1) Os moradores das áreas rurais do Distrito Federal agora terão policiamento rural permanente e especializado funcionando 24 horas, após a criação do Grupamento de Policiamento Rural.
2) Mais de 15 mil produtores rurais espalhados por 70 núcleos rurais serão beneficiados, já que 70% do território do DF é zona rural.
3) A associação de produtores rurais acredita que a medida trará respostas policiais mais rápidas às ocorrências.
Policiamento rural especializado traz mais segurança no DF
1. Informativo do Sistema Público da Agricultura - Ano II - Edição n° 43 - Brasília, 11 de setembro de 2013.
Secretaria de Agricultura
e Desenvolvimento Rural
Moradores da área rural terão policiamento permanente
Os moradores das áreas
rurais do Distrito Federal
poderão contar, pela primeira
vez, com policiamento
permanente e especializado,
que funcionará 24 horas. O
novo serviço foi instituído
oficialmente nesta quarta-
feira (11), com assinatura
de portaria pelo governador
Agnelo Queiroz.
Formado por três
companhias – Leste, Oeste e
Sul – sediadas em Planaltina,
Brazlândia e Gama,
respectivamente, o efetivo
contará com o trabalho
de 270 policiais. Antes, o
policiamento era prestado por batalhões da área
urbana.
“Com a criação do ‘Grupamento de Policiamento
Rural’, estamos atendendo uma reivindicação
histórica, que vai transformar a segurança pública
nessas áreas”, destacou o governador Agnelo,
durante a solenidade de lançamento, ocorrida na sede
da Companhia Leste, no Núcleo Rural Tabatinga, em
Planaltina.
O Núcleo de Policiamento rural se tornou realidade
graças aos esforços conjuntos da Secretaria de
Agricultura e Desenvolvimento Rural e de Segurança
Pública, além de contar com o apoio de deputados
distritais. “Há anos conhecemos as dificuldades das
comunidadesruraisedacarênciadesegurançapública
nessas áreas. O policiamento rural especializado trará
mais segurança à população”, ponderou o deputado
Joe Valle.
Mais de 90 mil pessoas moram na área rural do DF,
com cerca de 18 mil produtores rurais – espalhados
por mais de 70 núcleos rurais. “Essa ação é de grande
relevância, pois 70% do território do DF é constituído
por zona rural”, ressaltou o secretário de Agricultura,
Lúcio Valadão.
O presidente da Associação Agropecuária de
Tabatinga (Agrotab), Vilson Thomas, acredita que
a medida é benéfica, principalmente pela maior
agilidade para responder as ocorrências. “Quando
tínhamos um problema, a polícia demorava a chegar
ao local. Agora, com certeza teremos respostas mais
rápidas para atender nossos chamados”, disse. “Nós,
da área rural, estamos muito satisfeitos e esperamos
que esse trabalho continue”, avaliou.
Serviço – Os moradores poderão comunicar as
ocorrências ao Núcleo de Policiamento Rural pelo
telefone 3910-1965.
Regiões administrativas atendias pelas companhias
Sul: sediada no Instituto Federal de Brasília no Gama
- Santa Maria
- Gama
- Núcleo Bandeirante
- Riacho Fundo
- Recanto das Emas
Oeste: sediado no Incra 8
- Brazlândia
- Taguatinga
- Ceilândia
- Samambaia
Leste: sediado no Núcleo Rural Tabatinga
- Sobradinho
- Fercal
- Planaltina
- São Sebastião
- Paranoá
- Lago Norte
2. Delícias do cerrado
Morango, cenoura, beterraba, agrião, alface e
outros 26 produtos orgânicos: esse é o forte da
produção do assentamento Colônia I, localizado
no município de Padre Bernardo (GO), a cer-
ca de 20km de Brazlândia. Para comercializar
suas frutas e legumes, a comunidade criou uma
organização — a Cooperativa dos Agricultores
Familiares Agroecológicos do Projeto de Assen-
tamento Colônia I e Região (Coopafama). Nesta
quarta-feira (10), 15 mulheres ligadas à coope-
rativa concluíram o curso de Boas Práticas de
Fabricação, o que vai garantir um salto de quali-
dade na produção local.
O curso durou 40 horas e foi oferecido pela
Emater-DF, em parceria com o Serviço Nacional
deAprendizagem Rural (Senar-DF) e Universida-
de de Brasília (UnB). Com as aulas, ministradas
pelas extensionistas rurais Yokowama Cabral e
ASCOM - EMATER/DF
Lidiane Matos, da Emater-DF, as 15 agricultoras
foram capacitadas para produzir doces, geleias,
bolos, salgados e picles, priorizando produtos
do cerrado — sempre observando princípios de
sanitização e aproveitamento integral do alimen-
to. “O curso foi um pedido das produtoras, que
sentiram necessidade de se aprimorar”, explica
Lidiane.
Para a agricultora Rosicler Eilsário Ribeiro, as
possibilidades de lucro aumentam com a realiza-
ção do curso. “Foi um aprendizado importante,
porque vimos que podemos produzir mais e me-
lhor. Utilizamos até mesmo cascas e sementes”,
detalha. Ela confia na qualidade das hortaliças
e frutas da região. “Não usamos agrotóxicos, o
que faz com que o alimento seja mais saudável.
É melhor para o coração e para a mente”, ensina
a produtora.
3. Capim se transforma em arte
O capim-do-brejo é encontrado com facilidade no
assentamento Monjolo, na região do Gama-DF. E
a partir de agora será muito utilizado pelas mulhe-
res da comunidade que, com suas mãos habilido-
sas, vão transformar o capim em uma diversidade
de peças artesanais: cestos, fruteiras, mandalas,
cachepôs e o que mais a imaginação permitir.
As principais técnicas para confecção foram
repassadas em seis encontros pelo instrutor do
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),
João Gomes, em parceria com a Emater-DF. Foram
capacitadas mulheres do assentamento Monjolo,
Córrego Crispim e do Recanto dos Buritis. O encer-
ramento aconteceu na quinta-feira (6) e, agora, elas
vão se reunir uma vez na semana para confeccionar
peças e trocar experiências.
Segundo a extensionista rural da Emater, Car-
men Pinagé, “com a criação de peças, elas poderão
se juntar a grupos de outras regiões para comercia-
lização”. A ação faz parte dos objetivos estratégicos
da empresa no que diz respeito à geração de renda
e à inclusão socioprodutiva no campo.
A produtora Maria Sofia Miranda diz que gostou
de aprender a trabalhar com uma matéria prima
natural. “Gosto do trabalho sustentável e o custo é
quase zero. Gastamos só com agulha e linha e o
resto a natureza é que nos fornece”, diz. “O capim é
fácil de achar e tirar. Para o preparo são apenas dois
dias secando. Dá pouco trabalho”, falou Cleuselita
Tavares dos Santos.
As peças confeccionadas na comunidade serão
comercializadas de 3 a 6 de outubro, no estande da
Emater na Festflor Brasil.
ASCOM - EMATER/DF
4. CEASA no caminho da modernização
twitter.com/ematerdf
Informativo produzido pelas assessorias de comunicação social:
Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) - 3051-6347
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) - 3340-3002
Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) - 3363-1024
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facebook.com/ematerdistritofederal
facebook.com/ceasa-df
A regularização dos boxes da CEASA-DF,
com a assinatura de novos contratos advindo
da Lei nº 4.900, de agosto de 2012, está fazen-
do com que os empresários invistam na mo-
dernização de seus espaços, como tem feito o
Grupo Perboni e Terra Capital, hoje em obras.
Marcelo Perboni, do Grupo Perboni, infor-
ma que está trocando o calçadão de entrada
por piso de granitina e o piso interno por azu-
lejos grandes e cinzentos, além das paredes
cobertas por ladrilhos azuis. Marcelo lembra
que era difícil pensar em investimentos dentro
da CEASA-DF, e que hoje o Grupo se sente seguro quanto a isso. “De fato os tempos são outros.
Aqui não existe mais a preocupação de que não se pode investir nos boxes porque não é nosso. A
lei de regularização acabou com este impasse”, diz Marcelo Perboni.
Marcelo diz que os clientes estão exigindo modernização e que, por isso, esta realização vem
suprir as demandas e as necessidades que o Grupo Perboni precisa para atender melhor. “Trata-
-se do ponto de apoio para receber os nossos
clientes que, só de verem as obras, já se mos-
tram satisfeitos. Precisamos desta parceria
com a CEASA/DF para que a confiança nos
investimentos cresça mais ainda”, afirma Mar-
celo Perboni. Ele garante que a motivação en-
tre os empresários é geral, e que, “até aqui”,
a atual administração tem correspondido às
expectativas.
Outra empresa que hoje está totalmente
em obras de reforma é a Terra Capital – Distri-
buidora de Frutas e Verduras Ltda, localizada
no pavilhão B7/4. O empresário João Resen-
de, explica que a reforma geral no seu espa-
ço objetiva trazer segurança para a empresa
competir com a demanda comercial que existe
hoje, e também para satisfazer as exigências
da clientela. “Vendemos comida, e a higiene é tudo. Nossos clientes não querem ver nem caixa no
chão”, diz Resende.
Comercializando há 22 anos na CEASA-DF, Resende também atribui esta evolução à regulari-
zação dos boxes e às assinaturas de novos contratos, que geram sentimento de segurança e de
novas oportunidades dentro da CEASA-DF. Além da modernização do espaço, Resende informa
que no andar superior estão sendo construídos um escritório, banheiros feminino e masculino, e
vestuários, para oferecer mais condições de trabalho para os funcionários.
Além da estabilidade jurídica que proporciona segurança para novos investimentos, os empresá-
rios têm oportunidade de apoiarem projetos sociais criados e desenvolvidos pela CEASA-DF, como
o Banco de Alimentos, o Ceasa Mais Limpa, e o Programa de Desperdício Zero (PDZ).
Portanto, fica evidente que o cumprimento à Lei nº 4.900 trouxe benefícios aos empresários, os
quais declaram que o investimento na modernização dos Boxes hoje realmente vale à pena.
ASCOM - CEASA/DF