1. INTRODUÇÃO
Atualmente a dor lombar crônica é uma das doenças
que mais acomete o público adulto, com a
prevalência de 80% da população, indicando que as
pessoa já passaram por esta experiência ou sentirão
algum momento na sua vida. (VILAR et al. 2014)
Trata-se de uma condição que causa um ônus muito
grande para a sociedade, como custos para a saude
pública e também para a previdência. A doença no
seu estado grave leva a absenteísmo e a
incapacidade, acarretando desta forma a população
ativa de trabalho.
2. Etiologia
Segundo Maldonado et al. (2021) a dor lombar
crônica inespecífica situa-se abaixo da margem
costal e acima das pregas glúteas, o que causa
redução da força muscular, diminuindo a
capacidade de proteção das estruturas
articulares.
Oliveira et al. (2021) afirma que DLCI não
possui uma origem definida, podendo ou não ter
implicação com o membro inferior. A dor piora
com o aumento de esforço físico, e melhora no
repouso. O sedentarismo e a postura inadequada
pode agravar os sintomas da dor lombar crônica.
Para Vilar et al. (2014) os fatores de risco podem iniciar-se
ainda na fase jovem para uma predisposição de DLC com
alterações biomecânicas na coluna vertebral causadas por
excesso de carga mecânica (mochilas ou bolsas pesadas),
postura incorreta e características ergonômicas das cadeiras e
assentos.
Evidenciam-se também os fatores de risco para o
acontecimento ou piora da dor lombar entre os jovens:
sedentarismo, tabagismo e as alterações psicossociais.
Avaliação dos fatores biopsicossociais são essenciais para
contribuição de um diagnóstico fidedigno da DLC, para uma
aplicação adequada do tratamento, e na melhora da qualidade
de vida. Pois, esses fatores influenciam no desenvolvimento da
incapacidade, impede a integração para os programas de
exercícios físicos, ampliando-se o medo pertinente ao
movimento e consequentemente alterando o prognóstico.
(OLIVEIRA et al. 2021)
FATORES PSICOSSOCIAIS
• Ansiedade
• Catastrofização
• Cinesiofobia – medo de se moviementar
• Estresse
• Crenças inadequadas para exame de imagem e
repouso
• Isolamento Social
CORRÊA et al. 2022
Os fatores psicológicos, sociais culturais, influenciam
significativamente a percepção dolorosa e respectivamente a
qualidade de vida. Todos esses fatores tem um prognostico em
apresentar a dor crônica, que refere-se a uma experiência
multidimensional, pode contribuir para incapacidade, ansiedade,
depressão, distúrbios do sono, má qualidade de vida e custos
elevados de saúde. (ALEMANNO et al. 2019)
CLASSIFICAÇÃO
• Lombalgia Inespecífica: 90% dos caso são de causas
multifatoriais
• Lombalgia Especifica:
Traumas;
Neoplasias;
Patologias Inflamatorias (artrite, espondilite anquilosante)
AVALIAÇÃO DA COLUNA LOMBAR
Avaliação é tudo aquilo onde o fisioterapeuta junto ao seu
paciente investiga e perpassa por todos os fatores biopsicossociais
através dos recursos avaliativos (HDA, HPP, inspeção, palpação,
exames físicos, exames complementares, etc.) para encontrar e
confirmar a real causa da sua dor.
TRATAMENTO
Coulter et al. (2018) relata que as abordagens de tratamento da
dor variam muito. Destacam-se o tratamento farmacêuticos como
anti-inflamatórios esteroides, opióides e medicamentos neurotrófico,
ou injeções de esteroides e cirurgia.
TRATAMENTO
Atualmente, cada vez mais se apela ao tratamento conservador, tendo um
resultado satisfatório na redução da dor lombar crônica e melhora da qualidade
de vida da pessoa, destacamos: cinesioterapia, terapia manual, quiropraxia,
osteopatia, exercícios físicos, eletroterapia, acupuntura, terapia comportamental,
yoga, meditação.
TRATAMENTO
Os exercícios de estabilização tem uma relação na melhora da qualidade de
sono, ansiedade, depressão e nos quadros da dor lombar crônica inespecífica.
Especifica-se que estes tipos de exercícios melhora na qualidade de vida dos
pacientes tendo uma vida ativa e realizando atividades funcionais com uma
melhora significante. (ASHIYAT e OLUWAGBEMISOLA, 2018)