2. Analfabetismo no Brasil
A taxa de analfabetismo no Brasil era de 10,5%, em 2006, a nona na América Latina, o que corresponde
a cerca de 14,4 milhões de indivíduos, segundo dados do IBGE.O analfabetismo no Brasil está em
queda, mas ainda permanece elevado em relação a outros países da América Latina. Foi divulgada, em
28.09.2007, a Síntese de Indicadores 2007 do IBGE.
No ano de 2005, o Brasil estava em nono lugar entre os países com as taxas mais altas, com analfabetismo
urbano em 11,1%. Perdia apenas para países como Haiti (45,2%), Nicarágua (31,9%), Guatemala (28,2%), Honduras (22,0%),
El Salvador (18,9%), República Dominicana (14 5%), Bolívia (11,7%) e Jamaica (11,3%).Com relação aos países do Mercosul,
em 2005, o Paraguai tinha taxa de 5,6%; a Argentina, de 2,8% e o Uruguai, de 2,0%.
Os dados do IBGE mostram também um esforço significativo de redução do analfabetismo em
vários países latino-americanos, entre 1995 e 2005. No Brasil, houve uma queda na taxa de
analfabetismo urbana para população acima de 15 anos de idade de 15,3% para 11,1% no período. Na
Bolívia, caiu de 17 9% para 11,7%. No Paraguai, de 8,1% para 5,6%. No Peru, de 12,2% para 8,4%.
A taxa variava significativamente também entre as regiões: enquanto no Nordeste chegava a
20,8%, ou exatamente o dobro da média do País, no Sul era de 5,7%. Dos 14,4 milhões de analfabetos
no País em 2006, mais da metade, ou 7,6 milhões, estavam nessa região. A Síntese de Indicadores
Sociais foi elaborada principalmente com os dados da Pnad 2006, que foi divulgada pelo IBGE no dia 14
de agosto, e traz informações sobre aspectos demográficos, educação, domicílios, famílias, casamentos
e raça, entre outras
3. Educação Em Casa
A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma
formação baseada nos princípios morais e das virtudes.
Quando a família tem bons princípios de educação, usando
em seu cotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando
num tom de voz tranqüilo e baixo, usando as palavras que traduzem
educação e delicadeza, como dar bom dia e boa noite, pedir por favor,
agradecer com um muito obrigada, pedindo licença, dentre várias
outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a
vida.Porém, o que vemos são famílias que deseducam achando que os
meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá
a sua masculinidade.
Quem não gosta de um homem fino, bem educado, que abre
a porta do carro para sua namorada ou esposa, que tem a delicadeza
de presentear-lhe com rosas, puxar a cadeira para a mesma sentar? O
famoso “gentleman”, tão raro hoje em dia, que na sua masculinidade
consegue permanecer com conceitos que não o comprometem nesse
sentido, tornando-o o homem mais desejado.Mas para que isso
aconteça, é necessário que a criança tenha aprendido a conviver com
esses exemplos e conceitos desde muito pequena.
4. O Fenômeno Chamado Educação
Educação engloba os processos de ensinar e aprender. É um fato observado em
qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua
manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem,
dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento
de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a
educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação
do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse
sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas
não se resume a estes.