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13/03/2016
PREMIER LEAGUE 2015/2016
Dnipro Shakhtar Donetsk
Estádio: Dnipro Arena (Dnipropetrovs'k)
Tempo: Noite, Limpo
Árbitro: E. Aranovskiy
11 inicial
DNIPRO
16 GKP J. Laštůvka
15 DEF D. Chygrynskiy
12 DEF Léo Matos
30 DEF P. Gueye
44 DEF A. Fedetskiy
24 DEF V. Luchkevych
89 MID S. Politylo
28 MID E. Shakhov
7 MID J. Ruiz (←72 min.)
99 FWD Matheus (←90 min.)
18 FWD R. Zozulya (←83 min.)
SHAKHTAR DONETSK
30 GKP A. Pyatov
33 DEF D. Srna
13 DEF V. Shevchuk
38 DEF S. Krivtsov
18 DEF I. Ordets (←46 min.)
11 MID Marlos (←46 min.)
6 MID T. Stepanenko
17 MID M. Malyshev
74 MID V. Kovalenko
22 FWD Eduardo Da Silva
19 FWD F. Ferreyra (←68 min.)
Banco de Suplentes
9 MID S. Nazarenko (→90 min.)
20 MID Bruno Gama (→72 min.)
10 MID R. Bezus (→83 min.)
13 GKP D. Kucher
36 DEF Anderson Pico
22 DEF I. Tomečak
3 DEF V. Adamyuk
44 DEF Y. Rakitskiy (→46 min.)
21 FWD O. Gladkiy (→46 min.)
7 FWD Wellington Nem (→68 min.)
23 GKP B. Sarnavskiy
5 DEF O. Kucher
9 MID Dentinho
10 MID Bernard
4 – 1
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GOLOS:
 Dnipro: J. Ruiz (10’); E. Shakhov (44’); R. Zozulya (50’); R. Bezus (93’)
 Shakhtar: M. Malyshev (23’)
camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt
Transição ofensiva:
Uma transição ofensiva do Shakhtar no seu 1/3 defensivo tem 2 desenlaces possíveis,
dependendo do nível de aglomeração nessa zona: muita aglomeração – não hesitam em
utilizar o “chutão” para a frente, umas vezes com o objetivo de colocar a bola na referência de
profundidade (mais Ferreyra do que Kovalenko; às vezes Eduardo), outras completamente sem
objetivo; pouca aglomeração – procuram atrasar aos DC ou GR de modo a recomeçar o
processo construtivo.
No 2/3 a transição ofensiva numa situação em que o adversário se encontra devidamente
organizado e equilibrado resulta em atraso para os DL ou DC de modo a retirar a bola da zona
de pressão e recomeçar uma troca paciente à procura do momento certo para verticalizar.
Uma recuperação num momento em que apanham o adversário desorganizado resulta muito
em passe vertical em busca de 1 dos 2/3 homens posicionados entre a linha média e defensiva
do Dnipro ou em passe para as costas da defesa na procura essencialmente de Ferreyra (muito
bom na procura destes movimentos) e de Kovalenko. Estes passes são efetuados
essencialmente pelos DC ou DL (Srna revelou-se neste jogo um pouco precipitado na procura
destes passes, tendo o meio campo adversário intercetado grande parte das suas tentativas)
No último terço, após recuperação costumam procurar as referências de largura (DL), para
posterior cruzamento para o interior da área ou o apoio dos médios que estão de frente para o
jogo.
Transição defensiva:
Geralmente procuram efetuar uma pressão imediata ao portador, com 1/2 homens, de modo
a condicionar a sua ação, provocando um erro ou decisão precipitada. Este tipo de reação é
mais característica dos 4 Def. e dos 2 MC, já que os 3 jogadores mais ofensivos (MOE + MOD +
PL) costumam ter fraca reação à perda da posse (Kovalenko a 10 vem dar mais equilíbrio
defensivo do que com Eduardo ou Taison, o problema é que em muitos momentos desta
partida ele não atuava como um 10 mas como 2º AV), especialmente Marlos. Quando esta
situação acontece no 1/3 mais ofensivo a defesa fica muito exposta a contra-ataques, uma vez
que a 1ª linha defensiva não reage e os MC + DL estão muitas vezes subidos em apoio à
situação de jogo ofensiva. [ver fig. 1]. É de destacar também, a reação de Stepanenko às bolas
aéreas.
Fig. 1: Transição
defensiva
camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt
Organização ofensiva
Equipa estruturada ora em 4-2-3-1 ora em 4-4-2, dependendo da fase em questão, com
predominância para esta última devido à alternância de Kovalenko entre o papel de 10 e de 2º
AV.
Nos primeiros instantes do jogo, o Shakhtar procurou sair curto do GR, através da abertura dos
DC à largura da área, DL totalmente abertos, mas não muito profundos, e descida dos 2 MC
(Malyshev como 6, mais numa zona central e Stepanenko como 8, a surgir no espaço entre o 6
e o DL, embora houvesse momentos em que trocavam [ver fig.3]). Esta 1ª fase não foi tão bem
sucedida como no jogo com o Anderlecht. Uma das razões está na forma como o Dnipro se
organizava no momento de pressionar (questão abordada mais adiante). Outro problema
estava no grande distanciamento entre a linha defensiva+2MC e a linha atacante (3 MO + PL).
Na 1ª fase de construção de jogo do Shakhtar é raro haver a envolvência dos Médios
Ofensivos, que no momento em que a bola entra no DC, se encontram para lá do meio-campo
defensivo, estando assim encarregue à linha defensiva + MC criar espaços para os MO
explorarem. Uma das questões que afetou o envolvimento dos MO (especialmente Eduardo)
foi o posicionamento e as características de Shevchuk, DLE que não procura explorar o
corredor lateral em profundidade (ao contrário de Ismaily), o que acabou por prender o
Eduardo à linha, impedindo-o de fazer tanto jogo interior, dinâmica muito característica da
dupla Ismaily-Taison, que permite uma maior envolvência do MO na transição da 1ª para a 2ª
fase. A saída de jogo pelo DCE, especialmente na 1ª parte com Ordets, era evitada porque
Shevchuk para além de não dar profundidade, em certos momentos também não dava largura,
jogando quase lado-a-lado com Ordets; na 2ª parte com a entrada de Rakitsky para DCE esta
situação foi corrigida, já que este aproveita quase a totalidade da largura do campo, dando
liberdade para Shevchuk “ganhar mais uns metros”.
Contrariamente ao que aconteceu com o Anderlecht (que não realizava uma pressão alta), em
que o Shakhtar realizava a 1ª fase de construção com relativa facilidade, tendo oposição ativa
apenas na 2ª e 3ª fase, frente Dnipro o Shakhtar não conseguiu transitar da 1ª fase de
organização ofensiva para a 2ª através de um jogo curto e de uma circulação paciente, devido
à pressão alta, intensa e organizada com que se deparou, tendo optado em grande parte do
jogo pelo saída longa em busca das referências de profundidade ou em certos momentos pelo
simples “chutão” para a frente.
A pressão alta do Dnipro era feita de forma organizada, através de uma linha de 4 + 1 MC a dar
equilíbrio por trás desta e a subida da linha defensiva (+1 MDC) de modo a encurtar o espaço
entre-linhas. [ver fig. 2,3,4 e 5].
Fig.2: Pressão do Dnipro
com 4 + 1 (igualdade
numérica); grande
afastamento da linha média
à linha defensiva.
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Fig. 3: Pressão alta do Dnipro (igualdade numérica)
Fig. 4: Organização ofensiva (1ªfase): construção incapacitada pelo grande distanciamento
entre setor ofensivo do defensivo. Organização defensiva (Dnipro): linha de 4 + superioridade
na zona central.
Fig. 5:
Organização
ofensiva (1ª
fase)
Organização
defensiva
(Dnipro): linha
de 4.
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Na 2ª fase o posicionamento pouco profundo de Shevchuk continuou a criar problemas, pois
ao obrigar o MOE (Eduardo e por vezes Kovalenko) a dar largura, impedindo-o de contribuir
para o jogo interior, obrigou o MOD a vir ainda mais dentro, afunilando o jogo no corredor [ver
fig.6]. Os raros momentos em que o Shakhtar conseguiu encontrar soluções para esta situação,
coincidiram com os momentos em que Marlos fazia uma leitura correta da situação de jogo em
seu redor. Numa 1ª fase, recuava, aproveitando o espaço existente entre Malyshev e Srna, e
numa 2ª fase impunha uma maior alternância no seu posicionamento, variando entre jogo
interior e exterior. Este movimento de abertura de Marlos é muitas vezes benéfico, pois deixa
espaço livre entre-linhas, que por sua vez é aproveitado por Ferreyra (passe vertical vindo da
defesa; receção de costas para o defensor, solta em largura, em vez de tentar rodar em posse).
Muito jogo interior de Wellington Nem, o que acaba por solicitar que Srna suba mais
aproveitando a totalidade da largura, algo que nem sempre acontecia.
Ocorrem muitas trocas posicionais, essencialmente originadas pela grande mobilidade de
Kovalenko. Trocas mais usuais: Kovalenko-Eduardo/ Kovalenko-Ferreyra. Menos usual
Kovalenko-Marlos.
Kovalenko é um jogador móvel, inteligente a encontrar espaços no meio-campo, bom
tecnicamente, rápido a rececionar, rodar e procurar soluções entre-linhas. Stepanenko não
tem tanto estas características de MC móvel, parecendo-se mais com Malyshev (que é
claramente um 6). O problema é que Stepanenko não tendo tais características, procura
resguardar-se jogando mais junto a Malyshev (frente a frente e por vezes lado a lado [ver fig. 7]),
descurando parte das tarefas ofensivas que a sua posição solicita. A nível de construção
Kovalenko é claramente melhor que Stepanenko, como se viu frente ao Anderlecht, no
entanto não é defensivamente tão forte, sendo que Stepanenko acaba por trazer mais
capacidade de ganhar bolas divididas na zona central. A decisão de Lucescu juntar Stepanenko
(em vez de Kovalenko) com Malyshev, revela preocupação defensiva, descurando a parte
ofensiva, uma vez que Kovalenko como 2º AV, com uma marcação mais próxima e com a
tarefa de aproveitar os espaços criados, em vez de os criar, não tem o mesmo rendimento.
Após sofrer o 3º golo, o Shakhtar assumiu claramente uma estrutura com 2 Avançados e
desistiu de tentar sair a jogar curto e de progredir através de uma circulação paciente, optando
por um tipo de jogo mais direto e forçado (passes longos essencialmente) em busca das 2
referências de profundidade (juntam Kovalenko a Ferreyra) e da imediata subida da linha
defensiva e linha média, na tentativa de encurtar os espaços e colocar os apoios mais
próximos.
Contrariamente ao que aconteceu com o Anderlecht (que atuou em 4-4-2), em que facilmente
tinham superioridade no meio, através dos 2 MC + 1 MO (especialmente com Eduardo a 10),
tal não se verificou com o Dnipro, que tinha quase sempre situações de 3X2 com a descida de
Zozulya junto dos MC. Kovalenko como 2º AV, Eduardo muito encostado ao corredor esquerdo
e Marlos sempre distante dos médios foram situações que só agravaram mais a inferioridade
no centro, que debilitou muito a eficiência do processo de construção do Shakhtar.
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Fig. 6: Organização ofensiva (2ª fase): Eduardo em largura; Marlos a afunilar
Fig. 7: Organização ofensiva (2ª fase): jogo interior de Marlos; movimento típico dos MC:
Malyshev atrasa a Krivtsov, ataca o espaço em frente e Stepanenko simula e roda para a zona
anteriormente ocupada por Malyshev.
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Durante grande parte do jogo a 3ª fase de organização ofensiva foi praticamente inexistente,
devido às grandes dificuldades de construção. Chegaram a esta fase através da utilização dos
corredores laterais, com consequente cruzamento para o interior da área, para a entrada nas
zonas de finalização, ou através de bolas longas para Ferreyra, Kovalenko ou Eduardo,
colocadas nas costas da linha média (maior parte das vezes) ou nas costas da defesa.
Destaque para a qualidade de Gladkiy em jogar de costas para a baliza, com o marcador nas
costas e muito forte a proteger a bola. Rápido a chegar às zonas de finalização e a encontrar
espaços no interior da área. Bom no jogo aéreo.
Fig. 8: Organização ofensiva (3ª fase): cruzamento de Srna e entrada de 3 nas zonas de
finalização.
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Organização defensiva
Estruturados em 4-4-2, mais do que 4-2-3-1, com Kovalenko como 2º AV.
Eram raros os momentos de pressão alta, porque o Dnipro em situações de grande
aglomeração perto da sua baliza, raramente procurava complicar, preferindo utilizar um jogo
mais profundo e direto. O Dnipro geralmente conseguia acelerar o jogo e progredir até ao
meio-campo, com facilidade, pausando aí o ritmo, subindo a linha defensiva e começando o
processo de construção.
Sentem muita dificuldade quando se organizam em 4-4-2, por terem as linhas muito distantes,
abrem muito espaço na zona central [ver fig.9].
A saída do GR do Dnipro era sempre feita de forma longa [ver fig.10], com a bola a cair na zona
central, onde Stepanenko é fortíssimo no jogo aéreo. Jogador alto e atlético responsável por
disputar todas as bolas altas que caiam no corredor central.
Fig. 9: 1º momento de organização defensiva, estruturado em 4-4-2, com muito espaço na
zona central.
Fig. 10: Saída
longa do
Dnipro.
Shakhtar em
4-2-3-1, com
Stepanenko
nas costas de
Kovalenko.
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Stepanenko está encarregue de atacar as bolas aéreas que caem no meio campo e é muito
forte neste aspeto. Malyshev não é tão bom nestas situações perdendo muitos duelos em
bolas longas, pelo que é uma característica possível de ser explorada.
Numa primeira fase defensiva, dão muito espaço na zona central, no entanto à medida que o
Dnipro vai chegando perto do último 1/3, o Shakhtar procura fechar o corredor central, com a
descida de Kovalenko para 10 (4-2-3-1), abrindo espaço explorável por fora, especialmente do
lado de Marlos, que chega muitas vezes atrasado à 2ª fase defensiva, expondo muito Srna.
Com W.Nem, Lucescu consegue camuflar melhor essa situação.
Fig. 11: Organização defensiva (2ª fase): Kovalenko a 10 a fechar o 6 contrario traz estabilidade
e igualdade numérica por dentro; Marlos muito longe!!
Os 2 primeiros golos do Dnipro surgem da exploração de 2 falhas muito recorrentes na última
fase de organização defensiva do Shakhtar. Krivtsov, enquanto DC de marcação (tal como
aconteceu com Kucher frente ao Anderlecht), tem tendência a sair na pressão ao médio que
recebe nas costas dos MC, falhando muitas vezes o timing de saída e criando um “buracão”
nas suas costas, originando assim o 1º golo [ver fig.12 e 13].
No 2º golo, Marlos expõe Srna a uma situação de 2X1 no corredor lateral. Desequilíbrio por
fora, atraem para o corredor, criando espaço por dentro, no qual Eduardo falha, ao não fechar
por dentro.
Excetuando Marlos, é habitual ver os MOD e MOE virem ajudar os DL a fechar o corredor na
última fase.
Destaque para a debilidade defensiva de Shevchuk, que não é muito rápido e em situações de
1X1 prefere acompanhar e esperar por apoio defensivo do DC ou MOE, em vez de atacar o
portador.
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1º Golo do Dnipro
Fig. 12: 1º Golo: Saída em falso de Krivtsov e abertura de espaço nas costas
Fig. 13: 1º golo
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Bolas Paradas
CANTOS OFENSIVOS
Marcador: Srna (D)
Estilo: colocado
Descrição: canto base do Shakhtar: jogador mais
próximo do canto (Stepanenko) arrasta o marcador
com a movimentação esquematizada, abrindo
espaço para a entrada de Malyshev, que parte da
entrada da área; 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e
Krivtsov) a entrarem nas 3 zonas de finalização (1º
poste, centro e 2º poste); Ordets entre o penálti e a
entrada da área; Marlos no canto curto. 2 homens
atrás.
Marcador: Kovalenko (E)
Estilo: colocado (ao 1º poste)
Descrição: 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e
Krivtsov) + Ordets (ligeiramente atrasado) a
entrarem nas 3 zonas de finalização; Stepanenko
faz o seu movimento típico e ataca a bola ao 1º
poste; Shevchuk à entrada da área; Marlos para o
curto
Marcador: Kovalenko (E)
Estilo: colocado
Descrição: 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e
Krivtsov) + Rakitsky (ligeiramente atrasado) a
entrarem nas 3 zonas de finalização; Stepanenko
faz o seu movimento típico e ataca a bola ao 1º
poste; Malyshev e Srna à entrada da área
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CANTOS DEFENSIVOS
Descrição: Independentemente do lado, o
esquema base para os cantos defensivos é
sempre este, mesmo após as substituições.
Shevchuk no poste (1º poste: 4x; 2º poste:
3x; frente ao Anderlecht foi os 5 cantos no
2º poste)
Srna é o único que defende à zona,
atacando os cantos batidos ao 1º poste;
3 à entrada, prontos para uma transição
rápida (o que está do lado da bola está
atento aos cantos curtos)
Os restantes fazem marcação individual
(Eduardo, Ferreyra, Stepanenko + 2DC)
LIVRES OFENSIVOS
Marcador: Srna (D)
Estilo: colocado
Descrição: Ataque com 6 jogadores em 2
linhas (4+2): 1ª linha: Ferreyra ao 1º poste,
Eduardo e Krivtsov ao centro, Ordets ao 2º
poste/ 2ª linha (entra nas costas da 1ª
linha): Malyshev entre Ferreyra e Eduardo
(fez 1 golo assim), Stepanenko entre
Eduardo e Krivtsov.
Marlos aberto à direita
Kovalenko e Shevchuk ficam atrás
Livres diretos: nada a registar
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LIVRES DEFENSIVOS
Descrição: livre lateral
Marlos na barreira;
5 jogadores na marcação individual
(Ordets, Eduardo, Malyshev, Krivtsov
e Stepanenko)
Os restantes defendem à zona:
Kovalenko à entrada da grande área;
Shevchuk (representado na imagem);
Srna e Ferreyra na pequena área (1º
poste e centro)
Descrição: livre mais central que o
anterior;
W. Nem na barreira; formação de 2
linhas (5+3), com marcação mista na
linha de 5 (individual ao centro com
Rakitsky, Malyshev e Ferreyra, à zona
nas pontas – Srna e Shevchuk) e
individual na de 3 (Krivtsov,
Stepanenko e Eduardo);
Kovalenko é referência para a
transição rápida.
PENALTIS
Descrição: Pyatov, tranquilo nos
momentos que antecedem a
marcação. Não foge do habitual e
atira-se para o seu lado direito (é
sempre assim), Bezus atirou rasteiro
e colocado para o lado esquerdo do
GR – golo.
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Dados estatísticos
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Análise tática da vitória do Dnipro sobre o Shakhtar Donetsk

  • 1. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt 13/03/2016 PREMIER LEAGUE 2015/2016 Dnipro Shakhtar Donetsk Estádio: Dnipro Arena (Dnipropetrovs'k) Tempo: Noite, Limpo Árbitro: E. Aranovskiy 11 inicial DNIPRO 16 GKP J. Laštůvka 15 DEF D. Chygrynskiy 12 DEF Léo Matos 30 DEF P. Gueye 44 DEF A. Fedetskiy 24 DEF V. Luchkevych 89 MID S. Politylo 28 MID E. Shakhov 7 MID J. Ruiz (←72 min.) 99 FWD Matheus (←90 min.) 18 FWD R. Zozulya (←83 min.) SHAKHTAR DONETSK 30 GKP A. Pyatov 33 DEF D. Srna 13 DEF V. Shevchuk 38 DEF S. Krivtsov 18 DEF I. Ordets (←46 min.) 11 MID Marlos (←46 min.) 6 MID T. Stepanenko 17 MID M. Malyshev 74 MID V. Kovalenko 22 FWD Eduardo Da Silva 19 FWD F. Ferreyra (←68 min.) Banco de Suplentes 9 MID S. Nazarenko (→90 min.) 20 MID Bruno Gama (→72 min.) 10 MID R. Bezus (→83 min.) 13 GKP D. Kucher 36 DEF Anderson Pico 22 DEF I. Tomečak 3 DEF V. Adamyuk 44 DEF Y. Rakitskiy (→46 min.) 21 FWD O. Gladkiy (→46 min.) 7 FWD Wellington Nem (→68 min.) 23 GKP B. Sarnavskiy 5 DEF O. Kucher 9 MID Dentinho 10 MID Bernard 4 – 1
  • 2. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt GOLOS:  Dnipro: J. Ruiz (10’); E. Shakhov (44’); R. Zozulya (50’); R. Bezus (93’)  Shakhtar: M. Malyshev (23’)
  • 3. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Transição ofensiva: Uma transição ofensiva do Shakhtar no seu 1/3 defensivo tem 2 desenlaces possíveis, dependendo do nível de aglomeração nessa zona: muita aglomeração – não hesitam em utilizar o “chutão” para a frente, umas vezes com o objetivo de colocar a bola na referência de profundidade (mais Ferreyra do que Kovalenko; às vezes Eduardo), outras completamente sem objetivo; pouca aglomeração – procuram atrasar aos DC ou GR de modo a recomeçar o processo construtivo. No 2/3 a transição ofensiva numa situação em que o adversário se encontra devidamente organizado e equilibrado resulta em atraso para os DL ou DC de modo a retirar a bola da zona de pressão e recomeçar uma troca paciente à procura do momento certo para verticalizar. Uma recuperação num momento em que apanham o adversário desorganizado resulta muito em passe vertical em busca de 1 dos 2/3 homens posicionados entre a linha média e defensiva do Dnipro ou em passe para as costas da defesa na procura essencialmente de Ferreyra (muito bom na procura destes movimentos) e de Kovalenko. Estes passes são efetuados essencialmente pelos DC ou DL (Srna revelou-se neste jogo um pouco precipitado na procura destes passes, tendo o meio campo adversário intercetado grande parte das suas tentativas) No último terço, após recuperação costumam procurar as referências de largura (DL), para posterior cruzamento para o interior da área ou o apoio dos médios que estão de frente para o jogo. Transição defensiva: Geralmente procuram efetuar uma pressão imediata ao portador, com 1/2 homens, de modo a condicionar a sua ação, provocando um erro ou decisão precipitada. Este tipo de reação é mais característica dos 4 Def. e dos 2 MC, já que os 3 jogadores mais ofensivos (MOE + MOD + PL) costumam ter fraca reação à perda da posse (Kovalenko a 10 vem dar mais equilíbrio defensivo do que com Eduardo ou Taison, o problema é que em muitos momentos desta partida ele não atuava como um 10 mas como 2º AV), especialmente Marlos. Quando esta situação acontece no 1/3 mais ofensivo a defesa fica muito exposta a contra-ataques, uma vez que a 1ª linha defensiva não reage e os MC + DL estão muitas vezes subidos em apoio à situação de jogo ofensiva. [ver fig. 1]. É de destacar também, a reação de Stepanenko às bolas aéreas. Fig. 1: Transição defensiva
  • 4. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Organização ofensiva Equipa estruturada ora em 4-2-3-1 ora em 4-4-2, dependendo da fase em questão, com predominância para esta última devido à alternância de Kovalenko entre o papel de 10 e de 2º AV. Nos primeiros instantes do jogo, o Shakhtar procurou sair curto do GR, através da abertura dos DC à largura da área, DL totalmente abertos, mas não muito profundos, e descida dos 2 MC (Malyshev como 6, mais numa zona central e Stepanenko como 8, a surgir no espaço entre o 6 e o DL, embora houvesse momentos em que trocavam [ver fig.3]). Esta 1ª fase não foi tão bem sucedida como no jogo com o Anderlecht. Uma das razões está na forma como o Dnipro se organizava no momento de pressionar (questão abordada mais adiante). Outro problema estava no grande distanciamento entre a linha defensiva+2MC e a linha atacante (3 MO + PL). Na 1ª fase de construção de jogo do Shakhtar é raro haver a envolvência dos Médios Ofensivos, que no momento em que a bola entra no DC, se encontram para lá do meio-campo defensivo, estando assim encarregue à linha defensiva + MC criar espaços para os MO explorarem. Uma das questões que afetou o envolvimento dos MO (especialmente Eduardo) foi o posicionamento e as características de Shevchuk, DLE que não procura explorar o corredor lateral em profundidade (ao contrário de Ismaily), o que acabou por prender o Eduardo à linha, impedindo-o de fazer tanto jogo interior, dinâmica muito característica da dupla Ismaily-Taison, que permite uma maior envolvência do MO na transição da 1ª para a 2ª fase. A saída de jogo pelo DCE, especialmente na 1ª parte com Ordets, era evitada porque Shevchuk para além de não dar profundidade, em certos momentos também não dava largura, jogando quase lado-a-lado com Ordets; na 2ª parte com a entrada de Rakitsky para DCE esta situação foi corrigida, já que este aproveita quase a totalidade da largura do campo, dando liberdade para Shevchuk “ganhar mais uns metros”. Contrariamente ao que aconteceu com o Anderlecht (que não realizava uma pressão alta), em que o Shakhtar realizava a 1ª fase de construção com relativa facilidade, tendo oposição ativa apenas na 2ª e 3ª fase, frente Dnipro o Shakhtar não conseguiu transitar da 1ª fase de organização ofensiva para a 2ª através de um jogo curto e de uma circulação paciente, devido à pressão alta, intensa e organizada com que se deparou, tendo optado em grande parte do jogo pelo saída longa em busca das referências de profundidade ou em certos momentos pelo simples “chutão” para a frente. A pressão alta do Dnipro era feita de forma organizada, através de uma linha de 4 + 1 MC a dar equilíbrio por trás desta e a subida da linha defensiva (+1 MDC) de modo a encurtar o espaço entre-linhas. [ver fig. 2,3,4 e 5]. Fig.2: Pressão do Dnipro com 4 + 1 (igualdade numérica); grande afastamento da linha média à linha defensiva.
  • 5. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Fig. 3: Pressão alta do Dnipro (igualdade numérica) Fig. 4: Organização ofensiva (1ªfase): construção incapacitada pelo grande distanciamento entre setor ofensivo do defensivo. Organização defensiva (Dnipro): linha de 4 + superioridade na zona central. Fig. 5: Organização ofensiva (1ª fase) Organização defensiva (Dnipro): linha de 4.
  • 6. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Na 2ª fase o posicionamento pouco profundo de Shevchuk continuou a criar problemas, pois ao obrigar o MOE (Eduardo e por vezes Kovalenko) a dar largura, impedindo-o de contribuir para o jogo interior, obrigou o MOD a vir ainda mais dentro, afunilando o jogo no corredor [ver fig.6]. Os raros momentos em que o Shakhtar conseguiu encontrar soluções para esta situação, coincidiram com os momentos em que Marlos fazia uma leitura correta da situação de jogo em seu redor. Numa 1ª fase, recuava, aproveitando o espaço existente entre Malyshev e Srna, e numa 2ª fase impunha uma maior alternância no seu posicionamento, variando entre jogo interior e exterior. Este movimento de abertura de Marlos é muitas vezes benéfico, pois deixa espaço livre entre-linhas, que por sua vez é aproveitado por Ferreyra (passe vertical vindo da defesa; receção de costas para o defensor, solta em largura, em vez de tentar rodar em posse). Muito jogo interior de Wellington Nem, o que acaba por solicitar que Srna suba mais aproveitando a totalidade da largura, algo que nem sempre acontecia. Ocorrem muitas trocas posicionais, essencialmente originadas pela grande mobilidade de Kovalenko. Trocas mais usuais: Kovalenko-Eduardo/ Kovalenko-Ferreyra. Menos usual Kovalenko-Marlos. Kovalenko é um jogador móvel, inteligente a encontrar espaços no meio-campo, bom tecnicamente, rápido a rececionar, rodar e procurar soluções entre-linhas. Stepanenko não tem tanto estas características de MC móvel, parecendo-se mais com Malyshev (que é claramente um 6). O problema é que Stepanenko não tendo tais características, procura resguardar-se jogando mais junto a Malyshev (frente a frente e por vezes lado a lado [ver fig. 7]), descurando parte das tarefas ofensivas que a sua posição solicita. A nível de construção Kovalenko é claramente melhor que Stepanenko, como se viu frente ao Anderlecht, no entanto não é defensivamente tão forte, sendo que Stepanenko acaba por trazer mais capacidade de ganhar bolas divididas na zona central. A decisão de Lucescu juntar Stepanenko (em vez de Kovalenko) com Malyshev, revela preocupação defensiva, descurando a parte ofensiva, uma vez que Kovalenko como 2º AV, com uma marcação mais próxima e com a tarefa de aproveitar os espaços criados, em vez de os criar, não tem o mesmo rendimento. Após sofrer o 3º golo, o Shakhtar assumiu claramente uma estrutura com 2 Avançados e desistiu de tentar sair a jogar curto e de progredir através de uma circulação paciente, optando por um tipo de jogo mais direto e forçado (passes longos essencialmente) em busca das 2 referências de profundidade (juntam Kovalenko a Ferreyra) e da imediata subida da linha defensiva e linha média, na tentativa de encurtar os espaços e colocar os apoios mais próximos. Contrariamente ao que aconteceu com o Anderlecht (que atuou em 4-4-2), em que facilmente tinham superioridade no meio, através dos 2 MC + 1 MO (especialmente com Eduardo a 10), tal não se verificou com o Dnipro, que tinha quase sempre situações de 3X2 com a descida de Zozulya junto dos MC. Kovalenko como 2º AV, Eduardo muito encostado ao corredor esquerdo e Marlos sempre distante dos médios foram situações que só agravaram mais a inferioridade no centro, que debilitou muito a eficiência do processo de construção do Shakhtar.
  • 7. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Fig. 6: Organização ofensiva (2ª fase): Eduardo em largura; Marlos a afunilar Fig. 7: Organização ofensiva (2ª fase): jogo interior de Marlos; movimento típico dos MC: Malyshev atrasa a Krivtsov, ataca o espaço em frente e Stepanenko simula e roda para a zona anteriormente ocupada por Malyshev.
  • 8. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Durante grande parte do jogo a 3ª fase de organização ofensiva foi praticamente inexistente, devido às grandes dificuldades de construção. Chegaram a esta fase através da utilização dos corredores laterais, com consequente cruzamento para o interior da área, para a entrada nas zonas de finalização, ou através de bolas longas para Ferreyra, Kovalenko ou Eduardo, colocadas nas costas da linha média (maior parte das vezes) ou nas costas da defesa. Destaque para a qualidade de Gladkiy em jogar de costas para a baliza, com o marcador nas costas e muito forte a proteger a bola. Rápido a chegar às zonas de finalização e a encontrar espaços no interior da área. Bom no jogo aéreo. Fig. 8: Organização ofensiva (3ª fase): cruzamento de Srna e entrada de 3 nas zonas de finalização.
  • 9. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Organização defensiva Estruturados em 4-4-2, mais do que 4-2-3-1, com Kovalenko como 2º AV. Eram raros os momentos de pressão alta, porque o Dnipro em situações de grande aglomeração perto da sua baliza, raramente procurava complicar, preferindo utilizar um jogo mais profundo e direto. O Dnipro geralmente conseguia acelerar o jogo e progredir até ao meio-campo, com facilidade, pausando aí o ritmo, subindo a linha defensiva e começando o processo de construção. Sentem muita dificuldade quando se organizam em 4-4-2, por terem as linhas muito distantes, abrem muito espaço na zona central [ver fig.9]. A saída do GR do Dnipro era sempre feita de forma longa [ver fig.10], com a bola a cair na zona central, onde Stepanenko é fortíssimo no jogo aéreo. Jogador alto e atlético responsável por disputar todas as bolas altas que caiam no corredor central. Fig. 9: 1º momento de organização defensiva, estruturado em 4-4-2, com muito espaço na zona central. Fig. 10: Saída longa do Dnipro. Shakhtar em 4-2-3-1, com Stepanenko nas costas de Kovalenko.
  • 10. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Stepanenko está encarregue de atacar as bolas aéreas que caem no meio campo e é muito forte neste aspeto. Malyshev não é tão bom nestas situações perdendo muitos duelos em bolas longas, pelo que é uma característica possível de ser explorada. Numa primeira fase defensiva, dão muito espaço na zona central, no entanto à medida que o Dnipro vai chegando perto do último 1/3, o Shakhtar procura fechar o corredor central, com a descida de Kovalenko para 10 (4-2-3-1), abrindo espaço explorável por fora, especialmente do lado de Marlos, que chega muitas vezes atrasado à 2ª fase defensiva, expondo muito Srna. Com W.Nem, Lucescu consegue camuflar melhor essa situação. Fig. 11: Organização defensiva (2ª fase): Kovalenko a 10 a fechar o 6 contrario traz estabilidade e igualdade numérica por dentro; Marlos muito longe!! Os 2 primeiros golos do Dnipro surgem da exploração de 2 falhas muito recorrentes na última fase de organização defensiva do Shakhtar. Krivtsov, enquanto DC de marcação (tal como aconteceu com Kucher frente ao Anderlecht), tem tendência a sair na pressão ao médio que recebe nas costas dos MC, falhando muitas vezes o timing de saída e criando um “buracão” nas suas costas, originando assim o 1º golo [ver fig.12 e 13]. No 2º golo, Marlos expõe Srna a uma situação de 2X1 no corredor lateral. Desequilíbrio por fora, atraem para o corredor, criando espaço por dentro, no qual Eduardo falha, ao não fechar por dentro. Excetuando Marlos, é habitual ver os MOD e MOE virem ajudar os DL a fechar o corredor na última fase. Destaque para a debilidade defensiva de Shevchuk, que não é muito rápido e em situações de 1X1 prefere acompanhar e esperar por apoio defensivo do DC ou MOE, em vez de atacar o portador.
  • 11. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt 1º Golo do Dnipro Fig. 12: 1º Golo: Saída em falso de Krivtsov e abertura de espaço nas costas Fig. 13: 1º golo
  • 12. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt Bolas Paradas CANTOS OFENSIVOS Marcador: Srna (D) Estilo: colocado Descrição: canto base do Shakhtar: jogador mais próximo do canto (Stepanenko) arrasta o marcador com a movimentação esquematizada, abrindo espaço para a entrada de Malyshev, que parte da entrada da área; 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e Krivtsov) a entrarem nas 3 zonas de finalização (1º poste, centro e 2º poste); Ordets entre o penálti e a entrada da área; Marlos no canto curto. 2 homens atrás. Marcador: Kovalenko (E) Estilo: colocado (ao 1º poste) Descrição: 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e Krivtsov) + Ordets (ligeiramente atrasado) a entrarem nas 3 zonas de finalização; Stepanenko faz o seu movimento típico e ataca a bola ao 1º poste; Shevchuk à entrada da área; Marlos para o curto Marcador: Kovalenko (E) Estilo: colocado Descrição: 3 jogadores (Eduardo, Ferreyra e Krivtsov) + Rakitsky (ligeiramente atrasado) a entrarem nas 3 zonas de finalização; Stepanenko faz o seu movimento típico e ataca a bola ao 1º poste; Malyshev e Srna à entrada da área
  • 13. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt CANTOS DEFENSIVOS Descrição: Independentemente do lado, o esquema base para os cantos defensivos é sempre este, mesmo após as substituições. Shevchuk no poste (1º poste: 4x; 2º poste: 3x; frente ao Anderlecht foi os 5 cantos no 2º poste) Srna é o único que defende à zona, atacando os cantos batidos ao 1º poste; 3 à entrada, prontos para uma transição rápida (o que está do lado da bola está atento aos cantos curtos) Os restantes fazem marcação individual (Eduardo, Ferreyra, Stepanenko + 2DC) LIVRES OFENSIVOS Marcador: Srna (D) Estilo: colocado Descrição: Ataque com 6 jogadores em 2 linhas (4+2): 1ª linha: Ferreyra ao 1º poste, Eduardo e Krivtsov ao centro, Ordets ao 2º poste/ 2ª linha (entra nas costas da 1ª linha): Malyshev entre Ferreyra e Eduardo (fez 1 golo assim), Stepanenko entre Eduardo e Krivtsov. Marlos aberto à direita Kovalenko e Shevchuk ficam atrás Livres diretos: nada a registar
  • 14. camisola-8@blogspot.com camisola-8@sapo.pt LIVRES DEFENSIVOS Descrição: livre lateral Marlos na barreira; 5 jogadores na marcação individual (Ordets, Eduardo, Malyshev, Krivtsov e Stepanenko) Os restantes defendem à zona: Kovalenko à entrada da grande área; Shevchuk (representado na imagem); Srna e Ferreyra na pequena área (1º poste e centro) Descrição: livre mais central que o anterior; W. Nem na barreira; formação de 2 linhas (5+3), com marcação mista na linha de 5 (individual ao centro com Rakitsky, Malyshev e Ferreyra, à zona nas pontas – Srna e Shevchuk) e individual na de 3 (Krivtsov, Stepanenko e Eduardo); Kovalenko é referência para a transição rápida. PENALTIS Descrição: Pyatov, tranquilo nos momentos que antecedem a marcação. Não foge do habitual e atira-se para o seu lado direito (é sempre assim), Bezus atirou rasteiro e colocado para o lado esquerdo do GR – golo.