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Cromatografia Gasosa
Cromatografia Gasosa
Princ
Princí
ípios B
pios Bá
ásicos
sicos
Dr. Marcelo Del Grande
Qu
Quí
ímico de Aplica
mico de Aplicaç
ção
ão
SINC do Brasil
CROMATOGRAFIA
Princípio Básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
Separação em GC
• Separação ocorre na coluna
• Duas fases são envolvidas:
– Fase estacionária
– Fase móvel (gás de arraste)
• Fase estacionária reside dentro da coluna
• Fase móvel move sobre a fase estacionária
Por que migram a uma taxa diferente?
• Interações intermoleculares atraem moléculas para a fase estacionária
– Ex.: ligação de hidrogênio
Interação mais fraca Interação mais forte
Fase Estacionária
Fatores que Afetam a Separação
• Estrutura química do composto (1)
• Fase estacionária (2)
• Temperatura da coluna (3)
M
S
M
S
(1) (2)
(3)
M
S
M
S
T mais alta
T mais baixa
CROMATOGRAFIA
Modalidades e Classificação
FM = Líquido
FM = Gás
Cromatografia
Líquida
Cromatografia
Gasosa (CG)
Em CG a FE
pode ser:
Sólida
Líquida
Cromatografia
Gás-Sólido (CGS)
Cromatografia
Gás-Líquido (CGL)
CROMATOGRAFIA GASOSA
Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG ?
Misturas cujos constituintes sejam
VOLÁTEIS/SEMI-VOLÁTEIS
(para uma substância qualquer poder ser
“arrastada” por um fluxo de um gás ela
deve se dissolver - pelo menos parcialmente -
nesse gás)
DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise
de misturas cujos constituintes tenham
PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC
e que termicamente estáveis.
O Cromatógrafo a Gás
1
2
3
4
6
5
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.
6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador). Observação: em vermelho: temperatura controlada
Injetores
• Parte do cromatógrafo a gás onde a
amostra é introduzida no
cromatógrafo a gás
– Vaporiza amostra (solvente +
compostos alvo)
– Mistura vapor com fase móvel
(gás de arraste)
– Transfere vapor para dentro da
coluna
• Forma mais simples:
– Câmara de aquecimento
– Injector liner/glass insert
– Linhas de fluxo de gás
Entrada de
gás de arraste
Fluxo da coluna
Entrada da amostra
Glass liner/
injector liner/
glass insert
Qualidades desejáveis para injetor
GC
• Injeção de amostra para dentro da fase móvel sem dispersão
da amostra ou tailing (efeito cauda)
• Vaporizar todos solutos instantaneamente sem decomposição
térmica
• Evitar difusão de componentes da amostra na fase móvel
• Não tenha contaminação da amostra
• Não tenha perda da amostra
Injetores GC Capilar da Shimadzu
Injeção a frio, bom para
compostos termicamente
instáveis, de alto ponto de
ebulição ou para volume grande
de amostra
Programmed Temperature
Vaporizing (PTV) Injector
Injeção a frio, bom para
compostos termicamente
instáveis
On-Column Injector (OCI)
Vaporização / Injeção a quente
Injetor Wide Bore
Vaporização / Injeção a quente
Injetor Split/Splitless
Tipo / Uso
Injetor
INSTRUMENTAÇÃO
Parâmetros de Injeção
TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a
amostra vaporize imediatamente, mas sem decomposição
Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente
menos volátil
VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da
amostra
COLUNA Amostras
Gasosas
Amostras
Líquidas
empacotada
 = 3,2 mm
0,1 ml ... 50 mL
0,2 L ... 20 L
capilar
 = 0,25 mm
0,001 ml ... 0,5 mL
0,01 L ... 3 L
Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e
injeta-se a solução
Injetor Split/Splitless
• Vantagem:
– Previne introdução de
compostos não
voláteis da amostra
• Desvantagem:
– Discriminação dos
compostos com alto
ponto de ebulição e
termicamente instáveis
• Dois modos de injeção em
um único injetor
Fluxo de gas
de arraste
Fluxo Split
Fluxo de purga do
septo
Fluxo da coluna
Injeção Split
• Para amostras com
concentrações mais altas
• Razão Split = Fluxo de que
sai por Split / Fluxo da
Coluna
• Vantagem:
– Pico com bom formato
em geral
Carrier
Split
Purga do septo
Injeção Splitless
• Para compostos de
nível traço
• Bom para amostras
semi-voláteis (pontos
de ebulição do analito
são acima de ~150ºC)
Arraste
Split*
Purga do Septo*
* Fechado antes e
durante injeção
Injetor On-Column (OCI)
• Toda amostra é introduzida
diretamente na coluna
• Amostra pode ser introduzida a
temperatura relativamente baixa
• Temperatura do injetor pode ser
programada (rampa)
- por ex.: 50ºC (0.1min) 100 º C/min
 280 º C (20min)
• Não ocorre o “splitting” da amostra
• Sem discriminação dos compostos
com alto ponto de ebulição
• Minimiza decomposição de
compostos termicamente instáveis
• Rápida contaminação da coluna por
compostos não voláteis
Entrada do
Ar para
esfriamento
Saída do Ar
para
esfriamento
OCI Insert
Gás de
arraste
Entrada do
Ar para
esfriamento
Injetor de Vaporização com Temperatura
Programada (PTV)
• Amostra pode ser injetada a
temperatura relativamente baixa
• Temperatura do injetor pode ser
programa (rampa)
- por ex.: 50ºC (0.1min) 100 º C/min
 280 º C (20min)
• Amostra é introduzia através do glass
insert (tipo PTV)
• Pode ser usado modo split ou
splitless
• Sem discriminação para compostos
de alto ponto de ebulição
• Minimiza decomposição de
compostos termicamente instáveis
• Possibilidade de injetar grande
volume de amostra
Entrada do gás de
arraste
Saída do fluxo
split
Saída da purga
de septo
Saída de Ar
Para
esfriamento
Glass Insert
• Por que usar glass insert:
– Eliminar contato da
amostra com metal
(corpo do injetor)
– Aquecimento uniforme
para melhor vaporização
da amostra
Silylated glass
wool
Glass insert da Shimadzu para
aplicações com colunas capilares
INSTRUMENTAÇÃO
Gás de Arraste
Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através
da coluna. Assim é usualmente referida como G
GÁ
ÁS DE ARRASTE
S DE ARRASTE
Requisitos:
INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do
instrumento.
PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária.
Impurezas típicas em gases e seus efeitos:
oxida / hidrolisa algumas FE
incompatíveis com DCE
H2O, O2
Hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
INSTRUMENTAÇÃO
Gás de Arraste
Requisitos:
CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros.
COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste
específico para melhor funcionamento.
Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector:
He , H2
DCT
DIC N2 , H2
DCE N2 , Ar + 5% CH4
CUSTO
PUREZA
A
B
C
A = 99,995 % (4.5)
B = 99,999 % (5.0)
C = 99,9999 % (6.0)
INSTRUMENTAÇÃO
Alimentação de Gás de Arraste
Componentes necessários à linha de gás:
controladores de vazão / pressão de gás
dispositivos para purificação de gás (“traps”)
1
2
3
4
5
6
1 - Cilindro de Gás
2 - Regulador de Pressão Primário
3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás
4 - Regulador de Pressão Secundário
5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo)
6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro)
Nota: Tubos e Conexões: Aço
Inox ou Cobre
Tipos de Coluna
1. Comprimento 0.5-5m (Max 2m)
2. Diâmetro externo 2-4mm
3. Enchimento de 0.5 a 25% de fase líquida
4. Há vários tipos de fase líquida. O tipo apropriado
Deve ser selecionado porque o número de pratos
Teóricos não é tão alto.
Tubo
Material de enchimento
Coluna Empacotada
Coluna capilar
Capilar (i.d. 0.25mm, 0.5mm)
Fase estacionária
(revestimento líquido)
1. Comprimento 12-60m
2. Diâmetro externo 0.1, 0.22, 0.32, 0.53mm
3. Material : sílica fundida, metal inerte
4. Os tipos de fase líquida são em número menor.
Colunas: Definições Básicas
EMPACOTADA
 = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE
líquida depositada sobre as partículas do recheio)
CAPILAR
 = 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com um filme fino
(fração de  m) de FE líquida ou sólida
Colunas
• Empacotada
• Capilar
• Se o material de enchimento não
for colocado na coluna de forma
compacta e uniforme, os espaços
vazios resultantes funcionarão
como câmaras de diluição da
amostra.
• Menor eficiência
• Análise mais lenta
• Mais economica
• Maior capacidade de carga
• Maior quantidade de amostra
Empacotadas
• Capacidade de processamento da
amostra inferior. Satura
rapidamente.
• Menor quantidade de amostra
• Maior comprimento => maior
eficiência
• Separação de misturas
complexas
• Análise mais rápida
• Maior separação
Capilares
DESVANTAGENS
VANTAGENS
Colunas: Definições Básicas
Fase estacionária
• Cromatografia gás líquido (~90%)
– Polisiloxano
– Polietilenoglicol
• Cromatografia gás sólido (~10%)
– Material sólido adsorvente, por ex.: molecular sieves,
alumina, etc.
– Uso: hidrocarbonetos muito voláteis (e.g. CH4), gases
inorgânicos (por. ex.: N2, CO2)
CH3
CH2CH2CH2CN
CH2CH2CF3
R = methyl
cyanopropyl
trifluoropropyl
phenyl
HO CH2 CH2 O H
n
-O-Si-O-Si-O-
R R
R R
Seleção da fase estacionária
• 100% dimetil polisiloxano
– Apolar
– Exemplos de analitos: solventes, produtos de petróleos, sabores,
hidrocarbonetos saturados
• 5% difenil – 95% dimetil polisiloxano
– Apolar
– Exemplos de analitos: aromas, pesticidas, hidrocarbonetos
aromáticos
• 35% difenil – 65% dimetil polisiloxano
– Polaridade média
– Exemplos de analitos: pesticidas contendo nitrogênio
• Polietileno glicol
– Polar
– Exemplos de analitos: FAMEs, ácidos graxos, aromas e álcoois
Referência: http://www.restekcorp.com/colsel/colsel2.htm
FASES ESTACIONÁRIAS
Conceitos Gerais
LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes (colunas
empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas capilares)
FE
líquida
SUPORTE
Sólido
inerte
poroso
Tubo capilar
de material
inerte
SÓLIDOS Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas)
ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar)
Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é:
Entrecruzada: as cadeias
poliméricas são
quimicamente ligadas entre si
Quimicamente ligadas: as cadeias
poliméricas são “presas” ao suporte
por ligações químicas
FASES ESTACIONÁRIAS
Características de uma FE ideal
SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os
componentes da amostra.
Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos
a serem separados (polar, apolar, aromático ...)
FE Seletiva: separação
adequada dos
constituintes da amostra
FE pouco Seletiva: má
resolução mesmo com coluna
de boa eficiência
COLUNAS CAPILARES
“Fast GC”: Colunas Capilares Finas
Destilação simulada de óleo diesel:
Coluna: HP-1 (10 m x 0.10 mm x 0.40 µm)
TCOL: 35°C / 40°C min-1 / 0,75 min A 310°C
Gás de Arraste: He @ 90 ml.min-1 Detector: FID
Além de colunas finas: necessário controle acurado de vazão (controle
eletrônico de pressão) e altas velocidades de aquecimento da coluna.
O que é Fast GC ?
Fast = E
Fast = E
Fast = Efficient
fficient
fficient
E
E
Excellent
xcellent
xcellent
E
E
Easy
asy
asy
Princípios de Fast GC
Fast GC – colunas típicas
• Diâmetro do liner 0.1 mm
• comprimento 10 m
• filme: 0.1-0.4 m
Princípios de Fast GC
Efficient
Fast GC requer não somente um fator mas um pacote
completo
1. pequeno ID columns Alta Pressão
2. pequeno ID Alta Res. Grandes Rampas
3. Alta final Temp Rap Resfriamento
4.Picos Rápidos Detector Rápido
(sampling
sampling frequency
frequency,
, filter
filter time
time constant
constant)
Requisitos para Fast GC
Efficient
Fast GC requer um sistema completo
GC-2010
1. Alta Pressão 970 Kpa
2. Grandes Rampas 70°C/min lin
3. Rápido Resfriamento 6min (450°C a 50°C)
4. Rápido Detector 250Hz sampling 4 ms filter time
frequency constant
Requisitos para Fast GC
Const. Linear Velocity Mode
Fast Aplicação
BETX
Liquido
He 35 cm/sec (26.5 kPa)
RTX-5 30m, 0.53 mm, 3m
H2 200 cm/sec (732.7 kPa)
10 m, 0.1mm, 0.4m
fast GC
BTEX 5ppm SPLIT 10:1
SPLIT 30:1
normal GC
SPLIT 30:1
Requisitos para Fast GC
Rápida resposta do detector é crucial para
Fast GC
60 Hz
10 Hz
5 Hz
2 Hz
1 Hz
Inj:340o, Det:360o, Column 1, H2 124cm/sec @35o, Split 20:1
Oven:35o to 100o @40o/min,Press:416kPa to 970kPa400kPa/min
Peak base width 2 sec
Requisitos para Fast GC
Liner 1 mm ID, column: SPB5 1m, 0.1 mm, 0.1 m, Injection Volume 0.2 l
Sample: Chlorodecane, Injection Volume 0.2 l
FWHM 40 msec
Peak width 0.1s
Requisitos para Fast GC
Ajuste do parâmetro Filter Time
Filter Time para melhor
resolução
Filter: 100 ms,
Sampling 250 Hz
Filter: 10 ms
Sampling 250 Hz
Kerosene
Requisitos para Fast GC
GC analysis Peak width (FWHM) (s) Fiter time const (ms) Sampling
(Hz)
Conventional > 1.0 > 200 < 10
Fast convent 0.5-1 50-100 10-
20
Fast 0.1-0.5 10-50 20-
100
Ultrafast <0.1 <10 >100
GC-2010 min 4 ms 250 Hz
Applicação:
Butter FAMEs “Conventional” Analysis by Prof. Mondello, Messina
Column: Rtx Wax 30 m x 0.25 mm i.d. 0.25 m film Inj. Vol.: 1 l (1:10 in hexane); Split Ratio: 1:50 (250 °C)
T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 3.0 °C/min
P. Progr.: 53 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 36.2 cm/s;
Detector: FID (250 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2)
Sampling Rate: 40 msec; Filter Time Constant: 200 msec
2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0 min
0e3
50e3
100e3
150e3
200e3
250e3
300e3
350e3
uV
1
2
3
4
5
6
7
8
10
111
2
1
3
1
4
1
61
8
1
9 2
1
2
3 2
6
2
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25
2
9
3
6
3
5
3
3
9
3
0
1
5
2
2
C4:0 19) C15:0
2) C5:0 20) C15:1
3) C6:0 21) C16:0 iso
4) C7:0 22) C16:0
5) C8:0 23) C16:1
6) C9:0 24) C17:0 anteiso
7) C10: 25) C17:0 iso
8) C10:1 26) C17:0
9) C11:0 27) C17:1
10) C12:0 28) C18:0 iso
11) C12:1 29) C18:0
12) C12:1 isomer 30) C18:1 9
13) C13:0 31) C18:1 7
14) C14:0 iso 32) C18:2 ?
15) C14:0 33) C18:2 6
16) C14:1 34) C18:2 ?
17) C15:0 anteiso 35) C18:3 3
18) C15:0 iso 36) C18:2 con.
0.0 33.0
Aplicação:
Butter FAMEs “Fastest” Analysis by Prof. Mondello, Messina
Column: Rtx Wax 10 m x 0.10 mm i.d. 0.10 m film Inj. Vol.: 0.2 l (1:20 in hexane); Split Ratio:
1:200 (250 °C)
T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 90.0 °C/min
P. Progr.: 400 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 116.0 cm/s;
Detector: FID (250 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2)
Sampling Rate: 4 msec; Filter Time Constant: 50 msec
0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 min
0e3
10e3
20e3
30e3
40e3
50e3
60e3
70e3
80e3
90e3
100e3
110e3
uV
Run time: 2 min
Speed gain: 16.5
1
2
3
4
5
6
7
8
10
111
2
1
3
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1
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1
2
3 2
62
8
2
5
2
9
3
6
3
5
3
3
9
3
0
1
5
2
2
0.0 2.0
U
L
T
R
A
F
A
S
T
Aplicação: Aromas e Fragrâncias
Análise de Óleos Essenciais
Column: Rtx-5MS 30 m x 0.25 mm i.d. 0.25
m film Inj. Vol.: 1l (1:5 in hexane); Split
Ratio: 1:50 (300 °C)
T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 3.0 °C/min P.
Progr.: 52.7 kPa at linear velocity constant
Carrier: H2;u: 36.0 cm/s;
Detector: FID (300 °C) H2: 50 mL/min, Air:
400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2)
Sampling Rate: 40 msec; Filter Time
Constant: 200 msec
Column: Rtx-5MS 10 m x 0.1 mm i.d. 0.1 m
film Inj. Vol.: 0.4 l (1:5 in hexane); Split
Ratio: 1:400 (300 °C)
T. Progr.: 40 °C to 300 °C at 50.0 °C/min
P. Progr.: 265.3 kPa at linear velocity
constant Carrier: H2;u: 81.5 cm/s;
Detector: FID (350 °C) H2: 50 mL/min, Air:
400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2)
Sampling Rate: 4 msec; Filter Time
Constant: 50 msec
5 10 15 20 25 30 35 40 min
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
uV Chromatogram
0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 2.25 2.50 2.75 3.00 min
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
55000
uV Chromatogram
CONVENTIONAL
FASTEST
43.0 min.
3.2 min.
Bergamot
INSTRUMENTAÇÃO
Temperatura da Coluna
TEMPERATURA
DA
COLUNA
CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA
OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG
INSTRUMENTAÇÃO
Forno da Coluna
Características Desejáveis de um Forno:
AMPLA FAIXA DE TEMPERATURA DE USO Pelo menos de
Tambiente até 400oC. Sistemas criogênicos (T < Tambiente) podem ser
necessários em casos especiais.
TEMPERATURA INDEPENDENTE DOS DEMAIS MÓDULOS Não
deve ser afetado pela temperatura do injetor e detector.
TEMPERATURA UNIFORME EM SEU INTERIOR Sistemas de
ventilação interna muito eficientes para manter a temperatura
homogênea em todo forno.
INSTRUMENTAÇÃO
Forno da Coluna
Características Desejáveis de um Forno:
FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode
ser freqüente.
AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em
análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias
analíticas novas.
TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL A temperatura
deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C.
Em cromatógrafos modernos (depois de 1980),
o controle de temperatura do forno é totalmente operado por microprocessadores.
INSTRUMENTAÇÃO
Programação Linear de Temperatura
Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito
diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE:
TCOL BAIXA:
- Componentes mais voláteis são
separados
- Componentes menos voláteis demoram a
eluir, saindo como picos mal definidos
TCOL ALTA:
- Componentes mais voláteis não são
separados
- Componentes menos voláteis eluem mais
rapidamente
INSTRUMENTAÇÃO
Detectores
Dispositivos que examinam continuamente o material eluido, gerando sinal
quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA
Idealmente: cada substância separada aparece
como um PICO no cromatograma.
INSTRUMENTAÇÃO
Detectores
Mais Importantes:
DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD)
Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por
eluatos altamente eletrofílicos.
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD)
Variação da condutividade térmica do gás de arraste.
DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Íons
gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar.
REGISTRO
DE
SINAL
ANALÓGICO
Registradores XY
DIGITAL
Integradores
Computadores
DETECTORES
Definições Gerais
Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à
quantidade eluida de um analito
~ 60 detectores já usados em CG
~ 15 equipam cromatógrafos comerciais
4 respondem pela maior parte das aplicações
DCT TCD
Detector por
Condutividade
Térmica
DIC FID
Detector por
Ionização em
Chama
DCE ECD
Detector por
Captura de
Eletrons
EM MS
Detector
Espectrométrico de
Massas
DETECTORES
Parâmetros Básicos de Desempenho
QUANTIDADE MÍNIMA DETECTÁVEL Massa de um analito que gera um
pico com altura igual a três vezes o nível de ruído
SINAL
(S)
RUÍDO (N)
= 3
S
N
RUÍDO Qualquer componente do sinal gerado pelo detector que não se
origina da amostra
Fontes
de
Ruído
Contaminantes nos gases
Impurezas acumuladas no detector
Aterramento elétrico deficiente
DETECTORES
Classificação
UNIVERSAIS:
Geram sinal para qualquer
substância eluida.
SELETIVOS:
Detectam apenas substâncias
com determinada propriedade
físico-química.
ESPECÍFICOS:
Detectam substâncias que
possuam determinado elemento
ou grupo funcional em suas
estruturas
DETECTORES
Detector por Condutividade Térmica
PRINCÍPIO Variação na condutividade térmica do gás quando da eluição
de um analito.
Cela de Detecção do DCT:
1
2
3
5
4
i
1 Bloco metálico (aço)
2 Entrada de gás de arraste
3 Saída de gás de arraste
4 Filamento metálico (liga W-Re) aquecido
5 Alimentação de corrente elétrica para
aquecimento do filamento
A taxa de transferência de calor entre um corpo quente e um
corpo frio depende da condutividade térmica do gás no espaço
que os separa
Se a condutividade térmica do gás diminui, a quantidade de calor
transferido também diminui - o corpo quente se aquece.
DETECTORES
Detector por Condutividade Térmica
Configuração tradicional do DCT: bloco metálico com quatro celas interligadas em par -
por duas passa o efluente da coluna e por duas, gás de arraste puro:
CELAS DA AMOSTRA
CELAS DE
REFERÊNCIA
CORTE
SUPERIOR
CELAS DA
AMOSTRA
CELAS DE
REFERÊNCIA
CORTE
LATERAL
Quando da eluição de um composto com condutividade térmica menor que a do gás de
arraste puro:
Diferença de
resistência elétrica
entre os filamentos
de amostra e
referência
Filamentos nas celas
de amostra se aquecem
Resistência elétrica dos
filamentos nas celas de
amostra aumenta
Filamentos nas celas
de referência não se
aquecem
Resistência elétrica dos
filamentos nas celas de
referência fica constante
DETECTORES
Detector por Condutividade Térmica
Os filamentos do DCT são montados numa ponte de Wheatstone que transforma a
diferença de resistência quando da eluição de amostra numa diferença de voltagem:
V Fonte de CC / Bateria (18 V a 36 V, típico)
F Ajuste da corrente nos filamentos
I Medida da corrente nos filamentos (100 mA - 200 mA, típico)
B1 B2 Balanceamento / ajuste de zero
R1 R2 Filamentos das celas de referência
A1 A2 Filamentos das celas de amostra
DETECTORES
Características Operacionais do DCT
SELETIVIDADE Observa-se sinal para qualquer substância eluida diferente do
gás de arraste = UNIVERSAL
SENSIBILIDADE / LINEARIDADE Dependendo da configuração particular e do
analito: QMD = 0,4 ng a 1 ng com linearidade de 104 (ng - dezenas de g)
VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE O sinal é proporcional à concentração do analito
no gás de arraste que passa pela cela de amostra.
VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE CONSTANTE
DURANTE A ELUIÇÃO
VARIAÇÃO DA VAZÃO DE GÁS DE
ARRASTE DURANTE A ELUIÇÃO
Fc = 0
Com DCT, a área dos picos cromatográficos é MUITO dependente da
vazão do gás de arraste !!!
DETECTORES
Características Operacionais do DCT
TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO Quanto maior a diferença entre a temperatura
dos filamentos e do bloco metálico maior a resposta.
Temperatura do filamento, TF: entre 300oC e 350oC. É função da corrente de
alimentação dos filamentos, i.
i TF Sinal
Limitações:
- Correntes excessivas podem fundir o filamento (Ø típicos do
filamento = 20 m)
- Diminuição do tempo de vida útil dos filamentos (oxidação por
traços de O2 no gás de arraste)
Temperatura do bloco, TB: mantida tão baixa quanto possível
TB Sinal
Limitação:
- Temperaturas excessivamente baixas podem provocar a condensação de
analitos nas celas (erros analíticos, danos aos filamentos)
DETECTORES
DCT: Aplicações
1 Separação e quantificação de compostos que não geram sinal em outros
detectores (gases nobres, gases fixos)
2 Por ser um detector não-destrutivo, pode ser usado em CG preparativa ou
detecção seqüencial com dois detectores em “tandem”
Coluna: CP Sil 5CB
(50 m x 0.32 mm x 5 µm)
Gás de Arraste: He @ 3 ml.min-1
TCOL: 40°C Detector: DCT
1 N2 2 CH4
3 CO2 4 n-C2
5 NH3 6 n-C3
7 i-C4 8 n-C4
Separação de Gases Fixos e Hidrocarbonetos:
DETECTORES
Detector por Ionização em Chama
PRINCÍPIO Formação de íons quando um composto é queimado em uma
chama de hidrogênio e oxigênio
O efluente da coluna é misturado com
H2 e O2 e queimado. Como numa chama
de H2 + O2 não existem íons, ela não
conduz corrente elétrica.
Quando um composto orgânico elui, ele
também é queimado. Como na sua
queima são formados íons, a chama
passa a conduzir corrente elétrica
DETECTORES
Detector por Ionização em Chama
COLETOR
FLAME TIP
BLOCO
AR
H2
COLUNA
O ar e o H2 difundem para o interior do
coletor, onde se misturam ao efluente da
coluna e queimam:
Uma diferença de potencial elétrico é
aplicada entre o flame tip e o coletor -
quando se formam íons na chama, flue uma
corrente elétrica:
DETECTORES
Detector por Ionização em Chama
Química da Chama de Hidrogênio:
Incandescência
Reação
Quebra
Estrutura da chama
três regiões básicas
Região de quebra Mistura dos gases, pré-aquecimento, início da quebra das moléculas de H2, O2 e dos
analitos.
Zona de reação Reações exotérmicas com produção e/ou consumo de radicais H, O, OH, HO2
(provenientes do H2), CH e C2 (proveniente do analito) e íons CHO+ (analito).
Zona de incandescência Emissão de luz por decaimento de espécies excitadas: OH (luz UV), CH e C2
(visível).
Queima de substâncias com
ligações C-H
CH + O  CHO+ + e-
1 íon formado a cada ~105 átomos de C
queimados
Queima de H2 Formam-se apenas radicais !!!
DETECTORES
Características Operacionais do DIC
SELETIVIDADE Seletivo para substâncias que contém ligações C-H em sua estrutura
química.
(como virtualmente todas as substâncias analizáveis por CG são orgânicas, na prática o DIC é UNIVERSAL)
Compostos que NÃO produzem resposta no DIC:
Gases nobres
H2, O2, N2
CO, CO2, CS2
CCl4, peralogenados
NH3, NxOy
SiX4 (X = halogênio)
H2O
HCOOH, HCHO *
DIC
DCT N2
CH4
CO2
O2
DETECTORES
Características Operacionais do DIC
VAZÕES DE GASES Além do gás de arraste, as vazões de alimentação de ar
(comburente) e hidrogênio (combustível) devem ser otimizadas.
Gráficos Sinal x Vazão de Gases típicos:
SINAL
150 300 450 600 15 30 45 60
AR H2
O sinal se mantém aproximadamente constante em uma larga faixa de
vazões de ar e H2
VARIAÇÕES NAS VAZÕES DE AR E H2 AFETAM APENAS MARGINALMENTE
O SINAL = MAIORES REPRODUTIBILIDADE E REPETIBILIDADE
DETECTORES
Detector por Captura de Elétrons
PRINCÍPIO Supressão de um fluxo de elétrons lentos (termais) causada pela sua
absorção por espécies eletrofílicas
Um fluxo contínuo de eletrons lentos é
estabelecido entre um anôdo (fonte
radioativa -emissora) e um catodo.
Na passagem de uma substância
eletrofílica alguns elétrons são
absorvidos, resultando uma
supressão de corrente elétrica.
DETECTORES
Detector por Captura de Eletrons
1
2
3
4
5
1 Anôdo (fonte radioativa  - emissora)
2 Saída de gases 3 Catodo
4 Cavidade 5 Coluna cromatográfica
DETECTORES
Detector por Captura de Eletrons
Mecanismo de Captura de Eletrons
1 Geração de eletrons lentos pela interação entre a radiação moléculas do gás de arraste
G e moléculas de bloqueador (“quencher”) Q

- + G  G + + e
- + e*  energia

- + G  G* + Q  G + e
- + Q  energia
2 Eletrons lentos são capturados pela espécie eletrofílica AB
AB + e
-  AB
- + energia
O decréscimo na corrente elétrica fluindo pela cela de detecção é proporcional à
concentração a da espécie absorvente no gás de arraste
Ib corrente de repouso
Ie corrente na eluição do analito
K constante de captura
DETECTORES
Características Operacionais do DCE
FONTE RADIOATIVA O anôdo deve estar dopado com um isótopo radioativo
 - ou - emissor
Emprego universal em DCE comerciais:
3H (-, 0,02 MeV)
Sob a forma de Ta3H3
Tdet deve ser < 225oC
Maior sensibilidade
63Ni (-, 0,06 MeV)
Usado como 63Ni 0
Maior linearidade
Útil até ~400oC
85Kr, 90Sr, 99Tc, 147Pm, 241Am, 226Ra
Raramente
usados:
63Ni preferido em
equipamentos
modernos
- Maior durabilidade
- Maior estabilidade térmica
- Menor risco de uso (radioatividade)
DETECTORES
Características Operacionais do DCE
TEMPERATURA DO DETECTOR Dependência do sinal com temperatura de
operação bastante significativa
Variação de  3oC na temperatura
Erro de ~ 10% na área dos picos
Magnitude e sinal do erro depende do composto analisado !
POLARIZAÇÃO DOS ELETRODOS Vários modos de polarização possíveis
VOLTAGEM PULSADA Menos anomalias elétricas: maior sensibilidade e
linearidade.
VOLTAGEM CONSTANTE Pouco usada modernamente - picos
cromatográficos podem ser deformados.
TEMPERATURA DO DCE DEVE SER RIGIDAMENTE CONTROLADA
DETECTORES
Características Operacionais do DCE
GÁS DE ARRASTE Funcionamento do DCE é muito dependente da natureza do gás de
arraste
MAIS USADOS:
N2
Ar + 5% CH4
Geram elétrons lentos
quando bombardeados com 
-
O gás deve ser o mais puro possível !!!
(traços de H2O e O2 comprometem o sinal do DCE)
!
Adsorção de contaminantes sobre
os eletrodos causa deformação
nos picos
DETECTORES
DCE: Aplicações
Contaminantes em ar atmosférico - detecção paralela DIC + DCE
DIC
DCE
1, 2, 3 - Hidrocarbonetos aromáticos 4, 5, 6 - Hidrocarbonetos clorados
Tipos de Injeção - Líquida
• Maioria das amostras introduzidas no GC são líquidas
• Microseringa é normalmente usada para injeção de amostras
líquidas
– Capacidade da seringa: normalmente 10 microlitros
– Formato da agulha:
Amostragem Headspace
(HS)
• Extração de compostos orgânicos voláteis e semi-
voláteis presentes na matriz líquida ou sólida, por
ex. VOCs na água, solventes residuais no material
de embalagem, fragrâncias em alimentos, etc….
• Como funciona:
1. Incubação da amostra
2. Equilíbrio termodinâmico.
Concentração dos analitos na fase
vapor é representativo àquele
presente na amostra original
3. Um volume fico de vapor
é amostrado e introduzido
para dentro do GC
Incubação
Equilíbrio
Amostragem SPME
Fibra de sílica fundida
revestida com material
adsortivo é exposta a
amostra num vial selado.
Analitos são adsorvidos no
material de revestimento
da fibra, tanto da solução
ou do headspace.
Analitos são termicamente
dessorvidos da fibra e
entra no GC
Adsorção
Dessorção
Injeção de Amostra
Automatizada
• Shimadzu Auto-injetor / Auto-
amostrador:
– AOC-20i e AOC-20s
 Injeção de amostras
líquidas
– AOC-5000
 Injeção Líquida
 Injeção/amostragem de
Headspace
 Injeção/amostragem de
SPME
• Obrigado pela atenção!!!

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  • 1. Cromatografia Gasosa Cromatografia Gasosa Princ Princí ípios B pios Bá ásicos sicos Dr. Marcelo Del Grande Qu Quí ímico de Aplica mico de Aplicaç ção ão SINC do Brasil
  • 2. CROMATOGRAFIA Princípio Básico Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
  • 3. Separação em GC • Separação ocorre na coluna • Duas fases são envolvidas: – Fase estacionária – Fase móvel (gás de arraste) • Fase estacionária reside dentro da coluna • Fase móvel move sobre a fase estacionária
  • 4. Por que migram a uma taxa diferente? • Interações intermoleculares atraem moléculas para a fase estacionária – Ex.: ligação de hidrogênio Interação mais fraca Interação mais forte Fase Estacionária
  • 5. Fatores que Afetam a Separação • Estrutura química do composto (1) • Fase estacionária (2) • Temperatura da coluna (3) M S M S (1) (2) (3) M S M S T mais alta T mais baixa
  • 6. CROMATOGRAFIA Modalidades e Classificação FM = Líquido FM = Gás Cromatografia Líquida Cromatografia Gasosa (CG) Em CG a FE pode ser: Sólida Líquida Cromatografia Gás-Sólido (CGS) Cromatografia Gás-Líquido (CGL)
  • 7. CROMATOGRAFIA GASOSA Aplicabilidade Quais misturas podem ser separadas por CG ? Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS/SEMI-VOLÁTEIS (para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve se dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás) DE FORMA GERAL: CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que termicamente estáveis.
  • 8. O Cromatógrafo a Gás 1 2 3 4 6 5 1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna. 4 - Detector. 5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal. 6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador). Observação: em vermelho: temperatura controlada
  • 9. Injetores • Parte do cromatógrafo a gás onde a amostra é introduzida no cromatógrafo a gás – Vaporiza amostra (solvente + compostos alvo) – Mistura vapor com fase móvel (gás de arraste) – Transfere vapor para dentro da coluna • Forma mais simples: – Câmara de aquecimento – Injector liner/glass insert – Linhas de fluxo de gás Entrada de gás de arraste Fluxo da coluna Entrada da amostra Glass liner/ injector liner/ glass insert
  • 10. Qualidades desejáveis para injetor GC • Injeção de amostra para dentro da fase móvel sem dispersão da amostra ou tailing (efeito cauda) • Vaporizar todos solutos instantaneamente sem decomposição térmica • Evitar difusão de componentes da amostra na fase móvel • Não tenha contaminação da amostra • Não tenha perda da amostra
  • 11. Injetores GC Capilar da Shimadzu Injeção a frio, bom para compostos termicamente instáveis, de alto ponto de ebulição ou para volume grande de amostra Programmed Temperature Vaporizing (PTV) Injector Injeção a frio, bom para compostos termicamente instáveis On-Column Injector (OCI) Vaporização / Injeção a quente Injetor Wide Bore Vaporização / Injeção a quente Injetor Split/Splitless Tipo / Uso Injetor
  • 12. INSTRUMENTAÇÃO Parâmetros de Injeção TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a amostra vaporize imediatamente, mas sem decomposição Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente menos volátil VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra COLUNA Amostras Gasosas Amostras Líquidas empacotada  = 3,2 mm 0,1 ml ... 50 mL 0,2 L ... 20 L capilar  = 0,25 mm 0,001 ml ... 0,5 mL 0,01 L ... 3 L Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução
  • 13. Injetor Split/Splitless • Vantagem: – Previne introdução de compostos não voláteis da amostra • Desvantagem: – Discriminação dos compostos com alto ponto de ebulição e termicamente instáveis • Dois modos de injeção em um único injetor Fluxo de gas de arraste Fluxo Split Fluxo de purga do septo Fluxo da coluna
  • 14. Injeção Split • Para amostras com concentrações mais altas • Razão Split = Fluxo de que sai por Split / Fluxo da Coluna • Vantagem: – Pico com bom formato em geral Carrier Split Purga do septo
  • 15. Injeção Splitless • Para compostos de nível traço • Bom para amostras semi-voláteis (pontos de ebulição do analito são acima de ~150ºC) Arraste Split* Purga do Septo* * Fechado antes e durante injeção
  • 16. Injetor On-Column (OCI) • Toda amostra é introduzida diretamente na coluna • Amostra pode ser introduzida a temperatura relativamente baixa • Temperatura do injetor pode ser programada (rampa) - por ex.: 50ºC (0.1min) 100 º C/min  280 º C (20min) • Não ocorre o “splitting” da amostra • Sem discriminação dos compostos com alto ponto de ebulição • Minimiza decomposição de compostos termicamente instáveis • Rápida contaminação da coluna por compostos não voláteis Entrada do Ar para esfriamento Saída do Ar para esfriamento OCI Insert Gás de arraste
  • 17. Entrada do Ar para esfriamento Injetor de Vaporização com Temperatura Programada (PTV) • Amostra pode ser injetada a temperatura relativamente baixa • Temperatura do injetor pode ser programa (rampa) - por ex.: 50ºC (0.1min) 100 º C/min  280 º C (20min) • Amostra é introduzia através do glass insert (tipo PTV) • Pode ser usado modo split ou splitless • Sem discriminação para compostos de alto ponto de ebulição • Minimiza decomposição de compostos termicamente instáveis • Possibilidade de injetar grande volume de amostra Entrada do gás de arraste Saída do fluxo split Saída da purga de septo Saída de Ar Para esfriamento
  • 18. Glass Insert • Por que usar glass insert: – Eliminar contato da amostra com metal (corpo do injetor) – Aquecimento uniforme para melhor vaporização da amostra Silylated glass wool Glass insert da Shimadzu para aplicações com colunas capilares
  • 19. INSTRUMENTAÇÃO Gás de Arraste Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através da coluna. Assim é usualmente referida como G GÁ ÁS DE ARRASTE S DE ARRASTE Requisitos: INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento. PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária. Impurezas típicas em gases e seus efeitos: oxida / hidrolisa algumas FE incompatíveis com DCE H2O, O2 Hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC
  • 20. INSTRUMENTAÇÃO Gás de Arraste Requisitos: CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um gás de arraste específico para melhor funcionamento. Seleção de Gases de Arraste em Função do Detector: He , H2 DCT DIC N2 , H2 DCE N2 , Ar + 5% CH4 CUSTO PUREZA A B C A = 99,995 % (4.5) B = 99,999 % (5.0) C = 99,9999 % (6.0)
  • 21. INSTRUMENTAÇÃO Alimentação de Gás de Arraste Componentes necessários à linha de gás: controladores de vazão / pressão de gás dispositivos para purificação de gás (“traps”) 1 2 3 4 5 6 1 - Cilindro de Gás 2 - Regulador de Pressão Primário 3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 4 - Regulador de Pressão Secundário 5 - Regulador de Vazão (Controlador Diferencial de Fluxo) 6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro) Nota: Tubos e Conexões: Aço Inox ou Cobre
  • 22. Tipos de Coluna 1. Comprimento 0.5-5m (Max 2m) 2. Diâmetro externo 2-4mm 3. Enchimento de 0.5 a 25% de fase líquida 4. Há vários tipos de fase líquida. O tipo apropriado Deve ser selecionado porque o número de pratos Teóricos não é tão alto. Tubo Material de enchimento Coluna Empacotada Coluna capilar Capilar (i.d. 0.25mm, 0.5mm) Fase estacionária (revestimento líquido) 1. Comprimento 12-60m 2. Diâmetro externo 0.1, 0.22, 0.32, 0.53mm 3. Material : sílica fundida, metal inerte 4. Os tipos de fase líquida são em número menor.
  • 23. Colunas: Definições Básicas EMPACOTADA  = 3 a 6 mm L = 0,5 m a 5 m Recheada com sólido pulverizado (FE sólida ou FE líquida depositada sobre as partículas do recheio) CAPILAR  = 0,1 a 0,5 mm L = 5 m a 100 m Paredes internas recobertas com um filme fino (fração de  m) de FE líquida ou sólida
  • 25. • Se o material de enchimento não for colocado na coluna de forma compacta e uniforme, os espaços vazios resultantes funcionarão como câmaras de diluição da amostra. • Menor eficiência • Análise mais lenta • Mais economica • Maior capacidade de carga • Maior quantidade de amostra Empacotadas • Capacidade de processamento da amostra inferior. Satura rapidamente. • Menor quantidade de amostra • Maior comprimento => maior eficiência • Separação de misturas complexas • Análise mais rápida • Maior separação Capilares DESVANTAGENS VANTAGENS Colunas: Definições Básicas
  • 26. Fase estacionária • Cromatografia gás líquido (~90%) – Polisiloxano – Polietilenoglicol • Cromatografia gás sólido (~10%) – Material sólido adsorvente, por ex.: molecular sieves, alumina, etc. – Uso: hidrocarbonetos muito voláteis (e.g. CH4), gases inorgânicos (por. ex.: N2, CO2) CH3 CH2CH2CH2CN CH2CH2CF3 R = methyl cyanopropyl trifluoropropyl phenyl HO CH2 CH2 O H n -O-Si-O-Si-O- R R R R
  • 27. Seleção da fase estacionária • 100% dimetil polisiloxano – Apolar – Exemplos de analitos: solventes, produtos de petróleos, sabores, hidrocarbonetos saturados • 5% difenil – 95% dimetil polisiloxano – Apolar – Exemplos de analitos: aromas, pesticidas, hidrocarbonetos aromáticos • 35% difenil – 65% dimetil polisiloxano – Polaridade média – Exemplos de analitos: pesticidas contendo nitrogênio • Polietileno glicol – Polar – Exemplos de analitos: FAMEs, ácidos graxos, aromas e álcoois Referência: http://www.restekcorp.com/colsel/colsel2.htm
  • 28. FASES ESTACIONÁRIAS Conceitos Gerais LÍQUIDOS Depositados sobre a superfície de: sólidos porosos inertes (colunas empacotadas) ou de tubos finos de materiais inertes (colunas capilares) FE líquida SUPORTE Sólido inerte poroso Tubo capilar de material inerte SÓLIDOS Colunas recheadas com material finamente granulado (empacotadas) ou depositado sobre a superfície interna do tubo (capilar) Para minimizar a perda de FE líquida por volatilização, normalmente ela é: Entrecruzada: as cadeias poliméricas são quimicamente ligadas entre si Quimicamente ligadas: as cadeias poliméricas são “presas” ao suporte por ligações químicas
  • 29. FASES ESTACIONÁRIAS Características de uma FE ideal SELETIVA Deve interagir diferencialmente com os componentes da amostra. Regra geral: a FE deve ter características tanto quanto possível próximas das dos solutos a serem separados (polar, apolar, aromático ...) FE Seletiva: separação adequada dos constituintes da amostra FE pouco Seletiva: má resolução mesmo com coluna de boa eficiência
  • 30. COLUNAS CAPILARES “Fast GC”: Colunas Capilares Finas Destilação simulada de óleo diesel: Coluna: HP-1 (10 m x 0.10 mm x 0.40 µm) TCOL: 35°C / 40°C min-1 / 0,75 min A 310°C Gás de Arraste: He @ 90 ml.min-1 Detector: FID Além de colunas finas: necessário controle acurado de vazão (controle eletrônico de pressão) e altas velocidades de aquecimento da coluna.
  • 31. O que é Fast GC ? Fast = E Fast = E Fast = Efficient fficient fficient E E Excellent xcellent xcellent E E Easy asy asy
  • 32. Princípios de Fast GC Fast GC – colunas típicas • Diâmetro do liner 0.1 mm • comprimento 10 m • filme: 0.1-0.4 m
  • 33. Princípios de Fast GC Efficient Fast GC requer não somente um fator mas um pacote completo 1. pequeno ID columns Alta Pressão 2. pequeno ID Alta Res. Grandes Rampas 3. Alta final Temp Rap Resfriamento 4.Picos Rápidos Detector Rápido (sampling sampling frequency frequency, , filter filter time time constant constant)
  • 34. Requisitos para Fast GC Efficient Fast GC requer um sistema completo GC-2010 1. Alta Pressão 970 Kpa 2. Grandes Rampas 70°C/min lin 3. Rápido Resfriamento 6min (450°C a 50°C) 4. Rápido Detector 250Hz sampling 4 ms filter time frequency constant
  • 35. Requisitos para Fast GC Const. Linear Velocity Mode
  • 36. Fast Aplicação BETX Liquido He 35 cm/sec (26.5 kPa) RTX-5 30m, 0.53 mm, 3m H2 200 cm/sec (732.7 kPa) 10 m, 0.1mm, 0.4m fast GC BTEX 5ppm SPLIT 10:1 SPLIT 30:1 normal GC SPLIT 30:1
  • 37. Requisitos para Fast GC Rápida resposta do detector é crucial para Fast GC 60 Hz 10 Hz 5 Hz 2 Hz 1 Hz Inj:340o, Det:360o, Column 1, H2 124cm/sec @35o, Split 20:1 Oven:35o to 100o @40o/min,Press:416kPa to 970kPa400kPa/min Peak base width 2 sec
  • 38. Requisitos para Fast GC Liner 1 mm ID, column: SPB5 1m, 0.1 mm, 0.1 m, Injection Volume 0.2 l Sample: Chlorodecane, Injection Volume 0.2 l FWHM 40 msec Peak width 0.1s
  • 39. Requisitos para Fast GC Ajuste do parâmetro Filter Time Filter Time para melhor resolução Filter: 100 ms, Sampling 250 Hz Filter: 10 ms Sampling 250 Hz Kerosene
  • 40. Requisitos para Fast GC GC analysis Peak width (FWHM) (s) Fiter time const (ms) Sampling (Hz) Conventional > 1.0 > 200 < 10 Fast convent 0.5-1 50-100 10- 20 Fast 0.1-0.5 10-50 20- 100 Ultrafast <0.1 <10 >100 GC-2010 min 4 ms 250 Hz
  • 41. Applicação: Butter FAMEs “Conventional” Analysis by Prof. Mondello, Messina Column: Rtx Wax 30 m x 0.25 mm i.d. 0.25 m film Inj. Vol.: 1 l (1:10 in hexane); Split Ratio: 1:50 (250 °C) T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 3.0 °C/min P. Progr.: 53 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 36.2 cm/s; Detector: FID (250 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2) Sampling Rate: 40 msec; Filter Time Constant: 200 msec 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0 min 0e3 50e3 100e3 150e3 200e3 250e3 300e3 350e3 uV 1 2 3 4 5 6 7 8 10 111 2 1 3 1 4 1 61 8 1 9 2 1 2 3 2 6 2 8 25 2 9 3 6 3 5 3 3 9 3 0 1 5 2 2 C4:0 19) C15:0 2) C5:0 20) C15:1 3) C6:0 21) C16:0 iso 4) C7:0 22) C16:0 5) C8:0 23) C16:1 6) C9:0 24) C17:0 anteiso 7) C10: 25) C17:0 iso 8) C10:1 26) C17:0 9) C11:0 27) C17:1 10) C12:0 28) C18:0 iso 11) C12:1 29) C18:0 12) C12:1 isomer 30) C18:1 9 13) C13:0 31) C18:1 7 14) C14:0 iso 32) C18:2 ? 15) C14:0 33) C18:2 6 16) C14:1 34) C18:2 ? 17) C15:0 anteiso 35) C18:3 3 18) C15:0 iso 36) C18:2 con. 0.0 33.0
  • 42. Aplicação: Butter FAMEs “Fastest” Analysis by Prof. Mondello, Messina Column: Rtx Wax 10 m x 0.10 mm i.d. 0.10 m film Inj. Vol.: 0.2 l (1:20 in hexane); Split Ratio: 1:200 (250 °C) T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 90.0 °C/min P. Progr.: 400 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 116.0 cm/s; Detector: FID (250 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2) Sampling Rate: 4 msec; Filter Time Constant: 50 msec 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 min 0e3 10e3 20e3 30e3 40e3 50e3 60e3 70e3 80e3 90e3 100e3 110e3 uV Run time: 2 min Speed gain: 16.5 1 2 3 4 5 6 7 8 10 111 2 1 3 1 4 1 61 8 1 92 1 2 3 2 62 8 2 5 2 9 3 6 3 5 3 3 9 3 0 1 5 2 2 0.0 2.0 U L T R A F A S T
  • 43. Aplicação: Aromas e Fragrâncias Análise de Óleos Essenciais Column: Rtx-5MS 30 m x 0.25 mm i.d. 0.25 m film Inj. Vol.: 1l (1:5 in hexane); Split Ratio: 1:50 (300 °C) T. Progr.: 50 °C to 250 °C at 3.0 °C/min P. Progr.: 52.7 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 36.0 cm/s; Detector: FID (300 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2) Sampling Rate: 40 msec; Filter Time Constant: 200 msec Column: Rtx-5MS 10 m x 0.1 mm i.d. 0.1 m film Inj. Vol.: 0.4 l (1:5 in hexane); Split Ratio: 1:400 (300 °C) T. Progr.: 40 °C to 300 °C at 50.0 °C/min P. Progr.: 265.3 kPa at linear velocity constant Carrier: H2;u: 81.5 cm/s; Detector: FID (350 °C) H2: 50 mL/min, Air: 400 mL/min, Make-up: 50 mL/min kPa (N2) Sampling Rate: 4 msec; Filter Time Constant: 50 msec 5 10 15 20 25 30 35 40 min 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 uV Chromatogram 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 2.25 2.50 2.75 3.00 min 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000 55000 uV Chromatogram CONVENTIONAL FASTEST 43.0 min. 3.2 min. Bergamot
  • 44. INSTRUMENTAÇÃO Temperatura da Coluna TEMPERATURA DA COLUNA CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG
  • 45. INSTRUMENTAÇÃO Forno da Coluna Características Desejáveis de um Forno: AMPLA FAIXA DE TEMPERATURA DE USO Pelo menos de Tambiente até 400oC. Sistemas criogênicos (T < Tambiente) podem ser necessários em casos especiais. TEMPERATURA INDEPENDENTE DOS DEMAIS MÓDULOS Não deve ser afetado pela temperatura do injetor e detector. TEMPERATURA UNIFORME EM SEU INTERIOR Sistemas de ventilação interna muito eficientes para manter a temperatura homogênea em todo forno.
  • 46. INSTRUMENTAÇÃO Forno da Coluna Características Desejáveis de um Forno: FÁCIL ACESSO À COLUNA A operação de troca de coluna pode ser freqüente. AQUECIMENTO E ESFRIAMENTO RÁPIDO Importante tanto em análises de rotina e durante o desenvolvimento de metodologias analíticas novas. TEMPERATURA ESTÁVEL E REPRODUTÍVEL A temperatura deve ser mantida com exatidão e precisão de ± 0,1°C. Em cromatógrafos modernos (depois de 1980), o controle de temperatura do forno é totalmente operado por microprocessadores.
  • 47. INSTRUMENTAÇÃO Programação Linear de Temperatura Misturas complexas (constituintes com volatilidades muito diferentes) separadas ISOTERMICAMENTE: TCOL BAIXA: - Componentes mais voláteis são separados - Componentes menos voláteis demoram a eluir, saindo como picos mal definidos TCOL ALTA: - Componentes mais voláteis não são separados - Componentes menos voláteis eluem mais rapidamente
  • 48. INSTRUMENTAÇÃO Detectores Dispositivos que examinam continuamente o material eluido, gerando sinal quando da passagem de substâncias que não o gás de arraste Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma.
  • 49. INSTRUMENTAÇÃO Detectores Mais Importantes: DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) Supressão de corrente causada pela absorção de elétrons por eluatos altamente eletrofílicos. DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) Variação da condutividade térmica do gás de arraste. DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) Íons gerados durante a queima dos eluatos em uma chama de H2 + ar. REGISTRO DE SINAL ANALÓGICO Registradores XY DIGITAL Integradores Computadores
  • 50. DETECTORES Definições Gerais Dispositivos que geram um sinal elétrico proporcional à quantidade eluida de um analito ~ 60 detectores já usados em CG ~ 15 equipam cromatógrafos comerciais 4 respondem pela maior parte das aplicações DCT TCD Detector por Condutividade Térmica DIC FID Detector por Ionização em Chama DCE ECD Detector por Captura de Eletrons EM MS Detector Espectrométrico de Massas
  • 51. DETECTORES Parâmetros Básicos de Desempenho QUANTIDADE MÍNIMA DETECTÁVEL Massa de um analito que gera um pico com altura igual a três vezes o nível de ruído SINAL (S) RUÍDO (N) = 3 S N RUÍDO Qualquer componente do sinal gerado pelo detector que não se origina da amostra Fontes de Ruído Contaminantes nos gases Impurezas acumuladas no detector Aterramento elétrico deficiente
  • 52. DETECTORES Classificação UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer substância eluida. SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com determinada propriedade físico-química. ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam determinado elemento ou grupo funcional em suas estruturas
  • 53. DETECTORES Detector por Condutividade Térmica PRINCÍPIO Variação na condutividade térmica do gás quando da eluição de um analito. Cela de Detecção do DCT: 1 2 3 5 4 i 1 Bloco metálico (aço) 2 Entrada de gás de arraste 3 Saída de gás de arraste 4 Filamento metálico (liga W-Re) aquecido 5 Alimentação de corrente elétrica para aquecimento do filamento A taxa de transferência de calor entre um corpo quente e um corpo frio depende da condutividade térmica do gás no espaço que os separa Se a condutividade térmica do gás diminui, a quantidade de calor transferido também diminui - o corpo quente se aquece.
  • 54. DETECTORES Detector por Condutividade Térmica Configuração tradicional do DCT: bloco metálico com quatro celas interligadas em par - por duas passa o efluente da coluna e por duas, gás de arraste puro: CELAS DA AMOSTRA CELAS DE REFERÊNCIA CORTE SUPERIOR CELAS DA AMOSTRA CELAS DE REFERÊNCIA CORTE LATERAL Quando da eluição de um composto com condutividade térmica menor que a do gás de arraste puro: Diferença de resistência elétrica entre os filamentos de amostra e referência Filamentos nas celas de amostra se aquecem Resistência elétrica dos filamentos nas celas de amostra aumenta Filamentos nas celas de referência não se aquecem Resistência elétrica dos filamentos nas celas de referência fica constante
  • 55. DETECTORES Detector por Condutividade Térmica Os filamentos do DCT são montados numa ponte de Wheatstone que transforma a diferença de resistência quando da eluição de amostra numa diferença de voltagem: V Fonte de CC / Bateria (18 V a 36 V, típico) F Ajuste da corrente nos filamentos I Medida da corrente nos filamentos (100 mA - 200 mA, típico) B1 B2 Balanceamento / ajuste de zero R1 R2 Filamentos das celas de referência A1 A2 Filamentos das celas de amostra
  • 56. DETECTORES Características Operacionais do DCT SELETIVIDADE Observa-se sinal para qualquer substância eluida diferente do gás de arraste = UNIVERSAL SENSIBILIDADE / LINEARIDADE Dependendo da configuração particular e do analito: QMD = 0,4 ng a 1 ng com linearidade de 104 (ng - dezenas de g) VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE O sinal é proporcional à concentração do analito no gás de arraste que passa pela cela de amostra. VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE CONSTANTE DURANTE A ELUIÇÃO VARIAÇÃO DA VAZÃO DE GÁS DE ARRASTE DURANTE A ELUIÇÃO Fc = 0 Com DCT, a área dos picos cromatográficos é MUITO dependente da vazão do gás de arraste !!!
  • 57. DETECTORES Características Operacionais do DCT TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO Quanto maior a diferença entre a temperatura dos filamentos e do bloco metálico maior a resposta. Temperatura do filamento, TF: entre 300oC e 350oC. É função da corrente de alimentação dos filamentos, i. i TF Sinal Limitações: - Correntes excessivas podem fundir o filamento (Ø típicos do filamento = 20 m) - Diminuição do tempo de vida útil dos filamentos (oxidação por traços de O2 no gás de arraste) Temperatura do bloco, TB: mantida tão baixa quanto possível TB Sinal Limitação: - Temperaturas excessivamente baixas podem provocar a condensação de analitos nas celas (erros analíticos, danos aos filamentos)
  • 58. DETECTORES DCT: Aplicações 1 Separação e quantificação de compostos que não geram sinal em outros detectores (gases nobres, gases fixos) 2 Por ser um detector não-destrutivo, pode ser usado em CG preparativa ou detecção seqüencial com dois detectores em “tandem” Coluna: CP Sil 5CB (50 m x 0.32 mm x 5 µm) Gás de Arraste: He @ 3 ml.min-1 TCOL: 40°C Detector: DCT 1 N2 2 CH4 3 CO2 4 n-C2 5 NH3 6 n-C3 7 i-C4 8 n-C4 Separação de Gases Fixos e Hidrocarbonetos:
  • 59. DETECTORES Detector por Ionização em Chama PRINCÍPIO Formação de íons quando um composto é queimado em uma chama de hidrogênio e oxigênio O efluente da coluna é misturado com H2 e O2 e queimado. Como numa chama de H2 + O2 não existem íons, ela não conduz corrente elétrica. Quando um composto orgânico elui, ele também é queimado. Como na sua queima são formados íons, a chama passa a conduzir corrente elétrica
  • 60. DETECTORES Detector por Ionização em Chama COLETOR FLAME TIP BLOCO AR H2 COLUNA O ar e o H2 difundem para o interior do coletor, onde se misturam ao efluente da coluna e queimam: Uma diferença de potencial elétrico é aplicada entre o flame tip e o coletor - quando se formam íons na chama, flue uma corrente elétrica:
  • 61. DETECTORES Detector por Ionização em Chama Química da Chama de Hidrogênio: Incandescência Reação Quebra Estrutura da chama três regiões básicas Região de quebra Mistura dos gases, pré-aquecimento, início da quebra das moléculas de H2, O2 e dos analitos. Zona de reação Reações exotérmicas com produção e/ou consumo de radicais H, O, OH, HO2 (provenientes do H2), CH e C2 (proveniente do analito) e íons CHO+ (analito). Zona de incandescência Emissão de luz por decaimento de espécies excitadas: OH (luz UV), CH e C2 (visível). Queima de substâncias com ligações C-H CH + O  CHO+ + e- 1 íon formado a cada ~105 átomos de C queimados Queima de H2 Formam-se apenas radicais !!!
  • 62. DETECTORES Características Operacionais do DIC SELETIVIDADE Seletivo para substâncias que contém ligações C-H em sua estrutura química. (como virtualmente todas as substâncias analizáveis por CG são orgânicas, na prática o DIC é UNIVERSAL) Compostos que NÃO produzem resposta no DIC: Gases nobres H2, O2, N2 CO, CO2, CS2 CCl4, peralogenados NH3, NxOy SiX4 (X = halogênio) H2O HCOOH, HCHO * DIC DCT N2 CH4 CO2 O2
  • 63. DETECTORES Características Operacionais do DIC VAZÕES DE GASES Além do gás de arraste, as vazões de alimentação de ar (comburente) e hidrogênio (combustível) devem ser otimizadas. Gráficos Sinal x Vazão de Gases típicos: SINAL 150 300 450 600 15 30 45 60 AR H2 O sinal se mantém aproximadamente constante em uma larga faixa de vazões de ar e H2 VARIAÇÕES NAS VAZÕES DE AR E H2 AFETAM APENAS MARGINALMENTE O SINAL = MAIORES REPRODUTIBILIDADE E REPETIBILIDADE
  • 64. DETECTORES Detector por Captura de Elétrons PRINCÍPIO Supressão de um fluxo de elétrons lentos (termais) causada pela sua absorção por espécies eletrofílicas Um fluxo contínuo de eletrons lentos é estabelecido entre um anôdo (fonte radioativa -emissora) e um catodo. Na passagem de uma substância eletrofílica alguns elétrons são absorvidos, resultando uma supressão de corrente elétrica.
  • 65. DETECTORES Detector por Captura de Eletrons 1 2 3 4 5 1 Anôdo (fonte radioativa  - emissora) 2 Saída de gases 3 Catodo 4 Cavidade 5 Coluna cromatográfica
  • 66. DETECTORES Detector por Captura de Eletrons Mecanismo de Captura de Eletrons 1 Geração de eletrons lentos pela interação entre a radiação moléculas do gás de arraste G e moléculas de bloqueador (“quencher”) Q  - + G  G + + e - + e*  energia  - + G  G* + Q  G + e - + Q  energia 2 Eletrons lentos são capturados pela espécie eletrofílica AB AB + e -  AB - + energia O decréscimo na corrente elétrica fluindo pela cela de detecção é proporcional à concentração a da espécie absorvente no gás de arraste Ib corrente de repouso Ie corrente na eluição do analito K constante de captura
  • 67. DETECTORES Características Operacionais do DCE FONTE RADIOATIVA O anôdo deve estar dopado com um isótopo radioativo  - ou - emissor Emprego universal em DCE comerciais: 3H (-, 0,02 MeV) Sob a forma de Ta3H3 Tdet deve ser < 225oC Maior sensibilidade 63Ni (-, 0,06 MeV) Usado como 63Ni 0 Maior linearidade Útil até ~400oC 85Kr, 90Sr, 99Tc, 147Pm, 241Am, 226Ra Raramente usados: 63Ni preferido em equipamentos modernos - Maior durabilidade - Maior estabilidade térmica - Menor risco de uso (radioatividade)
  • 68. DETECTORES Características Operacionais do DCE TEMPERATURA DO DETECTOR Dependência do sinal com temperatura de operação bastante significativa Variação de  3oC na temperatura Erro de ~ 10% na área dos picos Magnitude e sinal do erro depende do composto analisado ! POLARIZAÇÃO DOS ELETRODOS Vários modos de polarização possíveis VOLTAGEM PULSADA Menos anomalias elétricas: maior sensibilidade e linearidade. VOLTAGEM CONSTANTE Pouco usada modernamente - picos cromatográficos podem ser deformados. TEMPERATURA DO DCE DEVE SER RIGIDAMENTE CONTROLADA
  • 69. DETECTORES Características Operacionais do DCE GÁS DE ARRASTE Funcionamento do DCE é muito dependente da natureza do gás de arraste MAIS USADOS: N2 Ar + 5% CH4 Geram elétrons lentos quando bombardeados com  - O gás deve ser o mais puro possível !!! (traços de H2O e O2 comprometem o sinal do DCE) ! Adsorção de contaminantes sobre os eletrodos causa deformação nos picos
  • 70. DETECTORES DCE: Aplicações Contaminantes em ar atmosférico - detecção paralela DIC + DCE DIC DCE 1, 2, 3 - Hidrocarbonetos aromáticos 4, 5, 6 - Hidrocarbonetos clorados
  • 71. Tipos de Injeção - Líquida • Maioria das amostras introduzidas no GC são líquidas • Microseringa é normalmente usada para injeção de amostras líquidas – Capacidade da seringa: normalmente 10 microlitros – Formato da agulha:
  • 72. Amostragem Headspace (HS) • Extração de compostos orgânicos voláteis e semi- voláteis presentes na matriz líquida ou sólida, por ex. VOCs na água, solventes residuais no material de embalagem, fragrâncias em alimentos, etc…. • Como funciona: 1. Incubação da amostra 2. Equilíbrio termodinâmico. Concentração dos analitos na fase vapor é representativo àquele presente na amostra original 3. Um volume fico de vapor é amostrado e introduzido para dentro do GC Incubação Equilíbrio
  • 73. Amostragem SPME Fibra de sílica fundida revestida com material adsortivo é exposta a amostra num vial selado. Analitos são adsorvidos no material de revestimento da fibra, tanto da solução ou do headspace. Analitos são termicamente dessorvidos da fibra e entra no GC Adsorção Dessorção
  • 74. Injeção de Amostra Automatizada • Shimadzu Auto-injetor / Auto- amostrador: – AOC-20i e AOC-20s  Injeção de amostras líquidas – AOC-5000  Injeção Líquida  Injeção/amostragem de Headspace  Injeção/amostragem de SPME
  • 75. • Obrigado pela atenção!!!