2. • Uma dupla de colaboradores Max e João estão fazendo suas tarefas de
limpeza da marquise da empresa utilizando um andaime tubular com
altura de entorno de 10 metros ambos habilitados para esse tipo de
trabalho, ambos estão utilizando do EPI cinto de segurança para
trabalho em altura. Em um determinado momento com uma falha
mecânica por montagem incorreta uma prancha virou levando o João a
cair direto ao solo pois não estava com o sinto ancorado, já o Max ficou
pendurado pois estava com seu sinto corretamente ancorado, quais
procedimentos se deve seguir nesse caso tendo em vista a NR35 e seus
procedimentos de emergência e remoção ?
3. • Ao identificar o acidente Primeiramente deve se comunicar os
profissionais habilitados com treinamentos para primeiros socorros e
entrar contato com o 193.
• Ao chegar os profissionais que estão treinados para essa situação
deve se dividir duas equipes para prestar os primeiros socorros e
remoção de local do risco, tendo em mente que em nenhum
momento se coloque em risco evitando um novo acidente.
4. No momento do socorro é preciso fazer uma avaliação primária da vítima:
• Respiração
• Manutenção da coluna vertebral
• Circulação
• Avaliação neurológico
• Isolar e sinalizar o local
• Avaliar o estado das vítimas
• Chamar o resgate;
• Remover as vítimas que estejam em locais de risco;
• Determinar as prioridades de atendimento;
• Cuidar das lesões mais graves;
• Providenciar o transporte, se necessário e de forma adequada.
5. Os procedimentos para vítimas de
queda em altura deve ser realizado
somente por pessoas treinadas com
adequados procedimento na utilização
de colete cervical e prancha rígida de
maneira a preservar o estado da vítima,
transporte e movimentação inadequada
poderá provocar agravamento da lesão
e deixar sequelas / tetraplégico ou
paraplégico.
João queda ao solo
6. Max suspenso no ar
Planejamento do resgate e primeiros socorros tende ser de forma a reduzir o tempo da
suspensão inerte do trabalhador; A queda não é o único perigo no trabalho em altura.
Ficar pendurado pelo cinturão de segurança é também perigoso. Ficar pendurado pelo
cinto de segurança gera a ¨suspensão inerte¨, quando a parte inferior do cinto de
segurança, que se prende às pernas, impede a circulação do sangue e este se acumula
nelas. Se estas não se movem, o sangue fica lá e o coração não consegue bombear o
sangue para a cabeça provocando a ¨intolerância ortostática¨ que se caracteriza por
atordoamento, tremor, fadiga, dor de cabeça, fraqueza e desmaios. Suspensão
prolongada causada por sistemas de detecção de quedas pode causar a intolerância
ortostática que, por sua vez, pode resultar em perda de consciência seguida por morte
em menos de 30 minutos.
Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os riscos para
sua saúde. Vale lembrar que após o resgate as vítimas não devem ser deitadas na
posição horizontal em nenhum momento, seja durante o resgate ou quando chegarem
ao solo. A manobra correta é deixar a vítima na posição sentada, por pelo menos 20
minutos, mesmo se estiver inconsciente. Deixar de seguir estes procedimentos pós
resgate pode causar danos à vítima e, às vezes, levar até a morte.