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          Escola Básica 2º e 3º ciclos de Santo António                                   Ano: 8 Turma: C Florestas da Madeira (Plantas)  Trabalho elaborado por: Diogo Augusto Nº 4   Luís Pedro Nº 13  Mariana Beatriz Nº 14   Tiago Lucas Nº 19  Professores: Liliana Martins Mário Aniceto
 Objectivo  Conhecer as florestas e o que existe de importante nelas.
Floresta Laurissilva     O nome Laurissilva resulta de dois termos em Latim, laurus e silva que significam, respectivamente, loureiro e floresta.       Esta floresta é constituída por árvores e arbustos de folhas planas, por fetos, musgos, líquenes, hepáticas e outras plantas de pequeno porte, com inúmeros endemismos.        Ocupa uma área de cerca de 15.000 hectares e localiza-se essencialmente na costa norte, entre os 300 e 1300 m de altitude. Devido à intervenção humana, na costa sul, está restrita a alguns locais entre os 700 e 1200 m de altitude.
Continuação Toda a área de ocorrência de Laurissilva integra o Parque Natural da Madeira, conferindo-lhe assim um forte estatuto de protecção.   Em 1992 foi incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e constitui Zona de Protecção Especial-ZPE, no âmbito da Directiva Aves.
Folhado     Clethra arborea (Aiton)     É a árvore mais vistosa da Lauríssilva, graças às suas flores brancas que sobressaem no espesso manto verde, nos meses de Julho e Agosto. O aroma e a beleza associam-se numa simbiose que maravilha os nossos sentidos.     O Folhado, para além da sua notável presença na floresta indígena, pode perfeitamente ser utilizado como árvore ornamental em estradas e jardins, em altitudes entre os 500 e 1000 metros.
Pau Branco Piccona excelsa (Ait.)      A Laurissilva possui outras arvores de porte inferior ao das lauraceas. Comum a quase todas e o facto de possuírem uma folha persistente e flores mito poucos vistosas. É o caso do pau branco que pertence à família das oleáceas. Os frutos muito parecidos com as azeitonas ficam quase negros quando maduros, no mês de Setembro.       A sua madeira é mais rija das arvores indígenas e foi muito utilizada nos fusos dos lagares, nos eixos das rodas das típicas carroças da Ponta do Pargo e nas corsas dos peculiares carros de cesto do Monte.
Sorveira ou Tramazeira      Sorbus maderensis       Pequena árvore de folha caduca, flores brancas, cachos de frutos vermelhos. As flores surgem em Junho e os frutos no fim do Verão. Vive apenas nos ambientes frios e ventosos das grandes altitudes e é das espécies mais raras da Madeira.        Os dois últimos núcleos, que não atingem a meia centena de plantas adultas, localizam-se na área do Parque Ecológico do Funchal. Com a retirada total do gado que vagueava em pastoreio livre, em Outubro de 1995, começaram a aparecer plantas jovens e o espectro da extinção deixou de existir.
Barbusano     Apollonias barbujana (Cav.)     Pode ser visto nas franjas mais baixas da Laurissilva. As suas folhas normalmente apresentam umas verrugas causadas por um ácaro específico. As flores são muito pouco vistosas. Hoje são raros os exemplares de grande porte, refugiando-se as arvores mais velhas nas rochas de difícil acesso ao homem e animais.      A sua madeira muito rija foi essencialmente utilizada para fazer estacas para as latadas da vinha.
Sabugueiro Sambucus lanceolata      É uma das raras árvores de folha caduca da flora madeirense. As suas flores em infusão são usadas em gargarejos para combater as inflamações da garganta. A infusão quando bebida tem efeitos emolientes e sudoríferos.      As folhas frescas são utilizadas em cataplasmas no tratamento de úlceras na pele. Os pequenos frutos maduros são gostosos e podem ser apreciados em finais de Agosto e ao longo do mês de Setembro.
Vinhático     Persea indica      As flores do vinhático são pequenas como as das outras lauráceas. As folhas ficam vermelhas quando envelhecem, o que lhe dá um aspecto muito bonito. O Vinhático tem uma madeira avermelhada que faz lembrar o Mogno.       Desde os primórdios do povoamento este mogno da Madeira foi utilizado no fabrico de mobiliário, o que provocou uma forte redução nos seus efectivos. No entanto, ainda hoje é possível encontrar belos exemplares desta espécie, que apenas tem congéneres nas regiões tropicais da América e da Ásia.
Orquídea da Serra Descrição :       É uma planta herbácea de 30 a 70 centímetros de altura, com folhas lanceoladas a oblongo lanceoladas que morrem após a floração, que começa no fim da primavera e se estende ate Julho.      As flores são de cor rosa, umas mais purpúreas outras mais claras, e em casos mais raros quase brancas. È a mais frequente das três orquídeas exclusivas da madeira. Vive num ambiente sombrio e húmido do sub-bosque da Laurissilva.
Marmulano Descrição:     É uma pequena árvore sempre verde, com seiva leitosa, comum à Madeira, Canárias e Cabo Verde. As rochas próximas do litoral constituem o seu ambiente preferido, mas por ser observado no Parque Ecológico nos taludes bastantes expostos à radiação solar abaixo da Levada dos Tornos.      É hoje uma espécie bastante rara, talvez pelo facto de ao longo dos tempos as suas folhas terem sido sistematicamente apanhadas para alimentar o gado.Antigamente, quando era mais frequente e acessível, as cascas do Marmulano eram maceradas em álcool e o remédio usava-se em massagens para debelar as dores musculares.
Perado Descrição:      É uma pequena árvore sempre verde, endémica da Madeira, que habita a Laurissilva e o biótopo das terras mais altas. No Parque Ecológico pode ser observado na cabeceira da ribeira das Cales ou no Pico dos Melros.      É parecido com o azevinho europeu mas as folhas coriáceas não têm espinhos tão salientes nas margens. As flores são pequeninas e pouco vistosas, ao contrário dos frutos vermelhos que o tornam muito atractivo no Inverno.
Nome vulgar: Azevinho ou Azevim Nome científico: Ilex canariensis Poir. Classe: Magnoliopsida Ordem: Cornales Família: Aquifoliaceae Descrição:    Árvore que atinge 6,5 m de altura, de casca acinzentada, com folhas verde escuro na face superior e verde pálido na face inferior. Possui flores brancas ou tingidas de purpúrea e frutos vermelho escuro, esféricos ou oblongos.
Nome vulgar: Perpétua Branca. Nome científico: Helichrysum melaleucum Rchb. ex Holl Família: Asteraceae Descrição:  Pequeno arbusto que atinge até 1 m de altura, com muitos ramos e folhas em forma de lança. Flores aromáticas e purpúreo-negras.
Nome vulgar: Gerânio ou Pássaras. Nome científico: Geranium palmatum Cav. Família: Geraniaceae    Herbácea que pode atingir 1 m de altura, de caule curto e folhas recortadas e verde brilhante. Flores reunidas em inflorescências, com pétalas rosadas.
Nome vulgar: Massaroco Nome científico: Echium candicans L. fil Família: Boraginaceae Descrição: Arbusto que pode atingir 2 m de altura, ramificado, com folhas verde acinzentado e inflorescências densas e alongadas com tamanhos que podem ir dos 15 aos 35 cm, com flores azul escuro.
Nome científico:  Adiantum reniforme (L.) É um feto pequeno, natural da Madeira, Canárias, Cabo Verde e África Ocidental, com folhas ligeiramente coriáceas e arredondado-reniformes.  As páginas inferiores das folhas (frondes) têm esporângios dispostos regularmente ao longo das margens, lembrando o caseado do bordado da Madeira.  Este feto com forma singular pode ser observado em pequenos núcleos nos taludes de materiais piroclásticos sobranceiros à Levada dos Tornos.
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Floresta da Madeira

  • 1. Escola Básica 2º e 3º ciclos de Santo António Ano: 8 Turma: C Florestas da Madeira (Plantas) Trabalho elaborado por: Diogo Augusto Nº 4 Luís Pedro Nº 13 Mariana Beatriz Nº 14 Tiago Lucas Nº 19 Professores: Liliana Martins Mário Aniceto
  • 2. Objectivo Conhecer as florestas e o que existe de importante nelas.
  • 3. Floresta Laurissilva O nome Laurissilva resulta de dois termos em Latim, laurus e silva que significam, respectivamente, loureiro e floresta. Esta floresta é constituída por árvores e arbustos de folhas planas, por fetos, musgos, líquenes, hepáticas e outras plantas de pequeno porte, com inúmeros endemismos. Ocupa uma área de cerca de 15.000 hectares e localiza-se essencialmente na costa norte, entre os 300 e 1300 m de altitude. Devido à intervenção humana, na costa sul, está restrita a alguns locais entre os 700 e 1200 m de altitude.
  • 4. Continuação Toda a área de ocorrência de Laurissilva integra o Parque Natural da Madeira, conferindo-lhe assim um forte estatuto de protecção. Em 1992 foi incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e constitui Zona de Protecção Especial-ZPE, no âmbito da Directiva Aves.
  • 5. Folhado Clethra arborea (Aiton) É a árvore mais vistosa da Lauríssilva, graças às suas flores brancas que sobressaem no espesso manto verde, nos meses de Julho e Agosto. O aroma e a beleza associam-se numa simbiose que maravilha os nossos sentidos. O Folhado, para além da sua notável presença na floresta indígena, pode perfeitamente ser utilizado como árvore ornamental em estradas e jardins, em altitudes entre os 500 e 1000 metros.
  • 6. Pau Branco Piccona excelsa (Ait.) A Laurissilva possui outras arvores de porte inferior ao das lauraceas. Comum a quase todas e o facto de possuírem uma folha persistente e flores mito poucos vistosas. É o caso do pau branco que pertence à família das oleáceas. Os frutos muito parecidos com as azeitonas ficam quase negros quando maduros, no mês de Setembro. A sua madeira é mais rija das arvores indígenas e foi muito utilizada nos fusos dos lagares, nos eixos das rodas das típicas carroças da Ponta do Pargo e nas corsas dos peculiares carros de cesto do Monte.
  • 7. Sorveira ou Tramazeira Sorbus maderensis Pequena árvore de folha caduca, flores brancas, cachos de frutos vermelhos. As flores surgem em Junho e os frutos no fim do Verão. Vive apenas nos ambientes frios e ventosos das grandes altitudes e é das espécies mais raras da Madeira. Os dois últimos núcleos, que não atingem a meia centena de plantas adultas, localizam-se na área do Parque Ecológico do Funchal. Com a retirada total do gado que vagueava em pastoreio livre, em Outubro de 1995, começaram a aparecer plantas jovens e o espectro da extinção deixou de existir.
  • 8. Barbusano Apollonias barbujana (Cav.) Pode ser visto nas franjas mais baixas da Laurissilva. As suas folhas normalmente apresentam umas verrugas causadas por um ácaro específico. As flores são muito pouco vistosas. Hoje são raros os exemplares de grande porte, refugiando-se as arvores mais velhas nas rochas de difícil acesso ao homem e animais. A sua madeira muito rija foi essencialmente utilizada para fazer estacas para as latadas da vinha.
  • 9. Sabugueiro Sambucus lanceolata É uma das raras árvores de folha caduca da flora madeirense. As suas flores em infusão são usadas em gargarejos para combater as inflamações da garganta. A infusão quando bebida tem efeitos emolientes e sudoríferos. As folhas frescas são utilizadas em cataplasmas no tratamento de úlceras na pele. Os pequenos frutos maduros são gostosos e podem ser apreciados em finais de Agosto e ao longo do mês de Setembro.
  • 10. Vinhático Persea indica As flores do vinhático são pequenas como as das outras lauráceas. As folhas ficam vermelhas quando envelhecem, o que lhe dá um aspecto muito bonito. O Vinhático tem uma madeira avermelhada que faz lembrar o Mogno. Desde os primórdios do povoamento este mogno da Madeira foi utilizado no fabrico de mobiliário, o que provocou uma forte redução nos seus efectivos. No entanto, ainda hoje é possível encontrar belos exemplares desta espécie, que apenas tem congéneres nas regiões tropicais da América e da Ásia.
  • 11. Orquídea da Serra Descrição : É uma planta herbácea de 30 a 70 centímetros de altura, com folhas lanceoladas a oblongo lanceoladas que morrem após a floração, que começa no fim da primavera e se estende ate Julho. As flores são de cor rosa, umas mais purpúreas outras mais claras, e em casos mais raros quase brancas. È a mais frequente das três orquídeas exclusivas da madeira. Vive num ambiente sombrio e húmido do sub-bosque da Laurissilva.
  • 12. Marmulano Descrição: É uma pequena árvore sempre verde, com seiva leitosa, comum à Madeira, Canárias e Cabo Verde. As rochas próximas do litoral constituem o seu ambiente preferido, mas por ser observado no Parque Ecológico nos taludes bastantes expostos à radiação solar abaixo da Levada dos Tornos. É hoje uma espécie bastante rara, talvez pelo facto de ao longo dos tempos as suas folhas terem sido sistematicamente apanhadas para alimentar o gado.Antigamente, quando era mais frequente e acessível, as cascas do Marmulano eram maceradas em álcool e o remédio usava-se em massagens para debelar as dores musculares.
  • 13. Perado Descrição: É uma pequena árvore sempre verde, endémica da Madeira, que habita a Laurissilva e o biótopo das terras mais altas. No Parque Ecológico pode ser observado na cabeceira da ribeira das Cales ou no Pico dos Melros. É parecido com o azevinho europeu mas as folhas coriáceas não têm espinhos tão salientes nas margens. As flores são pequeninas e pouco vistosas, ao contrário dos frutos vermelhos que o tornam muito atractivo no Inverno.
  • 14. Nome vulgar: Azevinho ou Azevim Nome científico: Ilex canariensis Poir. Classe: Magnoliopsida Ordem: Cornales Família: Aquifoliaceae Descrição: Árvore que atinge 6,5 m de altura, de casca acinzentada, com folhas verde escuro na face superior e verde pálido na face inferior. Possui flores brancas ou tingidas de purpúrea e frutos vermelho escuro, esféricos ou oblongos.
  • 15. Nome vulgar: Perpétua Branca. Nome científico: Helichrysum melaleucum Rchb. ex Holl Família: Asteraceae Descrição: Pequeno arbusto que atinge até 1 m de altura, com muitos ramos e folhas em forma de lança. Flores aromáticas e purpúreo-negras.
  • 16. Nome vulgar: Gerânio ou Pássaras. Nome científico: Geranium palmatum Cav. Família: Geraniaceae Herbácea que pode atingir 1 m de altura, de caule curto e folhas recortadas e verde brilhante. Flores reunidas em inflorescências, com pétalas rosadas.
  • 17. Nome vulgar: Massaroco Nome científico: Echium candicans L. fil Família: Boraginaceae Descrição: Arbusto que pode atingir 2 m de altura, ramificado, com folhas verde acinzentado e inflorescências densas e alongadas com tamanhos que podem ir dos 15 aos 35 cm, com flores azul escuro.
  • 18. Nome científico: Adiantum reniforme (L.) É um feto pequeno, natural da Madeira, Canárias, Cabo Verde e África Ocidental, com folhas ligeiramente coriáceas e arredondado-reniformes. As páginas inferiores das folhas (frondes) têm esporângios dispostos regularmente ao longo das margens, lembrando o caseado do bordado da Madeira. Este feto com forma singular pode ser observado em pequenos núcleos nos taludes de materiais piroclásticos sobranceiros à Levada dos Tornos.