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1 
Conversando com as Águas - Itu/SP 
Monitoramento e análise da qualidade das águas em situações de emergência. 
Outubro de 2014
Sumário 
Introdução 
............................................................................................................................... 
3 
Objetivo 
.................................................................................................................................... 
4 
Objetivos 
Específicos 
..................................................................................................................... 
4 
Metodologia 
............................................................................................................................ 
5 
Parâmetros 
físico-­‐químicos 
e 
biológicos 
da 
qualidade 
da 
água 
..................................... 
6 
Cronograma 
de 
Implementação 
...................................................................................... 
7 
Referências 
Bibliográficas 
................................................................................................. 
8 
ANEXO 
A 
................................................................................................................................... 
9 
Determinação 
de 
cloro 
e 
pH 
........................................................................................................ 
9 
ANEXO 
B 
................................................................................................................................. 
11 
Análise 
microbiológica 
da 
água 
e 
indicadores 
................................................................... 
11 
Contato 
................................................................................................................................... 
17 
2
3 
Introdução 
As águas que percorrem as microbacias hidrográficas que permeiam a 
Estância Turística de Itu encontram-se em estado crítico quanto à qualidade e 
quantidade de água disponível para o abastecimento da cidade. O mesmo 
acontece em toda a região Sudeste, especialmente na bacia hidrográfica 
Sorocaba Médio Tietê da qual Itu faz parte. 
Os maiores volumes de águas superficiais na cidade encontram-se 
altamente comprometidos pela poluição oriunda de atividades antrópicas no 
Rio Tietê e os rios secundários (atualmente nossos principais mananciais) 
também já sentem os efeitos do uso acima da capacidade de reposição natural 
dos reservatórios e pelo constante crescimento e adensamento populacional 
dos últimos anos. 
Itu atualmente enfrenta um recorrente agravo na disponibilidade de água 
potável provocando um necessário racionamento que persiste há sete meses. 
Sem água nas torneiras a população tem realizado a captação nas mais 
diversas fontes disponíveis, conforme mostra a figura abaixo. 
Coleta e uso sem avaliação das condições mínimas de qualidade
Se essa tendência continuar, como poderemos garantir abastecimento 
seguro para as populações? É possível reverter esse quadro? Quanto esforço 
é necessário para transformar essa realidade? De que forma isso pode ser 
feito? Conversar é conhecer. Conversar com as águas pode ser uma ótima 
oportunidade para perguntar, refletir, planejar e agir para melhorar nosso 
relacionamento com o líquido vital. 
Conforme a Portaria Nº 2.914/11 do Ministério da Saúde, Art.5º, é 
considerada água para consumo humano a água potável destinada à ingestão, 
preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente 
da sua origem. Para água ser potável é necessário não oferecer riscos à saúde 
e atender ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria. 
Acreditamos que através de processos científicos determinados pela 
seção de Ciências Biológicas do Centro Universitário Nossa Senhora do 
Patrocínio (CEUNSP) poderemos avaliar a qualidade e potabilidade da água 
captada em bicas, poços e pontos relevantes das águas em Itu, sendo 
responsabilidade do Movimento Sócio-Ambiental Caminho das Águas garantir 
maior envolvimento das comunidades, produção de conhecimento e 
compartilhamento online das experiências. 
Objetivo 
O projeto tem como objetivo principal realizar o monitoramento e a 
análise emergencial da água captada pela população durante os meses de 
novembro e dezembro de 2014 na cidade de Itu, localizada na bacia 
hidrográfica do Sorocaba Médio Tietê. 
Objetivos Específicos 
Desenvolver pesquisas e aplicação de um kit alternativo de baixo custo 
de confecção e fácil manuseio para avaliar a qualidade de água, permitindo o 
monitoramento frequente por meio de análises físico-químicas da água. 
A montagem do kit será baseada no "Kit de baixo custo para avaliação 
da potabilidade da água em zonas rurais" desenvolvido em 2010 em uma 
dissertação de mestrado pelo professor do ICA/UFMG Luiz Gomes Júnior. 
Sendo a água o principal tema do projeto, também serão abordados os 
4
5 
seguintes subtemas: 
● mapeamento de ações socioambientais emergenciais e oportunidades 
de Educação Ambiental; 
● aplicação e verificação de método "in loco" de análise da água do prof 
Luiz Gomes; 
● Segurança Alimentar estabelecida pela ANVISA (Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária); 
● Itu e a Serra do Japi: Águas e Biodiversidade; 
● Democracia, a relação das pessoas e as águas. 
Este subtemas serão orientadores das atividades dirigidas para grupos 
de pessoas interessadas em fluir com o tema das “águas” e apoiar ativamente 
o projeto garantindo a importância da coleta e análise, priorizando o 
aprendizado, a troca de experiências e a ação coletiva voluntária para a 
transformação de espaços, pessoas, e relações. 
Metodologia 
Serão realizadas coletas semanais em diversos pontos de captação de 
água da cidade e em seguida serão encaminhadas aos laboratórios de química 
e microbiologia do CEUNSP (Centro Universitário Nossa Senhora do 
Patrocínio) para análises físico-químico e biológicas. A fim de acelerar o 
processo analítico e aprender a realizar análises laboratoriais da água, alguns 
alunos do sexto semestre do curso de Ciências Biológicas farão as análises, 
acrescidas de horas de estágio supervisionado sob a orientação das 
professoras: Andrea Varsone Carreri, Luciana Ap. Giacomini e Rosemeire 
Bueno. 
Após a realização das análises, num período de um a cinco dias a partir 
da data da coleta, serão divulgados nos mais diversos meios de comunicação 
os resultados de potabilidade da água e efetuadas orientações à comunidade 
dos pontos coletados sob responsabilidade do Movimento Sócio-Ambiental 
Caminho das Águas.
6 
Parâmetros físico-químicos e biológicos da qualidade da água 
A poluição hídrica nem sempre é causada pela presença apenas de 
substâncias tóxicas ou putrescíveis. Os principais fatores físicos que podem 
causar poluição, no sentido de determinar modificações da flora e fauna do 
meio, ou por serem nocivos à saúde, são: cor, turbidez, material flutuante e 
sedimentado; os físico-químicos são: pH, O.D, D.B.O, D.Q.O, Fosfato (PO4), 
Fe (Ferro), Mn (Manganês), Nitrogênio Amoniacal (NH3), Clorofila a, 
Alcalinidade e Condutividade. 
Nas amostras serão abordados os seguintes parâmetros: 
Cheiro: normalmente a água não possui cheiro. Em regiões pantanosas 
pode apresentar leve cheiro de barro, ou mofo. Já a poluição causada por 
esgotos e outras matérias em decomposição produz forte "odor de ovo podre 
(gás sulfídrico), ou cebola estragada" (mercapitanas), ambos compostos a base 
de enxofre. 
Turbidez: é a quantidade de material particulado. A água pode ser turva 
ou límpida. É turva quando recebe certa quantidade de partículas que 
permanecem, por algum tempo, em suspensão e podem ser do próprio solo 
quando não há mata ciliar, ou provenientes de atividades minerarias, como 
exploração de argila; indústrias, ou mesmo de esgoto das residências. 
Cor e Turbidez: a presença de substâncias pigmentadas, em solução 
ou dispersão coloidal na água, ou a de partículas (silte, areias, etc) em 
suspensão, causa respectivamente, um aumento de cor e de turbidez, podem 
afetar a vida característica do manancial, de duas maneiras: 
1. Dificultando a penetração da luz solar essencial às reações de 
fotossíntese; 
2. O material em suspensão (no caso da turbidez) sedimentando-se no 
fundo, ocasiona soterramentos constantes dos organismos pedônicos ou 
bentônicos e, arrasta para o fundo certos organismos que vivem em 
suspensão.
Potencial Hidrogeniônico (pH): indica se água é acida, básica ou 
neutra. Se estiver em torno de 7, água neutra; de 6 para baixo ácida e de 8 para 
cima básica. Uma variação de pH entre 5 e 9 pode não causar efeitos letais 
sobre a maioria dos peixes comuns de água doce, o mesmo pode ser dito com 
relação aos moluscos e provavelmente outros animais. O efeito do pH sobre os 
organismos é, geralmente, indireto, causado através de uma influência que 
pode exercer sobre a toxidez de certos compostos, tais como a amônia, metais 
pesados, gás sulfídrico, ou também com relação à fixação do cálcio para a 
formação de conchas. 
Coliformes Totais: indicador de poluição por fezes na água. Quando um 
rio recebe esgoto, que é o caso do Tietê, passa a ter outros tipos de bactérias 
que não são da água e podem causar doenças às pessoas que a beberem. 
Maiores detalhes metodológicos encontram-se nos Anexos A e B deste 
7 
projeto. 
Cronograma de Implementação 
Coleta 1 Coleta 2 Coleta 3 Coleta 4 Coleta 5 Coleta 6 
Coleta 29/10 05/11 12/11 19/11 26/11 03/12 
Divulgação 03/11 10/11 17/11 24/11 01/12 08/12
Referências Bibliográficas 
ANA. Guia nacional de coleta e preservação de amostras - água, sedimento, 
comunidades aquáticas e efluentes líquidos: 2011. Brasília, 2011. 326.: il. 
BRASIL. Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os 
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo 
humano e seu padrão de potabilidade. Brasília, DF: Senado Federal, 2011. 
GOMES, Junior Luiz. Kit de baixo custo para avaliação da potabilidade da água 
em zonas rurais. 2010. 80f. Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias) – 
Universidade Federal de Minas Gerais. 
ALBUQUERQUE, Catarina de. A Handbook by the UN Special Rapporteur. 
Relatório Especial da ONU sobre o direito humano à água potável e ao 
saneamento. ISBN: 978-989-20-4980-9 . Portugal, 2014. 
8
9 
ANEXO A 
Determinação de cloro e pH 
Materiais: 
1. Béquer 100 ml; 
2. Pipeta 1 ml; 
3. Pipeta 5 ml; 
4. Pêra; 
5. 3 erlenmeyer (250 ml); 
6. Bureta (50 ml); 
7. Suporte universal; 
8. Proveta (50 ml); 
9. Solução de Ácido Sulfúrico (H2SO4); 
10. Solução de Nitrato de Prata (AgNO3 - 0,1 Mol/l); 
11. Solução de Cromato de Potássio (K2CrO4 - 5%); 
12. Água destilada; 
13. Papel indicador de pH.
10 
Metodologia: 
Com a proveta pegamos 50 ml de água a ser analisada e colocamos no 
erlenmeyer de 250 ml. Medimos o pH da água com o a fita de pH e analisamos a 
cor com a escala. Após adicionamos 1 ml de K2CrO4 e observamos a coloração. 
Na bureta coloca-se 50 ml de AgNO3.e pinga-se vagarosamente sobre a solução 
de água até o ponto de viragem que é quando a solução passa do amarelo para o 
marrom avermelhado. 
% Cl = porcentagem de cloro 
V = volume visualizado na bureta no ponto de viragem 
M = concentração molar da solução de Cromato de Potássio (AgNO3) = 0,1 
mol/l 
0,03545 = miliequivalência (mEq) 
Va = volume da amostra das águas = 50 ml / 5 ml
11 
ANEXO B 
Análise microbiológica da água e indicadores 
Indicadores - bactérias do grupo coliforme como indicadoras de poluição fecal, 
pois ocorrem em grande número na flora intestinal humana e de animais de 
sangue quente ("Risco Potencial"), além de serem mais resistentes na água 
que as bactérias patogênicas de origem intestinal. 
Número Mais Provável (NMP) de bactérias do grupo coliforme apresenta duas 
origens: FECAL e NÃO FECAL 
Dentre as coliformes, há bactérias que são comprovadamente de origem 
FECAL, não se multiplicam facilmente no ambiente externo com facilidade e 
têm sobrevivência similar às das bactérias patogênicas. 
COLIFORME = bacilos aeróbicos facultativos, gram negatvos, não 
esporulados, que fermentam a lactose com produção de gás dentro de 48 
horas a 35°C. Neste grupo, encontram-se: Escherichia coli, Enterobacter 
cloacae, E. freundii, Klebsiella pneumoniae. 
COLIFORME FECAL = coliforme capaz de se desenvolver e fermentar lactose 
em temperaturas de até 40°C. Neste grupo, encontra-se a E. coli. 
ESTREPTOCOCOS FECAIS = cocos gram positivos, geralmente ocorrendo 
aos pares ou em cadeias curtas, crescem em presença de sais biliares, 
usualmente são capazes de se desenvolver a 44,5°C (até 46°C), produzem 
ácido, mas não gás, a partir de manitol ou lactose, não atacam ácido em leite 
com tornassol, precipitam a caseina, são mais resistentes ao calor, às 
condições alcalinas e a altas concentrações de sais do que a maioria das 
bactérias vegetativas. São do grupo: S. faecalis, S. faecalis var. liquefaciens, S. 
faecalis var. zymogenes, S. faecium, S. bovis, S. equinus 
Na contagem de coliformes pode-se diferenciar dois grupos: o de 
coliformes totais e o de coliformes fecais. 
O índice de coliformes totais é utilizado para avaliar as condições 
higiênicas, sendo que altas contagens significam contaminação pós-
processamento, limpezas e sanitificações deficientes, tratamentos térmicos 
ineficientes ou multiplicação durante o processamento ou estocagem. 
O índice de coliformes fecais é empregado como indicador de 
contaminação fecal, ou seja, de condições higiênico-sanitárias, visto presumir-se 
que a população deste grupo é constituída de uma alta proporção de E. coli, 
que tem seu hábitat exclusivo no trato intestinal do homem e de outros animais. 
Assim, sua presença indica possibilidade de ocorrerem outros microrganismos 
entéricos na amostra. Por outro lado, alguns sorotipos de E. coli são 
responsáveis por gastroenterites, especialmente em crianças, pessoas idosas 
ou convalescentes, sendo a diarréia o principal sintoma, com tempo de 
incubação de 6 a 36 horas e duração de 2 dias. 
Amostragem: Para a análise microbiológica, as amostras devem ser tomadas 
do ponto representativo do sistema de distribuição ou do reservatório a ser 
examinado. 
Técnicas utilizadas para enumeração de coliformes: 
12 
Técnica do Número Mais Provável (NMP) 
Técnica de contagem em placa 
Método do Número Mais Provável (NMP) - meio de cultura líquido 
Por esta técnica, pode-se obter informações sobre a população 
presuntiva de coliformes (teste presuntivo); sobre a população real de 
coliformes (teste confirmativo) e sobre a população de coliformes de origem 
fecal (coliformes fecais) 
TESTE PRESUNTIVO (coliformes totais) = Caldo lactosado, 35°C ± 0,5°C 
durante 24-48h. 
Este teste visa detectar a presença de microrganismos fermentadores 
de lactose, especialmente os do grupo coliforme. Células estressadas por 
tratamentos térmicos, pelo congelamento ou outro motivo, podem ser 
recuperadas nessa fase.
TESTE CONFIRMATIVO = Transferência dos tubos positivos para tubos 
contendo caldo biliado, 24 ± 2h e 48 ± 3h. Reduz resultados positivos de 
bactérias esporuladas. 
O meio utilizado contém dois inibidores (bile e verde brilhante) do 
crescimento da microflora acompanhante, especialmente bactérias gram 
positivas 
● Produção de gás = resultado positivo (confirmação) 
● Ausência de gás = resultado negativo 
● TESTE COMPLETO = Isolamento de bactérias a partir do caldo biliado 
em placas de ágar EMB e transferência para tubos de caldo lactosado 
(C.L.) e ágar inclinado, contendo ágar nutriente. 
13 
● C.L. = presença de gás (positivo) 
= ausência de gás (negativo) 
● Tubo inclinado = exame microscópico, presença de bacilos gram 
negativos, não esporulados. 
Método do Número Mais Provável (NMP) 
Materiais 
● 1 frasco esterilizado, fechado com papel alumínio para a coleta da água. 
● amostra de água 
● 6 tubos com 10 mL de caldo lactosado (concentração simples) contendo 
tubos de Durham invertidos 
● 3 tubos com 10 mL de caldo lactosado (concentração dupla) contendo 
tubos de Durham invertidos 
● 3 tubos com 10 mL de caldo verde bile brilhante 2% contendo tubos de 
Durham invertidos 
● pipetas de 1 mL e 10 ml 
● frascos ou tubos de ensaio contendo solução salina 0,9% esterilizada 
● 2 placas de Petri com meio de cultura (TGE) e 2 com meio EMB ou 
ENDO 
● 2 tubos com ágar nutriente inclinado
14 
Métodos: 
Amostra da água: 
● Para amostras de água clorada, adicionar 0,1 mL de uma solução de 
tiossulfato de sódio 10% aos frascos da coleta, antes da esterilização 
para cada 100 mL de amostra que se pretende coletar para neutralizar o 
efeito bactericida do cloro. Se a amostra coletada estiver sem a prévia 
neutralização do cloro, adicionar a solução de tiossulfato de sódio estéril, 
imediatamente após a chegada da amostra, sob condições assépticas 
● A amostra deve ser coletada em frasco esterilizado, deixando um 
espaço vazio entre o líquido coletado e a abertura do frasco. 
● Ao coletar amostras de torneiras e tubulações, deve-se limpar a área 
externa da saída de água com etanol 70%, flambar, se o material for 
resistente ao fogo, e deixar a água fluir por 2 a 3 minutos, antes da 
coleta. 
● A amostra deve ser representativa do universo do qual foi coletada. 
● A contaminação da amostra deve ser evitada durante e após a coleta. 
● A amostra deve ser analisada logo após a sua obtenção. 
● Havendo necessidade de uma demora na realização da análise, a 
amostra deve ser guardada a uma temperatura entre 0 e 10°C. 
Preparação da amostra e diluições seriadas: 
● Agitar o frasco contendo a água, invertendo o frasco 25 vezes, num arco 
de 30 cm. 
● Ao pipetar o volume da amostra para a primeira diluição, deve-se evitar 
mergulhar a pipeta numa profundidade superior a 2,5 cm. 
● Com uma pipeta de 10 mL, pipetar 1,0 mL da amostra da água e 
proceder a diluição 1:10, transferindo assepticamente o volume pipetado 
para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 
0,9% esterilizada (10-1). 
● Diluições em série: Proceder a diluição 1:100, transferindo 1,0 mL da 
diluição 1:10 para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de 
solução salina 0,9% esterilizada (10-2).
● Proceder a diluição 1:1000, transferindo 1,0 mL da diluição 1:100 para 
um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 0,9% 
esterilizada (10-3). 
● Proceder a diluição 1:10.000, transferindo 1,0 mL da diluição 1:1000 
para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 
0,9% esterilizada (10-4). 
15 
Contagem em placa: 
● Transferir assepticamente, de cada diluição, alíquotas de 0,1 mL para 
placas de Petri contendo meio TGE. 
● Espalhar o inóculo com espátula de Drigalsky flambada em álcool. 
● Incubar as placas a 35-37°C por 24 horas. 
Resultados 
● Proceder a contagem das colônias desenvolvidas. 
● Descrever a morfologia das colônias. 
● Calcular o número de bactérias por mL. 
● Cálculo: média das colônias/placa x diluição utilizada x fator referente ao 
inóculo (se o inóculo for 0,1 mL, multiplicar por 10) = UFC/mL 
Técnica do Número Mais Provável (NMP): 
a. teste presuntivo: 
● Para cada diluição da amostra da água, inocular uma série de três tubos 
contendo 10 ml (concentração dupla), 10 mL (concentração simples) e 
10 mL (concentração simples) de Caldo Lactosado respectivamente 
com 10 ml, 1 ml e 0,1 ml da amostra. Incubar a 35-37ºC por 24-48 horas. 
● Observar a produção de gás nos tubos de fermentação ou no meio, 
quando o tubo é agitado suavemente. A presença de gás no tubo de 
Duhram, indica teste presuntivo positivo. 
● Anotar o número de teste positivos (produção de gás) para cada 
diluição. 
● Consultar a Tabela do NMP para a série de 3 tubos e demonstrar o 
resultado em NMP de coliformes/g.
a. teste confirmativo - coliformes totais: 
● Transferir uma alçada de todos os tubos do teste presuntivo que deram 
resultado positivo para 3 tubos contendo 10 mL de caldo verde bile 
brilhante 2%. 
● Incubar os tubos a 35°C ± 2°C por 48 horas. 
● A presença de gás no tubo de Duhram indica teste positivo. 
● Anotar os números de tubos positivos para cada diluição. 
● Consultar a Tabela do NMP para a série de 3 tubos e demonstrar o 
16 
resultado em NMP de coliformes/g. 
a. teste completo - coliformes totais 
● Inocular por esgotamento, a partir de um dos tubos positivos do teste 
confirmativo, duas placas com meio EMB ou ENDO. 
● Incubar as placas invertidas a 35°C por 24 horas. 
● Após esse período, verificar o crescimento das colônias: 
● Colônia típica: nucleada com ou sem brilho metálico 
● Colônia atípica: anucleada, opaca, rosada e de consistência gomosa 
● E. coli: 2 a 3 mm de diâmetro, com brilho metálico esverdeado ou com 
centro escuro abrangendo praticamente toda a colônia 
● Enterobacter: colônias grandes, rosada e consistência gomosa 
● Repicar uma colônia característica da placa em ágar nutriente inclinado 
● Transferir uma alçada da mesma colônia para caldo lactosado (verificar 
a presença de gás). Incubar a 35-37°C por 18-24 horas. 
● Realizar a coloração de Gram para o exame microscópico das bactérias 
e verificar se a bactéria isolada é Gram positiva ou negativa.
17 
Contato 
Entidade proponente: Movimento Sócio-Ambiental Caminho das Águas 
CNPJ: 07.427.920/0001-30 
Responsável: Carlos Diego de Souza Rodrigues – Diretor-Presidente 
Email: diego@caminhodasaguas.org.br 
Professores responsáveis: Drª. Rosemeire Bueno 
Ms. Andrea Varsone Carreri 
Esp. Luciana Ap. Giacomini

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Análise da qualidade da água em Itu/SP

  • 1. 1 Conversando com as Águas - Itu/SP Monitoramento e análise da qualidade das águas em situações de emergência. Outubro de 2014
  • 2. Sumário Introdução ............................................................................................................................... 3 Objetivo .................................................................................................................................... 4 Objetivos Específicos ..................................................................................................................... 4 Metodologia ............................................................................................................................ 5 Parâmetros físico-­‐químicos e biológicos da qualidade da água ..................................... 6 Cronograma de Implementação ...................................................................................... 7 Referências Bibliográficas ................................................................................................. 8 ANEXO A ................................................................................................................................... 9 Determinação de cloro e pH ........................................................................................................ 9 ANEXO B ................................................................................................................................. 11 Análise microbiológica da água e indicadores ................................................................... 11 Contato ................................................................................................................................... 17 2
  • 3. 3 Introdução As águas que percorrem as microbacias hidrográficas que permeiam a Estância Turística de Itu encontram-se em estado crítico quanto à qualidade e quantidade de água disponível para o abastecimento da cidade. O mesmo acontece em toda a região Sudeste, especialmente na bacia hidrográfica Sorocaba Médio Tietê da qual Itu faz parte. Os maiores volumes de águas superficiais na cidade encontram-se altamente comprometidos pela poluição oriunda de atividades antrópicas no Rio Tietê e os rios secundários (atualmente nossos principais mananciais) também já sentem os efeitos do uso acima da capacidade de reposição natural dos reservatórios e pelo constante crescimento e adensamento populacional dos últimos anos. Itu atualmente enfrenta um recorrente agravo na disponibilidade de água potável provocando um necessário racionamento que persiste há sete meses. Sem água nas torneiras a população tem realizado a captação nas mais diversas fontes disponíveis, conforme mostra a figura abaixo. Coleta e uso sem avaliação das condições mínimas de qualidade
  • 4. Se essa tendência continuar, como poderemos garantir abastecimento seguro para as populações? É possível reverter esse quadro? Quanto esforço é necessário para transformar essa realidade? De que forma isso pode ser feito? Conversar é conhecer. Conversar com as águas pode ser uma ótima oportunidade para perguntar, refletir, planejar e agir para melhorar nosso relacionamento com o líquido vital. Conforme a Portaria Nº 2.914/11 do Ministério da Saúde, Art.5º, é considerada água para consumo humano a água potável destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem. Para água ser potável é necessário não oferecer riscos à saúde e atender ao padrão de potabilidade estabelecido nesta Portaria. Acreditamos que através de processos científicos determinados pela seção de Ciências Biológicas do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP) poderemos avaliar a qualidade e potabilidade da água captada em bicas, poços e pontos relevantes das águas em Itu, sendo responsabilidade do Movimento Sócio-Ambiental Caminho das Águas garantir maior envolvimento das comunidades, produção de conhecimento e compartilhamento online das experiências. Objetivo O projeto tem como objetivo principal realizar o monitoramento e a análise emergencial da água captada pela população durante os meses de novembro e dezembro de 2014 na cidade de Itu, localizada na bacia hidrográfica do Sorocaba Médio Tietê. Objetivos Específicos Desenvolver pesquisas e aplicação de um kit alternativo de baixo custo de confecção e fácil manuseio para avaliar a qualidade de água, permitindo o monitoramento frequente por meio de análises físico-químicas da água. A montagem do kit será baseada no "Kit de baixo custo para avaliação da potabilidade da água em zonas rurais" desenvolvido em 2010 em uma dissertação de mestrado pelo professor do ICA/UFMG Luiz Gomes Júnior. Sendo a água o principal tema do projeto, também serão abordados os 4
  • 5. 5 seguintes subtemas: ● mapeamento de ações socioambientais emergenciais e oportunidades de Educação Ambiental; ● aplicação e verificação de método "in loco" de análise da água do prof Luiz Gomes; ● Segurança Alimentar estabelecida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); ● Itu e a Serra do Japi: Águas e Biodiversidade; ● Democracia, a relação das pessoas e as águas. Este subtemas serão orientadores das atividades dirigidas para grupos de pessoas interessadas em fluir com o tema das “águas” e apoiar ativamente o projeto garantindo a importância da coleta e análise, priorizando o aprendizado, a troca de experiências e a ação coletiva voluntária para a transformação de espaços, pessoas, e relações. Metodologia Serão realizadas coletas semanais em diversos pontos de captação de água da cidade e em seguida serão encaminhadas aos laboratórios de química e microbiologia do CEUNSP (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio) para análises físico-químico e biológicas. A fim de acelerar o processo analítico e aprender a realizar análises laboratoriais da água, alguns alunos do sexto semestre do curso de Ciências Biológicas farão as análises, acrescidas de horas de estágio supervisionado sob a orientação das professoras: Andrea Varsone Carreri, Luciana Ap. Giacomini e Rosemeire Bueno. Após a realização das análises, num período de um a cinco dias a partir da data da coleta, serão divulgados nos mais diversos meios de comunicação os resultados de potabilidade da água e efetuadas orientações à comunidade dos pontos coletados sob responsabilidade do Movimento Sócio-Ambiental Caminho das Águas.
  • 6. 6 Parâmetros físico-químicos e biológicos da qualidade da água A poluição hídrica nem sempre é causada pela presença apenas de substâncias tóxicas ou putrescíveis. Os principais fatores físicos que podem causar poluição, no sentido de determinar modificações da flora e fauna do meio, ou por serem nocivos à saúde, são: cor, turbidez, material flutuante e sedimentado; os físico-químicos são: pH, O.D, D.B.O, D.Q.O, Fosfato (PO4), Fe (Ferro), Mn (Manganês), Nitrogênio Amoniacal (NH3), Clorofila a, Alcalinidade e Condutividade. Nas amostras serão abordados os seguintes parâmetros: Cheiro: normalmente a água não possui cheiro. Em regiões pantanosas pode apresentar leve cheiro de barro, ou mofo. Já a poluição causada por esgotos e outras matérias em decomposição produz forte "odor de ovo podre (gás sulfídrico), ou cebola estragada" (mercapitanas), ambos compostos a base de enxofre. Turbidez: é a quantidade de material particulado. A água pode ser turva ou límpida. É turva quando recebe certa quantidade de partículas que permanecem, por algum tempo, em suspensão e podem ser do próprio solo quando não há mata ciliar, ou provenientes de atividades minerarias, como exploração de argila; indústrias, ou mesmo de esgoto das residências. Cor e Turbidez: a presença de substâncias pigmentadas, em solução ou dispersão coloidal na água, ou a de partículas (silte, areias, etc) em suspensão, causa respectivamente, um aumento de cor e de turbidez, podem afetar a vida característica do manancial, de duas maneiras: 1. Dificultando a penetração da luz solar essencial às reações de fotossíntese; 2. O material em suspensão (no caso da turbidez) sedimentando-se no fundo, ocasiona soterramentos constantes dos organismos pedônicos ou bentônicos e, arrasta para o fundo certos organismos que vivem em suspensão.
  • 7. Potencial Hidrogeniônico (pH): indica se água é acida, básica ou neutra. Se estiver em torno de 7, água neutra; de 6 para baixo ácida e de 8 para cima básica. Uma variação de pH entre 5 e 9 pode não causar efeitos letais sobre a maioria dos peixes comuns de água doce, o mesmo pode ser dito com relação aos moluscos e provavelmente outros animais. O efeito do pH sobre os organismos é, geralmente, indireto, causado através de uma influência que pode exercer sobre a toxidez de certos compostos, tais como a amônia, metais pesados, gás sulfídrico, ou também com relação à fixação do cálcio para a formação de conchas. Coliformes Totais: indicador de poluição por fezes na água. Quando um rio recebe esgoto, que é o caso do Tietê, passa a ter outros tipos de bactérias que não são da água e podem causar doenças às pessoas que a beberem. Maiores detalhes metodológicos encontram-se nos Anexos A e B deste 7 projeto. Cronograma de Implementação Coleta 1 Coleta 2 Coleta 3 Coleta 4 Coleta 5 Coleta 6 Coleta 29/10 05/11 12/11 19/11 26/11 03/12 Divulgação 03/11 10/11 17/11 24/11 01/12 08/12
  • 8. Referências Bibliográficas ANA. Guia nacional de coleta e preservação de amostras - água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos: 2011. Brasília, 2011. 326.: il. BRASIL. Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Brasília, DF: Senado Federal, 2011. GOMES, Junior Luiz. Kit de baixo custo para avaliação da potabilidade da água em zonas rurais. 2010. 80f. Dissertação (Mestrado em Ciências Agrárias) – Universidade Federal de Minas Gerais. ALBUQUERQUE, Catarina de. A Handbook by the UN Special Rapporteur. Relatório Especial da ONU sobre o direito humano à água potável e ao saneamento. ISBN: 978-989-20-4980-9 . Portugal, 2014. 8
  • 9. 9 ANEXO A Determinação de cloro e pH Materiais: 1. Béquer 100 ml; 2. Pipeta 1 ml; 3. Pipeta 5 ml; 4. Pêra; 5. 3 erlenmeyer (250 ml); 6. Bureta (50 ml); 7. Suporte universal; 8. Proveta (50 ml); 9. Solução de Ácido Sulfúrico (H2SO4); 10. Solução de Nitrato de Prata (AgNO3 - 0,1 Mol/l); 11. Solução de Cromato de Potássio (K2CrO4 - 5%); 12. Água destilada; 13. Papel indicador de pH.
  • 10. 10 Metodologia: Com a proveta pegamos 50 ml de água a ser analisada e colocamos no erlenmeyer de 250 ml. Medimos o pH da água com o a fita de pH e analisamos a cor com a escala. Após adicionamos 1 ml de K2CrO4 e observamos a coloração. Na bureta coloca-se 50 ml de AgNO3.e pinga-se vagarosamente sobre a solução de água até o ponto de viragem que é quando a solução passa do amarelo para o marrom avermelhado. % Cl = porcentagem de cloro V = volume visualizado na bureta no ponto de viragem M = concentração molar da solução de Cromato de Potássio (AgNO3) = 0,1 mol/l 0,03545 = miliequivalência (mEq) Va = volume da amostra das águas = 50 ml / 5 ml
  • 11. 11 ANEXO B Análise microbiológica da água e indicadores Indicadores - bactérias do grupo coliforme como indicadoras de poluição fecal, pois ocorrem em grande número na flora intestinal humana e de animais de sangue quente ("Risco Potencial"), além de serem mais resistentes na água que as bactérias patogênicas de origem intestinal. Número Mais Provável (NMP) de bactérias do grupo coliforme apresenta duas origens: FECAL e NÃO FECAL Dentre as coliformes, há bactérias que são comprovadamente de origem FECAL, não se multiplicam facilmente no ambiente externo com facilidade e têm sobrevivência similar às das bactérias patogênicas. COLIFORME = bacilos aeróbicos facultativos, gram negatvos, não esporulados, que fermentam a lactose com produção de gás dentro de 48 horas a 35°C. Neste grupo, encontram-se: Escherichia coli, Enterobacter cloacae, E. freundii, Klebsiella pneumoniae. COLIFORME FECAL = coliforme capaz de se desenvolver e fermentar lactose em temperaturas de até 40°C. Neste grupo, encontra-se a E. coli. ESTREPTOCOCOS FECAIS = cocos gram positivos, geralmente ocorrendo aos pares ou em cadeias curtas, crescem em presença de sais biliares, usualmente são capazes de se desenvolver a 44,5°C (até 46°C), produzem ácido, mas não gás, a partir de manitol ou lactose, não atacam ácido em leite com tornassol, precipitam a caseina, são mais resistentes ao calor, às condições alcalinas e a altas concentrações de sais do que a maioria das bactérias vegetativas. São do grupo: S. faecalis, S. faecalis var. liquefaciens, S. faecalis var. zymogenes, S. faecium, S. bovis, S. equinus Na contagem de coliformes pode-se diferenciar dois grupos: o de coliformes totais e o de coliformes fecais. O índice de coliformes totais é utilizado para avaliar as condições higiênicas, sendo que altas contagens significam contaminação pós-
  • 12. processamento, limpezas e sanitificações deficientes, tratamentos térmicos ineficientes ou multiplicação durante o processamento ou estocagem. O índice de coliformes fecais é empregado como indicador de contaminação fecal, ou seja, de condições higiênico-sanitárias, visto presumir-se que a população deste grupo é constituída de uma alta proporção de E. coli, que tem seu hábitat exclusivo no trato intestinal do homem e de outros animais. Assim, sua presença indica possibilidade de ocorrerem outros microrganismos entéricos na amostra. Por outro lado, alguns sorotipos de E. coli são responsáveis por gastroenterites, especialmente em crianças, pessoas idosas ou convalescentes, sendo a diarréia o principal sintoma, com tempo de incubação de 6 a 36 horas e duração de 2 dias. Amostragem: Para a análise microbiológica, as amostras devem ser tomadas do ponto representativo do sistema de distribuição ou do reservatório a ser examinado. Técnicas utilizadas para enumeração de coliformes: 12 Técnica do Número Mais Provável (NMP) Técnica de contagem em placa Método do Número Mais Provável (NMP) - meio de cultura líquido Por esta técnica, pode-se obter informações sobre a população presuntiva de coliformes (teste presuntivo); sobre a população real de coliformes (teste confirmativo) e sobre a população de coliformes de origem fecal (coliformes fecais) TESTE PRESUNTIVO (coliformes totais) = Caldo lactosado, 35°C ± 0,5°C durante 24-48h. Este teste visa detectar a presença de microrganismos fermentadores de lactose, especialmente os do grupo coliforme. Células estressadas por tratamentos térmicos, pelo congelamento ou outro motivo, podem ser recuperadas nessa fase.
  • 13. TESTE CONFIRMATIVO = Transferência dos tubos positivos para tubos contendo caldo biliado, 24 ± 2h e 48 ± 3h. Reduz resultados positivos de bactérias esporuladas. O meio utilizado contém dois inibidores (bile e verde brilhante) do crescimento da microflora acompanhante, especialmente bactérias gram positivas ● Produção de gás = resultado positivo (confirmação) ● Ausência de gás = resultado negativo ● TESTE COMPLETO = Isolamento de bactérias a partir do caldo biliado em placas de ágar EMB e transferência para tubos de caldo lactosado (C.L.) e ágar inclinado, contendo ágar nutriente. 13 ● C.L. = presença de gás (positivo) = ausência de gás (negativo) ● Tubo inclinado = exame microscópico, presença de bacilos gram negativos, não esporulados. Método do Número Mais Provável (NMP) Materiais ● 1 frasco esterilizado, fechado com papel alumínio para a coleta da água. ● amostra de água ● 6 tubos com 10 mL de caldo lactosado (concentração simples) contendo tubos de Durham invertidos ● 3 tubos com 10 mL de caldo lactosado (concentração dupla) contendo tubos de Durham invertidos ● 3 tubos com 10 mL de caldo verde bile brilhante 2% contendo tubos de Durham invertidos ● pipetas de 1 mL e 10 ml ● frascos ou tubos de ensaio contendo solução salina 0,9% esterilizada ● 2 placas de Petri com meio de cultura (TGE) e 2 com meio EMB ou ENDO ● 2 tubos com ágar nutriente inclinado
  • 14. 14 Métodos: Amostra da água: ● Para amostras de água clorada, adicionar 0,1 mL de uma solução de tiossulfato de sódio 10% aos frascos da coleta, antes da esterilização para cada 100 mL de amostra que se pretende coletar para neutralizar o efeito bactericida do cloro. Se a amostra coletada estiver sem a prévia neutralização do cloro, adicionar a solução de tiossulfato de sódio estéril, imediatamente após a chegada da amostra, sob condições assépticas ● A amostra deve ser coletada em frasco esterilizado, deixando um espaço vazio entre o líquido coletado e a abertura do frasco. ● Ao coletar amostras de torneiras e tubulações, deve-se limpar a área externa da saída de água com etanol 70%, flambar, se o material for resistente ao fogo, e deixar a água fluir por 2 a 3 minutos, antes da coleta. ● A amostra deve ser representativa do universo do qual foi coletada. ● A contaminação da amostra deve ser evitada durante e após a coleta. ● A amostra deve ser analisada logo após a sua obtenção. ● Havendo necessidade de uma demora na realização da análise, a amostra deve ser guardada a uma temperatura entre 0 e 10°C. Preparação da amostra e diluições seriadas: ● Agitar o frasco contendo a água, invertendo o frasco 25 vezes, num arco de 30 cm. ● Ao pipetar o volume da amostra para a primeira diluição, deve-se evitar mergulhar a pipeta numa profundidade superior a 2,5 cm. ● Com uma pipeta de 10 mL, pipetar 1,0 mL da amostra da água e proceder a diluição 1:10, transferindo assepticamente o volume pipetado para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 0,9% esterilizada (10-1). ● Diluições em série: Proceder a diluição 1:100, transferindo 1,0 mL da diluição 1:10 para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 0,9% esterilizada (10-2).
  • 15. ● Proceder a diluição 1:1000, transferindo 1,0 mL da diluição 1:100 para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 0,9% esterilizada (10-3). ● Proceder a diluição 1:10.000, transferindo 1,0 mL da diluição 1:1000 para um frasco ou tubo de ensaio contendo 9,0 mL de solução salina 0,9% esterilizada (10-4). 15 Contagem em placa: ● Transferir assepticamente, de cada diluição, alíquotas de 0,1 mL para placas de Petri contendo meio TGE. ● Espalhar o inóculo com espátula de Drigalsky flambada em álcool. ● Incubar as placas a 35-37°C por 24 horas. Resultados ● Proceder a contagem das colônias desenvolvidas. ● Descrever a morfologia das colônias. ● Calcular o número de bactérias por mL. ● Cálculo: média das colônias/placa x diluição utilizada x fator referente ao inóculo (se o inóculo for 0,1 mL, multiplicar por 10) = UFC/mL Técnica do Número Mais Provável (NMP): a. teste presuntivo: ● Para cada diluição da amostra da água, inocular uma série de três tubos contendo 10 ml (concentração dupla), 10 mL (concentração simples) e 10 mL (concentração simples) de Caldo Lactosado respectivamente com 10 ml, 1 ml e 0,1 ml da amostra. Incubar a 35-37ºC por 24-48 horas. ● Observar a produção de gás nos tubos de fermentação ou no meio, quando o tubo é agitado suavemente. A presença de gás no tubo de Duhram, indica teste presuntivo positivo. ● Anotar o número de teste positivos (produção de gás) para cada diluição. ● Consultar a Tabela do NMP para a série de 3 tubos e demonstrar o resultado em NMP de coliformes/g.
  • 16. a. teste confirmativo - coliformes totais: ● Transferir uma alçada de todos os tubos do teste presuntivo que deram resultado positivo para 3 tubos contendo 10 mL de caldo verde bile brilhante 2%. ● Incubar os tubos a 35°C ± 2°C por 48 horas. ● A presença de gás no tubo de Duhram indica teste positivo. ● Anotar os números de tubos positivos para cada diluição. ● Consultar a Tabela do NMP para a série de 3 tubos e demonstrar o 16 resultado em NMP de coliformes/g. a. teste completo - coliformes totais ● Inocular por esgotamento, a partir de um dos tubos positivos do teste confirmativo, duas placas com meio EMB ou ENDO. ● Incubar as placas invertidas a 35°C por 24 horas. ● Após esse período, verificar o crescimento das colônias: ● Colônia típica: nucleada com ou sem brilho metálico ● Colônia atípica: anucleada, opaca, rosada e de consistência gomosa ● E. coli: 2 a 3 mm de diâmetro, com brilho metálico esverdeado ou com centro escuro abrangendo praticamente toda a colônia ● Enterobacter: colônias grandes, rosada e consistência gomosa ● Repicar uma colônia característica da placa em ágar nutriente inclinado ● Transferir uma alçada da mesma colônia para caldo lactosado (verificar a presença de gás). Incubar a 35-37°C por 18-24 horas. ● Realizar a coloração de Gram para o exame microscópico das bactérias e verificar se a bactéria isolada é Gram positiva ou negativa.
  • 17. 17 Contato Entidade proponente: Movimento Sócio-Ambiental Caminho das Águas CNPJ: 07.427.920/0001-30 Responsável: Carlos Diego de Souza Rodrigues – Diretor-Presidente Email: diego@caminhodasaguas.org.br Professores responsáveis: Drª. Rosemeire Bueno Ms. Andrea Varsone Carreri Esp. Luciana Ap. Giacomini