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Artigo de Atualização
1 – Mestre e Doutora em Ortopedia e Traumatologia pela FMUSP; Chefe do Grupo de Doenças Osteometabólicas do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC/FMUSP
– São Paulo, SP, Brasil.
2 – Aluno da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Disciplina de Ortopedia e Traumatologia – São Paulo, SP, Brasil.
Trabalho realizado no Grupo de Doenças Osteometabólicas do IOT-HC-FMUSP.
Correspondência: Rua Ovídio Pires de Campos, 333, Cerqueira César – 05403-010 – São Paulo, SP. E-mail: murezende@uol.com.br
Trabalho recebido para publicação: 19/09/2011, aceito para publicação: 22/09/2011.
VISCOSUPLEMENTAÇÃO
VISCOSUPLEMENTATION
Márcia Uchôa de Rezende1
, Gustavo Constantino de Campos2
Resumo
Com o envelhecimento da população mundial, aumenta a cada
dia a prevalência das doenças relacionadas à idade, com desta-
que para a osteoartrite, forma mais comum de doença articular
e que, além da alta prevalência, relaciona-se a altos custos
médicos e sociais. Dentre as modalidades de tratamento, a vis-
cosuplementação, injeção intra-articular de derivados do ácido
hialurônico, vem ganhando cada vez mais destaque. Trata-se
de um polissacarídeo de alto peso molecular que possui, além
das funções mecânicas de distribuição de peso e lubrificação,
propriedades anti-inflamatórias e ação físico-química sobre
diversos aspectos da articulação, sendo que tais efeitos são
diretamente proporcionais ao peso molecular, concentração
e presença de ligações cruzadas da droga utilizada. A visco-
suplementação é procedimento simples e pode ser realizada
ambulatorialmente. Traz benefício para dor e função, e também
altera favoravelmente o curso da doença, melhorando quantita-
tivamente e qualitativamente a cartilagem articular. Apresenta
bom perfil de segurança e favorável relação custo-efetividade,
sendo indicada tanto para osteoartrite quanto após um proce-
dimento de artroscopia.
Descritores – Ácido hialurônico/administração & dosagem;
Ácido hialurônico/uso terapêutico; Osteartrite
Abstract
With the aging of the world’s population, the prevalence of age-
related diseases is continually increasing, especially osteoar-
thritis, the most common form of joint disease. In addition to its
high prevalence, osteoarthritis has been correlated with high
medical and social costs. Among the treatment methods, vis-
cosupplementation (intra-articular injection of hyaluronic acid
derivatives) has been gaining more prominence. The substances
used are high molecular weight polysaccharides that, in addition
to mechanical functions of weight distribution and joint lubrica-
tion, have anti-inflammatory properties and physical-chemical
action on a variety of joint characteristics. These effects are
directly proportional to the molecular weight and concentration
of the drug used and any cross-links that may be present in the
drug. Viscosupplementation is a simple procedure and can be
performed in outpatient clinics. It provides benefits regarding
pain and function, and also favorably alters the course of the
disease, through quantitatively and qualitatively improving the
joint cartilage. It has a good safety profile and favorable cost-
effectiveness relationship, and is indicated both for osteoarthritis
cases and after an arthroscopic procedure.
Keywords – Hyaluronic Acid/administration & dosage;
Hyaluronic Acid /therapeutic use; Osteoarthritis
Os autores declaram inexistência de conflito de interesses na realização deste trabalho / The authors declare that there was no conflict of interest in conducting this work
Este artigo está disponível online nas versões Português e Inglês nos sites: www.rbo.org.br e www.scielo.br/rbort
This article is available online in Portuguese and English at the websites: www.rbo.org.br and www.scielo.br/rbort
Rev Bras Ortop. 2012;47(2):160-4
INTRODUÇÃO
A osteoartrite (OA), forma mais comum de doença
articular, é uma patologia de origem multifatorial que
leva à degeneração da cartilagem articular, afetando
todos os componentes da articulação. É um processo
lento, progressivo e desabilitante, com alta prevalên-
cia na população adulta. Cerca de 40% dos indivíduos
maiores que 65 anos no Reino Unido sofrem de sinto-
mas associados com OA dos joelhos ou dos quadris(1)
.
Existem mais de 50 modalidades de tratamento para
a gonartrite(2)
. As principais opções de tratamento não
cirúrgico incluem manejo farmacológico com analgé-
sicos, anti-inflamatórios não hormonais (AINH)(2,3)
,
corticosteroides orais, drogas modificadoras da doença
161
osteoartrite (DMDOA)(4)
, destacando-se a glicosami-
na, a condroitina, extrato insaponificável de soja e de
abacate e a diacereína; órteses(5,6)
, acupuntura, terapia
física, terapias de corpo e de mente(2,7)
, injeções intra-
-articulares de corticosteroides(8)
e de ácido hialurônico
(viscosuplementação)(9,10)
.
VISCOSUPLEMENTAÇÃO
Propriedades
A viscosuplementação (VS) é a injeção de ácido hia-
lurônico (AH) exógeno nas articulações diartrodiais,
visando restaurar as propriedades reológicas do líquido
sinovial, com objetivo mecânico, analgésico, anti-infla-
matório e condroprotetor. O AH é um polissacarídeo de
alta viscosidade naturalmente produzido pelas células B
da membrana sinovial. Do ponto de vista bioquímico, é
classificado dentro dos grupos dos glicosaminoglicanos
(GAG’s)(11)
. Comporta-se, sob condições fisiológicas,
como um sal, sendo, portanto, também denominado de
hialuronato de sódio, ou hialuronano(12)
. Suas proprie-
dades fisicoquímicas são determinadas por sua massa
molecular e conformação espacial. As moléculas de
alto peso molecular de AH se entrelaçam, formando
uma solução de alta viscosidade, que serve tanto como
lubrificante quanto como amortecedor de choques(13)
.
Mecanismo de ação
A articulação osteoartrítica apresenta grande ativa-
ção dos sinoviócitos, que produzem várias citocinas e
enzimas ligadas à doença, como a interleucina (IL)-ß1,
IL-6, IL-8, TNF-alfa, metaloproteinases, aggrecana-
ses e óxido nítrico (NO)(14)
. O ácido hialurônico é um
importante modulador, principalmente através da inte-
ração com receptores CD44 presente nos sinoviócitos
fibroblast-like(15)
. Portanto, além dos efeitos mecânicos
de promover melhor distribuição de forças, diminuir a
pressão pelo peso(16)
e recuperar as propriedades reoló-
gicas do líquido sinovial(17)
, o ácido hialurônico também
atua bioquimicamente, diminuindo a expressão gênica
das citocinas e enzimas associadas à OA(14)
, diminuin-
do a produção de prostaglandinas(18)
e a concentração
intra-articular de metaloproteinases(19)
. Sua presença
estimula maior produção de AH pelo sinoviócito(20)
,
tem efeito analgésico, diminuindo impulsos nervosos
e a sensibilidade nas terminações dos nervos nocicep-
tivos(21,22)
, estabiliza a matriz cartilaginosa(23)
, estimula
a proliferação de condrócitos, aumenta a produção de
colágeno tipo 2 e agrecans pelo condrócito(24)
, além de
diminuir a degradação do colágeno tipo 2(25)
.
Benefício estrutural
O efeito estrutural benéfico da VS é observado atra-
vés de artroscopias second look, realizadas um ano após
o início do tratamento, nas quais observou-se melhor as-
pecto visual da superfície articular em comparação com
grupo placebo(26)
. Aumento do volume de cartilagem
foi constatado através de exames de imagem, e bióp-
sias realizadas antes e depois da VS evidenciaram, após
seis meses, reconstituição da camada superficial, melhor
qualidade da matriz e maior densidade de condrócitos,
com maior número de organelas em seu interior(27)
. Foi
observada diminuição da perda de espaço articular um
ano após o procedimento, também em comparação ao
grupo placebo(28)
. Do ponto de vista econômico é cada
vez maior o número de trabalhos demonstrando que,
se incorporada ao tratamento da OA de joelhos, a VS
pode apresentar boa relação custo-efetividade, sendo
inclusive capaz de retardar a realização de uma prótese
total do joelho(29-31)
.
Síntese
O AH exógeno é produzido por:
• Origem aviária: a partir de matéria-prima animal (cris-
ta de galo). Apresenta potencial alergogênico devido
aos antígenos aviários. Produtos de origem aviária do
mercado nacional: Polireumin®
e Synvisc®
; e
• Origem não aviária, ou fermentados: por bactérias
(Streptococcus zooepidemicus) através da biofermenta-
ção. Menor potencial alergogênico. Produtos de origem
não aviária do mercado nacional: Suplasyn®
, Ferma-
thron®
, Orthovisc®
, Osteonil®
e Viscoseal®
.
Ainda a respeito de sua síntese, podemos classificar
os ácidos hialurônicos em dois tipos:
• hialuronanos: cadeias de moléculas longas, extraídas
da crista do galo ou por biofermentação, com peso mo-
lecular entre 0,5 e 1,8 x 106
Da (Polireumin®
, Suplasyn®
,
Fermathron®
, Orthovisc®
, Osteonil®
e Viscoseal®
);
• hilano: molécula de hialuronano quimicamente mo-
dificada através de ligações cruzadas, com uma fase
líquida de maior peso molecular (cerca de 6x106
Da)
pela união de fitas longas de hialuronano por pontes
cruzadas (cross-links) e uma porção sólida (peso mo-
lecular infinito) formada por presença ainda maior de
pontes (Synvisc®
).
Peso molecular
Em relação ao peso molecular, apesar de todos os
ácidos hialurônicos utilizados na ortopedia serem con-
siderados de alto peso molecular, podemos classificar
os produtos atuais em:
VISCOSUPLEMENTAÇÃO
Rev Bras Ortop. 2012;47(1):47(2):160-4
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• “Baixo peso molecular”, entre 0,5 e 1 x 106
Da, entre
eles: Suplasyn®
, Polireumin®
, Fermathron®
e Suprahyal®
;
“Peso molecular intermediário”, entre 1 e 1,8 x 106
Da:
• Osteonil®
, Orthovisc®
e Viscoseal®
; e
• “Alto peso molecular”, com 6x106
Da: Synvisc®
.
O peso molecular, a concentração e a presença de li-
gações cruzadas têm influência positiva nos resultados da
viscosuplementação(32)
. O assunto, porém, ainda é con-
troverso. A maioria dos trabalhos supracitados a respeito
das funções físico-químicas protetoras do AH aponta para
um efeito diretamente proporcional ao peso molecular.
Porém, grande parte desses trabalhos são experiências
in vitro, e alguns autores acreditam que o efeito in vivo
não seria o mesmo, pois justamente o excessivo tama-
nho molecular (entre 1 e 6 x 106
Da) impediria o ácido
hialurônico de passar do meio intra-articular para o meio
intercelular, sendo assim incapaz de agir nos sinoviócitos
e condrócitos(33)
. Segundo esses autores, produtos com
peso molecular entre 0,5 e 1 x 106
Da teriam os melhores
efeitos in vivo. No entanto, devido à grande heterogenei-
dade dos trabalhos, as principais revisões e guidelines
não apontam vantagem de nenhum produto em relação
ao outro(2,9,10)
. Em relação à dor, pode-se afirmar com
maior segurança que tanto os resultados in vitro quan-
to in vivo apontam para uma relação direta entre peso
molecular e analgesia.
Indicações
A viscosuplementação é indicada no tratamento da
osteoartrite, para a recuperação das propriedades reoló-
gicas do líquido sinovial, analgesia, melhora da função
e regeneração da cartilagem articular, assim como após
uma artroscopia.
Praticamente qualquer articulação osteoartrítica
pode ser infiltrada. A grande maioria dos trabalhos diz
respeito aos joelhos, mas a injeção intra-articular (IA)
de AH também apresenta bons resultados nos quadris,
ombros, tornozelos, cotovelos, mãos e pés(34,35)
. A VS é
realizada ambulatorialmente, e o regime de aplicação é
bem estabelecido apenas para os joelhos, sendo ainda
objeto de discussão para as outras articulações, nas
quais a quantidade a ser aplicada e a frequência das
aplicações irá depender das características do produto
e da experiência do profissional.
Nos joelhos, o hylan G-F 20 é a única droga que
permite aplicação única de 6ml (três ampolas de Synvisc
Classic®
ou uma ampola de Synvisc One®
)(36)
. Já os
hialuronanos devem ter uma ampola aplicada semanal-
mente, por três a cinco semanas, sendo que os melhores
resultados encontrados na literatura referem-se a traba-
lhos que utilizaram o regime de uma aplicação semanal
durante cinco semanas(9,37)
. O hialuronato de sódio apre-
senta meia-vida intra-articular de 13 horas, enquanto a
meia-vida do hylan G-F 20 é de 1,5 dia (fase líquida) e
8,8 dias (fase sólida), provavelmente devido à presença
das ligações cruzadas, o que pode explicar a obtenção
de bons resultados com apenas uma aplicação(38)
. Há
um estudo aplicando três doses de um hialuronato com
1,3 x 106
Da (15mg/ml – 2ml por ampola – Orthovisc®
)
imediatamente pós-artroscopia, mostrando a melhora
dos resultados da artroscopia pela injeção IA de AH(39)
.
Porém, além do hylan G-F 20, nenhuma outra apresen-
tação disponível no Brasil estudou o efeito da injeção de
múltiplas doses em uma, duas ou três injeções semanais
para realmente provar que pode ser injetado em uma
única vez com resultados iguais ou superiores.
Por outro lado, a injeção IA de ácido hialurônico de
dois milhões de Daltons diluídos em 10ml (Viscoseal®
)
imediatamente após artroscopia mostrou que os resulta-
dos funcionais e de analgesia obtidos pela artroscopia
eram mantidos mesmo após dois anos de artroscopia
muito mais no grupo injetado do que no que fora ape-
nas operado(40)
. A artroscopia lava o filme de ácido hia-
lurônico que reveste e protege a camada superficial da
cartilagem articular e alguns dias são necessários para
a sinóvia voltar a produzir este ácido hialurônico de re-
vestimento/proteção. AVS pós-artroscopia tem a função
de repor este filme, além das propriedades analgésicas e
anti-inflamatórias já citadas, diminuindo a dor inflama-
tória causada pela agressão cirúrgica. O cuidado prin-
cipal aqui é o de fechar bem os portais artroscópicos,
porque esta propriedade anti-inflamatória do AH injeta-
do após a artroscopia vai inibir a resposta inflamatória
de cicatrização e pode gerar uma fístula sinovial pelo
portal artroscópico.
RESULTADOS
Os resultados clínicos da VS são relevantes e seu
benefício já é bem estabelecido. As meta-análises e revi-
sões sistemáticas comprovam sua eficácia, demonstran-
do significância estatística na comparação ao placebo,
sendo que os melhores resultados da VS ocorrem entre
a quinta e 13a
semanas. AVS também apresenta eficácia
superior à da IA com corticosteroides, principalmente a
partir da quinta semana. Nas quatro primeiras semanas
não há superioridade, provavelmente devido à ação rápi-
Rev Bras Ortop. 2012;47(2):160-4
163
da e potente dos corticosteroides que atuam paralisando
diretamente a atividade inflamatória da articulação, en-
quanto o ácido hialurônico tem papel considerado mais
“modulador”. Os benefícios da infiltração com corticos-
teroides, no entanto, desaparecem após duas a quatro
semanas, e a partir da quinta semana já ocorre diferença
estatisticamente significante em favor da VS, podendo
seu benefício durar de seis meses até dois anos. Sabe-
-se que a associação das drogas, ou seja, a infiltração
de corticosteroides juntamente com ácido hialurônico,
melhora os resultados iniciais da VS(41)
. Sabe-se também
que alivia mais a dor que o uso de acetaminofeno e tem
efeito de tratamento semelhante ao uso de inibidores da
COX2 (do ponto de vista de analgesia)(42,43)
.
Sabe-se que os pacientes que mais se beneficiarão
com este tratamento são aqueles cuja doença é inicial
(menor grau de OA) e que utilizam mais ativamente
as articulações. A lavagem articular prévia melhora
os resultados(44)
, assim como respeitar corretamente o
regime de aplicação conforme o tipo de AH utilizado.
O posicionamento intra-articular da agulha no momen-
to da infiltração é fundamental, sendo a injeção do
medicamento fora do interior da articulação aventada
como a principal causa de maus resultados. Os efeitos
adversos poderão ocorrer em cerca de 4,2% dos pacien-
tes, e apresentam-se como derrame, artralgia, calor e
eritema articular(45)
. Nestes casos, o tratamento, como
em qualquer crise aguda de artrite, deve ser feito com
gelo, repouso, elevação do membro e uso de medicação
anti-inflamatória se não houver contraindicação. Se for
necessário, pode-se puncionar a articulação. A análise
do líquido sinovial irá confirmar que não se trata de
infecção. Após o controle da reação alérgica/inflama-
tória, fica o efeito da viscosuplementação. A pseudo-
-sepsis, isto é, uma sinovite asséptica exuberante, com
calor e grande derrame articular, que pode acontecer
após a infiltração, aparentemente é mais frequente com
a infiltração de hilano e com a de hialuronano de ori-
gem aviária. Não se sabe se devido às ligações cruza-
das do hilano, ou a uma reação alérgica às proteínas do
galo. Mas, sem dúvida, as outras complicações estão
mais relacionadas à infiltração não intra-articular do
ácido hialurônico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É fundamental ter em mente que o tratamento da OA
não é escalonado e sim multimodal. As causas da OA
devem ser identificadas, bem como a gravidade. Desvios
mecânicos devem ser corrigidos. Medicamentos não
compensam o desvio de eixo. O paciente deve ser
educado sobre sua doença e estimulado a assumir um
comportamento ativo no seu tratamento. A doença não
tem cura, mas tem controle pela dieta, exercícios físicos,
uso de órteses, e a administração de medicamentos. O
tratamento habitual da OA é melhorado pela adição da
viscosuplementação e é custoefetivo. Não sabemos se
há um produto melhor, mas sabemos que há produtos
de características diferentes. Acreditamos ser importante
que o médico conheça o ácido hialurônico que pretende
utilizar, respeitando as suas características, e ter em mente
quais são os seus objetivos (analgesia, condroproteção,
praticidade, segurança), para otimizar ao máximo a
viscosuplementação. Em 2012 deve ser apresentado um
estudo nacional mostrando que a viscosuplementação é
custoefetiva também no Brasil.
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Já Ouviu Falar em Ácido Hialurônico e Viscossuplementação

  • 1. Artigo de Atualização 1 – Mestre e Doutora em Ortopedia e Traumatologia pela FMUSP; Chefe do Grupo de Doenças Osteometabólicas do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC/FMUSP – São Paulo, SP, Brasil. 2 – Aluno da Pós-Graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Disciplina de Ortopedia e Traumatologia – São Paulo, SP, Brasil. Trabalho realizado no Grupo de Doenças Osteometabólicas do IOT-HC-FMUSP. Correspondência: Rua Ovídio Pires de Campos, 333, Cerqueira César – 05403-010 – São Paulo, SP. E-mail: murezende@uol.com.br Trabalho recebido para publicação: 19/09/2011, aceito para publicação: 22/09/2011. VISCOSUPLEMENTAÇÃO VISCOSUPLEMENTATION Márcia Uchôa de Rezende1 , Gustavo Constantino de Campos2 Resumo Com o envelhecimento da população mundial, aumenta a cada dia a prevalência das doenças relacionadas à idade, com desta- que para a osteoartrite, forma mais comum de doença articular e que, além da alta prevalência, relaciona-se a altos custos médicos e sociais. Dentre as modalidades de tratamento, a vis- cosuplementação, injeção intra-articular de derivados do ácido hialurônico, vem ganhando cada vez mais destaque. Trata-se de um polissacarídeo de alto peso molecular que possui, além das funções mecânicas de distribuição de peso e lubrificação, propriedades anti-inflamatórias e ação físico-química sobre diversos aspectos da articulação, sendo que tais efeitos são diretamente proporcionais ao peso molecular, concentração e presença de ligações cruzadas da droga utilizada. A visco- suplementação é procedimento simples e pode ser realizada ambulatorialmente. Traz benefício para dor e função, e também altera favoravelmente o curso da doença, melhorando quantita- tivamente e qualitativamente a cartilagem articular. Apresenta bom perfil de segurança e favorável relação custo-efetividade, sendo indicada tanto para osteoartrite quanto após um proce- dimento de artroscopia. Descritores – Ácido hialurônico/administração & dosagem; Ácido hialurônico/uso terapêutico; Osteartrite Abstract With the aging of the world’s population, the prevalence of age- related diseases is continually increasing, especially osteoar- thritis, the most common form of joint disease. In addition to its high prevalence, osteoarthritis has been correlated with high medical and social costs. Among the treatment methods, vis- cosupplementation (intra-articular injection of hyaluronic acid derivatives) has been gaining more prominence. The substances used are high molecular weight polysaccharides that, in addition to mechanical functions of weight distribution and joint lubrica- tion, have anti-inflammatory properties and physical-chemical action on a variety of joint characteristics. These effects are directly proportional to the molecular weight and concentration of the drug used and any cross-links that may be present in the drug. Viscosupplementation is a simple procedure and can be performed in outpatient clinics. It provides benefits regarding pain and function, and also favorably alters the course of the disease, through quantitatively and qualitatively improving the joint cartilage. It has a good safety profile and favorable cost- effectiveness relationship, and is indicated both for osteoarthritis cases and after an arthroscopic procedure. Keywords – Hyaluronic Acid/administration & dosage; Hyaluronic Acid /therapeutic use; Osteoarthritis Os autores declaram inexistência de conflito de interesses na realização deste trabalho / The authors declare that there was no conflict of interest in conducting this work Este artigo está disponível online nas versões Português e Inglês nos sites: www.rbo.org.br e www.scielo.br/rbort This article is available online in Portuguese and English at the websites: www.rbo.org.br and www.scielo.br/rbort Rev Bras Ortop. 2012;47(2):160-4 INTRODUÇÃO A osteoartrite (OA), forma mais comum de doença articular, é uma patologia de origem multifatorial que leva à degeneração da cartilagem articular, afetando todos os componentes da articulação. É um processo lento, progressivo e desabilitante, com alta prevalên- cia na população adulta. Cerca de 40% dos indivíduos maiores que 65 anos no Reino Unido sofrem de sinto- mas associados com OA dos joelhos ou dos quadris(1) . Existem mais de 50 modalidades de tratamento para a gonartrite(2) . As principais opções de tratamento não cirúrgico incluem manejo farmacológico com analgé- sicos, anti-inflamatórios não hormonais (AINH)(2,3) , corticosteroides orais, drogas modificadoras da doença
  • 2. 161 osteoartrite (DMDOA)(4) , destacando-se a glicosami- na, a condroitina, extrato insaponificável de soja e de abacate e a diacereína; órteses(5,6) , acupuntura, terapia física, terapias de corpo e de mente(2,7) , injeções intra- -articulares de corticosteroides(8) e de ácido hialurônico (viscosuplementação)(9,10) . VISCOSUPLEMENTAÇÃO Propriedades A viscosuplementação (VS) é a injeção de ácido hia- lurônico (AH) exógeno nas articulações diartrodiais, visando restaurar as propriedades reológicas do líquido sinovial, com objetivo mecânico, analgésico, anti-infla- matório e condroprotetor. O AH é um polissacarídeo de alta viscosidade naturalmente produzido pelas células B da membrana sinovial. Do ponto de vista bioquímico, é classificado dentro dos grupos dos glicosaminoglicanos (GAG’s)(11) . Comporta-se, sob condições fisiológicas, como um sal, sendo, portanto, também denominado de hialuronato de sódio, ou hialuronano(12) . Suas proprie- dades fisicoquímicas são determinadas por sua massa molecular e conformação espacial. As moléculas de alto peso molecular de AH se entrelaçam, formando uma solução de alta viscosidade, que serve tanto como lubrificante quanto como amortecedor de choques(13) . Mecanismo de ação A articulação osteoartrítica apresenta grande ativa- ção dos sinoviócitos, que produzem várias citocinas e enzimas ligadas à doença, como a interleucina (IL)-ß1, IL-6, IL-8, TNF-alfa, metaloproteinases, aggrecana- ses e óxido nítrico (NO)(14) . O ácido hialurônico é um importante modulador, principalmente através da inte- ração com receptores CD44 presente nos sinoviócitos fibroblast-like(15) . Portanto, além dos efeitos mecânicos de promover melhor distribuição de forças, diminuir a pressão pelo peso(16) e recuperar as propriedades reoló- gicas do líquido sinovial(17) , o ácido hialurônico também atua bioquimicamente, diminuindo a expressão gênica das citocinas e enzimas associadas à OA(14) , diminuin- do a produção de prostaglandinas(18) e a concentração intra-articular de metaloproteinases(19) . Sua presença estimula maior produção de AH pelo sinoviócito(20) , tem efeito analgésico, diminuindo impulsos nervosos e a sensibilidade nas terminações dos nervos nocicep- tivos(21,22) , estabiliza a matriz cartilaginosa(23) , estimula a proliferação de condrócitos, aumenta a produção de colágeno tipo 2 e agrecans pelo condrócito(24) , além de diminuir a degradação do colágeno tipo 2(25) . Benefício estrutural O efeito estrutural benéfico da VS é observado atra- vés de artroscopias second look, realizadas um ano após o início do tratamento, nas quais observou-se melhor as- pecto visual da superfície articular em comparação com grupo placebo(26) . Aumento do volume de cartilagem foi constatado através de exames de imagem, e bióp- sias realizadas antes e depois da VS evidenciaram, após seis meses, reconstituição da camada superficial, melhor qualidade da matriz e maior densidade de condrócitos, com maior número de organelas em seu interior(27) . Foi observada diminuição da perda de espaço articular um ano após o procedimento, também em comparação ao grupo placebo(28) . Do ponto de vista econômico é cada vez maior o número de trabalhos demonstrando que, se incorporada ao tratamento da OA de joelhos, a VS pode apresentar boa relação custo-efetividade, sendo inclusive capaz de retardar a realização de uma prótese total do joelho(29-31) . Síntese O AH exógeno é produzido por: • Origem aviária: a partir de matéria-prima animal (cris- ta de galo). Apresenta potencial alergogênico devido aos antígenos aviários. Produtos de origem aviária do mercado nacional: Polireumin® e Synvisc® ; e • Origem não aviária, ou fermentados: por bactérias (Streptococcus zooepidemicus) através da biofermenta- ção. Menor potencial alergogênico. Produtos de origem não aviária do mercado nacional: Suplasyn® , Ferma- thron® , Orthovisc® , Osteonil® e Viscoseal® . Ainda a respeito de sua síntese, podemos classificar os ácidos hialurônicos em dois tipos: • hialuronanos: cadeias de moléculas longas, extraídas da crista do galo ou por biofermentação, com peso mo- lecular entre 0,5 e 1,8 x 106 Da (Polireumin® , Suplasyn® , Fermathron® , Orthovisc® , Osteonil® e Viscoseal® ); • hilano: molécula de hialuronano quimicamente mo- dificada através de ligações cruzadas, com uma fase líquida de maior peso molecular (cerca de 6x106 Da) pela união de fitas longas de hialuronano por pontes cruzadas (cross-links) e uma porção sólida (peso mo- lecular infinito) formada por presença ainda maior de pontes (Synvisc® ). Peso molecular Em relação ao peso molecular, apesar de todos os ácidos hialurônicos utilizados na ortopedia serem con- siderados de alto peso molecular, podemos classificar os produtos atuais em: VISCOSUPLEMENTAÇÃO Rev Bras Ortop. 2012;47(1):47(2):160-4
  • 3. 162 • “Baixo peso molecular”, entre 0,5 e 1 x 106 Da, entre eles: Suplasyn® , Polireumin® , Fermathron® e Suprahyal® ; “Peso molecular intermediário”, entre 1 e 1,8 x 106 Da: • Osteonil® , Orthovisc® e Viscoseal® ; e • “Alto peso molecular”, com 6x106 Da: Synvisc® . O peso molecular, a concentração e a presença de li- gações cruzadas têm influência positiva nos resultados da viscosuplementação(32) . O assunto, porém, ainda é con- troverso. A maioria dos trabalhos supracitados a respeito das funções físico-químicas protetoras do AH aponta para um efeito diretamente proporcional ao peso molecular. Porém, grande parte desses trabalhos são experiências in vitro, e alguns autores acreditam que o efeito in vivo não seria o mesmo, pois justamente o excessivo tama- nho molecular (entre 1 e 6 x 106 Da) impediria o ácido hialurônico de passar do meio intra-articular para o meio intercelular, sendo assim incapaz de agir nos sinoviócitos e condrócitos(33) . Segundo esses autores, produtos com peso molecular entre 0,5 e 1 x 106 Da teriam os melhores efeitos in vivo. No entanto, devido à grande heterogenei- dade dos trabalhos, as principais revisões e guidelines não apontam vantagem de nenhum produto em relação ao outro(2,9,10) . Em relação à dor, pode-se afirmar com maior segurança que tanto os resultados in vitro quan- to in vivo apontam para uma relação direta entre peso molecular e analgesia. Indicações A viscosuplementação é indicada no tratamento da osteoartrite, para a recuperação das propriedades reoló- gicas do líquido sinovial, analgesia, melhora da função e regeneração da cartilagem articular, assim como após uma artroscopia. Praticamente qualquer articulação osteoartrítica pode ser infiltrada. A grande maioria dos trabalhos diz respeito aos joelhos, mas a injeção intra-articular (IA) de AH também apresenta bons resultados nos quadris, ombros, tornozelos, cotovelos, mãos e pés(34,35) . A VS é realizada ambulatorialmente, e o regime de aplicação é bem estabelecido apenas para os joelhos, sendo ainda objeto de discussão para as outras articulações, nas quais a quantidade a ser aplicada e a frequência das aplicações irá depender das características do produto e da experiência do profissional. Nos joelhos, o hylan G-F 20 é a única droga que permite aplicação única de 6ml (três ampolas de Synvisc Classic® ou uma ampola de Synvisc One® )(36) . Já os hialuronanos devem ter uma ampola aplicada semanal- mente, por três a cinco semanas, sendo que os melhores resultados encontrados na literatura referem-se a traba- lhos que utilizaram o regime de uma aplicação semanal durante cinco semanas(9,37) . O hialuronato de sódio apre- senta meia-vida intra-articular de 13 horas, enquanto a meia-vida do hylan G-F 20 é de 1,5 dia (fase líquida) e 8,8 dias (fase sólida), provavelmente devido à presença das ligações cruzadas, o que pode explicar a obtenção de bons resultados com apenas uma aplicação(38) . Há um estudo aplicando três doses de um hialuronato com 1,3 x 106 Da (15mg/ml – 2ml por ampola – Orthovisc® ) imediatamente pós-artroscopia, mostrando a melhora dos resultados da artroscopia pela injeção IA de AH(39) . Porém, além do hylan G-F 20, nenhuma outra apresen- tação disponível no Brasil estudou o efeito da injeção de múltiplas doses em uma, duas ou três injeções semanais para realmente provar que pode ser injetado em uma única vez com resultados iguais ou superiores. Por outro lado, a injeção IA de ácido hialurônico de dois milhões de Daltons diluídos em 10ml (Viscoseal® ) imediatamente após artroscopia mostrou que os resulta- dos funcionais e de analgesia obtidos pela artroscopia eram mantidos mesmo após dois anos de artroscopia muito mais no grupo injetado do que no que fora ape- nas operado(40) . A artroscopia lava o filme de ácido hia- lurônico que reveste e protege a camada superficial da cartilagem articular e alguns dias são necessários para a sinóvia voltar a produzir este ácido hialurônico de re- vestimento/proteção. AVS pós-artroscopia tem a função de repor este filme, além das propriedades analgésicas e anti-inflamatórias já citadas, diminuindo a dor inflama- tória causada pela agressão cirúrgica. O cuidado prin- cipal aqui é o de fechar bem os portais artroscópicos, porque esta propriedade anti-inflamatória do AH injeta- do após a artroscopia vai inibir a resposta inflamatória de cicatrização e pode gerar uma fístula sinovial pelo portal artroscópico. RESULTADOS Os resultados clínicos da VS são relevantes e seu benefício já é bem estabelecido. As meta-análises e revi- sões sistemáticas comprovam sua eficácia, demonstran- do significância estatística na comparação ao placebo, sendo que os melhores resultados da VS ocorrem entre a quinta e 13a semanas. AVS também apresenta eficácia superior à da IA com corticosteroides, principalmente a partir da quinta semana. Nas quatro primeiras semanas não há superioridade, provavelmente devido à ação rápi- Rev Bras Ortop. 2012;47(2):160-4
  • 4. 163 da e potente dos corticosteroides que atuam paralisando diretamente a atividade inflamatória da articulação, en- quanto o ácido hialurônico tem papel considerado mais “modulador”. Os benefícios da infiltração com corticos- teroides, no entanto, desaparecem após duas a quatro semanas, e a partir da quinta semana já ocorre diferença estatisticamente significante em favor da VS, podendo seu benefício durar de seis meses até dois anos. Sabe- -se que a associação das drogas, ou seja, a infiltração de corticosteroides juntamente com ácido hialurônico, melhora os resultados iniciais da VS(41) . Sabe-se também que alivia mais a dor que o uso de acetaminofeno e tem efeito de tratamento semelhante ao uso de inibidores da COX2 (do ponto de vista de analgesia)(42,43) . Sabe-se que os pacientes que mais se beneficiarão com este tratamento são aqueles cuja doença é inicial (menor grau de OA) e que utilizam mais ativamente as articulações. A lavagem articular prévia melhora os resultados(44) , assim como respeitar corretamente o regime de aplicação conforme o tipo de AH utilizado. O posicionamento intra-articular da agulha no momen- to da infiltração é fundamental, sendo a injeção do medicamento fora do interior da articulação aventada como a principal causa de maus resultados. Os efeitos adversos poderão ocorrer em cerca de 4,2% dos pacien- tes, e apresentam-se como derrame, artralgia, calor e eritema articular(45) . Nestes casos, o tratamento, como em qualquer crise aguda de artrite, deve ser feito com gelo, repouso, elevação do membro e uso de medicação anti-inflamatória se não houver contraindicação. Se for necessário, pode-se puncionar a articulação. A análise do líquido sinovial irá confirmar que não se trata de infecção. Após o controle da reação alérgica/inflama- tória, fica o efeito da viscosuplementação. A pseudo- -sepsis, isto é, uma sinovite asséptica exuberante, com calor e grande derrame articular, que pode acontecer após a infiltração, aparentemente é mais frequente com a infiltração de hilano e com a de hialuronano de ori- gem aviária. Não se sabe se devido às ligações cruza- das do hilano, ou a uma reação alérgica às proteínas do galo. Mas, sem dúvida, as outras complicações estão mais relacionadas à infiltração não intra-articular do ácido hialurônico. CONSIDERAÇÕES FINAIS É fundamental ter em mente que o tratamento da OA não é escalonado e sim multimodal. As causas da OA devem ser identificadas, bem como a gravidade. Desvios mecânicos devem ser corrigidos. Medicamentos não compensam o desvio de eixo. O paciente deve ser educado sobre sua doença e estimulado a assumir um comportamento ativo no seu tratamento. A doença não tem cura, mas tem controle pela dieta, exercícios físicos, uso de órteses, e a administração de medicamentos. O tratamento habitual da OA é melhorado pela adição da viscosuplementação e é custoefetivo. Não sabemos se há um produto melhor, mas sabemos que há produtos de características diferentes. Acreditamos ser importante que o médico conheça o ácido hialurônico que pretende utilizar, respeitando as suas características, e ter em mente quais são os seus objetivos (analgesia, condroproteção, praticidade, segurança), para otimizar ao máximo a viscosuplementação. Em 2012 deve ser apresentado um estudo nacional mostrando que a viscosuplementação é custoefetiva também no Brasil. REFERÊNCIAS 1. Dawson J, Linsell L, Zondervan K, Rose P, Randall T, Carr A, et al. Epidemiology of hip and knee pain and its impact on overall health status in older adults. Rheumatology (Oxford). 2004;43(4):497-504. 2. Zhang W, Moskowitz RW, Nuki G, Abramson S, Altman RD, Arden N, et al. OARSI recommendations for the management of hip and knee osteoarthritis, Part II: OARSI evidence-based, expert consensus guidelines. 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  • 5. 164 14. Wang CT, Lin YT, Chiang BL, Lin YH, Hou SM. High molecular weight hyaluronic acid down-regulates the gene expression of osteoarthritis-associated cytokines and enzymes in fibroblast-like synoviocytes from patients with early osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage. 2006;14(12):1237-47. 15. Takeshita S, Mizuno S, Kikuchi T, Yamada H, Nakimi O, Kumagai K. The in vitro effect of hyaluronic acid on Il-1ß production in cultured rheumatoid synovial cells. Biomed Res. 1997;18(3):187-94. 16. Peyron JG, Balazs EA. Preliminary clinical assessment of Na-hyaluronate injec- tion into human arthritic joints. Pathol Biol (Paris). 1974;22(8):731-6. 17. Bagga H, Burkhardt D, Sambrook P, March L. Longterm effects of intraar- ticular hyaluronan on synovial fluid in osteoarthritis of the knee. J Rheumatol. 2006;33(5):946-50. 18. Yasuda T. Hyaluronan inhibits prostaglandin E2 production via CD44 in U937 human macrophages. Tohoku J Exp Med. 2010;220(3):229-35. 19. 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