uma escola democrática abre as portas para a discussão, é um espaço onde impera a
democracia coletiva, onde todos conversem num só ritmo acelerado em busca de aprofundamentos
mais divergentes em suas opiniões. Não há democracia sem raciocínio, sem opinião própria. Não se
concebe um educador formador de opiniões, sem uma filosofia, tampouco uma ideia acercada de
algo. É fundamental buscar, voar às alturas sem medo de virar-se ao avesso e buscar a todo
momento o infinito constante do seu eu. Assim, em nossa unidade escolar, acontece as reuniões
administrativas e pedagógicas com o intuito de problematizar, analisar e reelaborar as ações
decorrentes do processo pedagógico. É o momento de interiorização e reflexão do lugar onde nos
encontramos e que caminho queremos tomar.
Nossas reuniões são planejadas no início do ano letivo. Faz-se um diagnóstico do que terá
prioridade durante o ano escolar. No setor administrativo e pedagógico a reunião acontece
semanalmente. É coordenada pela diretora e tem a presença da orientadora, supervisora, assistente
técnico pedagógico, analista em gestão escolar e assistente de educação. Os assuntos tratados são
referentes à aprendizagem dos alunos, professores e qualquer assunto que interfira no processo
ensino-aprendizagem. Nas reuniões são planejadas as atividades semanais e discutidos os temas que
serão abrangidos nas futuras reuniões com o grande grupo.
A escola preza a participação e o envolvimento dos pais na vida escolar de seus filhos. É
importante que todos percebam que uma escola democrática se faz com pessoas participativas com
opiniões divergentes e convergentes, e não meras espectadoras. Prevenção às drogas, sexualidade,
relações pais e filhos, paz na família, na escola e na sociedade, respeito às pessoas, são assuntos
abordados com os pais na entrega dos boletins ou em outras reuniões.
De acordo com a legislação vigente, a Associação de Pais e Professores e o Conselho
Deliberativo são órgãos que representam a comunidade escolar e local. Os que fazem parte dessas
associações colaboram, quando necessário, na realização de eventos que têm como objetivo
angariar fundos que serão investidos na unidade escolar.
Os alunos também têm voz e vez numa escola democrática. Há representantes escolhidos
pelos alunos para representar a cada turma. Opiniões de como tornar a escola um lugar melhor,
organização no recreio, recreação, dentre outros assuntos, são bem-vindos pela equipe escolar. A
escola se faz com a participação de todos os segmentos, por essa razão deve estar aberta a
transformações.
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2.4.1 Cronograma de reuniões
Setor pedagógico (direção e orientação) – reunião semanal;
Equipe gestora e professores – reunião mensal;
Líderes de turma – reunião mensal;
Pais de alunos – reunião bimestral;
Entidade Democráticas (Grêmio Estudantil, APP, Conselho Deliberativo) – reunião bimestral.
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CAPÍTULO III
PROPOSTA CURRICULAR
É necessário pensar em currículo como um artefato social e cultural que implica relações de
poder, transmite visões sociais particulares e interessadas. Produz identidades individuais e sociais a
partir da seleção de determinados conceitos a serem trabalhados em cada tempo histórico. Não é um
instrumento neutro nem pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é historicamente
situado e culturalmente determinado.
O currículo é construído a partir das diretrizes Curriculares Nacionais e das referências
legais do Projeto Político Pedagógico, passa por um processo dinâmico, sujeito à relaboração no
sentido de se terem definições atualizadas. Dessa forma, entendido como um ato que só se realiza
na coletividade e que envolve todas as experiências legais do conhecimento desenvolvidas pela
escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) constitui-se no
principal objeto de atuação dos educadores da escola.
Os cursos serão organizados em conformidade com a legislação específica, analisados pela
Secretaria de Estado da Educação e encaminhados ao Conselho de Estadual de Educação para a
devida aprovação. A organização curricular de cada nível de ensino obedecerá a legislação vigente.
3.1 OBJETIVOS
Entende-se que o principal objetivo da Proposta Curricular da escola é nortear a prática
pedagógica dos educadores na perspectiva da construção de uma escola de qualidade para todos,
formando o cidadão, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o educando solidário,
crítico, ético, atuante e participativo na construção da sociedade. Para isso, é indispensável
socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como patrimônio universal da
humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelos alunos, que já trazem
consigo o saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.
Além disso, aprofundar as questões teóricas relacionadas com as áreas de conhecimento e
agregar novas contribuições no âmbito das áreas de conhecimento, fortalecendo dessa forma a
aprendizagem. Analisar teoricamente o processo de organização, discussão, sistematização,
socialização e implementação da Proposta Curricular no processo ensino e aprendizagem.
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3.2 MATRIZ CURRICULAR
A organização curricular é composta por uma matriz definida por uma Base Nacional
Comum de modo a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a
partir das áreas de conhecimento. No que se refere ao Ensino Fundamental, estão as seguintes
disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Artes, Ciências, Educação Física,
Ensino Religioso e Língua Estrangeira - Inglês a partir das últimas séries do Ensino Fundamental.
Na turma de Correção de Fluxo são Língua Portuguesa, Matemática, Artes e Educação Física
Na Unidade Escolar foi implantado o projeto AMBIAL, sua matriz curricular complementar
é composta de três Eixos Temáticos: Arte e Cultura Regional, Iniciação à Pesquisa Científica e
Linguagem que articulam conhecimentos sobre cultura de alimentos a prática de artesanato.
Na matriz do Ensino Médio, está explicita as seguintes disciplinas: Biologia, Matemática,
Geografia, História, Educação Física, Língua Estrangeira - Inglês, Língua Portuguesa e Literatura,
Sociologia, Filosofia, Física, Química, Artes.
3.3 CONTEÚDOS CURRICULARES
As diretrizes curriculares de cada disciplina indicam os conteúdos estruturantes das mesmas
que foram elaborados e unificados pelos professores das disciplinas para o planejamento anual
(plano de curso), a partir de sua estruturação os conteúdos são trabalhados contextualizando a partir
da realidade escolar.
É necessário pensar em currículo como um artefato social e cultural que implica relações de
poder, transmite visões sociais particulares e interessadas. Produz identidades individuais e sociais a
partir da seleção de determinados conceitos a serem trabalhados em cada tempo histórico. Não é um
instrumento neutro nem pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é historicamente
situado e culturalmente determinado.
O currículo é construído a partir das diretrizes Curriculares Nacionais e das referências
legais do Projeto Político Pedagógico, passa por um processo dinâmico, sujeito à relaboração no
sentido de se terem definições atualizadas. Dessa forma, entendido como um ato que só se realiza
na coletividade e que envolve todas as experiências legais do conhecimento desenvolvidas pela
escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) constitui-se no
principal objeto de atuação dos educadores da escola.
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Os cursos serão organizados em conformidade com a legislação específica, analisados pela
Secretaria de Estado da Educação e encaminhados ao Conselho de Estadual de Educação para a
devida aprovação. A organização curricular de cada nível de ensino obedecerá a legislação vigente.
3.3.1 Ensino fundamental
3.3.1.1 Artes
Artes como disciplina na escola gera conhecimento, valoriza os aspectos psicológicos,
sociais, políticos e históricos de toda a comunidade escolar.
Cabe a escola ensinar a pensar e a fazer Arte, possibilitar o acesso as linguagens visual
(pintura, escultura, cerâmica etc), cênica, musical e a dança, aos conceitos fundamentais da Arte, às
experiências:
Estéticas - compreensão sensível: cognitiva do objeto ou manifestação artística que permitirá o
julgamento;
Artísticas – percurso de criação e produção do objeto ou manifestação artística num contexto;
Culturais- relacionadas às vivências do dia a dia e à construção do espaço sócio-histórico, em
constante transformação.
Para a compreensão destes conceitos, considerar:
A produção artística consiste em uma experiência poética, na qual a técnica e a produção
articulam significados e experiências de suportes e materiais variados, na construção de formas
visuais e espaços bidimensionais e tridimensionais nas criações sonoras e gestuais, nas
representações teatrais;
A criação como a ampliação do repertório existencial do indivíduo, através da exploração
cotidiana das diversas linguagens, dos diversos materiais e instrumentos;
A leitura como ato que requer apreensão, apropriação e transformação de significados do objeto
artístico a ser interpretado;
A fruição como apreciação tanto da produção do aluno quanto da humanidade como relação de
posse do objeto artístico pelo observador;
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A contextualização construindo conhecimento, situando o aluno, o artista e o objeto artístico no
tempo, no espaço e no modo de produção, pensando nas condições que possibilitaram a
existência dos personagens e objetos;
O conceito de Arte é passível de mudança, está vinculado às referências e convenções
artísticas, estéticas e culturais inerentes a uma época, evolvendo transformações sociais.
Lembramos que:
Os conteúdos devem ser trabalhados articuladamente de forma dinâmica, de acordo com as
necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos e suas vivências;
Deve ser observado os indicadores específicos das diferentes linguagens artísticas (arte visual,
cênica, musical, dança), bem como a linguagem oral e escrita;
O professor trabalha de acordo com a sua habilitação específica podendo transitar nas outras
linguagens artísticas, junto com as outras áreas do conhecimento, numa perspectiva
interdisciplinar;
A escola não tem objetivo de formar artistas.
3.3.1.2 Ciências
No ensino-aprendizagem de ciências, deve-se levar em consideração que “o conhecimento
científico só poderá ser efetivamente apropriado pelo aluno se corresponder a uma elaboração de
valores, de novas atitudes e não só aquisição de informações. É preciso pensar (...) as maneiras de
se garantir esta construção de múltiplos componentes”. (Proposta Curricular, 1998, 118).
O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o conhecimento científico, como
forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que vive com os seres que nele habitam as
condições econômicas e sociais em sua realidade material, preparando o indivíduo para a vida com
seus desafios, ou seja, com vistas à formação para a cidadania. Sendo assim, o ensino de ciências
constitui-se num processo de alfabetização científica e tecnológica através do método científico.
Tema problematizado: elaboração de hipóteses, coleta de dados, experimentação,
interpretação, conclusão. Dessa forma, permite ao educando estabelecer conexões com os
fenômenos naturais, socioculturais e assim realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada
do contexto onde vive. Para atingir esses objetivos sugerem-se os conteúdos que, ao serem
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trabalhados no processo ensino aprendizagem, possibilitam ao educando a reelaboração de sua base
conceitual.
Como se formou o universo: Big-Bang.
Elementos que compõem o meio abiótico:
Água: componentes, tipos de água, tratamento da água consumida, água como fonte
energética, inter-relação com os seres vivos, preservação, poluição.
Solo: influência dos diferentes tipos de solo nos ecossistemas; os solos no processo de
produção (recursos naturais renováveis, reciclados); inter-relação com os seres vivos;
preservação; poluição.
Ar: diferentes gases e suas funções no ambiente; influência do ar nas alterações
climáticas e implicações sobre os seres vivos; fatores que determinam as condições
climáticas (temperatura, umidade, pressão...).
Seres vivos: características dos seres vivos (célula, ciclo vital...); noções básicas de
sistemáticas, inter-relação e importância das funções vitais para as formas de vida; reprodução.
Em relação ao ser humano: o homem como ser social; sexualidade (questões sociais,
culturais, afetivas); noções de genética (grupo sanguíneo e fator RH); coordenação das funções
orgânicas pelos processos de sustentação (movimentação, reação nervosa, complexo hormonal);
animais vertebrados e invertebrados (principais características dos grupos de animais); vegetais
inferiores e superiores.
Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis; reciclagem de lixo;
reaproveitamento de materiais; impactos ambientais e implicações sociais; preservação; degradação
e recuperação ambiental.
Ciclo de matéria e energia: compreensão da constituição da matéria; estados físicos;
transformações da matéria e da energia; ciclos biogeoquímicos; cadeia e teia alimentar; relações
harmônicas e desarmônicas.
Fenômenos físicos e químicos: estrutura atômica molecular; processamento dos produtos
tecnológicos e sua interferência na natureza e na sociedade; reações e funções químicas; mecânica;
aceleração; velocidade; temperatura (efeito estufa, camada de ozônio, radiações); aplicação da
Química e da Física no cotidiano.
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3.3.1.3 Geografia
Os conceitos a seguir devem ser abordados levando em conta o caráter humano da produção
do espaço, a produção do espaço como âmbito de conflitos, a relação entre espaço local e global.
Fazem parte desses conceitos:
Os espaços catarinenses;
O espaço brasileiro e suas relações externas;
A representação do espaço;
Espaço;
Espaço/tempo;
Espaço produzido;
Espaço representado;
Localização;
Orientação;
Paisagem;
Região;
Meio ambiente;
População;
Relação local global;
Relações socioculturais.
3.3.1.4 História
Os conteúdos a seguir devem ser abordados levando em conta o caráter humano da história;
a multidimensionalidade do tempo (uma vez que essas temáticas se realizam e se pensam a partir de
diferentes dimensões do tempo); a relação tempo/espaço (uma vez que se realizam em diferentes
espaços e tempos); as relações das temáticas situadas e datadas com outros espaços e outros tempos.
Fazem parte desses conceitos:
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Diversidade ético-cultural de Santa Catarina (que deve remeter a outros momentos da história
do estado, do país e do mundo, uma vez que não é determinada a partir da mesma.
A ocupação territorial e a luta pela terra;
As diferentes tipologias culturais;
Momentos da história;
As relações sociais de produção;
Tempo;
Temporalidades;
Tempo/espaço;
Cultura;
Memória;
Identidade;
Ideologia;
Imaginário.
Relações sociais;
Relações sociais de produção.
3.3.1.5 Língua Portuguesa e Inglesa
Toda língua é produção humana, constituída historicamente na e pelas relações sociais. É
uma forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e representações.
Os conteúdos das Línguas Portuguesa e Estrangeira são as práticas reais com a língua- seu
uso e reflexão sobre elas- sintetizadas nos eixos: fala/escuta/leitura/escrita, percorridos pela prática
de análise linguística. Os eixos de trabalho indicam apenas que podemos focalizar na língua este ou
aquele aspecto, este ou aquela dimensão. Devem, portanto, ser trabalhadas de maneira simultâneas
ou alteradas, tal como ocorre na prática de língua.
No caso de língua estrangeira, o professor deve priorizar o trabalho com a produção da
leitura e escrita em língua estrangeira, não no sentido de restringir as possibilidades de
aprendizagem, mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Esta
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opção leva em consideração a função social da aprendizagem de uma língua estrangeira para os
alunos brasileiros. Entendo a língua a partir dessa perspectiva pressupõe, também a apropriação dos
conceitos de:
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Polifonia: as vozes que se constituem a língua;
Polissemia: multiplicidade significativa da língua;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Intertextualidade: um texto remete a outros textos (abertura e incompletude);
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlocutores;
Textualidade: o que faz de um texto e não apenas uma sequência de frases;
Texto: unidade de linguagem em uso;
Coerência: responsável pela unidade do texto;
Coesão: manifestação linguística da coerência.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala de aula, com
as práticas reais do uso da língua (fala/escuta/leitura/escrita) e o trabalho com a reflexão sobre essas
práticas (análise linguística). Esses eixos de trabalho indicam apenas que podemos focalizar este ou
aquele aspecto, esta ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou
alterados, tal como corre na prática da língua.
Nas práticas de fala/escuta, trabalhar com:
O uso do oral em instâncias públicas e privadas (fala formal e informal);
As diversas manifestações da fala e sua relação com as instâncias e normas de uso;
As variedades linguísticas (aspectos regionais, influência da imigração, gíria etc.);
A adequação à situação, ao gênero e ao interlocutor;
O uso de convenções específicas do discurso falado;
Os recursos expressivos da fala (ambiguidade, comparação, escolha das palavras, fluência,
entonação etc.);
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A análise e prática da argumentação (funcionalidade e intencionalidade);
A fluência, coerência e coesão das ideias;
A escuta ativa de textos, reconhecendo intenções e objetivos na fala do outro.
Nas práticas de leitura/escrita, trabalhar com:
A expressão oral da leitura (fluência, entonação e ritmo);
A observação das marcas expressivas do texto;
A análise e discussão das ideias do texto;
As diferentes formas de representar ideias, situações, fantasias, imaginações;
A construção de sentidos possíveis;
A leitura de variados gêneros textuais (fábulas, lendas, contos, poemas, canções, quadrinhos,
cartas, bilhetes, embalagens, rótulos, panfletos, manuais de instrução, notícias, publicidade,
crônicas, romances, peças teatrais, ofícios, regulamentos etc.), estabelecendo: as condições de
produção de cada um dos textos lidos; a relação dos textos literários com outras formas
discursivas; os tipos e estrutura textual encontrados nos gêneros;
A leitura com objetivos variados, considerando: as estratégias para adequação texto/contexto, a
utilização de dados para confirmar hipóteses, a resolução de dúvidas, a socialização de experi-
ências de leitura, as estratégias para adequação texto/contexto, a utilização de dados para con-
firmar hipóteses, a resolução de dúvidas, a socialização de experiências de leitura, as estratégias
de compreensão/interpretação.
O uso de diversos textos para: tê-los como referência na escrita de outros textos, construção da
intertextualidade/interdiscursividade, compreensão de implícitos, formulação de comentários,
consultas, explicação/comparação de argumentos e análise de regularidade.
As funções sociais da escrita (comunicação, registro, orientação, organização, lazer etc);
A representação;
Os símbolos da escrita (alfabeto, sinais de pontuação, acentuação etc).
A sistematização da escrita (identificação global do texto, de frases e de palavras no texto);
As semelhanças e diferenças de escrita entre palavras;
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O estudo dos diversos traçados de letras;
A diferença entre linguagem oral e escrita;
A produção de diferentes gêneros textuais (ficcionais, informativos, poesias, bilhetes, cartas,
convites, atas, relatórios etc);
A gradativa apropriação da convencionalidade da escrita;
Os recursos expressivos de textos lidos e produzidos (comparações, polissemia, ambiguidade,
análise das possibilidades semânticas do texto);
A análise de estratégias discursivas em textos de diversos autores e em textos produzidos pelos
alunos;
As diferentes formas de dizer (recursos expressivos, adequação formal e discursiva, seleção
lexical, seleção de gênero e tipo, paráfrase);
As estratégias linguísticas e cognitivas na escrita de textos;
A utilização de recursos de apoio (notas, resumos, comentários) na leitura e escritura de textos
diversos;
A revisão/reelaboração de textos, adequando-os à situação, ao gênero, ao interlocutor e à
convenção da escrita.
Nas práticas de análise linguística, trabalhar com:
Análise das relações intravocabulares pela comparação, observação e pesquisa, superando os
exercícios ortográficos;
A análise das relações entre as partes do texto;
A utilização de recursos do sistema de pontuação e elaboração de hipóteses sobre as funções
dos sinais de pontuação;
Construção de microgramáticas (busca de regularidade de funcionamento): ortografia,
concordância etc.
A reestrutura de textos, adequando-os à norma padrão no que diz respeito à concordância,
flexão, regência, ortografia e acentuação gráfica;
Registro de diferenças e semelhanças entre fala e escrita (influências recíprocas).
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3.3.1.6 Matemática
É uma forma especial de linguagem. É uma representação da realidade produzida histórica e
culturalmente. Obs.: Sempre que possível, os conteúdos abaixo devem ser trabalhados a partir de
situações problemas.
Números:
Naturais (sistematizado nas séries iniciais);
Racionais (sistematizados nas séries iniciais);
Irracionais;
Inteiros;
Reais.
Álgebra:
Sequências;
Operações com expressões algébricas;
Expressões polinominais;
Relações e funções;
Equações e inequações;
Matrizes e sistemas lineares.
Geometria:
Espacial (representações geométricas no plano);
Métrica (sistema de medidas);
Plana (trabalhado nas séries iniciais).
Estatísticas:
Construção, leitura e interpretação de: tabelas e gráficos (colunas, setores, barra linha).
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3.3.1.7 Educação Física
A Educação Física por ser parte do conhecimento historicamente produzido, deve reunir o que
for de mais significativo ligado aos conceitos de movimento/corporeidade, ginástica, jogo, dança e
esporte.
Corporeidade é transcendermos a classificação e conceituação das ciências físicas e biológicas
do corpo ou mera mensuração ou quantificação do movimento humano. É fazer-se presente via corpo,
que sente, que pensa, que age. Corpo que, ao expressar-se na história, traz suas marcas, desvelando-as.
O movimento, como produção humana, é agente de transformação, pois as diferentes
concepções de corporeidade vão sendo incorporadas ao comportamento dos homens, constituindo,
assim, a cultura corporal, decorrente de necessidades e interesses histórico-sociais. O movimento, objeto
de estudo da Educação Física, possui um significado histórico-social e hoje é predominantemente
apresentado através dos conceitos de ginástica, dança, jogo e esporte. Ele é inerente a todos os seres
vivos. O movimento humano, porém, distingue-se dos demais pela linguagem, historicidade,
intencionalidade e pelo seu significado.
O esporte é uma construção social a que institucionalizou temas lúdicos da cultura corporal e se
projeta numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da
sociedade que constrói e o pratica. Fenômeno sócio-cultural, produção humana e agente sócio-educativo
para a construção da subjetividade.
A dança é uma produção social que representa os diversos aspectos da vida do homem. É uma
linguagem que permite exteriorizar sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas da
religiosidade, do trabalho, dos costumes, dos hábitos, da saúde e da guerra. Representação estilizada e
simbólica da história social dos homens.
O jogo (brincar e jogar) é a representação de um fenômeno social, cuja intencionalidade e
curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente. O
jogo tem um papel fundamental para a humanização do indivíduo pela aquisição de hábitos, valores e
atividades. É na relação interpessoal que se aprende a colaborar, repartir, ceder, compartilhar
experiências, expor e organizar ideias. Por essas características, contribui significativamente no
processo ensino-aprendizagem.
Ginástica: forma de exercitação corporal, cujo agir (movimentos básicos) resulta da própria
história dos homens, impregnada de sentido e significado, possibilitando concretas vivências corporais
para a constituição da subjetividade.
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3.3.1.8 Ensino Religioso
A disciplina de Ensino Religioso está incluída no horário normal da grade curricular desta
unidade escolar, sendo assim distribuída uma aula semanal, com a duração de 45 minutos.
A partir da lei nº 9475/97 que dá nova redação ao art. 33 da lei nº 9394/96, o Ensino
Religioso deixou de ser confessional e houve uma radical transformação na maneira de
compreendê-lo.
O Ensino Religioso, como área de conhecimento, explica o significado da existência
humana em sua cultura e religiosidade. Como vou conhecer a caracterização do aluno se não
conheço sua base religiosa? As várias denominações religiosas precisam ser conhecidas pelo
professor para que ele tenha subsídios para apresentá-las aos seus alunos.
Conceitos essenciais e conteúdos propostos de Ensino Religioso:
Ser humano:
Orientação para o relacionamento com outro, respeitando a alteridade;
Conjunto de princípios de cada tradição religiosa;
Fundamentação dos limites ético-morais, propostos pelas várias tradições religiosas.
Conhecimento revelado:
Formas de revelação do revelante ao espaço sagrado;
Origem da autoridade da palavra revelada, segundo as diversas tradições religiosas;
Possíveis respostas norteadoras do sentido da vida: a ressurreição, e reencarnação, a
ancestralidade e a inexistência de vida após a morte.
Conhecimento elaborado:
Evolução dos conhecimentos e das estruturas religiosas no decorrer dos tempos
(história e tradição religiosa);
Função política das ideologias religiosas (sociologia e tradição religiosa);
Determinações da tradição religiosa na construção mental do inconsciente pessoal e
coletivo (psicologia e tradição religiosa);
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Descrição das representações do Transcendente nas tradições religiosas:
exegese/comentários, teologias;
Conjunto de mitos, crenças e doutrinas em cada tradição religiosa;
Conhecimento das práticas de reflexão do homem diante do Transcendente
(filosofias e tradições religiosas).
Diversidade das práticas:
Descrição de práticas e rituais religiosos significantes, elaborados pelos diferentes
grupos religiosos;
Identificação dos símbolos mais importantes de cada tradição religiosa, comparando
seus significados.
Caminhos de reintegração:
Autoridade do discurso religioso e das práticas religiosas, fundamentadas na
experiência mística de quem a transmite como verdade do Transcendente para o
povo;
Conhecimento dos mitos e histórias, dos textos e das tradições orais de corporalidade
e ancestralidade;
A análise e a hermenêutica dos mitos e histórias, dos textos sagrados e das tradições
orais de corporalidade e ancestralidade.
3.3.2 Ensino Médio
3.3.2.1 Língua Portuguesa e Literatura
Conceitos científicos essenciais da Língua e Literatura:
Eixos organizadores: fala/escuta; leitura/escrita; análise linguística e análise literária;
Texto: unidade da linguagem em uso;
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlecutores;
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Textualidade – coerência/coesão: o que faz de um texto um texto e não uma sequência de
frases;
Intertextualidade: um texto remete a outro texto – abertura e incompletude;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Polissimia: multiplicidade significativa da língua;
Polifonia: as vozes de que se constitui a língua.
3.3.2.2 Inglês
Conceitos científicos essenciais da língua:
Texto: unidade da linguagem em uso;
Dialogia: cada sujeito é complemento necessário do outro;
Discurso: efeito de sentido produzido entre os interlecutores;
Intertextualidade – coerência/coesão: o que faz de um texto e não uma sequência de frases;
Interdiscursividade: relação entre os diferentes discursos;
Polissemia: multiplicidade de significativa da língua;
Polifonia: as vozes que se constiui a língua.
3.3.2.3 Matemática
Conceitos essenciais:
Geometria: produção histórico-cultural; exploração do espaço tridimensional; estudo das
representações geométricas no plano;
Geometria analítica;
Trigonometria: produção histórico-cultural; relações métricas e trigonométricas; funções
trigonométricas;
3.3.2.4 História
Conceitos:
Tempo;
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Temporalidade;
Tempo/espaço;
Cultura;
Memória;
Identidade;
Ideologia;
Imaginário;
Relações sociais;
Relações sociais de produção.
3.3.2.5 Geografia
Conceitos:
Espaço geográfico: espaço produzido, espaço representado, espaço/tempo;
Paisagem;
Território;
Lugar;
Sociedade;
Relações sociais;
Meio ambiente.
3.3.2.6 Artes
Conceitos essências:
Produção artística;
Produção cultural;
Forma e cor;
Som;
Gesto.
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3.3.2.7 Educação Física
Conceitos científicos essenciais:
Corporeidade;
Movimento;
Jogo;
Ginástica;
Dança;
Esporte.
3.3.2.8 Filosofia
Conceitos essenciais:
Homem;
Conhecimento;
Mundo;
Ser;
Ética;
Estética.
3.3.2.9 Sociologia
Conceitos:
Ideologia;
Cultura;
Relações sociais de poder;
Modos de produção.
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3.3.2.10 Física
Conceitos:
Mecânica;
Energia;
Ondas;
Física Moderna.
3.3.2.11 Biologia
Conceitos essenciais:
Big-bang: evolução.
Meio biótico e abiótico: água, ar, solo e seres vivos; teoria celular; funções vitais;
biodiversidade; embriologia, genética, sexualidade.
Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis; conservação ambiental;
impactos e recuperação ambiental; legislação ambiental.
Ciclo da matéria e energia: cadeia e teia alimentar; relações ecológicas, processos de obtenção
de energia, ciclos biogeoquímicos.
Fenômenos físicos e químicos: composição química.
3.3.2.12 Química
Conceitos essenciais:
Evolução da química.
Sistemas, substâncias e misturas.
Elementos e compostos na Sociedade.
Classificação periódica contextualizada.
Elementos, representações e transformações.
Combustão sem fogo: oxidação e sociedade.
Soluções e relações: massa volume.
Dinâmica e energia.
Compostos e sistemas inorgânicos (aplicações).
Química do carbono: obtenções e aplicações.
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3.4 METODOLOGIA DE ENSINO
A metodologia de ensino é embasada em uma visão do homem e do mundo dentro da
perspectiva sócio-interacionista, considerada como sistema aberto, inacabado, e a construção do
conhecimento como produto dessa relação. Fundamentada na concepção de Vygotsky, essa
metodologia particulariza o processo de ensino e aprendizagem, coloca aquele que aprende e aquele
que ensina numa relação interligada. Outro conceito chave na sua teoria é a mediação, como um
pressuposto básico: o ser humano se constitui na sua relação com o outro. Nessa concepção, as
interações têm um papel crucial e determinante: a partir do exercício do diálogo são levantadas as
hipóteses para solução de um desafio. Na síntese das ideias levantadas um novo conhecimento é
construído.
Pauta-se numa metodologia que requer a participação dos envolvidos no processo educativo
(alunos, pais e professores), em que se salienta a importância de conhecer a realidade e os saberes
de cada sujeito da educação. Portanto, evoca-se a sua história, seus valores, para se aproximar dos
conteúdos que normatizam a escolarização, na intenção da produção de um novo consenso sobre
quais conhecimentos deveriam permanecer ou quais deveriam ser alterados na Matriz Curricular.
A proposta metodológica valoriza a construção e reconstrução do conhecimento, de acordo
com seus níveis e experiências, proporcionando atividades e trabalhos que levem à cooperação e
solidariedade, exploração da criatividade, incentivando a expressão física, oral, artística, intelectual
sócio-afetiva, ética e da religiosidade, contribuindo para o desenvolvimento de sujeitos críticos e
com autonomia.
A interação entre educando e objeto do conhecimento se dá a partir da dialogicidade na
totalidade, promovendo a intervenção sócio-transformadora da realidade.
As práticas pedagógicas abrangem propostas de trabalho interdisciplinar, construído no
coletivo, bem como os planejamentos que são elaborados quinzenalmente pelos professores e
entregue para avaliação a equipe pedagógica. Em relação a essas propostas faz-se trabalhos de
pesquisa e investigação, experiências e projetos, atividades extra-classe enriquecedoras, priorizando
o envolvimento na e com a comunidade..
Busca-se abranger trabalhos sistemáticos com os educandos, proporcionando a leitura e
reflexão do “seu mundo”, construção de seu projeto de vida, tornando-os sujeitos de sua história, no
respeito ao coletivo e comprometimento com a vida e a realidade social, bem como sua inserção.
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Há o compromisso com o conhecimento científico, filosófico e popular, através de
vivências enriquecedoras e dinâmicas integradoras. Junto a isso, faz-se necessário todo um suporte
técnico-pedagógico de recursos, que vão possibilitar o desenvolvimento e construção dos
conhecimentos. Entre eles destacamos: a aquisição permanente de livros que embasam a construção
de saberes. Um laboratório de informática em disponibilidade para os educandos e educadores.
Materiais pedagógicos, como jogos, vídeos, jornais livros de literatura. Uso consecutivo da sala de
vídeo com, desenvolvimento de projetos e busca de parcerias para desenvolvimento dos mesmos.
O conhecimento, as relações e interações, têm seu ponto de referência na construção
coletiva, na construção da cidadania, na ética, na construção, reconstrução e ressignificação dos
conhecimentos e sujeitos da sua história, nos estudos permanentes, na reflexão permanente da
prática pedagógica e do processo de ensino-aprendizagem, re-encaminhando e re-dimensionando o
próprio processo pedagógico.
3.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM
Entende-se que a avaliação é um processo que ocorre a todo o momento e que envolve
vários elementos da prática pedagógica. Faz-se necessário refletir sobre todos os aspectos que
envolvem o ato pedagógico, buscando critérios (conjunto referencial de habilidades) e instrumentos
válidos de avaliação.
Avaliar é acompanhar, negociar as potencialidades de cada ser, dando espaço a criatividade,
a crítica, a autonomia do saber, saber fazer e ser. Infelizmente a avaliação ainda está calcada num
conjunto de conteúdos artificiais, com padrão estabelecido e critérios quantitativos onde esta se
torna um fim e não um meio.
Na proposta do Projeto Político Pedagógico da escola, avaliar não é somente medir,
comparar ou julgar, mas é uma ação qualitativa que serve como instrumento para se obter
informações para se atingir os objetivos da educação, que é o desenvolvimento integral do aluno.
Ao se dispor dessas informações, é possível adotar procedimentos para correções e
melhorias no processo planejado e redirecionar o trabalho, bem como também desafiar os alunos ao
conhecimento, levá-los a refletir, interagir e mobilizar os educandos e educadores para a construção
e socialização do conhecimento.
39. ESTADO DE SANTA CATARINA
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A instituição propõe que os instrumentos e técnicas gerais de avaliação sejam as avaliações
de aproveitamento orais e escritos, questionários, tarefas específicas, trabalho de criação,
observações espontâneas ou dirigidas e discussões e reflexões.
A avaliação constitui-se num processo diagnóstico, contínuo e cumulativo a fim de
possibilitar avanços no processo educativo.
Nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental os resultados da avaliação do desempenho
escolar são expressos através de parecer descritivo, evidenciando os avanços do educando.
Quanto ao sistema avaliativo, segue-se as orientações da SED, que é o padrão para todas as
unidades escolares do estado de Santa Catarina. Atualmente, a Resolução nº 158 estabelece as
diretrizes para a avaliação do processo ensino-aprendizagem, nos estabelecimentos de ensino de
Educação Básica e Profissional Técnica de Nível Médio, integrantes do Sistema Estadual de
Educação.
Além de nos orientarmos na legislação citada, ainda complementamos a questão da
avaliação como a Formativa e a Somativa.
A avaliação é formativa no significado de que aconselha como os alunos estão se
transformando em direção aos objetivos almejados. Nessa modalidade, os professores acompanham
o estudante metodicamente ao longo do processo educativo, podendo saber, em determinados
períodos, o que o aluno já aprendeu em face dos escopos indicados, ou numa analise crítica à
educação tradicional, em face dos conteúdos trabalhados.
Na avaliação somativa, exteriorizada como avaliação final, porque acontece no fim de um
processo de educação e aprendizagem, tem uma função classificatória, em razão de que vão convir
a uma classificação do estudante conforme os níveis de aplicação no fim de uma disciplina, de um
semestre, de um ano. A avaliação somativa promove a definição de escopos, frequentemente se
baseia nos conteúdos e procedimentos de medida, como avaliações, teste objetivo, dissertações-
argumentativas. Colabora para a avaliação somativa, tanto a avaliação diagnóstica quanto a
avaliação formativa, que a avaliação da aprendizagem é um ciclo de intervenções pedagógicas de
um mesmo processo.
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3.6 CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é o órgão que possibilita:
I. A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades;
II. A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de ação para a
superação das dificuldades;
III. Avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola na implementação das
propostas e verificação dos resultados;
IV. A definição de critérios para a avaliação e sua revisão quando necessária;
V. A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de condições de apropriação do
conhecimento no que se refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das
atividades pedagógicas realizadas.
O conselho de classe é composto:
I. Pelos professores da turma;
II. Pela direção do estabelecimento ou seu representante;
III. Por alunos;
IV. Por pais.
O conselho de classe será realizado, ordinariamente, por turma, nós períodos que antecedem
ao registro definitivo do aproveitamento dos alunos no processo de apropriação de conhecimento e
será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o definidor da aprovação ou não
aprovação.
O conselho de classe poderá reunir-se extraordinariamente, convocado pela direção do
estabelecimento ou por 1/3 (um terço) dos professores ou pais ou alunos integrantes do conselho.
Para resolver problemas mais sérios sobre a avaliação dos alunos ou alguns casos que ficaram
pendentes.
Obs.: O modelo da Ata do Conselho de Classe encontra-se em anexo.
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3.7 RELAÇÃO ALUNO/DOCENTE – DISCIPLINA/DOCENTE
As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na realização
comportamental e profissional do ser humano. Dessa forma, a análise dos relacionamentos entre
professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação a chave das consequências, pois
a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de
valores nos membros da espécie humana. Nesse sentido, a interação estabelecida em nossa unidade
escolar caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática - para
facilitar o aprendizado dos alunos - e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos. Para
que isso possa ser melhor cultivado, o professor busca despertar a curiosidade dos alunos,
acompanhando suas ações no desenvolver das atividades. Os professores não se preocupam
somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de
construção da cidadania do aluno.
Devido à rotatividade de professores na unidade escolar, a equipe gestora orienta os
professores de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto as novas experiências,
procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus
alunos e tentar levá-los à autorrealização. O papel do professor consiste em agir como intermediário
entre os conteúdos da aprendizagem e a atividade construtiva para assimilação.
3.8 PROJETOS PEDAGÓGICOS
3.8.1 Semeando a Paz na Escola
Esse será o projeto norteador de todas as ações pedagógicas realizadas nesse
Estabelecimento de Ensino. Tem como missão a construção de um ambiente de harmonia, de
solidariedade, de diálogo. Não se trata de um projeto pré-determinado pela direção/pedagógico, mas
de um projeto que será construído com a participação de todos os envolvidos da escola ao longo do
ano letivo, estando sujeito a alterações a qualquer momento.
Foi proposto pela Gerência de Educação de Laguna, na reunião de diretores do dia 31 de
janeiro de 2013, e amplamente discutido na Semana Pedagógica entre os professores desta Unidade
Escolar.
Como ele será discutido? Todos os seguimentos da escola (alunos, professores, serventes,
merendeiras e alguns pais que desejarem participar da construção do projeto), dentro da
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metodologia VER-JULGAR-AGIR, estão elaborando o documento onde responder-se-á as
seguintes perguntas:
1 – O que é violência?
2 – Segundo você(s), quais as violências mais frequentes na família, na escola, na
comunidade, na sociedade?
3 – Segundo você(s), por que ocorrem essas violências citadas acima?
4 – Que ações você(s) sugere para que essas violências sejam amenizadas ou eliminadas?
Após essa etapa, serão socializados os resultados para todos os seguimentos e a partir de
então, poderemos optar pelas ações mais viáveis para que a nossa escola torne-se um ambiente de
paz.
3.8.2 Monitoria - Estratégia para a recuperação dos alunos de baixo rendimento escolar
Devido às dificuldades encontradas pelos alunos desta unidade escolar, mais
especificamente nas disciplinas de Matemática, Português, Física e Química (para o Ensino Médio),
tornou-se necessário formar grupos de estudos e assim diminuir o índice de defasagem e
automaticamente a reprovação escolar. Esses grupos são auxiliados pelos professores, orientadora
educacional e outros profissionais disponíveis, mas terão como coresponsáveis os “monitores”
(alunos da turma com maior facilidade de aprendizagem), que se organizarão em horários
extraclasse, devidamente preestabelecidos pela unidade escolar.
3.8.3 APOIA - Programa de Combate à Evasão Escolar
A Constituição Federal (art. 208, I) determina a obrigatoriedade do Ensino Fundamental.
Assim, para garantir a permanência na escola de crianças e adolescentes de 07 a 18 anos de idade
para que concluam o Ensino Fundamental e promover o regresso à escola de crianças e adolescentes
que abandonaram sem concluir o Ensino Fundamental é usado o procedimento aqui denominado de
Aviso por Infrequência de Aluno – APÓIA. Em caso de reiteração de faltas, o professor preencherá
e remeterá a Direção da Escola, essa ao Conselho Tutelar e esse finalmente ao Promotor da
Infância.
43. ESTADO DE SANTA CATARINA
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3.8.4 Projeto Cultural – Associação Grupo de Cultura “Casa da Dindinha”
O Projeto visa a incentivar os alunos a conhecerem através da pesquisa oral e bibliográfica a
realidade histórico-cultural e social-cultural das comunidades que formam o distrito Ribeirão
Pequeno.
O Grupo de Cultura “Casa da Dindinha” faz parte da Escola Gregório Manoel de Bem,
conta com a participação de alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio. É coordenado pelos
Professores voluntários: Laércio Vitorino de Jesus Oliveira, que leciona a disciplina de História e
Albertina Bonomi de Jesus Oliveira, professora de Língua Portuguesa e Literatura. Os dois
professores procuram inserir conteúdos pertinentes às suas disciplinas no contexto do Grupo.
Os seguintes aspectos da cultura são trabalhados no grupo: Museu Itinerante, Grupo de
Cantoria e Dança, Oficineiros e Projeto “Memória: um Patrimônio Irrenunciável – Comunidades do
Distrito de Ribeirão Pequeno da Laguna”, trabalho desenvolvido desde o ano de 2000 através de
entrevistas dos alunos junto aos idosos das comunidades que formam o Distrito de Ribeirão
Pequeno e que foi publicado em 2010.
3.8.5 Projeto Prevenção: Sexualidade – DST – AIDS – Drogas
O referido projeto tem como objetivo desenvolver ações preventivas num enfoque
multidisciplinar abordando aspectos científicos em relação ao tema citado, com a finalidade de
preservação da saúde integral do indivíduo.
Nossas crianças e adolescentes estão crescendo num mundo cheio de tensões, pressões,
incertezas e rápidas mudanças. As instituições, principalmente a família, estão sofrendo uma de
suas piores crises. As pessoas constituídas de autoridade estão totalmente desacreditadas. Os
valores como justiça, solidariedade, honestidade não são mais percebidos tão facilmente na
sociedade de hoje. Entendemos que a prevenção deve atingir todas as dimensões do
desenvolvimento humano integrado na programação de contexto escolar. Nesse sentido, torna-se
fundamental que a escola deva nortear-se por uma linha preventiva e deve ter um caráter
informativo e formativo. Frente a essa realidade, a escola poderá oferecer espaço no seu currículo,
principalmente ao adolescente, para que esse vivencie experiências positivas de comunicação, ajuda
mútua, solidariedade, bem como oportunidade de desenvolver habilidades de comunicação e
relacionamento através de debates, reflexões sobre assuntos de seu interesse, raramente encontrados
nos programas das disciplinas do currículo escolar.
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3.8.6 Projeto Saúde e Qualidade de Vida
O papel da escola na promoção da saúde vem sendo cada vez mais reconhecido, devido à
abrangência desse tema, que faz parte do cotidiano e vai muito além da saúde de cada indivíduo.
Saúde envolve saneamento básico, água tratada, condições de trabalho e moradia, lazer, preservação
do meio ambiente, desenvolvimento sustentável, prevenção da violência e do uso de drogas,
acompanhamento à gestante e à criança em seus primeiros anos de vida etc.
Muitos dos problemas de aprendizagem estão ligados às condições de saúde e de vida do
estudante que exercem grande influência no desempenho escolar. Por isso é muito importante que a
questão da saúde na escola possa ser tratada como um projeto desenvolvido em parceria com a
comunidade –equipe escolar, pais, familiares, amigos, instituições públicas e privadas- para que
cada um dê a sua contribuição. Essa integração traz soluções e resultados concretos. Tanto a escola
como a comunidade se fortalecem. O aluno é o principal beneficiado de tudo isso
Acreditamos que esses são alguns caminhos possíveis para que a escola e a comunidade
contribuam na melhoria da saúde e aprendizagem das crianças e adolescentes, avançando também
em outros aspectos do exercício da cidadania. A consequência direta dessa prevenção é a
diminuição da necessidade de assistência odontológica, menor ocorrência de dor e perda dos dentes,
infecções -como sinusite- e outros problemas.
3.8.7 Projeto Leitura
Vivemos numa sociedade em que constantemente nos defrontamos com situações que nos
obriga a reivindicar direitos e argumentar diante de diversas situações. É neste campo competitivo
que se torna essencial nos alicerçarmos em acervos bibliográficos, utilizando-os como subsídios
básicos para a nossa leitura de mundo e posterior conhecimento. Com essa concepção, torna-se
emergencial tomarmos consciência da necessidade de incentivarmos nossos alunos a desenvolver o
gosto pela leitura e automaticamente fazer desta uma prática educativa e social.
O projeto parte do princípio em desenvolver nos alunos o hábito e o prazer pela leitura,
fazendo-o reconhecer a necessidade desse hábito para tornar-se cidadão participativo, ampliando
dessa forma capacidade de comunicação, expressão, interpretação e criação.
45. ESTADO DE SANTA CATARINA
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3.8.8 Projeto AMBIAL
Criada em 2003, o projeto Ambial mobiliza uma rede estadual de gestores educacionais,
professores, técnicos, nutricionistas e merendeiras no desenvolvimento de atividades educativas
relacionadas à alimentação e ao meio ambiente. O projeto busca amenizar o problema da fome,
oferecendo a comunidade, alternativas de produção de alimentos criativas, solidárias, econômicos e
eficientes, capazes de vencer a desnutrição, a subnutrição e o desperdício de alimentos. Ser uma
escola Ambial significa propor e promover junto com os alunos, pais, professores e comunidade a
abertura de novas perspectivas de vida baseadas nos princípios da sustentabilidade ambiental.
Além de alertar a comunidade para que modifique sua forma de conviver com o meio
ambiente, o Projeto proporciona a vivência desses conhecimentos, através de oficinas que
ministram técnicas de reaproveitamento dos alimentos e dos recursos naturais, confecção de
artesanato e reciclagem de lixo.
Em geral desenvolvem-se atividades que despertam para a importância de uma qualidade de
vida e ajudam a forjar a consciência coletiva da sociedade sustentável.
A Escola que possui o Projeto AMBIAL planeja as atividades para o turno extra, de forma
que a criança possa frequentar a escola em período integral, complementando seu desenvolvimento
cultural e educacional com atividades ligadas ao domínio da linguagem, arte e cultura, esportes e
iniciação de pesquisa cientifica.
Pela sua peculiar plasticidade, o Projeto AMBIAL permite a inserção da cultura regional na
escola valorizando os saberes locais, os interesses e o potencial da comunidade para que todos se
sintam atores e autores do processo educacional. Essa característica permite à escola descobrir e
revelar lideranças comunitárias, formadas por cidadãos que se tornam protagonistas na execução
das ações requeridas pela comunidade.
A condição fundamental na seleção das escolas ideais para a implementação do projeto é a
de estar localizada em comunidade de baixo índice de desenvolvimento humano-IDH, justamente
onde a educação é mais requisitada como pólo gerador de conhecimento e de promoção do
desenvolvimento social.
O Projeto é amplo em suas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento
socioambiental. Desde o início de sua implantação já rendeu resultados notáveis em termos da
reversão de quadros de desnutrição e subnutrição, melhora do desempenho escolar e
46. ESTADO DE SANTA CATARINA
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comportamento social dos alunos atendidos, além do despertar de uma consciência ambiental
voltada para a vida na Terra.
Foi observada também a revitalização do cultivo de hortas domésticas que complementam a
alimentação familiar considerando as culturas regionais e respeitando a soberania alimentar.
Paralelamente, os Conselhos Tutelares de várias regiões constataram uma redução significativa dos
índices de violência no entorno e um afastamento do tráfico de drogas nas proximidades das
escolas.
Definitivamente, o Projeto AMBIAL contribui para uma efetiva mudança conceitual. A
escola deixou de ser vista como uma "escola do Estado para a comunidade", passando a ser tratada
como a "escola da e para a comunidade".
A Unidade Escolar planeja as atividades para os contra-turnos de forma que a criança possa
frequentar a escola em período integral, complementando seu desenvolvimento cultural e
educacional com atividades ligadas ao domínio da linguagem, arte e cultura, esportes e iniciação de
pesquisa científica. No período de permanência do estudante, a escola oferece refeições preparadas
dentro dos princípios agroecológicos. São oferecidos aos alunos os eixos: Arte e Cultura Regional,
Iniciação à Pesquisa Científica e Esportes.
47. ESTADO DE SANTA CATARINA
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CAPÍTULO IV
DIMENSÃO ADMINSTRATIVA
4.1 ASPECTOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
A escola se organiza de acordo com a realidade e cumprimento do seu calendário escolar.
Atendemos 215 alunos, divididos em turno matutino e vespertino. As atividades escolares iniciam
das 8h às 12h e das 13h15 às 17h15. Para as turmas das Série Iniciais do período vespertino, as
aulas iniciam às 12h30 às 16h30. As turmas do AMBIAL recebem atendimento também no horário
do almoço.
4.1.1 Matrícula
É realizada seguindo os critérios estabelecidos pela SED. Um aspecto importante deste
Estabelecimento de Ensino, é que, quando constatado que uma criança encontra-se fora da escola, a
família da mesma é procurada, para se saber as causas, procurando assim, incentivar o ingresso
desta criança na unidade escolar, tendo em vista a necessidade, cada vez maior, da exigência de
pessoas detentoras de conhecimento para o seu ingresso ao mercado de trabalho.
A partir do ato da matrícula, o aluno, o pai ou responsável deverão tomar conhecimento dos
dispositivos do Regimento Escolar e do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Para a matrícula inicial, na Unidade Escolar, o candidato deverá apresentar Certidão de
Nascimento e os demais documentos pessoais, inclusive a Carteira de Vacinação, além de atender o
estabelecido na legislação em vigor.
Para matrícula de alunos transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a Unidade
Escolar deverá exigir os documentos: Atestado de Frequência e Histórico Escolar, devidamente
assinado pelos responsáveis.
Fica estabelecido o prazo de 30 dias para a apresentação dos documentos exigidos no ato da
matrícula. Constatada a irregularidade no documento do aluno, referente a série em que está
cursando, a Unidade Escolar deverá encaminhar o aluno para a série de direito.
Para os atuais alunos da Unidade Escolar, a renovação da matrícula será automática e dentro
das normas vigentes adotadas pela Secretaria de Estado da Educação.
48. ESTADO DE SANTA CATARINA
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4.1.2 Transferência
A Unidade Escolar aceitará a transferência, observadas as exigências e formalidades legais.
A transferência oriunda de país estrangeiro, dar-se-á em conformidade com a legislação
vigente.
A divergência de currículo em relação às disciplinas da Parte Diversificada, acrescentadas
pela Unidade Escolar, não constituirá impedimento para a aceitação da matrícula por transferência.
Adaptação
O aluno que vier transferido de outro estabelecimento de Ensino com plano curricular
diferente do previsto pela Unidade Escolar, será sujeito à adaptação nas disciplinas que não tenha
cursado em série anterior.
A adaptação é restrita aos conteúdos programáticos e não à frequência da carga horária
prevista. Será desenvolvida sem prejuízo das atividades normais da série em que o aluno se
matricula e tem por finalidade atingir os conteúdos necessários para o prosseguimento do novo
currículo, concluída antes do resultado da avaliação do rendimento escolar.
A adaptação far-se-á mediante a execução de trabalhos orientados pelo Professor, com
acompanhamento dos Especialistas em Assuntos Educacionais e Direção da Unidade Escolar.
4.1.3 Evasão Escolar
Através de reuniões na escola procuramos conscientizar os pais quanto à importância e o
direito do aluno na mesma. Argumentamos as desvantagens de não estudar, que coloca o homem
cada vez mais à margem da sociedade e também da discriminação que sofre em seu cotidiano.
Quando se percebe que o aluno está ausente por muitos dias, procura-se entrar em contato
com a família e inteirar-se do problema procurando possíveis soluções. Caso não haja mudança, o
menor será encaminhado ao Conselho Tutelar.
4.1.4 Regimento Disciplinar
O regimento disciplinar para os componentes da Organização Escolar será o decorrente das
disposições legais aplicáveis a cada caso das normas estabelecidas neste Projeto Político
Pedagógico, no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado
e na Consolidação das Leis de Trabalho.
49. ESTADO DE SANTA CATARINA
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4.2 CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar será elaborado de acordo com a legislação vigente pela Direção,
Secretaria e pelo serviço Técnico-Pedagógico escolar, que fixará os dias letivos, dias de trabalho
escolar efetivo, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselhos de classe, recesso escolar e eventos
programados.
O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria de Estado da Educação e do
Desporto.
Obs.: Em anexo, “Calendário Escolar – 2013”.
4.3 ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
A Unidade Escolar atende alunos do Ensino Fundamental e Médio, sendo que as turmas se
dividem em:
Ensino Fundamental - Séries Iniciais (Ensino Fundamental de 9 anos): uma turma
bisseriada de 1º ano e 2º ano (vespertino), uma de 3º ano (matutino), uma de 4º ano (matutino) e
uma de 5º ano (vespertino);
Ensino Fundamental – Séries Finais (Ensino Fundamental de 9 anos): uma turma de 6º
ano (vespertino), uma turma de 7º ano (matutino)
Ensino Fundamental – Séries Finais (Ensino Fundamental de 8 séries): duas de 8ª série
(matutino e vespertino);
Ensino Médio: duas de 1ª série (matutino e vespertino), uma de 2ª série (vespertino) e uma
de 3ª série (matutino);
Projeto AMBIAL: duas turmas (matutino e vespertino);
Atendemos crianças das escolas municipais (Bananal, Morro Grande, Figueira, Parobé,
Ribeirão Grande e Madre, além dos alunos que aqui estudam) para concluírem as séries seguintes
do Ensino Fundamental formando turmas heterogêneas.
50. ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA GREGÓRIO MANOEL DE BEM
PPP da EEB Gregório Manoel de Bem - 2012 Página 50
4.3.1 Formação de turmas
No final do ano letivo, a SED encaminha orientações para as matrículas para o ano letivo
seguinte. Depois das matrículas, faz-se a projeção de número de alunos, número de turmas,
organização do espaço.
Seguindo as orientações da SED e legislação vigente, são compostas as turmas e
implantadas no sistema.
4.3.2 Horário Escolar
O horário é programado de acordo com a legislação vigente e compatível aos horários dos
ônibus. Os dois turnos são assim distribuídos:
Matutino: 8h às 12h; recreio: 10h15 às 10h30
Vespertino:
Projeto AMBIAL: 12h130 às 16h30;
Series finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio: 13h15 às 17h15;
Recreio: 15h30 às 15h45
4.4 COMPETÊNCIAS: DIREITOS E DEVERES
4.4.1 Direção
A Direção é o órgão que gerencia o funcionamento dos serviços escolares no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais da Unidade Escolar, definidos no seu Projeto Político
Pedagógico.
A Direção é exercida pelo Diretor, que é nomeado pela SED, na forma da Lei vigente.
Compete ao Diretor:
Convocar os representantes da Unidade Escolar, como: Associação de Pais e Professores
(APP), Conselho Deliberativo, representante dos alunos por turma, professores, merendeira e
servente, para participar do processo de elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico;
Coordenar, acompanhar e avaliar a execução do Projeto Político Pedagógico da Escola;