SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
REGIÃO SUL ASPECTOS FÍSICOS
Professor Henrique Pontes
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Menor região brasileira (577.214
km²);
Aproximadamente 25 milhões de
habitantes;
Localizada quase totalmente ao sul do
Trópico de Capricórnio;
Apresenta clima, vegetação e solos
distintos em relação à Zona Tropical.
RELEVO
Planaltos de altitudes variadas;
Predomínio do Planalto Meridional
e, em menor parte, do Planalto
Atlântico;
Ambos apresentam características
geológicas e formas topográficas
distintas.
Rochas cristalinas antigas;
Ocupa o Leste da região;
Nada mais é que uma continuação da Serra do
Mar;
Apresenta altitudes bem mais baixas em Santa
Catarina, onde é chamado de Serra do Itajaí;
No RS, recebe o nome de Planalto Gaúcho, com
formato de coxilhas.
PLANALTO ATLÂNTICO
SERRA DO MAR
PLANALTO MERIDIONAL
Ocupa a maior extensão do território;
Pode ser dividido de acordo com a natureza de suas rochas:
PLANALTO
MERIDIONAL
DEPRESSÃO
PERIFÉRICA
PLANALTO
OCIDENTAL
DEPRESSÃO PERIFÉRICA
Altitudes menores que
as do Planalto
Atlântico;
É constituída por rochas
sedimentares antigas e
muito erodidas;
Aparece ao norte, no
Paraná, e ao sul, no Rio
Grande do Sul
PLANALTO
OCIDENTAL
Também chamado de Planalto Arenito-
Basáltico;
Formado por rochas sedimentares e
vulcânicas;
Atinge suas maiores altitudes no leste, com
relevo acidentado e vales profundos;
Em direção ao oeste, suas formas tornam-
se onduladas e as altitudes diminuem.
BAIXADA LITORÂNEA
A baixada paranaense é marcada por terras baixas e belas praias;
Em Santa Catarina, encontram-se falésias devido a presença da Serra do
Mar;
O litoral do Rio Grande do Sul é marcado por terras baixas.
Apresenta muitas restingas, sendo a principal região lagunar do Brasil;
abriga a Lagoa dos Patos, a maior do país.
HIDROGRAFIA
Drenada principalmente pela Bacia do Paraná-
Uruguai;
Por ter um relevo inclinado para Oeste, boa parte
dos rios nascem próximos ao litoral e convergem
para o interior;
Bacia Hidrográfica do Paraná, a Bacia
Hidrográfica do Rio Uruguai e as Bacias
Hidrográficas do Sudeste.
O rio Paraná é importante na região Sul, sendo
aproveitado como via de transporte e para a
produção de energia elétrica.
Nele foi construída a usina hidrelétrica de Itaipu.
USINA DE ITAIPU
CLIMA
Presença de clima SUBTROPICAL;
Grande influência do relevo no clima da
região
• Regiões com maiores altitudes enfrentam invernos
rigorosos.
A Massa Polar Atlântica (mPa), vinda da
Antártida, leva geadas e neve para a
Região Sul, causando, ainda, a chamada
“friagem” na Amazônia.
VEGETAÇÃO
A Mata de Araucária é a
formação predominante na
região;
A exploração de madeira feita
de forma desenfreada
praticamente extinguiu as áreas
de mata;
Estima-se que as araucárias
ocupavam uma área de 100.000
km²
CAMPOS
Pastagens naturais sem árvores;
Predomínio de gramíneas;
Área conhecida como Pampa, que
se expande pelos territórios da
Argentina e do Uruguai;
Caracterizam-se economicamente
pela criação de gado.
A EXPANSÃO DA OCUPAÇÃO NA REGIÃO SUL
Primeira metade do século XVIII: terras
espanholas;
Sete Povos das Missões: área ocupada
por jesuítas no século XVII
 fundação de núcleos de povoamento
Aldeias jesuítas e guaranis:
agricultura, pecuária e artesanato
TRATADO DE MADRI
1750: do domínio espanhol para o
domínio português.
Em troca, receberam a Colônia do
Sacramento.
Jesuítas e guaranis: resistência e
recusa na “desocupação” das
terras.
A CRIAÇÃO DE GADO E
OS TROPEIROS
Destruição das missões → gado
abandonado → reprodução livre pelos
campos sulinos → deslocamentos
para caça.
Tropeiros: atraídos pelo couro e pelo
charque → fundação de povoados e
vilas, que se transformaram em
cidades (ex.: Ponta Grossa/PR).
IMIGRAÇÃO
Século XVIII → Incentivo a
imigração de europeus → pequena
propriedade policultora voltada
para subsistência.
Portugueses → alemães →
italianos → japoneses → outros
imigrantes em menor escala.
POPULAÇÃO DA REGIÃO SUL
81% urbana;
população
aproximada de
28 milhões.
1970 → 17,7%
da população
brasileira
2007 → 14,6%
da população
brasileira
CAUSAS DA EMIGRAÇÃO
SULINA
Concentração de
terras;
Mecanização do
campo;
Baixo preço das
terras no Centro-
Oeste.
INDICADORES SOCIAIS
Os estados sulinos
aparecem entre os
seis melhores IDH
do Brasil.
IDH = média;
NÃO representa a
realidade.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Região Sul: aspectos físicos e históricos

Semelhante a Região Sul: aspectos físicos e históricos (20)

Domínios cerrado
Domínios cerradoDomínios cerrado
Domínios cerrado
 
Aula 01 LocalizaçAo Caracteristica
Aula 01   LocalizaçAo CaracteristicaAula 01   LocalizaçAo Caracteristica
Aula 01 LocalizaçAo Caracteristica
 
Geografia Do Brasil
Geografia Do BrasilGeografia Do Brasil
Geografia Do Brasil
 
7º_ano_geografia_27023959.pdf
7º_ano_geografia_27023959.pdf7º_ano_geografia_27023959.pdf
7º_ano_geografia_27023959.pdf
 
Continente americano
Continente americanoContinente americano
Continente americano
 
Araucária
AraucáriaAraucária
Araucária
 
Dominio Mares e Morros
Dominio Mares e Morros Dominio Mares e Morros
Dominio Mares e Morros
 
Trab. de geografia
Trab. de geografiaTrab. de geografia
Trab. de geografia
 
Os Complexos Regionais
Os Complexos RegionaisOs Complexos Regionais
Os Complexos Regionais
 
Os complexos regionais brasileiros
Os complexos regionais brasileirosOs complexos regionais brasileiros
Os complexos regionais brasileiros
 
Aula clima biomas brasil sartre frente2
Aula clima  biomas brasil sartre frente2Aula clima  biomas brasil sartre frente2
Aula clima biomas brasil sartre frente2
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
3ano 1bi pga-2_hist_geo
3ano 1bi pga-2_hist_geo3ano 1bi pga-2_hist_geo
3ano 1bi pga-2_hist_geo
 
Continente Americano: aspectos naturais e ação humana
Continente Americano: aspectos naturais e ação humanaContinente Americano: aspectos naturais e ação humana
Continente Americano: aspectos naturais e ação humana
 
Brasil – Domínios Morfoclimáticos
Brasil – Domínios MorfoclimáticosBrasil – Domínios Morfoclimáticos
Brasil – Domínios Morfoclimáticos
 
Domínios mares de morros
Domínios mares de morrosDomínios mares de morros
Domínios mares de morros
 
Geografia Regional Sul
Geografia Regional   SulGeografia Regional   Sul
Geografia Regional Sul
 
Mato Grosso
Mato GrossoMato Grosso
Mato Grosso
 
Região nordeste
Região nordesteRegião nordeste
Região nordeste
 
Continente asiático
Continente asiáticoContinente asiático
Continente asiático
 

Mais de Henrique Pontes

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMNOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMHenrique Pontes
 
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIACONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIAHenrique Pontes
 
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfPRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfHenrique Pontes
 
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfAs Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfHenrique Pontes
 
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfA GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfHenrique Pontes
 
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfHenrique Pontes
 
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfRECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfHenrique Pontes
 
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfPAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfHenrique Pontes
 
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfPRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfHenrique Pontes
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfHenrique Pontes
 
EUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfEUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfHenrique Pontes
 
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfEUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfHenrique Pontes
 
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfUNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfHenrique Pontes
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfURBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfHenrique Pontes
 
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdf
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdfEXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdf
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdfHenrique Pontes
 

Mais de Henrique Pontes (20)

BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOMNOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
NOVA ORDEM MUNDIAL - Conceitos básicos na NOM
 
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIACONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
CONCEITOS BÁSICOS DA GEOGRAFIAGEOGRAFIAGEOGRAFIA
 
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdfPRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
PRINCIPAIS TENSÕES REGIONAIS - Europa e CEI.pdf
 
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdfAs Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
As Conferencias em Defesa do Meio Ambiente.pdf
 
MINAS GERAIS.pdf
MINAS GERAIS.pdfMINAS GERAIS.pdf
MINAS GERAIS.pdf
 
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdfA GUERRA DO PARAGUAI.pdf
A GUERRA DO PARAGUAI.pdf
 
OCEANIA.pdf
OCEANIA.pdfOCEANIA.pdf
OCEANIA.pdf
 
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdfDO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
DO ARTESANATO À INDÚSTRIA.pdf
 
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdfRECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
RECURSOS HÍDRICOS - terminologia.pdf
 
OCEANOS e MARES.pdf
OCEANOS e MARES.pdfOCEANOS e MARES.pdf
OCEANOS e MARES.pdf
 
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdfPAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
PAÍSES DO NORTE X PAÍSES DO SUL.pdf
 
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdfPRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS.pdf
 
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdfESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
ESTRUTURA GEOLÓGICA DA TERRA - 3oANO.pdf
 
EUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdfEUROPA - Quadro Natural.pdf
EUROPA - Quadro Natural.pdf
 
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdfEUROPA - Pós-Guerra.pdf
EUROPA - Pós-Guerra.pdf
 
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdfUNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
UNIÃO EUROPEIA 3oANO.pdf
 
CARTOGRAFIA.pdf
CARTOGRAFIA.pdfCARTOGRAFIA.pdf
CARTOGRAFIA.pdf
 
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdfURBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
URBANIZAÇÃO BRASILEIRA.pdf
 
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdf
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdfEXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdf
EXPANSÃO DO POVOAMENTO DO CENTRO OESTE.pdf
 

Último

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 

Região Sul: aspectos físicos e históricos

  • 1. REGIÃO SUL ASPECTOS FÍSICOS Professor Henrique Pontes
  • 2. INFORMAÇÕES BÁSICAS Menor região brasileira (577.214 km²); Aproximadamente 25 milhões de habitantes; Localizada quase totalmente ao sul do Trópico de Capricórnio; Apresenta clima, vegetação e solos distintos em relação à Zona Tropical.
  • 3. RELEVO Planaltos de altitudes variadas; Predomínio do Planalto Meridional e, em menor parte, do Planalto Atlântico; Ambos apresentam características geológicas e formas topográficas distintas.
  • 4. Rochas cristalinas antigas; Ocupa o Leste da região; Nada mais é que uma continuação da Serra do Mar; Apresenta altitudes bem mais baixas em Santa Catarina, onde é chamado de Serra do Itajaí; No RS, recebe o nome de Planalto Gaúcho, com formato de coxilhas. PLANALTO ATLÂNTICO SERRA DO MAR
  • 5. PLANALTO MERIDIONAL Ocupa a maior extensão do território; Pode ser dividido de acordo com a natureza de suas rochas: PLANALTO MERIDIONAL DEPRESSÃO PERIFÉRICA PLANALTO OCIDENTAL
  • 6. DEPRESSÃO PERIFÉRICA Altitudes menores que as do Planalto Atlântico; É constituída por rochas sedimentares antigas e muito erodidas; Aparece ao norte, no Paraná, e ao sul, no Rio Grande do Sul
  • 7. PLANALTO OCIDENTAL Também chamado de Planalto Arenito- Basáltico; Formado por rochas sedimentares e vulcânicas; Atinge suas maiores altitudes no leste, com relevo acidentado e vales profundos; Em direção ao oeste, suas formas tornam- se onduladas e as altitudes diminuem.
  • 8. BAIXADA LITORÂNEA A baixada paranaense é marcada por terras baixas e belas praias; Em Santa Catarina, encontram-se falésias devido a presença da Serra do Mar; O litoral do Rio Grande do Sul é marcado por terras baixas. Apresenta muitas restingas, sendo a principal região lagunar do Brasil; abriga a Lagoa dos Patos, a maior do país.
  • 9.
  • 10. HIDROGRAFIA Drenada principalmente pela Bacia do Paraná- Uruguai; Por ter um relevo inclinado para Oeste, boa parte dos rios nascem próximos ao litoral e convergem para o interior; Bacia Hidrográfica do Paraná, a Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai e as Bacias Hidrográficas do Sudeste. O rio Paraná é importante na região Sul, sendo aproveitado como via de transporte e para a produção de energia elétrica. Nele foi construída a usina hidrelétrica de Itaipu.
  • 12.
  • 13. CLIMA Presença de clima SUBTROPICAL; Grande influência do relevo no clima da região • Regiões com maiores altitudes enfrentam invernos rigorosos. A Massa Polar Atlântica (mPa), vinda da Antártida, leva geadas e neve para a Região Sul, causando, ainda, a chamada “friagem” na Amazônia.
  • 14. VEGETAÇÃO A Mata de Araucária é a formação predominante na região; A exploração de madeira feita de forma desenfreada praticamente extinguiu as áreas de mata; Estima-se que as araucárias ocupavam uma área de 100.000 km²
  • 15.
  • 16. CAMPOS Pastagens naturais sem árvores; Predomínio de gramíneas; Área conhecida como Pampa, que se expande pelos territórios da Argentina e do Uruguai; Caracterizam-se economicamente pela criação de gado.
  • 17. A EXPANSÃO DA OCUPAÇÃO NA REGIÃO SUL Primeira metade do século XVIII: terras espanholas; Sete Povos das Missões: área ocupada por jesuítas no século XVII  fundação de núcleos de povoamento Aldeias jesuítas e guaranis: agricultura, pecuária e artesanato
  • 18. TRATADO DE MADRI 1750: do domínio espanhol para o domínio português. Em troca, receberam a Colônia do Sacramento. Jesuítas e guaranis: resistência e recusa na “desocupação” das terras.
  • 19. A CRIAÇÃO DE GADO E OS TROPEIROS Destruição das missões → gado abandonado → reprodução livre pelos campos sulinos → deslocamentos para caça. Tropeiros: atraídos pelo couro e pelo charque → fundação de povoados e vilas, que se transformaram em cidades (ex.: Ponta Grossa/PR).
  • 20. IMIGRAÇÃO Século XVIII → Incentivo a imigração de europeus → pequena propriedade policultora voltada para subsistência. Portugueses → alemães → italianos → japoneses → outros imigrantes em menor escala.
  • 21. POPULAÇÃO DA REGIÃO SUL 81% urbana; população aproximada de 28 milhões. 1970 → 17,7% da população brasileira 2007 → 14,6% da população brasileira
  • 22.
  • 23. CAUSAS DA EMIGRAÇÃO SULINA Concentração de terras; Mecanização do campo; Baixo preço das terras no Centro- Oeste.
  • 24. INDICADORES SOCIAIS Os estados sulinos aparecem entre os seis melhores IDH do Brasil. IDH = média; NÃO representa a realidade.