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Epístola aos Hebreus
Prof. Givaldo
Lima
Análise das seções
A revelação de Cristo supera todas as demais
(Hb 1.1-4)
ARA 1:1 Havendo Deus, outrora, falado,
muitas vezes e de muitas maneiras, aos
pais, pelos profetas, 2 nestes últimos
dias, nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas,
pelo qual também fez o universo. 3 Ele,
que é o resplendor da glória e a
expressão exata do seu Ser,
sustentando todas as coisas pela
palavra do seu poder, depois de ter
feito a purificação dos pecados,
assentou-se à direita da Majestade, nas
alturas, 4 tendo-se tornado tão superior
aos anjos quanto herdou mais
excelente nome do que eles.
Análise
• Deus fala;
• Substituições temporais (históricas):
– Outrora falado (v.1) --------- nestes últimos dias (v.2);
– Aos pais (v.1) ----------------- a nós (v.2);
– Pelos profetas (v.1) --------- pelo Filho (v.2).
• Sem argumento teísta;
• Revelação progressiva;
• Judaísmo e Cristianismo tem mesma origem;
Argumento: Mostrar que a revelação de Deus em Jesus Cristo é
superior a revelação que Ele fez de si mesmo no Antigo Testamento.
Algumas características
• O texto se distingue da forma peculiar das epístolas.
• É notável o cuidado formal e estilístico nos quatro versículos.
• No texto grego a perícope forma um único período, com uma evidente
busca de efeitos estilísticos, assonâncias e trocadilhos.
• O estilo se aproxima do estilo clássico da literatura grega. Percebe-se
o uso da aliteração ou hendiadis: (Polymerōs kaì polytrópōs pálai ho
Theòs lalēsas toîs patrásin ẻn toîs prophētais)
• Deus e o Filho são os protagonistas da ação ideal que é celebrada em
tom litúrgico (hos).
• Dois dísticos em que o segundo encaixa-se no primeiro mediante uma
proposição subordinada relativa, numa progressão espontânea.
• O proêmio é construído com ênfase teológica e litúrgica, e não apenas
cronológica (ẻskhátou tōn hēmerōn).
As afirmações
1. A revelação de Cristo é superior à quantidade de vezes
que Deus deu de Si mesmo no Antigo Testamento (v. 1);
2. A revelação de Cristo é superior à forma como Ele falou
no Antigo Testamento(v. 1);
3. A revelação de Cristo é superior por causa do tempo –
outrora x nestes últimos dias (início do tempo
escatológico)(v. 2);
4. A revelação de Cristo é superior quanto à pessoa –
profetas foram levantados, mas falíveis, limitados,
embora tenha tido a palavra com exatidão, ainda era
palavra em sombras. Agora falou pelo Filho (v. 2);
5. A revelação de Cristo é superior quanto ao seu estado
atual – assentado à direita de Deus (v. 3).
Quem é Jesus?
• Ele é herdeiro de todas as coisas (v.2b) – Rm
11.32-33; Cl 1.15-16; Rm 8.14-17;
• Ele é o agente da Criação (v. 2c) – Cl 1.16-17; Jo
1.3;
• Ele é o resplendor da glória de Deus (v. 3a);
• Ele é a expressão exata do seu Ser (v.3b);
• Ele é sustentador de todas as coisas (v. 3c);
Sua obra (Hb 1.3d)
• Purificação dos pecados assentou-se
(ekathisen)... // dia da Expiação (cf. 10.4)
• À direita da Majestade nas alturas –
entronização universal de Cristo (// Sl 110.1).
Jesus é superior aos anjos (Hb 1.4-2.18)
Argumento: A glória de Jesus é superior a glória do
Judaísmo
• A importância dos anjos nas religiões;
• Os anjos tinham uma importância no Judaísmo (cf. 2.4; At 7.53);
• A região de Colossos havia prática de culto aos anjos (Cl 2.18);
• Os essênios de Cunrã tinha estima pelos anjos;
• O autor faz uma coleta de textos do AT para mostrar o seu
argumento;
• Ao citar o AT usa a fórmula “Diz”.
(I) A revelação de Jesus é superior aos anjos quanto à
natureza (Hb 1.4-14)
Análise
• A transição do tema (1.4);
• A excelência do nome (1.4-5):
• Há um paralelismo entre a palavra “Nome” (v. 4) e o “Nome de Jesus” em
Filipenses 2.10-11, mas a ênfase cai na palavra “Filho” (v. 2 e 5 // Rm 8.38,
39; Ef 1.21; Cl 2.15);
• A frase “Eu hoje te gerei” (// Sl 2.7; II Sm 7.14) é melhor compreendida ao
lermos Atos 13.33 onde se tem uma designação, entrada em um ofício e
não criação; designado Filho de Deus. Pode ser antropomórfica no
sentido que Jesus já é co-eterno com o Pai (Jo 1.1);
• O argumento é que apenas Cristo fora chamado de Filho;
• Adoração e serviço dos anjos ao Filho (1.6-7) – o Filho goza de
uma intimidade ímpar.
• Primogênito (Sl 89.27) – preeminência (Rm 8.29; Cl 1.15, 18; Ap 1.5)
• O Filho é o próprio Criador (1.8-14):
• Óleo = alegria (Fp 2.9), mas alguns aceitam pela dignidade real;
• Criação é mutável e dominada pela vontade divina e Cristo é imutável;
• O ofício dos anjos (v. 14): ministradores a serviço dos que herdarão a
salvação.
Jesus é superior aos anjos (Hb 2.1-18)
• Os capítulos 1 e 2 formam uma unidade
literária;
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos
pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho [...]
Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às
verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos...”
(Hb 1. 1- 2 e 2. 1- 4).
• A ênfase no capítulo 2 é a conexão de Jesus
com seu povo (2.10-18);
• Contém a primeira advertência (2.1-4).
Por esta razão (v.1) – refere-se claramente as razões
apresentadas na seção anterior (Hb 1.1-14):
• A revelação de Deus em Jesus é superior a revelada
no Antigo Testamento (1.1-4);
• Jesus é superior aos anjos por causa da:
– Relação com o Pai: Jesus é Filho, os anjos servos (1.5-6);
– Pela posição: Jesus é Rei universal, os anjos ministros (1.7-
9);
– Pela natureza: Jesus é imutável (1.10-12);
– Pela autoridade: Jesus recebe toda a autoridade, os anjos
estão ao seu serviço para auxiliar os cristãos(1.11-14).
• Importa que nos - Este é o termo “dei”, que
significa necessidade moral;
• Apeguemos com firmeza – provavelmente
tinham ouvido a mensagem dos apóstolos,
mas era necessário segurar com firmeza à
semelhança de um náufrago (jamais
desviemos);
• Delas jamais desviemos – é um hapax
legoumenon. O verbo (pararreo) significa
correr ao lado ou escapulir, levado pela
correnteza. Ser levado ou afastado da verdade
era uma possibilidade real.
• Como escaparemos nós? – negligência a palavra
falada por Jesus;
• ARGUMENTO 1: Usa o Antigo Testamento para
mostrar que os que rejeitaram a mensagem
foram condenados (v. 2)
– O Evangelho é apresentado como único escape (v. 2 e
3).
• ARGUMENTO 2: A mensagem do Evangelho é
inequívoca, inconfundível, pois foi comprovada:
– Pelo Filho;
– Ouvida e confirmada pelos apóstolos;
– Pelo testemunho de Deus por meio de sinais,
prodígios, milagres e dons do Espírito Santo.
Conclusão
As consequências de conscientemente
negligenciar uma mensagem estão relacionadas
com a majestade dAquele que traz a mensagem
(cf. Mt 22.2-14).
Obediência com a dependência de quem
entrega – do menor para o maior.
Seção 2.5-14
Nesse momento ao autor evoca o Salmo 8, de caráter
messiânico, para provar a superioridade de Cristo em relação
aos anjos: Deus sujeitou a Cristo como representante da
humanidade o mundo presente quanto o vindouro.
• Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir –
há um mundo vindouro; este é temporário e passageiro.
• O salmo 8 é evocado para demonstrar isso. O salmo 8 fala da
grandeza de Deus na criação (v. 1-3) e da insignificância do
homem diante da criação (v. 4-9).
• Ora (v. 8) – o autor passa a interpretar o salmo 8: todas as
coisas foram sujeitas a Cristo tanto o presente quanto o
porvir. Agora – parece que Cristo não reina no presente,
pois ainda vemos injustiça e rebelião a Deus.
Por que Jesus foi feito um pouco menor que os
anjos?
• Provar a morte por todo homem – anjos não morrem;
• Aperfeiçoado pelo sofrimento para ser o Autor da salvação (v. 10);
• Tornar-se irmão dos que seriam salvos (v. 11-13) – era necessário
ser um membro da raça humana;
– Salmo 22.22: quem são os irmãos? São aqueles que Cristo se identifica
em sua morte;
– Isaías 28.17-18: a identificação com seu povo
• Um homem destruir o diabo (v. 14) – anjo não pode destruir
satanás, mas a ironia é que foi um homem (Cristo) – A morte da
morte na morte de Cristo (John Owen);
• Para socorrer a descendência de Abraão (humanidade) (v. 16-18):
isto é possível por causa:
– Semelhança conosco (v. 17);
– Foi tentado (v. 18).
JESUS É SUPERIOR A MOISÉS E A JOSUÉ (3.1-4.16)
Os capítulos 3 e 4 constituem uma única seção. O capítulo 3 refere-se a
superioridade de Cristo em relação a Moisés, o capítulo 4 em relação a Josué.
• Argumentos:
– Moisés era parte da casa/família de Deus, mas Jesus foi o
construtor da casa/família;
– Moisés é um servo na casa, enquanto Jesus é um membro da
família;
– Moises fracassou em introduzir no descanso de Deus,
enquanto Jesus não fracassou.
• Propósito:
– A ideia teológica fundamental da unidade literária é uma
advertência para ser obediente e fiel. Jesus foi obediente e
fiel, mas os israelitas não foram.
Moisés, o servo, e Jesus, o Filho (3.1-6).
• Por isso (v. 1) – referência a declaração sobre Jesus como sumo sacerdote;
• santos irmãos (v. 1) – essa é uma identificação de que se tratavam de
judeus cristãos, denota também respeito e familiaridade do autor com
seus leitores. Observe o paralelismo no uso da palavra irmãos em 2.11, 12
e 17;
• que participais da vocação celestial (v. 1) – Dualismo espacial
(Filo/Platão): vocação celestial (3.1); dom celestial (6.4); santuário celestial
(8.5); coisas celestiais (9.23); pátria celestial (11.16); Jerusalém celestial
(12.22). Vocação celestial tem direção espiritual (cf. Ef 4.1);
• considerai atentamente (v. 1) – concentrar a mente inteiramente, fixar os
olhos, ter um foco (cf. Hb 10.24);
• o Apóstolo e Sumo Sacerdote (v. 1) – Somente aqui Jesus é chamado de
apóstolo é uma clara menção do seu envio como expresso em João 17.18.
Jesus é o apóstolo (enviado) de Deus. Jesus é o sumo sacerdote, ou seja,
nos apresenta diante de Deus. Ele é o representante de Deus aos homens
e dos homens em relação a Deus.
• da nossa confissão, Jesus (v. 1) - exortados a confirmarem
publicamente a Jesus;
• Jesus, assim como Moisés, foi fiel a sua missão (v. 2 //Nm
12.7);
• Jesus tem maior glória (v. 3-5) – a metáfora da casa: quem é
maior? O construtor ou o que serve?; Moisés deu
testemunho do futuro (Dt 18.18, 19);
• A nossa fidelidade é exigida (v. 6) – perseverança diante das
dificuldades:
– Ousadia, confiança (parrhsia – certeza sólida à qual podemos
nos apegar) – para continuar a professar a Jesus como apóstolo
de Deus, coragem até o fim;
– Alegria da esperança no que Deus prometeu – a única coisa que
prometeu foi o céu com Ele.
• A conclusão é a certeza de sermos salvos pela firmeza em
meio as dificuldades, as tribulações e a alegria da salvação.
Questões da seção 3.7-19
1. Qual é a base da segunda advertência da
Epístola (Hb 3.7-19)?
2. Por que Deus disse a Israel: “Não entrareis na
terra” (Hb 3.11)?
3. Enumere 3 efeitos da incredulidade (Hb 3.13,
15, 19).
JESUS CRISTO É SUPERIOR A JOSUÉ (4.1-16)
• Argumentos a serem desenvolvidos:
• Josué não levou o seu povo ao verdadeiro repouso;
• Cristo oferece o verdadeiro repouso para seu povo;
• Por meio de Cristo chegamos a Deus.
• Josué não levou seu povo ao verdadeiro repouso (4.1-8);
– A chave da seção são os versículos 8 e 9.
– O repouso divino (cf. Gn 2.2): evitar dois equívocos:
(1) a falta de atividade divina (cf. Jo 5.17);
(2) repouso se referir a Canaã.
• O versículo 3 indica que o repouso é algo para o presente.
– “O verdadeiro repouso de Deus é aquele que se experimenta
através da fé. [...] A essência da fé é o repouso sobre aquilo que
outra Pessoa (Cristo) já fez e o fará em nosso favor. A fé repousa
na suficiência de Cristo” (Turner);
• A conclusão é que Josué não deu ao seu povo verdadeiro
descanso porque se assim o fosse não teria falado de outro
(cf. v. 8, 9; Sl 95).
Cristo oferece o verdadeiro repouso (4.9-13)
• O descanso é limitado ao povo de Deus (v. 9);
• Cristo já entrou.
• “A palavra de Deus é viva e eficaz...” (v. 12-13; cf. Ef 6.17) – a palavra
é personificada; possui os mesmos atributos de Deus:
– É viva: não morre nem se enfraquece;
– É eficaz: ou ativa, sempre em operação;
– É cortante: é capaz de chegar ao alvo.
Por meio de Cristo chegamos a Deus (4.14-16).
• O versículo 14 apresenta Cristo como grande sumo sacerdote
(cf. II Tm 2.5);
• Os verbos estão no presente e indica uma ação contínua:
“mantenhamo-nos agarrados” (v. 14) e “aproximemo-nos” indica que
devemos estar ligados intimamente nossas vidas a Ele.
O SACERDÓCIO DE CRISTO SUPERA O DE
ARÃO (5.1-10.18)
• O argumento é que Jesus Cristo é sacerdote
segundo a ordem de Melquisedeque e, portanto
superior aos sacerdotes levíticos.
• As características do Sumo Sacerdote (5.1-10);
• Tem que ser tomado entre os homens (v. 1);
• Operar em favor dos homens diante de Deus (v. 1);
• Oferecer sacrifícios pelos pecados (v. 1);
• Deve ser rodeado de fraquezas para se compadecer dos
ignorantes e extraviados (v. 2);
• Recebe a honra do seu ofício da mão de Deus que o chama e
o instala em seu posto (v. 4).
As características de Cristo como sumo
sacerdote (5.5-10)
• Cristo preenche todas as qualidades de todo sumo
sacerdote;
• Suas qualidades ultrapassam as de todo ser humano:
• Ele é o próprio Filho de Deus (v. 5);
• Seu sacerdócio é eterno (v. 6);
• Seu sacerdócio é segundo a ordem de Melquisedeque (v. 6);
• Ele é o Autor da eterna salvação (v. 9).
• O senhorio de Melquisedeque se dá pelo seu nome
“rei de justiça”; pelo ofício “rei de salém” (paz) e pelo
caráter eterno do seu sacerdócio (sem pai...) (cf. Gn
14.18). Cristo é sumo sacerdote segundo
Melquisedeque (tipo e antítipo) (v. 10).
O estado espiritual dos hebreus (5.11-14)
– Há 4 versículos, mas um denuncia o problema “tendes
novamente necessidade de alguém vos ensine de novo
quais são os princípios elementares dos oráculos de
Deus” (v. 12). A explicação acerca do sacerdócio
segundo Melquisedeque é complexo (ele continuará em
7.1-10.18), pois tem muitas coisas difíceis a dizer (v. 11),
mas é impedido pela a condição espiritual dos mesmos.
– Há 3 queixa contra os seus leitores:
• São “tardios em ouvir” (v. 11) – eram lentos em aprender;
• Não haviam chegado a serem mestres dos outros (v. 12) –
“alimento sólido” e “leite” é a distinção entre os cristãos
espirituais crescidos e os inexperientes (cf. I Co 3.1-2);
• Não atingiram a maturidade espiritual (v. 13-14) –
“inexperientes” (inábil ou bisonho) – não se acostumaram a
exercer suas convicções para atingirem a maturidade espiritual
necessária ao tempo que tinham.
A determinação de sair dos rudimentos (6.1-3)
• O autor menciona a necessidade de progressão espiritual até a perfeição (6.1).
• Os princípios elementares:
– O arrependimento (v. 1) – é a primeira doutrina usada para chamar o pecador (Mc
1.15; At 17.30). Ela expõe a miséria da humanidade no pecado e o expõe diante da
nova perspectiva de Deus quanto ao seu pecado, o seu próprio ser e a Deus
(arrependimento =metanóia). Obras mortas tem a ver com as ações pecaminosas do
homem que o conduzem a morte;
– Da fé em Deus (v. 1) – é simultânea cronologicamente com a primeira, mas o
arrependimento relaciona com o passado e a fé com o futuro. Segundo A. B.
Davidson “A mente assume uma nova atitude com respeitos aos seu próprios atos
anteriores e as promessas de Deus para o futuro”. “A fé envolve dependência
completa na obra expiatória de Cristo e insiste no abandono de nossas próprias
forças” (Turner).
– O ensino do batismo (v. 2) – é o testemunho de que a pessoa é salva, de uma
mudança interna realizada por Cristo;
– A imposição de mãos (v. 2) – logo depois do batismo, a Igreja aceitava o novo cristão
com a imposição das mãos;
– A ressurreição dos mortos (v. 2) – essa doutrina acentua a esperança para os crentes
e o terror dos incrédulos. Paulo foi julgado por essa doutrina (At 23.6; 24.1);
– Do juízo eterno (v. 2) – a ressurreição dos mortos e o juízo eterno estão ligados e
servem de estímulo para todo crente.
• O autor reconhece que o êxito de conduzi-los a uma compreensão melhor depende de Deus (v. 3).
A firmeza dos Cristãos (6.9-12)
A convicção do autor que os cristãos não
figuram no grupo dos caem (v. 9).
• A convicção da firmeza dos cristãos (6.9-12)
– Todavia demonstra o contraste entre os grupos;
– Parece que houve cuidado com os cristãos pobres
(v 10), era uma fé viva e ativa, Deus não podia
esquecer disso;
– Estimulo a continuar esse cuidado e manter a constância
espiritual (v. 11-12).
A base da firmeza cristã (6.13-12)
• Duas razões:
(1) porque é Deus quem fez a promessa;
(2) porque a promessa está baseada no
juramento de Deus.
A ordem de Melquisedeque é superior
(7.1-29)
• A imutabilidade do sacerdócio de Melquisedeque
(7.1-10) – ele é superior porque o sacerdócio
levítico descente de Abraão, mas este pagou
dízimo a Melquisedeque;
• As consequências do novo sacerdócio (7.11-19);
– O sacerdócio levítico não produziu relação satisfatória
entre Deus e os homens (v. 11-14);
• É necessário novo sacerdote (v. 11), mudança da lei (v. 12), e
vir de outra tribo (v. 13) – Jesus veio de Judá.
– Jesus é sacerdote segundo a ordem de
Melquisedeque (7.15-17);
• A importância do juramento tocante ao novo
sacerdote (7.20-22) – no verso 17: “tu és
sacerdote para sempre” e o contraste com o
levítico por não ter dito isto indica
temporalidade.
• A permanência da salvação em Cristo (7.23-25) – o
motivo é que o sacerdote levítico morria
extinguindo o seu ministério, mas o de Cristo é
eterno (v. 24).
• A grandeza de Cristo, nosso sumo sacerdote (7.26-
28):
• A natureza do sumo sacerdote Cristo (v. 26);
• A diferença entre o sacerdócio de Cristo e o levítico
(v. 27-28).
A nova aliança supera a velha (8.1-13) – a nova
aliança e suas implicações
• Cristo é o mediador da nova aliança (8.1-6)
– Assentou (v. 1) – indica que sua oferta foi eficaz e
satisfatória;
– O tabernáculo terrestre é sombra do celeste (v. 5).
• Os defeitos da primeira aliança (8.7-9) –
– a aliança não podia tornar ninguém perfeito,
– não podia reconciliar os homens com Deus, não
podia purificar o coração do pecado e
– não podia da a paz a consciência.
As promessas melhores da nova aliança
(8.10-13)
• Argumento baseado em Jeremias 31.31-34;
• As leis estarão na mente e no coração e não
mais em tábuas de pedra (v. 10);
• Abrange o conhecimento universal de Deus
(v. 11);
• O perdão do pecado (v. 12).
A conclusão: a nova aliança torna a antiga
antiquada (v. 13).
O ministério de Cristo é superior ao
levítico (9.1-14);
• O ministério dos sacerdotes levíticos (9.1-10) –
ver Êxodo 25 a 31 e sobre a adoração o capítulo
40.
–Jesus o antítipo da arca (cf, Nm 10.33).
• O ministério de Cristo (9.11-14)
–Recebemos “a promessa da eterna redenção”
(v. 15);
–Apresentou seu próprio sangue (v. 12);
–O contraste em purificar a carne e a
consciência (v. 13-14).
MINISTÉRIO LEVÍTICO MINISTÉRIO DE CRISTO
Santuário terrestre (v. 1) Santuário celeste (v. 1)
Uma sombra do verdadeiro (8.5) Não feito por mãos (v. 11)
Sacrifícios para si mesmo (v. 7) Cristo é perfeito (v. 14)
Sangue de animais (v. 12) O sacrifício do seu próprio sangue (v. 12)
Não podem aperfeiçoar (v. 9) Propicia a própria redenção (v. 12)
Purificam a carne (v. 13) Purifica a consciência (v. 14)
Requerem novos sacrifícios (v. 6) Dá a promessa de eterna herança (v. 15)
O sumo sacerdote entra no lugar santíssimo uma vez por ano (v. 7) Cristo entrou uma vez para sempre (v. 12)
Cristo é o mediador da nova aliança
(9.15-10.18).
• “Para o benefício do homem, a nova aliança
significa que a consciência está purificada, os
pecados perdoados e a vida redimida”
(Turner).
• A natureza e a validez da nova aliança (9.15-18);
• A finalidade da nova aliança (10.1-18):
– A fraqueza dos sacerdotes levíticos:
» Não torna os ofertantes perfeitos (v. 1);
» Não satisfaz a consciência quanto ao pecado (v. 2);
» Não tira a memória do pecado (v. 3);
» Não podem tirar os pecados (v. 4).
AS DOUTRINAS POSTAS EM PRÁTICA
(10.19-13.17)
– O anelo por uma vida melhor (10.19-25);
• Os privilégios e responsabilidades (10.19-25)
– A quarta advertência (10.26-31): pecar voluntario e
deliberadamente depois de ter conhecido a verdade (ver
os apóstatas).
– A necessidade de continuar na nova vida (10.32-39) –
relembrar o passado que sofreram com fidelidade,
identificar com os outros em sofrimento, recebendo o
sofrimento e o espólio de bens com alegria, pois tinham
um “patrimônio superior e durável” (v. 31-34)
• São estimulados a conservar assim, até o dia glorioso do Senhor (v.
35-37);
• Conclusão: no v. 39 o autor se identifica com os cristãos genuínos
que perseveram triunfante.
– A justiça alcançada pela fé (11.1-40);
– O caminho da vitória (12.1-13);
– A obediência a voz de Deus (12.14-19);
– As evidências da vida cristã (13.1-17).
• CONCLUSÃO (13.18-25)
– Petição (13.18-25);
– Benção (13.20-23);
– Saudação (13.24-25).

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  • 1. Epístola aos Hebreus Prof. Givaldo Lima Análise das seções
  • 2. A revelação de Cristo supera todas as demais (Hb 1.1-4) ARA 1:1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. 3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, 4 tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles.
  • 3. Análise • Deus fala; • Substituições temporais (históricas): – Outrora falado (v.1) --------- nestes últimos dias (v.2); – Aos pais (v.1) ----------------- a nós (v.2); – Pelos profetas (v.1) --------- pelo Filho (v.2). • Sem argumento teísta; • Revelação progressiva; • Judaísmo e Cristianismo tem mesma origem; Argumento: Mostrar que a revelação de Deus em Jesus Cristo é superior a revelação que Ele fez de si mesmo no Antigo Testamento.
  • 4. Algumas características • O texto se distingue da forma peculiar das epístolas. • É notável o cuidado formal e estilístico nos quatro versículos. • No texto grego a perícope forma um único período, com uma evidente busca de efeitos estilísticos, assonâncias e trocadilhos. • O estilo se aproxima do estilo clássico da literatura grega. Percebe-se o uso da aliteração ou hendiadis: (Polymerōs kaì polytrópōs pálai ho Theòs lalēsas toîs patrásin ẻn toîs prophētais) • Deus e o Filho são os protagonistas da ação ideal que é celebrada em tom litúrgico (hos). • Dois dísticos em que o segundo encaixa-se no primeiro mediante uma proposição subordinada relativa, numa progressão espontânea. • O proêmio é construído com ênfase teológica e litúrgica, e não apenas cronológica (ẻskhátou tōn hēmerōn).
  • 5. As afirmações 1. A revelação de Cristo é superior à quantidade de vezes que Deus deu de Si mesmo no Antigo Testamento (v. 1); 2. A revelação de Cristo é superior à forma como Ele falou no Antigo Testamento(v. 1); 3. A revelação de Cristo é superior por causa do tempo – outrora x nestes últimos dias (início do tempo escatológico)(v. 2); 4. A revelação de Cristo é superior quanto à pessoa – profetas foram levantados, mas falíveis, limitados, embora tenha tido a palavra com exatidão, ainda era palavra em sombras. Agora falou pelo Filho (v. 2); 5. A revelação de Cristo é superior quanto ao seu estado atual – assentado à direita de Deus (v. 3).
  • 6. Quem é Jesus? • Ele é herdeiro de todas as coisas (v.2b) – Rm 11.32-33; Cl 1.15-16; Rm 8.14-17; • Ele é o agente da Criação (v. 2c) – Cl 1.16-17; Jo 1.3; • Ele é o resplendor da glória de Deus (v. 3a); • Ele é a expressão exata do seu Ser (v.3b); • Ele é sustentador de todas as coisas (v. 3c);
  • 7. Sua obra (Hb 1.3d) • Purificação dos pecados assentou-se (ekathisen)... // dia da Expiação (cf. 10.4) • À direita da Majestade nas alturas – entronização universal de Cristo (// Sl 110.1).
  • 8. Jesus é superior aos anjos (Hb 1.4-2.18) Argumento: A glória de Jesus é superior a glória do Judaísmo • A importância dos anjos nas religiões; • Os anjos tinham uma importância no Judaísmo (cf. 2.4; At 7.53); • A região de Colossos havia prática de culto aos anjos (Cl 2.18); • Os essênios de Cunrã tinha estima pelos anjos; • O autor faz uma coleta de textos do AT para mostrar o seu argumento; • Ao citar o AT usa a fórmula “Diz”. (I) A revelação de Jesus é superior aos anjos quanto à natureza (Hb 1.4-14)
  • 9. Análise • A transição do tema (1.4); • A excelência do nome (1.4-5): • Há um paralelismo entre a palavra “Nome” (v. 4) e o “Nome de Jesus” em Filipenses 2.10-11, mas a ênfase cai na palavra “Filho” (v. 2 e 5 // Rm 8.38, 39; Ef 1.21; Cl 2.15); • A frase “Eu hoje te gerei” (// Sl 2.7; II Sm 7.14) é melhor compreendida ao lermos Atos 13.33 onde se tem uma designação, entrada em um ofício e não criação; designado Filho de Deus. Pode ser antropomórfica no sentido que Jesus já é co-eterno com o Pai (Jo 1.1); • O argumento é que apenas Cristo fora chamado de Filho; • Adoração e serviço dos anjos ao Filho (1.6-7) – o Filho goza de uma intimidade ímpar. • Primogênito (Sl 89.27) – preeminência (Rm 8.29; Cl 1.15, 18; Ap 1.5) • O Filho é o próprio Criador (1.8-14): • Óleo = alegria (Fp 2.9), mas alguns aceitam pela dignidade real; • Criação é mutável e dominada pela vontade divina e Cristo é imutável; • O ofício dos anjos (v. 14): ministradores a serviço dos que herdarão a salvação.
  • 10. Jesus é superior aos anjos (Hb 2.1-18) • Os capítulos 1 e 2 formam uma unidade literária; “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho [...] Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos...” (Hb 1. 1- 2 e 2. 1- 4). • A ênfase no capítulo 2 é a conexão de Jesus com seu povo (2.10-18); • Contém a primeira advertência (2.1-4).
  • 11. Por esta razão (v.1) – refere-se claramente as razões apresentadas na seção anterior (Hb 1.1-14): • A revelação de Deus em Jesus é superior a revelada no Antigo Testamento (1.1-4); • Jesus é superior aos anjos por causa da: – Relação com o Pai: Jesus é Filho, os anjos servos (1.5-6); – Pela posição: Jesus é Rei universal, os anjos ministros (1.7- 9); – Pela natureza: Jesus é imutável (1.10-12); – Pela autoridade: Jesus recebe toda a autoridade, os anjos estão ao seu serviço para auxiliar os cristãos(1.11-14).
  • 12. • Importa que nos - Este é o termo “dei”, que significa necessidade moral; • Apeguemos com firmeza – provavelmente tinham ouvido a mensagem dos apóstolos, mas era necessário segurar com firmeza à semelhança de um náufrago (jamais desviemos); • Delas jamais desviemos – é um hapax legoumenon. O verbo (pararreo) significa correr ao lado ou escapulir, levado pela correnteza. Ser levado ou afastado da verdade era uma possibilidade real.
  • 13. • Como escaparemos nós? – negligência a palavra falada por Jesus; • ARGUMENTO 1: Usa o Antigo Testamento para mostrar que os que rejeitaram a mensagem foram condenados (v. 2) – O Evangelho é apresentado como único escape (v. 2 e 3). • ARGUMENTO 2: A mensagem do Evangelho é inequívoca, inconfundível, pois foi comprovada: – Pelo Filho; – Ouvida e confirmada pelos apóstolos; – Pelo testemunho de Deus por meio de sinais, prodígios, milagres e dons do Espírito Santo.
  • 14. Conclusão As consequências de conscientemente negligenciar uma mensagem estão relacionadas com a majestade dAquele que traz a mensagem (cf. Mt 22.2-14). Obediência com a dependência de quem entrega – do menor para o maior.
  • 15. Seção 2.5-14 Nesse momento ao autor evoca o Salmo 8, de caráter messiânico, para provar a superioridade de Cristo em relação aos anjos: Deus sujeitou a Cristo como representante da humanidade o mundo presente quanto o vindouro. • Pois não foi a anjos que sujeitou o mundo que há de vir – há um mundo vindouro; este é temporário e passageiro. • O salmo 8 é evocado para demonstrar isso. O salmo 8 fala da grandeza de Deus na criação (v. 1-3) e da insignificância do homem diante da criação (v. 4-9). • Ora (v. 8) – o autor passa a interpretar o salmo 8: todas as coisas foram sujeitas a Cristo tanto o presente quanto o porvir. Agora – parece que Cristo não reina no presente, pois ainda vemos injustiça e rebelião a Deus.
  • 16. Por que Jesus foi feito um pouco menor que os anjos? • Provar a morte por todo homem – anjos não morrem; • Aperfeiçoado pelo sofrimento para ser o Autor da salvação (v. 10); • Tornar-se irmão dos que seriam salvos (v. 11-13) – era necessário ser um membro da raça humana; – Salmo 22.22: quem são os irmãos? São aqueles que Cristo se identifica em sua morte; – Isaías 28.17-18: a identificação com seu povo • Um homem destruir o diabo (v. 14) – anjo não pode destruir satanás, mas a ironia é que foi um homem (Cristo) – A morte da morte na morte de Cristo (John Owen); • Para socorrer a descendência de Abraão (humanidade) (v. 16-18): isto é possível por causa: – Semelhança conosco (v. 17); – Foi tentado (v. 18).
  • 17. JESUS É SUPERIOR A MOISÉS E A JOSUÉ (3.1-4.16) Os capítulos 3 e 4 constituem uma única seção. O capítulo 3 refere-se a superioridade de Cristo em relação a Moisés, o capítulo 4 em relação a Josué. • Argumentos: – Moisés era parte da casa/família de Deus, mas Jesus foi o construtor da casa/família; – Moisés é um servo na casa, enquanto Jesus é um membro da família; – Moises fracassou em introduzir no descanso de Deus, enquanto Jesus não fracassou. • Propósito: – A ideia teológica fundamental da unidade literária é uma advertência para ser obediente e fiel. Jesus foi obediente e fiel, mas os israelitas não foram.
  • 18. Moisés, o servo, e Jesus, o Filho (3.1-6). • Por isso (v. 1) – referência a declaração sobre Jesus como sumo sacerdote; • santos irmãos (v. 1) – essa é uma identificação de que se tratavam de judeus cristãos, denota também respeito e familiaridade do autor com seus leitores. Observe o paralelismo no uso da palavra irmãos em 2.11, 12 e 17; • que participais da vocação celestial (v. 1) – Dualismo espacial (Filo/Platão): vocação celestial (3.1); dom celestial (6.4); santuário celestial (8.5); coisas celestiais (9.23); pátria celestial (11.16); Jerusalém celestial (12.22). Vocação celestial tem direção espiritual (cf. Ef 4.1); • considerai atentamente (v. 1) – concentrar a mente inteiramente, fixar os olhos, ter um foco (cf. Hb 10.24); • o Apóstolo e Sumo Sacerdote (v. 1) – Somente aqui Jesus é chamado de apóstolo é uma clara menção do seu envio como expresso em João 17.18. Jesus é o apóstolo (enviado) de Deus. Jesus é o sumo sacerdote, ou seja, nos apresenta diante de Deus. Ele é o representante de Deus aos homens e dos homens em relação a Deus.
  • 19. • da nossa confissão, Jesus (v. 1) - exortados a confirmarem publicamente a Jesus; • Jesus, assim como Moisés, foi fiel a sua missão (v. 2 //Nm 12.7); • Jesus tem maior glória (v. 3-5) – a metáfora da casa: quem é maior? O construtor ou o que serve?; Moisés deu testemunho do futuro (Dt 18.18, 19); • A nossa fidelidade é exigida (v. 6) – perseverança diante das dificuldades: – Ousadia, confiança (parrhsia – certeza sólida à qual podemos nos apegar) – para continuar a professar a Jesus como apóstolo de Deus, coragem até o fim; – Alegria da esperança no que Deus prometeu – a única coisa que prometeu foi o céu com Ele. • A conclusão é a certeza de sermos salvos pela firmeza em meio as dificuldades, as tribulações e a alegria da salvação.
  • 20. Questões da seção 3.7-19 1. Qual é a base da segunda advertência da Epístola (Hb 3.7-19)? 2. Por que Deus disse a Israel: “Não entrareis na terra” (Hb 3.11)? 3. Enumere 3 efeitos da incredulidade (Hb 3.13, 15, 19).
  • 21. JESUS CRISTO É SUPERIOR A JOSUÉ (4.1-16) • Argumentos a serem desenvolvidos: • Josué não levou o seu povo ao verdadeiro repouso; • Cristo oferece o verdadeiro repouso para seu povo; • Por meio de Cristo chegamos a Deus. • Josué não levou seu povo ao verdadeiro repouso (4.1-8); – A chave da seção são os versículos 8 e 9. – O repouso divino (cf. Gn 2.2): evitar dois equívocos: (1) a falta de atividade divina (cf. Jo 5.17); (2) repouso se referir a Canaã. • O versículo 3 indica que o repouso é algo para o presente. – “O verdadeiro repouso de Deus é aquele que se experimenta através da fé. [...] A essência da fé é o repouso sobre aquilo que outra Pessoa (Cristo) já fez e o fará em nosso favor. A fé repousa na suficiência de Cristo” (Turner); • A conclusão é que Josué não deu ao seu povo verdadeiro descanso porque se assim o fosse não teria falado de outro (cf. v. 8, 9; Sl 95).
  • 22. Cristo oferece o verdadeiro repouso (4.9-13) • O descanso é limitado ao povo de Deus (v. 9); • Cristo já entrou. • “A palavra de Deus é viva e eficaz...” (v. 12-13; cf. Ef 6.17) – a palavra é personificada; possui os mesmos atributos de Deus: – É viva: não morre nem se enfraquece; – É eficaz: ou ativa, sempre em operação; – É cortante: é capaz de chegar ao alvo. Por meio de Cristo chegamos a Deus (4.14-16). • O versículo 14 apresenta Cristo como grande sumo sacerdote (cf. II Tm 2.5); • Os verbos estão no presente e indica uma ação contínua: “mantenhamo-nos agarrados” (v. 14) e “aproximemo-nos” indica que devemos estar ligados intimamente nossas vidas a Ele.
  • 23. O SACERDÓCIO DE CRISTO SUPERA O DE ARÃO (5.1-10.18) • O argumento é que Jesus Cristo é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque e, portanto superior aos sacerdotes levíticos. • As características do Sumo Sacerdote (5.1-10); • Tem que ser tomado entre os homens (v. 1); • Operar em favor dos homens diante de Deus (v. 1); • Oferecer sacrifícios pelos pecados (v. 1); • Deve ser rodeado de fraquezas para se compadecer dos ignorantes e extraviados (v. 2); • Recebe a honra do seu ofício da mão de Deus que o chama e o instala em seu posto (v. 4).
  • 24. As características de Cristo como sumo sacerdote (5.5-10) • Cristo preenche todas as qualidades de todo sumo sacerdote; • Suas qualidades ultrapassam as de todo ser humano: • Ele é o próprio Filho de Deus (v. 5); • Seu sacerdócio é eterno (v. 6); • Seu sacerdócio é segundo a ordem de Melquisedeque (v. 6); • Ele é o Autor da eterna salvação (v. 9). • O senhorio de Melquisedeque se dá pelo seu nome “rei de justiça”; pelo ofício “rei de salém” (paz) e pelo caráter eterno do seu sacerdócio (sem pai...) (cf. Gn 14.18). Cristo é sumo sacerdote segundo Melquisedeque (tipo e antítipo) (v. 10).
  • 25. O estado espiritual dos hebreus (5.11-14) – Há 4 versículos, mas um denuncia o problema “tendes novamente necessidade de alguém vos ensine de novo quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus” (v. 12). A explicação acerca do sacerdócio segundo Melquisedeque é complexo (ele continuará em 7.1-10.18), pois tem muitas coisas difíceis a dizer (v. 11), mas é impedido pela a condição espiritual dos mesmos. – Há 3 queixa contra os seus leitores: • São “tardios em ouvir” (v. 11) – eram lentos em aprender; • Não haviam chegado a serem mestres dos outros (v. 12) – “alimento sólido” e “leite” é a distinção entre os cristãos espirituais crescidos e os inexperientes (cf. I Co 3.1-2); • Não atingiram a maturidade espiritual (v. 13-14) – “inexperientes” (inábil ou bisonho) – não se acostumaram a exercer suas convicções para atingirem a maturidade espiritual necessária ao tempo que tinham.
  • 26. A determinação de sair dos rudimentos (6.1-3) • O autor menciona a necessidade de progressão espiritual até a perfeição (6.1). • Os princípios elementares: – O arrependimento (v. 1) – é a primeira doutrina usada para chamar o pecador (Mc 1.15; At 17.30). Ela expõe a miséria da humanidade no pecado e o expõe diante da nova perspectiva de Deus quanto ao seu pecado, o seu próprio ser e a Deus (arrependimento =metanóia). Obras mortas tem a ver com as ações pecaminosas do homem que o conduzem a morte; – Da fé em Deus (v. 1) – é simultânea cronologicamente com a primeira, mas o arrependimento relaciona com o passado e a fé com o futuro. Segundo A. B. Davidson “A mente assume uma nova atitude com respeitos aos seu próprios atos anteriores e as promessas de Deus para o futuro”. “A fé envolve dependência completa na obra expiatória de Cristo e insiste no abandono de nossas próprias forças” (Turner). – O ensino do batismo (v. 2) – é o testemunho de que a pessoa é salva, de uma mudança interna realizada por Cristo; – A imposição de mãos (v. 2) – logo depois do batismo, a Igreja aceitava o novo cristão com a imposição das mãos; – A ressurreição dos mortos (v. 2) – essa doutrina acentua a esperança para os crentes e o terror dos incrédulos. Paulo foi julgado por essa doutrina (At 23.6; 24.1); – Do juízo eterno (v. 2) – a ressurreição dos mortos e o juízo eterno estão ligados e servem de estímulo para todo crente. • O autor reconhece que o êxito de conduzi-los a uma compreensão melhor depende de Deus (v. 3).
  • 27. A firmeza dos Cristãos (6.9-12) A convicção do autor que os cristãos não figuram no grupo dos caem (v. 9). • A convicção da firmeza dos cristãos (6.9-12) – Todavia demonstra o contraste entre os grupos; – Parece que houve cuidado com os cristãos pobres (v 10), era uma fé viva e ativa, Deus não podia esquecer disso; – Estimulo a continuar esse cuidado e manter a constância espiritual (v. 11-12).
  • 28. A base da firmeza cristã (6.13-12) • Duas razões: (1) porque é Deus quem fez a promessa; (2) porque a promessa está baseada no juramento de Deus.
  • 29. A ordem de Melquisedeque é superior (7.1-29) • A imutabilidade do sacerdócio de Melquisedeque (7.1-10) – ele é superior porque o sacerdócio levítico descente de Abraão, mas este pagou dízimo a Melquisedeque; • As consequências do novo sacerdócio (7.11-19); – O sacerdócio levítico não produziu relação satisfatória entre Deus e os homens (v. 11-14); • É necessário novo sacerdote (v. 11), mudança da lei (v. 12), e vir de outra tribo (v. 13) – Jesus veio de Judá. – Jesus é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (7.15-17);
  • 30. • A importância do juramento tocante ao novo sacerdote (7.20-22) – no verso 17: “tu és sacerdote para sempre” e o contraste com o levítico por não ter dito isto indica temporalidade. • A permanência da salvação em Cristo (7.23-25) – o motivo é que o sacerdote levítico morria extinguindo o seu ministério, mas o de Cristo é eterno (v. 24). • A grandeza de Cristo, nosso sumo sacerdote (7.26- 28): • A natureza do sumo sacerdote Cristo (v. 26); • A diferença entre o sacerdócio de Cristo e o levítico (v. 27-28).
  • 31. A nova aliança supera a velha (8.1-13) – a nova aliança e suas implicações • Cristo é o mediador da nova aliança (8.1-6) – Assentou (v. 1) – indica que sua oferta foi eficaz e satisfatória; – O tabernáculo terrestre é sombra do celeste (v. 5). • Os defeitos da primeira aliança (8.7-9) – – a aliança não podia tornar ninguém perfeito, – não podia reconciliar os homens com Deus, não podia purificar o coração do pecado e – não podia da a paz a consciência.
  • 32. As promessas melhores da nova aliança (8.10-13) • Argumento baseado em Jeremias 31.31-34; • As leis estarão na mente e no coração e não mais em tábuas de pedra (v. 10); • Abrange o conhecimento universal de Deus (v. 11); • O perdão do pecado (v. 12). A conclusão: a nova aliança torna a antiga antiquada (v. 13).
  • 33. O ministério de Cristo é superior ao levítico (9.1-14); • O ministério dos sacerdotes levíticos (9.1-10) – ver Êxodo 25 a 31 e sobre a adoração o capítulo 40. –Jesus o antítipo da arca (cf, Nm 10.33). • O ministério de Cristo (9.11-14) –Recebemos “a promessa da eterna redenção” (v. 15); –Apresentou seu próprio sangue (v. 12); –O contraste em purificar a carne e a consciência (v. 13-14).
  • 34. MINISTÉRIO LEVÍTICO MINISTÉRIO DE CRISTO Santuário terrestre (v. 1) Santuário celeste (v. 1) Uma sombra do verdadeiro (8.5) Não feito por mãos (v. 11) Sacrifícios para si mesmo (v. 7) Cristo é perfeito (v. 14) Sangue de animais (v. 12) O sacrifício do seu próprio sangue (v. 12) Não podem aperfeiçoar (v. 9) Propicia a própria redenção (v. 12) Purificam a carne (v. 13) Purifica a consciência (v. 14) Requerem novos sacrifícios (v. 6) Dá a promessa de eterna herança (v. 15) O sumo sacerdote entra no lugar santíssimo uma vez por ano (v. 7) Cristo entrou uma vez para sempre (v. 12)
  • 35. Cristo é o mediador da nova aliança (9.15-10.18). • “Para o benefício do homem, a nova aliança significa que a consciência está purificada, os pecados perdoados e a vida redimida” (Turner). • A natureza e a validez da nova aliança (9.15-18); • A finalidade da nova aliança (10.1-18): – A fraqueza dos sacerdotes levíticos: » Não torna os ofertantes perfeitos (v. 1); » Não satisfaz a consciência quanto ao pecado (v. 2); » Não tira a memória do pecado (v. 3); » Não podem tirar os pecados (v. 4).
  • 36. AS DOUTRINAS POSTAS EM PRÁTICA (10.19-13.17) – O anelo por uma vida melhor (10.19-25); • Os privilégios e responsabilidades (10.19-25) – A quarta advertência (10.26-31): pecar voluntario e deliberadamente depois de ter conhecido a verdade (ver os apóstatas). – A necessidade de continuar na nova vida (10.32-39) – relembrar o passado que sofreram com fidelidade, identificar com os outros em sofrimento, recebendo o sofrimento e o espólio de bens com alegria, pois tinham um “patrimônio superior e durável” (v. 31-34) • São estimulados a conservar assim, até o dia glorioso do Senhor (v. 35-37); • Conclusão: no v. 39 o autor se identifica com os cristãos genuínos que perseveram triunfante.
  • 37. – A justiça alcançada pela fé (11.1-40); – O caminho da vitória (12.1-13); – A obediência a voz de Deus (12.14-19); – As evidências da vida cristã (13.1-17). • CONCLUSÃO (13.18-25) – Petição (13.18-25); – Benção (13.20-23); – Saudação (13.24-25).