1. Agrishow
A CIDADE5 DE MAIO DE 2017
REFORÇO PARA A CANAProdução mais representativa da região de Ribeirão, a cana-de-açúcar
pode comemorar: não faltam inovações tecnológicas – das mudas às
máquinas – para melhorar a produtividade dessa cultura
RENATOLOPES/ESPECIAL
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ENCERRA SEMINÁRIO HOJE
DE 1º A 5 DE MAIO 24ª FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA AGRÍCOLA EM AÇÃO
2. 2 A CIDADE SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
EDIÇÃO
Thiago Roque
REPORTAGEM
Gabriela Castilho
EDITOR DE ARTE
Daniel Torrieri
EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Mariana Martins
TRATAMENTO DE IMAGENS
Franciely Flamarini
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Antonio Carlos Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Filho
André Coutinho Nogueira
José Bonifácio Coutinho Nogueira Neto
Marcos Frateschi
Fernando Corrêa da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADE
Marco Vallim
marco.vallim@jornalacidade.com.br
DEPARTAMENTO COMERCIAL
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EDITOR-CHEFE
Thiago Roque
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REDAÇÃO
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Jardim Ipiranga
Fone (16) 3977-2175
CEP 14015-040 - Ribeirão Preto/SP
Agrishow
CINCO
ATRAÇÕES
PARA VISITAR NA
AGRISHOW
Nada de desanimar porque é o último dia de
Feira do Agronegócio... Hoje tem debate,
tem cursos gratuitos, tem videogame,
demonstração e até venda de barcos!
Confira algumas das atrações para o quinto e
derradeiro dia do evento e aproveite!
SIMULADOR DE COLHEITA JOHN DEERE
A John Deere trouxe para a Agrishow um simulador de colheita de grãos e
de cana de açúcar. O objetivo do projeto é treinar e capacitar os operadores
para as ações no campo. A simulação é parecida com um videogame – o
aparelho possui todos os comandos de uma colheitadeira e o vídeo simula
em tempo real cada ação. Localização: sala de simulação, na rua D14.
BARCOS SEMIRRÍGIDOS
Novidade na Agrishow, a Flexboat traz para a feira diversas opções de
barcos semirrígidos próprios para o mar, mas que oferecem segurança para
represas, por serem insubmergíveis. A empresa oferece só durante a feira
40% de desconto no valor dos barcos usados nos jogos olímpicos de 2016 e
parcelamentos especiais para as linhas de barco zero. Localização: rua F6.
AGENDA DO AGRONEGÓCIO
A série de seminários que promove o debate sobre o futuro do
agrobusiness se encerra hoje, às 10h, com a palestra “Alimentação
Saudável”. O evento é promovido pela Oceano Azul Eventos e o Governo
do Estado de São Paulo, com apoio da EPTV, jornal A Cidade, portal
ACidade ON e rádios CBN e Jovem Pan. Localização: Centro de Cana do
Instituto Agroeconômico – na rua A12.
RENATO LOPES / ESPECIAL
WEBER SIAN / A CIDADE
RENATO LOPES / ESPECIAL
3. 3A CIDADESEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
RAIO-X DE COLHEITADEIRA DA CASE IH
A Case IH realiza de hora em hora exibições de lançamentos com
apresentações em vídeo e palestras. Para lançar a nova colheitadeira 9230
Extreme, a equipe montou uma tela de led que passa ao redor da máquina e
exibe um vídeo simulando uma exibição de raio-X, mostrando todo o sistema
do aparelho. Localização: rua A10.
MINICURSOS NO ESTANDE
DA SECRETARIA DE AGRICULTURA
A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento oferece gratuitamente dois
minicursos voltados para o pequeno produtor e o agricultor familiar. Às 10h de hoje
(5), o tema é micropropagação de morangos. Às 13h, os participantes vão aprender
técnicas de produção de mudas frutíferas. Localização: rua A12.
FOTOS RENATO LOPES / ESPECIAL
4. 4 A CIDADE SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
De uma visita à Agrishow, há 10
anos, nasceu a empresa de Artur
GABRIELA CASTILHO
Especial para A Cidade
A Agrishow é a maior vi-
trine tecnológica da Améri-
ca Latina e a terceira maior
feira de agronegócio em to-
do o mundo. Além de dar
espaço para as marcas di-
vulgarem lançamentos em
tecnologias voltadas ao pro-
dutor rural, o evento tam-
bém é palco de inovações.
Foi participando de uma
das edições que surgiu no
empresário Artur Monassi,
55 anos, o desejo de otimi-
zar as técnicas de plantio de
cana-de-açúcar de uma for-
ma completamente inova-
dora para a época. De uma
plantadeira mecanizada
nasceu a TMA Máquinas,
com sede em Ribeirão Pre-
to, há exatos dez anos.
“A gente participa da fei-
ra todos os anos para mos-
trar tudo aquilo que pen-
samos e que desenvolve-
mos. Comemorar dez anos
de inauguração aqui den-
tro é uma satisfação mui-
to grande, pois a nossa em-
presa nasceu aqui. A gente
olha para trás e parece que
foi ontem que tudo come-
çou”, afirma.
Antes de fundar a em-
presa, Monassi participava
da Agrishow como exposi-
tor da Tracan, uma das con-
cessionárias autorizadas da
Case IH. Trabalhadores ru-
rais faziam protestos e gre-
ves em busca de direitos
trabalhistas e maior segu-
rança no campo e as gran-
des empresas viram na situ-
ação a necessidade de criar
uma colheitadeira que pu-
desse executar o trabalho
sem mão de obra.
“Da necessidade de mão
de obra e da mecanização
da cultura foi onde decidi-
mos montar a TMA. Hoje,
temos uma plantadora de
mudas pré-brotadas total-
mente mecanizada, que é
capaz de reconhecer a mu-
da que não vingou e subs-
tituí-la – é a única no mun-
do”, diz.
Empresário teve a
inspiração para criar a
TMA Máquinas depois
de passar pela Feira de
Tecnologia em Ribeirão
ACONTECEU NA AGRISHOW
RENATO LOPES / ESPECIAL
PACIÊNCIA E
PERSISTÊNCIA
O empresário, que trabalha no
setor sucroenergético desde
os 16 anos, percebia que
os visitantes da feira ainda
sentiam falta de tecnologias
que aperfeiçoassem o plantio
da cana com redução de
custos significativa.
A ideia de lançar uma
ferramenta que plantasse a
cana picada automaticamente
surgiu quando todo o
processo até a colheita era
feito manualmente. Após um
período de resistência dos
concorrentes e fazendeiros, a
ideia foi aprovada.
5. 5A CIDADESEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
RENATO LOPES / ESPECIAL
FORA
DO
BRASILCom sede em Ribeirão Preto,
a TMA atualmente exporta
seus produtos para os EUA,
além de países da
África e da Ásia.
Faça parte deste negócio de sucesso. Invista no DIA.
novosnegocios.diabrasil@diagroup.com
Supermercado faz parte da
sua vida e pode fazer parte
dos seus investimentos.
Faça como o Jefferson de Oliveira e seja também um
franqueado de sucesso do DIA, a maior rede de franquia
de supermercado do Brasil, que está no cotidiano
dos consumidores e também no seu.
Jefferson de Oliveira,
franqueado DIA
há 13 anos.
“Começamos um tra-
balho olhando as ne-
cessidades do mercado
e visando alta produ-
tividade com redução
de custos. Hoje, temos
o melhor portfólio do
mundo para cana-de-
-açúcar tanto na área
de transportes quanto
nas plantadeiras”
Artur Monassi
Empresário
6. 6
Ser pequeno
não significa
ter de pensar
pequeno
JOSÉ MANUEL LOURENÇO
manuel@jornalacidade.com.br
O terceiro painel da sé-
rie de quatro seminários
do Agenda do Agronegó-
cio teve como ponto cen-
tral os pequenos produ-
tores rurais. E, segundo
os debatedores (leia mais
ao lado), os desafios serão
enormes.
O principal é a concor-
rência feroz. Com a imi-
nência de o Brasil se tor-
nar o maior produtor
mundial de alimentos, es-
se “bolo de riqueza passou
a ser cada vez mais dispu-
tado por gente muito for-
te”, disse o sociólogo Zan-
der Navarro.
A saída, segundo os de-
batedores, está em três
principais palavras: asso-
ciativismo/cooperativis-
mo, como forma de dar
dimensão à produção des-
ses profissionais; profis-
sionalização, de maneira
que as práticas produti-
vas se tornem mais racio-
nais e resultem em produ-
tos de maior qualidade; e,
por fim, investimento em
tecnologia, para reduzir
os custos de produção.
Caminho das pedras
O responsável pela Ca-
ti (Coordenadoria de As-
sistência Técnica Inte-
gral), João Brunelli Ju-
nior, acrescentou, ainda,
um quarto pré-requisito:
os pequenos produtores
devem ouvir com atenção
as demandas do mercado
e direcionar os produtos
para o que o consumidor
quer comprar.
Brunelli, aliás, apre-
sentou o que poderia ser
chamado de manual de
sobrevivência do peque-
no produtor rural em um
mercado que está cada vez
competitivo.
Entre as sugestões
apresentadas estiveram a
adoção de modernas téc-
nicas de produção e di-
versificação da produção
para produtos de maior
valor agregado, além dos
pré-requisitos citados an-
teriormente. “Seguindo
esses passos, o agricultor
familiar consegue perma-
necer no mercado em um
ambiente altamente con-
corrido, especialmente
em São Paulo”, afirmou.
Associativismo,
profissionalização
e tecnologia são os
caminhos para a
agricultura familiar
A IDEIA DO DIA
O pesquisador em sociologia rural da Embrapa, Zander Navarro,
defendeu o uso da pressão política por parte dos pequenos produtores
como forma de fazer valer os seus direitos. “Agir politicamente é algo
que se espera em um regime democrático”, disse. “Se os [pequenos]
agricultores não se organizam, não pressionam, nada vai cair do céu,
porque os recursos não existem para todos. Sendo assim, para onde
eles vão? Para quem pressiona mais”, concluiu.
PAULINELLI E OS ALIMENTOS SAUDÁVEIS
O ex-ministro da Agricultura no governo Geisel (1974-1979), Alysson
Paulinelli, 81 anos, foi um dos destaques do painel “Qual o futuro dos
produtores rurais de menor porte econômico?”. Agrônomo, ele disse que
já é possível perceber uma mudança nos hábitos alimentares mundiais,
sobretudo nos países de 1º Mundo, em direção aos produtos orgânicos,
criados de maneira sustentável. Assim, segundo ele, pode surgir uma boa
oportunidade de negócios para os pequenos produtores rurais. “Os países
ricos estão criando um mercado cada vez maior para os alimentos saudá-
veis. Não podemos perder isso. Temos de ser inteligentes”, disse.
S
7. 7A CIDADESEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
OS EVENTOS SERÃO REALIZADOS DURANTE A AGRISHOW 2017
LOCAL: CENTRO DE CANA DO INSTITUTO AGRONÔMICO (IAC)
ENDEREÇO: ROD. PREFEITO ANTÔNIO DUARTE NOGUEIRA, KM 321 - RIBEIRÃO PRETO
HOJE, ÀS 10H
ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
• Nadja Hadad – Jornalista
• Durval Ribas Filho – Presidente da
Associação Brasileira de Nutrologia
• José Valverde Machado Filho –
Secretário Executivo do Consea-SP
• Milene Gonçalves – Nutricionista e
diretora do Cesans
••
••
•
•
Zander Navarro
Pesquisador da Embrapa em Sociologia Rural
“A agricultura deixou de ser uma atividade
para amadores. Quem não tiver cuidado com
a sua propriedade, não sobrevive.”
Alysson Paulinelli
Ex-ministro daAgricultura e presidente daAbramilho
“O Brasil tem o crédito agrícola mais caro, o único
que tributa produtos in natura e não tem seguro
rural. Precisamos corrigir essas deformações.”
João Brunelli Junior
Coordenador da Coordenadoria deAssistênciaTécnica Integral (Cati)
“Não se pode mais tratar o pequeno produtor
como coitado, ele tem de resolver os próprios
problemas. Como? Trabalhando em grupos.”
Isaac Leite
Presidente da Fetaesp
“Temos de evoluir porque precisamos nos
fortalecer. Já foi a época de a gente viver no
campo e não ter condição nenhuma.”
QUAL O FUTURO DOS PRODUTORES
RURAIS DE MENOR PORTE ECONÔMICO?
CONCENTRAÇÃO
10%De acordo com informações
divulgadas ontem, quase 90%
da riqueza gerada no campo
está concentrada nas mãos
de pouco mais de 10% de
grandes produtores; os dados
são de 2016
PRODUÇÃO
66%A tecnologia já é responsável por
quase dois terços do aumento da
produção brasileira no campo; a
terra (que, nas décadas de 1970
e 1980, era a principal), entra
com apenas 10% quando se fala
em aumento da produção
WEBER SIAN / A CIDADE
8. 8 A CIDADE SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
INOVAÇÃO PARA
CANA-DE-AÇÚCAR
MAIS FORTE
GABRIELA CASTILHO
Especial para A Cidade
A produção mais tradi-
cional na região de Ribei-
rão Preto ganha reforços
tecnológicos para melho-
rar os resultados de plantio
e colheita.
Na 24ª Agrishow, o se-
tor sucroenergético ganha
aliados em ano de reno-
vação de safra, como so-
luções para os desafios de
monitoramento, identifica-
ção das impurezas e levan-
tamento de dados em tem-
po real para auxiliar na to-
mada de decisões.
A Coopercitrus, por
exemplo, oferece uma fer-
ramenta de sistematiza-
ção por meio de um veí-
culo não tripulado, o vant.
“Consiste no serviço de
planejamento de execu-
ção do plantio, preparação
do solo e pós-colheita. Isso
traz economia e maior pro-
dutividade”, afirma o técni-
co de agricultura e precisão
Paulo Compachiari.
A empresa também lan-
çou na Agrishow o qua-
dricíclo Geofert – que, por
meio do sistema de agri-
cultura de precisão, colhe
entre 20 e 40 amostras do
solo. Pelas coordenadas do
GPS interno, o equipamen-
to identifica as áreas de co-
leta e analisa a plantação,
sinalizando os locais on-
de precisam de mais fertili-
zantes ou pesticidas.
Já a norte-americana Jo-
hn Deere trouxe um moni-
tor de colheita para as co-
lhedoras de cana CH. Com-
posto por sensores ópticos
posicionados no elevador
da máquina, a colhedora
gera dados que serão base
para a construção de ma-
pas, permitindo tomadas
de decisão de operação e
de manejo agronômico.
“Os sensores diferen-
ciam os volumes de cana
e identificam as impurezas
vegetais. Sem isso, o pro-
dutor acaba levando à usi-
na não só açúcar, mas pa-
lha também – e isso atra-
palha o rendimento dele. A
partir desses dados, o ope-
rador sabe dados de pro-
dução total em toneladas,
capacidade operacional de
tonelada por hora, consu-
mo de combustível em li-
tros por tonelada e a por-
centagem de impureza ve-
getal”, explica a gerente de
território Caroline Serrano.
Em busca de melhorias
Giuliano Beggio Fran-
cischini é produtor de so-
ja, cana e látex em Matão.
Ele conta que, em 2016, a
safra foi muito ruim devi-
do às chuvas e por se tratar
de seu quinto corte. Então,
veio à feira em busca de no-
vidades em plantadeira pa-
ra otimizar o cultivo.
“Estou impressionado
com a alta tecnologia dos
equipamentos oferecidos
na feira, mas ainda estou
analisando valores e for-
mas de pagamento. Acredi-
to que a próxima safra será
muito melhor, ainda mais
com o novo equipamen-
to que pretendo adquirir”,
afirma.
Agrishow apresenta
novidades tecnológicas
para a produção mais
tradicional da região
de Ribeirão Preto
ESPECIAL
QUALIDADE
“Estou impressionado com a alta tecnologia
dos equipamentos. Acredito que a próxima
safra será muito melhor, ainda mais com o
que pretendo adquirir”
Giuliano Beggio Francischini, produtor de Matão
MUDAS PRÉ-BROTADAS
MELHORAM A COLHEITA
O produtor de cana, de milho e de cebola Pedro
Barbosa Filho veio de Taiúva (SP) em busca
das tão faladas mudas pré-brotadas (MPB) de
cana. Isso porque sua plantação estava apenas
no terceiro corte, mas sofreu com uma praga
nos últimos dois anos e teve um prejuízo de
quase R$ 20 mil ao ano.
“No primeiro ano de corte eu colhi em torno de
450 toneladas por alqueire, mas, em 2016, que
foi o terceiro ano, colhi menos da metade. Sei
que essas mudas são muito mais saudáveis e
me dão garantia de maior aproveitamento da
colheita”, diz.
O Instituto Agronômico (IAC) de Ribeirão
Preto desenvolveu, em 2009, o sistema de
Mudas Pré-Brotadas que garantem maior
produtividade no cultivo da cana-de-açúcar.
Segundo o pesquisador científico Mauro Xavier,
os resultados são até 20 vezes superiores ao
plantio tradicional mecanizado.
“Com esse desempenho, 100 metros de
mudas originam 7,7 mil metros multiplicados
a partir do MPB”, explica. Um dos grandes
benefícios do sistema MPB está na redução da
quantidade de mudas levadas a campo.
Para a instalação de um hectare de cana, o
consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas,
no plantio convencional, para 1,8 a 2 toneladas
no MPB. Portanto, uma redução de até 90% em
material de propagação. “Isso significa que 18
toneladas que seriam enterradas como ‘mudas’
irão para a indústria produzir etanol, açúcar e
energia elétrica, transformando-se em ganhos
ao produtor”, afirma Xavier.
OBJETIVO EM
NEGÓCIOSA aposta da organização da Agrishow
em tecnologia também tem o objetivo de
ultrapassar, este ano, os R$ 2 bilhões em
negócios – ano passado, as negociações
chegaram a R$ 1,95 bilhão. A meta
da edição de 2017 é superar este
número em 15%
9. 9A CIDADESEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
FOTOS RENATO LOPES / ESPECIAL
DE OLHO NAS
NOVIDADES
À esquerda, o
pesquisador científico
Mauro Xavier; ao
lado, o produtor de
cana, de milho e de
cebola Pedro Barbosa
Filho; abaixo, os
produtores Giuliano
Beggio e Mauro
Zanoni
10. 10 A CIDADE SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
40 toneladas de
cana para corte
só em 2016
A região de Ribeirão
Preto possui cerca de 357
mil hectares voltados à
produção da cana-de-açú-
car, o que representa 20%
da área de cultivo em todo
o Estado, de acordo com le-
vantamento realizado pe-
lo Instituto de Economia
Agrícola.
Essas áreas correspon-
dem às 19 cidades que fa-
zem parte do Escritório de
Desenvolvimento Rural de
Ribeirão (EDR). Em 2016,
mais de 40 toneladas foram
produzidas em áreas pa-
ra corte, enquanto em 2015
foram 38.
“Ribeirão Preto é o
maior centro de conheci-
mento, pois os principais
centros de pesquisa estão
aqui, assim como os prin-
cipais fabricantes de equi-
pamento. São Paulo é res-
ponsável por mais de 50%
de toda a produção nacio-
nal”, afirma o secretário es-
tadual de agricultura, Ar-
naldo Jardim.
Segundo dados do Ins-
tituto de Economia Agríco-
la, a cultura é responsável
por mais de 40% do valor
da produção agropecuária
de todo o estado.
Na safra 2015/16, a pro-
dução paulista representou
nada menos que 52,2% da
produção nacional de cana-
-de-açúcar, 48,5% da produ-
ção total de etanol (28 bi-
lhões de litros) e 63,6% da
produção total do açúcar
(33,5 milhões de toneladas)
– dados da Conab 2016.
CONTRA AS
PRAGAS
Dados do Protocolo
Agroambiental mostram
ter ocorrido mudança no
sistema de produção, na
safra 2006/2007, 65,8%
da cana eram colhidos
com queima contra 34,2%
colhidos sem o uso do
fogo, evoluindo na safra
2015/2016 para 91,7% da
cana sem queima.
Segundo o secretário
Arnaldo Jardim, a falta da
queima da cana trouxe
o descontrole de pragas,
como a cigarrinha, que se
instala no talo e impede seu
crescimento. Para reverter
a situação, o Instituto
Biológico da Secretaria
Estadual da Agricultura
desenvolveu uma ferramenta
que controla tais pragas
através de tecnologias
biológicas.CULTIVO
357 MILhectares voltados para a produção de cana
estão presentes na região de Ribeirão Preto –
20% da área total de cultivo do Estado
SEM FOGO
91,7%da safra 2015/2016 foi colhida sem
queima. Na safra 2005/2006, este
número era de apenas 34,2%.
FOTOS RENATO LOPES / ESPECIAL
EVOLUÇÃO
O secretário de Agricultura
do Estado, Arnaldo Jardim
11. 11A CIDADESEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
IMAGEM
DO DIA
Não faltam novidades, atra-
ções e ângulos para observar
a Agrishow 2017, que chega
ao fim hoje (5). Quem passou
pela feira pode dizer com tran-
quilidade que, seja qual for a
direção, encontrou um evento
de primeiríssima qualidade,
que cumpriu o que prometeu:
muita tecnologia e informação
para o produtor rural. Dá tem-
po de dar uma última espiadi-
nha hoje. Aproveite!
RENATO LOPES / ESPECIAL
acidadeon.com/RIBEIRAO
Acompanhe as notícias e a galeria de fotos
do 4º dia da Agrishow em nosso hotsite do
evento. Use o leitor de QR Code do seu celular,
acesse e fique por dentro das novidades!
12. 12 A CIDADE SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2017
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