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Prof. Dr. Fernando Almeida

LANS       SEM FIO (WIRELESS LANS)
Introdução

 Nomadismo
  habilidade de se movimentar, mas sem
  manter o serviço
   Aeroportos, shoppings, etc

 Mobilidade
  habilidade de se movimentar mantendo a
  disponibilidade do serviço
Usuário Nômade



         CM                      CM
                                                          CM

                                                   Freqüência 2




      Freqüência 1



Obs: Estações nômades podem trocar de freqüência/célula
Mobilidade: definição ITU-T

 Fixed wireless access (FWA): Aplicação de
 acesso wireless onde a localização do dispositivo
 terminal e o respectivo ponto de acesso à rede são
 fixos;
  Mobile wireless access (MWA): Aplicação de
  acesso wireless onde a localização do dispositivo
  terminal é móvel;

  Nomadic wireless access (NWA): Aplicação
  de acesso wireless onde o dispositivo
  terminal pode estar em diferentes lugares
  mas deve estar estacionário durante o uso.
Tipos de mobilidade: IETF

 Mobilidade Global ou Macro
  Mobilidade sobre uma grande área, incluindo,
  inclusive procedimentos de registro de
  endereço, quando a movimentação ocorre entre
  domínios
 Mobilidade Local ou Micro
  Mobilidade sobre uma área restrita.
  Mobilidade dentre de um mesmo domínio
  IP e uso de sinalização dentro de uma
  mesma rede de acesso
Suporte para mobilidade: IETF

 Suporte a Mobilidade de Hosts
  Conjunto de funcionalidades para o suporte a
  um host trocar seu ponto de acesso à rede,
  sem interromper o fluxo de pacotes
 Suporte a Mobilidade de Rede
  Funcionalidades que permitem uma rede
  inteira mudar seu ponto de acoplamento
  com o backbone
Meios para a Mobilidade
 Telefonia Celular
   Já oferece mobilidade há muito tempo, com
   mecanismos para handover
 PCS – Personal Communication Systems
   Evolução em várias características da comunicação
   celular
 Comunicação de Dados em ambiente Wireless
   Uso de tecnologias como WiFi e WiMAX
   A mobilidade está evoluindo, do nomadismo para a
   mobilidade geral
   A mobilidade geral leva à necessidade de mecanismo
   de handover
Mobilidade e Convergência
 A convergência está unificando e integrando
 as aplicações num ambiente de comunicação
 de dados;
 Convergência, aplicações multimídia e a
 interatividade levam a necessidade de lidar
 com controle de QoS;
 Mobilidade geral, convergência, aplicações
 multimídia e a interatividade levam ao
 conceito de “any thing, any time, any
 where”;
Any thing, Any time, Any where
                     •   Qualquer tipo de tráfego ou serviço;
                     •   Multimídia, voz e dados;
  Any Thing          •   Com interatividade;
(qualquer serviço)
                     •   Com melhor QoS possível;
                     •   Vários modelos de aplicação;
                     •   Modelos de delivery.
                                                                 Significado
                                                                 Fim-a-fim.
                     • Continuidade de serviço;
   Any Time          • Serviço disponível a qualquer instante;   Centrado
(em qualquer hora)
                     • Desde que o usuário tenha algum acesso;     no
                                                                 Usuário.

                     •   Mobilidade geral;
                     •   Independentemente de provedor ou,
  Any Where          •   Tecnologia de acesso;
(a qualquer lugar)
                     •   Com melhor QoS possível;
                     •   Melhor relação custo/benefício.
Framework para Any Thing, Any Time,
Any Where
                                Gerência de Rede
                            Gerência e Controle de QoS
      Sistema Provedor de             Sistema Provedor de                    Sistema Provedor de
      Conteúdo e Serviço              Conteúdo e Serviço                     Conteúdo e Serviço


         Rede de Acesso                  Rede de Acesso                          Rede de Acesso
          [Frame Relay]                      [ATM]                                   [SDH]



                    Backbones (IP, MPLS, DiffServ,...)
                                                            Rede de Acesso                Rede de Acesso
                     Rede de Acesso                                                           [ADSL]
                                                                [WiFi]
   Rede de Acesso      [Mobile IP]
     [Digital TV]                       Rede de Acesso
                                           [WiMax]
                                                                                  PAN
                                                                             [802.11 ad hoc]           PAN
                                                                                                   [Bluethooh]
Cenário atual

 Mobilidade e interatividade multimídia
Cenário atual

 TV Digital Interativa
TV Digital Interativa
Herda o conceito bidirecional                                       Local
                                                 Region 1           DVB-H
                                                                   Services
                                  DVB Core
                                                  Region 2

                                                          DVB-H

                          Core          ADSL
                          Net
       CDS
      Content
      Delivery                   GGSN
      System                                              SGSN

                                         Mobile Core
                                                                  UTRAN
   Streaming User Data
     Server  Repository                   AAA, Charging
Exemplo de Aplicação (1)

    TV Digital e Interatividade
    Reportagem ao vivo
Alguém está vendo TV:                          Noticiário Diário:




         Mas, algo acontece, bem longe dali:
Exemplo de Aplicação (2)

 Entrevista, reportagem ao vivo
                       Alguém telefona …




                   Pedindo                 … obtendo
                   ajuda e …               fama!
Exemplo de Aplicação (3)

      Entrevista, reportagem ao vivo

                                       …o Noticiário!
Porque é possível enviar
imagem ao vivo para …
Futuro da busca na Internet

                     Dispositivo móvel
                     Acesso Wireless
                     Banco de dados
                     geográfico e de
                     imagens
                     Processamento de
                     imagens
Futuro da busca na Internet
Futuro da busca na Internet
Futuro da busca na Internet
Redes sem Fio - Introdução

 Alternativa ao cabeamento
 Áreas abertas muito grandes (plantas
 industriais, supermercado, etc)
 Prédios antigos e/ou históricos
 Escritórios pequenos
 Interconexão de Prédios
   Link ponto-a-ponto entre prédios
   Não é uma LAN, mas suas tecnologias são
   wireless
Wireless LAN com uma célula



                             UM
                     CM

                          Célula Wireless




CM: Control Module
UM: User Module
Wireless LAN com várias células

                          UM        UM
                     UM                  UM             UM
           UM
 UM             UM
                               CM                  CM


                Freqüência 2                                 UM
           CM                                 UM
UM



      UM                                      Freqüência 3


 Freqüência 1
Wireless LAN com várias células
Wireless LAN com várias células
Wireless LAN com várias células
Redes sem Fio - Introdução

 Tecnologia que mais cresce nos dias atuais
 Encontradas em campi universitários, em
 edifícios comerciais e em vários órgãos do
 setor público
 IEEE 802.11 – LAN sem Fio (WLAN)
 Arquitetura
   Basic Service Set (BSS)
   Extended Service Set (ESS)
Basic Service Set (BSS)

 Base de uma rede LAN sem fio (WLAN)
 Formada por estações wireless fixas ou
 móveis e, opcionalmente, por uma estação-
 base conhecida como AP (Access Point)
 Uma BSS sem AP é uma rede isolada e
 independente que não pode transmitir dados
 para outras BSSs
  São capazes de se localiza e concordar entre si
  Faz parte de uma única BSS
Nota
 Uma BSS sem um AP é conhecida como rede
 ad-hoc
 Uma BSS com um AP é conhecida como rede
 infra-estruturada
Extended Service Set (ESS)

 É formada por duas ou mais BSSs com AP
 BSSs são conectadas por meio de um sistema
 de distribuição (normalmente é uma LAN
 com fio)
 Um sistema de distribuição interliga as BSS
 via APs
 Composta por dois tipos de estações: móveis
 e fixas
  Móveis – estações comuns de uma BSS
  Fixas: estações especiais - APs
ESS – Extended Service Set
BSS e ESS
BSS

                                                    Rede de
                                                  Distribuição



                        Basic Services

ESS

                            Rede de
                          Distribuição


       Basic Services                       Basic Services



                        Extended Services
Outro exemplo




            Distribution System (DS)
Tipos de Estação
 Sem transição
   Estação fixa (não pode se movimentar) ou pode se
   movimentar apenas dentro da BSS
 Transição inter-BSS
   Estação com mobilidade de transição, pode ser
   movimentar entre BSSs, confinada a mesma ESS
 Transição inter-ESS
   Estação com mobilidade de transição inter-ESS, pode
   se movimentar entre ESSs
   O padrão 802.11 não assegura que a comunicação será
   contínua durante a transição entre ESSs
Redes Ad-hoc
 Não requer uma infra-estrutura como um
 backbone ou pontos de acesso
 Todos os terminais funcionam como roteadores
 Protocolo usado OLSR (Optimized Link State
 Routing Protocol)
 Não há topologia predeterminada
 A comunicação entre os nós é feita diretamente
 entre eles
 Os próprios terminais são responsáveis pela
 organização e controle da rede
Redes Ad-hoc
 Computadores interligados sem a utilização
 de um ponto de acesso (Access Point)
 Este tipo de conexão é inteiramente privado,
 onde um computador da rede se torna o
 controlador dela
  Muito utilizada para a transferência de
 arquivos entre computadores, ambiente de
 treinamento e reuniões (rede temporária)
 Pode ser utilizado para compartilhamento de
 Internet
Exemplos de uma rede Ad-hoc
Redes infra-estruturadas

 É composta por um AP (Access Point ou Ponto
 de Acesso) e clientes conectados a ele
 O AP realiza um papel semelhante a um HUB
 ou roteador, fazendo assim uma ponte entre
 a rede cabeada e a rede sem fio
 A ligação física entre ambas é feita de modo
 simples
   Conexão de um cabo Ethernet da rede cabeada
   convencional ao ponto de acesso, onde este
   permitirá o acesso sem fio de seus clientes
Exemplo de uma rede Infra-
estruturada
AP: Access Point

 Estação que provê acesso ao Sistema de Distribuição
Portal

 Ponto lógico onde dados de uma LAN (não
 802.11) acessa o Sistema de Distribuição
Arquitetura 802.11 completa
Prof. Dr. Fernando Almeida
ACESSO MÚLTIPLO
Introdução
 Enlace (ou canal) dedicado disponível entre o
 emissor e receptor
   Exemplo: Conexão Internet usando PPP
 Compartilhamento de canal (não dedicado)
   Ligação de um celular para outro
 Camada de enlace divida em duas camadas
   Subcamada superior
    Responsável pelo controle do enlace de dados
   Subcamada inferior
    Responsável pelo controle de acesso a meios físicos
    compartilhados
Camada de Enlace de dados

                         Controle de fluxo e
                         erros – Logical Link
      Camada de enlace      Control (LLC)




                         Também conhecida
                         como Media Access
                           Control (MAC)

Divisão IEEE para LANs
Acesso múltiplo

 Quando os nós são conectados em um enlace
 comum, há a necessidade de um protocolo
 de acesso múltiplo
  Responsável por coordenar o acesso ao meio
  físico (link)
  Similar às regras para se ter a palavra em uma
  reunião
  Garante que o direito de se manifestar seja
  respeitado
    Sem interrupção, monopólio ou simultaneamente
Taxonomia dos Protocolos de
acesso múltiplo
Protocolo de Acesso Randômico

 Acesso randômico ou de contenção,
 nenhuma estão é superior a outra
   Não existe controle sobre o outro
 As estações utilizam procedimentos pré-
 determinado pelo protocolo
 Dependente do estado do meio de
 transmissão (livre ou ocupado)
 Ocupação do meio é aleatória
 Estações concorrem entre si para ganhar o
 acesso ao meio (métodos de contenção)
Acesso Randômico

 Pode haver conflito no acesso – COLISÃO
  Frames são destruídos ou modificados
 Evolução partiu do protocolo ALOHA
  Procedimento denominado multiple access (MA)
  Estações “escutam” a rede antes de transmitir
  (também conhecido como carrier sense multiple
  access - CSMA)
  CSMA/CD (carrier sense multiple access with
  colision detection)
  CSMA/CA (carrier sense multiple access with
  colision avoidance)
CSMA/CA
 O CSMA/CD detecta a colisão
   Quando não existe colisão, a estação recebe um
   sinal: seu próprio sinal
   Quando há colisão, a estação recebe dois sinais:
   seu próprio sinal e o sinal transmitido por outra
   estação
   Repetidores podem amplificar o sinal e a energia
   detectada praticamente dobra
 Numa rede sem fio, grande parte da energia é
 perdida durante a transmissão
CSMA/CA
 O sinal recebido tem muito pouca energia
 Uma colisão poderia acrescentar apenas 5% a
 10% de energia adicional
   Não sendo suficiente para a detecção eficaz de colisão
 A colisão deve ser evitada
   Não há como detectá-las
 Colisões são evitadas por meio de três
 estratégias:
   Interframe space (espaçamento entre frames)
   Contention window (janela de contenção)
   Acknowledgments (confirmações)
Interframe Space (IFS)

 Colisões são evitadas postergando a transmissão
 mesmo que o canal se encontre ocioso
   Estação não envia dados imediatamente
   Aguarda por certo período de tempo (IFS)
   Estações podem estar distantes
   IFS podem ser usados para priorizar estações ou tipos
   de frames
 Para transmitir, uma estação deve esperar o
 tempo IFS e aguardar o tempo igual ao tempo de
 contenção
Contention Window

 Pode ser definida como o intervalo de tempo
 dividido em slots
 Uma estação pronta para transmitir, escolhe
 um número randômico de slots para seu
 tempo de espera
 O número de slots muda de acordo com a
 estratégia de recuo exponencial binário
   O número de slots vai dobrando cada vez que a
   estação não conseguir detectar um canal ocioso
   após o período IFS
Contention Window
 Técnica semelhante ao método p-persistent
   Exceto pelo resultado randômico definir o número
   de slots tomados pela estação que aguarda
 Estações precisam “escutar” o canal após
 cada time slot
 Se a estação constatar que o canal está
 ocupado, ela não reinicia o processo;
 simplesmente para o timer e o reinicia
 quando perceber que o canal está ocioso
   Isso dá prioridade à estação com o maior tempo
   de espera
Acknowledgments (Confirmações)

 Mesmo com todas essas precauções, ainda
 pode haver colisões
  Provê a destruição dos dados
 Confirmações positivas e o time-out podem
 ajudar a garantir que o receptor tenha
 recebido o frame
Timing no CSMA/CA
CSMA e as Redes sem fio

 Foi desenvolvido basicamente para ser
 utilizada em redes sem fio
 Não é suficiente sofisticado para tratar
 determinadas questões relacionadas com
 redes sem fio
   Terminais ocultos
   Terminais expostos
 Expansão do protocolo com a adição de
 handshaking
Fluxograma do CSMA/CA
Acesso Controlado

 As estações fazem uma consulta entre si para
 saber qual delas tem autorização para
 transmitir
 Uma estação não pode transmitir se não tiver
 autorização das outras estações
 Métodos mais populares
   Reservation
   Polling
   Token Passing
Reservation

 Estações precisam fazer uma reserva antes
 de transmitir
 O tempo é dividido em intervalos
 Em cada intervalo, um frame de reserva
 precede os frames de dados enviados
 naquele instante
Polling
 Opera em topologias nas quais um dispositivo
 é designado como estação primária e os
 demais como estações secundárias
 O dispositivo primário faz o controle de acesso
 ao meio
Token Passing

 Estações são organizadas em um anel lógico
 O acesso ao canal é feito através do token
 A posse do token dá à estação o direito de
 acessar o canal e enviar dados
 Deve haver gerenciamento de tokens
Canalização

 Método de acesso múltiplo no qual a largura
 de banda disponível é compartilhada no
 tempo, frequência ou por código
 Métodos de canalização
   Frequency-Division Multiple Access (FDMA)
   Time-Division Multiple Access (TDMA)
   Code-Division Multiple Access (CDMA)
FDMA

 A largura de banda disponível do canal
 comum é dividida em faixas de frequência
  Para evitar interferências entre as estações, as
  faixas de frequência são separadas, uma das
  outras, por pequenas bandas de proteção
 Cada faixa de frequência é reservada a
 determinada estação e ela permanecerá
 durante todo o tempo
FDMA
 Frequency-Division Multiple Access
TDMA

 As estações compartilham a largura de banda
 do canal no tempo
 É alocado um time slot para cada estação
 durante o qual ela pode enviar dados
 Cada estação transmite seus dados em seu
 time slot atribuído
 Principal problema está na sincronização
 entre diferente estações
TDMA
 Time-Division Multiple Access
CDMA

 Comunicação com códigos diferentes
  Exemplo: pessoas x diferentes idiomas
 Um canal transporta simultaneamente todos
 os canais
  Somente um canal ocupa a largura de banda
  inteira do enlace (CDMA x FDMA)
  Todas as estações podem enviar dados
  simultaneamente; não há compartilhamento de
  tempo (CDMA x TDMA)
CDMA
Code-Division Multiple Access
Media Access Control (MAC)

 O padrão IEEE 802 criou uma subcamada
 denominada Media Access Control
 Define métodos de acesso específicos para
 cada rede LAN
   CSMA/CD para LANs Ethernet
   Token-passing para LANs Token Ring e Token Bus
 Define o método de acesso e o formato de
 framing específico para o protocolo LAN
 correspondente
Protocolo MAC do padrão 802.11
 O padrão IEEE 802.11 estabelece duas subcamadas:
   DCF (Distributed Coordination Function)
                                 Function)
   PCF (Point Coordination Function)
                           Function)
DCF –   Distributed Coordination Function


  Protocolo fundamental no padrão IEEE
  802.11 (WLAN)
  Emprega o protocolo CSMA/CA como
  método de acesso ao meio juntamente com o
  algoritmo de back-off
  Deve ser implementado em todas as estações
  que operam de acordo com o padrão 802.11
    Independente da configuração de rede
    utilizada ser ad-hoc ou infra-estruturada
DCF
 Implementa o Procedimento Backoff (aleatório)
   random () x aSlotTime
   random = valor aleatório dentro do intervalo [0,CW]
 Define um conjunto de temporizadores
   DIFS (DCF Interframe Space)
      aSIFSTime + 2 x aSlotTime
   SIFS (Short Interframe Space)
      Intervalo de tempo menor que DIFS usado para transmissão de
      ACK, CTS
 Ao final se o meio permanecer livre – inicia transmissão
 Ao final da transmissão aguarda um ACK que reinicializa todos
 os valores envolvidos na transmissão;
DCF

 As LANs sem fio não podem implementar o
 CSMA/CD por três motivos:
  Deve ser capaz de enviar dados e receber sinais de
  colisão ao mesmo tempo
      aumento do custo e banda
      exigência de largura de banda
  Dispositivos podem estar “Escondidos” num
  ambiente wireless
      Colisão deve ser detectada por todas as estações
  Distâncias entre estações
      Enfraquecimento do sinal
Fluxograma para o CSMA/CA
Linha do tempo

1. Antes de iniciar a transmissão de um frame,
   a estação de origem ouve o meio verificando
   o nível de energia da portadora de
   frequência
  1. Persistência com backoff até que o canal fique
     livre
  2. Após detectar que o meio está livre, a estação
     espera por um tempo denominado Distributed
     Interframe Space (DIFS) e transmite um
     Request to Send (RTS)
Linha do tempo

2. Após receber o RTS e esperar um curto
   intervalo de tempo (Short interframe Space
   (SIFS), a estação de destino também envia
   um frame de controle (Clear to Send (CTS))
   à estação de origem
 2. Indica que a estação está pronta para receber
     dados
3. Após um período de tempo igual ao SIFS, a
   estação de origem envia os dados
Linha do tempo

4. Após um período de tempo igual ao SIFS, a
   estação de destino envia um ACK
 4. Necessária neste protocolo porque a estação de
     origem não tem como verificar o sucesso do
     recebimento dos dados no destino
Network Allocation Vector (NAV)

  Como o aspecto collision avoidance deste
  protocolo é realizado?
    Elemento chave é o NAV
    Quando uma estação envia um frame RTS, ela
    inclui o tempo de duração necessário para ocupar
    o canal
    As estações afetadas criam um relógio de
    temporização (Network Allocation Vector)
    Exibe o tempo restante para liberação do canal
    As estações verificam os relógios NAV antes de
    verificar se o meio está livre para a transmissão
CSMA/CA e NAV
Colisão durante o handshaking

  Duas ou mais estações podem tentar
  transmitir frames RTS ao mesmo tempo
  Os frames podem colidir
  Não existe mecanismos para detecção de
  colisão
  Transmissor assume que ocorreu colisão se
  um frame CTS não for recebido no receptor
  Utiliza a estratégia de backoff
PCF – Point Coodination Function
 Método de acesso opcional e mais complexo
 Pode ser implementado em redes de infra-
 estrutura (não em rede ad-hoc)
 É implementado sobre o DCF
   Usado em transmissões de dados sensíveis a
   atrasos
 Implementa um método de acesso
 centralizado por meio de polling, livre de
 contenção
PCF

 Função: Prover acréscimo de desempenho;

 Controla e ordena o acesso ao meio,
 “ditando” qual a estação terá o direito de
 transmitir;

 Utiliza PIFS time;

 CFP – Período Livre de Contenção;

 Ponto de Acesso – Point Coordinator
PCF
 O AP é responsável por fazer a varredura
 (polling) em todas as estações capazes de serem
 varridas
   Ocorre uma após a outra
   Enviam dados que possuam ao AP
 Tem prioridade sobre o DCF
   Implementa um conjunto de temporizadores entre
   frames PIFS e SIFS
      PFIS (PCF IFS) – mais curto que o DIFs
 Se uma estação usar apenas o DFC e um AP usar
 o PCF, o AP terá prioridade
PCF
 Estações que usam apenas o DCF talvez não
 consigam acessar o meio de transmissão
 Para impedir isso, a técnica intervalo de
 repetição foi desenvolvida
  Se repete continuamente
  Frame de controle especial, beacon frame (frame
  de sinalização)
  Quando as estações escutam o frame de
  sinalização, elas iniciam seu timer NAV
  Cobre tanto o tráfego livre de contenção (PCF),
  quanto o tráfego baseado em contenção (DCF)
PCF – exemplo de intervalo
de repetição




     O 802.11 usa a técnica piggybacking
        ACK é incluso dentro do pacote
PCF – Funcionamento

 PC aguarda o meio ficar livre por PIFS time
 Como PIFS é menor que DIFS então não existe
 concorrência entre estações e Point Coordinator
 pelo acesso ao meio;
 Ao iniciar o CFP, o PC envia quadro Beacon
 contendo informação de quanto tempo o CFP terá e
 quando ele ocorrerá novamente.
   O NAV das estações são ajustados com estas informações
 Após enviar o quadro Beacon, o PC aguarda SIFS
 Time e envia um quadro D1 (dados + pooling) para a
 estação
PCF - Funcionamento

 A primeira estação na lista do Ponto de
 Acesso que receber o quadro de pooling
 aguardará SIFS time e executará a sua
 transmissão

 O Ponto de acesso aguarda SIFS Time e envia
 o quadro D2 para a segunda estação e assim
 por diante
Nota

 “Durante o intervalo de repetição, o PC (Point
  Controller) pode enviar um frame poll, receber
  dados, transmitir um ACK e receber um ACK ou
    realizar qualquer outra combinação dessas
  ações. Ao final do período livre de contenção, o
   PC envia um frame CF end (fim do período de
      contenção) para permitir que as outras
     estações baseadas em contenção possam
          utilizar o meio de transmissão”
Fragmentação

 Ambiente wireless é bastante susceptível a
 ruídos
 Um frame corrompido tem de ser
 retransmitido
 Recomenda-se a fragmentação dos frames
   Maior sucesso na transmissão
Formato do Frame
Campo controle do frame (FC)
Subcampos do campo FC
 Campo                                         Explicação
Version      A versão atual do protocolo é 0
Type         Tipo de informação do corpo do frame: (00) gerenciamento, (01) controle,
             (10) dados;
Subtype      Define o subtipo para cada frame: (1011) RTS, (1100) CLR, (1101) ACK
ToDS         Para o Distribution Service;
FromDS       Vem do Distribution Service;
More Flag:   Mais fragmento;
Retry:       Frame retransmitido;
Pwr mgt      Estação no modo de gerenciamento de energia;
More data    Estação tem mais dados para enviar;
WEP          Criptografia foi ativada;
Rsvd         Reservado
Formato do Frame

 D: Define dois tipos de frames
   Tempo de duração da transmissão – estabelecimento NAV
   Define o ID (identificação) do frame – frame de controle
 Endereço: Existem 4 endereços, cada qual com 6
 bytes de tamanho (será abordado posteriormente)
 Controle de sequência
   número sequêncial do frame
 Corpo do Frame
   Informações baseadas nos campos type e subtype
 FCS
   detecção de erro (sequência CRC-32)
Tipos de Frames – 802.11

 Frames de gerenciamento
  Usados para estabelecer comunicação entre as
  estações e pontos de acesso (access point)
 Frames de controle
  Utilizados durante o acesso ao canal e para
  confirmação de frames



 Frames de dados
  Utilizados no transporte de dados e de controle
Mecanismos de endereçamento

 Bastante complexo devido ao fato de poder
 existir estações intermediárias (APs) entre
 origem e destino
 Há 4 casos definidos pelos valores dos dois
 flags no campo FC (To DS e From DS)
Endereçamento Caso 1
Endereçamento Caso 2
Endereçamento Caso 3
Endereçamento Caso 4
Mecanismos de endereçamentos
Problema da estação oculta




   B e C estão ocultas uma em relação à outra no que diz respeito a A
Nota

 O frame CTS de handshake no CSMA/CA
pode evitar colisões mesmo que exista uma
               estação oculta
Problema da Estação Exposta




         C está exposta à transmissão de A e B
Emprego do handshaking
CAMADA FÍSICA
Camada Física

 O padrão 802.11 também define as
 especificações para conversão de bits em
 sinal elétrico na camada física
   Uma especificação utiliza a faixa de frequência na
   região do infravermelho
   Outras cinco estão na faixa de rádio frequência
Camadas Físicas
IEEE 802.11 - FHSS
 Frequency-Hopping Spread Spectrum
 Descreve o método de espalhamento
 espectral por saltos de frequência
 Gera sinal na faixa ISM de 2.4 GHz
 Essa faixa de frequência é dividida em 79
 canais de 1 MHz (e bandas de proteção)
 Uma função geradora de números pseudo
 aleatórios seleciona o salto para a faixa
 habilitada
 Possui taxa de dados total de 1 ou 2 Mbps
IEEE 802.11 - FHSS

 Se a largura de banda do sinal original é B, a
 largura de banda partilhada pelo espectro
 espalhado (spread spectrum) é NxB
 O espalhamento dificulta pessoas não
 autorizadas invadirem o sistema para
 acessarem dados transmitidos
Seleção de frequência FHSS
IEEE 802.11 - FHSS
IEEE 802.11 - FHSS
 Transmissor e receptor devem concordar
 sobre a sequência da divisão da banda para
 manutenção de um único canal lógico
 O intervalo de tempo característico em cada
 faixa é tipicamente 400ms ou mais (Tempo
 de habilitação)
 Não constitui acessos múltiplos
   Todas as estações disputam a utilização das
   mesmas faixas para envio dos respectivos dados
IEEE 802.11 - DSSS

 Direct-Sequence Spread Spectrum
 Método de espalhamento espectral para
 geração do sinal na faixa de frequência ISM
 próxima a 2,4 GHz
 Cada bit enviado pelo transmissor é
 categoricamente substituído por uma
 sequência de bits denominada chip code ou
 bit-code
IEEE 802.11 - DSSS

 Para evitar buffering (uso de área de memória
 temporário) o tempo necessário para
 transmitir um chip-code deve ser o mesmo
 tempo necessário para transmitir um bit
 original
 Se o número de bits em cada chip-code for N,
 então a taxa de transmissão dos chip-codes
 será N vezes a taxa de transmissão da cadeia
 original de bits
IEEE 802.11 - DSSS
Semelhante ao CDMA
  É implementado na camada física
  Não se trata de outro método de acesso múltiplo
  para a camada de enlace
  Utiliza métodos de contenção
A sequência de bits usa toda a banda
Resulta numa taxa de transferência de dados
de 1 ou 2 Mbps
IEEE 802.11 - DSSS
IEEE 802.11 - DSSS
IEEE 802.11 - Infravermelho

 Usa luz infravermelha na faixa de 800 a 950
 nm
 A técnica de modulação é a PPM (Pulse
 Position Modulation)
 Possui sequências de bits, onde cada
 sequência é convertida em sinais ópticos
 A presença de luz define bit 1 (um) e a
 ausência de luz define bit 0 (zero)
IEEE 802.11a - OFDM

 Orthogonal Frequency-Division Multiplexing
 Descreve um método de multiplexação para
 geração do sinal na faixa de frequência ISM
 próxima a 5 GHz
 Parecido com FDM
   Todas as subfaixas são usadas simultaneamente
   por uma mesma estação de origem num dado
   instante de tempo
   As estações de origem disputam entre si o acesso
   a camada de enlace de dados
OFDM

 Toda a banda passante é dividida em 52 subfaixas,
 onde 48 delas estão destinadas a enviar 48 grupos de
 bits por vez, e as outras 4 são utilizadas para controle
 da informação
 Semelhante ao ADSL
 A divisão da banda em subfaixas diminui os efeitos de
 interferência
 Escolhas aleatórias de subfaixa permitem a
 implementação de níveis de segurança
 Utiliza PSK e QAM para modulação
 Transmissão de dados típica ocorre a 18 Mbps (PSK e
 54 Mbps (QAM)
IEEE 802.11a - OFDM
IEEE 802.11a – OFDM
IEEE 802.11b – HR-DSSS

 High-Rate-DSSS
 Método de espalhamento espectral de
 seuqência direta de alta velocidade
 Geração de sinais na faixa de frequência ISM
 de 2.4 GHz
 Similar ao DSSS, exceto pelo método de
 codificação
   Complementary Code Keying (CCK)
   CCK codifica 4 ou 8 bits num único símbolo CCK
IEEE 802.11b – HR-DSSS

Para ser compatível com as versões
anteriores do DSSS, o HR-DSSS define 4
velocidades para transmissão de dados:
 1, 2, 5,5 e 11 Mbps
   1 e 2 Mbps (modulação DSSS original)
   5,5 Mbps (modulação BPSQ)
   11 Mbps (modulação QPSK)
IEEE 802.11g - OFDM

 Esta especificação é relativamente nova e
 utiliza OFDM numa faixa de frequência ISM
 de 2,4 GHz
 Atinge velocidades de transmissão de dados
 de 22 a 54 Mbps
 É compatível com versões anteriores do IEEE
 802.11 b
 Usa a técnica de modulação OFDM
Comparativo
Padrões IEEE 802.11: Velocidades


                 IEEE 802.11a   IEEE 802.11b    IEEE 802.11g


   Taxa de       6, 9, 12, 54   1 a 11 Mbps -   20 a 54 Mps
   Transmissão   Mbps           Potência do
                                sinal

   Banda de      5GHz           2,4 GHz         2,4 GHz
   Transmissão
   Esquema de    OFDM           DSSS            OFDM
   Codificação   (Ortogonal                     (Ortogonal
                 FDM)                           FDM)
Freqüências e Potências do IEEE 802.11


       Padrão             Região/País      Freqüência          Potência

802.11b & g     América do Norte        2,4 - 2,4835 GHz    1000 mW

802.11b & g     Europa                  2,4 - 2,4835 GHz    100 mW

802.11b & g     Japão                   2,4 - 2,497 GHz     10 mW

802.11b & g     Espanha                 2,4 - 2,4875 GHz    100 mW

802.11b & g     França                  2,4 - 2,4835 GHz    100 mW

802.11a         América do Norte        5,15 - 5,25 GHz     40 mW
802.11a         América do Norte        5,25 - 5,35 GHz     200 mW

802.11a         América do Norte        5,47 - 5,725 GHz    não aprovado

802.11a         América do Norte        5,725 - 5,825 GHz   800 mW
BLUETOOTH
Prof. Dr. Fernando Luiz de Almeida
Bluetooth

 Tecnologia para redes LANs sem fio (WLANs)
 Desenvolvida para conectar diversos dispositivos
 de diferentes funções
   Telefones, notebooks, computadores (desktop e
   laptop), câmeras, impressoras, cafeteiras, etc
 Trata-se de uma rede ad hoc (formação
 espontânea)
 Padrão IEEE 802.15 (PAN – Personal Area
 Network)
 Distâncias de no máximo 10 m e velocidade de 1
 Mbps (sala ou hall)
Bluetooth

 Opera na frequência ISM na faixa de 2.4 GHz
 dividida em 79 canais de 1 MHz
 Utiliza Spread Spectrum Frequency Hopping
 Modulação GGSK (Gaussian FSK)
 Método de acesso é TDD-TDMA (Time
 Division DuplexingTDMA)
Bluetooth: versões e classes
Arquitetura: Piconet

 Uma rede Bluetooth é denominada Piconet
 Pode ter até 8 estações, uma das quais é
 chamada de primária, as demais são
 chamadas de secundárias
   Outras estações podem estar em estado
   estacionário
 Estações secundárias sincronizam seus clocks
 e sequência de saltos com a primeira
 A comunicação pode ser ponto-a-ponto ou
 multiponto
Piconet
Arquitetura: Scatternet

 Redes Piconets podem ser combinadas para
 formar uma Scatternet
 Uma estação pode pertencer a duas Piconets
  Uma estação secundária de uma Piconet pode ser
  primária de outra Piconet
  Essa estação pode trocar mensagens entre as
  Piconets
Scatternet
Piconets e Frequency Hopping




http://electronics.howstuffworks.com/bluetooth2.htm
Dispositivos Bluetooth

 Todo dispositivo tem um transmissor
 embutido na faixa de radiofrequência de
 curto alcance
 Taxa de dados atual é de 1 Mbps (2,4 GHz)
 Existe possibilidades reais de interferências
 entre LANs IEEE 802.11b e as LANs Bluetooth
Dispositivos Bluetooth
Camadas Bluetooth
Camada de Rádio
 Equivalente a camada física do modelo Internet
 Dispositivos Bluetooth são de baixa potência e
 têm alcance típico de 10 m
 Opera na faixa de frequência ISM de 2.4 GHz,
 dividida em 79 canais espaçados em 1 MHz
 Utiliza a Técnica de espalhamento FHSS
   Salta 1600 vezes por segundo, portanto, um dispositivo
   fica numa frequência 625 µs
 Utiliza a modulação GFSK (Gaussian FSK);
 Os canais de transmissão utilizam frequências de
 portadoras de valores:
   • f = 2.402 + n onde n = 0, 1, 2, 3, ..... 78. (em MHz).
Camada Banda Base

 Equivale a camada MAC das redes LANs
 O método de acesso é o TDMA
   TDD-TDMA (Time-Division DuplexingTDMA)
   Implementa comunicação half-duplex
 A comunicação entre estações (primárias e
 secundárias) se dá por intermédio de time-
 slots
   Duração de 625 µs (mesmo tempo de permanência)
   Estações secundárias não podem se comunicar entre si
Camada Banda Base
 Comunicação com Único Secundário
  O primário utilizará os slots pares (0, 2, 4,...)
  O secundário usará os slots ímpares (1, 3, 5,...)
  Muito usado atualmente em sistemas wireless
  ponto-a-ponto.
Camada Banda Base
 Comunicação com Vários Secundários
  Utiliza a técnica de polling
  Muito usado em sistemas wireless multi-ponto
Camada Banda Base
Dois tipos de enlaces podem ser criados entre um primário e
secundário
 • SCO (Synchrounous Connection-Oriented): latência é
   mais importante do que a confiabilidade. Um link
   físico é criado e são reservados slots específicos para
   comunicação. Não há retransmissão de dados com
   erro.
 • ACL (Asynchrounous Connetionless Link): integridade
   é mais importante que latência. Se os dados são
   corrompidos, são retransmitidos. Estação escrava só
   transmite se o slot endereçado anteriormente era o
   dele. Um link ACL pode ocupar 1, 3 ou 5 timeslots,
   podendo a taxa de transmissão chegar a 721 Kbps.
Formato do Frame




•Código de Acesso (Access Code): bits de sincronização e ID do Mestre para indicar frames de diferentes piconets.
•Cabeçalho (Header): conjunto de 18 bits repetido 3 vezes, totalizando 54 bits.
     •Endereço (address): permite 7 dispositivos ativos. Endereço 000 representa broadcast.
     •Tipo (Type): tipo de informação que vem da camada 2.
     •F: bit de controle de Fluxo. Quando em 1 significa que o dispositivo está desabilitado a receber mais frames.
     •A: confirmação (ACK). Utiliza mecanismo stop-and-wait. Um bit é suficiente para o contador de ACK.
     •S: Informa o número de seqüência do frame. Um bit é suficiente.
     •HEC: checksum de detecção de erro nos 18 bits do cabeçalho / CRC para payload.
Camada L2CAP
 Logical Link Control and Adaptation Protocol
 Faz a troca de dados nos links ACL
 Canais SCO não usam o L2CAP



 Tamanho – parte de dados oriundos das
 camadas superiores
 ID do canal – identifica univocamente o canal
 virtual criado nesse nível (serviço de
 multiplexação)
Serviços L2CAP
Multiplexação
  Distingue vários protocolos usuários na camada superior,
  criando circuitos virtuais entre os dispositivos
Segmentação e reagrupamento
  Os pacotes das aplicações de até 65.535 bytes são quebrados
  em pacotes de até 339 bytes e reagrupados no destino pela
  camada L2CAP
QoS
  O Bluetooth pode definir níveis diferentes de QoS por
  circuíto virtual e tratar os pacotes de maneira diferenciada
Gerenciamento de Grupo
  O L2CAP permite a definição de endereços lógicos de
  maneira similar ao multicast do IP
UWB (ULTRA-WIDEBAND)
Prof. Dr. Fernando Almeida

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La ns sem fio

  • 1. Prof. Dr. Fernando Almeida LANS SEM FIO (WIRELESS LANS)
  • 2. Introdução Nomadismo habilidade de se movimentar, mas sem manter o serviço Aeroportos, shoppings, etc Mobilidade habilidade de se movimentar mantendo a disponibilidade do serviço
  • 3. Usuário Nômade CM CM CM Freqüência 2 Freqüência 1 Obs: Estações nômades podem trocar de freqüência/célula
  • 4. Mobilidade: definição ITU-T Fixed wireless access (FWA): Aplicação de acesso wireless onde a localização do dispositivo terminal e o respectivo ponto de acesso à rede são fixos; Mobile wireless access (MWA): Aplicação de acesso wireless onde a localização do dispositivo terminal é móvel; Nomadic wireless access (NWA): Aplicação de acesso wireless onde o dispositivo terminal pode estar em diferentes lugares mas deve estar estacionário durante o uso.
  • 5. Tipos de mobilidade: IETF Mobilidade Global ou Macro Mobilidade sobre uma grande área, incluindo, inclusive procedimentos de registro de endereço, quando a movimentação ocorre entre domínios Mobilidade Local ou Micro Mobilidade sobre uma área restrita. Mobilidade dentre de um mesmo domínio IP e uso de sinalização dentro de uma mesma rede de acesso
  • 6. Suporte para mobilidade: IETF Suporte a Mobilidade de Hosts Conjunto de funcionalidades para o suporte a um host trocar seu ponto de acesso à rede, sem interromper o fluxo de pacotes Suporte a Mobilidade de Rede Funcionalidades que permitem uma rede inteira mudar seu ponto de acoplamento com o backbone
  • 7. Meios para a Mobilidade Telefonia Celular Já oferece mobilidade há muito tempo, com mecanismos para handover PCS – Personal Communication Systems Evolução em várias características da comunicação celular Comunicação de Dados em ambiente Wireless Uso de tecnologias como WiFi e WiMAX A mobilidade está evoluindo, do nomadismo para a mobilidade geral A mobilidade geral leva à necessidade de mecanismo de handover
  • 8. Mobilidade e Convergência A convergência está unificando e integrando as aplicações num ambiente de comunicação de dados; Convergência, aplicações multimídia e a interatividade levam a necessidade de lidar com controle de QoS; Mobilidade geral, convergência, aplicações multimídia e a interatividade levam ao conceito de “any thing, any time, any where”;
  • 9. Any thing, Any time, Any where • Qualquer tipo de tráfego ou serviço; • Multimídia, voz e dados; Any Thing • Com interatividade; (qualquer serviço) • Com melhor QoS possível; • Vários modelos de aplicação; • Modelos de delivery. Significado Fim-a-fim. • Continuidade de serviço; Any Time • Serviço disponível a qualquer instante; Centrado (em qualquer hora) • Desde que o usuário tenha algum acesso; no Usuário. • Mobilidade geral; • Independentemente de provedor ou, Any Where • Tecnologia de acesso; (a qualquer lugar) • Com melhor QoS possível; • Melhor relação custo/benefício.
  • 10. Framework para Any Thing, Any Time, Any Where Gerência de Rede Gerência e Controle de QoS Sistema Provedor de Sistema Provedor de Sistema Provedor de Conteúdo e Serviço Conteúdo e Serviço Conteúdo e Serviço Rede de Acesso Rede de Acesso Rede de Acesso [Frame Relay] [ATM] [SDH] Backbones (IP, MPLS, DiffServ,...) Rede de Acesso Rede de Acesso Rede de Acesso [ADSL] [WiFi] Rede de Acesso [Mobile IP] [Digital TV] Rede de Acesso [WiMax] PAN [802.11 ad hoc] PAN [Bluethooh]
  • 11. Cenário atual Mobilidade e interatividade multimídia
  • 12. Cenário atual TV Digital Interativa
  • 13. TV Digital Interativa Herda o conceito bidirecional Local Region 1 DVB-H Services DVB Core Region 2 DVB-H Core ADSL Net CDS Content Delivery GGSN System SGSN Mobile Core UTRAN Streaming User Data Server Repository AAA, Charging
  • 14. Exemplo de Aplicação (1) TV Digital e Interatividade Reportagem ao vivo Alguém está vendo TV: Noticiário Diário: Mas, algo acontece, bem longe dali:
  • 15. Exemplo de Aplicação (2) Entrevista, reportagem ao vivo Alguém telefona … Pedindo … obtendo ajuda e … fama!
  • 16. Exemplo de Aplicação (3) Entrevista, reportagem ao vivo …o Noticiário! Porque é possível enviar imagem ao vivo para …
  • 17. Futuro da busca na Internet Dispositivo móvel Acesso Wireless Banco de dados geográfico e de imagens Processamento de imagens
  • 18. Futuro da busca na Internet
  • 19. Futuro da busca na Internet
  • 20. Futuro da busca na Internet
  • 21. Redes sem Fio - Introdução Alternativa ao cabeamento Áreas abertas muito grandes (plantas industriais, supermercado, etc) Prédios antigos e/ou históricos Escritórios pequenos Interconexão de Prédios Link ponto-a-ponto entre prédios Não é uma LAN, mas suas tecnologias são wireless
  • 22. Wireless LAN com uma célula UM CM Célula Wireless CM: Control Module UM: User Module
  • 23. Wireless LAN com várias células UM UM UM UM UM UM UM UM CM CM Freqüência 2 UM CM UM UM UM Freqüência 3 Freqüência 1
  • 24. Wireless LAN com várias células
  • 25. Wireless LAN com várias células
  • 26. Wireless LAN com várias células
  • 27.
  • 28. Redes sem Fio - Introdução Tecnologia que mais cresce nos dias atuais Encontradas em campi universitários, em edifícios comerciais e em vários órgãos do setor público IEEE 802.11 – LAN sem Fio (WLAN) Arquitetura Basic Service Set (BSS) Extended Service Set (ESS)
  • 29. Basic Service Set (BSS) Base de uma rede LAN sem fio (WLAN) Formada por estações wireless fixas ou móveis e, opcionalmente, por uma estação- base conhecida como AP (Access Point) Uma BSS sem AP é uma rede isolada e independente que não pode transmitir dados para outras BSSs São capazes de se localiza e concordar entre si Faz parte de uma única BSS
  • 30. Nota Uma BSS sem um AP é conhecida como rede ad-hoc Uma BSS com um AP é conhecida como rede infra-estruturada
  • 31. Extended Service Set (ESS) É formada por duas ou mais BSSs com AP BSSs são conectadas por meio de um sistema de distribuição (normalmente é uma LAN com fio) Um sistema de distribuição interliga as BSS via APs Composta por dois tipos de estações: móveis e fixas Móveis – estações comuns de uma BSS Fixas: estações especiais - APs
  • 32. ESS – Extended Service Set
  • 33. BSS e ESS BSS Rede de Distribuição Basic Services ESS Rede de Distribuição Basic Services Basic Services Extended Services
  • 34. Outro exemplo Distribution System (DS)
  • 35. Tipos de Estação Sem transição Estação fixa (não pode se movimentar) ou pode se movimentar apenas dentro da BSS Transição inter-BSS Estação com mobilidade de transição, pode ser movimentar entre BSSs, confinada a mesma ESS Transição inter-ESS Estação com mobilidade de transição inter-ESS, pode se movimentar entre ESSs O padrão 802.11 não assegura que a comunicação será contínua durante a transição entre ESSs
  • 36. Redes Ad-hoc Não requer uma infra-estrutura como um backbone ou pontos de acesso Todos os terminais funcionam como roteadores Protocolo usado OLSR (Optimized Link State Routing Protocol) Não há topologia predeterminada A comunicação entre os nós é feita diretamente entre eles Os próprios terminais são responsáveis pela organização e controle da rede
  • 37. Redes Ad-hoc Computadores interligados sem a utilização de um ponto de acesso (Access Point) Este tipo de conexão é inteiramente privado, onde um computador da rede se torna o controlador dela Muito utilizada para a transferência de arquivos entre computadores, ambiente de treinamento e reuniões (rede temporária) Pode ser utilizado para compartilhamento de Internet
  • 38. Exemplos de uma rede Ad-hoc
  • 39. Redes infra-estruturadas É composta por um AP (Access Point ou Ponto de Acesso) e clientes conectados a ele O AP realiza um papel semelhante a um HUB ou roteador, fazendo assim uma ponte entre a rede cabeada e a rede sem fio A ligação física entre ambas é feita de modo simples Conexão de um cabo Ethernet da rede cabeada convencional ao ponto de acesso, onde este permitirá o acesso sem fio de seus clientes
  • 40. Exemplo de uma rede Infra- estruturada
  • 41. AP: Access Point Estação que provê acesso ao Sistema de Distribuição
  • 42. Portal Ponto lógico onde dados de uma LAN (não 802.11) acessa o Sistema de Distribuição
  • 44. Prof. Dr. Fernando Almeida ACESSO MÚLTIPLO
  • 45. Introdução Enlace (ou canal) dedicado disponível entre o emissor e receptor Exemplo: Conexão Internet usando PPP Compartilhamento de canal (não dedicado) Ligação de um celular para outro Camada de enlace divida em duas camadas Subcamada superior Responsável pelo controle do enlace de dados Subcamada inferior Responsável pelo controle de acesso a meios físicos compartilhados
  • 46. Camada de Enlace de dados Controle de fluxo e erros – Logical Link Camada de enlace Control (LLC) Também conhecida como Media Access Control (MAC) Divisão IEEE para LANs
  • 47. Acesso múltiplo Quando os nós são conectados em um enlace comum, há a necessidade de um protocolo de acesso múltiplo Responsável por coordenar o acesso ao meio físico (link) Similar às regras para se ter a palavra em uma reunião Garante que o direito de se manifestar seja respeitado Sem interrupção, monopólio ou simultaneamente
  • 48. Taxonomia dos Protocolos de acesso múltiplo
  • 49. Protocolo de Acesso Randômico Acesso randômico ou de contenção, nenhuma estão é superior a outra Não existe controle sobre o outro As estações utilizam procedimentos pré- determinado pelo protocolo Dependente do estado do meio de transmissão (livre ou ocupado) Ocupação do meio é aleatória Estações concorrem entre si para ganhar o acesso ao meio (métodos de contenção)
  • 50. Acesso Randômico Pode haver conflito no acesso – COLISÃO Frames são destruídos ou modificados Evolução partiu do protocolo ALOHA Procedimento denominado multiple access (MA) Estações “escutam” a rede antes de transmitir (também conhecido como carrier sense multiple access - CSMA) CSMA/CD (carrier sense multiple access with colision detection) CSMA/CA (carrier sense multiple access with colision avoidance)
  • 51. CSMA/CA O CSMA/CD detecta a colisão Quando não existe colisão, a estação recebe um sinal: seu próprio sinal Quando há colisão, a estação recebe dois sinais: seu próprio sinal e o sinal transmitido por outra estação Repetidores podem amplificar o sinal e a energia detectada praticamente dobra Numa rede sem fio, grande parte da energia é perdida durante a transmissão
  • 52. CSMA/CA O sinal recebido tem muito pouca energia Uma colisão poderia acrescentar apenas 5% a 10% de energia adicional Não sendo suficiente para a detecção eficaz de colisão A colisão deve ser evitada Não há como detectá-las Colisões são evitadas por meio de três estratégias: Interframe space (espaçamento entre frames) Contention window (janela de contenção) Acknowledgments (confirmações)
  • 53. Interframe Space (IFS) Colisões são evitadas postergando a transmissão mesmo que o canal se encontre ocioso Estação não envia dados imediatamente Aguarda por certo período de tempo (IFS) Estações podem estar distantes IFS podem ser usados para priorizar estações ou tipos de frames Para transmitir, uma estação deve esperar o tempo IFS e aguardar o tempo igual ao tempo de contenção
  • 54. Contention Window Pode ser definida como o intervalo de tempo dividido em slots Uma estação pronta para transmitir, escolhe um número randômico de slots para seu tempo de espera O número de slots muda de acordo com a estratégia de recuo exponencial binário O número de slots vai dobrando cada vez que a estação não conseguir detectar um canal ocioso após o período IFS
  • 55. Contention Window Técnica semelhante ao método p-persistent Exceto pelo resultado randômico definir o número de slots tomados pela estação que aguarda Estações precisam “escutar” o canal após cada time slot Se a estação constatar que o canal está ocupado, ela não reinicia o processo; simplesmente para o timer e o reinicia quando perceber que o canal está ocioso Isso dá prioridade à estação com o maior tempo de espera
  • 56. Acknowledgments (Confirmações) Mesmo com todas essas precauções, ainda pode haver colisões Provê a destruição dos dados Confirmações positivas e o time-out podem ajudar a garantir que o receptor tenha recebido o frame
  • 58. CSMA e as Redes sem fio Foi desenvolvido basicamente para ser utilizada em redes sem fio Não é suficiente sofisticado para tratar determinadas questões relacionadas com redes sem fio Terminais ocultos Terminais expostos Expansão do protocolo com a adição de handshaking
  • 60. Acesso Controlado As estações fazem uma consulta entre si para saber qual delas tem autorização para transmitir Uma estação não pode transmitir se não tiver autorização das outras estações Métodos mais populares Reservation Polling Token Passing
  • 61. Reservation Estações precisam fazer uma reserva antes de transmitir O tempo é dividido em intervalos Em cada intervalo, um frame de reserva precede os frames de dados enviados naquele instante
  • 62. Polling Opera em topologias nas quais um dispositivo é designado como estação primária e os demais como estações secundárias O dispositivo primário faz o controle de acesso ao meio
  • 63. Token Passing Estações são organizadas em um anel lógico O acesso ao canal é feito através do token A posse do token dá à estação o direito de acessar o canal e enviar dados Deve haver gerenciamento de tokens
  • 64. Canalização Método de acesso múltiplo no qual a largura de banda disponível é compartilhada no tempo, frequência ou por código Métodos de canalização Frequency-Division Multiple Access (FDMA) Time-Division Multiple Access (TDMA) Code-Division Multiple Access (CDMA)
  • 65. FDMA A largura de banda disponível do canal comum é dividida em faixas de frequência Para evitar interferências entre as estações, as faixas de frequência são separadas, uma das outras, por pequenas bandas de proteção Cada faixa de frequência é reservada a determinada estação e ela permanecerá durante todo o tempo
  • 67. TDMA As estações compartilham a largura de banda do canal no tempo É alocado um time slot para cada estação durante o qual ela pode enviar dados Cada estação transmite seus dados em seu time slot atribuído Principal problema está na sincronização entre diferente estações
  • 69. CDMA Comunicação com códigos diferentes Exemplo: pessoas x diferentes idiomas Um canal transporta simultaneamente todos os canais Somente um canal ocupa a largura de banda inteira do enlace (CDMA x FDMA) Todas as estações podem enviar dados simultaneamente; não há compartilhamento de tempo (CDMA x TDMA)
  • 71. Media Access Control (MAC) O padrão IEEE 802 criou uma subcamada denominada Media Access Control Define métodos de acesso específicos para cada rede LAN CSMA/CD para LANs Ethernet Token-passing para LANs Token Ring e Token Bus Define o método de acesso e o formato de framing específico para o protocolo LAN correspondente
  • 72. Protocolo MAC do padrão 802.11 O padrão IEEE 802.11 estabelece duas subcamadas: DCF (Distributed Coordination Function) Function) PCF (Point Coordination Function) Function)
  • 73. DCF – Distributed Coordination Function Protocolo fundamental no padrão IEEE 802.11 (WLAN) Emprega o protocolo CSMA/CA como método de acesso ao meio juntamente com o algoritmo de back-off Deve ser implementado em todas as estações que operam de acordo com o padrão 802.11 Independente da configuração de rede utilizada ser ad-hoc ou infra-estruturada
  • 74. DCF Implementa o Procedimento Backoff (aleatório) random () x aSlotTime random = valor aleatório dentro do intervalo [0,CW] Define um conjunto de temporizadores DIFS (DCF Interframe Space) aSIFSTime + 2 x aSlotTime SIFS (Short Interframe Space) Intervalo de tempo menor que DIFS usado para transmissão de ACK, CTS Ao final se o meio permanecer livre – inicia transmissão Ao final da transmissão aguarda um ACK que reinicializa todos os valores envolvidos na transmissão;
  • 75. DCF As LANs sem fio não podem implementar o CSMA/CD por três motivos: Deve ser capaz de enviar dados e receber sinais de colisão ao mesmo tempo aumento do custo e banda exigência de largura de banda Dispositivos podem estar “Escondidos” num ambiente wireless Colisão deve ser detectada por todas as estações Distâncias entre estações Enfraquecimento do sinal
  • 76. Fluxograma para o CSMA/CA
  • 77. Linha do tempo 1. Antes de iniciar a transmissão de um frame, a estação de origem ouve o meio verificando o nível de energia da portadora de frequência 1. Persistência com backoff até que o canal fique livre 2. Após detectar que o meio está livre, a estação espera por um tempo denominado Distributed Interframe Space (DIFS) e transmite um Request to Send (RTS)
  • 78. Linha do tempo 2. Após receber o RTS e esperar um curto intervalo de tempo (Short interframe Space (SIFS), a estação de destino também envia um frame de controle (Clear to Send (CTS)) à estação de origem 2. Indica que a estação está pronta para receber dados 3. Após um período de tempo igual ao SIFS, a estação de origem envia os dados
  • 79. Linha do tempo 4. Após um período de tempo igual ao SIFS, a estação de destino envia um ACK 4. Necessária neste protocolo porque a estação de origem não tem como verificar o sucesso do recebimento dos dados no destino
  • 80. Network Allocation Vector (NAV) Como o aspecto collision avoidance deste protocolo é realizado? Elemento chave é o NAV Quando uma estação envia um frame RTS, ela inclui o tempo de duração necessário para ocupar o canal As estações afetadas criam um relógio de temporização (Network Allocation Vector) Exibe o tempo restante para liberação do canal As estações verificam os relógios NAV antes de verificar se o meio está livre para a transmissão
  • 82. Colisão durante o handshaking Duas ou mais estações podem tentar transmitir frames RTS ao mesmo tempo Os frames podem colidir Não existe mecanismos para detecção de colisão Transmissor assume que ocorreu colisão se um frame CTS não for recebido no receptor Utiliza a estratégia de backoff
  • 83. PCF – Point Coodination Function Método de acesso opcional e mais complexo Pode ser implementado em redes de infra- estrutura (não em rede ad-hoc) É implementado sobre o DCF Usado em transmissões de dados sensíveis a atrasos Implementa um método de acesso centralizado por meio de polling, livre de contenção
  • 84. PCF Função: Prover acréscimo de desempenho; Controla e ordena o acesso ao meio, “ditando” qual a estação terá o direito de transmitir; Utiliza PIFS time; CFP – Período Livre de Contenção; Ponto de Acesso – Point Coordinator
  • 85. PCF O AP é responsável por fazer a varredura (polling) em todas as estações capazes de serem varridas Ocorre uma após a outra Enviam dados que possuam ao AP Tem prioridade sobre o DCF Implementa um conjunto de temporizadores entre frames PIFS e SIFS PFIS (PCF IFS) – mais curto que o DIFs Se uma estação usar apenas o DFC e um AP usar o PCF, o AP terá prioridade
  • 86. PCF Estações que usam apenas o DCF talvez não consigam acessar o meio de transmissão Para impedir isso, a técnica intervalo de repetição foi desenvolvida Se repete continuamente Frame de controle especial, beacon frame (frame de sinalização) Quando as estações escutam o frame de sinalização, elas iniciam seu timer NAV Cobre tanto o tráfego livre de contenção (PCF), quanto o tráfego baseado em contenção (DCF)
  • 87. PCF – exemplo de intervalo de repetição O 802.11 usa a técnica piggybacking ACK é incluso dentro do pacote
  • 88. PCF – Funcionamento PC aguarda o meio ficar livre por PIFS time Como PIFS é menor que DIFS então não existe concorrência entre estações e Point Coordinator pelo acesso ao meio; Ao iniciar o CFP, o PC envia quadro Beacon contendo informação de quanto tempo o CFP terá e quando ele ocorrerá novamente. O NAV das estações são ajustados com estas informações Após enviar o quadro Beacon, o PC aguarda SIFS Time e envia um quadro D1 (dados + pooling) para a estação
  • 89. PCF - Funcionamento A primeira estação na lista do Ponto de Acesso que receber o quadro de pooling aguardará SIFS time e executará a sua transmissão O Ponto de acesso aguarda SIFS Time e envia o quadro D2 para a segunda estação e assim por diante
  • 90. Nota “Durante o intervalo de repetição, o PC (Point Controller) pode enviar um frame poll, receber dados, transmitir um ACK e receber um ACK ou realizar qualquer outra combinação dessas ações. Ao final do período livre de contenção, o PC envia um frame CF end (fim do período de contenção) para permitir que as outras estações baseadas em contenção possam utilizar o meio de transmissão”
  • 91. Fragmentação Ambiente wireless é bastante susceptível a ruídos Um frame corrompido tem de ser retransmitido Recomenda-se a fragmentação dos frames Maior sucesso na transmissão
  • 92. Formato do Frame Campo controle do frame (FC)
  • 93. Subcampos do campo FC Campo Explicação Version A versão atual do protocolo é 0 Type Tipo de informação do corpo do frame: (00) gerenciamento, (01) controle, (10) dados; Subtype Define o subtipo para cada frame: (1011) RTS, (1100) CLR, (1101) ACK ToDS Para o Distribution Service; FromDS Vem do Distribution Service; More Flag: Mais fragmento; Retry: Frame retransmitido; Pwr mgt Estação no modo de gerenciamento de energia; More data Estação tem mais dados para enviar; WEP Criptografia foi ativada; Rsvd Reservado
  • 94. Formato do Frame D: Define dois tipos de frames Tempo de duração da transmissão – estabelecimento NAV Define o ID (identificação) do frame – frame de controle Endereço: Existem 4 endereços, cada qual com 6 bytes de tamanho (será abordado posteriormente) Controle de sequência número sequêncial do frame Corpo do Frame Informações baseadas nos campos type e subtype FCS detecção de erro (sequência CRC-32)
  • 95. Tipos de Frames – 802.11 Frames de gerenciamento Usados para estabelecer comunicação entre as estações e pontos de acesso (access point) Frames de controle Utilizados durante o acesso ao canal e para confirmação de frames Frames de dados Utilizados no transporte de dados e de controle
  • 96. Mecanismos de endereçamento Bastante complexo devido ao fato de poder existir estações intermediárias (APs) entre origem e destino Há 4 casos definidos pelos valores dos dois flags no campo FC (To DS e From DS)
  • 102. Problema da estação oculta B e C estão ocultas uma em relação à outra no que diz respeito a A
  • 103. Nota O frame CTS de handshake no CSMA/CA pode evitar colisões mesmo que exista uma estação oculta
  • 104. Problema da Estação Exposta C está exposta à transmissão de A e B
  • 107. Camada Física O padrão 802.11 também define as especificações para conversão de bits em sinal elétrico na camada física Uma especificação utiliza a faixa de frequência na região do infravermelho Outras cinco estão na faixa de rádio frequência
  • 109. IEEE 802.11 - FHSS Frequency-Hopping Spread Spectrum Descreve o método de espalhamento espectral por saltos de frequência Gera sinal na faixa ISM de 2.4 GHz Essa faixa de frequência é dividida em 79 canais de 1 MHz (e bandas de proteção) Uma função geradora de números pseudo aleatórios seleciona o salto para a faixa habilitada Possui taxa de dados total de 1 ou 2 Mbps
  • 110. IEEE 802.11 - FHSS Se a largura de banda do sinal original é B, a largura de banda partilhada pelo espectro espalhado (spread spectrum) é NxB O espalhamento dificulta pessoas não autorizadas invadirem o sistema para acessarem dados transmitidos
  • 112. IEEE 802.11 - FHSS
  • 113. IEEE 802.11 - FHSS Transmissor e receptor devem concordar sobre a sequência da divisão da banda para manutenção de um único canal lógico O intervalo de tempo característico em cada faixa é tipicamente 400ms ou mais (Tempo de habilitação) Não constitui acessos múltiplos Todas as estações disputam a utilização das mesmas faixas para envio dos respectivos dados
  • 114. IEEE 802.11 - DSSS Direct-Sequence Spread Spectrum Método de espalhamento espectral para geração do sinal na faixa de frequência ISM próxima a 2,4 GHz Cada bit enviado pelo transmissor é categoricamente substituído por uma sequência de bits denominada chip code ou bit-code
  • 115. IEEE 802.11 - DSSS Para evitar buffering (uso de área de memória temporário) o tempo necessário para transmitir um chip-code deve ser o mesmo tempo necessário para transmitir um bit original Se o número de bits em cada chip-code for N, então a taxa de transmissão dos chip-codes será N vezes a taxa de transmissão da cadeia original de bits
  • 116. IEEE 802.11 - DSSS Semelhante ao CDMA É implementado na camada física Não se trata de outro método de acesso múltiplo para a camada de enlace Utiliza métodos de contenção A sequência de bits usa toda a banda Resulta numa taxa de transferência de dados de 1 ou 2 Mbps
  • 117. IEEE 802.11 - DSSS
  • 118. IEEE 802.11 - DSSS
  • 119. IEEE 802.11 - Infravermelho Usa luz infravermelha na faixa de 800 a 950 nm A técnica de modulação é a PPM (Pulse Position Modulation) Possui sequências de bits, onde cada sequência é convertida em sinais ópticos A presença de luz define bit 1 (um) e a ausência de luz define bit 0 (zero)
  • 120. IEEE 802.11a - OFDM Orthogonal Frequency-Division Multiplexing Descreve um método de multiplexação para geração do sinal na faixa de frequência ISM próxima a 5 GHz Parecido com FDM Todas as subfaixas são usadas simultaneamente por uma mesma estação de origem num dado instante de tempo As estações de origem disputam entre si o acesso a camada de enlace de dados
  • 121. OFDM Toda a banda passante é dividida em 52 subfaixas, onde 48 delas estão destinadas a enviar 48 grupos de bits por vez, e as outras 4 são utilizadas para controle da informação Semelhante ao ADSL A divisão da banda em subfaixas diminui os efeitos de interferência Escolhas aleatórias de subfaixa permitem a implementação de níveis de segurança Utiliza PSK e QAM para modulação Transmissão de dados típica ocorre a 18 Mbps (PSK e 54 Mbps (QAM)
  • 122. IEEE 802.11a - OFDM
  • 124. IEEE 802.11b – HR-DSSS High-Rate-DSSS Método de espalhamento espectral de seuqência direta de alta velocidade Geração de sinais na faixa de frequência ISM de 2.4 GHz Similar ao DSSS, exceto pelo método de codificação Complementary Code Keying (CCK) CCK codifica 4 ou 8 bits num único símbolo CCK
  • 125. IEEE 802.11b – HR-DSSS Para ser compatível com as versões anteriores do DSSS, o HR-DSSS define 4 velocidades para transmissão de dados: 1, 2, 5,5 e 11 Mbps 1 e 2 Mbps (modulação DSSS original) 5,5 Mbps (modulação BPSQ) 11 Mbps (modulação QPSK)
  • 126. IEEE 802.11g - OFDM Esta especificação é relativamente nova e utiliza OFDM numa faixa de frequência ISM de 2,4 GHz Atinge velocidades de transmissão de dados de 22 a 54 Mbps É compatível com versões anteriores do IEEE 802.11 b Usa a técnica de modulação OFDM
  • 127.
  • 129. Padrões IEEE 802.11: Velocidades IEEE 802.11a IEEE 802.11b IEEE 802.11g Taxa de 6, 9, 12, 54 1 a 11 Mbps - 20 a 54 Mps Transmissão Mbps Potência do sinal Banda de 5GHz 2,4 GHz 2,4 GHz Transmissão Esquema de OFDM DSSS OFDM Codificação (Ortogonal (Ortogonal FDM) FDM)
  • 130. Freqüências e Potências do IEEE 802.11 Padrão Região/País Freqüência Potência 802.11b & g América do Norte 2,4 - 2,4835 GHz 1000 mW 802.11b & g Europa 2,4 - 2,4835 GHz 100 mW 802.11b & g Japão 2,4 - 2,497 GHz 10 mW 802.11b & g Espanha 2,4 - 2,4875 GHz 100 mW 802.11b & g França 2,4 - 2,4835 GHz 100 mW 802.11a América do Norte 5,15 - 5,25 GHz 40 mW 802.11a América do Norte 5,25 - 5,35 GHz 200 mW 802.11a América do Norte 5,47 - 5,725 GHz não aprovado 802.11a América do Norte 5,725 - 5,825 GHz 800 mW
  • 131. BLUETOOTH Prof. Dr. Fernando Luiz de Almeida
  • 132. Bluetooth Tecnologia para redes LANs sem fio (WLANs) Desenvolvida para conectar diversos dispositivos de diferentes funções Telefones, notebooks, computadores (desktop e laptop), câmeras, impressoras, cafeteiras, etc Trata-se de uma rede ad hoc (formação espontânea) Padrão IEEE 802.15 (PAN – Personal Area Network) Distâncias de no máximo 10 m e velocidade de 1 Mbps (sala ou hall)
  • 133. Bluetooth Opera na frequência ISM na faixa de 2.4 GHz dividida em 79 canais de 1 MHz Utiliza Spread Spectrum Frequency Hopping Modulação GGSK (Gaussian FSK) Método de acesso é TDD-TDMA (Time Division DuplexingTDMA)
  • 135. Arquitetura: Piconet Uma rede Bluetooth é denominada Piconet Pode ter até 8 estações, uma das quais é chamada de primária, as demais são chamadas de secundárias Outras estações podem estar em estado estacionário Estações secundárias sincronizam seus clocks e sequência de saltos com a primeira A comunicação pode ser ponto-a-ponto ou multiponto
  • 137. Arquitetura: Scatternet Redes Piconets podem ser combinadas para formar uma Scatternet Uma estação pode pertencer a duas Piconets Uma estação secundária de uma Piconet pode ser primária de outra Piconet Essa estação pode trocar mensagens entre as Piconets
  • 139. Piconets e Frequency Hopping http://electronics.howstuffworks.com/bluetooth2.htm
  • 140. Dispositivos Bluetooth Todo dispositivo tem um transmissor embutido na faixa de radiofrequência de curto alcance Taxa de dados atual é de 1 Mbps (2,4 GHz) Existe possibilidades reais de interferências entre LANs IEEE 802.11b e as LANs Bluetooth
  • 143. Camada de Rádio Equivalente a camada física do modelo Internet Dispositivos Bluetooth são de baixa potência e têm alcance típico de 10 m Opera na faixa de frequência ISM de 2.4 GHz, dividida em 79 canais espaçados em 1 MHz Utiliza a Técnica de espalhamento FHSS Salta 1600 vezes por segundo, portanto, um dispositivo fica numa frequência 625 µs Utiliza a modulação GFSK (Gaussian FSK); Os canais de transmissão utilizam frequências de portadoras de valores: • f = 2.402 + n onde n = 0, 1, 2, 3, ..... 78. (em MHz).
  • 144. Camada Banda Base Equivale a camada MAC das redes LANs O método de acesso é o TDMA TDD-TDMA (Time-Division DuplexingTDMA) Implementa comunicação half-duplex A comunicação entre estações (primárias e secundárias) se dá por intermédio de time- slots Duração de 625 µs (mesmo tempo de permanência) Estações secundárias não podem se comunicar entre si
  • 145. Camada Banda Base Comunicação com Único Secundário O primário utilizará os slots pares (0, 2, 4,...) O secundário usará os slots ímpares (1, 3, 5,...) Muito usado atualmente em sistemas wireless ponto-a-ponto.
  • 146. Camada Banda Base Comunicação com Vários Secundários Utiliza a técnica de polling Muito usado em sistemas wireless multi-ponto
  • 147. Camada Banda Base Dois tipos de enlaces podem ser criados entre um primário e secundário • SCO (Synchrounous Connection-Oriented): latência é mais importante do que a confiabilidade. Um link físico é criado e são reservados slots específicos para comunicação. Não há retransmissão de dados com erro. • ACL (Asynchrounous Connetionless Link): integridade é mais importante que latência. Se os dados são corrompidos, são retransmitidos. Estação escrava só transmite se o slot endereçado anteriormente era o dele. Um link ACL pode ocupar 1, 3 ou 5 timeslots, podendo a taxa de transmissão chegar a 721 Kbps.
  • 148. Formato do Frame •Código de Acesso (Access Code): bits de sincronização e ID do Mestre para indicar frames de diferentes piconets. •Cabeçalho (Header): conjunto de 18 bits repetido 3 vezes, totalizando 54 bits. •Endereço (address): permite 7 dispositivos ativos. Endereço 000 representa broadcast. •Tipo (Type): tipo de informação que vem da camada 2. •F: bit de controle de Fluxo. Quando em 1 significa que o dispositivo está desabilitado a receber mais frames. •A: confirmação (ACK). Utiliza mecanismo stop-and-wait. Um bit é suficiente para o contador de ACK. •S: Informa o número de seqüência do frame. Um bit é suficiente. •HEC: checksum de detecção de erro nos 18 bits do cabeçalho / CRC para payload.
  • 149. Camada L2CAP Logical Link Control and Adaptation Protocol Faz a troca de dados nos links ACL Canais SCO não usam o L2CAP Tamanho – parte de dados oriundos das camadas superiores ID do canal – identifica univocamente o canal virtual criado nesse nível (serviço de multiplexação)
  • 150. Serviços L2CAP Multiplexação Distingue vários protocolos usuários na camada superior, criando circuitos virtuais entre os dispositivos Segmentação e reagrupamento Os pacotes das aplicações de até 65.535 bytes são quebrados em pacotes de até 339 bytes e reagrupados no destino pela camada L2CAP QoS O Bluetooth pode definir níveis diferentes de QoS por circuíto virtual e tratar os pacotes de maneira diferenciada Gerenciamento de Grupo O L2CAP permite a definição de endereços lógicos de maneira similar ao multicast do IP
  • 151. UWB (ULTRA-WIDEBAND) Prof. Dr. Fernando Almeida