Este documento estabelece os requisitos para treinamento, qualificação e certificação de profissionais de acesso por corda nível 1 no Brasil. Ele define os pré-requisitos para candidatos, o plano de estudo, os exames teóricos e práticos, os procedimentos de certificação e recertificação, e as responsabilidades dos centros de treinamento e exame. O objetivo é garantir que os profissionais estejam aptos a executar trabalhos em altura de forma segura.
1. SISTEMA DE GESTÃO
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CONTROLE DE REVISÕES
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0 30/06/14 Emissão Inicial.
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CERTIFICAÇÃO
DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA
NÍVEL 1
NOME ASSINATURA DATA
ELABORADO Ildinei de Oliveira Sousa 30/06/14
VERIFICADO Comitê Técnico Ata de Reunião 09/07/14
APROVADO Francisco Rodrigo Negreiros de Amorim 10/07/14
ESTE DOCUMENTO É CONFIDENCIAL E DE PROPRIEDADE DA IRATA BRASIL , COM DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA DE CÓPIAS, SENDO PROIBIDA A SUA
REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL SEM AUTORIZAÇÃO DA SUA DIRETORIA EXECUTIVA.
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SUMÁRIO
Página
1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 04
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................................... 04
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................ 04
4 TERMOS E DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 05
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ............................................................................ 06
6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................................................. 07
6.1 Pré requisito do Candidato ................................................................................................. 07
6.2 Plano de Estudo .................................................................................................................... 07
6.3 conhecimentos Teóricos ...................................................................................................... 07
6.4 Demonstração Prática ......................................................................................................... 08
6.5 Execução de Manobras Práticas ........................................................................................ 08
6.6 Aplicações Teóricas ............................................................................................................. 09
6.6.1 Legislação e Normas Nacionais Correspondentes ........................................................ 09
6.6.2 Avaliação de Risco e Método de Segurança .................................................................. 10
6.6.3 Sistemas para Autorização de Trabalho .................................................................... .....11
6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento .................................................................11
6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho .......................................... 17
6.6.6 Registros e Certificações de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ................... 18
6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento ........................................................................ 20
6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens ................................................................. 23
6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragem ................................................................ 24
6.6.10 Cordas Tensionadas ....................................................................................................... 25
6.6.11 Conhecimentos sobre Fatores de Queda ..................................................................... 26
6.6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento ............................................ 28
6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vitimas ............. 29
6.6.14 Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................................................... 30
6.6.15 Preenchimento do Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................... 31
6.7 Aplicações Práticas ............................................................................................................. 33
6.7.1 Introdução .......................................................................................................................... 33
6.8 EPI .......................................................................................................................................... 34
6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos .................................................. 34
6.8.2 Verificação de Pré Uso e Inspeção do Equipamento ..................................................... 35
6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da equipe .......................... 35
6.9 Execução de Manobras ........................................................................................................ 35
6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança .......................................................................... 35
6.9.2 Descensão Controlada ..................................................................................................... 36
6.9.3 Ascensão ............................................................................................................................ 37
6.9.4 Inversões de Ascensão para Descensão e Vice Versa .................................................. 37
6.9.5 Subida com Descensor ...................................................................................................... 37
6.9.6 Descida Com Ascensor .................................................................................................... 37
6.9.7 Desvio ................................................................................................................................. 38
6.9.8 Transferência de Corda para Corda ................................................................................. 38
6.9.9 Fracionamento .................................................................................................................... 38
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6 .9.10 Passagem por Nó ............................................................................................................ 39
6.9.11 Passagem por Obstrução de Borda de 90º ................................................................... 39
6.9.12 Utilização de Acento de Conforto .................................................................................. 39
6.9.13 Passagem por Proteção em Meio de Corda ................................................................. 40
6.10 Sistemas de Ancoragens ................................................................................................... 40
6.10.1 Seleção de Ancoragens, Nós e Manuseio de Cordas .................................................. 40
6.10.2 Ancoragem Básica com Fita Sintética .......................................................................... 42
6.10.3 Ancoragem em Y com Eslinga de Aço ou Correntes ................................................... 43
6.10.4 Proteção de Cordas, Cintas e Anel de Fita .................................................................... 43
6.11 Içamento ............................................................................................................................... 43
6.11.1 Sistema de Rebaixamento .............................................................................................. 43
6.11.2 Sistema de Içamento Básico .......................................................................................... 44
6.12 Escalada .............................................................................................................................. 44
6.12.1 Escaladas Horizontal com Ancoragens Fixas e Móveis ............................................... 44
6.12.2 Escaladas com Equipamentos Anti-Quedas ................................................................. 45
6.13 Resgate ................................................................................................................................ 45
6.13.1 Auto Resgate ................................................................................................................... 45
6.13.2 Resgate em Descensão .................................................................................................. 45
6.14 Exame de Qualificação ...................................................................................................... 46
6.15 Exame Teórico ..................................................................................................................... 46
6.16 Exame Prático ...................................................................................................................... 46
6.16.1 Sistema de Pontuação ..................................................................................................... 46
6.16.2 Desempenho .................................................................................................................... 48
6.17 Reexame .............................................................................................................................. 48
6.18 Treinamento de Reciclagem .............................................................................................. 48
6.19 Registro, Validade e Certificação ...................................................................................... 49
6.19.1 Registro ............................................................................................................................. 49
6.19.2 Certificados ....................................................................................................................... 49
6.20 Recertificação ..................................................................................................................... 49
6.21 Penalidade .......................................................................................................................... 50
6.22 Reclamações e Recursos .................................................................................................. 50
7 REGISTROS ............................................................................................................................. 50
8 ANEXOS ................................................................................................................................... 50
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1 OBJETIVO
Servir de referencia para o curso profissional de acesso por corda que é oferecido pela IRATA
BRASIL (Associação de Acesso por Corda do Brasil).
Ele define as exigências gerais para o treinamento, realização de exames e certificação nos
métodos de acesso por corda para trabalhos em altura em atendimento a NBR 14475.
Aplica-se exclusivamente aos trabalhos com técnicas de movimentações verticais, horizontais e
resgate aplicado a acesso por cordas, servindo de fonte de consulta, porém, sem a intenção de
substituir o treinamento teórico e prático.
Reconhece-se que a segurança, aplicação e a eficácia dos métodos de acesso por corda
dependem diretamente das potencialidades do profissional envolvido nas etapas abaixo:.
Treinamento: As técnicas descritas serão ensinadas por uma combinação da teoria com
aplicações práticas.
A participação ativa do aluno é fundamental em todas as fases do treinamento.
Exame de qualificação: Exame administrado por um organismo de certificação que avalia
habilidades e conhecimentos teóricos e práticos e ainda experiência de treinamento documentada
exigidos para que o pessoal execute adequadamente as obrigações de um serviço específico.
Certificação: Documento emitido pelo organismo de certificação, indicando que o profissional
demostrou as competências definidas no certificado. Somente será considerado certificado, aquele
que concluir o treinamento, passar pelo exame de avaliação teórico e prático, e estiver
devidamente registrado na Irata Brasil.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta Instrução aplica-se ao Comitê Técnico e Centro de Certificação IRATA BRASIL, Centros de
Exame terceirizados e qualificados e Solicitantes, Candidatos e Profissionais Qualificados,
Certificados e Recertificados em Acesso Por Corda pela IRATA BRASIL.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 - Avaliação da Conformidade - Requisitos Gerais Para
Organismos Que Certificam Pessoas.
ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de Conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais.
ABNT NBR 15475:2013 - Acesso Por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas.
LOLER 1998.
TACS Irata Internacional.
Anexo 1 NR35.
As Normas Regulamentadoras e outros requisitos legais pertinentes ao escopo certificável da
IRATA BRASIL são identificados, atendidos e controlados através de RP-IB-009-Lista de
Controle de Requisitos Legais.
4 TERMOS E DEFINIÇÕES
Apelação - Demanda de um solicitante, Candidato ou pessoa certificada para
reconsideração de qualquer decisão tomada pela IRATA BRASIL em relação à situação da
certificação pretendida.
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A valiação - Processo que avalia o atendimento por parte de uma pessoa dos requisitos do
esquema de certificação.
Candidato - Solicitante que preencheu os pré-requisitos especificados e foi admitido no
processo de certificação.
Certificado - Documento emitido por um organismo de certificação sob as disposições
desta Norma indicando que a pessoa identificada atendeu aos requisitos de certificação.
Confiabilidade - Indicador da amplitude dentro da qual as pontuações do exame são
consistentes por meio de momentos e locais de exame, diferentes formas de exame e
diferentes Examinadores.
Exame - Mecanismo que é parte da avaliação e que mede a competência (3.6) de um
Candidato por uma ou mais formas, como a escrita, a oral, a prática e a observacional,
conforme definido no esquema de certificação.
Esquema de Certificação - Competência e outros requisitos relacionados a determinadas
categorias ocupacionais ou categorias de habilidades de pessoas.
Examinador - Pessoa competente para conduzir e pontuar um exame, quando o exame
requer julgamento profissional
Imparcialidade - Presença de objetividade que significa que os conflitos de interesse não
existem ou estão resolvidos de modo a não influenciar negativamente as atividades
subsequentes da IRATA BRASIL . Independência, a liberdade de conflito de interesses,
inexistência de tendências, ausência de preconceito, neutralidade, justiça, mente aberta,
desprendimento, equilíbrio.
Justiça - Oportunidade igual de sucesso oferecida a cada Candidato durante o
processo de certificação.
Parte interessada - Indivíduo, grupo ou organização afetado pelo desempenho de uma
pessoa certificada ou da IRATA BRASIL , p. ex.: pessoa certificada, usuário dos serviços da
pessoa certificada, o empregador da pessoa certificada, consumidor, autoridade
governamental.
Pessoal - Indivíduos, internos ou externos (incluindo os membros de comitês e
voluntários), da IRATA BRASIL realizando atividades para o ordanismo de certificação.
Processo de Certificação - Atividades pelas quais um organismo de certificação determina que
uma pessoa atende aos requisitos de certificação, incluindo solicitação, avaliação, decisão
sobre certificação, recertificação e o uso de certificados e logotipos/marcas.
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P roprietário do Esquema - Organização responsável pelo desenvolvimento e manutenção de
um esquema de certificação.
Qualificação - Escolaridade, treinamento e experiência profissional demonstrados, onde
aplicável.
Reclamação - Expressão de insatisfação, diferente de uma apelação, por qualquer indivíduo
ou organização, à IRATA BRASIL , relativa às suas atividades ou pessoa certificada, onde
se espera uma resposta.
Requisitos de Certificação - Conjunto de requisitos especificados, incluindo requisitos
do Esquema a serem atendidos a fim de estabelecer ou manter a certificação.
Supervisão - Monitoramento periódico, durante os períodos de certificação, do
desempenho de uma pessoa certificada para garantir a conformidade continuada com o
esquema de certificação.
Validade - Evidência de que a avaliação mede o que se pretende medir tal como definido
no esquema de certificação.
Vigilante - Pessoa autorizada pela IRATA BRASIL para eventualmente aplicar ou
supervisionar um exame, mas não avalia a competência do Candidato.
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
Centro de Treinamento e Exame
Conferir toda a documentação de pré requisito do Candidato.
Emitir solicitações de exame e certificação dos Candidato.
Encaminhar a documentação dos Candidatos para IRATA BRASIL.
Pagamento das taxas de exame e certificação.
Entrega de Certificado, Carteirinha e DRAPC ao Candidato.
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL.
Instrutor Nível 3
Garantir as condições mínimas de estrutura física do centro de treinamento e exame.
Ministrar o treinamento de acordo com IT-IB-001 referente ao Nível do Candidato.
Aprovar os Candidatos no treinamento
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL.
Examinador
Realizar auditoria de exame nos centros de exame conforme orientação RP-IB-005.
Conferir toda a documentação do Candidato.
Aplicar e aprovar a Prova Teórica RP-IB-007.
Aplicar e aprovar os exames práticos conforme orientação da IT-IB-001.
Preenchimento do Registro de Exame Diário RP-IB-011.
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL.
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6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO
6.1 – Pré Requisito do Candidato
O Candidato deve ter idade mínima de 18 anos e boa aptidão física e mental que não possam
impedir que o Candidato trabalhe. Alguns exercícios, os Candidatos devem ser capazes de
realizar atividades que exigem agilidade e coordenação e controlar o estresse do trabalho em
condições adversas.
O Candidato deve apresentar um atestado médico, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido
considerado apto para executar essa atividade.
O Candidato deve apresentar a documentação pessoais conforme relação abaixo:
a) Atestado de saúde apto para atividades físicas.
b) Uma foto 3X4;
c) Comprovante de residência;
d) Cópia do documento de identidade;
e) Comprovante de escolaridade mínimo 5º ano ensino fundamental.
6.2 Plano De Estudo
Um profissional com qualificação básica em acesso por corda Nível 1 deve ser capaz de executar
com segurança um número limitado de tarefas, sob a supervisão de um Técnico em Acesso por
Corda IRATA Nível 3.
NOTA: Não é permitido que um Técnico em Acesso por Corda Nível 1 supervisionar outros
técnicos.
O Profissional de Acesso por Corda Nível 1 de acesso por corda deve:
a) ser responsável pela inspeção de todo seu equipamento pessoal;
b) Ser capaz de executar operações não previstas para serem executadas por este Nível sob
supervisão de um Nível 3;
c) Ser capaz de executar auto resgate e participar de resgate sob supervisão de Nível 3;
d) Possuir conhecimento do sistema de redução mecânica.
6.3 Conhecimentos Teóricos
a) Legislação e normas nacional correspondentes;
b) Conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança envolvido no trabalho;
c) Conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho;
d) Estabelecimento de zonas de exclusão;
e) Práticas de trabalho e organização do local de trabalho;
f) Registros e certificação de equipamentos de proteção individual (EPI);
g) Seleção, uso e manutenção do equipamento;
h) Verificação e inspeção do equipamento;
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i) Efeitos de substâncias nocivas;
j) Plano de estudos e programa de certificação IRATA;
k) Livros de registro e seu preenchimento;
l) Sistemas e tipos de ancoragem;
m) Carga de trabalho em ângulo de ancoragens;
n) Conhecimento sobre fatores de queda;
o) Conhecimento sobre sistemas mecânico de içamento;
p) Conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas.
6.4 Demonstração Prática
a) Seleção do equipamento pessoal;
b) Inspeção de pré uso dos equipamentos pessoais;
a) Montagem e ajuste do equipamento individual;
c) Verificação de montagem de equipamento pessoal de um membro da equipe;
b) Verificação do equipamento individual;
d) Amarração, utilização e ajuste dos nós.
e) Amarração de um sistema de ancoragem básico;
f) Amarração de um laço em Y curto;
g) Conhecimento sobre proteção da corda, pontos de ancoragem e fitas de ancoragem.
q) Conhecimento sobre içamento.
6.5 Execução de Manobras Práticas
a) Utilização do dispositivo reserva
b) Descensão controlada;
c) Ascensão;
d) Inversões, troca de movimentos de ascensão para descensão e vice versa;
e) Descida utilizando ascensor;
f) Subida utilizando descensor;
g) Passagem por nós;
h) Passagem por desvios;
i) Passagem por fracionamento (re-belay);
j) Transferência de corda para corda;
k) Passagem por uma obstrução de borda 90º (com proteção de corda);
l) Utilização de um assento de trabalho (cadeirinha);
m) Passagem por uma proteção de meio de corda
n) Progressão em artificial utilizando tanto ancoragens fixas quanto móveis;
o) Progressão e posicionamento com talabarte;
p) Resgate em descida;
q) Auto-resgate;
r) Uso de sistema básico de resgate pré montado para descensão.
s) Chave de bloqueio de um descensor / Full locker
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6.6 – APLICAÇÕES TEÓRICAS
6.6.1 - Legislação e Normas Nacionais Correspondentes
O profissional IRATA deve exercer suas atividades em conformidades com as normas
regulamentadoras (NR) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre elas podemos
destacar:
NR 6-Equipamento de Proteção Individual (EPI).
NR 10-Instalações e Serviços com Eletricidade.
NR 33-Espaços confinados.
NR 34-Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.
NR 35-Trabalho em altura.
ABNT NBR 15475-Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas.
ABNT NBR 15595-Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método.
O profissional IRATA deve obedecer à legislação nacional aplicável aos equipamentos utilizados
ao regime de trabalho, entre outros padrões pertinentes.
ABNT NBR 15.834:2010-Talabarte de segurança.
ABNT NBR 15.836:2010-Cinturão de segurança tipo paraquedista.
ABNT NBR 14.626:2010-Trava queda deslizante guiado em linha flexível.
ABNT NBR 13541 - Laço de cabos de aço.
Projeto de Norma ABNT NBR 32:004.04-003 – Dispositivo de Ancoragem
ABNT NBR 15837 - Conectores
ABNT NBR 15637-1:2012 - Cintas têxteis para elevação de cargas.
ABNT NBR 15986:2011 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para
acesso por cordas.
Os equipamentos de acesso por corda devem seguir as normas nacionais ou internacionais
(quando aplicável). Os equipamentos com Certificação Nacional devem possuir Certificado de
Aprovação (CA) válido, emitido pelo MTE.
Cada empresa possui seus próprios procedimentos ou práticas para atender a legislação.
PADRÕES EUROPEUS:
LOLER - Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations - Regulamento para Operações de
Içamento e para Equipamentos de Içamento.
- Com relação ao LOLER o termo “carga” nos trabalhos de acesso por cordas é referente à todo
equipamento a ser içado e o peso aplicado no sistema, inclusive pessoas.
- A LOLER exige que os trabalhos em acesso por cordas sejam supervisionados por um
Supervisor IRATA Nível 3.
Abaixo alguns equipamentos com padrão Europeu (EN) para certificação de equipamentos para
utilizar na falta da certificação nacional.
EN 892:1997 - Equipamento de montanhismo. Cordas dinâmicas de montanhismo. Requerimentos
de segurança e métodos de testes.
EN 12841 tipo A – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível – Equipamento de Acesso por
Cordas para Resgate.
EN 12841 tipo B – Bloqueadores / Ascensores
EN 12841 tipo C – Descensores
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E N 566 – Anéis de fita
EN 12278 – Roldanas
6.6.2 Avaliação de Riscos e Método de Segurança Envolvidos no Trabalho
Uma avaliação do risco é uma sistemática cuidadosa dos riscos presentes no local de trabalho que
possam causar acidentes pessoais ou danos à propriedade. Ela deve ser feita antes do início dos
trabalhos e antes da seleção dos equipamentos e métodos de acesso por corda.
Perigo é algo que tem o potencial de causar danos a qualquer pessoa, propriedade ou animal;
Risco é a probabilidade daquele dano realmente ocorrer.
A área onde se espera que a equipe de acesso por corda opere deve ser verificada e qualquer
risco que possa vir a causar prejuízos aos membros da equipe de acesso por corda deve ser
identificado:
a) Qualquer ação que possa vir a ser tomada durante o trabalho e que possa criar um risco
potencial para prejudicar outras pessoas também deve ser identificada. Devem ser priorizados os
riscos que possam resultar em grandes danos ou afetar várias pessoas.
b) As consequências decorrentes da presença de pessoas que não façam parte das operações de
acesso por corda e que estejam próximas ao trabalho devem ser avaliadas em relação à
segurança dos membros da equipe de acesso por corda.
ATIVIDADEP
OR PERIGO
Utilize o
procedimento
como guia
EFEITO DO
PERIGO
Tipo de
lesão/dano/impacto
ambiental
PESSOAS EM
RISCO
VALOR DO
RISCO
Consulte o
procedimento
MEDIDAS DE CONTROLE
Existentes e propostas
RISCO
RESIDUAL
Neste local
você deve
preencher o
tipo de risco
que pode ser
encontrado
durante a
execução da
tarefa (ex:
manejo
manual)
Como as pessoas
em risco podem ser
prejudicadas –
neste local você
lista o dano real
que pode resultar
de uma tarefa (ex:
lesão ou dor nas
costas decorrente
do levantamento de
itens ou pesos
inadequados)
Quem pode ser
prejudicado (ex:
A: Trabalhador
de acesso por
corda; B: o
público; C:
Pessoas de outros
setores
Isto significa
a
probabilidade
de danos e a
gravidade
potencial da
ocorrência do
dano.
VEJA as
tabelas A.1 e
A.2
Depois que os riscos forem
avaliados, se faz necessária a
adoção de precauções para
evitar que as 'pessoas em risco'
sejam prejudicadas e aqui é o
local onde você deve listar tais
precauções, como por
exemplo:
Equipe deve participar da
sessão obrigatória de
treinamento de operação
manual
Sempre utilizar técnicas de
operação conforme manual
para 'içamento seguro'
VEJA as
tabelas A.1 e
A.2
Caso seja necessária a adoção de precauções adicionais, cada risco deve ser examinado e as
medidas de controle de hierarquia devem ser aplicadas.
- Remover completamente o perigo.
- Tentar uma opção menos perigosa.
- Evitar o acesso ao perigo.
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- Organizar o trabalho de forma a reduzir a exposição ao perigo.
- Aumentar o Nível de informação, treinamento e supervisão.
A avaliação do risco deve ser guardada para consultas futuras. Ela pode ser útil caso estas
precauções sejam questionadas ou caso haja qualquer ação de responsabilidade civil. Ela é
também um registro para a abordagem de questões de segurança e pode ajudar a mostrar a
conformidade com a lei.
a) Probabilidade
1 Ocorrência altamente improvável
2 Remotamente possível, porém já ocorreu
3 Muito pouco frequente
4 Ocasionalmente
5 Frequentemente e regularmente
b) Gravidade
1 Lesão secundária, sem tempo perdido
2 Lesão resultando em até três dias de falta ao trabalho
3 Lesão resultando em mais de três dias de falta ao trabalho
4 Lesão grave e incapacitante (ex: perda de um membro ou um olho)
5 Caso fatal
6.6.3 – Sistemas de Permissão de Trabalho
É uma permissão, por escrito, que autoriza o inicio do serviço.
a) É válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante.
b) Nenhum serviço poderá́ ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida.
c) Deve ser mantida no local de trabalho em local visível, além de ter sido lida pela equipe de
executantes. Cópia deverá ficar em poder do emitente.
Requisitante, geralmente encarregado da equipe responsável pela execução da tarefa. Ë de
responsabilidade do requisitante e executante o fiel cumprimento das recomendações da
permissão de trabalho.
Emitente, profissional designado responsável pelo estabelecimento onde será realizado o trabalho
que possui conhecimento das características e riscos da área ou equipamentos onde será
realizada a tarefa.
6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento
Uma avaliação deve ser feita antes de cada serviço a fim de selecionar o equipamento mais
adequado para a utilização no mesmo. O equipamento de acesso por corda só deve ser
selecionado para a finalidade para qual foi planejado de acordo com as especificações do
fabricante. Caso planeje-se utilizar o equipamento para outras finalidades, deve-se obter
confirmação prévia junto ao fabricante para garantir que é possível usá-lo para tal finalidade e
todas as advertências devem ser levadas em conta.
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T odos os equipamentos de segurança deve possuir CA (certificado do ministério do trabalho)
conforme relação abaixo:
Sistema contra queda
Capacete
Talabarte
Cinto de segurança
Um equipamento deve obedecer a um padrão adequado é importante, mas não é o único fator
para o critério de seleção. Algumas vezes, um padrão pode não cobrir todas as exigências
aconselháveis para a utilização e equipamento de acesso por corda com as características
desejadas, podendo transformá-lo em um equipamento fora de conformidade com o padrão. Em
alguns casos, um equipamento que se adapte a uma combinação de exigências de mais de um
padrão pode ser mais apropriado. O fabricante do equipamento, ou seu representante autorizado,
deve fornecer tais informações.
As especificações do fabricante em relação à carga permitida do equipamento devem ser tomadas
como o ponto inicial para a seleção de equipamento. Alguns equipamentos como dispositivos de
descida e segurança podem ser fornecidos com cargas mínimas de ruptura. Outros equipamentos
podem ser fornecidos com diferentes tipos de classificação.
A carga segura de trabalho (SWL) ou carga limite de trabalho (WLL) é uma porcentagem em
relação a carga de trabalho, 10% para equipamentos têxtil e 20% para equipamentos metálicos.
A corda dinâmica é fornecida com um parecer sobre o número de quedas dinâmicas suportadas
durante o teste.
OBSERVAÇÃO: É reiterado que, com exceção das cargas seguras de trabalho, dos limites da
carga de trabalho e as cargas nominais máximas e mínimas, as exigências de força estática nos
padrões são normalmente as mínimas. É mais provável que equipamentos com maior força
estática propiciem um maior grau de proteção.
Equipamento só deve ser utilizado de acordo com as informações fornecidas pelo fabricante.
Os Profissionais em Acesso por Corda devem ter ciência que as condições climáticas podem
afetar o desempenho de alguns equipamentos ou combinações destes. A umidade, por exemplo,
pode reduzir a fricção fornecida entre o dispositivo de descida e o cabo de ancoragem, alterando
assim o desempenho. Isto também é aplicável para alguns dispositivos de subida. Condições de
baixa temperatura também podem afetar o desempenho e afetar a aderência dos dispositivos de
cabo de ancoragem. Cabos de ancoragem molhados podem exibir maiores características de
prolongamento do que cabos secos, e quando molhados, cabos de ancoragem em poliamida
tendem a ser menos resistentes a abrasão. Em condições de muito frio, a força de alguns metais é
afetada. Os Técnicos em Acesso por Corda devem verificar as informações fornecidas pelo
fabricante a fim de determinar as condições operacionais aceitáveis.
As cordas semi-estáticas possuem um coeficiente de até 5% e são Entretanto, estas cordas não
são projetadas para sustentar cargas dinâmicas grandes, e nunca devem ser utilizadas em
situações onde uma queda maior que 1 possa acontecer.
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A s Cordas dinâmica, possuem um coeficiente entre 5 e 12% e deve ser utilizada em situações
onde a exista a possibilidade de uma carga dinâmica substancial, como nos cabos de ligação do
cinto a estrutura.
Para o acesso por corda, recomenda-se o uso de uma corda 'única ́ com um diâmetro nominal de
11mm.
OBSERVAÇÃO: Durante a escolha do tipo de corda a ser utilizado, é importante balancear as
necessidades de absorção de energia com a necessidade de evitar prolongamento ou ressalto
excessivo, o que poderia resultar no choque do Técnico em Acesso por Corda com o chão ou
estrutura, ou na imersão completa do mesmo em água ou outro líquido.
Fatores importantes para a seleção as cordas que serão utilizadas como cabos de ancoragem
incluem:
a) Compatibilidade com os dispositivos de subida, descida e segurança
b) Resistência contra produtos químicos, degradação, desgaste e abrasão ultravioleta;
c) Facilidade com a qual nós podem ser atados;
d) Carga de ruptura de no mínimo 2700kg
e) Desempenho em condições ambientais relevantes, como ambientes frios, quentes, molhados
ou sujos.
O Cinto deve ser do tipo paraquedista do tipo corpo inteiro especialmente projetado que combina
a essencial função de assento de suporte e que também provê um ponto de conexão alto para o
dispositivo de segurança.
Antes de utilizar um cinto pela primeira vez, o usuário deve efetuar um teste de suspensão em um
local seguro para garantir que o cinto é confortável e está ajustado adequadamente.
O critério de seleção do cinto inclui:
a) A possibilidade de ajuste para o tamanho e conforto do Técnico em Acesso por Corda quando
estiver usando um máximo e um mínimo de vestuário;
b) Capacidade de 15KN dos pontos de conexão do arnês para dispositivos de subida, descida,
reserva e cabos de ancoragem;
c) Habilidade de conectar e trabalhar com um assento;
d) Resistência ao deslizamento lento das correias nos ajustadores;
e) Resistência à degradação ultravioleta;
f) Resistência à produtos químicos, desgaste e abrasão;
Conectores com gatilho e um mecanismo de travamento automático ou rosqueado, são os
únicos tipos que podem oferecer o Nível de segurança exigido no acesso por corda.
Os conectores que serão utilizados para a conexão com um ponto de ancoragem devem possuir
desenho e tamanho de forma que eles possam girar e assentar corretamente.
Os conectores de malha rápida podem ser mais apropriados do que outros tipos de conectores
para conexões operadas com pouca frequência ou onde possa haver uma carga contra o gatilho.
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A força de um conector é determinada ao se aplicar uma força no sentido externo ao longo de seu
comprimento (o eixo maior).
A parte mais fraca da maioria dos conectores é o gatilho, e a carga contra esta peça deve ser
evitada.
Critérios de seleção para os conectores incluem:
a) Resistência à corrosão, desgaste, abrasão e fraturas;
b) A robustez necessária para trabalhar em condições frias, sujas ou arenosas;
c) A possibilidade de abertura, fechamento e travamento em circunstâncias difíceis.
d) Tamanho da abertura do gatilho e projeto que facilite o trabalho manual
Os dispositivos de descida são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a corda
de trabalho e para controlar a descida. Se um conector for utilizado para conectar o dispositivo de
descida ao usuário, apenas um conector de travamento adequado deve ser utilizado. Este
conector pode ser um conector de travamento manual ou automático. Os conectores de
travamento automático possuem proteção contra fuga.
Os dispositivos de descida devem:
a) Ser selecionados de forma que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em
Acesso por Corda, incluindo qualquer equipamento em uso.
b) Ser apropriados para a extensão da descida;
c) Ser capazes de carregar duas pessoas e fornecer controle adequado sobre a velocidade de
descida caso o resgate de um colega venha a ser executado por meio deste dispositivo;
d) Ser adequados às condições ambientais predominantes como úmidas, geladas, lamacentas,
abrasivas, corrosivas);
e) Ser capazes de dar ao Técnico em Acesso por Corda o controle adequado da velocidade de
descida e não devem causar cargas dinâmicas indevidas a corda de trabalho durante a frenagem;
f) Parar automaticamente a descida caso o Técnico em Acesso por Corda perca o controle.
g) Ser de simples montagem e possuir proteção contra montagem incorretas como por meio de
projeto, sinalização, avisos ou sistemas.
h) Minimizar danos, desgaste ou torções do cabo de trabalho;
i) Possuir boas características de dissipação de calor (importante em descidas longas ou descidas
em altas temperaturas);
j) Ser compatíveis com o tipo e diâmetro da corda;
k) Não permitirem a possibilidade de desconexão da corda ou se tornarem desconectadas sob
quaisquer circunstâncias com carga do Técnico em Acesso por Corda ou enquanto apoiam o peso
de duas pessoas durante um resgate.
Os dispositivos de subida são conectados a corda de trabalho e utilizados quando dispositivos
de subida utilizados em um sistema de acesso por corda. O primeiro tipo é utilizado para conectar
o Técnico em Acesso por Corda diretamente a corda de trabalho por meio do cinto; o outro tipo é
conectado a um estribo para auxiliar na subida e também é conectado ao cinto com talabarte a fim
de prover segurança adicional.
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O s critérios de seleção incluem:
a) Simplicidade de conexão na corda;
b) facilidade de ajuste ao longo do movimento de subida e descida na corda;
c) Aderência efetiva na corda;
d) Resistência à abrasão;
e) Potencial mínimo para danos a corda devido a penetração dos dentes do mordente que adere
a corda;
f) Adequabilidade para uma finalidade específica como montagem no peito durante a subida;
Os dispositivos de segurança são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a
corda de segurança. Normalmente isto é feito por meio da ligação entre o dispositivo e o cinto. Em
caso de falha da corda de trabalho ou perda do controle pelo Técnico em Acesso por Corda, os
dispositivos reserva têm como finalidade o travamento no cabo de segurança sem a indução de
danos catastróficos a corda de segurança e também para absorver a carga dinâmica limitada que
pode ocorrer.
Devem ser utilizados de acordo com as instruções do fabricante, a combinação do trava queda,
talabarte, conectores e cinto deve ser capaz de limitar a força no usuário para um máximo de 6 kN
em caso de falha do cabo de trabalho.
OBSERVAÇÃO: 6 kN é o limite atestado para lesão.
É recomendado que os trava quedas utilizados sejam de um tipo que não escorregará sob uma
carga estática entre que 2.5 KN e 3KN a fim de permitir que duas pessoas sejam apoiadas à partir
dele, o que pode ser necessário durante uma situação de resgate.
Os critérios para a seleção dos trava quedas incluem:
a) Que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em Acesso por Corda, incluindo
qualquer equipamento em uso de acordo com as cargas nominais mínima e máxima do fabricante;
b) A adequabilidade em relação à captura da massa do usuário, incluindo qualquer equipamento
que esteja sendo utilizado ou transportado;
c) A capacidade de manter qualquer queda tão curta quanto for possível;
d) Que o dispositivo não cause danos catastróficos a corda de segurança durante a proteção de
uma queda;
e) A adequabilidade em relação à carga de duas pessoas, caso o resgate de um colega de
trabalho venha a ser realizado;
f) Que este dispositivo não possa ser desconectado inadvertidamente da corda;
g) Compatibilidade com o tipo de diâmetro da corda;
h) A habilidade de posicionar o dispositivo em qualquer lugar da corda de segurança;
i) A adequabilidade às condições ambientais predominantes como condições úmidas, geladas,
lamacentas, abrasivas, corrosivas);
j) Que seja exigida manipulação mínima por parte do Técnico em Acesso por Corda;
Talabartes, geralmente feitas com corda dinâmica e possuem extremidades com nós, são
utilizadas para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a um ponto de ancoragem
por meio de um conector. Eles são conhecidos como Cawlstails.
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As cintas, anel de fita ou eslingas de aço são utilizadas para fazer a ligação entre as estruturais
(ex: uma coluna de aço) ou ponto de ancoragem (ex: olhal) as corda de ancoragem por meio de
um conector ou conectores, e são normalmente feitas de trama têxtil, corda têxtil ou cabo de aço,
sendo algumas vezes de correntes. Elas são conhecidas como cabo de ancoragem.
Tramas e cordas sintética devem ser escolhidas de forma que qualquer dano mecânico (ex:
abrasão) se torne imediatamente bem evidente antes que qualquer perda de força se torne
significativa. A costura deve ser feita em tom ou cor contrastante em relação à da trama, a fim de
facilitar sua inspeção. A trama, corda e costura devem ser protegidos contra degradação
ultravioleta.
As cintas sintéticas deve possuir uma força estática mínima de 22KN.
O cabo de aço deve possuir uma força estática mínima de 15 kN.
Absorvedor de Energia for incorporado no sistema), deve seguir um padrão adequado para
absorvedores de energia.
Para minimizar qualquer potencial de queda e ajudar nas manobras durante uma situação de
resgate, é importante que o comprimento dos talabartes seja mantido o mais curto possível e
limitado ao alcance do Técnico em Acesso por Corda. Isto irá variar de pessoa para pessoa.
Os Talabartes de Pocissionamento (cawlstails) são normalmente utilizados em dois
comprimentos; o mais curto para posicionamento mais próximo a estrutura e o mais longo
normalmente para segurança adicional em escaladas.
O critério de seleção incluem:
a) Força adequada;
b) Características de absorção de energia;
c) A compatibilidade com os conectores;
d) Comprimento adequado;
e) A proteção nos pontos de desgaste;
f) Resistência à degradação ultravioleta e abrasão;
Os Protetores para Corda de ancoragem podem ser utilizados em técnicas de amarração, como
a utilização de desvios ou fracionamentos.
O carpete para serviços pesados (com alto conteúdo de fibra natural, como lã), ou o
acolchoamento com lona oferecem boa proteção e são normalmente utilizados.
Uma única camada pode não ser adequada em bordas afiadas.
A proteção utilizada deve, de forma ideal, assegurar que o raio de qualquer curvatura seja no
mínimo o dobro do diâmetro da corda.
Os critérios de seleção dos protetores para cabos de ancoragem incluem:
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a ) Adequabilidade para as condições particulares do local de trabalho;
b) Adequabilidade para o tipo de corda (ex: construção ou diâmetro);
c) Uma função que permita que eles sejam amarrados (caso necessário) para que sejam
mantidos no local correto.
Quando há a necessidade do Técnico em Acesso por Corda permanecer suspenso em um local
por um longo período, recomenda-se o suporte adicionais de um acento ao cinto.
A utilização de um acento, mesmo que de um simples assento de trabalho, pode aumentar o
conforto, saúde e segurança de um Técnico em Acesso por Corda, possivelmente incluindo uma
redução no risco de experimentar os sintomas da intolerância à suspensão.
Capacetes de proteção que sejam adequados para o tipo de trabalho em execução.
Alguns capacetes industriais podem não ser adequados devido à ausência de proteção suficiente
contra impacto lateral ou jugulares sem força suficiente.
As jugulares dos capacetes utilizados no trabalho com acesso por corda devem evitar que o
capacete caia da cabeça. Normalmente, em forma de “Y” no projeto do capacete.
Os capacetes sempre devem ser utilizados com a jugular fechada.
Os critérios de seleção incluem:
a) Leveza, sem comprometer a segurança;
b) Bom ajustável para o tamanho da cabeça do usuário;
c) A possibilidade da instalação de equipamento de apoio como equipamento de comunicação,
lanterna de cabeça, protetores auriculares, viseiras;
d) Visão em todas as direções;
e) Boa ventilação, particularmente em climas quentes.
f) Projetado para receber impacto frontal e lateral;
6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho
Antes que o trabalho comece, pelo menos os seguintes procedimentos e pessoal devem estar
presentes no local para permitir que uma equipe de acesso por corda execute uma tarefa com
segurança:
a) Um sistema de trabalho documentado;
b) Uma metodologia de segurança documentada;
c) Autorizações de trabalho, quando necessário;
d) Exigências para admissão no local;
e) Quaisquer exigências adicionais de pessoal (ex: sentinelas, monitores de tráfego);
f) Procedimentos de transferência (ex: entre troca de turnos ou empreiteiras do local);
g) Documentação específica do local (ex: livros de registros dos Técnicos em Acesso por Cordas,
documentação do fim dos turnos, relatórios de horas de trabalho/acidentes/incidentes, registro de
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tr abalho, manuais de equipamentos). Para uma lista recomendada de informações a serem
mantidas no local de trabalho;
h) Instalações do local de trabalho para descanso, para lavagem de emergência, chuveiros e
banheiros;
i) Quando adequado, uma inspeção documentada do local de trabalho, incluindo a provisão
adequada de pontos de ancoragem e um plano de resgate;
j) Planejamento para emergência;
k) Proteção de terceiros;
l) Pessoal treinado e qualificado;
m) Pessoal adequadamente equipado;
n) Número mínimo de profissional para trabalho é de no mínimo dois, sendo um deles um Nível 3;
o) Supervisão adequada;
É de obrigação de toda equipe em manter um local de trabalho limpo e seguro, os empregadores
devem controlar qualquer tendência que os profissionais apresentem em trabalhar de maneira
indisciplinada por meio do auditoria comportamental.
Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da
embalagem em um local fresco, seco em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor
excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado,
roedores, formigas e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado
enquanto molhado devido a possibilidade de ataque fúngico ou corrosão.
Ao fim de cada turno, equipamentos como cabos de ancoragem, ferramentas e componentes
devem ser fixados ou armazenados de maneira segura.
Durante a realização deste procedimento, deve-se tomar cuidado para evitar a queda de
equipamentos, que podem causar lesões.
Os equipamentos individuais só devem ser removidos quando o Técnico em Acesso por Corda
estiver em local seguro.
Um repasse formal para o próximo turno pode acontecer de acordo com os procedimentos e
regras locais, e durante tal ação quaisquer informações
Ao término de cada serviço, as devidas precauções devem ser tomadas para a limpeza adequada
do local, com uma inspeção final da área antes que qualquer autorização de trabalho seja
devolvida.
6.6.6 Registros e Certificados de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os equipamentos devem ser escolhidos de forma a atender as exigências legais. As referencias
são as NBR’s, NR’s e CA, CE e EN.
Devem ser mantidos registros para rastrear o uso, inspeção e manutenção de peças individuais do
equipamento. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte:
a) O nome do fabricante;
b) O nome do modelo, tipo ou classe do equipamento, como for adequado;
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c ) A data de compra;
d) A data de colocação em serviço;
e) A data de obsolescência;
f) O número de série ou de lote do fabricando para permitir o rastreamento (ex: até o estágio de
produção);
g) As informações fornecidas pelo fabricante, incluindo as instruções para o uso;
h) A carga segura de trabalho, limite de carga de trabalho ou cargas nominais máxima e mínima,
qualquer uma que for fornecida;
i) Qualquer declaração de conformidade (ex: com um padrão);
j) A duração de utilização ativa (ex: número de dias);
k) A localização atual e o local usual de armazenamento;
l) Qualquer condição árdua na qual o equipamento tenha sido utilizado (ex: exposição a produtos
químicos, abrasão ou partículas pesadas, qualquer carga incomum ou dano sofrido);
m) Qualquer resgate de colega de trabalho que tenha sido executado;
n) A data e o resultado das inspeções, o tipo de inspeção feita (detalhada ou provisória) e a data
de validade para a próxima inspeção;
o) Detalhes de manutenção, reparos ou modificações.
Os registros de inspeção devem ser mantidos por pelo menos até que a inspeção subsequente
seja realizada, e cópias dos registros de inspeção devem ser disponibilizadas para a visualização
por pessoas relacionadas.
O equipamento de acesso por corda que suporta carga deve possuir marcações
suficientes para:
a) permitir a identificação do fabricante e, quando adequado, o modelo/tipo/classe do
equipamento;
b) uma fácil associação com sua documentação correspondente.
Isso normalmente é alcançado por meio do uso de um identificador único, como o número de série
do fabricante, ou pela marcação em lote com formas adicionais de identificação.
O equipamento que não possuir a marcação adequada feita pelo fabricante, deve ser marcado
permanentemente de uma maneira que não venha a afetar sua integridade, pode se utilizar placas
de plástico ou metal que possa receber a impressão de dados e ser fixada nos equipamentos.
Equipamentos como cordas e cinto podem ser marcados permanentemente com uma fita, que
depois é fixada com uma cobertura plástica transparente. Extensões cortadas de uma corda
principal podem ter a identidade transferida para elas consecutivamente.
Os conectores, na maioria das vezes, possuem códigos de cores para indicar um período de
inspeção em dia, já que itens mais antigos são desprovidos de identificação única e a marcação
dos mesmos é difícil.
Itens de metal não devem ser marcados com impressão, a menos que seja acordado com o
fabricante. Os capacetes não devem ser marcados com etiquetas adesivas ou fita adesiva sem a
permissão do fabricante, já que alguns solventes utilizados nos adesivos podem afetar
adversamente o desempenho do capacete.
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D eve-se tomar cuidado para que o equipamento feito com trama ou corda não seja marcado com
produtos químicos danosos como tintas ou produtos que contenham adesivos potencialmente
nocivos.
Os detalhes de identificação e rastreabilidade devem ser compatibilizados com o registro de uso, a
fim de ajudar no cuidado e manutenção do equipamento. Isto também se aplica a equipamentos
alugados ou subcontratados.
6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento
O fabricante sempre deve fornecer informações sobre a inspeção, cuidado e manutenção do
equipamento, e tais instruções devem ser seguidas rigidamente.
Os empregadores devem estabelecer procedimentos para a inspeção do equipamento e os
métodos pelos quais tal inspeção será registrada. As informações registradas devem levar em
consideração as recomendações do fabricante e o ambiente de trabalho. A documentação deve
ser mantida por pelo menos dois anos, ou mais, caso seja exigido pela legislação local.
Estes registros devem incluir ao menos o seguinte:
a) O nome e endereço do empregador para a qual a inspeção detalhada foi realizada;
b) O endereço das instalações nas quais a inspeção detalhada foi realizada;
c) Informações que sejam suficientes para identificar o equipamento (ex: um número de série),
incluindo sua data de fabricação, quando esta for conhecida.
d) Data do primeiro uso;
e) Data da última inspeção detalhada;
f) A data para a próxima inspeção detalhada, que ocorra dentro de um intervalo de 6 meses,
esteja de acordo com os intervalos definidos por um programa de inspeções elaborado por uma
pessoa competente e declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a
utilização;
g) A carga nominal máxima (e mínima, quando adequado) ou sua carga segura de trabalho ou
limite de carga de trabalho ou equivalentes, levando em consideração as configurações nas quais
o equipamento possa vir a ser utilizado, que também deve ser aceitáveis por parte do fabricante;
OBSERVAÇÃO Caso o equipamento deva ser utilizado fora das recomendações do fabricante, os
riscos associados com tal atitude devem ser avaliados e então discutidos com o fabricante ou seu
representante autorizado.
h) Declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização;
i) Numero dos relatórios de inspeção detalhada, que deve identificar qualquer peça defeituosa que
seja ou possa se tornar um risco para as pessoas, detalhes de qualquer reparo, renovação ou
alteração necessária para solucionar um defeito que representa um risco para as pessoas;
j) O nome e registro da pessoa que realizou a inspeção;
k) A data do relatório.
Existem três tipos de inspeção às quais todo o equipamento de acesso por corda deve ser
submetido a fim de decidir se o equipamento pode continuar a ser utilizado ou se deve ser
removido de uso e destruído. Estas verificações são a verificação prévia, a inspeção detalhada, e
em certas circunstâncias, a inspeção provisória. Qualquer item que exiba qualquer defeito durante
estas inspeções deve ser retirado de serviço, imediatamente, se possível.
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A verificação prévia ao uso consiste de inspeção visual e táctil, que deve ser realizada antes de
cada uso diário. A documentação formal para inspeções diárias não são obrigatórias, embora
alguns usuários possam desejar incluir uma lista de verificações na documentação de inspeção
diária. É prudente monitorar as condições do equipamento de maneira contínua, e não apenas no
início do dia.
Inspeção detalhada, deve haver um procedimento formal de inspeção para garantir que o
equipamento seja minuciosamente inspecionado por uma pessoa competente antes de seu
primeiro uso, e depois em intervalos que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um
esquema escrito de inspeção. A inspeção deve ser realizada de acordo com qualquer
orientação fornecida pelo fabricante. Os resultados das inspeções detalhadas devem ser
registrados. Para uma lista recomendada de informações a serem registradas durante uma
inspeção detalhada.
Inspeção provisória, quando o equipamento for utilizado em condições exaustivas, quando ocorrer
um dano grave, em eventos excepcionais onde a segurança tenha sido comprometida. As
inspeções devem ser realizadas ser realizadas por uma pessoa competente, em intervalos
determinados pela avaliação de risco. É essencial que a pessoa que realiza a inspeção detalhada
ou provisória tenha a autoridade para descartar equipamento e seja suficientemente competente,
independente e imparcial, para que decisões objetivas sejam feitas. Uma pessoa competente pode
ser alguém que já faz parte de uma empresa de acesso por corda, possua treinamento
especializado pelo fabricante ou uma organização.
Equipamento que passar por uma alta força de impacto como uma queda deve ser retirado de uso
imediatamente.
Recomenda-se que o equipamento de acesso por corda, principalmente qualquer equipamento
individual de proteção contra quedas, não seja objeto de testes de prova de carga pelo usuário.
Todo equipamento têxtil como cordas, anel de fita, cintos, talabartes devem ser escolhidos,
utilizados e inspecionados com cuidado especial, já que estes são suscetíveis aos tipos e
magnitudes variáveis dos danos, que podem não ser de fácil identificação.
Os usuários devem, portanto, levar estas propriedades em conta, incluindo o ponto de fusão,
resistência à abrasão e torção, resistência à luz ultravioleta e produtos químicos, e as
características prolongamento, durante a seleção, utilização e inspeção de tal equipamento.
Materiais sintéticos se deterioram lentamente com o envelhecimento independentemente do uso, e
este envelhecimento é acelerado por cargas dinâmicas e pesadas.
Entretanto, a causa mais comum de perda de força no equipamento é a abrasão pela ação de
partículas nos filamentos de fitas ou cordas, pelo aquecimento causado pelo atrito contra bordas
afiadas ou outros danos, como cortes.
Equipamentos sintéticos devem ser regular e cuidadosamente inspecionados em busca de sinais
de abrasão. Isto se aplica tanto para a abrasão externa quanto para a interna. A abrasão externa é
de fácil detecção, porém algumas vezes, é difícil determinar a extensão do seu efeito prejudicial. A
abrasão interna é mais difícil de localizar, mas pode, muitas vezes, ser substancial,
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p articularmente se partículas tiverem penetrado na superfície externa. Todos os níveis de abrasão
diminuem a força deste equipamento: como regra geral, quanto maior for a abrasão, maior será a
perda de força. Combinados, os efeitos da abrasão e da degradação por luz UV enfraquecem
ainda mais os materiais.
A abrasão interna também pode ocorrer sem qualquer entrada de partículas, simplesmente pela
ação de fricção entre as fibras durante seu uso normal. Para a maioria dos materiais têxteis, este é
um processo lento e não é significativo. Uma exceção é o material feito com aramida, que é muito
susceptível a este tipo de dano.
Equipamentos sintéticos que tiverem entrado em contato com ferrugem devem ser lavados. O
equipamento com marcas permanentes de ferrugem deve ser tratado como suspeito e então
descartado. Testes indicaram que o ferrugem pode ter um efeito enfraquecedor nas poliamidas.
Qualquer componente com um corte ou abrasão substancial deve ser descartado. A presença de
vários pequenos laços de fibras repuxadas na superfície não configura motivo de preocupação.
Entretanto, tais laços podem estar suscetíveis a repuxos, causando assim, danos adicionais, e,
portanto, devem ser mantidos sob observação.
É essencial evitar contato com qualquer produto químico que possa afetar o desempenho do
equipamento. Isto inclui todos os ácidos e substâncias cáusticas fortes (ex: ácido de bateria
veicular, água sanitária, produtos químicos para perfuração e os produtos da combustão). Em
caso de suspeita ou contato confirmado, o equipamento deve ser retirado de serviço. É necessário
se manter alerta, já que a contaminação pode surgir de fontes incomuns.
O equipamento feito de ligas de alumínio normalmente é anodizado. A anodização fornece uma
fina camada eletroquímica, que é mais dura que o material base. Esta camada protege o metal
base contra a corrosão e também, mesmo que em baixos níveis, contra o desgaste.
As várias ligas de alumínio utilizadas no equipamento de acesso por corda possuem diferentes
características. Geralmente, quanto mais forte a liga, maior a susceptibilidade à corrosão, exigindo
assim maior cuidado no uso, manutenção e inspeção.
As ligas de alumínio são particularmente suscetíveis à corrosão quando em contato com a água do
mar.
O contato entre os diferentes metais pode fazer com que a corrosão galvânica ocorra,
especialmente quando molhados, sendo resultado da ação eletrolítica. Esta é uma das razões pela
qual o equipamento não deve ser armazenado se estiver molhado
A corrosão galvânica pode afetar vários metais, incluindo o alumínio e alguns aços inoxidáveis, e
pode causar a destruição rápida de camadas de proteção como o zinco. Contato prolongado de
metais diferentes (ex: cobre e alumínio) devem ser evitados, especialmente em condições
molhadas, e, em particular, em ambientes marinhos.
Alguns produtos químicos utilizados em construções podem causar corrosão em excesso nos itens
feitos com ligas de alumínio. O fabricante do produto deve ser consultado em busca de orientação
sobre como lidar com isto.
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O s capacetes dos capacetes de proteção devem ser verificadas em busca de rachaduras,
deformações, abrasão pesada, perfurações e outros danos. As correias de queixo e os suportes
devem ser verificados em busca de desgaste, bem como também deve-se verificar a segurança de
qualquer outro ponto de conexão entre elementos diferentes, como uma área costurada ou
rebitada. Qualquer capacete que exiba qualquer defeito deve ser retirado de serviço. Capacetes
feitos de policarbonato não devem possuir adesivos colados neles, a menos que o fabricante
tenha confirmado que é seguro fazer isso. Isto acontece porque o solvente utilizado na cola de
alguns adesivos pode afetar negativamente o policarbonato.
Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da
embalagem em um local fresco, seco e escuro em um ambiente quimicamente neutro e longe de
calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não
autorizado, roedores, formigas (que emitem ácido fórmico) e outras possíveis fontes de danos. O
equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido a possibilidade de ataque
fúngico ou corrosão.
É importante que haja um procedimento de quarentena para garantir que os equipamentos
defeituosos ou suspeitos que foram retirados de serviço não sejam novamente colocados em
serviço sem a inspeção e aprovação de uma pessoa competente.
Equipamentos defeituosos encontrados durante as inspeções, ou cuja utilidade esteja
comprometida ou seja duvidosa, devem ser retirados de serviço e encaminhados para inspeção
mais rigorosa ou reparos. Tal equipamento deve ser sinalizado como impróprio para serviço e, se
não for possível repará-lo, deve ser destruído para garantir que não possa ser utilizado
novamente. Os registros devem ser atualizados imediatamente.
Vida útil.
Alguns equipamentos têm a vida útil (ex: uma data de validade) definida pelo fabricante. O
equipamento que tiver atingido tal limite e ainda não tiver sido rejeitado por outro motivo, deve ser
retirado de serviço e não deve ser utilizado novamente, a menos ou até que uma pessoa
competente confirme, por escrito, que tal prática é aceitável. Os registros devem ser atualizados
imediatamente.
O equipamento não deve ser alterado sem a aprovação prévia do fabricante ou do fornecedor, já
que seu desempenho pode ser afetado.
6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens
O sistema de ancoragem é de importância primária no sistema de acesso por corda e deve ser
indubitavelmente seguro.
Durante a seleção, fixação e utilização dos pontos de ancoragens, o princípio da proteção dupla se
aplica e, portanto, pelo menos duas âncoras (ex: pelo menos uma para o cabo de trabalho e outra
para o cabo de segurança) devem ser utilizadas.
Quando a conexão é feita com uma estrutura e é evidente que a estrutura possui força mais que
adequada, ainda é recomendável que se conecte cada cabo de ancoragem em pontos
independentes (ex: através de duas cintas de ancoragem).
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Para determinar a exigência mínima de força do ponto de ancoragem, este documento utiliza um
fator de segurança de 2,5. A força máxima de impacto admissível ao usuário em caso de queda
não deve ultrapassar 6 kN; portanto, a força estática de todos os pontos, com exceção das
ancoragens de desvio e pontos fixados simplesmente para manter a posição dos cabos de
ancoragem, deve ser de pelo menos 15 kN.
Pontos de ancoragem do tipo que são fixadas em alvenaria só devem ser instaladas e
inspecionadas por pessoas competentes, que tenham conhecimento sobre os vários problemas de
segurança (ex: distância mínima exigida entre dois pontos fixos, distância mínima de qualquer
borda, profundidade correta, alvenaria sólida ou vazada). Quando possível os pontos devem
sempre ser instaladas de forma que a carga seja exercida transversalmente.
No caso de olhais ou outro tipo de pontos temporários, onde a força de um único ponto pode ser
inadequada, a força mínima exigida de 15 kN pode ser obtida através da ligação e carregamento
uniforme de dois pontos ou mais. Neste caso, é essencial que os dois cabos de ancoragem sejam
conectados aos dois pontos. Isto pode ser feito, por exemplo, com o uso de um nó em oito duplo
alçado (também conhecido como nó de coelho) ou uma combinação do nó oito duplo alçado e um
nó borboleta alpina.
Técnicos em Acesso por Corda e serviços de resgate devem estar cientes que pontos de
ancoragens adicionais podem ser necessárias para facilitar o resgate.
Quando os Técnicos em Acesso por Corda forem transportados em macas suspensas, os pontos
para os cabos de ancoragem do Técnico em Acesso por Corda devem ser totalmente separados
daqueles utilizadas para a maca.
6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragens
O ângulo contido formado pelas cordas ou fitas que ligam os dois pontos (o ângulo Y) deve ser o
mais baixo possível, e deve geralmente não ser maior que 90º. Quanto maior for o ângulo além
disso, mais fraca a conexão será. Se as circunstâncias impuserem um ângulo maior que 90º, o
aumento das forças nos pontos, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros
componentes do sistema deve ser levado em conta. O ângulo não deve exceder 120o. Existem
exceções desta orientação sobre o ângulo máximo e o preferido. Estas exceções correspondem
aos sistemas horizontais de cabo de ancoragem e aos sistemas de cabos suspensos tensionados.
Ambos exigem atenção em especial.
As recomendações sobre os ângulos, também se aplicam às cintas de ancoragem, que são
utilizadas onde não existem pontos adequados para a conexão direta das cordas. O ângulo
compreendido formado entre as duas extremidades da cinta de ancoragem e no ponto no qual ela
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e stá conectada ao cabo de trabalho ou de segurança, deve ser o mais baixo possível, geralmente
não ultrapassando 90º e não deve ultrapassar os 120o a menos que especificamente projetada
para tal finalidade.
Cintas de ancoragem sintéticas devem ter uma força de rompimento mínima de 22 kN. As cintas
destinadas a receber um nó por dentro de si própria (conhecido como nó sem fim ou choking)
devem ser muito mais fortes do que este valor, para dar margem ao efeito de
enfraquecimento. O nó sem fim deve ser evitado em geral, a menos que a cinta de ancoragem e a
estrutura à qual ela está conectada sejam reconhecidamente adequadas.
Eslingas de ancoragem feitas com cabo de aço devem ter uma força de rompimento mínima de 15
kN.
Quando for necessário redirecionar cabos de ancoragem, o ângulo e a carga no ponto de desvio e
equipamento de suporte utilizado devem ser levados em consideração antes do uso, tudo isso em
conjunto com o que pode acontecer em caso de falha. Uma falha pode causar uma queda com
balanço fora de controle (um pêndulo), que pode resultar em danos pessoais ou materiais. Um
exemplo do efeito do ângulo na carga é dado na Figura 7, baseado em uma massa de 100 kg (que
é equivalente à força de aproximadamente 1 kN).
Um ângulo grande de desvio poderia aumentar a dificuldade para o Técnico em Acesso por Corda
manobrar para além de um ponto de desvio, portanto um reancoragem seria mais adequada.
Quando os cabos de ancoragem estão tensionados, por exemplo, enquanto estão em sistemas de
cabos suspensos ou sistemas horizontais de cabo de ancoragem, as forças aumentadas no
sistema (ex: no ponto, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros componentes) devem
ser levadas em conta. Um sistema incorretamente tensionado por resultar em forças
potencialmente catastróficas. As forças nesses sistemas devem ser calculadas por uma pessoa
competente antes que o mesmo seja utilizado e quaisquer outras verificações e ajustes devem ser
feitos para garantir que o sistema é seguro.
6.6.10 Cordas Tensionadas
As cordas podem ser esticadas entre dois conjuntos de pontos de ancoragem para facilitar o
movimento horizontal ou diagonal.
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Sistemas de trabalho e de segurança adicionais são necessários para controlar o movimento ao
usar linhas diagonais tensionados.
Instrutores devem informar que elevadas cargas pode ser geradas sobre as ancoragens devido à
ângulos e, por consequência, as cordas deve estar sob o mínimo de tensão para atender o local
de trabalho.
Os instrutores devem explicar como compartilhar a carga de Técnico em Acesso por Corda em
ambas as cordas; isso reduz cargas em equipamentos.
Cuidados também devem ser tomados para minimizar o comprimento de sistemas de segurança;
isto reduz as distâncias de queda e, portanto, as cargas de impacto em caso de falha do
equipamento. Recomenda-se utilizar dois talabartes do mesmo tamanho.
As opções e os métodos para o salvamento deverá ser discutido, nomeadamente a incorporação
de liberação das cordas em uma ou em ambas as extremidades das linhas de tencionamento.
Os examinadores devem observar que uma variedade de métodos aparelhamento é aceitável.
6.6.11 Conhecimento Sobre Fatores de Queda
O fator de queda é definido como a extensão de uma queda em potencial dividida pelo
comprimento da corda ou passadeira disponível para protegê-la.
É importante que haja a compreensão dos fatores de queda e seus efeitos tanto no planejamento
quanto na aplicação do trabalho com base em acesso por corda ou passadeiras. Aqueles que
compreendem os efeitos são mais aptos a selecionar o equipamento correto para a aplicação ou
buscar por métodos alternativos caso os efeitos em potencial sejam inaceitáveis.
Uma pessoa conectada a um cabo de ancoragem horizontal rígido (um trilho rígido) em três
diferentes posições. O cabo de ancoragem horizontal rígido descrito serve apenas como ilustração
e foi escolhido por sua simplicidade e clareza. A posição da direita, c, mostra uma pessoa em uma
situação onde o fator de queda é dois (FQ 2), a posição central, b, mostra uma situação com fator
de queda um (FQ 1) a posição da esquerda, a, mostra uma situação com um fator de queda muito
baixo (quase FQ 0). O cenário exibido com os diferentes fatores de queda também se aplica
quando outros métodos de ancoragem são utilizados (ex: quando a passadeira é conectada ao
dispositivo de ancoragem fixado em alvenaria ou a um cabo de ancoragem vertical – o que
normalmente seria feito por meio de um dispositivo de cabo de ancoragem).
Quando alguém estiver conectado em uma âncora por meio de uma passadeira de, por exemplo,
um metro de comprimento, e o ponto de conexão do arnês estiver no mesmo Nível desta âncora ,
a distância potencial da queda é de um metro. A extensão da queda (um metro), dividida pelo
comprimento da passadeira disponível para protegê-la (um metro), tem como resultado o número
um (1 ÷ 1 = 1), ou seja, um fator de queda um (FQ 1).
Utilizando uma passadeira do mesmo comprimento que caso a pessoa suba acima da âncora, na
altura máxima permitida pela passadeira, a extensão da queda em potencial é agora de dois
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m etros, o comprimento da passadeira continua o mesmo, um metro, e o fator de queda é dois (2 ÷
1 = 2).
Embora o comprimento da passadeira seja o mesmo nos dois exemplos dados, a distância das
duas quedas é diferente, afetando diretamente o efeito. As forças de impacto experimentadas pelo
usuário e pela âncora provavelmente serão muito maiores e o potencial para colisão do usuário
com o solo ou estrutura também aumenta.
Um aumento na extensão da queda também pode surgir em situações diferentes. Como por
exemplo, em casos onde uma passadeira de ancoragem ou uma linga de ancoragem é conectada
à estrutura de forma que fique livre para deslizar, tal como acontece quando é conectada em uma
seção vertical ou diagonal de uma treliça (não recomendado). Além da extensão maior da queda,
existe o risco de carregamento incorreto e falha dos conectores.
Para minimizar as forces de impacto no usuário durante uma queda, pode ser necessário levar em
consideração a incorporação de absorvedores de energia comerciais, especialmente onde as
características de absorção de energia da passadeira sejam insatisfatórias e/ou a distância
potencial da queda seja considerada alta. Quando os absorvedores de energia são ativados, eles
se prolongam ou permitem o deslizamento (ex: ao longo de um cabo de ancoragem), e, portanto, a
extensão efetiva da passadeira é aumentada, portanto, a redução da força de impacto se dá às
custas de uma queda mais extensa, com maior risco de colisão e lesão.
A
a) Fator de queda muito baixo (quase 0).
b) Fator de queda 1.
c) Fator de queda 2.
B
C
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6 .6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento
As Regulamentações de 1998 sobre Operações e Equipamentos de Içamento (LOLER) destinam-se
a garantir que todas as operações de içamento sejam adequadamente planejadas e
gerenciadas; que o equipamento de içamento seja utilizado de maneira segura e que seja
criteriosamente examinado por uma pessoa competente (possui uma inspeção detalhada) em
intervalos adequados.
Existe um código de prática aprovado pela HSE, o HSE L133. O documento de orientação HSE
ACOLAR LOLER explica a relação entre o LOLER e o acesso por corda.
Os equipamentos de içamento regidos pela LOLER são o equipamento de trabalho que iça ou
abaixam cargas e incluem seus acessórios utilizados para ancorar, fixar ou apoiar a carga, por
exemplo, correias, correntes, lingas, olhais, equipamento de ancoragem como cordames e itens
associados utilizados nos métodos de acesso por corda, incluindo cordas, mosquetões, arnês e
passadeiras, e equipamentos de telhado contrabalanceados.
É importante perceber que, de acordo com a LOLER, o termo carga inclui pessoas.
A LOLER se aplica a uma ampla gama de equipamentos e operações de içamento, e inclui, por
exemplo, o equipamento de suspensão individual utilizado durante o trabalho de acesso por corda.
A LOLER exige que o equipamento de içamento seja criteriosamente examinado (durante uma
inspeção detalhada) por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso e durante intervalos
que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um programa de inspeções escrito. Além
destas inspeções, a LOLER exige que inspeções minuciosas adicionais sejam realizadas sempre
que circunstâncias passíveis de comprometer a segurança tenham ocorrido. Tais inspeções
minuciosas devem ser obrigatoriamente registradas em um relatório. A menos que isso tenha sido
feito, a utilização do equipamento de içamento não é legal.
A principal função de um sistema mecânico é reduzir o esforço do profissional para içar uma
carga. As reduções mecânicas devem ser dimensionadas conforme o peso a ser içado, levando
em consideração as limitações dos equipamentos.
O desenho baixo demonstra uma vítima sendo içada por um sistema 4:1 composto por três peças,
uma polia simples, uma polia dupla e um descensor. A vítima estará sempre presa ao descensor e
pode ser baixada em qualquer momento, caso necessário.
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Tabela de Cálculo do Sistema
PESO QUANTIDADE POLIAS
MOVÉIS SISTEMA GANHO ESFORÇO
100kg
1 (primeira 50%) 2:1 50% 50kg
2 (demais 25% do ganho anterior) 4:1 75,% 25KG
6 (demais 25% do ganho anterior) 6:1 85,% 15KG
Um sistema pode ser montado após o outro sistema, afim de obter um ganho maior.
Um sistema eficiente, deve ser duplo e não permitir queda ou balanço descontrolado. O sistema
deve permitir que ambos sistemas funcione independente. Na falha de um dos sistemas o
içamento deve ter oferecer condições de ser concluído.
Equipamentos pesados, inconvenientes ou massivos (ex: acima de 8 kg), que possam
interferir afetar a segurança do equipamento em suspensão ou de qualquer parte do mesmo, deve
possuir um sistema de segurança adicional fixado em pontos independente do principal (sistema
de içamento), para prevenir qualquer queda ou balanço descontrolado.
Os equipamentos utilizados para içar, devem possuir um sistema de bloqueio automático.
6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vítimas
ATENÇÃO! As recomendações fornecidas neste anexo são as melhores práticas conhecidas no
momento desta publicação. É essencial que as pessoas responsáveis pelos planos de resgate e
pelos resgates se mantenham totalmente atualizadas com as práticas atuais.
A intolerância à suspensão é um distúrbio no qual uma pessoa suspensa (ex: em um cinto) pode
sentir certos sintomas desagradáveis, que podem levar a falta de consciência e eventualmente à
morte.
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O motivo para tal é que o corpo não tolera a situação de estar em posição vertical e sem
movimento ao mesmo tempo.
Pessoas que podem ser afetadas por tal distúrbio são aquelas que estão suspensas, geralmente
em posição vertical e sem movimento, por exemplo, quando seriamente lesionadas ou
inconscientes, ou quando amarradas verticalmente em uma maca.
OBSERVAÇÃO A intolerância à suspensão também é conhecida atualmente por vários outros
nomes, que incluem trauma de suspensão, intolerância ortoestática e doença induzida pelo uso de
cinto.
Testes clínicos, em que as pessoas nos testes foram instruídas a não se mexer, a maioria sentiu
os efeitos da intolerância à suspensão, sendo que algumas perderam a consciência em apenas
alguns minutos. Outros administraram a condição por mais tempo antes de relatar os sintomas.
O movimento normal das pernas durante a subida, descida ou trabalho em suspensão ativará os
músculos, o que deve minimizar o risco de acúmulo venoso em excesso e o estabelecimento da
pré-síncope.
Recomenda-se que as alças das pernas do cinto sejam largos e bem acolchoados, já que isso
deve ajudar na divisão da carga e reduzir possíveis restrições ao fluxo de sangue nas artérias e
veias da perna.
A utilização de um assento de trabalho deve ser levada em consideração caso determinada
posição deva ser mantida por períodos prolongados.
A suspensão imóvel e em posição vertical poderá levar a maior parte das pessoas à pré-síncope,
e algumas vezes à síncope, dentro do período de 1 hora e até 20% das pessoas em até 10
minutos. Em seguida, o tempo para ocorrência da síncope é imprevisível.
Durante e após o resgate, os padrões de orientação para primeiros socorros devem ser seguidos,
com ênfase no tratamento das vias aéreas, respiração e circulação. A avaliação de qualquer lesão
deve incluir aquelas que podem não ser aparentes (ex: danos ao pescoço, costas e órgãos
internos vitais).
As vitímas devem ser pocisionadas no solo centadas com as pernas flexonadas.
Todas as vítimas que permaneceram suspensas em um arnês de proteção devem ser levadas a
um hospital imediatamente para receber cuidado médico profissional e ficar em observação. A
equipe médica deve ser informada que a vítima pode estar sofrendo dos efeitos da intolerância à
suspensão.
Aqueles que preparam os planos de resgate devem revisar regularmente a melhor e mais recente
prática.
6.6.14 Livro de Registro - DRAPC/Log Book
Os diários de bordo são emitidas pelo Centro de Treinamento IRATA BRASIL e deve ser mantido
pelo Técnico em Acesso por Corda. Aa anotações devem ser assinadas pelo Técnico em Acesso
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p or Corda Nível 3. Nível 3 deve solicitar ao empregador ou Gerente de Contrato a assinar seu
DRAPC/Log Book.
O objetivo do diário de bordo é registrar a experiência do técnico de acesso por corda, incluindo o
total de horas envolvidas em acesso por corda, o tipo e variedade do trabalho realizado, e quando
o trabalho foi realizado.
Técnicos de acesso por corda que desejam mudar para o Nível 2 ou Nível 3 não podem ser
considerados para a avaliação sem uma manutenção correta e atualizada diário de bordo.
Uma vez que diário do técnico acesso a corda tenha sido emitido, todas as avaliações IRATA
subsequentes devem ser registrados nele. O registro deve incluir a data, organismo de
treinamento e o resultado (aprovação / reprovação) e nome, numero de registro e assinatura do
examinador.
Trabalho usando outros métodos de acesso à base de corda, como prevenção de quedas ou
equipes de resgate deve ser anotados, mas estas horas exclusivamente para estes métodos,
geralmente não contam para os requisitos de mudança de Nível.
Horas acumuladas de treinamento em acesso por corda deve ser registrado, mas não contam para
as horas de trabalho necessárias para mudar de Nível.
Horas acumuladas, enquanto trabalhava como treinador de acesso por corda ou assistente são
consideradas como horas de trabalho e, portanto, contam para mudanças de Nível.
Ao assinar os diários de bordo dos técnicos de acesso por corda sob sua Supervisão, Nível 3 deve
garantir as anotações são preenchidos corretamente e registrado horas são precisos.
Se qualquer técnico de acesso por corda perde seu diário de bordo, que deverá substituí-lo
imediatamente e, sempre que possível, obter referências para as horas que eles perderam. Onde
horas perdidas são obrigados a subir um Nível, por exemplo, Nível 1 para o Nível 2, o Candidato
deve obter referências credíveis para verificar as horas que eles perderam. A manutenção de uma
cópia autenticada pode proteger contra tais problemas.
A comprovação de má utilização fraudulenta ou alteração de um diário de bordo deverá resultar na
suspensão ou cancelamento da certificação do técnico acesso a corda.
6.6.15 Preenchimento do DRAPC/Log Book
Data, o trabalho deve ser registado no diário de bordo, em períodos de tempo de não mais do que
duas semanas. Onde técnicos de acesso por corda trabalhar em mais de um site em um dia, as
tarefas devem ser registadas em separado, a não ser muito similar.
Empregador, o nome da empresa que emprega o qual o individuo é remunerado devem ser
registrados.
Detalhes da tarefa, tanto a natureza do trabalho e os métodos de acesso utilizada deve ser
descrita, por exemplo:
- limpeza de janelas: descida em cordas;
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- instalação de redes antiqueda: escalada;
- inspeção de estruturas de aço: subida e descida em cordas.
Local do trabalho, técnicos de acesso por corda deve descrever brevemente o tipo de estrutura
trabalhou com por exemplo:
a) Torre de aço, plataforma P35 na bacia de campos
b) Estrutura de concreto, Sili de cimento, unidade Holcim, Barroso-MG
Horas trabalhadas, o tempo gasto diretamente envolvidos em atividades de corda de acesso
devem ser anotados. Além do tempo gasto na tarefa principal pode incluir o tempo gasto de
montagem dos equipamentos, inspeção de equipamentos de acesso, montagem de acesso e
apoio a execução das atividades. Não inclui o tempo gasto em refeição-breaks, à espera de
autorização para trabalho ou espera de melhorias climáticas. Por esta razão, as horas registradas
são tipicamente menos do que 6 horas por dia.
A altura máxima a que durante a realização de tarefas de acesso por corda.
Assinatura do Supervisor, todas as anotações no diário de bordo deve ser assinado pelo Técnico
em Acesso por Corda Nível 3 IRATA, que deve registrar o seu nome (impresso claramente),
assinatura e numero de registro IRATA.
Total de horas com a página, o total de horas registrados nessa página devem ser somados e
registrados.
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execução total de horas trabalhadas, horas referentes as das páginas anterior são adicionados ao
total de horas desta página e, em seguida, registrada.
Exemplo de preenchimento do Log Book, deve ser preenchido diariamente durante o treinamento.
EXPERIENCIA DE TRABALHO
DATA EMPREGADOR DETALHES DAS TAREFAS
REALIZADAS LOCAL HORAS
TRABALHADAS
ALTURA
MAXÍMA
ASSINATURA
NÍVEL 3
07/05
2014
21/07
2014
Inspeção de estruturas,
utilizando escaladas
horizontal fixa e descidas.
IRATA BRASIL
Torre de aço,
plataforma P35 na
bacia de campos
0 7 0 60
Robert
3/80765
1º dia
2º dia
3º dia
4º dia
5º dia
TOTAL HORAS DESTA PAGINA
EXECUÇÃO TOTAL DE HORAS TRABALHADAS
6.7 Aplicações Práticas
6.7.1 Introdução
Ao trabalhar em suspensão, os técnicos são obrigados a manter dois pontos independentes. Estes
dispositivos podem ser ligados às ancoragens ou por meio de dispositivos instalados nas cordas.
Em algumas situações, mais de dois pontos de fixação de segurança pode ser necessária para
proteger contra qualquer potencial fora do controle do balanço (pêndulo) ou movimento que possa
causar lesão ao pessoal ou danos no equipamento ou propriedade. Situações que incluem
transferências longas de corda-para-corda, fracionamentos longos e desvios duplos, onde a falha
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d e qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora de controle, mesmo que
o Candidato tem duas outras independente acessórios de segurança.
Para ajudar a garantir um sistema seguro de trabalho, técnicos de acesso por corda precisam
ser competentes. Para ser considerado competente, técnicos de acesso por corda precisa ter
formação suficiente profissional ou técnica, o conhecimento, a experiência real e autoridade que
lhes permitam realizar as tarefas necessárias corretamente. Competência é desenvolvido em
treinamento, abordando três elementos:
b) conhecimento, que é entregue por uma variedade de métodos, incluindo aulas em sala de aula
com base, palestras e apresentações realizadas pelo treinador, e por meio de autoaprendizagem,
utilizando materiais de estudo fornecidos pela empresa de treinamento;
c) habilidades, que são ensinadas através da observação de demonstrações práticas e prática
subsequente dos elementos curriculares por parte do Candidato, sob a direção do treinador;
d) as atitudes, que são desenvolvidos por explicar a importância da responsabilidade pessoal na
criação e manutenção de um sistema seguro de trabalho.
Programas e procedimentos de treinamento pode variar entre os Centros de Treinamento, apesar
de se cumprir as exigências do presente documento.
Estes três elementos da competência são continuamente avaliados durante o treinamento pelos
instrutores e durante uma avaliação pelo examinador após a conclusão do treinamento:
a) o conhecimento é avaliado por meio de provas escritas e / ou on-line, por discussão durante
demonstrações práticas e observação de conhecimento durante a prática;
b) as competências são avaliadas pela demonstração de elementos práticos deste programa;
c) as atitudes são avaliadas pela observação da relação dos Candidatos para a prática segura.
6.8 EPI
6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos
Os equipamentos devem ser selecionados com base na sua adequação para a finalidade, com
referência aos padrões apropriados CA e as recomendações do fabricante. Caso não houver
equipamento com CA (certificação do ministério do Trabalho no Brasil), pode se utilizar CE
(Europa)
NOTA Alguns ou todos os equipamentos utilizados no treinamento pode não ser o mesmo que é
utilizado por um empregador do Candidato. É da responsabilidade do empregador para garantir
que seus funcionários são treinados e competentes no uso do equipamento especial emitido para
eles.
Devem mostrar a consciência do processo pelo qual o equipamento está selecionado para à
finalidade e conformidade com as normas e legislação aplicáveis. Brasil os equipamentos abaixo
devem possuir CA
Capacete
Cinto
Talabarte
Trava queda
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Devem estar cientes de fatores comuns que podem danificar o equipamento e boas práticas a
serem seguidas ao manusear, identificar e armazená-lo.
6.8.2 Verificação De Pré-Uso e Inspeção de Equipamento
No mínimo, um cheque pré-uso do equipamento consiste em uma breve inspeção realizada antes
do uso. No entanto, é aconselhável monitorar a condição dos equipamentos de forma contínua,
sempre que possível.
Devem demonstrar verificações funcionais, visuais e táteis de pré-uso de todos equipamento
pessoal.
Devem mostrar a consciência da necessidade de inspeções regulares registradas de todos os
equipamentos de acesso por corda, tanto em intervalos adequados e seguindo condições árduas
ou eventos excepcionais.
Devem também mostrar a consciência do processo a ser seguido quando os itens devem ser
colocados em quarentena ou retirados de uso.
6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da Equipe
1
2 Sistema contra queda
2 Cinta de ancoragem.
3 / 4 Encordoamento auxiliares longo
3a Encordoamento auxiliares curto
Devem ser capazes realizar a montagem de seu equipamento pessoal. Isto inclui vestir o cinto,
configuração de nós e fixação dos equipamentos no cinto.
Devem ser capazes de executar uma verificação a montagem de um técnico de acesso por corda
membro da equipe usando configuração similar.
6.9 Execução de Manobras
6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança
36. SISTEMA DE GESTÃO
N°: IT-IB-001
REV.: 0
INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E
CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR
CORDA NÍVEL 1
DATA: 30/06/14
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Embora os dispositivos de segurança raramente são acionados devido uma falha para prevenir ou
travar uma queda no local de trabalho, a gestão correta destes dispositivos é essencial em todos
os momentos para garantir a segurança bem-sucedida em caso de uma queda.
Devem demonstrar ao longo de toda a avaliação o uso de um dispositivo de trava queda, de
acordo com as melhores práticas, a avaliação de risco da empresa de treinamento e as instruções
do fabricante. Isto inclui a verificação da posição e função do dispositivo em momentos
apropriados.
NOTA Alguns países podem ter requisitos específicos para a seleção de sistemas de contra
queda. BRASIL devemos utilizar cinto tipo paraquedista de cinco pontos e fixar o trava queda nos
pontos dorsal ou peitoral.
O uso correto e manuseio do sistema de segurança, incluindo, quando aplicável:
a) seleção do dispositivo e uso;
b) a colocação em uma posição elevada para minimizar qualquer potencial queda;
c) evitar o manuseio desnecessário;
d) evitar deixar cair o dispositivo;
e) evitar ficar embolado;
f) distância de folga superior a fator 1.
6.9.2 Descensão Controlada
Descida controlada de cordas é uma técnica que permite os profissionais de acesso por corda
controlar sua velocidade e parar quando necessário.
Devem demonstrar anexar um dispositivo descendente e segurança a um conjunto de cordas pré-montadas.
Antes de descer, os Candidatos devem demonstrar a verificação da posição e função
do dispositivo de segurança.
Durante a descida, os Candidatos devem demonstrar controle de segurança da corda de sair do
dispositivo.
Os Candidatos devem demonstrar parar e acionar ou bloquear o dispositivo de travamento do
equipamento de descida.
Devem dar especial atenção:
a) Segurança de pré-descida e função verificação;
b) Controle seguro do aparelho descendente e uso correto do dispositivo de segurança;
c) Os efeitos de condições diferentes sobre as propriedades da corda (calor provocado pelo atrito)
e seu efeito sobre o controle da descida;
d) Consciência de obstruções e verificação de pontos de ancoragem antes de equipamento
anexando;
e) A montagem correta do dispositivo descendente e a segurança de fechamento dos conectores;
f) Evitar emaranhados em cordas e talabartes;