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Manuscritos do Mar Morto
digg
A maior evidência histórica da autenticidade bíblica são os Manuscritos do Mar
Morto. Os MM são uma grande quantidade de documentos encontrados em várias
cavernas próximas ao Mar Morto, na Palestina. Foi provavelmente em 1947 que
surgiram os primeiros deles numa caverna em Wadi Qumran, situada nas escarpas
ocidentais do norte desse mar. Depois disso, f oram achados outros tantos
f ragmentos de rolos de papiro e até livros inteiros, como o de Isaías. Paul
Frischauer escreveu o seguinte em seu livro Está Escrito – Documentos que
Assinalaram Épocas (p. 105) sobre o Rolo de Isaías: “O texto mais antigo em língua
hebraica, o Rolo de Isaías, encontrado em 1947 em Ain Fekskha, no Mar Morto,
provém de uma época ao redor do ano 100 antes da nossa era. Seu conteúdo
conf ere, palavra por palavra, com os trechos textuais correspondentes do Códex
Petropolitanus, escrito no ano 916 da nossa era e que, antes do achado de Isaías,
era tido como o mais antigo original em língua hebraica do Velho Testamento.”
A esse acervo de documentos deu-se o nome de Manuscritos do Mar Morto. E “os Manuscritos do Mar Morto
são, talvez, o acontecimento arqueológico mais sensacional do nosso tempo!”[1] Os estudos demonstraram
que esses manuscritos f oram escritos no período que vai do século 2 a.C. até o século 2 d.C., portanto, cerca
de duzentos anos antes do tempo de Jesus Cristo, e cerca de 1000 anos antes da cópia mais antiga até
então.
Esse f ato é, também, conf irmado pelo pesquisador Hugh J. Schonf ield, no livro A Bíblia Estava Certa – Novas
Luzes Sobre o Novo Testamento. Ali, na página 39, o autor diz: “Quando os pergaminhos do Mar Morto f oram
desencavados de uma gruta em Khirbet Qumran, lá pelas margens do noroeste daquele mar, o primeiro de
todos a ser desenrolado e examinado em Jerusalém, em 1948… era precisamente um dos livros, ou rolos, do
prof eta Isaías. Perpassou por todo o orbe um calaf rio ao f azer-se saber que esse manuscrito datava de cerca
de 100 anos antes de Cristo. Era um milênio mais antigo do que qualquer cópia conhecida.” O manuscrito mais
antigo, no entanto, é um f ragmento do livro de Samuel, do ano 225 a.C., achado na caverna número 4.
A datação do edif ício principal de Khirbet Qumran f oi f acilitada pelo f ato de que muitas moedas f oram ali
achadas. Como de Vaux observou, “as datas são conf irmadas [também] pela cerâmica em dif erentes partes do
edif ício” (Citado por S. J. Schwantes, em Arqueologia, p. 135).
Já f oram encontrados f ragmentos de todos os livros da Bíblia, exceto Ester. E o f ato de que há somente
variações mínimas entre o texto dos manuscritos de Qumran e o texto tradicional do Antigo Testamento,
testemunha do cuidado extremo com que o texto hebraico f oi transmitido de geração em geração. “As
variações têm que ver em geral com ortograf ia, divisão de palavras e substituição de uma palavra por um
sinônimo, etc., mas não af etam o sentido f undamental do texto” (Ibidem, p. 136).
Durante alguns anos, a tradução dos manuscritos permaneceu restrita a um reduzido número de especialistas,
o que trouxe algumas suspeitas. Felizmente, em novembro de 1991 a biblioteca Huntington, da Calif órnia,
acabou com as especulações, tornando públicas f otocópias de todos os f ragmentos. Com isso, a
exclusividade sobre o material trancaf iado em Jerusalém perdeu o sentido. Venceu a transparência.
No livro Para Compreender os Manuscritos do Mar Morto (Ed. Imago, 1993), à página 150, Frank Moore Cross
af irma que “Willian Foxwell Albright, o mais notável arqueólogo especializado em Oriente Próximo e epigraf ista
hebraico da sua geração, imediatamente saudou o achado como a maior descoberta de manuscritos dos
tempos modernos”.
E esses manuscritos, “longe de apontar contradições oriundas de copistas descuidados ou erros que
empanassem a verdade do Livro de Deus, conf irmaram tudo o que se encontra na nossa Bíblia hoje”.[2]
“Graças aos rolos do Mar Morto, reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamentos. O próprio Jesus, com
Suas reações f rente a temas tão diversos quanto a pureza, a monogamia, o divórcio, torna-Se mais
compreensível. Porque os textos evangélicos reencontraram um pano de f undo histórico, um país, um
território.”[3] “Os f amosos Manuscritos do Mar Morto trouxeram tantas evidências em f avor da exatidão das
cópias da Bíblia que possuíamos, que as críticas f eitas às Escrituras Sagradas perderam completamente sua
razão de ser e algumas delas caíram até no ridículo.”[4]

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  • 1. inst it ut ogamaliel.com http://www.institutogamaliel.com/portaldateologia/manuscritos-do-mar-morto/teologia Manuscritos do Mar Morto digg A maior evidência histórica da autenticidade bíblica são os Manuscritos do Mar Morto. Os MM são uma grande quantidade de documentos encontrados em várias cavernas próximas ao Mar Morto, na Palestina. Foi provavelmente em 1947 que surgiram os primeiros deles numa caverna em Wadi Qumran, situada nas escarpas ocidentais do norte desse mar. Depois disso, f oram achados outros tantos f ragmentos de rolos de papiro e até livros inteiros, como o de Isaías. Paul Frischauer escreveu o seguinte em seu livro Está Escrito – Documentos que Assinalaram Épocas (p. 105) sobre o Rolo de Isaías: “O texto mais antigo em língua hebraica, o Rolo de Isaías, encontrado em 1947 em Ain Fekskha, no Mar Morto, provém de uma época ao redor do ano 100 antes da nossa era. Seu conteúdo conf ere, palavra por palavra, com os trechos textuais correspondentes do Códex Petropolitanus, escrito no ano 916 da nossa era e que, antes do achado de Isaías, era tido como o mais antigo original em língua hebraica do Velho Testamento.” A esse acervo de documentos deu-se o nome de Manuscritos do Mar Morto. E “os Manuscritos do Mar Morto são, talvez, o acontecimento arqueológico mais sensacional do nosso tempo!”[1] Os estudos demonstraram que esses manuscritos f oram escritos no período que vai do século 2 a.C. até o século 2 d.C., portanto, cerca de duzentos anos antes do tempo de Jesus Cristo, e cerca de 1000 anos antes da cópia mais antiga até então. Esse f ato é, também, conf irmado pelo pesquisador Hugh J. Schonf ield, no livro A Bíblia Estava Certa – Novas Luzes Sobre o Novo Testamento. Ali, na página 39, o autor diz: “Quando os pergaminhos do Mar Morto f oram desencavados de uma gruta em Khirbet Qumran, lá pelas margens do noroeste daquele mar, o primeiro de todos a ser desenrolado e examinado em Jerusalém, em 1948… era precisamente um dos livros, ou rolos, do prof eta Isaías. Perpassou por todo o orbe um calaf rio ao f azer-se saber que esse manuscrito datava de cerca de 100 anos antes de Cristo. Era um milênio mais antigo do que qualquer cópia conhecida.” O manuscrito mais antigo, no entanto, é um f ragmento do livro de Samuel, do ano 225 a.C., achado na caverna número 4. A datação do edif ício principal de Khirbet Qumran f oi f acilitada pelo f ato de que muitas moedas f oram ali achadas. Como de Vaux observou, “as datas são conf irmadas [também] pela cerâmica em dif erentes partes do edif ício” (Citado por S. J. Schwantes, em Arqueologia, p. 135). Já f oram encontrados f ragmentos de todos os livros da Bíblia, exceto Ester. E o f ato de que há somente
  • 2. variações mínimas entre o texto dos manuscritos de Qumran e o texto tradicional do Antigo Testamento, testemunha do cuidado extremo com que o texto hebraico f oi transmitido de geração em geração. “As variações têm que ver em geral com ortograf ia, divisão de palavras e substituição de uma palavra por um sinônimo, etc., mas não af etam o sentido f undamental do texto” (Ibidem, p. 136). Durante alguns anos, a tradução dos manuscritos permaneceu restrita a um reduzido número de especialistas, o que trouxe algumas suspeitas. Felizmente, em novembro de 1991 a biblioteca Huntington, da Calif órnia, acabou com as especulações, tornando públicas f otocópias de todos os f ragmentos. Com isso, a exclusividade sobre o material trancaf iado em Jerusalém perdeu o sentido. Venceu a transparência. No livro Para Compreender os Manuscritos do Mar Morto (Ed. Imago, 1993), à página 150, Frank Moore Cross af irma que “Willian Foxwell Albright, o mais notável arqueólogo especializado em Oriente Próximo e epigraf ista hebraico da sua geração, imediatamente saudou o achado como a maior descoberta de manuscritos dos tempos modernos”. E esses manuscritos, “longe de apontar contradições oriundas de copistas descuidados ou erros que empanassem a verdade do Livro de Deus, conf irmaram tudo o que se encontra na nossa Bíblia hoje”.[2] “Graças aos rolos do Mar Morto, reaprendemos a ler o Antigo e o Novo Testamentos. O próprio Jesus, com Suas reações f rente a temas tão diversos quanto a pureza, a monogamia, o divórcio, torna-Se mais compreensível. Porque os textos evangélicos reencontraram um pano de f undo histórico, um país, um território.”[3] “Os f amosos Manuscritos do Mar Morto trouxeram tantas evidências em f avor da exatidão das cópias da Bíblia que possuíamos, que as críticas f eitas às Escrituras Sagradas perderam completamente sua razão de ser e algumas delas caíram até no ridículo.”[4]