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2
PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE – MT
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
CRISTO REI/ FARID SEROR
VÁRZEA GRANDE
2023
3
PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
PEDIÁTRICO
LUCIMAR CAMPOS
PREFEITA MUNICIPAL
GONÇALO DE BARROS
SECRETÁRIO DE SAÚDE MUNICIPAL
OSWALDO PRADO
SUPERENTENDENTE DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA DE VÁRZEA GRANDE – MT
CIBELE APARECIDA PAES DE BARROS
COORDENADORA – UPA FARID SEROR
ALINE APARECIDA BIANCHI
EDUCAÇÃO PERMANENTE E CCIH – UPA FARID SEROR
ROSELMA MARCELE DA SILVA ALEXANDRE KAWAKAMI
ADRIANA OLIVEIRA MAGALHÃES
ORGANIZADORAS DO PROTOCOLO, ENFERMEIRAS E DOCENTES UNIVAG
COLABORAÇÃO
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM 9º SEMESTRE – UNIVAG 2015/2
AILTON RESENDE
ANA PAULA SANTANA DA SILVA
ANA PAULA VULPI
ANGELA CARVALHO OLIVEIRA
ISAMARA OLIVEIRA
JUNIA LINO DA SILVA
MARCILENE BARBOSA
MARIA CRISTINA DOURADO
VERA LÚCIA DE OLIVEIRA
ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM 9º SEMESTRE – UNIVAG 2023/1
AMANDA PINHO DOS SANTOS
EDILAINE ALMEIDA LARA
KARINE DOS SANTOS SOUZA
LARISSA OLIVEIRA BASTOS
RAIANE DE SOUZA SIMÃO
RICHELI BALDUINO DE AMORIM
Revisado 2023
UPA-FARID SEROR
Av. Gonçalo Botelho de Campos,
(065)984766405
VÁRZEA GRANDE 2023
4
SUMÁRIO
SUMÁRIO..................................................................................................................4
APRESENTAÇÃO .....................................................................................................6
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................7
OBJETIVO GERAL....................................................................................................8
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................................8
ATRIBUIÇÕES DOS COLABORADORES ................................................................8
ENFERMEIRO CLASSIFICADOR.............................................................................9
EQUIPE MÉDICA....................................................................................................10
SERVIÇO SOCIAL ..................................................................................................10
COORDENAÇÃO E GERÊNCIA.............................................................................11
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .......................................................11
PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ..................11
FLUXO DE ATENDIMENTO DA UPA FARID SEROR .............................................12
ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS .......................................................................14
SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE – SEPSE ..............................................................15
FEBRE ....................................................................................................................16
SUSPEITA DE DENGUE.........................................................................................17
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS..................................................................................18
SINAIS DE PERIGO 0 A 3 MESES .........................................................................20
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS...........................................................................21
AFOGAMENTO.......................................................................................................23
SINDROMES NEUROLÓGICAS.............................................................................26
Alteração do nível de consciência ...........................................................................26
HEMIPARESIA AGUDA...........................................................................................28
ALTERAÇÃO NO ESTADO NUTRICIONAL E PALIDEZ PALMAR..........................28
ALTERAÇÃO HEMODINÂMICA..............................................................................29
ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICA...................................................................29
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E GASTROURINÁRIAS............................31
QUEIXAS URINÁRIAS............................................................................................32
ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL .......................................................................33
ALTERAÇÕES DE TRAUMA...................................................................................34
TRAUMA TORÁCICO..............................................................................................35
TRAUMA CRANIANO..............................................................................................36
5
QUEIMADURAS E FERIDAS..................................................................................37
QUEIMADURAS......................................................................................................38
FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO ........................Error! Bookmark not defined.
DOR ........................................................................................................................40
DOR DE OUVIDO ...................................................................................................41
DOR DE GARGANTA.............................................................................................42
DOR EM EXTREMIDADES.....................................................................................43
DOR TORÁCICA.....................................................................................................44
DOR TESTICULAR .................................................................................................45
QUEIXA ABDOMINAL .............................................................................................46
CEFALEÍA ...............................................................................................................47
GRAVIDEZ ..............................................................................................................48
ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ....................................................................................49
QUEIXAS OCULARES............................................................................................50
MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS.............................................................51
EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS ...................................................................52
INTOXICAÇÃO EXÓGENA .....................................................................................53
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE..............................................54
REFERÊNCIAS.......................................................................................................55
GLOSÁRIO..............................................................................................................57
APÊNDICE..............................................................................................................62
ANEXOS .................................................................................................................63
Tabela 1- Valores de referência de acordo com a faixa etária.................................63
Tabela 2 – Valores normais de pulsação. ................................................................63
Tabela 3 – Valores de Referência temperatura........................................................63
Tabela 4 - Parâmetros de pressão arterial...............................................................64
Tabela 5 - Valores de referência principais exames ................................................64
Valores de referência principais exames .................................................................64
Escala de Coma de Glasgow ..................................................................................66
6
APRESENTAÇÃO
O Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) em Pediatria da
Upa Farid Seror trata-se de um instrumento de tecnologia em saúde baseado em
discriminadores (queixa principal) e indicadores clínicos de saúde (manifestações clínicas
associadas) como forma usual de apresentação de doenças e/ou agravos.
A Upa Farid Seror elaborou o Protocolo de Acolhimento com Classificação de
Risco (ACCR) em Pediatria entendendo que as necessidades e sinais de urgência e
emergência da criança e adolescentes são distintos as necessidades do público adulto.
Assim vislumbra um atendimento qualificado e humanizado priorizando critérios de risco
direcionado ao grau de sofrimento da criança e/ou adolescente em situação de urgência
e emergência.
Este protocolo é composto por quatro cores na qual, vermelho representa
(emergência), amarelo (urgência), verde (pouco urgente) e azul (não urgente) conforme
preconizado pelo Ministério da Saúde.
7
INTRODUÇÃO
A Secretaria Municipal de Saúde do Município de Várzea Grande no Mato Grosso,
por meio da Diretoria de Atenção Secundaria, propõe a implantação de Acolhimento em
Classificação de Risco no serviço de Urgência e Emergência da Unidade de Pronto
Atendimento Farid Serior no ano de 2019.
Tal proposição encontra-se amparada na portaria 2.048 do Ministério da Saúde, em vigor
desde 2002, que propõe a implantação do acolhimento e a “triagem classificatória de risco”
nas unidades de atendimento às urgências, no intuito de organizar e normatizar os
serviços de urgência e emergências nos Estados, Distrito Federal e município. De acordo
com esta portaria, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde, de nível
superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos e
tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em
ordem de prioridade para o atendimento” (BRASIL, 2002).
O protocolo de ACCR da UPA FARID SENOR foi baseado nos documentos do
Ministério da Saúde, no protocolo de Fortaleza- CE (2018) e de Brasília- DF (2012). No
protocolo de ACCR da UPA Ipase (2017). O Acolhimento com Classificação de Risco
(ACCR) se mostra como um instrumento reorganizador dos processos de trabalho na
tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde. Visa estabelecer mudanças
na forma e no resultado do atendimento do cliente do SUS, sendo um instrumento de
humanização.
A estratégia de implantação da sistemática do Acolhimento com Classificação de
Risco possibilita abrir processos de reflexão e aprendizado institucional de modo a
reestruturar as práticas assistenciais e construir novos sentidos e valores, avançando em
ações humanizadas e compartilhadas, pois necessariamente é um trabalho coletivo e
cooperativo.
A Classificação de Risco deve ser um instrumento para melhor organização do
fluxo de paciente que procura as portas de entrada de urgência/emergência, possibilita a
ampliação da resolutividade ao incorporar critérios de avaliação de riscos, que levam em
conta toda a complexidade dos fenômenos saúde/doença, o grau de sofrimento dos
usuários e seus familiares, a priorização da atenção no tempo, diminuindo o número de
mortes evitáveis, sequelas e internações.
Ressalta-se ainda a obrigatoriedade da utilização do Protocolo para classificação
do cliente, considerando que o mesmo é um instrumento de apoio que visa à identificação
rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que
ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros
obtêm os mesmos resultados na análise do cliente, aumentando a agilidade e a segurança
nos serviços de urgência.
8
OBJETIVO GERAL
Orientar o processo de trabalho no acolhimento com classificação de risco na
unidade de pronto atendimento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover escuta qualificada do cidadão que procura os serviços de
urgência/emergência;
• Humanizar o atendimento, fortalecendo a integralidade e humanização por meio do
acolhimento;
• Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de
urgência/emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico
mediato ou imediato;
• Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando todos os
serviços da rede de assistência à saúde;
• Promover palestras educativas, com o intuito de orientar aos usuários quanto aos
serviços prestados pela unidade e quanto ao fluxo da classificação de risco;
• Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da assistência, sendo um
sistema de regulação da demanda dos serviços de urgência/emergência.
ATRIBUIÇÕES DOS COLABORADORES
Acolhedor: técnico de enfermagem ou assistente social
O acolhimento é feito deverá ser realizado pelo técnico de enfermagem ou serviço
social. Destina-se aos usuários que procuram o serviço de urgência e emergência no
Pronto-Atendimento da UPA do município de Várzea Grande.
O acolhedor permanecerá junto aos usuários na sala de espera observando o
potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento do usuário para, se
necessário, agilizar o seu atendimento junto à classificação.
 Acolher e explicar ao usuário o objetivo do ACCR;
 Realizar palestra sobre a nova forma de atendimento na recepção da UPA expondo
materiais de divulgação (cartazes, panfletos, banners) frequentemente;
 Fazer uma abordagem inicial aos clientes observando se este necessita de alguma
atenção imediata, como passar diretamente para ser classificado o risco em caso de
gravidade do caso, acomodação em cadeiras de rodas/maca ou se tem algum tipo
delimitação funcional que os impossibilita de esperar pelo momento de classificação na
recepção;
9
 Chamar e determinar o local do atendimento do cliente de acordo com a sua
classificação;
 Orientar e esclarecer dúvidas quanto à ordenação do atendimento do cliente, nos
casos verdes e azuis quanto ao caráter não emergencial de seu caso e expectativa
de espera para atendimento médico;
 Garantir a ordenação da prioridade do caso para o atendimento médico de acordo
com a Classificação.
 Aplicar o Suporte Básico de Vida, se necessário (técnico de enfermagem);
 Respeitar a ordem de prioridade segundo aspectos legais e do protocolo.
ENFERMEIRO CLASSIFICADOR
A classificação de risco deve ser realizada por profissionais que tenham
conhecimento técnico-cientifico para sua realização. O acolhimento com classificação
de risco é de responsabilidade do enfermeiro na UPA Farid Seror.
Portanto de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº
423/2012, no âmbito da equipe de Enfermagem, refere que a classificação de risco e a
priorização da assistência em serviços de urgência e emergência são privativas do
enfermeiro, observando às disposições legais da profissão. Segue suas atribuições: •
Acolher e realizar a Classificação de Risco registrando no prontuário eletrônico. É vedada
a Classificação de Risco sem a utilização do protocolo em vigor;
• Explicar ao cliente o objetivo do ACCR e a classificação do seu caso e realizar palestras.
• Realizar coleta de dados, focando na queixa principal trazido pelo cliente, associando a
antecedentes mórbidos relacionados, uso de medicação e alergias;
• Mensurar os sinais vitais;
• Orientar e esclarecer dúvidas quanto à ordenação do atendimento ao cliente, nos casos
verdes e azuis quanto o caráter não emergencial de seu caso e expectativa de espera
para atendimento médico;
• Garantir a ordenação da prioridade do caso para o atendimento médico de acordo com
a Classificação;
• Realizar encaminhamentos com segurança para Unidade Básica de Saúde de
referência, por meio de impresso específico e com a garantia de continuidade da
assistência;
• Esclarecer ao cliente a importância de acompanhamento médico em Centro de Saúde
ou PSF;
• Reavaliar os clientes já classificados, que desenvolverem piora do quadro de acordo
com o protocolo e alterar a classificação se necessário;
10
• Registrar no prontuário eletrônico dos clientes o horário de comunicação verbal ao
médico plantonista sobre o caso do cliente, caso este se recuse a atendêlo;
• Registrar no Livro de ocorrências a quantidade dos casos não emergenciais que não
foram atendidos e/ou classificados durante sua troca de plantão;
• Colaborar na busca ativa de usuários portadores de doenças crônicas que não
realizam acompanhamento médico na UBS;
• Acompanhar diretamente os demais profissionais
(Recepcionistas/acolhedores) até que estes se sintam seguros e estejam capacitados;
• Realizar passagem de plantão conforme Manual de Normas e Rotinas da UPA;
• Aplicar SBV/ATLS se necessário.
EQUIPE MÉDICA
• Realizar o atendimento conforme o nível de prioridade que o cliente foi classificado;
• Realizar atendimento médico a todos os clientes classificados, incluindo os que não
possuem caráter emergencial – verde ou azul;
• Respeitar a ordem de prioridade;
• Realizar encaminhamentos quando necessário aos serviços de referência ou
contra referência;
• Esclarecer ao cliente a importância de acompanhamento médico em Centro de Saúde
e/ou PSF;
• Colaborar na busca ativa de clientes portadores de doenças crônicas que não realizam
acompanhamento médico em UBS;
• Realizar passagem de plantão conforme Manual de Normas e Rotinas da UPA;
• Se necessário, incluir médico classificador.
SERVIÇO SOCIAL
• Acolher e informar o cliente sobre o serviço da rede de atenção a saúde respeitando o
fluxo, aos clientes classificados com alguma necessidade de orientação;
• Realizar agendamento de consulta àqueles clientes acometidos por doenças crônicas.
11
COORDENAÇÃO E GERÊNCIA
Garantir o envolvimento de todos os profissionais na implantação da nova forma de
atendimento, ou seja, a gerência, a equipe administrativa, equipe médica, equipe de
enfermagem, orientadores de fluxo, assistente social e vigilante devem participar da
discussão da reorganização do fluxo na unidade;
• Treinar e qualificar toda a equipe de acolhimento e classificação de risco, realizando
capacitações com frequência;
• Garantir técnico de enfermagem capacitado e com perfil para o acolhimento na
recepção, diariamente no período de funcionamento e enfermeiros capacitados para
desenvolver a classificação de risco dos pacientes, conforme quantidade de pacientes.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
• Apresentação usual da doença;
• Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda de consciência,
desorientação, tipo de dor, etc);
• Medicações em uso, doenças pré-existentes, alergias, vícios;
• Situação (queixa principal);
• Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais (pressão arterial, temperatura,
saturação, frequência cardíaca, frequência respiratória), escala de dor, escala de coma
de Glasgow, situação do usuário no momento da avaliação (em uso de álcool, drogas,
etc);
• Reavaliação do usuário, conforme a sua classificação inicial.
PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
O processo de acolhimento com Classificação de Risco dar-se-á mediante a
chegada do usuário ao Pronto-Atendimento da UPA, onde será acolhido pelos
funcionários da portaria/recepção e encaminhado para a realização do prontuário
eletrônico. Sequencialmente aguardará sua vez para a Classificação de Risco, sendo
acolhido pelo técnico de enfermagem e, posteriormente, classificado pelo enfermeiro, que
utilizará informações da escuta qualificada, mensuração dos sinais vitais e dados
complementares baseando-se no protocolo de ACCR da UPA.
12
12
FLUXO DE ATENDIMENTO DA UPA FARID SEROR
13
14
ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÕES
DOS SINAIS
VITAIS
SINAIS VITAIS ALTERADOS COM SINTOMAS
Palidez, pele fria e pegajosa, má perfusão periférica.
Febre em criança imunocomprometida.
Estado geral debilitada e tremores.
Dor intensa (8-10/10).
Dispnéia, esforço respiratório, retrações e batimento de
asa de nariz.
Gemência ou sonolência excessiva.
TEMPERATURA AXILAR
<35ºC ou >39ºC em crianças > 3 meses.
Criança < de 3 meses >38ºC.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
>60irpm até 2 meses
>50irpm de 2 à 12 meses
>40irpm de 13 meses à 5 anos
>30irpm de 6 à 8 anos
>20irpm > de 8 anos
FREQUÊNCIA CARDÍACA
RN: <70 à >170
Até 11 meses: <80 à >160
12 meses a 24 meses: <80 à >130
2 a 4 anos: <80 à >120
4 a 7 anos: <75 à >115
8 a 10 anos: <70 à >110
VERMELHO
SINAIS VITAIS
ALTERADOS
SEM SINTOMAS
TEMPERATURA AXILAR
<35ºC ou >39ºC em crianças > 3 meses.
Criança < de 3 meses >38ºC.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
>60irpm até 2 meses
>50irpm de 2 à 12 meses
>40irpm de 13 meses à 5 anos
>30irpm de 6 à 8 anos
>20irpm > de 8 anos
FREQUÊNCIA CARDÍACA
RN: <70 à >170
Até 11 meses: <80 à >160
12 meses a 24 meses: <80 à >130
2 a 4 anos: <80 à >120
AMARELO
15
4 a 7 anos: <75 à >115
8 a 10 anos: <70 à >110
SINAIS VITAIS
ALTERADOS SEM
SINTOMAS
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
>60irpm até 2 meses
>50irpm de 2 à 12 meses
>40irpm de 13 meses à 5 anos
>30irpm de 6 à 8 anos
>20irpm > de 8 anos
FREQUÊNCIA CARDÍACA
RN: <70 à >170
Até 11 meses: <80 à >160
12 meses a 24 meses: <80 à >130
2 a 4 anos: <80 à >120
4 a 7 anos: <75 à >115
8 a 10 anos: <70 à >110
TEMPERATURA AXILAR: 37,8ºC a 38,4ºC.
VERDE
SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE – SEPSE
SINTOMA/QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
SINAIS DE
INFECÇÃO GRAVE
SEPSE
• Alteração mental.
• Dados vitais instáveis.
• Toxemia.
• Avaliar Sat O2.
• Febre > 38,5°C e calafrios.
• Eritema purpúrico (meningite) ou
petéquias.
VERMELHO
16
FEBRE
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
FEBRE
• Temperatura maior ou igual a 39ºC.
• Letárgica ou inconsciente.
• Alternância sonolência-irritabilidade.
• Apresenta tempo de enchimento capilar >2seg.
• Apresenta batimento de asa do nariz ou
gemência.
• Rigidez de nuca.
• Petéquias.
• Abaulamento de fontanela.
• Taquicardia, palidez acentuada, pele fria,
sudorese, pulso fino, perfusão diminuída,
taquipneia ou oligúria.
• Alteração grave na cor da pele, lábios e língua,
acinzentada ou cianótico.
• Não responsivo a estímulos sociais: não sorri,
não interage.
• Dispnéia moderada ou intensa.
• Choro agudo, contínuo e inconsolável
• Saturação de O2 <94%
VERMELHO
• Temperatura de 38ºC a 38,9ºC.
• Desidratação moderada (3 – 6 sinais de
desidratação):
• irritado, olho fundo, lágrima ausente, sedento, pulso
rápido e fraco, sinal de prega que desaparece
lentamente (> 2 segundos), taquicardia, mucosa
seca, fontanela deprimida, perda de peso de 5 –
10%.
• Manchas de pele e calafrios.
• Placas brancas na boca.
AMARELO
• Alteração de temperatura entre 37,5ºCe 37,9ºC.
• Lactentes que não estejam aceitando alimentação
Descritor: menores de 24 meses de idade com recusa
alimentar. Desidratação leve (<3 sinais de
desidratação) Descritor: mucosas secas eoligúria.
• Febre por > 72 horas.
• Alterações musculares; articulares ou corporais.
VERDE
• Sinais vitais normais.
• Secreção purulenta nos olhos(sem edema palpebral).
• Pústulas na pele (pouco localizadas).
• Placa branca na boca.
• História de febre.
AZUL
17
SUSPEITA DE DENGUE
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
SUSPEITA DE
DENGUE
• Febre >38ºC por até sete dias, acompanhada
de pelo menos dois sinais e sintomas
inespecíficos:
• Cefaléia; Prostração;
• Dor retro-orbitária;
• Exantema;
• Mialgias;
• Artralgias;
• Irritabibilidade e choro persistente.
• anifestações hemorrágicas presente ou
ausentes. sfundação orgânica presente ou ausente.
• Presença de algum sinal de alarme:
• Dor abdominal intensa e contínua.
• Vômitos persistentes.
• Hipotensão postural e/ou lipotímia.
• Sonolência e/ou irritabilidade.
• Hepatomegalia dolorosa.
• Hemorragias importantes (hematêmese e/ou
melena).
• Diminuição da diurese.
• Diminuição repentina da temperatura
corpórea ou hipotermia.
• Desconforto respiratório.
• Presença de sinais de choque com ou sem
hipotensão:
• Pulso rápido e fraco;
• Diminuição da pressão de pulso (menor ou
igual a 20 mHg) ou hipotensão para a idade;
• Perfusão capilar prolongada (>2 seg.), pele
fria e úmida, mosqueada;
• Ausência de febre;
• Taquicardia/bradicardia;
• Taquipnéia;
• Oliguria;
• Agitação ou torpor
VERMELHO
• Febre por até sete dias, acompanhada de pelo
menos dois sinais e sintomas inespecíficos:
• Cefaléia
• Prostração;
• Dor retro-orbitária;
• Exantema,
• Mialgias;
• Artralgias.
AMARELO
18
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS
Fonte. SES-RJ,2023.
19
Fonte. SES-RJ,2023.
20
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
SINTOMA QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA
• Sinais vitais alterados.
• Alteração do nível de consciência: não
responde.
• Esforço respiratório ou dispnéia.
• Ausência de movimentos respiratórios.
• Palidez e cianose.
• Taquipnéia, bradpnéia ou apnéia.
• Ausência de pulso.
• Batimento de asa de nariz.
• Retração (subcostal, suesternal, intercostal,
supraclavicular ou supraesternal).
• Hipotermia.
• Obstrução de vias aéreas superiores.
• Lesões extensas.
• Sangramentos intensos ou moderados.
• Dor intensa (8-10/10).
• Sons anormais na respiração (estridor, chiado
ou gemência).
• Inspiração ou expiração prolongada.
• SPO2 <94%.
• Hipoglicemia.
• Presença de secreções.
VERMELHO
SINAIS DE PERIGO 0 A 3 MESES
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
SINAIS DE
PERIGO 0 A 3
MESES
• Criança “molinha e caidinha”, movimentando
menos que o normal.
• Muito sonolenta com dificuldade para acordar.
• Convulsão ou perda de consciência.
• Dispnéia ou cansaço.
• Não consegue mamar.
• Vomita tudo que ingere.
• Umbito com vermelhidão ao redor ou secreção
com odor.
• Temperatura menor ou igual a 35,5ºC ou maior
ou igual a 37,8ºC.
• Icterícia.
• Fezes claras.
VERMELHO
21
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÕES
RESPIRATÓRIAS
Dispnéia intensa com fadiga muscular. spnéia
intensa com asma prévia e sibilância recorrente.
Sat O2 < 90% em crianças maiores de três
meses.
Sat O2 < 95% em crianças menores de três
meses.
Incapacidade de falar (até mesmo frases curtas).
Cianose.
Letargia com confusão mental.
Sinais vitais alterados.
Obstrução de vias aéreas.
Alterações em vias aéreas (estridor ou
sialorreia).
VERMELHO
Dispnéia moderada.
Sat O2 de 93 a 94%.
Fala frases mais longas.
Tosse frequente.
Incapacidade de dormir.
Asma com dispnéia ao exercício.
ATENÇÃO
Internações frequentes, intubação, UTI, história de
prematuridade, diagnóstico diferencial de displasia
broncopulmonar, pneumonia e infecções de vias
aéreas superiores.
AMARELO
Sinais vitais normais, podendo alcançar temperatura
entre 37,8°C e 37,9°C.
Dor de garganta moderada-leve.
Dor de ouvido.
Tosse produtiva.
Rinorreia purulenta. Mialgia
VERDE
Sinais vitais normais.
Coriza
Tosse seca
Dor de garganta leve.
AZUL
22
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Fonte. SES-RJ, 2023.
23
AFOGAMENTO
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
AFOGAMENTO
 Parada cárdio-respiratória.
 Parada Respiratória.
 Síncope.
 Obstrução parcial ou completa das vias
aéreas superiores.
 Hipotermia severa.
 Dispnéia intensa.
 Tosse ou muita espuma na boca ou nariz.
 Cefaléia intensa (8-10/10).
VERMELHO
 Dispnéia moderada.
 Distensão abdominal.
 Hipotermia.
 Náusea e vômito.
 Cefaléia moderada (4-7/10).
 Dor no tórax.
 Diarréia.
 Irritabibilidade e choro persistente.
 Manifestações hemorrágicas presentes ou
ausentes;
 Disfunção orgânica presente ou ausente;
 Presença de algum sinal de alarme:
 Dor abdominal intensa e contínua.
 Vômitos persistentes.
 Hipotensão postural e/ou lipotímia.
 Sonolência e/ou irritabilidade.
 Hepatomegalia dolorosa.
 Hemorragias importantes (hematêmese e/ou
melena).
 Diminuição da diurese.
 Diminuição repentina da temperatura corpórea
ou hipotermia.
 Desconforto respiratório.
AMARELO
24
 Ruídos adventícios
 Hipotermia.
 Naúseas e vômitos esporádicos.
 Cefaléia leve (1-3/10).
 Cansaço.
 Dor muscular leve.
 Febre por até sete dias, acompanhada de
pelo menos dois sinais e sintomas
inespecíficos:
 Cefaléia
 Prostração
 Dor retro-orbitária
 Exantema
 Mialgias
 Artralgias
 Irritabibilidade e choro persistente
 Manifestações hemorrágicas espontâneas,
sem repercussão hemodinâmica.
 Ausência de sinais de alarme.
 Apresenta sangramentos.
VERDE
 Tosse com Ausculta Pulmonar Normal.
 Ausência de febre no momento.
 Histórico de febre por até sete dias,
acompanhada de pelo menos dois sinais e
sintomas inespecíficos:
 Cefaléia
 Prostração
 Dor retro-orbitária
 Exantema
 Mialgias
 Artralgias
 Ausência de sangramento.
 Ausência de sinais de alarme.
AZUL
25
25
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
AFOGAMENTO
• Parada cárdio-respiratória.
• Parada Respiratória.
• Síncope.
• Obstrução parcial ou completa das vias
aéreas superiores.
• Hipotermia severa.
• Dispnéia intensa.
• Tosse ou muita espuma na boca ou nariz.
• Cefaléia intensa (8-10/10).
VERMELHO
• Dispnéia moderada.
• Distensão abdominal.
• Hipotermia.
• Náusea e vômito.
• Cefaléia moderada (4-7/10).
• Dor no tórax.
• Diarréia.
AMARELO
• Ruídos adventícios
• Hipotermia.
• Naúseas e vômitos esporádicos.
• Cefaléia leve (1-3/10).
• Cansaço.
• Dor muscular leve.
VERDE
• Tosse com Ausculta Pulmonar Normal. AZUL
26
SINDROMES NEUROLÓGICAS
Alteração do nível de consciência
SINTOMA/QUEIX
A PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÃO
DO
NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
• Alteração de sinais vitais.
• Paciente não responsivo ou responsivo à
dor.
• Intoxicação exógena.
• Eventos no SNC como convulsão em
atividade.
• Distúrbios metabólicos (por exemplo:
hipoglicemia).
• Doença psiquiátrica com rigidez de
membros. Déficit cognitivo, agitação,
letargia, confusão mental, paralisia e
sonolência.
• Apneia, bradipneia, ou movimentos tóraco
abdominais paradoxais.
• Sinais de choque
• Glicemia < 50 mg/dl no RN (0 a 28 dias) e <
60 mg/dl em crianças.
• Vômitos incoercíveis.
• Tentativa de autoextermínio ou
automutilação. Paciente com história
psiquiátrica que está em surto no
momento.
VERMELHO
• Perda de consciência nas últimas 24
horas.
• Deficiência neurológica NOVA.
• Déficit motor (paresia ou paralisia) acima
de 24 horas.
• Pós-comicial, mas alerta.
• Epilepsia prévia, crise nas últimas 24 horas
Primeiro episódio de convulsão, porém curto
(menor que 5 minutos).
• • Sinais vitais normais ou alterados.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Desmaio; síncope. Saturação de O2 ≥
95%. Rinorreia purulenta, secreção nasal
amarelo esverdeada;
• Obstrução nasal e espirros sem sinais de
acometimento sistêmico.
• Relato de perda de consciência acima de
24 horas.
• Até 3 episódios de vômitos nas últimas 12
horas.
VERDE
Fonte. SES-RJ, 2023.
27
28
HEMIPARESIA AGUDA
SINTOMA/QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
HEMIPARESIA
AGUDA (PARALISIA)
• Grande déficit neurológico.
Sintomas < 4h.
VERMELHO
• Déficit Neurológico.
• Dores Intensas nas articulações.
• Disfagia.
• Afagia.
• Ataxia.
AMARELO
ALTERAÇÃO NO ESTADO NUTRICIONAL E PALIDEZ PALMAR
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÃO
NO ESTADO
NUTRICIONAL
E PALIDEZ
PALMAR
DESNUTRIÇÃO GRAVE
• Emagrecimanto acentuado visível
• Edema em ambos os pés.
• ANEMIA GRAVE alidez palmar grave.
VERMELHO
PESO MUITO BAIXO
• Peso para a idade <-3 escores z.
PESO BAIXO ou GANHO DE PESO
INSUFICIENTE
 Peso para a idade <-2 e ≥-3 escores z ou
 Tendência da curva peso/idade horizontal ou
descendente.
PESO ELEVADO
• Peso para a idade >+2 escores z.
• ANEMIA
• Palidez palmar leve.
AMARELO
PESO ADEQUADO
Peso para a idade ≤+2 e ≥-2 escore z.
• Palidez palmar leve.
VERDE
29
ALTERAÇÃO HEMODINÂMICA
SINTOMA QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÕES
HEMODINÂMICAS
• Hipotensão, taquicardia ou bradicardia.
• Palidez acentuada, pele fria, sudorese, pulso
fino, síncope postural e toxemia.
• Ventilação ou oxigenação ineficaz com Sat
O2< 90%.
• Choque cardiogênico, séptico, hipovolêmico,
estados hiperdinâmicos.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Perfusão periférica de até 2 segundos.
• História de sudorese.
• Tontura ao levantar-se.
AMARELO
ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICA
SINTOMA
QUEIXA PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÕES
HIDROELETROLÍTICA
• Apresenta dois dos seguintes
sinais:
• Desidratação grave
• Letárgica ou inconsciente.
• Olhos fundos.
• Não consegue beber ou bebe muito mal.
• Sinal da prega: a pele volta muito
lentamente ao estado anterior.
• Sinais de choque
• Taquicardia, palidez acentuada, pele
fria, sudorese e pulso fino, pulso rápido
e fraco, sinal da prega lenta.
• Entre 3 a 6 sinais e sintomas:
• Comatoso Hipotônico Irritação
• Olhos muito fundos e encovados
Respiração Pulso Pulso fino
acidótica
• ausente
• Não é capaz de Oligúria ou anúria
acima beber. de 6 horas.
• Sedento Mucosa seca.
VERMELHO
30
• Dispnéia Fontanela deprimida.
• Sinal da prega desparece muito
lentamente > 2 segundos.
• Pressão arterial Perda de
peso maior indetectável. que
10%.
DESIDRATAÇÃO
MODERADA SEM
VÔMITOS E SEM
DIARREIA (< 3 SINAIS)
 Sinais vitais alterados
 Irritada
 Muita sede
 Boca seca
 Olhos encovados
 Choro sem lágrimas
 Fontanela deprimida
 Prega cutânea se desfaz lentamente (< 10
segundos)
 Pulso fino, rápido e enchimento capilar
lento (3 a 5 segundos).
 Dor moderada (4-7/10).
AMARELO
VÔMITOS E DIARREIA
SEM DESIDRATAÇÃO
 Sinais vitais normais
 Mucosas úmidas
 Diurese habitual
 Turgor de pele normal
 Evacuações/dia < 5 episódios
 Vômitos/dia < 5 episódios
VERDE
HISTÓRICO DE
VÔMITO E DIARREIA
SEM DESIDRATAÇÃO
 sinais vitais normais stado mental
normal AZUL
31
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E GASTROURINÁRIAS
32
QUEIXAS URINÁRIAS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
QUEIXAS
URINÁRIAS
• Sinais vitais alterados com associação a pelo menos
dois sintomas:
• Alteração do Nível de Consciência;
• Dor intensa (8-10/10);
• Retenção urinária maior que 12 horas.
• Presença de bexiga distendida.
• Irritabilidade ou choro excessivo.
• Disúria intensa com polaciúria e/ou hematúria.
VERMELHO
• Sinais vitais normais;
• Disúria moderada com polaciúria;
• Disúria com presença de secreção uretral;
• Dor moderada (4-7/10);
• Edema e hiperemia de escroto;
• Presença de priapismo em portadores de falcemia;
• Prostração, palidez cutânea ou sudorese e/ou febre >38º C;
• Vômito persistente;
• Retenção urinária aguda com bexigoma;
• Aplica pressão abdominal para conseguir a micção; Jato
urinário fraco.
• Intermitência: jato não é contínuo.
AMARELO
• Sinais vitais normais, sem histórico de febre.
• Dificuldade de iniciar uma micção.
• Noctúria acima de cinco anos.
• Trauma superficial na genitália.
VERDE
• Sinais vitais estáveis.
• Ausência de dor no momento.
• Troca de sonda vesical de demora.
AZUL
33
ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL
SINTOMA QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÃO
COMPORTAMENTAL
• Sinais vitais alterados ou glicemia capilar.
• Grave alteração de comportamento com risco
imediato de violência perigosa ou agressão.
• Risco imediato para si ou para outrem.
• Agitação extrema.
• Necessidade de contenção.
• Desmaio.
• Possível distúrbio metabólico, doença orgãnica,
intoxicação.
• Avaliar passado de doença psiquiátrica (para
uso rápido de anto-psicóticos).
• Choro excessivo.
VERMELHO
• Sinais vitais normais
• Agitação menos intensa, mas consciente
• Risco para si ou para outrem
• Estados de pânico Potencialmente
agressivo Alucinação ou desorientação.
• Choro excessivo.
AMARELO
Sinais vitais normais.
• Pensamentos suicidas.
• Gesticulando, mas não agitado.
• Sem risco imediato para si ou para outrem.
VERDE
Sinais vitais normais.
• Depressão crônica ou recorrente.
• Crise social.
• Impulsividade.
• Insônia.
• Estado mental normal.
AZUL
34
ALTERAÇÕES DE TRAUMA
Fonte. SES-RJ, 2023.
35
TRAUMA TORÁCICO
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA
TORÁCICO
• Sinais vitais alterados.
• Comprometimento e/ou obstrução de vias aéreas.
Alteração do nível de consciência: irritado ou não
responde.
• Respiração: esforço respiratório, sons anormais sem
ausculta (estridor, chiado, gemência) ou ausência de
movimentos respiratórios, batimento de asa de nariz e
retrações.
• Coloração anormal da pele: palidez ou cianose.
• Dispneia súbita: sensação subjetiva de desconforto
respiratório ou dificuldade para respirar.
• Dor intensa (7-10/10)
• Ferimento extenso com sangramento ativo.
• Amputação com sangramento ativo.
• Fratura com deformidade, exposta ou de bacia.
• Lesão grave que atinge vários sistemas.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Hemorragia controlável: sangramento ativo contido por
compressão.
• Dor moderada (4-7/10).
• Hematoma traumático.
• Ferimento menor, com sangramento compressível.
• Fraturas alinhadas, luxações, distensões.
• Lacerações, torção e contusão.
• Suspeita de fratura.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Inflamação local: apresenta um ou mais sinais, tais
como, edema, hiperemia, calor, rubor e dor.
• Dor leve (1-4/10).
• Evento Recente < 7 dias.
• Trauma torácico sem dor de costela ou dispneia.
VERDE
• Sinais vitais normais.
• Dor leve (1-4/10), sem característica de dor isquêmica. AZUL
36
TRAUMA CRANIANO
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
TRAUMA
CRANIANO
• Sinais vitais alterados.
• Cefaléia ou cervicalgia intensa.
• Abaulamento ou perfuração de crânio.
• Exposição de massa encefálica ou líquor
cefalorraquidiano.
• Alteração do nível de consciência: agitação,
irritabilidade, choro excessivo ou não reage aos
estímulos.
• Plegia ou paresia de alguma parte do corpo.
• Náuseas e vômitos.
• Hematoma retroauricular ou periorbital.
• Crise convulsiva.
• Otorragia.
• Dor intensa (8-10/10).
• Dispnéia.
• Criança ou adolescente sem sinto de segurança com
choque no para-brisa, atropelamento, queda de altura
superior a cinco degraus ou agressão com objeto.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Cefaléia moderada sem cervicalgia (4-7/10).
• Não há perda de consciência.
• Naúseas pós crise convulsiva.
• Ferimento com sangramento controlável.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Estado mental normal.
• Acidente a mais de 6 horas. • Lesão leve com
escoriação.
• Dor leve (1-3/10).
VERDE
37
QUEIMADURAS E FERIDAS
Fonte. SES-RJ,2023.
38
QUEIMADURAS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
QUEIMADURAS
 Sinais vitais alterados.
 Lesões de 2º ou 3º grau.
 Queimaduras elétricas.
 Presença de corpos estranhos em vias aéreas
superiores.
 Vias aéreas obstruídas.
 Dispnéia intensa ou moderada.
 Rouquidão ou estridor (lesão inalatória).
 Perfusão distal ineficaz.
 Edema importante de face e orofaringe.
 Base da bolha é branca ou enegrecida seca e
indolor.
 Lesãoa feta epiderme, derme e estruturas
profundas.
 Possui textura coreácea.
VERMELHO
 Sinais vitais alterados.
 Lesão de queimadura associada a situação de
violência.
 Sinais de inflamação: calor, rubor ou dor
moderada (4-7/10).
 Lesão que afeta epiderme e derme.
 Presença de bolhas ou flictenas.
 Base da bolha rósea, úmida e dolorosa.
AMARELO
 Sinais vitais normais.
 Lesão de primeiro grau, afetando somente a
epiderme.
 Ausência de bolhas.
 Hiperemia.
 Dor leve (1-3/10).
 Edema +/4+.
 Descamação da pele.
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10). AZUL
39
FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO
Escala de dor
fonte. RIBEIRO, et al., 2020; www.imaterapia.com.br.
40
DOR
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR
DOR INTENSA
 Aguda, central (cabeça, tórax, abdome) e intensa (8-
10/10).
 Aguda, periférica (em extremidades), com sinais de
isquemia.
 Luxação (ortopedia).
 Lombalgia traumática ou não, incapacitante,
com diminuição de função em membros
inferiores.
 Disúria intensa e/ou estrangúria.
VERMELHO
 DOR MODERADA A INTENSA
 Aguda, central e moderada (4 -7/10).
 Aguda, periférica (pele e partes moles) e intensa (8-
10/10).
 Aguda, em membros inferiores, sem sinais de trauma
ou isquemia e intensa (8-10/10).
 Crônica, central e intensa (8-10/10).
 Cólica renal.
 Lombalgia que impede deambulação ou que se irradia
para membros inferiores.
 Articulações ou membros com dor intensa, impotência
funcional, edema, com sinais flogísticos (dor, calor e
rubor) e febre associada.
 Disúria moderada.
AMARELO
DOR LEVE
 Aguda e periférica (1-3/10)
 Crônica e periférica (1-3/10)
 Lombalgia leve, que não impede deambulação.
 Artralgia com limitações, sem sinais flogísticos
(dor, calor e rubor).
VERDE
 DOR LEVE
 Crônica, central ou periférica (1-3/10).
 Crônica, torácica superficial, piora à compressão
 Crônica, em membros inferiores, sem sinais
inflamatórios.
AZUL
41
DOR DE OUVIDO
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR DE
OUVIDO
Sinais vitais alterados, especialmente temperatura.
Dor intensa no ouvido (8-10/10).
Choro agudo, contínuo e inconsolável Sangramento
auricular vivo, visível Descritor: corpo estranho.
Rigidez de nuca e/ou ataxia
Tumefação e/ou vermelhidão dolorosa ao toque atrás
da orelha.
Secreção purulenta visível no ouvido.
VERMELHO
Sinais vitais alterados, especialmente temperatura.
Dor moderada no ouvido (4-7/10)
Recusa ou dificuldade para se alimentar.
Tumefação dolorosa retro auricular.
Secreção purulenta visível no ouvido há menos de 14 dias.
AMARELO
Sinais vitais normais.
Dor leve no ouvido(1-3/10)
Ausência de secreção purulenta no ouvido.
VERDE
Sinais vitais normais.
Não tem dor de ouvido no momento.
Histórico de dor de ouvido. AZUL
42
DOR DE GARGANTA
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR DE
GARGANTA
 Sinais vitais alterados, especialmente temperatura.
 Um dos seguintes sinais:
 Qualquer sinal geral de perigo.
 Abaulamento de palato.
 Amígdalas com a presença de membranas
brancoacinzentadas.
 Presença de vesículas e hiperemia de garganta.
 Dificuldade para deglutir e presença de edema.
 Presença de halitose com secreção.
VERMELHO
 Alteração dos sinais vitais, especialmente
temperatura.
 Um dos seguintes sinais:
 Gânglios aumentados e dolorosos no pescoço.
Amígdalas hiperemiadas com pontos purulentos ou
petéquias em palato.
 Dor moderada de garganta (4-7/10).
AMARELO
 Hiperemia de garganta, associados a sinais de
resfriado comum.
 Dor leve de garganta (1-3/10).
 Histórico de febre de 48 horas.
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve de garganta (1-3/10). AZUL
43
DOR EM EXTREMIDADES
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR EM
EXTREMIDADES
Sinais vitais alterados.
Perfusão periférica ineficaz.
Pulsos impalpáveis.
Palidez.
Pele fria. Cianose.
Dor intensa localizada e fixa ou com irradiação
para outros órgãos (8-10/10).
Dor acompanhada de parestesias, câimbras ou
fraqueza.
Afecções na pele de grande extensão.
VERMELHO
Sinais vitais alterados.
Dor nas panturrilhas com prejuízo na marcha.
Dor à deambulação ou ficar em pé.
Artralgia com limitação e sinais flogísticos
Dor nas articulações associado a edema, rubor e calor
local.
Dor a movimentação passiva.
Alteração na força muscular.
AMARELO
Sinais vitais normais ou temperatura de até 37,9ºC.
Artralgia sem sinais flogísticos. VERDE
Sinais vitais normais.
Dor leve (1-3/10). AZUL
44
DOR TORÁCICA
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR
TORÁCICA
 Sinais vitais alterados.
 Dispnéia, tiragem intercostal ou subcostal, retração de
fúrcula.
 Cianose aos pequenos esforços (Comer, falar, andar).
 Dor intensa (8-10/10) ou associada a trauma.
VERMELHO
 Sinais vitais alterados.
 Dor moderada (4-7) associada a trauma agudo:
 evento de 12 a 24 horas.
 Sensação de aperto torácico e ansiedade:
 associado a stress agudo; podendo estar associado a
sudorese fria dasextremidades ou taquipneia ou
tontura.
 Suspeita de fratura ou luxação.
AMARELO
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10) ou associada a tosse frequente que
ocorre após processos virais sem afetar atividades e
sem febre.
 Piora ao movimento do tronco ou membros
 superiores
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10).
 Dor referida > 7 dias e/ou que melhora ao repouso.
AZUL
45
DOR TESTICULAR
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
DOR
TESTICULAR
 Sinais vitais alterados.
 Prostração, palidez cutânea ou sudorese.
 Dor escrotal aguda.
 Priapismo.
 Dor intensa (8-10/10).
 Hematúria, disúria ou oligúria.
 Gangrena escrotal.
 Celulite de escroto.
 Retenção urinária aguda com bexigoma.
 Balanopostite: sinais de inflamação no prepúcio e
glande.
 Torção testicular: A dor da torção tem início súbito,
forte, causando grande desconforto, surgindo
inúmeras vezes durante o sono, despertando o
paciente. Uma dor que demora alguns dias em sua
progressão é sugestiva de epididimite ou torção de
apêndice testicular.
 Edema no testículo.
VERMELHO
 Sinais vitais alterados.
 Disúria moderada com polaciúria e/ou hematúria.
 Dor moderada (4-7/10).
 Vômito persistente.
AMARELO
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10) .
 Trauma superficial de escroto evento recente < 7 dias.
 Corrimento uretral amarelado fétido.
 Troca de sonda vesical obstruída.
 Aumento do volume testicular e dos 9 anos de
idade ou depois dos 16.
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10). AZUL
46
QUEIXA ABDOMINAL
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
QUEIXA
ABDOMINAL
 Sinais vitais alterados, atentar para aumento da
temperatura.
 Dor intensa (8-10/10) localizada.
 Vômitos incoercíveis: incessantes mesmo após
medidas para alívio ou não tem intervalo entre os
episódios; 5 ou mais episódios de vômito na última
hora.
 Fezes com sangramento vivo e/ou vômitos
sanguinolentos.
 > 10 episódios de diarréia.
 Sinais de desidratação: prega volta muito
lentamente.
 Palidez, sudorese e sangramento genital.
VERMELHO
 Sinais vitais alterados, atentar para aumento da
temperatura.
 Distensão abdominal.
 Dor moderada (4-7/10).
 Vômitos persistentes.
 História de vômito com sangue.
 Sinais de desidratação: prega volta lentamente.
 Retenção urinária.
AMARELO
 Sinais vitais normais ou febrícula.
 Dor leve (1-3/10).
 Vômitos esporádicos.
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10) > 5 dias. AZUL
47
CEFALEÍA
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
CEFALÉIA
 Sinais vitais alterados.
 Dor intensa (8-10/10) na cabeça.
 Alteração sensorial ou de comportamento.
 Rigidez de nuca.
 Vômitos em jato.
 Alterações na visão.
 Paresia, parestesia, disfasia, afasia ou
ataxia.
VERMELHO
 Sinais vitais alterados.
 Dor moderada (4-7/10) na cabeça.
 Vômitos ou naúsea.
 Histórico de enxaqueca.
AMARELO
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10) na cabeça.
 Dor facial.
 História de vômito.
VERDE
 Sinais vitais normais.
 Dor leve (1-3/10) na cabeça. AZUL
48
GRAVIDEZ
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
GRAVIDEZ
• Sinais vitais alterados.
• Período expulsivo.
• Prolapso de cordão umbilical.
• Exteriorização de partes fetais.
• Sinais de choque.
• Dor abdominal intensa (8-10/10).
• Contrações uterinas intensas a cada 2 minutos.
• Hipertonia uterina e/ou Sangramento genital
intenso.
• Perda de líquido espesso esverdeado.
• Portadora de doença falciforme.
• Portadora de HIV em TP (qualquer frequência
ou dor).
• Pós-parto imediato.
• Trauma.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Dor moderada abdominal persistente (4-7/10) •
Contrações uterinas com intervalos de 3 a
5minutos.
• Sangramento vaginal moderado.
• Ausência de MF em gravidez ≥ 22 semanas.
• Vítimas de Violência física e sexual.
• Cefaléia persistente.
• Distúrbios visuais.
• Náusea e vômito persistente.
• Histórico de aborto associado a sangramento
atual.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Dor leve intensidade abdominal (1-3/10).
• Perda de liquido em pequena quantidade.
VERDE
• Sinais vitais normais.
• Dor leve intensidade 1-3/10.
• Ausência de contração.
AZUL
49
ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
ALTERAÇÕES
CUTÂNEAS
• Sinais vitais alterados.
• Respiração irregular (taquipnéia ou bradpnéia,
dispnéia, ruídos adventícios, retração, batimento de
asa de nariz)
• Sinais de choque: palidez acentuada, pele fria e
pegajosa, sudorese, pulso fino e prostração
• Criança apática, irresponsiva ou hiporresponsiva
Hipoativa e sonolenta.
• Ferimento com sangramento ativo, palidez,
sudorese e taquicardia.
• Dor intensa (8-10/10).
• Edema facial.
• Equimoses, púrpura e/ou petéquias.
• Cianose.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Ferimento com pouco sangramento.
• Dor moderada (4-7/10).
• Ativa e reativa.
• Petéquias ou machas.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Ferimento leve.
• Ausência de sangramento.
• Lesões ou manchas que surgiram > 7 dias.
• Escoriação.
• Dor leve (1-3/10).
VERDE
• Sinais vitais normais.
• Escoriação.
• Ausência de dor no momento.
AZUL
50
QUEIXAS OCULARES
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
QUEIXAS
OCULARES
• Dor intensa e presença de sintomas;
• Contato direto com substancia química;
• Extração traumática;
• Objeto cravado;
• Perda visual ou diplopia súbita;
Abcesso ou celulite periorbitária
grave;
• Coloração esbranquiçada na área da pupila é sinal de
doença ocular.
• Prematuridade associada com baixa de visão.
• Não pisca os olhos diante de flash luminoso.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados ou normais;
• Dor moderada (4-6/10);
• Celulite periorbitária;
• Hiperemia ocular após contato com substâncias químicas
e ou trauma.
• Estrabismo (desvio ocular).
• Criança > 3 meses não se vira para a luz, não fixa e
segue a face de perto. Observa o adulto a ¾ metro.
Não fixa e segue bolas se movimentando.
• Criança > 5 meses não pisca os olhos diante do
perigo e não tenta alcançar objeto.
AMARELO
• Sinais vitais normais;
• Dor leve (1-3/10);
• Hiperemia ocular sem história de trauma ou contato com
substância química;
• Presença de secreção purulenta; Prurido
ocular;
• Hemorragia na esclera sem trauma.
VERDE
• Sinais vitais normais;
• Terçol sem celulite. AZUL
51
MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
MORDEDURAS
E PICADAS DE
ANIMAIS
• Sinais vitais alterados.
• Letargia, confusão mental, alteração do nível de
consciência.
• Comprometimento ou obstrução de vias aéreas:
presença de secreções, sangue, corpo estranho.
• Dispnéia e cianose.
• Incapacidade de falar.
• Edema de face ou língua.
• Ferimentos profundos.
• Dor intensa (7-10/10), dor intolerável, geralmente
descrita como jamais sentida no local da picada.
• Veneno de alta mortalidade.
• Vômitos profusos (exuberante), sudorese, sialorréia,
prostração e ou convulsão.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Eritema ou bolhas disseminadas.
• Dor moderada (4-6/10).
• Prurido intenso.
• Sangramento ativo contido por compressão.
• Inflamação local: edema, hiperemia, calor e rubor.
• Náuseas, vômitos e sudorese.
• Sialorréia e ou agitação.
• Provavél contato com animal desconhecido.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Dor leve (1-3/10).
• História de febre.
• Ferimento superficial sem sangramento ou
hematoma.
• Provavél contato com animal alergênico (abelha,
água viva).
VERDE
• Sinais vitais normais.
• História de febre.
• Dor leve (1-3/10).
• Pequena escoriação por animal doméstico.
AZUL
52
EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
EXPOSIÇÃO
A AGENTES
QUÍMICOS
 Sinais vitais alterados.
 Estado mental alterado
 Descritor: confusão mental, rebaixamento do nível
de consciência; letargia e/ou confusão mental.
 Respiração inadequada
 Descritor: taquipnéia ou bradpnéia com
incapacidade de falar; cianose; letargia e/ou
confusão mental;
 Edema facial ou de língua.
 Sinais de choque
 Descritor: hipotensão, taquicardia ou bradicardia.
 Convulsão ativa
 Descritor: contratura muscular involuntária de todo
o corpo ou de parte dele. Risco de contaminação
contínua.
 Lesão ocular química aguda
VERMELHO
 Sinais vitais normais;
 Câimbras/fraqueza muscular;
 Cefaléia/tonturas;
 Náuseas/vômitos;
 Prurido ou irritação intensa após contato dérmico;
 Relato de ingestão há mais de 6h assintomático.
 Alterações dérmicas.
AMARELO
 Sinais vitais normais;
 Nível de consciência preservado;
 Alterações dérmicas apenas locais.
VERDE
 Sinais vitais normais;
 Contato com substância química > 4 h. AZUL
53
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
INTOXICAÇÃO
EXÓGENA
• Sinais vitais alterados.
• Início súbito de alterações de nível de consciência:
não responde, choro excessivo, irritabilidade e
gemência.
• Alteração nas pupilas e mucosas.
• Alteração hemodinâmica ou respiratória.
• Contato com agente potencialmente intoxicante.
• Esforço respiratório e dispnéia.
• Ausência de movimentos respiratórios.
• Coloração da pele anormal.
• Lesões corrosivas.
• Desidratação grave.
• Hipertermia.
• Crise convulsiva.
• Cólica gástrica intensa.
• Intensa manifestação flogística.
• Dor intensa (8-10/10).
• Edema e eritema.
• Dificuldade de deglutir com sialorréia.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Desidratação moderada.
• Febre.
• Lesões na pele de média extensão.
• Sudorese.
• Rubor.
• Sialorreia e lacrimejamento.
• Cólica gástrica de moderada intensidade.
• Distensão abdominal.
• Sonolência.
• Cianose.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Desidratação leve.
• Histórico de febre nas 48 horas.
• Naúseas.
VERDE
54
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE
SINTOMA
QUEIXA
PRINCIPAL
QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO
VIOLÊNCIA
CONTRA
CRIANÇA E
ADOLESCENTE
• Sinais vitais alterados.
• Choro sem motivo aparente.
• Irritabilidade frequente sem causa aparente.
• Demonstração de desconforto no colo.
• Recusa alimentar.
• Vômito persistente.
• Agressividade.
• Lesões ditas como “acidentais” não compatíveis
com a idade ou desenvolvimento psicomotor da
criança: fraturas de crânio em crianças abaixo de 4
meses, que ainda não têm capacidade de rolar ou se
arrastar, com história de queda acidental do trocador
ou berço.
• Lesões que não podem ser explicadas pelo acidente
relatado: fraturas de fêmur em crianças abaixo de 4
anos, referidas como consequência de queda de
bicicleta quando ela não teria capacidade de andar
em bicicleta tão alta da qual a queda poderia
provocar um trauma tão intenso a ponto de provocar
uma fratura.
• Lesões bilaterais ou simétricas: indicação de
menos dois traumas sucessivos ou um
planejamento para provocar a lesão.
• Síndrome do bebê sacudido.
• Sangramento intenso.
• Edema ou lesão genital, rompimento do hímem.
VERMELHO
• Sinais vitais alterados.
• Olhar indiferente e apatia.
• Tristeza constante.
• Afecções de pele frequentes.
• Ansiedade.
• Atitudes compulsivas.
• Comportamento de risco levando a traumas
frequentes.
• Uso abusivo de drogas.
• Lacerações, hematomas e eritemas.
• Sangramento moderado.
AMARELO
• Sinais vitais normais.
• Atraso no desenvolvimento.
• Distúrbios da alimentação e sono.
• Medo de algumas pessoas.
VERDE
• Sinais vitais normais.
• Problemas de adaptação social. AZUL
55
REFERÊNCIAS
BARROSO, W. K.S, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue diagnóstico e manejo clínico
adulto e criança. Brasília, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes de Atenção
à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de
deficiências visuais. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas,
Departamento de Atenção Especializada. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde,
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: criança. Brasília:
Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras.
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
BRASIL. Mistério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas, Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência.
Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia. Brasília:
Ministério da Saúde, 2018.
BRASIL. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). Protocolo de manejo clínico
do novo coronavírus (covid-19) na atenção primária à saúde. Brasília: Ministério da
Saúde, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-americana da saúde fundo das
nações Unidas Para a infância. Manual de quadros de procedimentos :Aidpi Criança
: 2 meses a 5 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico.
5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção integral à
saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências:
orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
56
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de
Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de
adolescentes na atenção básica [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde,
2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Brasília:
Ministério da Saúde, 2012.
IMATERAPIA. Dor: como eliminar e combater. Disponível em:
https://www.imaterapia.com.br/pagina/dor-como-eliminar-e-combater.html. Acesso
em 09 de maio de 2022. Acesso em 09 de junho de 2022.
EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Universidade Federal de Santa
Catarina. Procedimento operacional padrão.2022. Disponível em: https://www.
gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/hu-ufsc/acesso-a-informacao/
pops/gerencia-de-atencao-a-saude/divisao-deenfermagem/2020/verificacao-de-sinais-
vitais-no-adulto.pdf. Acesso em 09 de junho de 2022.
MAGALHÃES, F. J. LIMA, E. T. Protocolo de Acolhimento com Classificação de
Risco Em Pediatria. Fortaleza, 2018.
MANUAL DE URGÊNCIAS EM PRONTO SOCORRO, 9ª edição. Afogamento no
local e no hospital. Belo Horizonte, 2013.
OLIVEIRA, J. E. JUNIOR, R. M. M. VENCIO, S. Diretrizes da Sociedade Brasileira
de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan
Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017.
PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE. Secretaria Municipal de Saúde.
Protocolo de acolhimento com classificação de risco Ipase. Várzea Grande, 2017.
RIBEIRO, Fabiano Aires et al. Assistência de enfermagem na mensuração da dor
crônica em pacientes oncológicos. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde,
2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão - 2020. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 0, n. 0, 2020.
SZPILMAN, D. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. SOBRASA APOIO
Federação Internacional de Salvamento Aquático. Manual de Emergências.
Dezembro, 2013.
57
GLOSÁRIO
Abasia: Impossibilidade de ficar em pé e andar.
Abcesso: Coleção de pus externa ou interna.
Ablepsia: Cegueira
Abrasão: Esfoladura, arranhão.
Abstinência: Contenção, ato de evitar.
Acusia: Perda da audição.
Afagia: Impossibilidade de deglutir.
Afebril: Sem febre, apirético
Afonia: Perda mais ou menos acentuada da voz.
Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pelaincapacidade de expressar- se ou
interpretar alinguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas
do córtex cerebral sofremuma lesão (tumores, hemorragias, infeções etc.)
Alucinação: Percepção de objeto inexistente.Percepção sensorial sem estímulo
do órgãosensorial correspondente. A pessoa com alucinação tem o senso imediato
de que a suapercepção é verdadeira; em alguns casos, a alucinação provém de
dentro do corpo.
Angina: Sensação opressiva que decorre da faltade oxigênio (isquemia) do músculo
cardíaco.
Anúria: Estado patológico caracterizado pelaausência completa ou quase completa de
urina nabexiga.
Amenorréia: Ausência de menstruação.
Amputação: Remoção de um membro ou parte do corpo necrosada.
Analgesia: Abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca: Edema generalizado.
Anemia: Diminuição dos números de hemácias.
Apático: Sem vontade ou interesse para efetuar qualquer esforço físico ou mental.
Apnéia: Parada dos movimentos respiratórios.
Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.
Asfixia: Sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astenia: Fraqueza, cansaço.
Atrofia muscular: Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição ou por desuso.
Artalgia: Dor nas articulações.
58
Ataxia: Perda de coordenação de movimentos musculares voluntários.
Bexigoma:Gíria médica para indicar repleção oudistensão vesical.
Bradicardia: Diminuição das batidas cardíacas.
Bradipnéia: Movimento respiratório abaixo do normal.
Braquialgia: Dor no braço.
Celulite peri- orbitária:Inflamação aguda dasestruturas cutâneas em torno dos
olhos.
Cianose: Coloração azul da pele quando o sanguenão é adequadamente oxigenado
nospulmões. Pode ser visto com mais evidência nas orelhas, lábios e unhas.
Cistite: Inflamação da bexiga.
Comatoso: Em estado de coma.
Contusão: Lesão associada a um traumatismo quepode produzir desvitalização de tecidos
profundos. Lesão corporal causada por trauma sem solução de continuidade.
Coronariopatia: Lesão anatomopatológica dasartérias coronarianas.
Delírio: Percepção mental de duração relativamente curta, acompanhada com
estado deagitação, confusão mental e desorientação que surge de maneira
rápida e em geral estárelacionado ao uso de medicação.
Deglutir: Engolir.
Dermatite: Inflamação da pele.
Dermatose: Doença da pele.
Desmaio: Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese: Sudorese excessiva.
Diarreia: Evacuações frequentes e líquidas.
Disfagia: Dificuldade de deglutir.
Disfonia: Distúrbio na voz.
Dispneia: Dificuldade respiratória.
Disquesia: Evacuação difícil e dolorosa.
Distrofia: Perturbação da nutrição
Disúria: Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar.
Diurese: Volume urinário coletado; secreção urinária.
Diplopia: Perturbação visual caracterizada pelapercepção de duas imagens
de um só objeto. Éo principal sintoma inicial da paralisia dos nervos
oculomotores. Disfasia: Perturbação da linguagem, devido atensão no
sistema nervoso central; dificuldadede falar.
59
Distensão: Tração ou tensão exercida em diversos sentidos numa estrutura que, por
esseprocesso, aumenta de superfície ou de volume.
Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzirardor, dor, micção intermitente, etc.
Edema: Retenção de líquidos nos tecidos.
Eupneia: Respiração normal
Embolia pulmonar: obstrução aguda dacirculação pulmonar por êmbolos originários
dosistema nervoso.
Entorse: Distensão traumática de um ligamentoe/ou cápsula capilar que
produz ruptura domesmo, acompanhada de dor, hematoma e dificuldade para
movimentar a articulação comprometida.
Epistaxe: Hemorragia nasal.
Eritema: Coloração avermelhada da peleocasionada por vasodilatação
capilar. Escoriação: Ferida superficial.“Arranhão”,“esfoladura”, “abrasão”
produzida pela retirada decamadas celulares da pele (epiderme).
Fadiga: Cansaço, esgotamento.
Faringite: Inflamação da faringe.
Febril: Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade: Estado febril.
Febrícula: Febre pouco elevada e passageira.
Fissura: Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa.
Flogose:Inflamação.
Gastralgia: Dor de estômago.
Gastrite: Inflamação do estomago.
Gastroplegia: Paralisia do estomago.
Glicosúria: Presença de glicose na urina.
Glossalgia: Dor na língua.
Halitose: Mau hálito. vômito com sangue.
Hematoma: Extravasamento de sangue fora da veia.
Hematúria: Presença de sangue na urina.
Hemiparesia: Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo.
Hemiplegia: Paralisia da metade do corpo.
Hipercalemia: Quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hematoquezia:Sangramento vivo intestinal baixo.
60
Hemiparestesia: Paralisia parcial dos músculos deuma metade do corpo.
Hemoptise: Hemorragia; eliminação do sangueproveniente da árvore respiratória pela
boca.
Hepatomegalia: Aumento do fígado.
Hipertonicidade:Com tônus ou tensão excessiva,acima do normal.
Imunocomprometido: Quando há um distúrbiodo sistema imunológico que
se caracteriza porum defeito congênito ou adquirido em um ou vários
mecanismos que interferem na defesanormal de um indivíduo perante
infeções ou doenças tumorais. Infarto: Área de necrose de um
tecido,determinada pela interrupção do fluxo sanguíneo no vaso que a irriga.
Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa deaporte sanguíneo a um ou vários tecidos.
Laceração: Lesão resultante de um rasgo da peleaté o tecido subcutâneo.
Letargia: Estado patológico caracterizado porsono profundo.
Lipotímia: Perda temporária da consciênciaproduzida por um déficit súbito da circulação
cerebral.
Luxação: Lesão na articulação, com deslocamentodas extremidades dos ossos do local
onde geralmente estão articuladas.
Melena: Eliminação de fezes de coloração negra,alcatroada. Relaciona-se com
presença desangue proveniente da porção superior do tubo digestivo.
Metrorragia: Hemorragia uterina produzida forado período menstrual.
Mialgia: Dor que se origina nos músculos
Otorragia: Sangramento que escorre peloconduto auditivo externo.
Otalgia: Dor de Ouvido.
Obstipação: Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia: Dor de dentes.
Oligomenorréia: Menstruação insuficiente.
Oligúria: Diminuição da frequência urinária.
Paresia: Paralisia parcial ou incompleta.
Parestesia: Toda sensação anormal de picadas, formigamentos, etc./ ou
ainda o distúrbio dasensibilidade que pode ser detectada pelo exame físico e
que difere de uma hipo ou hiperparestesia, como um erro na localização do
estímulo ou um retardo na percepção domesmo.
Petéquias: Cada uma das pequenas manchas vermelhas ou purpúreas,
nãosalientes, quesurgem na pele ou membrana mucosas, devido a
hemorragias intradérmicas ou submucosas.
61
Priapismo: Ereção peniana prolongada e dolorosa não acompanhada de desejo ou
estímulo sexual, usualmente persistente por mais de quatro horas.
Podialgia: Dor no pé.
Polidispsia: Sede excessiva.
Poliúria: Excessiva eliminação urinária.
Polaciúria: Emissão frequente de pequenas quantidades de urina. Prurido:
Coceira cutânea.
Plegia: Sufixo de origem grega que significa “paralisia”. Rinorréia:
Escorrimento de líquido pelo nariz.
Retenção urinaria: Incapacidade de eliminar urina.
Sialorréia: Salivação excessiva.
Sibilância: Estado patológico do pulmão queapresenta estertores sibilantes.
Síncope: Perda temporária da consciência devido ao fluxo sanguíneo
inadequado para o cérebro.
Taquidispnéia: Respiração acelerada com falta dear.
Torporoso: Ausência de repostas a estímulos comuns; sonolência;
entorpecimento. Toxemia: Estado que caracteriza os pacientes nafase aguda
de processos infeciosos graves, geralmente bacterianos. Presença no sangue
de toxinas de origem exógenas ou endógena.
62
APÊNDICE
Tabela glicêmia para crianças e adolescentes com diabete mellitus tipo 1
(mg/dL).
Jejum ou pré-prandial 70-145
Pós-prandial 90-180
Ao deitar 120-180
Na madrugada 80-162
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018.
63
ANEXOS
Tabela 1- Valores de referência de acordo com a faixa etária.
Idade Movimentos respiratórios por minuto
(mrp)
Recém-nascidos 44 irpm
Bebês 20 a 40 irpm
Crianças pré-escolares 20 a 30 irpm
Crianças mais velhas 16 a 25 irpm
13 a 18 anos 12 a 16 mrp
Fonte: BRASIL, 2020.
Tabela 2 – Valores normais de pulsação.
Idade Frequência cardíaca máxima aproximada (FCM)
20-60 anos 60-90 bpm
> 60 anos 70 bpm
Primeiro ano de vida 100 a 160 bpm
Segundo ano de vida 90 a 130 bpm
De 3 a 5 anos de vida 80 a 115 bpm
De 6 a 11 anos de vida 90 a 115 bpm
Fonte: Ebserh- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2022.
Tabela 3 – Valores de Referência temperatura.
36,1 °C a 37,2 °C Normotermia
< 36,0 Hipotermia
37,3 °C a 37,7 °C Subfebril
37,8 °C a 38,9 °C Febril
39,0 °C a 40,0 °C Pirexia
> 40,0 °C Hiperpirexia
Fonte: Ebserh- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2022.
64
Tabela 4 - Parâmetros de pressão arterial.
PAS (mmHg) PAD (mmHg)
1 a 3 meses 80-85 60-65
6 meses a 2 anos 85-90 60-65
3 a 5 anos 95-100 65-70
6 a 10 anos 100-110 65-70
Acima 12 anos 110-120 70-80
Fonte: BARROSO, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2020.
Tabela 5 - Valores de referência principais exames
Valores de referência principais exames:
Exames Valores referência
Leucócitos 4.000 - 10.000
Neutrófilos 1600 – 8000
Plaquetas 140.000 – 450.000
TGO Idade Masculino Feminino
0,1-0,7 dias 26-98 20-93
08,30 dias 16-67 20-69
01-6 meses 16-62 16-61
07-12 meses 16-52 16-60
01-03 anos 16-57 16-57
04-06 anos 10-47 10-47
07-15 anos 10-41 05-36
Adultos 11-39 10-37
TGP Idade Masculino(U/L) Feminino(U/L)
1-30 dias 20-54 21-54
1-6 meses 26-55 26-61
7-12 meses 26-59 26-55
1-3 anos 19-59 24-59
4-11 anos 24-49 24-49
12-15 anos 24-59 19-44
65
Adultos 11-45 10-37
Ureia Crianças e Adolescentes
1 dia a 12 meses: 2 – 34
1 dia a 13 anos: 8 – 36
Adultos: 15 – 45
Creatina Recém-nascido 0,31 – 0,92
2 semanas 1 ano 0,16 – 0,39
1 - <3 anos 0,17 - 0,35
3- <5 anos 0,26 – 0,42
5- <7 anos 0,29 – 0,48
7- <11 anos 0,34 – 0,55
9- <11 anos 0,32 – 0,64
11- <13 anos 0,42 – 0,71
13- <15 anos 0,46 – 0,81
Adulto (mulheres)18-74anos 0,53 – 1,00
Adulto (homens) 18-74 anos 0,70 – 1,20
Fonte: Laboratório LPC
66
Escala de Coma de Glasgow

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Protocolo de ACCR Pediátrico UPA cristo rei 2023.docx

  • 1. 1
  • 2. 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE – MT SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CRISTO REI/ FARID SEROR VÁRZEA GRANDE 2023
  • 3. 3 PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PEDIÁTRICO LUCIMAR CAMPOS PREFEITA MUNICIPAL GONÇALO DE BARROS SECRETÁRIO DE SAÚDE MUNICIPAL OSWALDO PRADO SUPERENTENDENTE DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA DE VÁRZEA GRANDE – MT CIBELE APARECIDA PAES DE BARROS COORDENADORA – UPA FARID SEROR ALINE APARECIDA BIANCHI EDUCAÇÃO PERMANENTE E CCIH – UPA FARID SEROR ROSELMA MARCELE DA SILVA ALEXANDRE KAWAKAMI ADRIANA OLIVEIRA MAGALHÃES ORGANIZADORAS DO PROTOCOLO, ENFERMEIRAS E DOCENTES UNIVAG COLABORAÇÃO ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM 9º SEMESTRE – UNIVAG 2015/2 AILTON RESENDE ANA PAULA SANTANA DA SILVA ANA PAULA VULPI ANGELA CARVALHO OLIVEIRA ISAMARA OLIVEIRA JUNIA LINO DA SILVA MARCILENE BARBOSA MARIA CRISTINA DOURADO VERA LÚCIA DE OLIVEIRA ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM 9º SEMESTRE – UNIVAG 2023/1 AMANDA PINHO DOS SANTOS EDILAINE ALMEIDA LARA KARINE DOS SANTOS SOUZA LARISSA OLIVEIRA BASTOS RAIANE DE SOUZA SIMÃO RICHELI BALDUINO DE AMORIM Revisado 2023 UPA-FARID SEROR Av. Gonçalo Botelho de Campos, (065)984766405 VÁRZEA GRANDE 2023
  • 4. 4 SUMÁRIO SUMÁRIO..................................................................................................................4 APRESENTAÇÃO .....................................................................................................6 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................7 OBJETIVO GERAL....................................................................................................8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .....................................................................................8 ATRIBUIÇÕES DOS COLABORADORES ................................................................8 ENFERMEIRO CLASSIFICADOR.............................................................................9 EQUIPE MÉDICA....................................................................................................10 SERVIÇO SOCIAL ..................................................................................................10 COORDENAÇÃO E GERÊNCIA.............................................................................11 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .......................................................11 PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ..................11 FLUXO DE ATENDIMENTO DA UPA FARID SEROR .............................................12 ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS .......................................................................14 SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE – SEPSE ..............................................................15 FEBRE ....................................................................................................................16 SUSPEITA DE DENGUE.........................................................................................17 ALTERAÇÕES SISTÊMICAS..................................................................................18 SINAIS DE PERIGO 0 A 3 MESES .........................................................................20 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS...........................................................................21 AFOGAMENTO.......................................................................................................23 SINDROMES NEUROLÓGICAS.............................................................................26 Alteração do nível de consciência ...........................................................................26 HEMIPARESIA AGUDA...........................................................................................28 ALTERAÇÃO NO ESTADO NUTRICIONAL E PALIDEZ PALMAR..........................28 ALTERAÇÃO HEMODINÂMICA..............................................................................29 ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICA...................................................................29 ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS E GASTROURINÁRIAS............................31 QUEIXAS URINÁRIAS............................................................................................32 ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL .......................................................................33 ALTERAÇÕES DE TRAUMA...................................................................................34 TRAUMA TORÁCICO..............................................................................................35 TRAUMA CRANIANO..............................................................................................36
  • 5. 5 QUEIMADURAS E FERIDAS..................................................................................37 QUEIMADURAS......................................................................................................38 FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO ........................Error! Bookmark not defined. DOR ........................................................................................................................40 DOR DE OUVIDO ...................................................................................................41 DOR DE GARGANTA.............................................................................................42 DOR EM EXTREMIDADES.....................................................................................43 DOR TORÁCICA.....................................................................................................44 DOR TESTICULAR .................................................................................................45 QUEIXA ABDOMINAL .............................................................................................46 CEFALEÍA ...............................................................................................................47 GRAVIDEZ ..............................................................................................................48 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS ....................................................................................49 QUEIXAS OCULARES............................................................................................50 MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS.............................................................51 EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS ...................................................................52 INTOXICAÇÃO EXÓGENA .....................................................................................53 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE..............................................54 REFERÊNCIAS.......................................................................................................55 GLOSÁRIO..............................................................................................................57 APÊNDICE..............................................................................................................62 ANEXOS .................................................................................................................63 Tabela 1- Valores de referência de acordo com a faixa etária.................................63 Tabela 2 – Valores normais de pulsação. ................................................................63 Tabela 3 – Valores de Referência temperatura........................................................63 Tabela 4 - Parâmetros de pressão arterial...............................................................64 Tabela 5 - Valores de referência principais exames ................................................64 Valores de referência principais exames .................................................................64 Escala de Coma de Glasgow ..................................................................................66
  • 6. 6 APRESENTAÇÃO O Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) em Pediatria da Upa Farid Seror trata-se de um instrumento de tecnologia em saúde baseado em discriminadores (queixa principal) e indicadores clínicos de saúde (manifestações clínicas associadas) como forma usual de apresentação de doenças e/ou agravos. A Upa Farid Seror elaborou o Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) em Pediatria entendendo que as necessidades e sinais de urgência e emergência da criança e adolescentes são distintos as necessidades do público adulto. Assim vislumbra um atendimento qualificado e humanizado priorizando critérios de risco direcionado ao grau de sofrimento da criança e/ou adolescente em situação de urgência e emergência. Este protocolo é composto por quatro cores na qual, vermelho representa (emergência), amarelo (urgência), verde (pouco urgente) e azul (não urgente) conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
  • 7. 7 INTRODUÇÃO A Secretaria Municipal de Saúde do Município de Várzea Grande no Mato Grosso, por meio da Diretoria de Atenção Secundaria, propõe a implantação de Acolhimento em Classificação de Risco no serviço de Urgência e Emergência da Unidade de Pronto Atendimento Farid Serior no ano de 2019. Tal proposição encontra-se amparada na portaria 2.048 do Ministério da Saúde, em vigor desde 2002, que propõe a implantação do acolhimento e a “triagem classificatória de risco” nas unidades de atendimento às urgências, no intuito de organizar e normatizar os serviços de urgência e emergências nos Estados, Distrito Federal e município. De acordo com esta portaria, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento” (BRASIL, 2002). O protocolo de ACCR da UPA FARID SENOR foi baseado nos documentos do Ministério da Saúde, no protocolo de Fortaleza- CE (2018) e de Brasília- DF (2012). No protocolo de ACCR da UPA Ipase (2017). O Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) se mostra como um instrumento reorganizador dos processos de trabalho na tentativa de melhorar e consolidar o Sistema Único de Saúde. Visa estabelecer mudanças na forma e no resultado do atendimento do cliente do SUS, sendo um instrumento de humanização. A estratégia de implantação da sistemática do Acolhimento com Classificação de Risco possibilita abrir processos de reflexão e aprendizado institucional de modo a reestruturar as práticas assistenciais e construir novos sentidos e valores, avançando em ações humanizadas e compartilhadas, pois necessariamente é um trabalho coletivo e cooperativo. A Classificação de Risco deve ser um instrumento para melhor organização do fluxo de paciente que procura as portas de entrada de urgência/emergência, possibilita a ampliação da resolutividade ao incorporar critérios de avaliação de riscos, que levam em conta toda a complexidade dos fenômenos saúde/doença, o grau de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da atenção no tempo, diminuindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações. Ressalta-se ainda a obrigatoriedade da utilização do Protocolo para classificação do cliente, considerando que o mesmo é um instrumento de apoio que visa à identificação rápida e científica do doente de acordo com critérios clínicos para determinar em que ordem o paciente será atendido. Trata-se de um modelo em que diferentes enfermeiros obtêm os mesmos resultados na análise do cliente, aumentando a agilidade e a segurança nos serviços de urgência.
  • 8. 8 OBJETIVO GERAL Orientar o processo de trabalho no acolhimento com classificação de risco na unidade de pronto atendimento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Promover escuta qualificada do cidadão que procura os serviços de urgência/emergência; • Humanizar o atendimento, fortalecendo a integralidade e humanização por meio do acolhimento; • Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários que demandam os serviços de urgência/emergência, visando identificar os que necessitam de atendimento médico mediato ou imediato; • Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência considerando todos os serviços da rede de assistência à saúde; • Promover palestras educativas, com o intuito de orientar aos usuários quanto aos serviços prestados pela unidade e quanto ao fluxo da classificação de risco; • Funcionar como um instrumento de ordenação e orientação da assistência, sendo um sistema de regulação da demanda dos serviços de urgência/emergência. ATRIBUIÇÕES DOS COLABORADORES Acolhedor: técnico de enfermagem ou assistente social O acolhimento é feito deverá ser realizado pelo técnico de enfermagem ou serviço social. Destina-se aos usuários que procuram o serviço de urgência e emergência no Pronto-Atendimento da UPA do município de Várzea Grande. O acolhedor permanecerá junto aos usuários na sala de espera observando o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento do usuário para, se necessário, agilizar o seu atendimento junto à classificação.  Acolher e explicar ao usuário o objetivo do ACCR;  Realizar palestra sobre a nova forma de atendimento na recepção da UPA expondo materiais de divulgação (cartazes, panfletos, banners) frequentemente;  Fazer uma abordagem inicial aos clientes observando se este necessita de alguma atenção imediata, como passar diretamente para ser classificado o risco em caso de gravidade do caso, acomodação em cadeiras de rodas/maca ou se tem algum tipo delimitação funcional que os impossibilita de esperar pelo momento de classificação na recepção;
  • 9. 9  Chamar e determinar o local do atendimento do cliente de acordo com a sua classificação;  Orientar e esclarecer dúvidas quanto à ordenação do atendimento do cliente, nos casos verdes e azuis quanto ao caráter não emergencial de seu caso e expectativa de espera para atendimento médico;  Garantir a ordenação da prioridade do caso para o atendimento médico de acordo com a Classificação.  Aplicar o Suporte Básico de Vida, se necessário (técnico de enfermagem);  Respeitar a ordem de prioridade segundo aspectos legais e do protocolo. ENFERMEIRO CLASSIFICADOR A classificação de risco deve ser realizada por profissionais que tenham conhecimento técnico-cientifico para sua realização. O acolhimento com classificação de risco é de responsabilidade do enfermeiro na UPA Farid Seror. Portanto de acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 423/2012, no âmbito da equipe de Enfermagem, refere que a classificação de risco e a priorização da assistência em serviços de urgência e emergência são privativas do enfermeiro, observando às disposições legais da profissão. Segue suas atribuições: • Acolher e realizar a Classificação de Risco registrando no prontuário eletrônico. É vedada a Classificação de Risco sem a utilização do protocolo em vigor; • Explicar ao cliente o objetivo do ACCR e a classificação do seu caso e realizar palestras. • Realizar coleta de dados, focando na queixa principal trazido pelo cliente, associando a antecedentes mórbidos relacionados, uso de medicação e alergias; • Mensurar os sinais vitais; • Orientar e esclarecer dúvidas quanto à ordenação do atendimento ao cliente, nos casos verdes e azuis quanto o caráter não emergencial de seu caso e expectativa de espera para atendimento médico; • Garantir a ordenação da prioridade do caso para o atendimento médico de acordo com a Classificação; • Realizar encaminhamentos com segurança para Unidade Básica de Saúde de referência, por meio de impresso específico e com a garantia de continuidade da assistência; • Esclarecer ao cliente a importância de acompanhamento médico em Centro de Saúde ou PSF; • Reavaliar os clientes já classificados, que desenvolverem piora do quadro de acordo com o protocolo e alterar a classificação se necessário;
  • 10. 10 • Registrar no prontuário eletrônico dos clientes o horário de comunicação verbal ao médico plantonista sobre o caso do cliente, caso este se recuse a atendêlo; • Registrar no Livro de ocorrências a quantidade dos casos não emergenciais que não foram atendidos e/ou classificados durante sua troca de plantão; • Colaborar na busca ativa de usuários portadores de doenças crônicas que não realizam acompanhamento médico na UBS; • Acompanhar diretamente os demais profissionais (Recepcionistas/acolhedores) até que estes se sintam seguros e estejam capacitados; • Realizar passagem de plantão conforme Manual de Normas e Rotinas da UPA; • Aplicar SBV/ATLS se necessário. EQUIPE MÉDICA • Realizar o atendimento conforme o nível de prioridade que o cliente foi classificado; • Realizar atendimento médico a todos os clientes classificados, incluindo os que não possuem caráter emergencial – verde ou azul; • Respeitar a ordem de prioridade; • Realizar encaminhamentos quando necessário aos serviços de referência ou contra referência; • Esclarecer ao cliente a importância de acompanhamento médico em Centro de Saúde e/ou PSF; • Colaborar na busca ativa de clientes portadores de doenças crônicas que não realizam acompanhamento médico em UBS; • Realizar passagem de plantão conforme Manual de Normas e Rotinas da UPA; • Se necessário, incluir médico classificador. SERVIÇO SOCIAL • Acolher e informar o cliente sobre o serviço da rede de atenção a saúde respeitando o fluxo, aos clientes classificados com alguma necessidade de orientação; • Realizar agendamento de consulta àqueles clientes acometidos por doenças crônicas.
  • 11. 11 COORDENAÇÃO E GERÊNCIA Garantir o envolvimento de todos os profissionais na implantação da nova forma de atendimento, ou seja, a gerência, a equipe administrativa, equipe médica, equipe de enfermagem, orientadores de fluxo, assistente social e vigilante devem participar da discussão da reorganização do fluxo na unidade; • Treinar e qualificar toda a equipe de acolhimento e classificação de risco, realizando capacitações com frequência; • Garantir técnico de enfermagem capacitado e com perfil para o acolhimento na recepção, diariamente no período de funcionamento e enfermeiros capacitados para desenvolver a classificação de risco dos pacientes, conforme quantidade de pacientes. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO • Apresentação usual da doença; • Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda de consciência, desorientação, tipo de dor, etc); • Medicações em uso, doenças pré-existentes, alergias, vícios; • Situação (queixa principal); • Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais (pressão arterial, temperatura, saturação, frequência cardíaca, frequência respiratória), escala de dor, escala de coma de Glasgow, situação do usuário no momento da avaliação (em uso de álcool, drogas, etc); • Reavaliação do usuário, conforme a sua classificação inicial. PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO O processo de acolhimento com Classificação de Risco dar-se-á mediante a chegada do usuário ao Pronto-Atendimento da UPA, onde será acolhido pelos funcionários da portaria/recepção e encaminhado para a realização do prontuário eletrônico. Sequencialmente aguardará sua vez para a Classificação de Risco, sendo acolhido pelo técnico de enfermagem e, posteriormente, classificado pelo enfermeiro, que utilizará informações da escuta qualificada, mensuração dos sinais vitais e dados complementares baseando-se no protocolo de ACCR da UPA.
  • 12. 12 12 FLUXO DE ATENDIMENTO DA UPA FARID SEROR
  • 13. 13
  • 14. 14 ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES DOS SINAIS VITAIS SINAIS VITAIS ALTERADOS COM SINTOMAS Palidez, pele fria e pegajosa, má perfusão periférica. Febre em criança imunocomprometida. Estado geral debilitada e tremores. Dor intensa (8-10/10). Dispnéia, esforço respiratório, retrações e batimento de asa de nariz. Gemência ou sonolência excessiva. TEMPERATURA AXILAR <35ºC ou >39ºC em crianças > 3 meses. Criança < de 3 meses >38ºC. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA >60irpm até 2 meses >50irpm de 2 à 12 meses >40irpm de 13 meses à 5 anos >30irpm de 6 à 8 anos >20irpm > de 8 anos FREQUÊNCIA CARDÍACA RN: <70 à >170 Até 11 meses: <80 à >160 12 meses a 24 meses: <80 à >130 2 a 4 anos: <80 à >120 4 a 7 anos: <75 à >115 8 a 10 anos: <70 à >110 VERMELHO SINAIS VITAIS ALTERADOS SEM SINTOMAS TEMPERATURA AXILAR <35ºC ou >39ºC em crianças > 3 meses. Criança < de 3 meses >38ºC. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA >60irpm até 2 meses >50irpm de 2 à 12 meses >40irpm de 13 meses à 5 anos >30irpm de 6 à 8 anos >20irpm > de 8 anos FREQUÊNCIA CARDÍACA RN: <70 à >170 Até 11 meses: <80 à >160 12 meses a 24 meses: <80 à >130 2 a 4 anos: <80 à >120 AMARELO
  • 15. 15 4 a 7 anos: <75 à >115 8 a 10 anos: <70 à >110 SINAIS VITAIS ALTERADOS SEM SINTOMAS FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA >60irpm até 2 meses >50irpm de 2 à 12 meses >40irpm de 13 meses à 5 anos >30irpm de 6 à 8 anos >20irpm > de 8 anos FREQUÊNCIA CARDÍACA RN: <70 à >170 Até 11 meses: <80 à >160 12 meses a 24 meses: <80 à >130 2 a 4 anos: <80 à >120 4 a 7 anos: <75 à >115 8 a 10 anos: <70 à >110 TEMPERATURA AXILAR: 37,8ºC a 38,4ºC. VERDE SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE – SEPSE SINTOMA/QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO SINAIS DE INFECÇÃO GRAVE SEPSE • Alteração mental. • Dados vitais instáveis. • Toxemia. • Avaliar Sat O2. • Febre > 38,5°C e calafrios. • Eritema purpúrico (meningite) ou petéquias. VERMELHO
  • 16. 16 FEBRE SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO FEBRE • Temperatura maior ou igual a 39ºC. • Letárgica ou inconsciente. • Alternância sonolência-irritabilidade. • Apresenta tempo de enchimento capilar >2seg. • Apresenta batimento de asa do nariz ou gemência. • Rigidez de nuca. • Petéquias. • Abaulamento de fontanela. • Taquicardia, palidez acentuada, pele fria, sudorese, pulso fino, perfusão diminuída, taquipneia ou oligúria. • Alteração grave na cor da pele, lábios e língua, acinzentada ou cianótico. • Não responsivo a estímulos sociais: não sorri, não interage. • Dispnéia moderada ou intensa. • Choro agudo, contínuo e inconsolável • Saturação de O2 <94% VERMELHO • Temperatura de 38ºC a 38,9ºC. • Desidratação moderada (3 – 6 sinais de desidratação): • irritado, olho fundo, lágrima ausente, sedento, pulso rápido e fraco, sinal de prega que desaparece lentamente (> 2 segundos), taquicardia, mucosa seca, fontanela deprimida, perda de peso de 5 – 10%. • Manchas de pele e calafrios. • Placas brancas na boca. AMARELO • Alteração de temperatura entre 37,5ºCe 37,9ºC. • Lactentes que não estejam aceitando alimentação Descritor: menores de 24 meses de idade com recusa alimentar. Desidratação leve (<3 sinais de desidratação) Descritor: mucosas secas eoligúria. • Febre por > 72 horas. • Alterações musculares; articulares ou corporais. VERDE • Sinais vitais normais. • Secreção purulenta nos olhos(sem edema palpebral). • Pústulas na pele (pouco localizadas). • Placa branca na boca. • História de febre. AZUL
  • 17. 17 SUSPEITA DE DENGUE SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO SUSPEITA DE DENGUE • Febre >38ºC por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos: • Cefaléia; Prostração; • Dor retro-orbitária; • Exantema; • Mialgias; • Artralgias; • Irritabibilidade e choro persistente. • anifestações hemorrágicas presente ou ausentes. sfundação orgânica presente ou ausente. • Presença de algum sinal de alarme: • Dor abdominal intensa e contínua. • Vômitos persistentes. • Hipotensão postural e/ou lipotímia. • Sonolência e/ou irritabilidade. • Hepatomegalia dolorosa. • Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena). • Diminuição da diurese. • Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia. • Desconforto respiratório. • Presença de sinais de choque com ou sem hipotensão: • Pulso rápido e fraco; • Diminuição da pressão de pulso (menor ou igual a 20 mHg) ou hipotensão para a idade; • Perfusão capilar prolongada (>2 seg.), pele fria e úmida, mosqueada; • Ausência de febre; • Taquicardia/bradicardia; • Taquipnéia; • Oliguria; • Agitação ou torpor VERMELHO • Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos: • Cefaléia • Prostração; • Dor retro-orbitária; • Exantema, • Mialgias; • Artralgias. AMARELO
  • 20. 20 PARADA CARDIORESPIRATÓRIA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO PARADA CARDIORESPIRATÓRIA • Sinais vitais alterados. • Alteração do nível de consciência: não responde. • Esforço respiratório ou dispnéia. • Ausência de movimentos respiratórios. • Palidez e cianose. • Taquipnéia, bradpnéia ou apnéia. • Ausência de pulso. • Batimento de asa de nariz. • Retração (subcostal, suesternal, intercostal, supraclavicular ou supraesternal). • Hipotermia. • Obstrução de vias aéreas superiores. • Lesões extensas. • Sangramentos intensos ou moderados. • Dor intensa (8-10/10). • Sons anormais na respiração (estridor, chiado ou gemência). • Inspiração ou expiração prolongada. • SPO2 <94%. • Hipoglicemia. • Presença de secreções. VERMELHO SINAIS DE PERIGO 0 A 3 MESES SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO SINAIS DE PERIGO 0 A 3 MESES • Criança “molinha e caidinha”, movimentando menos que o normal. • Muito sonolenta com dificuldade para acordar. • Convulsão ou perda de consciência. • Dispnéia ou cansaço. • Não consegue mamar. • Vomita tudo que ingere. • Umbito com vermelhidão ao redor ou secreção com odor. • Temperatura menor ou igual a 35,5ºC ou maior ou igual a 37,8ºC. • Icterícia. • Fezes claras. VERMELHO
  • 21. 21 ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS Dispnéia intensa com fadiga muscular. spnéia intensa com asma prévia e sibilância recorrente. Sat O2 < 90% em crianças maiores de três meses. Sat O2 < 95% em crianças menores de três meses. Incapacidade de falar (até mesmo frases curtas). Cianose. Letargia com confusão mental. Sinais vitais alterados. Obstrução de vias aéreas. Alterações em vias aéreas (estridor ou sialorreia). VERMELHO Dispnéia moderada. Sat O2 de 93 a 94%. Fala frases mais longas. Tosse frequente. Incapacidade de dormir. Asma com dispnéia ao exercício. ATENÇÃO Internações frequentes, intubação, UTI, história de prematuridade, diagnóstico diferencial de displasia broncopulmonar, pneumonia e infecções de vias aéreas superiores. AMARELO Sinais vitais normais, podendo alcançar temperatura entre 37,8°C e 37,9°C. Dor de garganta moderada-leve. Dor de ouvido. Tosse produtiva. Rinorreia purulenta. Mialgia VERDE Sinais vitais normais. Coriza Tosse seca Dor de garganta leve. AZUL
  • 23. 23 AFOGAMENTO SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO AFOGAMENTO  Parada cárdio-respiratória.  Parada Respiratória.  Síncope.  Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores.  Hipotermia severa.  Dispnéia intensa.  Tosse ou muita espuma na boca ou nariz.  Cefaléia intensa (8-10/10). VERMELHO  Dispnéia moderada.  Distensão abdominal.  Hipotermia.  Náusea e vômito.  Cefaléia moderada (4-7/10).  Dor no tórax.  Diarréia.  Irritabibilidade e choro persistente.  Manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes;  Disfunção orgânica presente ou ausente;  Presença de algum sinal de alarme:  Dor abdominal intensa e contínua.  Vômitos persistentes.  Hipotensão postural e/ou lipotímia.  Sonolência e/ou irritabilidade.  Hepatomegalia dolorosa.  Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena).  Diminuição da diurese.  Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia.  Desconforto respiratório. AMARELO
  • 24. 24  Ruídos adventícios  Hipotermia.  Naúseas e vômitos esporádicos.  Cefaléia leve (1-3/10).  Cansaço.  Dor muscular leve.  Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos:  Cefaléia  Prostração  Dor retro-orbitária  Exantema  Mialgias  Artralgias  Irritabibilidade e choro persistente  Manifestações hemorrágicas espontâneas, sem repercussão hemodinâmica.  Ausência de sinais de alarme.  Apresenta sangramentos. VERDE  Tosse com Ausculta Pulmonar Normal.  Ausência de febre no momento.  Histórico de febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos:  Cefaléia  Prostração  Dor retro-orbitária  Exantema  Mialgias  Artralgias  Ausência de sangramento.  Ausência de sinais de alarme. AZUL
  • 25. 25 25 SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO AFOGAMENTO • Parada cárdio-respiratória. • Parada Respiratória. • Síncope. • Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores. • Hipotermia severa. • Dispnéia intensa. • Tosse ou muita espuma na boca ou nariz. • Cefaléia intensa (8-10/10). VERMELHO • Dispnéia moderada. • Distensão abdominal. • Hipotermia. • Náusea e vômito. • Cefaléia moderada (4-7/10). • Dor no tórax. • Diarréia. AMARELO • Ruídos adventícios • Hipotermia. • Naúseas e vômitos esporádicos. • Cefaléia leve (1-3/10). • Cansaço. • Dor muscular leve. VERDE • Tosse com Ausculta Pulmonar Normal. AZUL
  • 26. 26 SINDROMES NEUROLÓGICAS Alteração do nível de consciência SINTOMA/QUEIX A PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA • Alteração de sinais vitais. • Paciente não responsivo ou responsivo à dor. • Intoxicação exógena. • Eventos no SNC como convulsão em atividade. • Distúrbios metabólicos (por exemplo: hipoglicemia). • Doença psiquiátrica com rigidez de membros. Déficit cognitivo, agitação, letargia, confusão mental, paralisia e sonolência. • Apneia, bradipneia, ou movimentos tóraco abdominais paradoxais. • Sinais de choque • Glicemia < 50 mg/dl no RN (0 a 28 dias) e < 60 mg/dl em crianças. • Vômitos incoercíveis. • Tentativa de autoextermínio ou automutilação. Paciente com história psiquiátrica que está em surto no momento. VERMELHO • Perda de consciência nas últimas 24 horas. • Deficiência neurológica NOVA. • Déficit motor (paresia ou paralisia) acima de 24 horas. • Pós-comicial, mas alerta. • Epilepsia prévia, crise nas últimas 24 horas Primeiro episódio de convulsão, porém curto (menor que 5 minutos). • • Sinais vitais normais ou alterados. AMARELO • Sinais vitais normais. • Desmaio; síncope. Saturação de O2 ≥ 95%. Rinorreia purulenta, secreção nasal amarelo esverdeada; • Obstrução nasal e espirros sem sinais de acometimento sistêmico. • Relato de perda de consciência acima de 24 horas. • Até 3 episódios de vômitos nas últimas 12 horas. VERDE Fonte. SES-RJ, 2023.
  • 27. 27
  • 28. 28 HEMIPARESIA AGUDA SINTOMA/QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO HEMIPARESIA AGUDA (PARALISIA) • Grande déficit neurológico. Sintomas < 4h. VERMELHO • Déficit Neurológico. • Dores Intensas nas articulações. • Disfagia. • Afagia. • Ataxia. AMARELO ALTERAÇÃO NO ESTADO NUTRICIONAL E PALIDEZ PALMAR SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÃO NO ESTADO NUTRICIONAL E PALIDEZ PALMAR DESNUTRIÇÃO GRAVE • Emagrecimanto acentuado visível • Edema em ambos os pés. • ANEMIA GRAVE alidez palmar grave. VERMELHO PESO MUITO BAIXO • Peso para a idade <-3 escores z. PESO BAIXO ou GANHO DE PESO INSUFICIENTE  Peso para a idade <-2 e ≥-3 escores z ou  Tendência da curva peso/idade horizontal ou descendente. PESO ELEVADO • Peso para a idade >+2 escores z. • ANEMIA • Palidez palmar leve. AMARELO PESO ADEQUADO Peso para a idade ≤+2 e ≥-2 escore z. • Palidez palmar leve. VERDE
  • 29. 29 ALTERAÇÃO HEMODINÂMICA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS • Hipotensão, taquicardia ou bradicardia. • Palidez acentuada, pele fria, sudorese, pulso fino, síncope postural e toxemia. • Ventilação ou oxigenação ineficaz com Sat O2< 90%. • Choque cardiogênico, séptico, hipovolêmico, estados hiperdinâmicos. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Perfusão periférica de até 2 segundos. • História de sudorese. • Tontura ao levantar-se. AMARELO ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICA • Apresenta dois dos seguintes sinais: • Desidratação grave • Letárgica ou inconsciente. • Olhos fundos. • Não consegue beber ou bebe muito mal. • Sinal da prega: a pele volta muito lentamente ao estado anterior. • Sinais de choque • Taquicardia, palidez acentuada, pele fria, sudorese e pulso fino, pulso rápido e fraco, sinal da prega lenta. • Entre 3 a 6 sinais e sintomas: • Comatoso Hipotônico Irritação • Olhos muito fundos e encovados Respiração Pulso Pulso fino acidótica • ausente • Não é capaz de Oligúria ou anúria acima beber. de 6 horas. • Sedento Mucosa seca. VERMELHO
  • 30. 30 • Dispnéia Fontanela deprimida. • Sinal da prega desparece muito lentamente > 2 segundos. • Pressão arterial Perda de peso maior indetectável. que 10%. DESIDRATAÇÃO MODERADA SEM VÔMITOS E SEM DIARREIA (< 3 SINAIS)  Sinais vitais alterados  Irritada  Muita sede  Boca seca  Olhos encovados  Choro sem lágrimas  Fontanela deprimida  Prega cutânea se desfaz lentamente (< 10 segundos)  Pulso fino, rápido e enchimento capilar lento (3 a 5 segundos).  Dor moderada (4-7/10). AMARELO VÔMITOS E DIARREIA SEM DESIDRATAÇÃO  Sinais vitais normais  Mucosas úmidas  Diurese habitual  Turgor de pele normal  Evacuações/dia < 5 episódios  Vômitos/dia < 5 episódios VERDE HISTÓRICO DE VÔMITO E DIARREIA SEM DESIDRATAÇÃO  sinais vitais normais stado mental normal AZUL
  • 32. 32 QUEIXAS URINÁRIAS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO QUEIXAS URINÁRIAS • Sinais vitais alterados com associação a pelo menos dois sintomas: • Alteração do Nível de Consciência; • Dor intensa (8-10/10); • Retenção urinária maior que 12 horas. • Presença de bexiga distendida. • Irritabilidade ou choro excessivo. • Disúria intensa com polaciúria e/ou hematúria. VERMELHO • Sinais vitais normais; • Disúria moderada com polaciúria; • Disúria com presença de secreção uretral; • Dor moderada (4-7/10); • Edema e hiperemia de escroto; • Presença de priapismo em portadores de falcemia; • Prostração, palidez cutânea ou sudorese e/ou febre >38º C; • Vômito persistente; • Retenção urinária aguda com bexigoma; • Aplica pressão abdominal para conseguir a micção; Jato urinário fraco. • Intermitência: jato não é contínuo. AMARELO • Sinais vitais normais, sem histórico de febre. • Dificuldade de iniciar uma micção. • Noctúria acima de cinco anos. • Trauma superficial na genitália. VERDE • Sinais vitais estáveis. • Ausência de dor no momento. • Troca de sonda vesical de demora. AZUL
  • 33. 33 ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÃO COMPORTAMENTAL • Sinais vitais alterados ou glicemia capilar. • Grave alteração de comportamento com risco imediato de violência perigosa ou agressão. • Risco imediato para si ou para outrem. • Agitação extrema. • Necessidade de contenção. • Desmaio. • Possível distúrbio metabólico, doença orgãnica, intoxicação. • Avaliar passado de doença psiquiátrica (para uso rápido de anto-psicóticos). • Choro excessivo. VERMELHO • Sinais vitais normais • Agitação menos intensa, mas consciente • Risco para si ou para outrem • Estados de pânico Potencialmente agressivo Alucinação ou desorientação. • Choro excessivo. AMARELO Sinais vitais normais. • Pensamentos suicidas. • Gesticulando, mas não agitado. • Sem risco imediato para si ou para outrem. VERDE Sinais vitais normais. • Depressão crônica ou recorrente. • Crise social. • Impulsividade. • Insônia. • Estado mental normal. AZUL
  • 35. 35 TRAUMA TORÁCICO SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO TRAUMA TORÁCICO • Sinais vitais alterados. • Comprometimento e/ou obstrução de vias aéreas. Alteração do nível de consciência: irritado ou não responde. • Respiração: esforço respiratório, sons anormais sem ausculta (estridor, chiado, gemência) ou ausência de movimentos respiratórios, batimento de asa de nariz e retrações. • Coloração anormal da pele: palidez ou cianose. • Dispneia súbita: sensação subjetiva de desconforto respiratório ou dificuldade para respirar. • Dor intensa (7-10/10) • Ferimento extenso com sangramento ativo. • Amputação com sangramento ativo. • Fratura com deformidade, exposta ou de bacia. • Lesão grave que atinge vários sistemas. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Hemorragia controlável: sangramento ativo contido por compressão. • Dor moderada (4-7/10). • Hematoma traumático. • Ferimento menor, com sangramento compressível. • Fraturas alinhadas, luxações, distensões. • Lacerações, torção e contusão. • Suspeita de fratura. AMARELO • Sinais vitais normais. • Inflamação local: apresenta um ou mais sinais, tais como, edema, hiperemia, calor, rubor e dor. • Dor leve (1-4/10). • Evento Recente < 7 dias. • Trauma torácico sem dor de costela ou dispneia. VERDE • Sinais vitais normais. • Dor leve (1-4/10), sem característica de dor isquêmica. AZUL
  • 36. 36 TRAUMA CRANIANO SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO TRAUMA CRANIANO • Sinais vitais alterados. • Cefaléia ou cervicalgia intensa. • Abaulamento ou perfuração de crânio. • Exposição de massa encefálica ou líquor cefalorraquidiano. • Alteração do nível de consciência: agitação, irritabilidade, choro excessivo ou não reage aos estímulos. • Plegia ou paresia de alguma parte do corpo. • Náuseas e vômitos. • Hematoma retroauricular ou periorbital. • Crise convulsiva. • Otorragia. • Dor intensa (8-10/10). • Dispnéia. • Criança ou adolescente sem sinto de segurança com choque no para-brisa, atropelamento, queda de altura superior a cinco degraus ou agressão com objeto. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Cefaléia moderada sem cervicalgia (4-7/10). • Não há perda de consciência. • Naúseas pós crise convulsiva. • Ferimento com sangramento controlável. AMARELO • Sinais vitais normais. • Estado mental normal. • Acidente a mais de 6 horas. • Lesão leve com escoriação. • Dor leve (1-3/10). VERDE
  • 38. 38 QUEIMADURAS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO QUEIMADURAS  Sinais vitais alterados.  Lesões de 2º ou 3º grau.  Queimaduras elétricas.  Presença de corpos estranhos em vias aéreas superiores.  Vias aéreas obstruídas.  Dispnéia intensa ou moderada.  Rouquidão ou estridor (lesão inalatória).  Perfusão distal ineficaz.  Edema importante de face e orofaringe.  Base da bolha é branca ou enegrecida seca e indolor.  Lesãoa feta epiderme, derme e estruturas profundas.  Possui textura coreácea. VERMELHO  Sinais vitais alterados.  Lesão de queimadura associada a situação de violência.  Sinais de inflamação: calor, rubor ou dor moderada (4-7/10).  Lesão que afeta epiderme e derme.  Presença de bolhas ou flictenas.  Base da bolha rósea, úmida e dolorosa. AMARELO  Sinais vitais normais.  Lesão de primeiro grau, afetando somente a epiderme.  Ausência de bolhas.  Hiperemia.  Dor leve (1-3/10).  Edema +/4+.  Descamação da pele. VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10). AZUL
  • 39. 39 FERRAMENTAS PARA AVALIAÇÃO Escala de dor fonte. RIBEIRO, et al., 2020; www.imaterapia.com.br.
  • 40. 40 DOR SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR DOR INTENSA  Aguda, central (cabeça, tórax, abdome) e intensa (8- 10/10).  Aguda, periférica (em extremidades), com sinais de isquemia.  Luxação (ortopedia).  Lombalgia traumática ou não, incapacitante, com diminuição de função em membros inferiores.  Disúria intensa e/ou estrangúria. VERMELHO  DOR MODERADA A INTENSA  Aguda, central e moderada (4 -7/10).  Aguda, periférica (pele e partes moles) e intensa (8- 10/10).  Aguda, em membros inferiores, sem sinais de trauma ou isquemia e intensa (8-10/10).  Crônica, central e intensa (8-10/10).  Cólica renal.  Lombalgia que impede deambulação ou que se irradia para membros inferiores.  Articulações ou membros com dor intensa, impotência funcional, edema, com sinais flogísticos (dor, calor e rubor) e febre associada.  Disúria moderada. AMARELO DOR LEVE  Aguda e periférica (1-3/10)  Crônica e periférica (1-3/10)  Lombalgia leve, que não impede deambulação.  Artralgia com limitações, sem sinais flogísticos (dor, calor e rubor). VERDE  DOR LEVE  Crônica, central ou periférica (1-3/10).  Crônica, torácica superficial, piora à compressão  Crônica, em membros inferiores, sem sinais inflamatórios. AZUL
  • 41. 41 DOR DE OUVIDO SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR DE OUVIDO Sinais vitais alterados, especialmente temperatura. Dor intensa no ouvido (8-10/10). Choro agudo, contínuo e inconsolável Sangramento auricular vivo, visível Descritor: corpo estranho. Rigidez de nuca e/ou ataxia Tumefação e/ou vermelhidão dolorosa ao toque atrás da orelha. Secreção purulenta visível no ouvido. VERMELHO Sinais vitais alterados, especialmente temperatura. Dor moderada no ouvido (4-7/10) Recusa ou dificuldade para se alimentar. Tumefação dolorosa retro auricular. Secreção purulenta visível no ouvido há menos de 14 dias. AMARELO Sinais vitais normais. Dor leve no ouvido(1-3/10) Ausência de secreção purulenta no ouvido. VERDE Sinais vitais normais. Não tem dor de ouvido no momento. Histórico de dor de ouvido. AZUL
  • 42. 42 DOR DE GARGANTA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR DE GARGANTA  Sinais vitais alterados, especialmente temperatura.  Um dos seguintes sinais:  Qualquer sinal geral de perigo.  Abaulamento de palato.  Amígdalas com a presença de membranas brancoacinzentadas.  Presença de vesículas e hiperemia de garganta.  Dificuldade para deglutir e presença de edema.  Presença de halitose com secreção. VERMELHO  Alteração dos sinais vitais, especialmente temperatura.  Um dos seguintes sinais:  Gânglios aumentados e dolorosos no pescoço. Amígdalas hiperemiadas com pontos purulentos ou petéquias em palato.  Dor moderada de garganta (4-7/10). AMARELO  Hiperemia de garganta, associados a sinais de resfriado comum.  Dor leve de garganta (1-3/10).  Histórico de febre de 48 horas. VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve de garganta (1-3/10). AZUL
  • 43. 43 DOR EM EXTREMIDADES SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR EM EXTREMIDADES Sinais vitais alterados. Perfusão periférica ineficaz. Pulsos impalpáveis. Palidez. Pele fria. Cianose. Dor intensa localizada e fixa ou com irradiação para outros órgãos (8-10/10). Dor acompanhada de parestesias, câimbras ou fraqueza. Afecções na pele de grande extensão. VERMELHO Sinais vitais alterados. Dor nas panturrilhas com prejuízo na marcha. Dor à deambulação ou ficar em pé. Artralgia com limitação e sinais flogísticos Dor nas articulações associado a edema, rubor e calor local. Dor a movimentação passiva. Alteração na força muscular. AMARELO Sinais vitais normais ou temperatura de até 37,9ºC. Artralgia sem sinais flogísticos. VERDE Sinais vitais normais. Dor leve (1-3/10). AZUL
  • 44. 44 DOR TORÁCICA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR TORÁCICA  Sinais vitais alterados.  Dispnéia, tiragem intercostal ou subcostal, retração de fúrcula.  Cianose aos pequenos esforços (Comer, falar, andar).  Dor intensa (8-10/10) ou associada a trauma. VERMELHO  Sinais vitais alterados.  Dor moderada (4-7) associada a trauma agudo:  evento de 12 a 24 horas.  Sensação de aperto torácico e ansiedade:  associado a stress agudo; podendo estar associado a sudorese fria dasextremidades ou taquipneia ou tontura.  Suspeita de fratura ou luxação. AMARELO  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10) ou associada a tosse frequente que ocorre após processos virais sem afetar atividades e sem febre.  Piora ao movimento do tronco ou membros  superiores VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10).  Dor referida > 7 dias e/ou que melhora ao repouso. AZUL
  • 45. 45 DOR TESTICULAR SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO DOR TESTICULAR  Sinais vitais alterados.  Prostração, palidez cutânea ou sudorese.  Dor escrotal aguda.  Priapismo.  Dor intensa (8-10/10).  Hematúria, disúria ou oligúria.  Gangrena escrotal.  Celulite de escroto.  Retenção urinária aguda com bexigoma.  Balanopostite: sinais de inflamação no prepúcio e glande.  Torção testicular: A dor da torção tem início súbito, forte, causando grande desconforto, surgindo inúmeras vezes durante o sono, despertando o paciente. Uma dor que demora alguns dias em sua progressão é sugestiva de epididimite ou torção de apêndice testicular.  Edema no testículo. VERMELHO  Sinais vitais alterados.  Disúria moderada com polaciúria e/ou hematúria.  Dor moderada (4-7/10).  Vômito persistente. AMARELO  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10) .  Trauma superficial de escroto evento recente < 7 dias.  Corrimento uretral amarelado fétido.  Troca de sonda vesical obstruída.  Aumento do volume testicular e dos 9 anos de idade ou depois dos 16. VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10). AZUL
  • 46. 46 QUEIXA ABDOMINAL SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO QUEIXA ABDOMINAL  Sinais vitais alterados, atentar para aumento da temperatura.  Dor intensa (8-10/10) localizada.  Vômitos incoercíveis: incessantes mesmo após medidas para alívio ou não tem intervalo entre os episódios; 5 ou mais episódios de vômito na última hora.  Fezes com sangramento vivo e/ou vômitos sanguinolentos.  > 10 episódios de diarréia.  Sinais de desidratação: prega volta muito lentamente.  Palidez, sudorese e sangramento genital. VERMELHO  Sinais vitais alterados, atentar para aumento da temperatura.  Distensão abdominal.  Dor moderada (4-7/10).  Vômitos persistentes.  História de vômito com sangue.  Sinais de desidratação: prega volta lentamente.  Retenção urinária. AMARELO  Sinais vitais normais ou febrícula.  Dor leve (1-3/10).  Vômitos esporádicos. VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10) > 5 dias. AZUL
  • 47. 47 CEFALEÍA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO CEFALÉIA  Sinais vitais alterados.  Dor intensa (8-10/10) na cabeça.  Alteração sensorial ou de comportamento.  Rigidez de nuca.  Vômitos em jato.  Alterações na visão.  Paresia, parestesia, disfasia, afasia ou ataxia. VERMELHO  Sinais vitais alterados.  Dor moderada (4-7/10) na cabeça.  Vômitos ou naúsea.  Histórico de enxaqueca. AMARELO  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10) na cabeça.  Dor facial.  História de vômito. VERDE  Sinais vitais normais.  Dor leve (1-3/10) na cabeça. AZUL
  • 48. 48 GRAVIDEZ SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO GRAVIDEZ • Sinais vitais alterados. • Período expulsivo. • Prolapso de cordão umbilical. • Exteriorização de partes fetais. • Sinais de choque. • Dor abdominal intensa (8-10/10). • Contrações uterinas intensas a cada 2 minutos. • Hipertonia uterina e/ou Sangramento genital intenso. • Perda de líquido espesso esverdeado. • Portadora de doença falciforme. • Portadora de HIV em TP (qualquer frequência ou dor). • Pós-parto imediato. • Trauma. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Dor moderada abdominal persistente (4-7/10) • Contrações uterinas com intervalos de 3 a 5minutos. • Sangramento vaginal moderado. • Ausência de MF em gravidez ≥ 22 semanas. • Vítimas de Violência física e sexual. • Cefaléia persistente. • Distúrbios visuais. • Náusea e vômito persistente. • Histórico de aborto associado a sangramento atual. AMARELO • Sinais vitais normais. • Dor leve intensidade abdominal (1-3/10). • Perda de liquido em pequena quantidade. VERDE • Sinais vitais normais. • Dor leve intensidade 1-3/10. • Ausência de contração. AZUL
  • 49. 49 ALTERAÇÕES CUTÂNEAS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO ALTERAÇÕES CUTÂNEAS • Sinais vitais alterados. • Respiração irregular (taquipnéia ou bradpnéia, dispnéia, ruídos adventícios, retração, batimento de asa de nariz) • Sinais de choque: palidez acentuada, pele fria e pegajosa, sudorese, pulso fino e prostração • Criança apática, irresponsiva ou hiporresponsiva Hipoativa e sonolenta. • Ferimento com sangramento ativo, palidez, sudorese e taquicardia. • Dor intensa (8-10/10). • Edema facial. • Equimoses, púrpura e/ou petéquias. • Cianose. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Ferimento com pouco sangramento. • Dor moderada (4-7/10). • Ativa e reativa. • Petéquias ou machas. AMARELO • Sinais vitais normais. • Ferimento leve. • Ausência de sangramento. • Lesões ou manchas que surgiram > 7 dias. • Escoriação. • Dor leve (1-3/10). VERDE • Sinais vitais normais. • Escoriação. • Ausência de dor no momento. AZUL
  • 50. 50 QUEIXAS OCULARES SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO QUEIXAS OCULARES • Dor intensa e presença de sintomas; • Contato direto com substancia química; • Extração traumática; • Objeto cravado; • Perda visual ou diplopia súbita; Abcesso ou celulite periorbitária grave; • Coloração esbranquiçada na área da pupila é sinal de doença ocular. • Prematuridade associada com baixa de visão. • Não pisca os olhos diante de flash luminoso. VERMELHO • Sinais vitais alterados ou normais; • Dor moderada (4-6/10); • Celulite periorbitária; • Hiperemia ocular após contato com substâncias químicas e ou trauma. • Estrabismo (desvio ocular). • Criança > 3 meses não se vira para a luz, não fixa e segue a face de perto. Observa o adulto a ¾ metro. Não fixa e segue bolas se movimentando. • Criança > 5 meses não pisca os olhos diante do perigo e não tenta alcançar objeto. AMARELO • Sinais vitais normais; • Dor leve (1-3/10); • Hiperemia ocular sem história de trauma ou contato com substância química; • Presença de secreção purulenta; Prurido ocular; • Hemorragia na esclera sem trauma. VERDE • Sinais vitais normais; • Terçol sem celulite. AZUL
  • 51. 51 MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO MORDEDURAS E PICADAS DE ANIMAIS • Sinais vitais alterados. • Letargia, confusão mental, alteração do nível de consciência. • Comprometimento ou obstrução de vias aéreas: presença de secreções, sangue, corpo estranho. • Dispnéia e cianose. • Incapacidade de falar. • Edema de face ou língua. • Ferimentos profundos. • Dor intensa (7-10/10), dor intolerável, geralmente descrita como jamais sentida no local da picada. • Veneno de alta mortalidade. • Vômitos profusos (exuberante), sudorese, sialorréia, prostração e ou convulsão. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Eritema ou bolhas disseminadas. • Dor moderada (4-6/10). • Prurido intenso. • Sangramento ativo contido por compressão. • Inflamação local: edema, hiperemia, calor e rubor. • Náuseas, vômitos e sudorese. • Sialorréia e ou agitação. • Provavél contato com animal desconhecido. AMARELO • Sinais vitais normais. • Dor leve (1-3/10). • História de febre. • Ferimento superficial sem sangramento ou hematoma. • Provavél contato com animal alergênico (abelha, água viva). VERDE • Sinais vitais normais. • História de febre. • Dor leve (1-3/10). • Pequena escoriação por animal doméstico. AZUL
  • 52. 52 EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS  Sinais vitais alterados.  Estado mental alterado  Descritor: confusão mental, rebaixamento do nível de consciência; letargia e/ou confusão mental.  Respiração inadequada  Descritor: taquipnéia ou bradpnéia com incapacidade de falar; cianose; letargia e/ou confusão mental;  Edema facial ou de língua.  Sinais de choque  Descritor: hipotensão, taquicardia ou bradicardia.  Convulsão ativa  Descritor: contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele. Risco de contaminação contínua.  Lesão ocular química aguda VERMELHO  Sinais vitais normais;  Câimbras/fraqueza muscular;  Cefaléia/tonturas;  Náuseas/vômitos;  Prurido ou irritação intensa após contato dérmico;  Relato de ingestão há mais de 6h assintomático.  Alterações dérmicas. AMARELO  Sinais vitais normais;  Nível de consciência preservado;  Alterações dérmicas apenas locais. VERDE  Sinais vitais normais;  Contato com substância química > 4 h. AZUL
  • 53. 53 INTOXICAÇÃO EXÓGENA SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO INTOXICAÇÃO EXÓGENA • Sinais vitais alterados. • Início súbito de alterações de nível de consciência: não responde, choro excessivo, irritabilidade e gemência. • Alteração nas pupilas e mucosas. • Alteração hemodinâmica ou respiratória. • Contato com agente potencialmente intoxicante. • Esforço respiratório e dispnéia. • Ausência de movimentos respiratórios. • Coloração da pele anormal. • Lesões corrosivas. • Desidratação grave. • Hipertermia. • Crise convulsiva. • Cólica gástrica intensa. • Intensa manifestação flogística. • Dor intensa (8-10/10). • Edema e eritema. • Dificuldade de deglutir com sialorréia. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Desidratação moderada. • Febre. • Lesões na pele de média extensão. • Sudorese. • Rubor. • Sialorreia e lacrimejamento. • Cólica gástrica de moderada intensidade. • Distensão abdominal. • Sonolência. • Cianose. AMARELO • Sinais vitais normais. • Desidratação leve. • Histórico de febre nas 48 horas. • Naúseas. VERDE
  • 54. 54 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE SINTOMA QUEIXA PRINCIPAL QUALIFICADORES CLASSIFICAÇÃO VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE • Sinais vitais alterados. • Choro sem motivo aparente. • Irritabilidade frequente sem causa aparente. • Demonstração de desconforto no colo. • Recusa alimentar. • Vômito persistente. • Agressividade. • Lesões ditas como “acidentais” não compatíveis com a idade ou desenvolvimento psicomotor da criança: fraturas de crânio em crianças abaixo de 4 meses, que ainda não têm capacidade de rolar ou se arrastar, com história de queda acidental do trocador ou berço. • Lesões que não podem ser explicadas pelo acidente relatado: fraturas de fêmur em crianças abaixo de 4 anos, referidas como consequência de queda de bicicleta quando ela não teria capacidade de andar em bicicleta tão alta da qual a queda poderia provocar um trauma tão intenso a ponto de provocar uma fratura. • Lesões bilaterais ou simétricas: indicação de menos dois traumas sucessivos ou um planejamento para provocar a lesão. • Síndrome do bebê sacudido. • Sangramento intenso. • Edema ou lesão genital, rompimento do hímem. VERMELHO • Sinais vitais alterados. • Olhar indiferente e apatia. • Tristeza constante. • Afecções de pele frequentes. • Ansiedade. • Atitudes compulsivas. • Comportamento de risco levando a traumas frequentes. • Uso abusivo de drogas. • Lacerações, hematomas e eritemas. • Sangramento moderado. AMARELO • Sinais vitais normais. • Atraso no desenvolvimento. • Distúrbios da alimentação e sono. • Medo de algumas pessoas. VERDE • Sinais vitais normais. • Problemas de adaptação social. AZUL
  • 55. 55 REFERÊNCIAS BARROSO, W. K.S, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue diagnóstico e manejo clínico adulto e criança. Brasília, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: detecção e intervenção precoce para prevenção de deficiências visuais. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Departamento de Atenção Especializada. – 2. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: criança. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para tratamento de emergência das queimaduras. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Mistério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência. Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. BRASIL. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). Protocolo de manejo clínico do novo coronavírus (covid-19) na atenção primária à saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-americana da saúde fundo das nações Unidas Para a infância. Manual de quadros de procedimentos :Aidpi Criança : 2 meses a 5 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
  • 56. 56 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Proteger e cuidar da saúde de adolescentes na atenção básica [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. IMATERAPIA. Dor: como eliminar e combater. Disponível em: https://www.imaterapia.com.br/pagina/dor-como-eliminar-e-combater.html. Acesso em 09 de maio de 2022. Acesso em 09 de junho de 2022. EBSERH. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Universidade Federal de Santa Catarina. Procedimento operacional padrão.2022. Disponível em: https://www. gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/hu-ufsc/acesso-a-informacao/ pops/gerencia-de-atencao-a-saude/divisao-deenfermagem/2020/verificacao-de-sinais- vitais-no-adulto.pdf. Acesso em 09 de junho de 2022. MAGALHÃES, F. J. LIMA, E. T. Protocolo de Acolhimento com Classificação de Risco Em Pediatria. Fortaleza, 2018. MANUAL DE URGÊNCIAS EM PRONTO SOCORRO, 9ª edição. Afogamento no local e no hospital. Belo Horizonte, 2013. OLIVEIRA, J. E. JUNIOR, R. M. M. VENCIO, S. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. -- São Paulo : Editora Clannad, 2017. PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolo de acolhimento com classificação de risco Ipase. Várzea Grande, 2017. RIBEIRO, Fabiano Aires et al. Assistência de enfermagem na mensuração da dor crônica em pacientes oncológicos. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2020. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão - 2020. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 0, n. 0, 2020. SZPILMAN, D. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. SOBRASA APOIO Federação Internacional de Salvamento Aquático. Manual de Emergências. Dezembro, 2013.
  • 57. 57 GLOSÁRIO Abasia: Impossibilidade de ficar em pé e andar. Abcesso: Coleção de pus externa ou interna. Ablepsia: Cegueira Abrasão: Esfoladura, arranhão. Abstinência: Contenção, ato de evitar. Acusia: Perda da audição. Afagia: Impossibilidade de deglutir. Afebril: Sem febre, apirético Afonia: Perda mais ou menos acentuada da voz. Afasia: Sintoma neurológico caracterizado pelaincapacidade de expressar- se ou interpretar alinguagem falada ou escrita. Pode ser produzida quando certas áreas do córtex cerebral sofremuma lesão (tumores, hemorragias, infeções etc.) Alucinação: Percepção de objeto inexistente.Percepção sensorial sem estímulo do órgãosensorial correspondente. A pessoa com alucinação tem o senso imediato de que a suapercepção é verdadeira; em alguns casos, a alucinação provém de dentro do corpo. Angina: Sensação opressiva que decorre da faltade oxigênio (isquemia) do músculo cardíaco. Anúria: Estado patológico caracterizado pelaausência completa ou quase completa de urina nabexiga. Amenorréia: Ausência de menstruação. Amputação: Remoção de um membro ou parte do corpo necrosada. Analgesia: Abolição da sensibilidade á dor. Anasarca: Edema generalizado. Anemia: Diminuição dos números de hemácias. Apático: Sem vontade ou interesse para efetuar qualquer esforço físico ou mental. Apnéia: Parada dos movimentos respiratórios. Ascite: Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Asfixia: Sufocação, dificuldade da passagem do ar. Astenia: Fraqueza, cansaço. Atrofia muscular: Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição ou por desuso. Artalgia: Dor nas articulações.
  • 58. 58 Ataxia: Perda de coordenação de movimentos musculares voluntários. Bexigoma:Gíria médica para indicar repleção oudistensão vesical. Bradicardia: Diminuição das batidas cardíacas. Bradipnéia: Movimento respiratório abaixo do normal. Braquialgia: Dor no braço. Celulite peri- orbitária:Inflamação aguda dasestruturas cutâneas em torno dos olhos. Cianose: Coloração azul da pele quando o sanguenão é adequadamente oxigenado nospulmões. Pode ser visto com mais evidência nas orelhas, lábios e unhas. Cistite: Inflamação da bexiga. Comatoso: Em estado de coma. Contusão: Lesão associada a um traumatismo quepode produzir desvitalização de tecidos profundos. Lesão corporal causada por trauma sem solução de continuidade. Coronariopatia: Lesão anatomopatológica dasartérias coronarianas. Delírio: Percepção mental de duração relativamente curta, acompanhada com estado deagitação, confusão mental e desorientação que surge de maneira rápida e em geral estárelacionado ao uso de medicação. Deglutir: Engolir. Dermatite: Inflamação da pele. Dermatose: Doença da pele. Desmaio: Ligeira perda dos sentidos. Diaforese: Sudorese excessiva. Diarreia: Evacuações frequentes e líquidas. Disfagia: Dificuldade de deglutir. Disfonia: Distúrbio na voz. Dispneia: Dificuldade respiratória. Disquesia: Evacuação difícil e dolorosa. Distrofia: Perturbação da nutrição Disúria: Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar. Diurese: Volume urinário coletado; secreção urinária. Diplopia: Perturbação visual caracterizada pelapercepção de duas imagens de um só objeto. Éo principal sintoma inicial da paralisia dos nervos oculomotores. Disfasia: Perturbação da linguagem, devido atensão no sistema nervoso central; dificuldadede falar.
  • 59. 59 Distensão: Tração ou tensão exercida em diversos sentidos numa estrutura que, por esseprocesso, aumenta de superfície ou de volume. Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzirardor, dor, micção intermitente, etc. Edema: Retenção de líquidos nos tecidos. Eupneia: Respiração normal Embolia pulmonar: obstrução aguda dacirculação pulmonar por êmbolos originários dosistema nervoso. Entorse: Distensão traumática de um ligamentoe/ou cápsula capilar que produz ruptura domesmo, acompanhada de dor, hematoma e dificuldade para movimentar a articulação comprometida. Epistaxe: Hemorragia nasal. Eritema: Coloração avermelhada da peleocasionada por vasodilatação capilar. Escoriação: Ferida superficial.“Arranhão”,“esfoladura”, “abrasão” produzida pela retirada decamadas celulares da pele (epiderme). Fadiga: Cansaço, esgotamento. Faringite: Inflamação da faringe. Febril: Caracterizado pela febre, que tem febre. Febrilidade: Estado febril. Febrícula: Febre pouco elevada e passageira. Fissura: Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa. Flogose:Inflamação. Gastralgia: Dor de estômago. Gastrite: Inflamação do estomago. Gastroplegia: Paralisia do estomago. Glicosúria: Presença de glicose na urina. Glossalgia: Dor na língua. Halitose: Mau hálito. vômito com sangue. Hematoma: Extravasamento de sangue fora da veia. Hematúria: Presença de sangue na urina. Hemiparesia: Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo. Hemiplegia: Paralisia da metade do corpo. Hipercalemia: Quantidade excessiva de cálcio no sangue. Hematoquezia:Sangramento vivo intestinal baixo.
  • 60. 60 Hemiparestesia: Paralisia parcial dos músculos deuma metade do corpo. Hemoptise: Hemorragia; eliminação do sangueproveniente da árvore respiratória pela boca. Hepatomegalia: Aumento do fígado. Hipertonicidade:Com tônus ou tensão excessiva,acima do normal. Imunocomprometido: Quando há um distúrbiodo sistema imunológico que se caracteriza porum defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesanormal de um indivíduo perante infeções ou doenças tumorais. Infarto: Área de necrose de um tecido,determinada pela interrupção do fluxo sanguíneo no vaso que a irriga. Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa deaporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Laceração: Lesão resultante de um rasgo da peleaté o tecido subcutâneo. Letargia: Estado patológico caracterizado porsono profundo. Lipotímia: Perda temporária da consciênciaproduzida por um déficit súbito da circulação cerebral. Luxação: Lesão na articulação, com deslocamentodas extremidades dos ossos do local onde geralmente estão articuladas. Melena: Eliminação de fezes de coloração negra,alcatroada. Relaciona-se com presença desangue proveniente da porção superior do tubo digestivo. Metrorragia: Hemorragia uterina produzida forado período menstrual. Mialgia: Dor que se origina nos músculos Otorragia: Sangramento que escorre peloconduto auditivo externo. Otalgia: Dor de Ouvido. Obstipação: Constipação rebelde, prisão de ventre. Odontalgia: Dor de dentes. Oligomenorréia: Menstruação insuficiente. Oligúria: Diminuição da frequência urinária. Paresia: Paralisia parcial ou incompleta. Parestesia: Toda sensação anormal de picadas, formigamentos, etc./ ou ainda o distúrbio dasensibilidade que pode ser detectada pelo exame físico e que difere de uma hipo ou hiperparestesia, como um erro na localização do estímulo ou um retardo na percepção domesmo. Petéquias: Cada uma das pequenas manchas vermelhas ou purpúreas, nãosalientes, quesurgem na pele ou membrana mucosas, devido a hemorragias intradérmicas ou submucosas.
  • 61. 61 Priapismo: Ereção peniana prolongada e dolorosa não acompanhada de desejo ou estímulo sexual, usualmente persistente por mais de quatro horas. Podialgia: Dor no pé. Polidispsia: Sede excessiva. Poliúria: Excessiva eliminação urinária. Polaciúria: Emissão frequente de pequenas quantidades de urina. Prurido: Coceira cutânea. Plegia: Sufixo de origem grega que significa “paralisia”. Rinorréia: Escorrimento de líquido pelo nariz. Retenção urinaria: Incapacidade de eliminar urina. Sialorréia: Salivação excessiva. Sibilância: Estado patológico do pulmão queapresenta estertores sibilantes. Síncope: Perda temporária da consciência devido ao fluxo sanguíneo inadequado para o cérebro. Taquidispnéia: Respiração acelerada com falta dear. Torporoso: Ausência de repostas a estímulos comuns; sonolência; entorpecimento. Toxemia: Estado que caracteriza os pacientes nafase aguda de processos infeciosos graves, geralmente bacterianos. Presença no sangue de toxinas de origem exógenas ou endógena.
  • 62. 62 APÊNDICE Tabela glicêmia para crianças e adolescentes com diabete mellitus tipo 1 (mg/dL). Jejum ou pré-prandial 70-145 Pós-prandial 90-180 Ao deitar 120-180 Na madrugada 80-162 Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018.
  • 63. 63 ANEXOS Tabela 1- Valores de referência de acordo com a faixa etária. Idade Movimentos respiratórios por minuto (mrp) Recém-nascidos 44 irpm Bebês 20 a 40 irpm Crianças pré-escolares 20 a 30 irpm Crianças mais velhas 16 a 25 irpm 13 a 18 anos 12 a 16 mrp Fonte: BRASIL, 2020. Tabela 2 – Valores normais de pulsação. Idade Frequência cardíaca máxima aproximada (FCM) 20-60 anos 60-90 bpm > 60 anos 70 bpm Primeiro ano de vida 100 a 160 bpm Segundo ano de vida 90 a 130 bpm De 3 a 5 anos de vida 80 a 115 bpm De 6 a 11 anos de vida 90 a 115 bpm Fonte: Ebserh- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2022. Tabela 3 – Valores de Referência temperatura. 36,1 °C a 37,2 °C Normotermia < 36,0 Hipotermia 37,3 °C a 37,7 °C Subfebril 37,8 °C a 38,9 °C Febril 39,0 °C a 40,0 °C Pirexia > 40,0 °C Hiperpirexia Fonte: Ebserh- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2022.
  • 64. 64 Tabela 4 - Parâmetros de pressão arterial. PAS (mmHg) PAD (mmHg) 1 a 3 meses 80-85 60-65 6 meses a 2 anos 85-90 60-65 3 a 5 anos 95-100 65-70 6 a 10 anos 100-110 65-70 Acima 12 anos 110-120 70-80 Fonte: BARROSO, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2020. Tabela 5 - Valores de referência principais exames Valores de referência principais exames: Exames Valores referência Leucócitos 4.000 - 10.000 Neutrófilos 1600 – 8000 Plaquetas 140.000 – 450.000 TGO Idade Masculino Feminino 0,1-0,7 dias 26-98 20-93 08,30 dias 16-67 20-69 01-6 meses 16-62 16-61 07-12 meses 16-52 16-60 01-03 anos 16-57 16-57 04-06 anos 10-47 10-47 07-15 anos 10-41 05-36 Adultos 11-39 10-37 TGP Idade Masculino(U/L) Feminino(U/L) 1-30 dias 20-54 21-54 1-6 meses 26-55 26-61 7-12 meses 26-59 26-55 1-3 anos 19-59 24-59 4-11 anos 24-49 24-49 12-15 anos 24-59 19-44
  • 65. 65 Adultos 11-45 10-37 Ureia Crianças e Adolescentes 1 dia a 12 meses: 2 – 34 1 dia a 13 anos: 8 – 36 Adultos: 15 – 45 Creatina Recém-nascido 0,31 – 0,92 2 semanas 1 ano 0,16 – 0,39 1 - <3 anos 0,17 - 0,35 3- <5 anos 0,26 – 0,42 5- <7 anos 0,29 – 0,48 7- <11 anos 0,34 – 0,55 9- <11 anos 0,32 – 0,64 11- <13 anos 0,42 – 0,71 13- <15 anos 0,46 – 0,81 Adulto (mulheres)18-74anos 0,53 – 1,00 Adulto (homens) 18-74 anos 0,70 – 1,20 Fonte: Laboratório LPC
  • 66. 66 Escala de Coma de Glasgow