1) A crise de 1929 teve como antecedentes a especulação financeira e superprodução nos EUA, levando ao crash da Bolsa de Nova York em outubro de 1929. 2) O presidente Franklin Roosevelt implementou o New Deal entre 1933-1939, com medidas keynesianas como obras públicas e gastos do governo para criar empregos. 3) No Brasil, o setor mais afetado foi o cafeeiro, que exportava principalmente para os EUA.
2. Porque sou eu que conheço os
planos que tenho para vocês', diz o
Senhor, 'planos de fazê-los
prosperar e não de causar dano,
planos de dar a vocês esperança e
um futuro.
Jeremias 29:11
3. Crise de 1929
Antecedentes:
• EUA passam de devedores para credores da Europa.
• Os EUA de 1919 a 1929 -> década da prosperidade.
- Os vibrantes anos vinte (Roaring Twenties);
- Ideia de que a prosperidade estava ao alcance de todos;
- Estímulo a publicidade;
- Consumismo;
- Estímulo ao “modo de vida americano” (American way of life).
Rádio
Cinema – Hollywood
Automóvel
4. ESTADOS UNIDOS (SÉC.XX)
Sociedade:
Riquezas: 90% estava concentrada nas mãos de apenas 13% da
população.
Xenofobia (aversão a culturas e estrangeiros).
- Leis de restrição a entrada de imigrantes e permanência no país;
- Criação da Ku Klux Klan (salvaguardar a “supremacia branca”);
- Discriminação racial e preconceito contra os negros;
- Ligas e associações em defesa da moral e dos bons costumes
(“libertar as classes inferiores” dos perigos do álcool).
o Lei Seca – 1919: proibia a fabricação, a venda e o transporte de
bebidas alcoólicas.
Mercado ilegal
Expansão do crime organizado (as gangues)
“Anos Loucos”
5. Antecedentes:
• Primeiros sinais: a Europa estava se reconstruindo e adotando o
protecionismo econômico.
• Liberalismo econômico (séc. XVIII/XIX).
Conceito básico: conjunto de premissas sobre a ação humana e a
produção de riqueza que se articulou (e ainda se articula) como
doutrina filosófica.
Principais autores: David Hume, Adam Smith, David Ricardo,
Jeremy Bentham e Wilhelm Humbolt.
Princípios básicos: a defesa do livre mercado, o direito à
propriedade privada, a liberdade da ação individual – o que
pressupõe a garantia das liberdades individuais pelo Estado –, a
não intervenção demasiada do Estado sobre o mercado, a
competitividade econômica e a geração de riqueza.
6. A crise:
● Consequência da especulação financeira e superprodução
● A “quinta-feira negra”.
● Falência da bolsa de NY.
● Grande depressão: falências, desemprego etc.
● A depressão começa nos EUA e se espalha por boa parte do
mundo.
7. Quebra da bolsa de Nova Iorque
• Esse processo foi explicado por Eric Hobsbawm da seguinte
maneira:
• O que acontecia, como muitas vezes acontece nos booms de
mercados livres, era que, com os salários ficando para trás, os
lucros cresceram desproporcionalmente, e os prósperos obtiveram
uma fatia maior do bolo nacional. Mas como a demanda da
massa não podia acompanhar a produtividade em rápido
crescimento do sistema industrial nos grandes dias de Henry Ford,
o resultado foi superprodução e especulação. Isso, por sua vez,
provocou o colapso.
8. New Deal – Novo Acordo (1933)
Teoria keynesiana: o Keynesianismo, ou Escola Keynesiana, é uma
doutrina político-econômica que defende o Estado como um agente
ativo contra a recessão e alta no desemprego.
Basicamente:
I. Estado interventor na economia.
II. Gastos públicos > obras públicas.
III. Objetivo principal: criação de empregos.
Franklin Roosevelt
9. New Deal
• Medidas:
Desvalorização do dólar para tornar as exportações mais
competitivas;
Empréstimos aos bancos para evitar novas falências;
Implantação de um sistema de seguridade social, com a criação
do seguro – desemprego;
Criação de um vasto programa de obras públicas com o intuito de
gerar novos empregos;
Contratação de três milhões de jovens para o desenvolvimento de
projetos ambientais;
Salário mínimo e direito de organização sindical;
Estímulo à produção agrícola...
10. E o Brasil?
• A área que sofreu mais com a recessão econômica foi a de
produção do café – o principal produto de exportação do país. O
Brasil era responsável por cerca de 70% do café comercializado no
mundo, e o principal consumidor da nossa mercadoria eram os
Estados Unidos (compravam cerca de 80% do nosso café).