Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Não tenho todas as
respostas sobre a minha fé,
se as tivesse não seria fé !
Esta afirmação gera descrédito na
verdadeira essência da fé.
O que é fé?
Fé
Asseveração, afirmação, comprovação de algum fato
(AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009).
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O que é fideísmo?
Fideísmo
Doutrina que dá preferência à fé sobre a razão. Que antepõe a fé
à razão. (AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009).
É o oposto do racionalismo (razão).
Fideísmo significa acreditar como verdade algo que o indivíduo
crê como verdade sem exigir ou procurar provas de veracidade.
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Fideísmo
O fideísmo é um sistema de doutrinas que rejeita o
emprego da razão para o exercício da fé
“Se alguém não tem razão para não usar a razão, então
essa posição é indefensável. Não há razão para que se
aceite o fideísmo”. (GEISLER, 2001).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
FÉ X FIDEÍSMO
Fé x fideísmo
Será que o Criador projetaria seres racionais para
depois exigir deles que ignorassem o emprego da razão
em questões relativas à sua fé?
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Porque devemos dar evidências e provas dos
fatos?
Resposta: Porque precisamos
viver a nossa vida fundamentados
em VERDADES.
Sócrates disse certa vez que “uma vida sem ponderação não é
digna de ser vivida” (Citado em PLATÃO, Apologia, seção 38).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
“Antes, santificai a Cristo, como
Senhor, em vosso coração,
estando sempre preparados para
responder a todo aquele que vos
pedir razão da esperança que há
em vós” (I Pe 3:15)
Deus
Exiiiistee
eeeeee!
Ser criacionista significa viver apenas sobre o manto da fé?
Devemos dar respostas contundentes àqueles que nos fazem
perguntas.
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A verdade é que, os criacionistas não ganham absolutamente
nada em ser tolos.
Por esta razão Deus requer que nós que o amemos também de
maneira racional: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu
coração, de toda a sua alma e de todo o seu ENTENDIMENTO”
(Mt 22:37).
Assentamento racional da fé e não fideísmo
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Se o Criador nos dotou com:
Inteligência
Intelecto
Raciocínio (razão)
Isto indica que, Ele não exigiria menos do que isto de
nós para desenvolver a fé. Em outras palavras, Deus não
deseja que tenhamos uma fé cega.
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Definição de fé concebida por W.H. Griffith-Thomas (1861-
1924), notável teólogo anglicano:
“[A fé] afeta toda a natureza do homem. Começa
com a convicção da mente com base na evidência
adequada; continua na confiança do coração ou
emoções com base na convicção e é coroada no
consentimento da vontade, por meio do qual a
convicção e a confiança são expressas em
conduta.” (THOMAS, 1930).
Obs: Essa fé “começa com a convicção da mente baseada na
evidência adequada”.
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Mas, para o ateu Dawkins a fé possui
outra definição:
“A fé é infantil [...] A fé em Deus é
exatamente como acreditar em papai
Noel e na fada do dente. Quando se
cresce esquece-se de tudo isso”.
(MCGRATH, 2008, p. 110).
“Os homens devem aprender pelo menos qual a fé que rejeitam
antes de rejeitá-las.” (Blaise Pascal).
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Alistes Mc Grath afirma que
“Dawkins genuinamente parece acreditar que a
fé realmente é uma confiança cega, apesar de
nenhum escritor cristão importante adotar tal
definição. Esta é uma crença central para
Dawkins, que determina mais ou menos cada
aspecto de sua atitude em relação à religião e
aos religiosos. [...] A fé, afirma Dawkins ‘significa
confiança cega, na ausência de evidência ou
mesmo diante dela’. Isso pode ser o que Dawkins
pensa; não o que os cristão pensam. (MCGRATH,
2008, p. 109).
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Ouvimos com frequência a seguinte pergunta:
“Se o cristianismo tem tantas evidências que o apoiam, por que não
existem mais pessoas acreditando nele?”
1º - A crença exige assentimento não apenas da mente, mas também
da vontade.
2º - Não é que as pessoas não tenham evidências para acreditar, elas
demonstram não querer acreditar.
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Mario Cesar Cardoso de Pinna,
Zoologo da Usp exemplifica este fato
ao afirmar:
“Para mim a visão materialista foi uma
grande libertação, eu me sentia
grandemente desconfortável com a
ideia de um ser superior controlando
tudo o que eu fazia, isto nunca me foi
fonte de gratificação e de felicidade.”
(Debate na Sesc TV).
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Richard Dawkins, também exemplifica
este fato ao afirmar:
“Acho que Deus é muito improvável e
levo minha vida na predisposição de que
ele não está lá”
(DAWKINS, 2007, p. 80).
Esta e outras declarações ateias não nos parece
um tanto científica.
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Predisposição ( Aurélio, 2004; Houaiss, 2007).
1.Ato de predispor(-se).
2.Vocação, tendência, pendor,
inclinação, propensão: disposição,
tendência natural para (algo);
inclinação
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Como dar crédito a estas palavras de
Dawkins quando ele mesmo demonstra
crer por mera predisposição?
“Como amante da verdade, suspeito
de crenças defendidas com vigor
que não sejam sustentadas pela
evidência.”
(DAWKINS, 2005, p. 117).
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O geneticista da Universidade de
Harvard, Richard Lewontin, deixa
muito claro que suas convicções
materialistas são a priori. Ele não
apenas confessa que seu
materialismo não deriva de sua
ciência, mas também admite, pelo
contrário, que é seu materialismo
que de fato conscientemente
determina a natureza do que ele
concebe ser ciência:
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“Nossa disposição de aceitar
alegações científicas que vão contra o
senso comum é a chave para o
entendimento da verdadeira luta entre
ciência e o sobrenatural”.
“Não é que os métodos e as instituições científicas de algum modo nos
obriguem a aceitar uma explicação material do mundo dos fenômenos, mas, ao
contrário, somos forçados, por nossa adesão a priori [conhecimento ou
justificação independente da experiência] a causas materiais, a criar um aparato
de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações
materiais, por mais contraintuitivas que sejam, por mais difíceis de
compreender que sejam para os não iniciados”. (LEWONTIN, apud SAGAN,
1997)
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Em suma, sua fé no materialismo, como ele
mesmo confessa, não se origina de sua
ciência, mas sim de algo completamente
diferente, como fica bem claro a partir do
que ele diz em seguida:
“Além disso, o materialismo é absoluto, pois
não podemos permitir um pé divino na
porta”.
(LEWONTIN, apud SAGAN, 1997)
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Contrariando a lógica de Lewontin, como
bem afirmou Lennox,
“O materialismo rejeita tanto o pé divino
quanto, pensando bem, a própria porta.
Afinal, não existe um “lado de fora” para
o materialista – o “cosmos é tudo o que
existe, ou existiu ou jamais existirá”. [...]
Lewontin não quer admitir um pé divino
na porta – ponto final”. (LENNOX, 2011,
p. 51).
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Friedrich Nietzcshe também exemplifica
esse tipo de pessoa. Ele escreveu o
seguinte:
“Se fosse preciso nos provar a existência
desse Deus dos cristãos, então devemos
ser ainda menos capazes de acreditar
nele” (KAUFMANN, 1968, p. 627)
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E ainda escreveu que: “é nossa preferência
que decide contra o cristianismo, e não os
argumentos”
(Apud Os GUINNES, 2000, p. 114).
Está claro, portanto, que a descrença de
Nietzsche estava baseada em sua vontade
ou fideísmo, e não em seu intelecto.
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O imunologista George Klein afirma que seu ateísmo
não se baseia na ciência, mas é um compromisso
apriorístico de fé.
Comentando uma carta na qual um de seus amigos o
descreveu como agnóstico, ele escreve:
“Não sou agnóstico. Sou ateu. Minha atitude não se
baseia na ciência, mas sim na fé [...]. A ausência de
um Criador, a não existência de Deus é minha fé da
infância, minha crença de adulto, inabalável e santa”.
(KLEIN, 1992, p. 203)
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George Wald também foi contundente ao
afirmar:
“Não podemos aceitar essa possibilidade
[criação] por motivos filosóficos; portanto,
optamos por acreditar no impossível: que a
vida surgiu espontaneamente por acaso”.
(The Orign of Life, Scientific American,
191:48. Mayo de 1954).
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O cético Paul Davies não deixou por menos:
“Não é necessário invocar nada sobrenatural nas origens do
Universo ou da vida. Jamais gostei da ideia de uma intervenção
divina: para mim é muito mais inspirador crer que um conjunto de
leis matemáticas possa ser tão engenhosa a ponto de fazer que
todas as coisas existam.”
(Relatado por Clive Cookson, Scientists Who Glimpesed God, Financial Times,
29 de abril de 1995, p. 20 – Citado por John Lennox, “Por que a ciência não
consegue enterrar Deus”, p. 90).
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Muitos religiosos são acusados de acreditar cegamente no criacionismo
mesmo que lhes faltem evidências.
Isto poderia ser verdade?
SIM NÃO
x
x
Muitos naturalistas, também são acusados de
crerem cegamente no evolucionismo. Isto
poderia também ser verdade?
SIM NÃO
Gilberto Theiss
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Muitos outros céticos fazem a mesma coisa: por meio de um
“SALTO DE FÉ” assumem que suas crenças não cristãs são
verdadeiras simplesmente porque eles querem que o sejam. Isto
é um verdadeiro tiro no pé.
Mas o simples fato de querer
que alguma coisa seja
verdadeira não a torna
verdadeira. A fé precisa casar-se
com algo sensato e logicamente
razoável
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
MATEMÁTICA DA RAZOABILIDADE
RAZOÁVEL | IRRAZOÁVEL
INTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA | ININTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA
2 + 2 = 4 | 2 + 2 = 5
ORDEM = ORDEM | DESORDEM = ORDEM
MENTE ORGANIZADA = ORGANIZADO | CAÓTICO = ORGANIZADO
PERFEITO = PERFEITO | DEFEITUOSO = PERFEITO
PRECISÃO = PRECISÃO | CONFUSÃO = PRECISÃO
VIDA = VIDA | INANIMAÇÃO = VIDA
Gilberto Theiss
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
Gilberto Theiss
O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
Por isto que Philip Yancey, escreveu:
“A natureza é primorosamente ajustada para a
possiblidade de vida no planeta Terra: se a
força gravitacional fosse reduzida ou
aumentada em 1%, o Universo não se
formaria; por uma minúscula alteração na
força eletromagnética, as moléculas orgânicas
não se uniriam. Nas palavras do físico Freeman
Dyson, parece que o ‘universo sabia que
estávamos chegando’. O Universo não se
assemelha a um lance de dados aleatórios.
Parece pura e simplesmente proposital.
(YANCEY, 2005)
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Por isto Paul Davies precisou reconhecer:
“Meu trabalho científico”, explica, “levou-
me a acreditar, cada vez mais
intensamente, que a constituição do
universo físico atesta um engenho tão
assombroso que não posso aceitá-lo
apenas como fato bruto. Parece-me que
deve haver um nível mais profundo de
explicação. (DAVIES, 1994, p. 15.)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Francis Collins é um biólogo americano, considerado um
dos mais notáveis cientistas da atualidade. Diretor do
Projeto Genoma, financiado pelo governo dos EUA, foi
um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA
humano, em 2001. Ele lançou há pouco tempo nos
Estados Unidos o livro “The Language of God” (A
Linguagem de Deus), contando como deixou de ser ateu
para se tornar cristão aos 27 anos. Para ele, religião e
ciência não são incompatíveis, mas complementares.
Vamos conhecê-lo através de alguns de
seus depoimentos, vinculados em diversos veículos de
comunicação, como a REVISTA VEJA:
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“Muitos que levaram em conta todas as evidências
espirituais e científicas ainda vêem a mão criativa e
condutora de Deus trabalhando. Para mim, não há uma
só partícula de decepção ou desilusão nessas descobertas
sobre a natureza da vida – muito pelo contrário! Como a
vida se revela maravilhosa e complexa! Quão
profundamente satisfatória é a elegância digital do DNA!
Quanto apelo sublime, estético e artístico existe em tudo
o que compõe as criaturas vivas, do ribossomo que traduz
o DNA em proteína, à metamorfose da lagarta em
borboleta, passando pela sensacional plumagem do
pavão atraindo sua companheira! [...] Para quem
acredita em Deus, agora existem motivos para ter mais, e
não menos admiração”.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
“ Percebi que a ciência não substitui a
religião quando ingressei na faculdade
de medicina. Vi pessoas sofrendo de
males terríveis. (…) Eu tinha 27 anos,
não passava de um rapaz insolente.
Estava negando a possibilidade de
haver algo capaz de explicar questões
para as quais nunca encontramos
respostas, mas que movem o mundo e
fazem as pessoas superar desafios.”
(Veja, 24 de Janeiro de 2007)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O design humano e o computador
“Qualquer um desses programas de computador, rigorosamente
falando, é o produto de um design inteligente, não literalmente
uma entidade que se organiza a si mesma sobrevivendo à beira
do caos. Se os seres humanos conseguem programar um
computador que gera um resultado com propriedades de auto-
organização tão profundas, por que Deus não poderia?
complexa.” (Steve Fuller, Science vs. Religion, Cambridge, Polity,
2007, p. 89).”
Steve Fuller também afirmou:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema visual
já projetado.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema
de som e voz.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Exemplo 5
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
O melhor e mais
moderno sistema de
processamento de
dados.
Kem Ham Afirmou:
“O cérebro é muito mais complexo do que o
computador mais complicado
Já construído. Não seria lógico presumir que
se o cérebro altamente
Inteligente do homem projetou o
computador, então o cérebro humano
Também é produto de um projeto?”
(HAM, 2011, p. 13)
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Paus Davies, mais uma vez, embora cético
em um Deus pessoal, precisou reconhecer
que estava atraído pela ideia de que existe
algum princípio racional por trás do cosmos
que conduz a matéria em direção a uma
evolução para a vida e a inteligência.
(Citado em: Ciência, intolerância e fé, p. 64).
Obs: Qual a diferença então entre crer em um Deus
pessoal ou crer numa inteligência racional
conduzindo o processo evolucionário?
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
A lógica de Davies é simples:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
A lógica de Davies é simples:
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
A lógica de Davies é simples:
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Ciência x religião
A fé no banco dos réus
FÉ OU FIDEÍSMO
A NÃO VIDA GERA VIDA
- CAOS
- DESORDEM
- CONFUSÃO
- NÃO INTELIGÊNCIA
A NÃO VIDA NÃO GERA VIDA
- ORGANIZAÇÃO
- ORDEM
- PRECISÃO
- INTELIGÊNCIA
SURGE VIDA
NÃO SURGE
VIDA
NO PRINCÍPIO NO PRESENTE
Como a vida surgiu do caos, desordem e sem inteligência se, hoje, com todo aparato
tecnológico científico munido da organização, ordem e inteligência não somos capazes de
produzir vida? Isto é fé ou fideísmo?
Gilberto Theiss
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
FÉ OU FIDEÍSMO
Afirmam que sempre houve
macro evolução, transição e
mutação que produziu novas
informações.
Macro evolução, transição e
produção de novas
informações, não podem ser
comprovadas ou observadas.
EXPLOSÃO DE
NOVAS
INFORMAÇÕES
NÃO HÁ
EVIDÊNCIA
EMPÍRICA
PASSADO NÃO VERIFICÁVEL PRESENTE VERIFICÁVEL
Se a macro evolução e a construção evolutiva de novas informações são exaustivamente
claras no passado, por que não há evidência mínima disto no presente?
Gilberto Theiss
Há evidências claras de que existe um criador inteligente e
poderoso
Gilberto Theiss
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Conclusão
Por isto que Lennox escreveu:
“O fato de existirem cientistas que
parecem estar em guerra contra
Deus, não significa exatamente
que a própria ciência esteja em
guerra contra Deus”.
(LENNOX, 2011, p. 25).
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Conclusão
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ateu convertido
Antony Flew
“Parece-me agora que os
resultados de mais de 50 anos
de pesquisa sobre o DNA têm
provido elementos para um
enorme e poderoso
argumento a favor do design,
isto é, da existência de um ser
superior que fez o universo.”
(Entrevista concedida à
Philosofy Now) . Ateu convertido
Antony Flew
“Torna-se, continuou ele,
extraordinariamente difícil
até mesmo supor a mais
leve pressuposição de uma
teoria naturalista da
evolução que pudesse
explicar a reprodução do
primeiro organismo vivo.”
(Entrevista concedida à Philosofy
Now) .
Ateu convertido
Laura Keynes, a
descendente de
Darwin.
Nascida em Londres, doutorou-se em
Filosofia, em 2010, na Oxford. Atualmente,
mora em Cambridge, onde escreve para
importantes publicações, como Times
Literary Supplement, The
Observer, Standpoint Magazine, e trabalha
em seu primeiro livro.
Se converteu ao cristianismo lendo “Deus,
um delírio” de Richard Dawkins
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
FÉ X RAZÃO
RELIGIÃO X CIÊNCIA
É UM MITO DIZER QUE:
• Religião é uma questão de fé e não de razão
• Na ciência não há lugar para a fé.
• Deus não existe porque não pode ser palpado,
enxergado e estudado.
• A fé contraria a razão
• Fé é apenas uma dimensão puramente emocional
• A crença criacionista não pode ser
considerada uma ciência por não ser embasada
na razão.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
CONCLUSÃO
Portanto, a discussão ateísta/materialista não nos
parece ser científica, mas, puramente filosófica.
Não nos parece ser baseada na fé científica, mas, no
fideísmo materialista.
Ciência x religião - A fé no banco dos réus
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
REFERÊNCIAS
DAVIES, Paul. A mente de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994.
DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
DAWKINS, Richard. O capelão do diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
FERREIRA, Aurelio Buarque de Holanda; ANJOS, Margarida dos; FERREIRA, Marina
Baird. Aurelio Seculo XXI : o dicionario da lingua portuguesa. 3. ed., rev. e ampl. -. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética, Editora Vida, 2001.
HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de
Mello;. Dicionario Houaiss da lingua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
KAUFMANN, Walrer. The Antichrist, seção 47 [publicado em português pela Editora
Centauro, O Anticristo], The Portable Nietzsche. New York: Viking, 1968.
KLEIN, George. The Atheist in the Holy City, The MIT Press, 1992.
Gilberto Theiss
Ciência x religião
A fé no banco dos réus
LENNOX, John. Por que a Ciência não consegue enterrar Deus? São Paulo: Mundo Cristão,
2011.
MCGRATH, Alister. O Deus de Dawkins: genes, menes e o sentido da vida. Tradução de
Sueli Saraiva. São Paulo: Shedd Publicacoes, 2008.
NIETZSCHE, Friedrick. Os GUINNESS, Timefor Truth. Grand Rapids, Mich.: Baker, 2000.
PLATÃO. “Apologia de Sócrates”. Versão eletrônica: Virtual Books Online. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/12868520/Apologia-de-Socrates-Platao
SAGAN, Carl. The Demon Haunted World: Science as a Candle in the Dark, 9 de Janeiro
de 1997
THOMAS, W.H. Griffith. The principles of theology. Londres: Longmans, Green 1930, p.
xviii. A fé inclui, portanto, “a certeza da evidência” e a “certeza de coerência”; “não é cega,
mas sim inteligente” (p. xviii-xix).
YANCEY, Philip. Rumores de outro mundo. São Paulo: Vida, 2005.
Gilberto Theiss

A fé no banco dos reus

  • 3.
    Ciência x religião- A fé no banco dos réus Não tenho todas as respostas sobre a minha fé, se as tivesse não seria fé ! Esta afirmação gera descrédito na verdadeira essência da fé.
  • 4.
    O que éfé? Fé Asseveração, afirmação, comprovação de algum fato (AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 5.
    O que éfideísmo? Fideísmo Doutrina que dá preferência à fé sobre a razão. Que antepõe a fé à razão. (AURÉLIO, 1999; HOUAISS, 2009). É o oposto do racionalismo (razão). Fideísmo significa acreditar como verdade algo que o indivíduo crê como verdade sem exigir ou procurar provas de veracidade. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 6.
    Fideísmo O fideísmo éum sistema de doutrinas que rejeita o emprego da razão para o exercício da fé “Se alguém não tem razão para não usar a razão, então essa posição é indefensável. Não há razão para que se aceite o fideísmo”. (GEISLER, 2001). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 7.
    FÉ X FIDEÍSMO Féx fideísmo Será que o Criador projetaria seres racionais para depois exigir deles que ignorassem o emprego da razão em questões relativas à sua fé? Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 8.
    Porque devemos darevidências e provas dos fatos? Resposta: Porque precisamos viver a nossa vida fundamentados em VERDADES. Sócrates disse certa vez que “uma vida sem ponderação não é digna de ser vivida” (Citado em PLATÃO, Apologia, seção 38). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 9.
    “Antes, santificai aCristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pe 3:15) Deus Exiiiistee eeeeee! Ser criacionista significa viver apenas sobre o manto da fé? Devemos dar respostas contundentes àqueles que nos fazem perguntas. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 10.
    A verdade éque, os criacionistas não ganham absolutamente nada em ser tolos. Por esta razão Deus requer que nós que o amemos também de maneira racional: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu ENTENDIMENTO” (Mt 22:37). Assentamento racional da fé e não fideísmo Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 11.
    Se o Criadornos dotou com: Inteligência Intelecto Raciocínio (razão) Isto indica que, Ele não exigiria menos do que isto de nós para desenvolver a fé. Em outras palavras, Deus não deseja que tenhamos uma fé cega. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 12.
    Definição de féconcebida por W.H. Griffith-Thomas (1861- 1924), notável teólogo anglicano: “[A fé] afeta toda a natureza do homem. Começa com a convicção da mente com base na evidência adequada; continua na confiança do coração ou emoções com base na convicção e é coroada no consentimento da vontade, por meio do qual a convicção e a confiança são expressas em conduta.” (THOMAS, 1930). Obs: Essa fé “começa com a convicção da mente baseada na evidência adequada”. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 13.
    Mas, para oateu Dawkins a fé possui outra definição: “A fé é infantil [...] A fé em Deus é exatamente como acreditar em papai Noel e na fada do dente. Quando se cresce esquece-se de tudo isso”. (MCGRATH, 2008, p. 110). “Os homens devem aprender pelo menos qual a fé que rejeitam antes de rejeitá-las.” (Blaise Pascal). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 14.
    Alistes Mc Grathafirma que “Dawkins genuinamente parece acreditar que a fé realmente é uma confiança cega, apesar de nenhum escritor cristão importante adotar tal definição. Esta é uma crença central para Dawkins, que determina mais ou menos cada aspecto de sua atitude em relação à religião e aos religiosos. [...] A fé, afirma Dawkins ‘significa confiança cega, na ausência de evidência ou mesmo diante dela’. Isso pode ser o que Dawkins pensa; não o que os cristão pensam. (MCGRATH, 2008, p. 109). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 15.
    Ouvimos com frequênciaa seguinte pergunta: “Se o cristianismo tem tantas evidências que o apoiam, por que não existem mais pessoas acreditando nele?” 1º - A crença exige assentimento não apenas da mente, mas também da vontade. 2º - Não é que as pessoas não tenham evidências para acreditar, elas demonstram não querer acreditar. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 16.
    Mario Cesar Cardosode Pinna, Zoologo da Usp exemplifica este fato ao afirmar: “Para mim a visão materialista foi uma grande libertação, eu me sentia grandemente desconfortável com a ideia de um ser superior controlando tudo o que eu fazia, isto nunca me foi fonte de gratificação e de felicidade.” (Debate na Sesc TV). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 17.
    Richard Dawkins, tambémexemplifica este fato ao afirmar: “Acho que Deus é muito improvável e levo minha vida na predisposição de que ele não está lá” (DAWKINS, 2007, p. 80). Esta e outras declarações ateias não nos parece um tanto científica. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 18.
    Predisposição ( Aurélio,2004; Houaiss, 2007). 1.Ato de predispor(-se). 2.Vocação, tendência, pendor, inclinação, propensão: disposição, tendência natural para (algo); inclinação Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 19.
    Como dar créditoa estas palavras de Dawkins quando ele mesmo demonstra crer por mera predisposição? “Como amante da verdade, suspeito de crenças defendidas com vigor que não sejam sustentadas pela evidência.” (DAWKINS, 2005, p. 117). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 20.
    O geneticista daUniversidade de Harvard, Richard Lewontin, deixa muito claro que suas convicções materialistas são a priori. Ele não apenas confessa que seu materialismo não deriva de sua ciência, mas também admite, pelo contrário, que é seu materialismo que de fato conscientemente determina a natureza do que ele concebe ser ciência: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 21.
    “Nossa disposição deaceitar alegações científicas que vão contra o senso comum é a chave para o entendimento da verdadeira luta entre ciência e o sobrenatural”. “Não é que os métodos e as instituições científicas de algum modo nos obriguem a aceitar uma explicação material do mundo dos fenômenos, mas, ao contrário, somos forçados, por nossa adesão a priori [conhecimento ou justificação independente da experiência] a causas materiais, a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materiais, por mais contraintuitivas que sejam, por mais difíceis de compreender que sejam para os não iniciados”. (LEWONTIN, apud SAGAN, 1997) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 22.
    Em suma, suafé no materialismo, como ele mesmo confessa, não se origina de sua ciência, mas sim de algo completamente diferente, como fica bem claro a partir do que ele diz em seguida: “Além disso, o materialismo é absoluto, pois não podemos permitir um pé divino na porta”. (LEWONTIN, apud SAGAN, 1997) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 23.
    Contrariando a lógicade Lewontin, como bem afirmou Lennox, “O materialismo rejeita tanto o pé divino quanto, pensando bem, a própria porta. Afinal, não existe um “lado de fora” para o materialista – o “cosmos é tudo o que existe, ou existiu ou jamais existirá”. [...] Lewontin não quer admitir um pé divino na porta – ponto final”. (LENNOX, 2011, p. 51). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 24.
    Friedrich Nietzcshe tambémexemplifica esse tipo de pessoa. Ele escreveu o seguinte: “Se fosse preciso nos provar a existência desse Deus dos cristãos, então devemos ser ainda menos capazes de acreditar nele” (KAUFMANN, 1968, p. 627) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 25.
    E ainda escreveuque: “é nossa preferência que decide contra o cristianismo, e não os argumentos” (Apud Os GUINNES, 2000, p. 114). Está claro, portanto, que a descrença de Nietzsche estava baseada em sua vontade ou fideísmo, e não em seu intelecto. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 26.
    O imunologista GeorgeKlein afirma que seu ateísmo não se baseia na ciência, mas é um compromisso apriorístico de fé. Comentando uma carta na qual um de seus amigos o descreveu como agnóstico, ele escreve: “Não sou agnóstico. Sou ateu. Minha atitude não se baseia na ciência, mas sim na fé [...]. A ausência de um Criador, a não existência de Deus é minha fé da infância, minha crença de adulto, inabalável e santa”. (KLEIN, 1992, p. 203) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 27.
    George Wald tambémfoi contundente ao afirmar: “Não podemos aceitar essa possibilidade [criação] por motivos filosóficos; portanto, optamos por acreditar no impossível: que a vida surgiu espontaneamente por acaso”. (The Orign of Life, Scientific American, 191:48. Mayo de 1954). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 28.
    O cético PaulDavies não deixou por menos: “Não é necessário invocar nada sobrenatural nas origens do Universo ou da vida. Jamais gostei da ideia de uma intervenção divina: para mim é muito mais inspirador crer que um conjunto de leis matemáticas possa ser tão engenhosa a ponto de fazer que todas as coisas existam.” (Relatado por Clive Cookson, Scientists Who Glimpesed God, Financial Times, 29 de abril de 1995, p. 20 – Citado por John Lennox, “Por que a ciência não consegue enterrar Deus”, p. 90). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 29.
    Muitos religiosos sãoacusados de acreditar cegamente no criacionismo mesmo que lhes faltem evidências. Isto poderia ser verdade? SIM NÃO x x Muitos naturalistas, também são acusados de crerem cegamente no evolucionismo. Isto poderia também ser verdade? SIM NÃO Gilberto Theiss Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 30.
    Muitos outros céticosfazem a mesma coisa: por meio de um “SALTO DE FÉ” assumem que suas crenças não cristãs são verdadeiras simplesmente porque eles querem que o sejam. Isto é um verdadeiro tiro no pé. Mas o simples fato de querer que alguma coisa seja verdadeira não a torna verdadeira. A fé precisa casar-se com algo sensato e logicamente razoável Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 31.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência MATEMÁTICA DA RAZOABILIDADE RAZOÁVEL | IRRAZOÁVEL INTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA | ININTELIGÊNCIA = INTELIGÊNCIA 2 + 2 = 4 | 2 + 2 = 5 ORDEM = ORDEM | DESORDEM = ORDEM MENTE ORGANIZADA = ORGANIZADO | CAÓTICO = ORGANIZADO PERFEITO = PERFEITO | DEFEITUOSO = PERFEITO PRECISÃO = PRECISÃO | CONFUSÃO = PRECISÃO VIDA = VIDA | INANIMAÇÃO = VIDA Gilberto Theiss
  • 32.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus Gilberto Theiss O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 33.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus Gilberto Theiss O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 34.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus Gilberto Theiss O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 35.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus Gilberto Theiss O que pode ser sensato e logicamente razoável? Inteligência = inteligência
  • 36.
    Por isto quePhilip Yancey, escreveu: “A natureza é primorosamente ajustada para a possiblidade de vida no planeta Terra: se a força gravitacional fosse reduzida ou aumentada em 1%, o Universo não se formaria; por uma minúscula alteração na força eletromagnética, as moléculas orgânicas não se uniriam. Nas palavras do físico Freeman Dyson, parece que o ‘universo sabia que estávamos chegando’. O Universo não se assemelha a um lance de dados aleatórios. Parece pura e simplesmente proposital. (YANCEY, 2005) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 37.
    Por isto PaulDavies precisou reconhecer: “Meu trabalho científico”, explica, “levou- me a acreditar, cada vez mais intensamente, que a constituição do universo físico atesta um engenho tão assombroso que não posso aceitá-lo apenas como fato bruto. Parece-me que deve haver um nível mais profundo de explicação. (DAVIES, 1994, p. 15.) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 38.
    Francis Collins éum biólogo americano, considerado um dos mais notáveis cientistas da atualidade. Diretor do Projeto Genoma, financiado pelo governo dos EUA, foi um dos responsáveis pelo mapeamento do DNA humano, em 2001. Ele lançou há pouco tempo nos Estados Unidos o livro “The Language of God” (A Linguagem de Deus), contando como deixou de ser ateu para se tornar cristão aos 27 anos. Para ele, religião e ciência não são incompatíveis, mas complementares. Vamos conhecê-lo através de alguns de seus depoimentos, vinculados em diversos veículos de comunicação, como a REVISTA VEJA: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 39.
    “Muitos que levaramem conta todas as evidências espirituais e científicas ainda vêem a mão criativa e condutora de Deus trabalhando. Para mim, não há uma só partícula de decepção ou desilusão nessas descobertas sobre a natureza da vida – muito pelo contrário! Como a vida se revela maravilhosa e complexa! Quão profundamente satisfatória é a elegância digital do DNA! Quanto apelo sublime, estético e artístico existe em tudo o que compõe as criaturas vivas, do ribossomo que traduz o DNA em proteína, à metamorfose da lagarta em borboleta, passando pela sensacional plumagem do pavão atraindo sua companheira! [...] Para quem acredita em Deus, agora existem motivos para ter mais, e não menos admiração”. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 40.
    “ Percebi quea ciência não substitui a religião quando ingressei na faculdade de medicina. Vi pessoas sofrendo de males terríveis. (…) Eu tinha 27 anos, não passava de um rapaz insolente. Estava negando a possibilidade de haver algo capaz de explicar questões para as quais nunca encontramos respostas, mas que movem o mundo e fazem as pessoas superar desafios.” (Veja, 24 de Janeiro de 2007) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 41.
    O design humanoe o computador “Qualquer um desses programas de computador, rigorosamente falando, é o produto de um design inteligente, não literalmente uma entidade que se organiza a si mesma sobrevivendo à beira do caos. Se os seres humanos conseguem programar um computador que gera um resultado com propriedades de auto- organização tão profundas, por que Deus não poderia? complexa.” (Steve Fuller, Science vs. Religion, Cambridge, Polity, 2007, p. 89).” Steve Fuller também afirmou: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 42.
    Ciência x religião- A fé no banco dos réus O melhor e mais moderno sistema visual já projetado.
  • 43.
    Ciência x religião- A fé no banco dos réus O melhor e mais moderno sistema de som e voz.
  • 44.
    Ciência x religião- A fé no banco dos réus
  • 45.
    Exemplo 5 Ciência xreligião - A fé no banco dos réus
  • 46.
    Ciência x religião- A fé no banco dos réus O melhor e mais moderno sistema de processamento de dados.
  • 47.
    Kem Ham Afirmou: “Océrebro é muito mais complexo do que o computador mais complicado Já construído. Não seria lógico presumir que se o cérebro altamente Inteligente do homem projetou o computador, então o cérebro humano Também é produto de um projeto?” (HAM, 2011, p. 13) Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 48.
    Paus Davies, maisuma vez, embora cético em um Deus pessoal, precisou reconhecer que estava atraído pela ideia de que existe algum princípio racional por trás do cosmos que conduz a matéria em direção a uma evolução para a vida e a inteligência. (Citado em: Ciência, intolerância e fé, p. 64). Obs: Qual a diferença então entre crer em um Deus pessoal ou crer numa inteligência racional conduzindo o processo evolucionário? Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 49.
    A lógica deDavies é simples: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 50.
    A lógica deDavies é simples: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 51.
    A lógica deDavies é simples: Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 52.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus FÉ OU FIDEÍSMO A NÃO VIDA GERA VIDA - CAOS - DESORDEM - CONFUSÃO - NÃO INTELIGÊNCIA A NÃO VIDA NÃO GERA VIDA - ORGANIZAÇÃO - ORDEM - PRECISÃO - INTELIGÊNCIA SURGE VIDA NÃO SURGE VIDA NO PRINCÍPIO NO PRESENTE Como a vida surgiu do caos, desordem e sem inteligência se, hoje, com todo aparato tecnológico científico munido da organização, ordem e inteligência não somos capazes de produzir vida? Isto é fé ou fideísmo? Gilberto Theiss
  • 53.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus FÉ OU FIDEÍSMO Afirmam que sempre houve macro evolução, transição e mutação que produziu novas informações. Macro evolução, transição e produção de novas informações, não podem ser comprovadas ou observadas. EXPLOSÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES NÃO HÁ EVIDÊNCIA EMPÍRICA PASSADO NÃO VERIFICÁVEL PRESENTE VERIFICÁVEL Se a macro evolução e a construção evolutiva de novas informações são exaustivamente claras no passado, por que não há evidência mínima disto no presente? Gilberto Theiss
  • 54.
    Há evidências clarasde que existe um criador inteligente e poderoso Gilberto Theiss Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 55.
    Conclusão Por isto queLennox escreveu: “O fato de existirem cientistas que parecem estar em guerra contra Deus, não significa exatamente que a própria ciência esteja em guerra contra Deus”. (LENNOX, 2011, p. 25). Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 56.
    Conclusão Ciência x religião- A fé no banco dos réus Ateu convertido
  • 57.
    Antony Flew “Parece-me agoraque os resultados de mais de 50 anos de pesquisa sobre o DNA têm provido elementos para um enorme e poderoso argumento a favor do design, isto é, da existência de um ser superior que fez o universo.” (Entrevista concedida à Philosofy Now) . Ateu convertido
  • 58.
    Antony Flew “Torna-se, continuouele, extraordinariamente difícil até mesmo supor a mais leve pressuposição de uma teoria naturalista da evolução que pudesse explicar a reprodução do primeiro organismo vivo.” (Entrevista concedida à Philosofy Now) . Ateu convertido
  • 59.
    Laura Keynes, a descendentede Darwin. Nascida em Londres, doutorou-se em Filosofia, em 2010, na Oxford. Atualmente, mora em Cambridge, onde escreve para importantes publicações, como Times Literary Supplement, The Observer, Standpoint Magazine, e trabalha em seu primeiro livro. Se converteu ao cristianismo lendo “Deus, um delírio” de Richard Dawkins Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 60.
    FÉ X RAZÃO RELIGIÃOX CIÊNCIA É UM MITO DIZER QUE: • Religião é uma questão de fé e não de razão • Na ciência não há lugar para a fé. • Deus não existe porque não pode ser palpado, enxergado e estudado. • A fé contraria a razão • Fé é apenas uma dimensão puramente emocional • A crença criacionista não pode ser considerada uma ciência por não ser embasada na razão. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 61.
    CONCLUSÃO Portanto, a discussãoateísta/materialista não nos parece ser científica, mas, puramente filosófica. Não nos parece ser baseada na fé científica, mas, no fideísmo materialista. Ciência x religião - A fé no banco dos réus
  • 62.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus REFERÊNCIAS DAVIES, Paul. A mente de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994. DAWKINS, Richard. Deus, um delírio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. DAWKINS, Richard. O capelão do diabo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. FERREIRA, Aurelio Buarque de Holanda; ANJOS, Margarida dos; FERREIRA, Marina Baird. Aurelio Seculo XXI : o dicionario da lingua portuguesa. 3. ed., rev. e ampl. -. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética, Editora Vida, 2001. HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello;. Dicionario Houaiss da lingua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. KAUFMANN, Walrer. The Antichrist, seção 47 [publicado em português pela Editora Centauro, O Anticristo], The Portable Nietzsche. New York: Viking, 1968. KLEIN, George. The Atheist in the Holy City, The MIT Press, 1992. Gilberto Theiss
  • 63.
    Ciência x religião Afé no banco dos réus LENNOX, John. Por que a Ciência não consegue enterrar Deus? São Paulo: Mundo Cristão, 2011. MCGRATH, Alister. O Deus de Dawkins: genes, menes e o sentido da vida. Tradução de Sueli Saraiva. São Paulo: Shedd Publicacoes, 2008. NIETZSCHE, Friedrick. Os GUINNESS, Timefor Truth. Grand Rapids, Mich.: Baker, 2000. PLATÃO. “Apologia de Sócrates”. Versão eletrônica: Virtual Books Online. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/12868520/Apologia-de-Socrates-Platao SAGAN, Carl. The Demon Haunted World: Science as a Candle in the Dark, 9 de Janeiro de 1997 THOMAS, W.H. Griffith. The principles of theology. Londres: Longmans, Green 1930, p. xviii. A fé inclui, portanto, “a certeza da evidência” e a “certeza de coerência”; “não é cega, mas sim inteligente” (p. xviii-xix). YANCEY, Philip. Rumores de outro mundo. São Paulo: Vida, 2005. Gilberto Theiss