O documento lista as atividades semanais de um Instituto de Estudos Espíritas, incluindo palestras, cursos e oradores convidados para o mês de janeiro. Também recomenda o livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" de Allan Kardec para leitura do mês e parabeniza os aniversariantes de janeiro.
1. I n f o r m a t i v o E s p í r i t a M e n s a l – Ano XIII – Nº 154 – JANEIRO / 2022
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IEEAK – Instituto de Estudos Espíritas “Allan Kardec”
Rua Antonio Casarotti, 33–94 – Bairro: Regissol II – Mirassol / SP .
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Atividades Diárias:
2ª Feira – 20:00 horas – Estudos Para a Mediunidade;
3ª Feira – 19:00 horas – Agendamentos p/ Tratamentos;
4ª Feira – 20:00 horas – Curso: “MEDIUNIDADE”;
5ª Feira – 20:00 horas – Palestra Pública, com Passes;
6ª Feira – 20:00 horas – Pesquisa Espiritual;
Domingo – 08:30 horas – Grupo de Irradiações.
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Livro do Mês – Sugerimos para leitura deste mês o livro:
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” << Allan Kardec >>
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Aniversariantes de Janeiro/22 – P a r a b é n s!...
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ORADORES DO MÊS DE JANEIRO NO IEEAK
06/01 – Eliana Ventura – C. E. Ismael – Tanabi / SP.
13/01 – Nelson Crivellin Jr. –IELAR – Rio Preto / SP.
20/01 – Dejair Boselli – IELAR – Rio Preto / SP.
27/01 – Anderson Crespo – GAELD – Rio Preto / SP.
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Albert Einstein (Cientista e visionário) – Capaz de
enxergar muito além do seu tempo, desenvolver uma
teoria que revolucionou o mundo e o pensamento
filosófico. Era alguém que, mesmo sabendo que a maior
parte dos fenômenos físicos pode ser explicada, entendeu
que não podia compreender tudo. Deixou seu coração e
sua mente abertos, reverenciando também as coisas que
não podia colocar em equações matemáticas. Einstein não
era um homem religioso no sentido tradicional, mas tinha
profundo respeito pela vida e pelo ser humano. Hoje,
quando as pessoas têm explicações para tudo e
ridicularizam qualquer tema que não se enquadre dentro
do pequeno universo que criaram, vale a pena relembrar
algumas de sua palavras, como o maior e mais importante
cientista do século XX:
– Nada acontece por acaso: “Deus não joga dados com o
Universo”.
– Os medíocres são sempre críticos: “Os espíritos
generosos, porque buscam um caminho diferente e usam,
com coragem e honestidade, a inteligência, sempre
encontraram uma oposição violenta das mentes medíocres.
Mas a imaginação é mais importante que a cultura, porque
o homem que é apenas culto termina cheio de limites,
enquanto a imaginação pode dar a volta ao mundo”.
– Respeito ao mistério: “O sentimento mais importante e
mais belo que o homem pode experimentar é o seu respeito
ao mistério; ele é a fonte de toda a arte e ciência. Quem não
pode contemplar (o mundo) com espanto está com seus olhos
fechados”.
– Ciência e Religião: “Eu afirmo que a religiosidade
cósmica é a mais forte e a mais poderosa de todas as
ferramentas de pesquisa científica. Ciência sem religião é
incompleta. A religião sem ciência é cega. Todas as religiões,
artes ou ciências são frutos da mesma árvore, cuja única
aspiração é fazer a vida do homem mais digna: ou seja,
permitir que o indivíduo se eleve além da simples existência
física, e seja livre”.
– Deixe espaço ao improviso: “Se as leis da matemática
querem ser a base da realidade, então elas não podem ser
fixas. Se as leis da matemática são fixas, então elas não têm
base na realidade. Se eu soubesse exatamente onde quero
chegar, não poderia chamar isso de pesquisa, não é
verdade?”
– Dos constantes enganos a respeito da ciência: “O
estudo científico não é nada mais do que um refinamento do
que pensamos todos os dias”.
– A intuição: “Não podemos permitir que a lógica seja
nossa deusa: ela tem músculos poderosos, mas lhe falta
personalidade. A mente intuitiva é um presente sagrado, e
lógica é uma serva fiel; infelizmente, nós criamos uma
sociedade que honra a serva fiel, e esquecemos o presente
sagrado”.
– Sobre sua maior descoberta: “Às vezes, fico pensando
como é que cheguei à teoria da relatividade: acho que uma
pessoa normal nunca pára de pensar em termos de espaço e
tempo, mas, como o meu desenvolvimento intelectual foi
lento, retardado, terminei pensando em tempo e espaço
apenas quando já era quase adulto. Como poderia explicar
minha teoria de maneira mais simples? Coloque sua mão em
uma placa quente por um minuto, e isso vai lhe parecer uma
hora. Sente-se ao lado de uma linda moça por uma hora, e
isso vai lhe parecer um minuto – eis a teoria da
relatividade”.
– A morte e o demônio: “O mais tolo de todos os temores é
o medo de morrer, já que com os mortos jamais ocorre
qualquer tipo de acidente. E o pior castigo do demônio foi
nos fazer pagar um preço alto por tudo que existe de bom na
vida: ou nossa saúde é afetada, ou torturamos nossa alma,
ou terminamos engordando”.
– Algumas palavras sobre si mesmo: “Não é que eu seja
mais inteligente ou esperto que os outros, minha qualidade
é não abandonar rapidamente um problema. Quando
examino minha maneira de pensar, chego à conclusão que o
dom da imaginação sempre teve muito mais importância
para mim que a capacidade de acumular informações; se eu
não fosse físico, seria músico, porque penso como um
compositor, olho minha vida como se fosse música. E no que
diz respeito à minha vida pessoal, acho o vício silencioso
muito mais interessante que virtude ostensiva”.- - - - - - - - - - - -
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2. A S U R P R E S A
Aquela preocupação por fortuna fácil já era mania do irmão Teodoro
Pancrácio.
Experimentava a loteria, topava grandes apostas, freqüentava leilões de
antiguidades e, entre amigos, confessava-se apaixonado por moeda grande.
Por isso mesmo, fitou com avidez a maleta encastoada de prata que,
naquela manhã, alguém esquecera num dos bancos da Praça da República, em
São Paulo.
Um pequeno esforço e sentou-se junto do achado. Queria que os
transeuntes tivessem a impressão de que ele era o dono do objeto que lhe
conquistara o irresistível interesse.
Transcorridos alguns minutos, empalmou a maleta com naturalidade e
tomou o ônibus, no qual iniciaria a viagem de retorno à própria residência.
Acomodou sobre as próprias pernas aquela caixa esculpida em madeira,
com a chave dependurada num dos bordos e passou a fantasiar altas
perguntas...
Que conteria aquele estojo de que se apropriara?
Respondia a si mesmo, excitado e otimista...
Possivelmente, estaria conduzindo um tesouro de jóias ou, quem sabe, ali
estariam encerrados milhares de cruzeiros?
Trocando várias conduções, chegou à periferia onde morava.
Dirigiu-se um terreno baldio, quase rente à própria casa, já que se sabia
aguardado pela família.
Ansioso, manobrou a chave, no entanto, apavorado notou que, de dentro
da mala pequena, saltou um grande cascavel que, de imediato, se armou contra
ele, agitando o chocalho.
Teodoro Pancrácio clamou por socorro e chegou muita gente.
Os vizinhos auxiliaram-no a recolocar a serpente enorme no recinto da
caixa que foi novamente fechada.
E, depois de muitas providências, apareceu no dia seguinte a informação
exata em torno da curiosa surpresa.
O ofídio pertencia a um fazendeiro de Minas que se aproveitara da visita a
São Paulo, a fim de oferecê-lo para estudos no Instituto Butantã.
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