O poema descreve um encontro sexual entre o narrador e Carina, uma prostituta argentina. Carina geme e morde enquanto o narrador a penetra, embora o tempo juntos seja curto. Quando termina, Carina pede 50 dólares em pagamento pelo ato.
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Carina, a prostituta argentina
1. Carina No delírio de lhes morder de leve,
E ela grita bem tanto que canto o doce o
que gemia...
Ter além do que todos querem,
Carina, como além está a vida dantes.
Carina geme o tempo inteiro,
Entrego-me ao fulgor de sentir-me pleno,
Sussurro que sai de seus lábios,
Embora a entrega só seja ela que torna
plena... Sopra a chama da ausência
Que me mata, nela...
Carina abre as pernas
E mostra o ventre com uns finos Em Carina mantenho-me
pentelhos,
Quente e espremido, até que aos meus
Onde o mar bate a onda, ouvidos:
E a ausência molhada da sua flor “Camina hombre, yaestiempo!
embriaga...
Si vá...”
Navego em Carina, que suspira e morde,
“Soncincuenta dólares…”
Pois ao penetrá-la quente e apertada,
É caro o sopro na chama…
É pouco o tempo inteiro. Nela imponho-
me outro Onde diabos iria arrumar dinheiro
Com a vida pálida e uns arranhões nas Para pagar aquela pequena?
costas.
Carina minha prostituta argentina...
Carina nua em cima, LEANDRO VIEIRA....
Nos leves deslizes do seu corpo inteiro,
Vem toda e vai, por sobre eu
Que vivo e morro a todo instante...
E lá está Carina,
E seus seios balançam, balançam...