O documento descreve a família Verbenaceae, incluindo sua distribuição geográfica, hábitos, morfologia floral e frutal. A família possui cerca de 1000 espécies distribuídas em 36 gêneros, sendo 16 gêneros e 300 espécies encontradas no Brasil. As espécies possuem importância econômica para paisagismo, produtos de higiene e chás medicinais.

1. Verbenaceae
JOÃO PAULO GOES

5. DISTRIBUIÇÃO

8. Já foram identificada cerca de 36 gêneros e 1000 espécies
O gênero Verbena tem aproximadamente 300 espécies descritas
O gênero Lipia tem aproximadamente 250 espécies descritas
No brasil ocorre 16 gêneros e cerca de 300 espécies

10. Aloysia citrodora Baillonia amabilis

11. Bouchea agrestis Casselia integrifolia

12. Citharexylum solanaceum Duranta erecta

13. Glandularia peruviana Lantana horrida

14. Lipia alba Petrea volubilis

15. Phyla nodiflora Priva bahiensis

16. Stachytarpheta gesnerioides Tamonea curassavica

17. Verbena bonariensis Verbenoxylum reitzii

19. Hábito
ERVA ARBUSTO ARVOROS LIANAS

20. SÃO AROMÁTICOS E RAMOS GERALMENTE
QUADRICULADO
Melissa officinalis
(Erva cidreira)

21. FOLHAS
Oposta
raramente verticiladas Verbena rigida Lippia ssp.

22. FOLHAS SEM ESTIPULAS, SIMPLES RARAMENTE COMPOSTA , MARGEM
SERRADA OU INTEIRA
Vitex polygama Cham Citharexylum myrianthum Cham

23. Citharexylum caudatum Lippia alba

24. INFLORESCÊNCIA RACEMOSA
Aloysia virgataAloysia gratissima

25. INFLORESCÊNCIA UMBELAS
Lantana ssp.

26. INFLORESCÊNCIA ESPIGA
Lippia tegulifera

27. FLORES
• As flores são poucas vistosas, bissexuais e com simetria zigomorfa,
diclamídeas.
Lantana ssp. Petrea ssp.

28. FLORES
• O cálice tem suas sépalas unidas (gamossépala tubular) geralmente
pentâmeros com prefloração imbricada geralmente persistindo da
frutificação

29. FLORES
• A corola (gamopétala tubular)
geralmente pentâmera, bilabiada, e
prefloração imbricada.

30. FLORES
• Os estames se apresenta em 4 (didínamo) raramente em 2 estames
(Stachytarpetha) mais dois estaminódios presente, inserção dorsifixa,
deiscência longitudinal. .

31. FLORES
• Ovário supero, simcárpico ou gamocarpelar, bicarpelar, com falso
septo dando a aparência de 4 lóculos tornando tetralócular ou
bilócular quando um dos carpelos é atrofiado (Lantana).

32. FRUTOS
• Os frutos de Verbenaceae são carnosos do tipo drupa, podendo ter
de 1 a 4 caroços, ou podem ser frutos esquizocárpicos.
Citharexylum costaricensis
Duranta repens Lantana trifolia
Duranta repens

33. A polinização das flores conta com agentes polinizadores específicos:
moscas, abelhas, borboletas e vespas. A dispersão dos frutos tipo
drupa fica a cargo de pássaros, já os ostros frutos podem ter o auxílio
do vento ou de animais eventuais para sua dispersão.

34. A importância econômica das verbenáceas fica por conta de algumas
espécies, são cultivadas e aproveitadas no paisagismo, na decoração
natural de muitos ambientes.
Há também as espécies do gênero Verbena, muito utilizadas na
elaboração de produtos de higiene pessoal, como hidratantes e
sabonetes.
Mas também não se pode deixar de citar os gêneros Lippia e Priva que
fornecem matéria-prima para a confecção de chás, como o de erva
cidreira brasileira com efeito calmante.

36. Lantana camara L.
• Biomas de ocorrência: Caatinga, Cerrado, Mata
Atlântica, Amazônia
• Período de floração: estação chuvosa
• O Lantana é uma espécie ornamental muito
cultivada em vários países. A beleza de suas
inflorescências é uma característica marcante
dessa espécie, seu cultivo é ideal para
construção de jardins com flora melífera.

37. Lippia lupulina
• Hábito: Subarbusto ou arbusto;
• Bioma: Cerrado, campo rupestre,
cerradão, borda de mata, vereda, campo
sujo, campo limpo;
• Distribuição: AM, MT, DF, MS e MG

38. Petrea volubilis
• Hábito: Trepadeira arbustiva;
• Habitat: Mata de galeria e cerrado.
• Distribuição: PA, AM, BA, MG e PR.

39. Stachytarpheta longispicata
• Hábito: Subarbusto;
• Habitat: Campo
• Distribuição: GO, DF e MG

40. Stachytarpheta radlkoferiana
• Hábito: Subarbusto;
• Habitat: Campo rupestre
• Distribuição: BA

41. REFERÊNCIAS
• MELO. J. I. M. et al. VERBENACEAE SENSU LATO EM UM TRECHO DA ESEC RASO DA CATARINA, BAHIA,
BRASIL. Revista Caatinga, Mossoró, v. 23, n. 3, p. 41-47, jul.-set., 2010.
• SOUZA, Vinícius Castelo. BOTÂNICA SISTEMÁTICA: GUIA ILUSTRADO PARA IDENTIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS DE
FANERÓGAMAS NATIVAS E EXÓTICAS DO BRASIL, Baseado na APG III / 3 ed – Nova Odesa, SP: Instituto
Plantarum, 2012.
• SILVA, Camila Maia et al. GUIA DE LANTAS : VISITADAS POR ABELHAS NA CAATINGA. - 1. ed. -- Fortaleza, CE :
Editora Fundação Brasil Cidadão, 2012.
• MEDEIROS, João de Deus. GUIA DE CAMPO: VEGETAÇÃO DO CERRADO 500 ESPÉCIES / Brasília: MMA/SBF,
2011.