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Leitura colaborativa – Capoeira de rua e capoeira na rua.
BIOGRÁFIA: Pedro Rodolpho Jungers Abib
Pós-Doutor em Estudos Lusófonos pela Universidade Nanterre La Defense-Paris X (2014) e Pós-Doutor em Ciências Sociais
pela Universidade de Lisboa (2009), doutor em Ciências Sociais aplicadas à Educação pela Universidade Estadual de
Campinas (2004) e mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (1997). Professor Titular da Faculdade de
Educação da Universidade Federal da Bahia. Líder do Grupo de Pesquisa GRIÔ: "Culturas Populares, Ancestralidades e
Educação", ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA. Tem experiência na área de Educação, com
ênfase em Identidade e Cultura Popular, atuando principalmente nos seguintes temas: capoeira, samba, memória, identidade,
arte-educação, educação popular e educação não-formal. É capoeirista discípulo do mestre João Pequeno de Pastinha, autor
de diversos livros e artigos sobre o tema. É também músico/compositor na área do samba, além de atuar artisticamente com
produções na área do cinema, premiadas em festivais nacionais e internacionais.
CAPOEIRA DE RUA E CAPOEIRA NA RUA
O que você compreende do título dessa
crônica?
Para você essa crônica vai se tratar de quê?
Com o processo de expansão da capoeira pelo mundo que estamos assistindo
hoje em dia, cada vez mais os espaços públicos têm sido ocupados por essa
manifestação. Vemos a capoeira atualmente em parques, praças, jardins,
praias, na rua e em todos os tipos de evento ao ar livre, em quase todas as
partes do planeta.
Além dos locais citados no trecho anterior, quais outros
locais é praticado a capoeira?
É interessante observarmos que a origem da capoeira foi justamente essa: a
rua. Pelo menos a capoeira como conhecemos hoje, que é aquela forma que
essa manifestação adquiriu definitivamente no final do século XIX e início do
século XX, a partir das chamadas “festas de largo” ocorridas na Bahia. Foi
no espaço das ruas, durante essas festas populares da cidade de Salvador,
que esse modelo de roda de capoeira que conhecemos hoje se estabeleceu
e se difundiu pelo resto do mundo.
Entre o final do século XIX e o início século XX houve grandes
movimentos da capoeira, quais os movimentos festivos
aconteciam nas ruas da cidade de Salvador?
Como você imagina que eram esses festejos?
Porém, com o desenvolvimento dos métodos de ensino da
capoeira, essa manifestação pouco a pouco foi migrando para
os espaços fechados. Foi a época em que começaram a se
difundir as academias de capoeira, e começaram a ficar cada
vez mais raras as chamadas “rodas de rua”, com raras
exceções.
Em sua opinião foi importante a criação das
academias de capoeira? Por quê?
Qual o sentido/significado no texto da expressão
“Roda de rua”?
Atualmente vemos um movimento muito forte de capoeira acontecendo nesses
espaços públicos que tem a “rua” como palco. Isso é muito importante, pois dá
visibilidade à essa manifestação e podemos dizer que essas apresentações
públicas tem sido um dos fatores determinantes para que a capoeira vá
ganhando mais adeptos a cada dia.
Segundo o trecho anterior, porque a
capoeira vem adquirindo novos adeptos a
cada dia?
Contudo, vale fazer aqui uma diferenciação daquilo que compreendemos com
os termos “capoeira na rua” e “capoeira de rua”. A maioria dessas
apresentações de capoeira que assistimos nesses espaços públicos,
podemos definir como “capoeira na rua”, pois tratam-se de grupos
organizados que tem suas sedes, realizam treinos e rodas nesses espaços
fechados e vez por outra, por ocasião de algum evento ou data especial,
saem às ruas para fazer uma roda ou uma exibição.
Qual trecho do texto anterior apontam as
características de capoeira na rua?
O outro caso, menos comum, é a “capoeira de rua” que se caracteriza por
grupos que se encontram exclusivamente nesses espaços para a prática da
sua capoeiragem, não possuindo uma sede fixa, ou um espaço fechado
onde se realizam treinos e rodas. Poucos grupos têm essa característica,
mas é muito importante a permanência dessa forma de manifestação da
capoeiragem, pois remete às tradições mais antigas dessa arte-luta.
Qual trecho do texto anterior apontam as
características de capoeira de rua?
Após analisarmos os dois estilos, qual você observa
ser o mais organizado?
Qual chamou a sua atenção a ponto de querer
participar?
Uma das rodas de rua mais famosas de Salvador é a do Mestre Lua Rasta. A roda acontece às noites de
sexta-feira no Terreiro de Jesus, no centro histórico de Salvador. Se você está pensando em visitar o
Brasil e participar dessa roda de capoeira, procure por hotéis em Salvador próximos ao centro histórico e
faça uma visita ao Mestre Lua Rasta que você não irá se arrepender. Uma roda muito interessante,
precedida pelo cortejo do “Bando Anunciador” de mestre Lua que percorre as ruas do Pelourinho
anunciando que a roda vai se iniciar. Todo tipo de capoeirista frequenta passa por ali, muitos mestres
também, mestre Lua aproveita e sempre dá algum recado recheado de ironia e crítica social. As vezes
rola até um ensaio de Mouringue – luta muito parecida com a capoeira, original das Ilhas Reunion, ex-
colônia francesa localizada na África. Quem não conhece essa roda, vale a pena conhecer!
Luta Mouringue 
Sobre o movimento que acontece todas as sexta-feira no Centro
histórico de Salvador, quem é o Mestre que organiza essa roda e o
local que acontece?
Qual o nome do Bando que sai pelas ruas anunciando que a roda vai
iniciar?
Qual a luta além da capoeira praticado nessa roda?

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  • 1. Leitura colaborativa – Capoeira de rua e capoeira na rua. BIOGRÁFIA: Pedro Rodolpho Jungers Abib Pós-Doutor em Estudos Lusófonos pela Universidade Nanterre La Defense-Paris X (2014) e Pós-Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Lisboa (2009), doutor em Ciências Sociais aplicadas à Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia (1997). Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Líder do Grupo de Pesquisa GRIÔ: "Culturas Populares, Ancestralidades e Educação", ligado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFBA. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Identidade e Cultura Popular, atuando principalmente nos seguintes temas: capoeira, samba, memória, identidade, arte-educação, educação popular e educação não-formal. É capoeirista discípulo do mestre João Pequeno de Pastinha, autor de diversos livros e artigos sobre o tema. É também músico/compositor na área do samba, além de atuar artisticamente com produções na área do cinema, premiadas em festivais nacionais e internacionais.
  • 2. CAPOEIRA DE RUA E CAPOEIRA NA RUA
  • 3. O que você compreende do título dessa crônica? Para você essa crônica vai se tratar de quê?
  • 4. Com o processo de expansão da capoeira pelo mundo que estamos assistindo hoje em dia, cada vez mais os espaços públicos têm sido ocupados por essa manifestação. Vemos a capoeira atualmente em parques, praças, jardins, praias, na rua e em todos os tipos de evento ao ar livre, em quase todas as partes do planeta.
  • 5. Além dos locais citados no trecho anterior, quais outros locais é praticado a capoeira?
  • 6. É interessante observarmos que a origem da capoeira foi justamente essa: a rua. Pelo menos a capoeira como conhecemos hoje, que é aquela forma que essa manifestação adquiriu definitivamente no final do século XIX e início do século XX, a partir das chamadas “festas de largo” ocorridas na Bahia. Foi no espaço das ruas, durante essas festas populares da cidade de Salvador, que esse modelo de roda de capoeira que conhecemos hoje se estabeleceu e se difundiu pelo resto do mundo.
  • 7. Entre o final do século XIX e o início século XX houve grandes movimentos da capoeira, quais os movimentos festivos aconteciam nas ruas da cidade de Salvador? Como você imagina que eram esses festejos?
  • 8. Porém, com o desenvolvimento dos métodos de ensino da capoeira, essa manifestação pouco a pouco foi migrando para os espaços fechados. Foi a época em que começaram a se difundir as academias de capoeira, e começaram a ficar cada vez mais raras as chamadas “rodas de rua”, com raras exceções.
  • 9. Em sua opinião foi importante a criação das academias de capoeira? Por quê? Qual o sentido/significado no texto da expressão “Roda de rua”?
  • 10. Atualmente vemos um movimento muito forte de capoeira acontecendo nesses espaços públicos que tem a “rua” como palco. Isso é muito importante, pois dá visibilidade à essa manifestação e podemos dizer que essas apresentações públicas tem sido um dos fatores determinantes para que a capoeira vá ganhando mais adeptos a cada dia.
  • 11. Segundo o trecho anterior, porque a capoeira vem adquirindo novos adeptos a cada dia?
  • 12. Contudo, vale fazer aqui uma diferenciação daquilo que compreendemos com os termos “capoeira na rua” e “capoeira de rua”. A maioria dessas apresentações de capoeira que assistimos nesses espaços públicos, podemos definir como “capoeira na rua”, pois tratam-se de grupos organizados que tem suas sedes, realizam treinos e rodas nesses espaços fechados e vez por outra, por ocasião de algum evento ou data especial, saem às ruas para fazer uma roda ou uma exibição.
  • 13. Qual trecho do texto anterior apontam as características de capoeira na rua?
  • 14. O outro caso, menos comum, é a “capoeira de rua” que se caracteriza por grupos que se encontram exclusivamente nesses espaços para a prática da sua capoeiragem, não possuindo uma sede fixa, ou um espaço fechado onde se realizam treinos e rodas. Poucos grupos têm essa característica, mas é muito importante a permanência dessa forma de manifestação da capoeiragem, pois remete às tradições mais antigas dessa arte-luta.
  • 15. Qual trecho do texto anterior apontam as características de capoeira de rua? Após analisarmos os dois estilos, qual você observa ser o mais organizado? Qual chamou a sua atenção a ponto de querer participar?
  • 16. Uma das rodas de rua mais famosas de Salvador é a do Mestre Lua Rasta. A roda acontece às noites de sexta-feira no Terreiro de Jesus, no centro histórico de Salvador. Se você está pensando em visitar o Brasil e participar dessa roda de capoeira, procure por hotéis em Salvador próximos ao centro histórico e faça uma visita ao Mestre Lua Rasta que você não irá se arrepender. Uma roda muito interessante, precedida pelo cortejo do “Bando Anunciador” de mestre Lua que percorre as ruas do Pelourinho anunciando que a roda vai se iniciar. Todo tipo de capoeirista frequenta passa por ali, muitos mestres também, mestre Lua aproveita e sempre dá algum recado recheado de ironia e crítica social. As vezes rola até um ensaio de Mouringue – luta muito parecida com a capoeira, original das Ilhas Reunion, ex- colônia francesa localizada na África. Quem não conhece essa roda, vale a pena conhecer! Luta Mouringue 
  • 17. Sobre o movimento que acontece todas as sexta-feira no Centro histórico de Salvador, quem é o Mestre que organiza essa roda e o local que acontece? Qual o nome do Bando que sai pelas ruas anunciando que a roda vai iniciar? Qual a luta além da capoeira praticado nessa roda?