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SISTEMA DE GESTÃO 
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INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR 
CORDA NÍVEL 1 
DATA: 30/06/14 
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CONTROLE DE REVISÕES 
N° REV. DATA DESCRIÇÃO 
0 30/06/14 Emissão Inicial. 
INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO 
DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA 
NÍVEL 1 
NOME ASSINATURA DATA 
ELABORADO Ildinei de Oliveira Sousa 30/06/14 
VERIFICADO Comitê Técnico Ata de Reunião 09/07/14 
APROVADO Francisco Rodrigo Negreiros de Amorim 10/07/14 
ESTE DOCUMENTO É CONFIDENCIAL E DE PROPRIEDADE DA IRATA BRASIL , COM DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA DE CÓPIAS, SENDO PROIBIDA A SUA 
REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL SEM AUTORIZAÇÃO DA SUA DIRETORIA EXECUTIVA.
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CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR 
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SUMÁRIO 
Página 
1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 04 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................................... 04 
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................ 04 
4 TERMOS E DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 05 
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ............................................................................ 06 
6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................................................. 07 
6.1 Pré requisito do Candidato ................................................................................................. 07 
6.2 Plano de Estudo .................................................................................................................... 07 
6.3 conhecimentos Teóricos ...................................................................................................... 07 
6.4 Demonstração Prática ......................................................................................................... 08 
6.5 Execução de Manobras Práticas ........................................................................................ 08 
6.6 Aplicações Teóricas ............................................................................................................. 09 
6.6.1 Legislação e Normas Nacionais Correspondentes ........................................................ 09 
6.6.2 Avaliação de Risco e Método de Segurança .................................................................. 10 
6.6.3 Sistemas para Autorização de Trabalho .................................................................... .....11 
6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento .................................................................11 
6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho .......................................... 17 
6.6.6 Registros e Certificações de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ................... 18 
6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento ........................................................................ 20 
6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens ................................................................. 23 
6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragem ................................................................ 24 
6.6.10 Cordas Tensionadas ....................................................................................................... 25 
6.6.11 Conhecimentos sobre Fatores de Queda ..................................................................... 26 
6.6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento ............................................ 28 
6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vitimas ............. 29 
6.6.14 Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................................................... 30 
6.6.15 Preenchimento do Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................... 31 
6.7 Aplicações Práticas ............................................................................................................. 33 
6.7.1 Introdução .......................................................................................................................... 33 
6.8 EPI .......................................................................................................................................... 34 
6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos .................................................. 34 
6.8.2 Verificação de Pré Uso e Inspeção do Equipamento ..................................................... 35 
6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da equipe .......................... 35 
6.9 Execução de Manobras ........................................................................................................ 35 
6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança .......................................................................... 35 
6.9.2 Descensão Controlada ..................................................................................................... 36 
6.9.3 Ascensão ............................................................................................................................ 37 
6.9.4 Inversões de Ascensão para Descensão e Vice Versa .................................................. 37 
6.9.5 Subida com Descensor ...................................................................................................... 37 
6.9.6 Descida Com Ascensor .................................................................................................... 37 
6.9.7 Desvio ................................................................................................................................. 38 
6.9.8 Transferência de Corda para Corda ................................................................................. 38 
6.9.9 Fracionamento .................................................................................................................... 38
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CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR 
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6 .9.10 Passagem por Nó ............................................................................................................ 39 
6.9.11 Passagem por Obstrução de Borda de 90º ................................................................... 39 
6.9.12 Utilização de Acento de Conforto .................................................................................. 39 
6.9.13 Passagem por Proteção em Meio de Corda ................................................................. 40 
6.10 Sistemas de Ancoragens ................................................................................................... 40 
6.10.1 Seleção de Ancoragens, Nós e Manuseio de Cordas .................................................. 40 
6.10.2 Ancoragem Básica com Fita Sintética .......................................................................... 42 
6.10.3 Ancoragem em Y com Eslinga de Aço ou Correntes ................................................... 43 
6.10.4 Proteção de Cordas, Cintas e Anel de Fita .................................................................... 43 
6.11 Içamento ............................................................................................................................... 43 
6.11.1 Sistema de Rebaixamento .............................................................................................. 43 
6.11.2 Sistema de Içamento Básico .......................................................................................... 44 
6.12 Escalada .............................................................................................................................. 44 
6.12.1 Escaladas Horizontal com Ancoragens Fixas e Móveis ............................................... 44 
6.12.2 Escaladas com Equipamentos Anti-Quedas ................................................................. 45 
6.13 Resgate ................................................................................................................................ 45 
6.13.1 Auto Resgate ................................................................................................................... 45 
6.13.2 Resgate em Descensão .................................................................................................. 45 
6.14 Exame de Qualificação ...................................................................................................... 46 
6.15 Exame Teórico ..................................................................................................................... 46 
6.16 Exame Prático ...................................................................................................................... 46 
6.16.1 Sistema de Pontuação ..................................................................................................... 46 
6.16.2 Desempenho .................................................................................................................... 48 
6.17 Reexame .............................................................................................................................. 48 
6.18 Treinamento de Reciclagem .............................................................................................. 48 
6.19 Registro, Validade e Certificação ...................................................................................... 49 
6.19.1 Registro ............................................................................................................................. 49 
6.19.2 Certificados ....................................................................................................................... 49 
6.20 Recertificação ..................................................................................................................... 49 
6.21 Penalidade .......................................................................................................................... 50 
6.22 Reclamações e Recursos .................................................................................................. 50 
7 REGISTROS ............................................................................................................................. 50 
8 ANEXOS ................................................................................................................................... 50
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1 OBJETIVO 
Servir de referencia para o curso profissional de acesso por corda que é oferecido pela IRATA 
BRASIL (Associação de Acesso por Corda do Brasil). 
Ele define as exigências gerais para o treinamento, realização de exames e certificação nos 
métodos de acesso por corda para trabalhos em altura em atendimento a NBR 14475. 
Aplica-se exclusivamente aos trabalhos com técnicas de movimentações verticais, horizontais e 
resgate aplicado a acesso por cordas, servindo de fonte de consulta, porém, sem a intenção de 
substituir o treinamento teórico e prático. 
Reconhece-se que a segurança, aplicação e a eficácia dos métodos de acesso por corda 
dependem diretamente das potencialidades do profissional envolvido nas etapas abaixo:. 
Treinamento: As técnicas descritas serão ensinadas por uma combinação da teoria com 
aplicações práticas. 
A participação ativa do aluno é fundamental em todas as fases do treinamento. 
Exame de qualificação: Exame administrado por um organismo de certificação que avalia 
habilidades e conhecimentos teóricos e práticos e ainda experiência de treinamento documentada 
exigidos para que o pessoal execute adequadamente as obrigações de um serviço específico. 
Certificação: Documento emitido pelo organismo de certificação, indicando que o profissional 
demostrou as competências definidas no certificado. Somente será considerado certificado, aquele 
que concluir o treinamento, passar pelo exame de avaliação teórico e prático, e estiver 
devidamente registrado na Irata Brasil. 
2 CAMPO DE APLICAÇÃO 
Esta Instrução aplica-se ao Comitê Técnico e Centro de Certificação IRATA BRASIL, Centros de 
Exame terceirizados e qualificados e Solicitantes, Candidatos e Profissionais Qualificados, 
Certificados e Recertificados em Acesso Por Corda pela IRATA BRASIL. 
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 - Avaliação da Conformidade - Requisitos Gerais Para 
Organismos Que Certificam Pessoas. 
ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de Conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais. 
ABNT NBR 15475:2013 - Acesso Por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas. 
LOLER 1998. 
TACS Irata Internacional. 
Anexo 1 NR35. 
As Normas Regulamentadoras e outros requisitos legais pertinentes ao escopo certificável da 
IRATA BRASIL são identificados, atendidos e controlados através de RP-IB-009-Lista de 
Controle de Requisitos Legais. 
4 TERMOS E DEFINIÇÕES 
Apelação - Demanda de um solicitante, Candidato ou pessoa certificada para 
reconsideração de qualquer decisão tomada pela IRATA BRASIL em relação à situação da 
certificação pretendida.
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A valiação - Processo que avalia o atendimento por parte de uma pessoa dos requisitos do 
esquema de certificação. 
Candidato - Solicitante que preencheu os pré-requisitos especificados e foi admitido no 
processo de certificação. 
Certificado - Documento emitido por um organismo de certificação sob as disposições 
desta Norma indicando que a pessoa identificada atendeu aos requisitos de certificação. 
Confiabilidade - Indicador da amplitude dentro da qual as pontuações do exame são 
consistentes por meio de momentos e locais de exame, diferentes formas de exame e 
diferentes Examinadores. 
Exame - Mecanismo que é parte da avaliação e que mede a competência (3.6) de um 
Candidato por uma ou mais formas, como a escrita, a oral, a prática e a observacional, 
conforme definido no esquema de certificação. 
Esquema de Certificação - Competência e outros requisitos relacionados a determinadas 
categorias ocupacionais ou categorias de habilidades de pessoas. 
Examinador - Pessoa competente para conduzir e pontuar um exame, quando o exame 
requer julgamento profissional 
Imparcialidade - Presença de objetividade que significa que os conflitos de interesse não 
existem ou estão resolvidos de modo a não influenciar negativamente as atividades 
subsequentes da IRATA BRASIL . Independência, a liberdade de conflito de interesses, 
inexistência de tendências, ausência de preconceito, neutralidade, justiça, mente aberta, 
desprendimento, equilíbrio. 
Justiça - Oportunidade igual de sucesso oferecida a cada Candidato durante o 
processo de certificação. 
Parte interessada - Indivíduo, grupo ou organização afetado pelo desempenho de uma 
pessoa certificada ou da IRATA BRASIL , p. ex.: pessoa certificada, usuário dos serviços da 
pessoa certificada, o empregador da pessoa certificada, consumidor, autoridade 
governamental. 
Pessoal - Indivíduos, internos ou externos (incluindo os membros de comitês e 
voluntários), da IRATA BRASIL realizando atividades para o ordanismo de certificação. 
Processo de Certificação - Atividades pelas quais um organismo de certificação determina que 
uma pessoa atende aos requisitos de certificação, incluindo solicitação, avaliação, decisão 
sobre certificação, recertificação e o uso de certificados e logotipos/marcas.
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P roprietário do Esquema - Organização responsável pelo desenvolvimento e manutenção de 
um esquema de certificação. 
Qualificação - Escolaridade, treinamento e experiência profissional demonstrados, onde 
aplicável. 
Reclamação - Expressão de insatisfação, diferente de uma apelação, por qualquer indivíduo 
ou organização, à IRATA BRASIL , relativa às suas atividades ou pessoa certificada, onde 
se espera uma resposta. 
Requisitos de Certificação - Conjunto de requisitos especificados, incluindo requisitos 
do Esquema a serem atendidos a fim de estabelecer ou manter a certificação. 
Supervisão - Monitoramento periódico, durante os períodos de certificação, do 
desempenho de uma pessoa certificada para garantir a conformidade continuada com o 
esquema de certificação. 
Validade - Evidência de que a avaliação mede o que se pretende medir tal como definido 
no esquema de certificação. 
Vigilante - Pessoa autorizada pela IRATA BRASIL para eventualmente aplicar ou 
supervisionar um exame, mas não avalia a competência do Candidato. 
5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES 
Centro de Treinamento e Exame 
Conferir toda a documentação de pré requisito do Candidato. 
Emitir solicitações de exame e certificação dos Candidato. 
Encaminhar a documentação dos Candidatos para IRATA BRASIL. 
Pagamento das taxas de exame e certificação. 
Entrega de Certificado, Carteirinha e DRAPC ao Candidato. 
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL. 
Instrutor Nível 3 
Garantir as condições mínimas de estrutura física do centro de treinamento e exame. 
Ministrar o treinamento de acordo com IT-IB-001 referente ao Nível do Candidato. 
Aprovar os Candidatos no treinamento 
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL. 
Examinador 
Realizar auditoria de exame nos centros de exame conforme orientação RP-IB-005. 
Conferir toda a documentação do Candidato. 
Aplicar e aprovar a Prova Teórica RP-IB-007. 
Aplicar e aprovar os exames práticos conforme orientação da IT-IB-001. 
Preenchimento do Registro de Exame Diário RP-IB-011. 
Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL.
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6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
6.1 – Pré Requisito do Candidato 
O Candidato deve ter idade mínima de 18 anos e boa aptidão física e mental que não possam 
impedir que o Candidato trabalhe. Alguns exercícios, os Candidatos devem ser capazes de 
realizar atividades que exigem agilidade e coordenação e controlar o estresse do trabalho em 
condições adversas. 
O Candidato deve apresentar um atestado médico, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido 
considerado apto para executar essa atividade. 
O Candidato deve apresentar a documentação pessoais conforme relação abaixo: 
a) Atestado de saúde apto para atividades físicas. 
b) Uma foto 3X4; 
c) Comprovante de residência; 
d) Cópia do documento de identidade; 
e) Comprovante de escolaridade mínimo 5º ano ensino fundamental. 
6.2 Plano De Estudo 
Um profissional com qualificação básica em acesso por corda Nível 1 deve ser capaz de executar 
com segurança um número limitado de tarefas, sob a supervisão de um Técnico em Acesso por 
Corda IRATA Nível 3. 
NOTA: Não é permitido que um Técnico em Acesso por Corda Nível 1 supervisionar outros 
técnicos. 
O Profissional de Acesso por Corda Nível 1 de acesso por corda deve: 
a) ser responsável pela inspeção de todo seu equipamento pessoal; 
b) Ser capaz de executar operações não previstas para serem executadas por este Nível sob 
supervisão de um Nível 3; 
c) Ser capaz de executar auto resgate e participar de resgate sob supervisão de Nível 3; 
d) Possuir conhecimento do sistema de redução mecânica. 
6.3 Conhecimentos Teóricos 
a) Legislação e normas nacional correspondentes; 
b) Conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança envolvido no trabalho; 
c) Conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho; 
d) Estabelecimento de zonas de exclusão; 
e) Práticas de trabalho e organização do local de trabalho; 
f) Registros e certificação de equipamentos de proteção individual (EPI); 
g) Seleção, uso e manutenção do equipamento; 
h) Verificação e inspeção do equipamento;
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i) Efeitos de substâncias nocivas; 
j) Plano de estudos e programa de certificação IRATA; 
k) Livros de registro e seu preenchimento; 
l) Sistemas e tipos de ancoragem; 
m) Carga de trabalho em ângulo de ancoragens; 
n) Conhecimento sobre fatores de queda; 
o) Conhecimento sobre sistemas mecânico de içamento; 
p) Conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas. 
6.4 Demonstração Prática 
a) Seleção do equipamento pessoal; 
b) Inspeção de pré uso dos equipamentos pessoais; 
a) Montagem e ajuste do equipamento individual; 
c) Verificação de montagem de equipamento pessoal de um membro da equipe; 
b) Verificação do equipamento individual; 
d) Amarração, utilização e ajuste dos nós. 
e) Amarração de um sistema de ancoragem básico; 
f) Amarração de um laço em Y curto; 
g) Conhecimento sobre proteção da corda, pontos de ancoragem e fitas de ancoragem. 
q) Conhecimento sobre içamento. 
6.5 Execução de Manobras Práticas 
a) Utilização do dispositivo reserva 
b) Descensão controlada; 
c) Ascensão; 
d) Inversões, troca de movimentos de ascensão para descensão e vice versa; 
e) Descida utilizando ascensor; 
f) Subida utilizando descensor; 
g) Passagem por nós; 
h) Passagem por desvios; 
i) Passagem por fracionamento (re-belay); 
j) Transferência de corda para corda; 
k) Passagem por uma obstrução de borda 90º (com proteção de corda); 
l) Utilização de um assento de trabalho (cadeirinha); 
m) Passagem por uma proteção de meio de corda 
n) Progressão em artificial utilizando tanto ancoragens fixas quanto móveis; 
o) Progressão e posicionamento com talabarte; 
p) Resgate em descida; 
q) Auto-resgate; 
r) Uso de sistema básico de resgate pré montado para descensão. 
s) Chave de bloqueio de um descensor / Full locker
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6.6 – APLICAÇÕES TEÓRICAS 
6.6.1 - Legislação e Normas Nacionais Correspondentes 
O profissional IRATA deve exercer suas atividades em conformidades com as normas 
regulamentadoras (NR) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre elas podemos 
destacar: 
NR 6-Equipamento de Proteção Individual (EPI). 
NR 10-Instalações e Serviços com Eletricidade. 
NR 33-Espaços confinados. 
NR 34-Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. 
NR 35-Trabalho em altura. 
ABNT NBR 15475-Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas. 
ABNT NBR 15595-Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método. 
O profissional IRATA deve obedecer à legislação nacional aplicável aos equipamentos utilizados 
ao regime de trabalho, entre outros padrões pertinentes. 
ABNT NBR 15.834:2010-Talabarte de segurança. 
ABNT NBR 15.836:2010-Cinturão de segurança tipo paraquedista. 
ABNT NBR 14.626:2010-Trava queda deslizante guiado em linha flexível. 
ABNT NBR 13541 - Laço de cabos de aço. 
Projeto de Norma ABNT NBR 32:004.04-003 – Dispositivo de Ancoragem 
ABNT NBR 15837 - Conectores 
ABNT NBR 15637-1:2012 - Cintas têxteis para elevação de cargas. 
ABNT NBR 15986:2011 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para 
acesso por cordas. 
Os equipamentos de acesso por corda devem seguir as normas nacionais ou internacionais 
(quando aplicável). Os equipamentos com Certificação Nacional devem possuir Certificado de 
Aprovação (CA) válido, emitido pelo MTE. 
Cada empresa possui seus próprios procedimentos ou práticas para atender a legislação. 
PADRÕES EUROPEUS: 
LOLER - Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations - Regulamento para Operações de 
Içamento e para Equipamentos de Içamento. 
- Com relação ao LOLER o termo “carga” nos trabalhos de acesso por cordas é referente à todo 
equipamento a ser içado e o peso aplicado no sistema, inclusive pessoas. 
- A LOLER exige que os trabalhos em acesso por cordas sejam supervisionados por um 
Supervisor IRATA Nível 3. 
Abaixo alguns equipamentos com padrão Europeu (EN) para certificação de equipamentos para 
utilizar na falta da certificação nacional. 
EN 892:1997 - Equipamento de montanhismo. Cordas dinâmicas de montanhismo. Requerimentos 
de segurança e métodos de testes. 
EN 12841 tipo A – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível – Equipamento de Acesso por 
Cordas para Resgate. 
EN 12841 tipo B – Bloqueadores / Ascensores 
EN 12841 tipo C – Descensores
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E N 566 – Anéis de fita 
EN 12278 – Roldanas 
6.6.2 Avaliação de Riscos e Método de Segurança Envolvidos no Trabalho 
Uma avaliação do risco é uma sistemática cuidadosa dos riscos presentes no local de trabalho que 
possam causar acidentes pessoais ou danos à propriedade. Ela deve ser feita antes do início dos 
trabalhos e antes da seleção dos equipamentos e métodos de acesso por corda. 
Perigo é algo que tem o potencial de causar danos a qualquer pessoa, propriedade ou animal; 
Risco é a probabilidade daquele dano realmente ocorrer. 
A área onde se espera que a equipe de acesso por corda opere deve ser verificada e qualquer 
risco que possa vir a causar prejuízos aos membros da equipe de acesso por corda deve ser 
identificado: 
a) Qualquer ação que possa vir a ser tomada durante o trabalho e que possa criar um risco 
potencial para prejudicar outras pessoas também deve ser identificada. Devem ser priorizados os 
riscos que possam resultar em grandes danos ou afetar várias pessoas. 
b) As consequências decorrentes da presença de pessoas que não façam parte das operações de 
acesso por corda e que estejam próximas ao trabalho devem ser avaliadas em relação à 
segurança dos membros da equipe de acesso por corda. 
ATIVIDADEP 
OR PERIGO 
Utilize o 
procedimento 
como guia 
EFEITO DO 
PERIGO 
Tipo de 
lesão/dano/impacto 
ambiental 
PESSOAS EM 
RISCO 
VALOR DO 
RISCO 
Consulte o 
procedimento 
MEDIDAS DE CONTROLE 
Existentes e propostas 
RISCO 
RESIDUAL 
Neste local 
você deve 
preencher o 
tipo de risco 
que pode ser 
encontrado 
durante a 
execução da 
tarefa (ex: 
manejo 
manual) 
Como as pessoas 
em risco podem ser 
prejudicadas – 
neste local você 
lista o dano real 
que pode resultar 
de uma tarefa (ex: 
lesão ou dor nas 
costas decorrente 
do levantamento de 
itens ou pesos 
inadequados) 
Quem pode ser 
prejudicado (ex: 
A: Trabalhador 
de acesso por 
corda; B: o 
público; C: 
Pessoas de outros 
setores 
Isto significa 
a 
probabilidade 
de danos e a 
gravidade 
potencial da 
ocorrência do 
dano. 
VEJA as 
tabelas A.1 e 
A.2 
Depois que os riscos forem 
avaliados, se faz necessária a 
adoção de precauções para 
evitar que as 'pessoas em risco' 
sejam prejudicadas e aqui é o 
local onde você deve listar tais 
precauções, como por 
exemplo: 
Equipe deve participar da 
sessão obrigatória de 
treinamento de operação 
manual 
Sempre utilizar técnicas de 
operação conforme manual 
para 'içamento seguro' 
VEJA as 
tabelas A.1 e 
A.2 
Caso seja necessária a adoção de precauções adicionais, cada risco deve ser examinado e as 
medidas de controle de hierarquia devem ser aplicadas. 
- Remover completamente o perigo. 
- Tentar uma opção menos perigosa. 
- Evitar o acesso ao perigo.
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- Organizar o trabalho de forma a reduzir a exposição ao perigo. 
- Aumentar o Nível de informação, treinamento e supervisão. 
A avaliação do risco deve ser guardada para consultas futuras. Ela pode ser útil caso estas 
precauções sejam questionadas ou caso haja qualquer ação de responsabilidade civil. Ela é 
também um registro para a abordagem de questões de segurança e pode ajudar a mostrar a 
conformidade com a lei. 
a) Probabilidade 
1 Ocorrência altamente improvável 
2 Remotamente possível, porém já ocorreu 
3 Muito pouco frequente 
4 Ocasionalmente 
5 Frequentemente e regularmente 
b) Gravidade 
1 Lesão secundária, sem tempo perdido 
2 Lesão resultando em até três dias de falta ao trabalho 
3 Lesão resultando em mais de três dias de falta ao trabalho 
4 Lesão grave e incapacitante (ex: perda de um membro ou um olho) 
5 Caso fatal 
6.6.3 – Sistemas de Permissão de Trabalho 
É uma permissão, por escrito, que autoriza o inicio do serviço. 
a) É válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante. 
b) Nenhum serviço poderá́ ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida. 
c) Deve ser mantida no local de trabalho em local visível, além de ter sido lida pela equipe de 
executantes. Cópia deverá ficar em poder do emitente. 
Requisitante, geralmente encarregado da equipe responsável pela execução da tarefa. Ë de 
responsabilidade do requisitante e executante o fiel cumprimento das recomendações da 
permissão de trabalho. 
Emitente, profissional designado responsável pelo estabelecimento onde será realizado o trabalho 
que possui conhecimento das características e riscos da área ou equipamentos onde será 
realizada a tarefa. 
6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento 
Uma avaliação deve ser feita antes de cada serviço a fim de selecionar o equipamento mais 
adequado para a utilização no mesmo. O equipamento de acesso por corda só deve ser 
selecionado para a finalidade para qual foi planejado de acordo com as especificações do 
fabricante. Caso planeje-se utilizar o equipamento para outras finalidades, deve-se obter 
confirmação prévia junto ao fabricante para garantir que é possível usá-lo para tal finalidade e 
todas as advertências devem ser levadas em conta.
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T odos os equipamentos de segurança deve possuir CA (certificado do ministério do trabalho) 
conforme relação abaixo: 
Sistema contra queda 
Capacete 
Talabarte 
Cinto de segurança 
Um equipamento deve obedecer a um padrão adequado é importante, mas não é o único fator 
para o critério de seleção. Algumas vezes, um padrão pode não cobrir todas as exigências 
aconselháveis para a utilização e equipamento de acesso por corda com as características 
desejadas, podendo transformá-lo em um equipamento fora de conformidade com o padrão. Em 
alguns casos, um equipamento que se adapte a uma combinação de exigências de mais de um 
padrão pode ser mais apropriado. O fabricante do equipamento, ou seu representante autorizado, 
deve fornecer tais informações. 
As especificações do fabricante em relação à carga permitida do equipamento devem ser tomadas 
como o ponto inicial para a seleção de equipamento. Alguns equipamentos como dispositivos de 
descida e segurança podem ser fornecidos com cargas mínimas de ruptura. Outros equipamentos 
podem ser fornecidos com diferentes tipos de classificação. 
A carga segura de trabalho (SWL) ou carga limite de trabalho (WLL) é uma porcentagem em 
relação a carga de trabalho, 10% para equipamentos têxtil e 20% para equipamentos metálicos. 
A corda dinâmica é fornecida com um parecer sobre o número de quedas dinâmicas suportadas 
durante o teste. 
OBSERVAÇÃO: É reiterado que, com exceção das cargas seguras de trabalho, dos limites da 
carga de trabalho e as cargas nominais máximas e mínimas, as exigências de força estática nos 
padrões são normalmente as mínimas. É mais provável que equipamentos com maior força 
estática propiciem um maior grau de proteção. 
Equipamento só deve ser utilizado de acordo com as informações fornecidas pelo fabricante. 
Os Profissionais em Acesso por Corda devem ter ciência que as condições climáticas podem 
afetar o desempenho de alguns equipamentos ou combinações destes. A umidade, por exemplo, 
pode reduzir a fricção fornecida entre o dispositivo de descida e o cabo de ancoragem, alterando 
assim o desempenho. Isto também é aplicável para alguns dispositivos de subida. Condições de 
baixa temperatura também podem afetar o desempenho e afetar a aderência dos dispositivos de 
cabo de ancoragem. Cabos de ancoragem molhados podem exibir maiores características de 
prolongamento do que cabos secos, e quando molhados, cabos de ancoragem em poliamida 
tendem a ser menos resistentes a abrasão. Em condições de muito frio, a força de alguns metais é 
afetada. Os Técnicos em Acesso por Corda devem verificar as informações fornecidas pelo 
fabricante a fim de determinar as condições operacionais aceitáveis. 
As cordas semi-estáticas possuem um coeficiente de até 5% e são Entretanto, estas cordas não 
são projetadas para sustentar cargas dinâmicas grandes, e nunca devem ser utilizadas em 
situações onde uma queda maior que 1 possa acontecer.
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A s Cordas dinâmica, possuem um coeficiente entre 5 e 12% e deve ser utilizada em situações 
onde a exista a possibilidade de uma carga dinâmica substancial, como nos cabos de ligação do 
cinto a estrutura. 
Para o acesso por corda, recomenda-se o uso de uma corda 'única ́ com um diâmetro nominal de 
11mm. 
OBSERVAÇÃO: Durante a escolha do tipo de corda a ser utilizado, é importante balancear as 
necessidades de absorção de energia com a necessidade de evitar prolongamento ou ressalto 
excessivo, o que poderia resultar no choque do Técnico em Acesso por Corda com o chão ou 
estrutura, ou na imersão completa do mesmo em água ou outro líquido. 
Fatores importantes para a seleção as cordas que serão utilizadas como cabos de ancoragem 
incluem: 
a) Compatibilidade com os dispositivos de subida, descida e segurança 
b) Resistência contra produtos químicos, degradação, desgaste e abrasão ultravioleta; 
c) Facilidade com a qual nós podem ser atados; 
d) Carga de ruptura de no mínimo 2700kg 
e) Desempenho em condições ambientais relevantes, como ambientes frios, quentes, molhados 
ou sujos. 
O Cinto deve ser do tipo paraquedista do tipo corpo inteiro especialmente projetado que combina 
a essencial função de assento de suporte e que também provê um ponto de conexão alto para o 
dispositivo de segurança. 
Antes de utilizar um cinto pela primeira vez, o usuário deve efetuar um teste de suspensão em um 
local seguro para garantir que o cinto é confortável e está ajustado adequadamente. 
O critério de seleção do cinto inclui: 
a) A possibilidade de ajuste para o tamanho e conforto do Técnico em Acesso por Corda quando 
estiver usando um máximo e um mínimo de vestuário; 
b) Capacidade de 15KN dos pontos de conexão do arnês para dispositivos de subida, descida, 
reserva e cabos de ancoragem; 
c) Habilidade de conectar e trabalhar com um assento; 
d) Resistência ao deslizamento lento das correias nos ajustadores; 
e) Resistência à degradação ultravioleta; 
f) Resistência à produtos químicos, desgaste e abrasão; 
Conectores com gatilho e um mecanismo de travamento automático ou rosqueado, são os 
únicos tipos que podem oferecer o Nível de segurança exigido no acesso por corda. 
Os conectores que serão utilizados para a conexão com um ponto de ancoragem devem possuir 
desenho e tamanho de forma que eles possam girar e assentar corretamente. 
Os conectores de malha rápida podem ser mais apropriados do que outros tipos de conectores 
para conexões operadas com pouca frequência ou onde possa haver uma carga contra o gatilho.
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A força de um conector é determinada ao se aplicar uma força no sentido externo ao longo de seu 
comprimento (o eixo maior). 
A parte mais fraca da maioria dos conectores é o gatilho, e a carga contra esta peça deve ser 
evitada. 
Critérios de seleção para os conectores incluem: 
a) Resistência à corrosão, desgaste, abrasão e fraturas; 
b) A robustez necessária para trabalhar em condições frias, sujas ou arenosas; 
c) A possibilidade de abertura, fechamento e travamento em circunstâncias difíceis. 
d) Tamanho da abertura do gatilho e projeto que facilite o trabalho manual 
Os dispositivos de descida são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a corda 
de trabalho e para controlar a descida. Se um conector for utilizado para conectar o dispositivo de 
descida ao usuário, apenas um conector de travamento adequado deve ser utilizado. Este 
conector pode ser um conector de travamento manual ou automático. Os conectores de 
travamento automático possuem proteção contra fuga. 
Os dispositivos de descida devem: 
a) Ser selecionados de forma que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em 
Acesso por Corda, incluindo qualquer equipamento em uso. 
b) Ser apropriados para a extensão da descida; 
c) Ser capazes de carregar duas pessoas e fornecer controle adequado sobre a velocidade de 
descida caso o resgate de um colega venha a ser executado por meio deste dispositivo; 
d) Ser adequados às condições ambientais predominantes como úmidas, geladas, lamacentas, 
abrasivas, corrosivas); 
e) Ser capazes de dar ao Técnico em Acesso por Corda o controle adequado da velocidade de 
descida e não devem causar cargas dinâmicas indevidas a corda de trabalho durante a frenagem; 
f) Parar automaticamente a descida caso o Técnico em Acesso por Corda perca o controle. 
g) Ser de simples montagem e possuir proteção contra montagem incorretas como por meio de 
projeto, sinalização, avisos ou sistemas. 
h) Minimizar danos, desgaste ou torções do cabo de trabalho; 
i) Possuir boas características de dissipação de calor (importante em descidas longas ou descidas 
em altas temperaturas); 
j) Ser compatíveis com o tipo e diâmetro da corda; 
k) Não permitirem a possibilidade de desconexão da corda ou se tornarem desconectadas sob 
quaisquer circunstâncias com carga do Técnico em Acesso por Corda ou enquanto apoiam o peso 
de duas pessoas durante um resgate. 
Os dispositivos de subida são conectados a corda de trabalho e utilizados quando dispositivos 
de subida utilizados em um sistema de acesso por corda. O primeiro tipo é utilizado para conectar 
o Técnico em Acesso por Corda diretamente a corda de trabalho por meio do cinto; o outro tipo é 
conectado a um estribo para auxiliar na subida e também é conectado ao cinto com talabarte a fim 
de prover segurança adicional.
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O s critérios de seleção incluem: 
a) Simplicidade de conexão na corda; 
b) facilidade de ajuste ao longo do movimento de subida e descida na corda; 
c) Aderência efetiva na corda; 
d) Resistência à abrasão; 
e) Potencial mínimo para danos a corda devido a penetração dos dentes do mordente que adere 
a corda; 
f) Adequabilidade para uma finalidade específica como montagem no peito durante a subida; 
Os dispositivos de segurança são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a 
corda de segurança. Normalmente isto é feito por meio da ligação entre o dispositivo e o cinto. Em 
caso de falha da corda de trabalho ou perda do controle pelo Técnico em Acesso por Corda, os 
dispositivos reserva têm como finalidade o travamento no cabo de segurança sem a indução de 
danos catastróficos a corda de segurança e também para absorver a carga dinâmica limitada que 
pode ocorrer. 
Devem ser utilizados de acordo com as instruções do fabricante, a combinação do trava queda, 
talabarte, conectores e cinto deve ser capaz de limitar a força no usuário para um máximo de 6 kN 
em caso de falha do cabo de trabalho. 
OBSERVAÇÃO: 6 kN é o limite atestado para lesão. 
É recomendado que os trava quedas utilizados sejam de um tipo que não escorregará sob uma 
carga estática entre que 2.5 KN e 3KN a fim de permitir que duas pessoas sejam apoiadas à partir 
dele, o que pode ser necessário durante uma situação de resgate. 
Os critérios para a seleção dos trava quedas incluem: 
a) Que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em Acesso por Corda, incluindo 
qualquer equipamento em uso de acordo com as cargas nominais mínima e máxima do fabricante; 
b) A adequabilidade em relação à captura da massa do usuário, incluindo qualquer equipamento 
que esteja sendo utilizado ou transportado; 
c) A capacidade de manter qualquer queda tão curta quanto for possível; 
d) Que o dispositivo não cause danos catastróficos a corda de segurança durante a proteção de 
uma queda; 
e) A adequabilidade em relação à carga de duas pessoas, caso o resgate de um colega de 
trabalho venha a ser realizado; 
f) Que este dispositivo não possa ser desconectado inadvertidamente da corda; 
g) Compatibilidade com o tipo de diâmetro da corda; 
h) A habilidade de posicionar o dispositivo em qualquer lugar da corda de segurança; 
i) A adequabilidade às condições ambientais predominantes como condições úmidas, geladas, 
lamacentas, abrasivas, corrosivas); 
j) Que seja exigida manipulação mínima por parte do Técnico em Acesso por Corda; 
Talabartes, geralmente feitas com corda dinâmica e possuem extremidades com nós, são 
utilizadas para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a um ponto de ancoragem 
por meio de um conector. Eles são conhecidos como Cawlstails.
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As cintas, anel de fita ou eslingas de aço são utilizadas para fazer a ligação entre as estruturais 
(ex: uma coluna de aço) ou ponto de ancoragem (ex: olhal) as corda de ancoragem por meio de 
um conector ou conectores, e são normalmente feitas de trama têxtil, corda têxtil ou cabo de aço, 
sendo algumas vezes de correntes. Elas são conhecidas como cabo de ancoragem. 
Tramas e cordas sintética devem ser escolhidas de forma que qualquer dano mecânico (ex: 
abrasão) se torne imediatamente bem evidente antes que qualquer perda de força se torne 
significativa. A costura deve ser feita em tom ou cor contrastante em relação à da trama, a fim de 
facilitar sua inspeção. A trama, corda e costura devem ser protegidos contra degradação 
ultravioleta. 
As cintas sintéticas deve possuir uma força estática mínima de 22KN. 
O cabo de aço deve possuir uma força estática mínima de 15 kN. 
Absorvedor de Energia for incorporado no sistema), deve seguir um padrão adequado para 
absorvedores de energia. 
Para minimizar qualquer potencial de queda e ajudar nas manobras durante uma situação de 
resgate, é importante que o comprimento dos talabartes seja mantido o mais curto possível e 
limitado ao alcance do Técnico em Acesso por Corda. Isto irá variar de pessoa para pessoa. 
Os Talabartes de Pocissionamento (cawlstails) são normalmente utilizados em dois 
comprimentos; o mais curto para posicionamento mais próximo a estrutura e o mais longo 
normalmente para segurança adicional em escaladas. 
O critério de seleção incluem: 
a) Força adequada; 
b) Características de absorção de energia; 
c) A compatibilidade com os conectores; 
d) Comprimento adequado; 
e) A proteção nos pontos de desgaste; 
f) Resistência à degradação ultravioleta e abrasão; 
Os Protetores para Corda de ancoragem podem ser utilizados em técnicas de amarração, como 
a utilização de desvios ou fracionamentos. 
O carpete para serviços pesados (com alto conteúdo de fibra natural, como lã), ou o 
acolchoamento com lona oferecem boa proteção e são normalmente utilizados. 
Uma única camada pode não ser adequada em bordas afiadas. 
A proteção utilizada deve, de forma ideal, assegurar que o raio de qualquer curvatura seja no 
mínimo o dobro do diâmetro da corda. 
Os critérios de seleção dos protetores para cabos de ancoragem incluem:
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a ) Adequabilidade para as condições particulares do local de trabalho; 
b) Adequabilidade para o tipo de corda (ex: construção ou diâmetro); 
c) Uma função que permita que eles sejam amarrados (caso necessário) para que sejam 
mantidos no local correto. 
Quando há a necessidade do Técnico em Acesso por Corda permanecer suspenso em um local 
por um longo período, recomenda-se o suporte adicionais de um acento ao cinto. 
A utilização de um acento, mesmo que de um simples assento de trabalho, pode aumentar o 
conforto, saúde e segurança de um Técnico em Acesso por Corda, possivelmente incluindo uma 
redução no risco de experimentar os sintomas da intolerância à suspensão. 
Capacetes de proteção que sejam adequados para o tipo de trabalho em execução. 
Alguns capacetes industriais podem não ser adequados devido à ausência de proteção suficiente 
contra impacto lateral ou jugulares sem força suficiente. 
As jugulares dos capacetes utilizados no trabalho com acesso por corda devem evitar que o 
capacete caia da cabeça. Normalmente, em forma de “Y” no projeto do capacete. 
Os capacetes sempre devem ser utilizados com a jugular fechada. 
Os critérios de seleção incluem: 
a) Leveza, sem comprometer a segurança; 
b) Bom ajustável para o tamanho da cabeça do usuário; 
c) A possibilidade da instalação de equipamento de apoio como equipamento de comunicação, 
lanterna de cabeça, protetores auriculares, viseiras; 
d) Visão em todas as direções; 
e) Boa ventilação, particularmente em climas quentes. 
f) Projetado para receber impacto frontal e lateral; 
6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho 
Antes que o trabalho comece, pelo menos os seguintes procedimentos e pessoal devem estar 
presentes no local para permitir que uma equipe de acesso por corda execute uma tarefa com 
segurança: 
a) Um sistema de trabalho documentado; 
b) Uma metodologia de segurança documentada; 
c) Autorizações de trabalho, quando necessário; 
d) Exigências para admissão no local; 
e) Quaisquer exigências adicionais de pessoal (ex: sentinelas, monitores de tráfego); 
f) Procedimentos de transferência (ex: entre troca de turnos ou empreiteiras do local); 
g) Documentação específica do local (ex: livros de registros dos Técnicos em Acesso por Cordas, 
documentação do fim dos turnos, relatórios de horas de trabalho/acidentes/incidentes, registro de
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tr abalho, manuais de equipamentos). Para uma lista recomendada de informações a serem 
mantidas no local de trabalho; 
h) Instalações do local de trabalho para descanso, para lavagem de emergência, chuveiros e 
banheiros; 
i) Quando adequado, uma inspeção documentada do local de trabalho, incluindo a provisão 
adequada de pontos de ancoragem e um plano de resgate; 
j) Planejamento para emergência; 
k) Proteção de terceiros; 
l) Pessoal treinado e qualificado; 
m) Pessoal adequadamente equipado; 
n) Número mínimo de profissional para trabalho é de no mínimo dois, sendo um deles um Nível 3; 
o) Supervisão adequada; 
É de obrigação de toda equipe em manter um local de trabalho limpo e seguro, os empregadores 
devem controlar qualquer tendência que os profissionais apresentem em trabalhar de maneira 
indisciplinada por meio do auditoria comportamental. 
Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da 
embalagem em um local fresco, seco em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor 
excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado, 
roedores, formigas e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado 
enquanto molhado devido a possibilidade de ataque fúngico ou corrosão. 
Ao fim de cada turno, equipamentos como cabos de ancoragem, ferramentas e componentes 
devem ser fixados ou armazenados de maneira segura. 
Durante a realização deste procedimento, deve-se tomar cuidado para evitar a queda de 
equipamentos, que podem causar lesões. 
Os equipamentos individuais só devem ser removidos quando o Técnico em Acesso por Corda 
estiver em local seguro. 
Um repasse formal para o próximo turno pode acontecer de acordo com os procedimentos e 
regras locais, e durante tal ação quaisquer informações 
Ao término de cada serviço, as devidas precauções devem ser tomadas para a limpeza adequada 
do local, com uma inspeção final da área antes que qualquer autorização de trabalho seja 
devolvida. 
6.6.6 Registros e Certificados de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
Os equipamentos devem ser escolhidos de forma a atender as exigências legais. As referencias 
são as NBR’s, NR’s e CA, CE e EN. 
Devem ser mantidos registros para rastrear o uso, inspeção e manutenção de peças individuais do 
equipamento. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: 
a) O nome do fabricante; 
b) O nome do modelo, tipo ou classe do equipamento, como for adequado;
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c ) A data de compra; 
d) A data de colocação em serviço; 
e) A data de obsolescência; 
f) O número de série ou de lote do fabricando para permitir o rastreamento (ex: até o estágio de 
produção); 
g) As informações fornecidas pelo fabricante, incluindo as instruções para o uso; 
h) A carga segura de trabalho, limite de carga de trabalho ou cargas nominais máxima e mínima, 
qualquer uma que for fornecida; 
i) Qualquer declaração de conformidade (ex: com um padrão); 
j) A duração de utilização ativa (ex: número de dias); 
k) A localização atual e o local usual de armazenamento; 
l) Qualquer condição árdua na qual o equipamento tenha sido utilizado (ex: exposição a produtos 
químicos, abrasão ou partículas pesadas, qualquer carga incomum ou dano sofrido); 
m) Qualquer resgate de colega de trabalho que tenha sido executado; 
n) A data e o resultado das inspeções, o tipo de inspeção feita (detalhada ou provisória) e a data 
de validade para a próxima inspeção; 
o) Detalhes de manutenção, reparos ou modificações. 
Os registros de inspeção devem ser mantidos por pelo menos até que a inspeção subsequente 
seja realizada, e cópias dos registros de inspeção devem ser disponibilizadas para a visualização 
por pessoas relacionadas. 
O equipamento de acesso por corda que suporta carga deve possuir marcações 
suficientes para: 
a) permitir a identificação do fabricante e, quando adequado, o modelo/tipo/classe do 
equipamento; 
b) uma fácil associação com sua documentação correspondente. 
Isso normalmente é alcançado por meio do uso de um identificador único, como o número de série 
do fabricante, ou pela marcação em lote com formas adicionais de identificação. 
O equipamento que não possuir a marcação adequada feita pelo fabricante, deve ser marcado 
permanentemente de uma maneira que não venha a afetar sua integridade, pode se utilizar placas 
de plástico ou metal que possa receber a impressão de dados e ser fixada nos equipamentos. 
Equipamentos como cordas e cinto podem ser marcados permanentemente com uma fita, que 
depois é fixada com uma cobertura plástica transparente. Extensões cortadas de uma corda 
principal podem ter a identidade transferida para elas consecutivamente. 
Os conectores, na maioria das vezes, possuem códigos de cores para indicar um período de 
inspeção em dia, já que itens mais antigos são desprovidos de identificação única e a marcação 
dos mesmos é difícil. 
Itens de metal não devem ser marcados com impressão, a menos que seja acordado com o 
fabricante. Os capacetes não devem ser marcados com etiquetas adesivas ou fita adesiva sem a 
permissão do fabricante, já que alguns solventes utilizados nos adesivos podem afetar 
adversamente o desempenho do capacete.
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D eve-se tomar cuidado para que o equipamento feito com trama ou corda não seja marcado com 
produtos químicos danosos como tintas ou produtos que contenham adesivos potencialmente 
nocivos. 
Os detalhes de identificação e rastreabilidade devem ser compatibilizados com o registro de uso, a 
fim de ajudar no cuidado e manutenção do equipamento. Isto também se aplica a equipamentos 
alugados ou subcontratados. 
6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento 
O fabricante sempre deve fornecer informações sobre a inspeção, cuidado e manutenção do 
equipamento, e tais instruções devem ser seguidas rigidamente. 
Os empregadores devem estabelecer procedimentos para a inspeção do equipamento e os 
métodos pelos quais tal inspeção será registrada. As informações registradas devem levar em 
consideração as recomendações do fabricante e o ambiente de trabalho. A documentação deve 
ser mantida por pelo menos dois anos, ou mais, caso seja exigido pela legislação local. 
Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: 
a) O nome e endereço do empregador para a qual a inspeção detalhada foi realizada; 
b) O endereço das instalações nas quais a inspeção detalhada foi realizada; 
c) Informações que sejam suficientes para identificar o equipamento (ex: um número de série), 
incluindo sua data de fabricação, quando esta for conhecida. 
d) Data do primeiro uso; 
e) Data da última inspeção detalhada; 
f) A data para a próxima inspeção detalhada, que ocorra dentro de um intervalo de 6 meses, 
esteja de acordo com os intervalos definidos por um programa de inspeções elaborado por uma 
pessoa competente e declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a 
utilização; 
g) A carga nominal máxima (e mínima, quando adequado) ou sua carga segura de trabalho ou 
limite de carga de trabalho ou equivalentes, levando em consideração as configurações nas quais 
o equipamento possa vir a ser utilizado, que também deve ser aceitáveis por parte do fabricante; 
OBSERVAÇÃO Caso o equipamento deva ser utilizado fora das recomendações do fabricante, os 
riscos associados com tal atitude devem ser avaliados e então discutidos com o fabricante ou seu 
representante autorizado. 
h) Declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização; 
i) Numero dos relatórios de inspeção detalhada, que deve identificar qualquer peça defeituosa que 
seja ou possa se tornar um risco para as pessoas, detalhes de qualquer reparo, renovação ou 
alteração necessária para solucionar um defeito que representa um risco para as pessoas; 
j) O nome e registro da pessoa que realizou a inspeção; 
k) A data do relatório. 
Existem três tipos de inspeção às quais todo o equipamento de acesso por corda deve ser 
submetido a fim de decidir se o equipamento pode continuar a ser utilizado ou se deve ser 
removido de uso e destruído. Estas verificações são a verificação prévia, a inspeção detalhada, e 
em certas circunstâncias, a inspeção provisória. Qualquer item que exiba qualquer defeito durante 
estas inspeções deve ser retirado de serviço, imediatamente, se possível.
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A verificação prévia ao uso consiste de inspeção visual e táctil, que deve ser realizada antes de 
cada uso diário. A documentação formal para inspeções diárias não são obrigatórias, embora 
alguns usuários possam desejar incluir uma lista de verificações na documentação de inspeção 
diária. É prudente monitorar as condições do equipamento de maneira contínua, e não apenas no 
início do dia. 
Inspeção detalhada, deve haver um procedimento formal de inspeção para garantir que o 
equipamento seja minuciosamente inspecionado por uma pessoa competente antes de seu 
primeiro uso, e depois em intervalos que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um 
esquema escrito de inspeção. A inspeção deve ser realizada de acordo com qualquer 
orientação fornecida pelo fabricante. Os resultados das inspeções detalhadas devem ser 
registrados. Para uma lista recomendada de informações a serem registradas durante uma 
inspeção detalhada. 
Inspeção provisória, quando o equipamento for utilizado em condições exaustivas, quando ocorrer 
um dano grave, em eventos excepcionais onde a segurança tenha sido comprometida. As 
inspeções devem ser realizadas ser realizadas por uma pessoa competente, em intervalos 
determinados pela avaliação de risco. É essencial que a pessoa que realiza a inspeção detalhada 
ou provisória tenha a autoridade para descartar equipamento e seja suficientemente competente, 
independente e imparcial, para que decisões objetivas sejam feitas. Uma pessoa competente pode 
ser alguém que já faz parte de uma empresa de acesso por corda, possua treinamento 
especializado pelo fabricante ou uma organização. 
Equipamento que passar por uma alta força de impacto como uma queda deve ser retirado de uso 
imediatamente. 
Recomenda-se que o equipamento de acesso por corda, principalmente qualquer equipamento 
individual de proteção contra quedas, não seja objeto de testes de prova de carga pelo usuário. 
Todo equipamento têxtil como cordas, anel de fita, cintos, talabartes devem ser escolhidos, 
utilizados e inspecionados com cuidado especial, já que estes são suscetíveis aos tipos e 
magnitudes variáveis dos danos, que podem não ser de fácil identificação. 
Os usuários devem, portanto, levar estas propriedades em conta, incluindo o ponto de fusão, 
resistência à abrasão e torção, resistência à luz ultravioleta e produtos químicos, e as 
características prolongamento, durante a seleção, utilização e inspeção de tal equipamento. 
Materiais sintéticos se deterioram lentamente com o envelhecimento independentemente do uso, e 
este envelhecimento é acelerado por cargas dinâmicas e pesadas. 
Entretanto, a causa mais comum de perda de força no equipamento é a abrasão pela ação de 
partículas nos filamentos de fitas ou cordas, pelo aquecimento causado pelo atrito contra bordas 
afiadas ou outros danos, como cortes. 
Equipamentos sintéticos devem ser regular e cuidadosamente inspecionados em busca de sinais 
de abrasão. Isto se aplica tanto para a abrasão externa quanto para a interna. A abrasão externa é 
de fácil detecção, porém algumas vezes, é difícil determinar a extensão do seu efeito prejudicial. A 
abrasão interna é mais difícil de localizar, mas pode, muitas vezes, ser substancial,
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p articularmente se partículas tiverem penetrado na superfície externa. Todos os níveis de abrasão 
diminuem a força deste equipamento: como regra geral, quanto maior for a abrasão, maior será a 
perda de força. Combinados, os efeitos da abrasão e da degradação por luz UV enfraquecem 
ainda mais os materiais. 
A abrasão interna também pode ocorrer sem qualquer entrada de partículas, simplesmente pela 
ação de fricção entre as fibras durante seu uso normal. Para a maioria dos materiais têxteis, este é 
um processo lento e não é significativo. Uma exceção é o material feito com aramida, que é muito 
susceptível a este tipo de dano. 
Equipamentos sintéticos que tiverem entrado em contato com ferrugem devem ser lavados. O 
equipamento com marcas permanentes de ferrugem deve ser tratado como suspeito e então 
descartado. Testes indicaram que o ferrugem pode ter um efeito enfraquecedor nas poliamidas. 
Qualquer componente com um corte ou abrasão substancial deve ser descartado. A presença de 
vários pequenos laços de fibras repuxadas na superfície não configura motivo de preocupação. 
Entretanto, tais laços podem estar suscetíveis a repuxos, causando assim, danos adicionais, e, 
portanto, devem ser mantidos sob observação. 
É essencial evitar contato com qualquer produto químico que possa afetar o desempenho do 
equipamento. Isto inclui todos os ácidos e substâncias cáusticas fortes (ex: ácido de bateria 
veicular, água sanitária, produtos químicos para perfuração e os produtos da combustão). Em 
caso de suspeita ou contato confirmado, o equipamento deve ser retirado de serviço. É necessário 
se manter alerta, já que a contaminação pode surgir de fontes incomuns. 
O equipamento feito de ligas de alumínio normalmente é anodizado. A anodização fornece uma 
fina camada eletroquímica, que é mais dura que o material base. Esta camada protege o metal 
base contra a corrosão e também, mesmo que em baixos níveis, contra o desgaste. 
As várias ligas de alumínio utilizadas no equipamento de acesso por corda possuem diferentes 
características. Geralmente, quanto mais forte a liga, maior a susceptibilidade à corrosão, exigindo 
assim maior cuidado no uso, manutenção e inspeção. 
As ligas de alumínio são particularmente suscetíveis à corrosão quando em contato com a água do 
mar. 
O contato entre os diferentes metais pode fazer com que a corrosão galvânica ocorra, 
especialmente quando molhados, sendo resultado da ação eletrolítica. Esta é uma das razões pela 
qual o equipamento não deve ser armazenado se estiver molhado 
A corrosão galvânica pode afetar vários metais, incluindo o alumínio e alguns aços inoxidáveis, e 
pode causar a destruição rápida de camadas de proteção como o zinco. Contato prolongado de 
metais diferentes (ex: cobre e alumínio) devem ser evitados, especialmente em condições 
molhadas, e, em particular, em ambientes marinhos. 
Alguns produtos químicos utilizados em construções podem causar corrosão em excesso nos itens 
feitos com ligas de alumínio. O fabricante do produto deve ser consultado em busca de orientação 
sobre como lidar com isto.
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O s capacetes dos capacetes de proteção devem ser verificadas em busca de rachaduras, 
deformações, abrasão pesada, perfurações e outros danos. As correias de queixo e os suportes 
devem ser verificados em busca de desgaste, bem como também deve-se verificar a segurança de 
qualquer outro ponto de conexão entre elementos diferentes, como uma área costurada ou 
rebitada. Qualquer capacete que exiba qualquer defeito deve ser retirado de serviço. Capacetes 
feitos de policarbonato não devem possuir adesivos colados neles, a menos que o fabricante 
tenha confirmado que é seguro fazer isso. Isto acontece porque o solvente utilizado na cola de 
alguns adesivos pode afetar negativamente o policarbonato. 
Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da 
embalagem em um local fresco, seco e escuro em um ambiente quimicamente neutro e longe de 
calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não 
autorizado, roedores, formigas (que emitem ácido fórmico) e outras possíveis fontes de danos. O 
equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido a possibilidade de ataque 
fúngico ou corrosão. 
É importante que haja um procedimento de quarentena para garantir que os equipamentos 
defeituosos ou suspeitos que foram retirados de serviço não sejam novamente colocados em 
serviço sem a inspeção e aprovação de uma pessoa competente. 
Equipamentos defeituosos encontrados durante as inspeções, ou cuja utilidade esteja 
comprometida ou seja duvidosa, devem ser retirados de serviço e encaminhados para inspeção 
mais rigorosa ou reparos. Tal equipamento deve ser sinalizado como impróprio para serviço e, se 
não for possível repará-lo, deve ser destruído para garantir que não possa ser utilizado 
novamente. Os registros devem ser atualizados imediatamente. 
Vida útil. 
Alguns equipamentos têm a vida útil (ex: uma data de validade) definida pelo fabricante. O 
equipamento que tiver atingido tal limite e ainda não tiver sido rejeitado por outro motivo, deve ser 
retirado de serviço e não deve ser utilizado novamente, a menos ou até que uma pessoa 
competente confirme, por escrito, que tal prática é aceitável. Os registros devem ser atualizados 
imediatamente. 
O equipamento não deve ser alterado sem a aprovação prévia do fabricante ou do fornecedor, já 
que seu desempenho pode ser afetado. 
6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens 
O sistema de ancoragem é de importância primária no sistema de acesso por corda e deve ser 
indubitavelmente seguro. 
Durante a seleção, fixação e utilização dos pontos de ancoragens, o princípio da proteção dupla se 
aplica e, portanto, pelo menos duas âncoras (ex: pelo menos uma para o cabo de trabalho e outra 
para o cabo de segurança) devem ser utilizadas. 
Quando a conexão é feita com uma estrutura e é evidente que a estrutura possui força mais que 
adequada, ainda é recomendável que se conecte cada cabo de ancoragem em pontos 
independentes (ex: através de duas cintas de ancoragem).
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Para determinar a exigência mínima de força do ponto de ancoragem, este documento utiliza um 
fator de segurança de 2,5. A força máxima de impacto admissível ao usuário em caso de queda 
não deve ultrapassar 6 kN; portanto, a força estática de todos os pontos, com exceção das 
ancoragens de desvio e pontos fixados simplesmente para manter a posição dos cabos de 
ancoragem, deve ser de pelo menos 15 kN. 
Pontos de ancoragem do tipo que são fixadas em alvenaria só devem ser instaladas e 
inspecionadas por pessoas competentes, que tenham conhecimento sobre os vários problemas de 
segurança (ex: distância mínima exigida entre dois pontos fixos, distância mínima de qualquer 
borda, profundidade correta, alvenaria sólida ou vazada). Quando possível os pontos devem 
sempre ser instaladas de forma que a carga seja exercida transversalmente. 
No caso de olhais ou outro tipo de pontos temporários, onde a força de um único ponto pode ser 
inadequada, a força mínima exigida de 15 kN pode ser obtida através da ligação e carregamento 
uniforme de dois pontos ou mais. Neste caso, é essencial que os dois cabos de ancoragem sejam 
conectados aos dois pontos. Isto pode ser feito, por exemplo, com o uso de um nó em oito duplo 
alçado (também conhecido como nó de coelho) ou uma combinação do nó oito duplo alçado e um 
nó borboleta alpina. 
Técnicos em Acesso por Corda e serviços de resgate devem estar cientes que pontos de 
ancoragens adicionais podem ser necessárias para facilitar o resgate. 
Quando os Técnicos em Acesso por Corda forem transportados em macas suspensas, os pontos 
para os cabos de ancoragem do Técnico em Acesso por Corda devem ser totalmente separados 
daqueles utilizadas para a maca. 
6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragens 
O ângulo contido formado pelas cordas ou fitas que ligam os dois pontos (o ângulo Y) deve ser o 
mais baixo possível, e deve geralmente não ser maior que 90º. Quanto maior for o ângulo além 
disso, mais fraca a conexão será. Se as circunstâncias impuserem um ângulo maior que 90º, o 
aumento das forças nos pontos, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros 
componentes do sistema deve ser levado em conta. O ângulo não deve exceder 120o. Existem 
exceções desta orientação sobre o ângulo máximo e o preferido. Estas exceções correspondem 
aos sistemas horizontais de cabo de ancoragem e aos sistemas de cabos suspensos tensionados. 
Ambos exigem atenção em especial. 
As recomendações sobre os ângulos, também se aplicam às cintas de ancoragem, que são 
utilizadas onde não existem pontos adequados para a conexão direta das cordas. O ângulo 
compreendido formado entre as duas extremidades da cinta de ancoragem e no ponto no qual ela
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e stá conectada ao cabo de trabalho ou de segurança, deve ser o mais baixo possível, geralmente 
não ultrapassando 90º e não deve ultrapassar os 120o a menos que especificamente projetada 
para tal finalidade. 
Cintas de ancoragem sintéticas devem ter uma força de rompimento mínima de 22 kN. As cintas 
destinadas a receber um nó por dentro de si própria (conhecido como nó sem fim ou choking) 
devem ser muito mais fortes do que este valor, para dar margem ao efeito de 
enfraquecimento. O nó sem fim deve ser evitado em geral, a menos que a cinta de ancoragem e a 
estrutura à qual ela está conectada sejam reconhecidamente adequadas. 
Eslingas de ancoragem feitas com cabo de aço devem ter uma força de rompimento mínima de 15 
kN. 
Quando for necessário redirecionar cabos de ancoragem, o ângulo e a carga no ponto de desvio e 
equipamento de suporte utilizado devem ser levados em consideração antes do uso, tudo isso em 
conjunto com o que pode acontecer em caso de falha. Uma falha pode causar uma queda com 
balanço fora de controle (um pêndulo), que pode resultar em danos pessoais ou materiais. Um 
exemplo do efeito do ângulo na carga é dado na Figura 7, baseado em uma massa de 100 kg (que 
é equivalente à força de aproximadamente 1 kN). 
Um ângulo grande de desvio poderia aumentar a dificuldade para o Técnico em Acesso por Corda 
manobrar para além de um ponto de desvio, portanto um reancoragem seria mais adequada. 
Quando os cabos de ancoragem estão tensionados, por exemplo, enquanto estão em sistemas de 
cabos suspensos ou sistemas horizontais de cabo de ancoragem, as forças aumentadas no 
sistema (ex: no ponto, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros componentes) devem 
ser levadas em conta. Um sistema incorretamente tensionado por resultar em forças 
potencialmente catastróficas. As forças nesses sistemas devem ser calculadas por uma pessoa 
competente antes que o mesmo seja utilizado e quaisquer outras verificações e ajustes devem ser 
feitos para garantir que o sistema é seguro. 
6.6.10 Cordas Tensionadas 
As cordas podem ser esticadas entre dois conjuntos de pontos de ancoragem para facilitar o 
movimento horizontal ou diagonal.
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Sistemas de trabalho e de segurança adicionais são necessários para controlar o movimento ao 
usar linhas diagonais tensionados. 
Instrutores devem informar que elevadas cargas pode ser geradas sobre as ancoragens devido à 
ângulos e, por consequência, as cordas deve estar sob o mínimo de tensão para atender o local 
de trabalho. 
Os instrutores devem explicar como compartilhar a carga de Técnico em Acesso por Corda em 
ambas as cordas; isso reduz cargas em equipamentos. 
Cuidados também devem ser tomados para minimizar o comprimento de sistemas de segurança; 
isto reduz as distâncias de queda e, portanto, as cargas de impacto em caso de falha do 
equipamento. Recomenda-se utilizar dois talabartes do mesmo tamanho. 
As opções e os métodos para o salvamento deverá ser discutido, nomeadamente a incorporação 
de liberação das cordas em uma ou em ambas as extremidades das linhas de tencionamento. 
Os examinadores devem observar que uma variedade de métodos aparelhamento é aceitável. 
6.6.11 Conhecimento Sobre Fatores de Queda 
O fator de queda é definido como a extensão de uma queda em potencial dividida pelo 
comprimento da corda ou passadeira disponível para protegê-la. 
É importante que haja a compreensão dos fatores de queda e seus efeitos tanto no planejamento 
quanto na aplicação do trabalho com base em acesso por corda ou passadeiras. Aqueles que 
compreendem os efeitos são mais aptos a selecionar o equipamento correto para a aplicação ou 
buscar por métodos alternativos caso os efeitos em potencial sejam inaceitáveis. 
Uma pessoa conectada a um cabo de ancoragem horizontal rígido (um trilho rígido) em três 
diferentes posições. O cabo de ancoragem horizontal rígido descrito serve apenas como ilustração 
e foi escolhido por sua simplicidade e clareza. A posição da direita, c, mostra uma pessoa em uma 
situação onde o fator de queda é dois (FQ 2), a posição central, b, mostra uma situação com fator 
de queda um (FQ 1) a posição da esquerda, a, mostra uma situação com um fator de queda muito 
baixo (quase FQ 0). O cenário exibido com os diferentes fatores de queda também se aplica 
quando outros métodos de ancoragem são utilizados (ex: quando a passadeira é conectada ao 
dispositivo de ancoragem fixado em alvenaria ou a um cabo de ancoragem vertical – o que 
normalmente seria feito por meio de um dispositivo de cabo de ancoragem). 
Quando alguém estiver conectado em uma âncora por meio de uma passadeira de, por exemplo, 
um metro de comprimento, e o ponto de conexão do arnês estiver no mesmo Nível desta âncora , 
a distância potencial da queda é de um metro. A extensão da queda (um metro), dividida pelo 
comprimento da passadeira disponível para protegê-la (um metro), tem como resultado o número 
um (1 ÷ 1 = 1), ou seja, um fator de queda um (FQ 1). 
Utilizando uma passadeira do mesmo comprimento que caso a pessoa suba acima da âncora, na 
altura máxima permitida pela passadeira, a extensão da queda em potencial é agora de dois
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m etros, o comprimento da passadeira continua o mesmo, um metro, e o fator de queda é dois (2 ÷ 
1 = 2). 
Embora o comprimento da passadeira seja o mesmo nos dois exemplos dados, a distância das 
duas quedas é diferente, afetando diretamente o efeito. As forças de impacto experimentadas pelo 
usuário e pela âncora provavelmente serão muito maiores e o potencial para colisão do usuário 
com o solo ou estrutura também aumenta. 
Um aumento na extensão da queda também pode surgir em situações diferentes. Como por 
exemplo, em casos onde uma passadeira de ancoragem ou uma linga de ancoragem é conectada 
à estrutura de forma que fique livre para deslizar, tal como acontece quando é conectada em uma 
seção vertical ou diagonal de uma treliça (não recomendado). Além da extensão maior da queda, 
existe o risco de carregamento incorreto e falha dos conectores. 
Para minimizar as forces de impacto no usuário durante uma queda, pode ser necessário levar em 
consideração a incorporação de absorvedores de energia comerciais, especialmente onde as 
características de absorção de energia da passadeira sejam insatisfatórias e/ou a distância 
potencial da queda seja considerada alta. Quando os absorvedores de energia são ativados, eles 
se prolongam ou permitem o deslizamento (ex: ao longo de um cabo de ancoragem), e, portanto, a 
extensão efetiva da passadeira é aumentada, portanto, a redução da força de impacto se dá às 
custas de uma queda mais extensa, com maior risco de colisão e lesão. 
A 
a) Fator de queda muito baixo (quase 0). 
b) Fator de queda 1. 
c) Fator de queda 2. 
B 
C
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6 .6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento 
As Regulamentações de 1998 sobre Operações e Equipamentos de Içamento (LOLER) destinam-se 
a garantir que todas as operações de içamento sejam adequadamente planejadas e 
gerenciadas; que o equipamento de içamento seja utilizado de maneira segura e que seja 
criteriosamente examinado por uma pessoa competente (possui uma inspeção detalhada) em 
intervalos adequados. 
Existe um código de prática aprovado pela HSE, o HSE L133. O documento de orientação HSE 
ACOLAR LOLER explica a relação entre o LOLER e o acesso por corda. 
Os equipamentos de içamento regidos pela LOLER são o equipamento de trabalho que iça ou 
abaixam cargas e incluem seus acessórios utilizados para ancorar, fixar ou apoiar a carga, por 
exemplo, correias, correntes, lingas, olhais, equipamento de ancoragem como cordames e itens 
associados utilizados nos métodos de acesso por corda, incluindo cordas, mosquetões, arnês e 
passadeiras, e equipamentos de telhado contrabalanceados. 
É importante perceber que, de acordo com a LOLER, o termo carga inclui pessoas. 
A LOLER se aplica a uma ampla gama de equipamentos e operações de içamento, e inclui, por 
exemplo, o equipamento de suspensão individual utilizado durante o trabalho de acesso por corda. 
A LOLER exige que o equipamento de içamento seja criteriosamente examinado (durante uma 
inspeção detalhada) por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso e durante intervalos 
que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um programa de inspeções escrito. Além 
destas inspeções, a LOLER exige que inspeções minuciosas adicionais sejam realizadas sempre 
que circunstâncias passíveis de comprometer a segurança tenham ocorrido. Tais inspeções 
minuciosas devem ser obrigatoriamente registradas em um relatório. A menos que isso tenha sido 
feito, a utilização do equipamento de içamento não é legal. 
A principal função de um sistema mecânico é reduzir o esforço do profissional para içar uma 
carga. As reduções mecânicas devem ser dimensionadas conforme o peso a ser içado, levando 
em consideração as limitações dos equipamentos. 
O desenho baixo demonstra uma vítima sendo içada por um sistema 4:1 composto por três peças, 
uma polia simples, uma polia dupla e um descensor. A vítima estará sempre presa ao descensor e 
pode ser baixada em qualquer momento, caso necessário.
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Tabela de Cálculo do Sistema 
PESO QUANTIDADE POLIAS 
MOVÉIS SISTEMA GANHO ESFORÇO 
100kg 
1 (primeira 50%) 2:1 50% 50kg 
2 (demais 25% do ganho anterior) 4:1 75,% 25KG 
6 (demais 25% do ganho anterior) 6:1 85,% 15KG 
Um sistema pode ser montado após o outro sistema, afim de obter um ganho maior. 
Um sistema eficiente, deve ser duplo e não permitir queda ou balanço descontrolado. O sistema 
deve permitir que ambos sistemas funcione independente. Na falha de um dos sistemas o 
içamento deve ter oferecer condições de ser concluído. 
Equipamentos pesados, inconvenientes ou massivos (ex: acima de 8 kg), que possam 
interferir afetar a segurança do equipamento em suspensão ou de qualquer parte do mesmo, deve 
possuir um sistema de segurança adicional fixado em pontos independente do principal (sistema 
de içamento), para prevenir qualquer queda ou balanço descontrolado. 
Os equipamentos utilizados para içar, devem possuir um sistema de bloqueio automático. 
6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vítimas 
ATENÇÃO! As recomendações fornecidas neste anexo são as melhores práticas conhecidas no 
momento desta publicação. É essencial que as pessoas responsáveis pelos planos de resgate e 
pelos resgates se mantenham totalmente atualizadas com as práticas atuais. 
A intolerância à suspensão é um distúrbio no qual uma pessoa suspensa (ex: em um cinto) pode 
sentir certos sintomas desagradáveis, que podem levar a falta de consciência e eventualmente à 
morte.
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O motivo para tal é que o corpo não tolera a situação de estar em posição vertical e sem 
movimento ao mesmo tempo. 
Pessoas que podem ser afetadas por tal distúrbio são aquelas que estão suspensas, geralmente 
em posição vertical e sem movimento, por exemplo, quando seriamente lesionadas ou 
inconscientes, ou quando amarradas verticalmente em uma maca. 
OBSERVAÇÃO A intolerância à suspensão também é conhecida atualmente por vários outros 
nomes, que incluem trauma de suspensão, intolerância ortoestática e doença induzida pelo uso de 
cinto. 
Testes clínicos, em que as pessoas nos testes foram instruídas a não se mexer, a maioria sentiu 
os efeitos da intolerância à suspensão, sendo que algumas perderam a consciência em apenas 
alguns minutos. Outros administraram a condição por mais tempo antes de relatar os sintomas. 
O movimento normal das pernas durante a subida, descida ou trabalho em suspensão ativará os 
músculos, o que deve minimizar o risco de acúmulo venoso em excesso e o estabelecimento da 
pré-síncope. 
Recomenda-se que as alças das pernas do cinto sejam largos e bem acolchoados, já que isso 
deve ajudar na divisão da carga e reduzir possíveis restrições ao fluxo de sangue nas artérias e 
veias da perna. 
A utilização de um assento de trabalho deve ser levada em consideração caso determinada 
posição deva ser mantida por períodos prolongados. 
A suspensão imóvel e em posição vertical poderá levar a maior parte das pessoas à pré-síncope, 
e algumas vezes à síncope, dentro do período de 1 hora e até 20% das pessoas em até 10 
minutos. Em seguida, o tempo para ocorrência da síncope é imprevisível. 
Durante e após o resgate, os padrões de orientação para primeiros socorros devem ser seguidos, 
com ênfase no tratamento das vias aéreas, respiração e circulação. A avaliação de qualquer lesão 
deve incluir aquelas que podem não ser aparentes (ex: danos ao pescoço, costas e órgãos 
internos vitais). 
As vitímas devem ser pocisionadas no solo centadas com as pernas flexonadas. 
Todas as vítimas que permaneceram suspensas em um arnês de proteção devem ser levadas a 
um hospital imediatamente para receber cuidado médico profissional e ficar em observação. A 
equipe médica deve ser informada que a vítima pode estar sofrendo dos efeitos da intolerância à 
suspensão. 
Aqueles que preparam os planos de resgate devem revisar regularmente a melhor e mais recente 
prática. 
6.6.14 Livro de Registro - DRAPC/Log Book 
Os diários de bordo são emitidas pelo Centro de Treinamento IRATA BRASIL e deve ser mantido 
pelo Técnico em Acesso por Corda. Aa anotações devem ser assinadas pelo Técnico em Acesso
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p or Corda Nível 3. Nível 3 deve solicitar ao empregador ou Gerente de Contrato a assinar seu 
DRAPC/Log Book. 
O objetivo do diário de bordo é registrar a experiência do técnico de acesso por corda, incluindo o 
total de horas envolvidas em acesso por corda, o tipo e variedade do trabalho realizado, e quando 
o trabalho foi realizado. 
Técnicos de acesso por corda que desejam mudar para o Nível 2 ou Nível 3 não podem ser 
considerados para a avaliação sem uma manutenção correta e atualizada diário de bordo. 
Uma vez que diário do técnico acesso a corda tenha sido emitido, todas as avaliações IRATA 
subsequentes devem ser registrados nele. O registro deve incluir a data, organismo de 
treinamento e o resultado (aprovação / reprovação) e nome, numero de registro e assinatura do 
examinador. 
Trabalho usando outros métodos de acesso à base de corda, como prevenção de quedas ou 
equipes de resgate deve ser anotados, mas estas horas exclusivamente para estes métodos, 
geralmente não contam para os requisitos de mudança de Nível. 
Horas acumuladas de treinamento em acesso por corda deve ser registrado, mas não contam para 
as horas de trabalho necessárias para mudar de Nível. 
Horas acumuladas, enquanto trabalhava como treinador de acesso por corda ou assistente são 
consideradas como horas de trabalho e, portanto, contam para mudanças de Nível. 
Ao assinar os diários de bordo dos técnicos de acesso por corda sob sua Supervisão, Nível 3 deve 
garantir as anotações são preenchidos corretamente e registrado horas são precisos. 
Se qualquer técnico de acesso por corda perde seu diário de bordo, que deverá substituí-lo 
imediatamente e, sempre que possível, obter referências para as horas que eles perderam. Onde 
horas perdidas são obrigados a subir um Nível, por exemplo, Nível 1 para o Nível 2, o Candidato 
deve obter referências credíveis para verificar as horas que eles perderam. A manutenção de uma 
cópia autenticada pode proteger contra tais problemas. 
A comprovação de má utilização fraudulenta ou alteração de um diário de bordo deverá resultar na 
suspensão ou cancelamento da certificação do técnico acesso a corda. 
6.6.15 Preenchimento do DRAPC/Log Book 
Data, o trabalho deve ser registado no diário de bordo, em períodos de tempo de não mais do que 
duas semanas. Onde técnicos de acesso por corda trabalhar em mais de um site em um dia, as 
tarefas devem ser registadas em separado, a não ser muito similar. 
Empregador, o nome da empresa que emprega o qual o individuo é remunerado devem ser 
registrados. 
Detalhes da tarefa, tanto a natureza do trabalho e os métodos de acesso utilizada deve ser 
descrita, por exemplo: 
- limpeza de janelas: descida em cordas;
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- instalação de redes antiqueda: escalada; 
- inspeção de estruturas de aço: subida e descida em cordas. 
Local do trabalho, técnicos de acesso por corda deve descrever brevemente o tipo de estrutura 
trabalhou com por exemplo: 
a) Torre de aço, plataforma P35 na bacia de campos 
b) Estrutura de concreto, Sili de cimento, unidade Holcim, Barroso-MG 
Horas trabalhadas, o tempo gasto diretamente envolvidos em atividades de corda de acesso 
devem ser anotados. Além do tempo gasto na tarefa principal pode incluir o tempo gasto de 
montagem dos equipamentos, inspeção de equipamentos de acesso, montagem de acesso e 
apoio a execução das atividades. Não inclui o tempo gasto em refeição-breaks, à espera de 
autorização para trabalho ou espera de melhorias climáticas. Por esta razão, as horas registradas 
são tipicamente menos do que 6 horas por dia. 
A altura máxima a que durante a realização de tarefas de acesso por corda. 
Assinatura do Supervisor, todas as anotações no diário de bordo deve ser assinado pelo Técnico 
em Acesso por Corda Nível 3 IRATA, que deve registrar o seu nome (impresso claramente), 
assinatura e numero de registro IRATA. 
Total de horas com a página, o total de horas registrados nessa página devem ser somados e 
registrados.
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execução total de horas trabalhadas, horas referentes as das páginas anterior são adicionados ao 
total de horas desta página e, em seguida, registrada. 
Exemplo de preenchimento do Log Book, deve ser preenchido diariamente durante o treinamento. 
EXPERIENCIA DE TRABALHO 
DATA EMPREGADOR DETALHES DAS TAREFAS 
REALIZADAS LOCAL HORAS 
TRABALHADAS 
ALTURA 
MAXÍMA 
ASSINATURA 
NÍVEL 3 
07/05 
2014 
21/07 
2014 
Inspeção de estruturas, 
utilizando escaladas 
horizontal fixa e descidas. 
IRATA BRASIL 
Torre de aço, 
plataforma P35 na 
bacia de campos 
0 7 0 60 
Robert 
3/80765 
1º dia 
2º dia 
3º dia 
4º dia 
5º dia 
TOTAL HORAS DESTA PAGINA 
EXECUÇÃO TOTAL DE HORAS TRABALHADAS 
6.7 Aplicações Práticas 
6.7.1 Introdução 
Ao trabalhar em suspensão, os técnicos são obrigados a manter dois pontos independentes. Estes 
dispositivos podem ser ligados às ancoragens ou por meio de dispositivos instalados nas cordas. 
Em algumas situações, mais de dois pontos de fixação de segurança pode ser necessária para 
proteger contra qualquer potencial fora do controle do balanço (pêndulo) ou movimento que possa 
causar lesão ao pessoal ou danos no equipamento ou propriedade. Situações que incluem 
transferências longas de corda-para-corda, fracionamentos longos e desvios duplos, onde a falha
SISTEMA DE GESTÃO 
N°: IT-IB-001 
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INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E 
CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR 
CORDA NÍVEL 1 
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d e qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora de controle, mesmo que 
o Candidato tem duas outras independente acessórios de segurança. 
Para ajudar a garantir um sistema seguro de trabalho, técnicos de acesso por corda precisam 
ser competentes. Para ser considerado competente, técnicos de acesso por corda precisa ter 
formação suficiente profissional ou técnica, o conhecimento, a experiência real e autoridade que 
lhes permitam realizar as tarefas necessárias corretamente. Competência é desenvolvido em 
treinamento, abordando três elementos: 
b) conhecimento, que é entregue por uma variedade de métodos, incluindo aulas em sala de aula 
com base, palestras e apresentações realizadas pelo treinador, e por meio de autoaprendizagem, 
utilizando materiais de estudo fornecidos pela empresa de treinamento; 
c) habilidades, que são ensinadas através da observação de demonstrações práticas e prática 
subsequente dos elementos curriculares por parte do Candidato, sob a direção do treinador; 
d) as atitudes, que são desenvolvidos por explicar a importância da responsabilidade pessoal na 
criação e manutenção de um sistema seguro de trabalho. 
Programas e procedimentos de treinamento pode variar entre os Centros de Treinamento, apesar 
de se cumprir as exigências do presente documento. 
Estes três elementos da competência são continuamente avaliados durante o treinamento pelos 
instrutores e durante uma avaliação pelo examinador após a conclusão do treinamento: 
a) o conhecimento é avaliado por meio de provas escritas e / ou on-line, por discussão durante 
demonstrações práticas e observação de conhecimento durante a prática; 
b) as competências são avaliadas pela demonstração de elementos práticos deste programa; 
c) as atitudes são avaliadas pela observação da relação dos Candidatos para a prática segura. 
6.8 EPI 
6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos 
Os equipamentos devem ser selecionados com base na sua adequação para a finalidade, com 
referência aos padrões apropriados CA e as recomendações do fabricante. Caso não houver 
equipamento com CA (certificação do ministério do Trabalho no Brasil), pode se utilizar CE 
(Europa) 
NOTA Alguns ou todos os equipamentos utilizados no treinamento pode não ser o mesmo que é 
utilizado por um empregador do Candidato. É da responsabilidade do empregador para garantir 
que seus funcionários são treinados e competentes no uso do equipamento especial emitido para 
eles. 
Devem mostrar a consciência do processo pelo qual o equipamento está selecionado para à 
finalidade e conformidade com as normas e legislação aplicáveis. Brasil os equipamentos abaixo 
devem possuir CA 
Capacete 
Cinto 
Talabarte 
Trava queda
SISTEMA DE GESTÃO 
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CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR 
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Devem estar cientes de fatores comuns que podem danificar o equipamento e boas práticas a 
serem seguidas ao manusear, identificar e armazená-lo. 
6.8.2 Verificação De Pré-Uso e Inspeção de Equipamento 
No mínimo, um cheque pré-uso do equipamento consiste em uma breve inspeção realizada antes 
do uso. No entanto, é aconselhável monitorar a condição dos equipamentos de forma contínua, 
sempre que possível. 
Devem demonstrar verificações funcionais, visuais e táteis de pré-uso de todos equipamento 
pessoal. 
Devem mostrar a consciência da necessidade de inspeções regulares registradas de todos os 
equipamentos de acesso por corda, tanto em intervalos adequados e seguindo condições árduas 
ou eventos excepcionais. 
Devem também mostrar a consciência do processo a ser seguido quando os itens devem ser 
colocados em quarentena ou retirados de uso. 
6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da Equipe 
1 
2 Sistema contra queda 
2 Cinta de ancoragem. 
3 / 4 Encordoamento auxiliares longo 
3a Encordoamento auxiliares curto 
Devem ser capazes realizar a montagem de seu equipamento pessoal. Isto inclui vestir o cinto, 
configuração de nós e fixação dos equipamentos no cinto. 
Devem ser capazes de executar uma verificação a montagem de um técnico de acesso por corda 
membro da equipe usando configuração similar. 
6.9 Execução de Manobras 
6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança
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Embora os dispositivos de segurança raramente são acionados devido uma falha para prevenir ou 
travar uma queda no local de trabalho, a gestão correta destes dispositivos é essencial em todos 
os momentos para garantir a segurança bem-sucedida em caso de uma queda. 
Devem demonstrar ao longo de toda a avaliação o uso de um dispositivo de trava queda, de 
acordo com as melhores práticas, a avaliação de risco da empresa de treinamento e as instruções 
do fabricante. Isto inclui a verificação da posição e função do dispositivo em momentos 
apropriados. 
NOTA Alguns países podem ter requisitos específicos para a seleção de sistemas de contra 
queda. BRASIL devemos utilizar cinto tipo paraquedista de cinco pontos e fixar o trava queda nos 
pontos dorsal ou peitoral. 
O uso correto e manuseio do sistema de segurança, incluindo, quando aplicável: 
a) seleção do dispositivo e uso; 
b) a colocação em uma posição elevada para minimizar qualquer potencial queda; 
c) evitar o manuseio desnecessário; 
d) evitar deixar cair o dispositivo; 
e) evitar ficar embolado; 
f) distância de folga superior a fator 1. 
6.9.2 Descensão Controlada 
Descida controlada de cordas é uma técnica que permite os profissionais de acesso por corda 
controlar sua velocidade e parar quando necessário. 
Devem demonstrar anexar um dispositivo descendente e segurança a um conjunto de cordas pré-montadas. 
Antes de descer, os Candidatos devem demonstrar a verificação da posição e função 
do dispositivo de segurança. 
Durante a descida, os Candidatos devem demonstrar controle de segurança da corda de sair do 
dispositivo. 
Os Candidatos devem demonstrar parar e acionar ou bloquear o dispositivo de travamento do 
equipamento de descida. 
Devem dar especial atenção: 
a) Segurança de pré-descida e função verificação; 
b) Controle seguro do aparelho descendente e uso correto do dispositivo de segurança; 
c) Os efeitos de condições diferentes sobre as propriedades da corda (calor provocado pelo atrito) 
e seu efeito sobre o controle da descida; 
d) Consciência de obstruções e verificação de pontos de ancoragem antes de equipamento 
anexando; 
e) A montagem correta do dispositivo descendente e a segurança de fechamento dos conectores; 
f) Evitar emaranhados em cordas e talabartes;
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  • 1. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 1/50 CONTROLE DE REVISÕES N° REV. DATA DESCRIÇÃO 0 30/06/14 Emissão Inicial. INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 NOME ASSINATURA DATA ELABORADO Ildinei de Oliveira Sousa 30/06/14 VERIFICADO Comitê Técnico Ata de Reunião 09/07/14 APROVADO Francisco Rodrigo Negreiros de Amorim 10/07/14 ESTE DOCUMENTO É CONFIDENCIAL E DE PROPRIEDADE DA IRATA BRASIL , COM DISTRIBUIÇÃO CONTROLADA DE CÓPIAS, SENDO PROIBIDA A SUA REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL SEM AUTORIZAÇÃO DA SUA DIRETORIA EXECUTIVA.
  • 2. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 2/50 SUMÁRIO Página 1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 04 2 CAMPO DE APLICAÇÃO ......................................................................................................... 04 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................ 04 4 TERMOS E DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 05 5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ............................................................................ 06 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................................................. 07 6.1 Pré requisito do Candidato ................................................................................................. 07 6.2 Plano de Estudo .................................................................................................................... 07 6.3 conhecimentos Teóricos ...................................................................................................... 07 6.4 Demonstração Prática ......................................................................................................... 08 6.5 Execução de Manobras Práticas ........................................................................................ 08 6.6 Aplicações Teóricas ............................................................................................................. 09 6.6.1 Legislação e Normas Nacionais Correspondentes ........................................................ 09 6.6.2 Avaliação de Risco e Método de Segurança .................................................................. 10 6.6.3 Sistemas para Autorização de Trabalho .................................................................... .....11 6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento .................................................................11 6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho .......................................... 17 6.6.6 Registros e Certificações de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ................... 18 6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento ........................................................................ 20 6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens ................................................................. 23 6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragem ................................................................ 24 6.6.10 Cordas Tensionadas ....................................................................................................... 25 6.6.11 Conhecimentos sobre Fatores de Queda ..................................................................... 26 6.6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento ............................................ 28 6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vitimas ............. 29 6.6.14 Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................................................... 30 6.6.15 Preenchimento do Livro de Registro – DRAPC / LOG BOOK ...................................... 31 6.7 Aplicações Práticas ............................................................................................................. 33 6.7.1 Introdução .......................................................................................................................... 33 6.8 EPI .......................................................................................................................................... 34 6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos .................................................. 34 6.8.2 Verificação de Pré Uso e Inspeção do Equipamento ..................................................... 35 6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da equipe .......................... 35 6.9 Execução de Manobras ........................................................................................................ 35 6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança .......................................................................... 35 6.9.2 Descensão Controlada ..................................................................................................... 36 6.9.3 Ascensão ............................................................................................................................ 37 6.9.4 Inversões de Ascensão para Descensão e Vice Versa .................................................. 37 6.9.5 Subida com Descensor ...................................................................................................... 37 6.9.6 Descida Com Ascensor .................................................................................................... 37 6.9.7 Desvio ................................................................................................................................. 38 6.9.8 Transferência de Corda para Corda ................................................................................. 38 6.9.9 Fracionamento .................................................................................................................... 38
  • 3. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 3/50 6 .9.10 Passagem por Nó ............................................................................................................ 39 6.9.11 Passagem por Obstrução de Borda de 90º ................................................................... 39 6.9.12 Utilização de Acento de Conforto .................................................................................. 39 6.9.13 Passagem por Proteção em Meio de Corda ................................................................. 40 6.10 Sistemas de Ancoragens ................................................................................................... 40 6.10.1 Seleção de Ancoragens, Nós e Manuseio de Cordas .................................................. 40 6.10.2 Ancoragem Básica com Fita Sintética .......................................................................... 42 6.10.3 Ancoragem em Y com Eslinga de Aço ou Correntes ................................................... 43 6.10.4 Proteção de Cordas, Cintas e Anel de Fita .................................................................... 43 6.11 Içamento ............................................................................................................................... 43 6.11.1 Sistema de Rebaixamento .............................................................................................. 43 6.11.2 Sistema de Içamento Básico .......................................................................................... 44 6.12 Escalada .............................................................................................................................. 44 6.12.1 Escaladas Horizontal com Ancoragens Fixas e Móveis ............................................... 44 6.12.2 Escaladas com Equipamentos Anti-Quedas ................................................................. 45 6.13 Resgate ................................................................................................................................ 45 6.13.1 Auto Resgate ................................................................................................................... 45 6.13.2 Resgate em Descensão .................................................................................................. 45 6.14 Exame de Qualificação ...................................................................................................... 46 6.15 Exame Teórico ..................................................................................................................... 46 6.16 Exame Prático ...................................................................................................................... 46 6.16.1 Sistema de Pontuação ..................................................................................................... 46 6.16.2 Desempenho .................................................................................................................... 48 6.17 Reexame .............................................................................................................................. 48 6.18 Treinamento de Reciclagem .............................................................................................. 48 6.19 Registro, Validade e Certificação ...................................................................................... 49 6.19.1 Registro ............................................................................................................................. 49 6.19.2 Certificados ....................................................................................................................... 49 6.20 Recertificação ..................................................................................................................... 49 6.21 Penalidade .......................................................................................................................... 50 6.22 Reclamações e Recursos .................................................................................................. 50 7 REGISTROS ............................................................................................................................. 50 8 ANEXOS ................................................................................................................................... 50
  • 4. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 4/50 1 OBJETIVO Servir de referencia para o curso profissional de acesso por corda que é oferecido pela IRATA BRASIL (Associação de Acesso por Corda do Brasil). Ele define as exigências gerais para o treinamento, realização de exames e certificação nos métodos de acesso por corda para trabalhos em altura em atendimento a NBR 14475. Aplica-se exclusivamente aos trabalhos com técnicas de movimentações verticais, horizontais e resgate aplicado a acesso por cordas, servindo de fonte de consulta, porém, sem a intenção de substituir o treinamento teórico e prático. Reconhece-se que a segurança, aplicação e a eficácia dos métodos de acesso por corda dependem diretamente das potencialidades do profissional envolvido nas etapas abaixo:. Treinamento: As técnicas descritas serão ensinadas por uma combinação da teoria com aplicações práticas. A participação ativa do aluno é fundamental em todas as fases do treinamento. Exame de qualificação: Exame administrado por um organismo de certificação que avalia habilidades e conhecimentos teóricos e práticos e ainda experiência de treinamento documentada exigidos para que o pessoal execute adequadamente as obrigações de um serviço específico. Certificação: Documento emitido pelo organismo de certificação, indicando que o profissional demostrou as competências definidas no certificado. Somente será considerado certificado, aquele que concluir o treinamento, passar pelo exame de avaliação teórico e prático, e estiver devidamente registrado na Irata Brasil. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Instrução aplica-se ao Comitê Técnico e Centro de Certificação IRATA BRASIL, Centros de Exame terceirizados e qualificados e Solicitantes, Candidatos e Profissionais Qualificados, Certificados e Recertificados em Acesso Por Corda pela IRATA BRASIL. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ABNT NBR ISO/IEC 17024:2013 - Avaliação da Conformidade - Requisitos Gerais Para Organismos Que Certificam Pessoas. ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de Conformidade - Vocabulário e Princípios Gerais. ABNT NBR 15475:2013 - Acesso Por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas. LOLER 1998. TACS Irata Internacional. Anexo 1 NR35. As Normas Regulamentadoras e outros requisitos legais pertinentes ao escopo certificável da IRATA BRASIL são identificados, atendidos e controlados através de RP-IB-009-Lista de Controle de Requisitos Legais. 4 TERMOS E DEFINIÇÕES Apelação - Demanda de um solicitante, Candidato ou pessoa certificada para reconsideração de qualquer decisão tomada pela IRATA BRASIL em relação à situação da certificação pretendida.
  • 5. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 5/50 A valiação - Processo que avalia o atendimento por parte de uma pessoa dos requisitos do esquema de certificação. Candidato - Solicitante que preencheu os pré-requisitos especificados e foi admitido no processo de certificação. Certificado - Documento emitido por um organismo de certificação sob as disposições desta Norma indicando que a pessoa identificada atendeu aos requisitos de certificação. Confiabilidade - Indicador da amplitude dentro da qual as pontuações do exame são consistentes por meio de momentos e locais de exame, diferentes formas de exame e diferentes Examinadores. Exame - Mecanismo que é parte da avaliação e que mede a competência (3.6) de um Candidato por uma ou mais formas, como a escrita, a oral, a prática e a observacional, conforme definido no esquema de certificação. Esquema de Certificação - Competência e outros requisitos relacionados a determinadas categorias ocupacionais ou categorias de habilidades de pessoas. Examinador - Pessoa competente para conduzir e pontuar um exame, quando o exame requer julgamento profissional Imparcialidade - Presença de objetividade que significa que os conflitos de interesse não existem ou estão resolvidos de modo a não influenciar negativamente as atividades subsequentes da IRATA BRASIL . Independência, a liberdade de conflito de interesses, inexistência de tendências, ausência de preconceito, neutralidade, justiça, mente aberta, desprendimento, equilíbrio. Justiça - Oportunidade igual de sucesso oferecida a cada Candidato durante o processo de certificação. Parte interessada - Indivíduo, grupo ou organização afetado pelo desempenho de uma pessoa certificada ou da IRATA BRASIL , p. ex.: pessoa certificada, usuário dos serviços da pessoa certificada, o empregador da pessoa certificada, consumidor, autoridade governamental. Pessoal - Indivíduos, internos ou externos (incluindo os membros de comitês e voluntários), da IRATA BRASIL realizando atividades para o ordanismo de certificação. Processo de Certificação - Atividades pelas quais um organismo de certificação determina que uma pessoa atende aos requisitos de certificação, incluindo solicitação, avaliação, decisão sobre certificação, recertificação e o uso de certificados e logotipos/marcas.
  • 6. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 6/50 P roprietário do Esquema - Organização responsável pelo desenvolvimento e manutenção de um esquema de certificação. Qualificação - Escolaridade, treinamento e experiência profissional demonstrados, onde aplicável. Reclamação - Expressão de insatisfação, diferente de uma apelação, por qualquer indivíduo ou organização, à IRATA BRASIL , relativa às suas atividades ou pessoa certificada, onde se espera uma resposta. Requisitos de Certificação - Conjunto de requisitos especificados, incluindo requisitos do Esquema a serem atendidos a fim de estabelecer ou manter a certificação. Supervisão - Monitoramento periódico, durante os períodos de certificação, do desempenho de uma pessoa certificada para garantir a conformidade continuada com o esquema de certificação. Validade - Evidência de que a avaliação mede o que se pretende medir tal como definido no esquema de certificação. Vigilante - Pessoa autorizada pela IRATA BRASIL para eventualmente aplicar ou supervisionar um exame, mas não avalia a competência do Candidato. 5 RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES Centro de Treinamento e Exame Conferir toda a documentação de pré requisito do Candidato. Emitir solicitações de exame e certificação dos Candidato. Encaminhar a documentação dos Candidatos para IRATA BRASIL. Pagamento das taxas de exame e certificação. Entrega de Certificado, Carteirinha e DRAPC ao Candidato. Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL. Instrutor Nível 3 Garantir as condições mínimas de estrutura física do centro de treinamento e exame. Ministrar o treinamento de acordo com IT-IB-001 referente ao Nível do Candidato. Aprovar os Candidatos no treinamento Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL. Examinador Realizar auditoria de exame nos centros de exame conforme orientação RP-IB-005. Conferir toda a documentação do Candidato. Aplicar e aprovar a Prova Teórica RP-IB-007. Aplicar e aprovar os exames práticos conforme orientação da IT-IB-001. Preenchimento do Registro de Exame Diário RP-IB-011. Cumprir efetivamente as Políticas e o Código de Conduta da IRATA BRASIL.
  • 7. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 7/50 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 6.1 – Pré Requisito do Candidato O Candidato deve ter idade mínima de 18 anos e boa aptidão física e mental que não possam impedir que o Candidato trabalhe. Alguns exercícios, os Candidatos devem ser capazes de realizar atividades que exigem agilidade e coordenação e controlar o estresse do trabalho em condições adversas. O Candidato deve apresentar um atestado médico, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade. O Candidato deve apresentar a documentação pessoais conforme relação abaixo: a) Atestado de saúde apto para atividades físicas. b) Uma foto 3X4; c) Comprovante de residência; d) Cópia do documento de identidade; e) Comprovante de escolaridade mínimo 5º ano ensino fundamental. 6.2 Plano De Estudo Um profissional com qualificação básica em acesso por corda Nível 1 deve ser capaz de executar com segurança um número limitado de tarefas, sob a supervisão de um Técnico em Acesso por Corda IRATA Nível 3. NOTA: Não é permitido que um Técnico em Acesso por Corda Nível 1 supervisionar outros técnicos. O Profissional de Acesso por Corda Nível 1 de acesso por corda deve: a) ser responsável pela inspeção de todo seu equipamento pessoal; b) Ser capaz de executar operações não previstas para serem executadas por este Nível sob supervisão de um Nível 3; c) Ser capaz de executar auto resgate e participar de resgate sob supervisão de Nível 3; d) Possuir conhecimento do sistema de redução mecânica. 6.3 Conhecimentos Teóricos a) Legislação e normas nacional correspondentes; b) Conhecimento sobre avaliação de riscos e métodos de segurança envolvido no trabalho; c) Conhecimento sobre sistemas para autorização de trabalho; d) Estabelecimento de zonas de exclusão; e) Práticas de trabalho e organização do local de trabalho; f) Registros e certificação de equipamentos de proteção individual (EPI); g) Seleção, uso e manutenção do equipamento; h) Verificação e inspeção do equipamento;
  • 8. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 8/50 i) Efeitos de substâncias nocivas; j) Plano de estudos e programa de certificação IRATA; k) Livros de registro e seu preenchimento; l) Sistemas e tipos de ancoragem; m) Carga de trabalho em ângulo de ancoragens; n) Conhecimento sobre fatores de queda; o) Conhecimento sobre sistemas mecânico de içamento; p) Conhecimento sobre trauma de suspensão e gerenciamento de vítimas. 6.4 Demonstração Prática a) Seleção do equipamento pessoal; b) Inspeção de pré uso dos equipamentos pessoais; a) Montagem e ajuste do equipamento individual; c) Verificação de montagem de equipamento pessoal de um membro da equipe; b) Verificação do equipamento individual; d) Amarração, utilização e ajuste dos nós. e) Amarração de um sistema de ancoragem básico; f) Amarração de um laço em Y curto; g) Conhecimento sobre proteção da corda, pontos de ancoragem e fitas de ancoragem. q) Conhecimento sobre içamento. 6.5 Execução de Manobras Práticas a) Utilização do dispositivo reserva b) Descensão controlada; c) Ascensão; d) Inversões, troca de movimentos de ascensão para descensão e vice versa; e) Descida utilizando ascensor; f) Subida utilizando descensor; g) Passagem por nós; h) Passagem por desvios; i) Passagem por fracionamento (re-belay); j) Transferência de corda para corda; k) Passagem por uma obstrução de borda 90º (com proteção de corda); l) Utilização de um assento de trabalho (cadeirinha); m) Passagem por uma proteção de meio de corda n) Progressão em artificial utilizando tanto ancoragens fixas quanto móveis; o) Progressão e posicionamento com talabarte; p) Resgate em descida; q) Auto-resgate; r) Uso de sistema básico de resgate pré montado para descensão. s) Chave de bloqueio de um descensor / Full locker
  • 9. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 9/50 6.6 – APLICAÇÕES TEÓRICAS 6.6.1 - Legislação e Normas Nacionais Correspondentes O profissional IRATA deve exercer suas atividades em conformidades com as normas regulamentadoras (NR) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre elas podemos destacar: NR 6-Equipamento de Proteção Individual (EPI). NR 10-Instalações e Serviços com Eletricidade. NR 33-Espaços confinados. NR 34-Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval. NR 35-Trabalho em altura. ABNT NBR 15475-Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas. ABNT NBR 15595-Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método. O profissional IRATA deve obedecer à legislação nacional aplicável aos equipamentos utilizados ao regime de trabalho, entre outros padrões pertinentes. ABNT NBR 15.834:2010-Talabarte de segurança. ABNT NBR 15.836:2010-Cinturão de segurança tipo paraquedista. ABNT NBR 14.626:2010-Trava queda deslizante guiado em linha flexível. ABNT NBR 13541 - Laço de cabos de aço. Projeto de Norma ABNT NBR 32:004.04-003 – Dispositivo de Ancoragem ABNT NBR 15837 - Conectores ABNT NBR 15637-1:2012 - Cintas têxteis para elevação de cargas. ABNT NBR 15986:2011 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas. Os equipamentos de acesso por corda devem seguir as normas nacionais ou internacionais (quando aplicável). Os equipamentos com Certificação Nacional devem possuir Certificado de Aprovação (CA) válido, emitido pelo MTE. Cada empresa possui seus próprios procedimentos ou práticas para atender a legislação. PADRÕES EUROPEUS: LOLER - Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations - Regulamento para Operações de Içamento e para Equipamentos de Içamento. - Com relação ao LOLER o termo “carga” nos trabalhos de acesso por cordas é referente à todo equipamento a ser içado e o peso aplicado no sistema, inclusive pessoas. - A LOLER exige que os trabalhos em acesso por cordas sejam supervisionados por um Supervisor IRATA Nível 3. Abaixo alguns equipamentos com padrão Europeu (EN) para certificação de equipamentos para utilizar na falta da certificação nacional. EN 892:1997 - Equipamento de montanhismo. Cordas dinâmicas de montanhismo. Requerimentos de segurança e métodos de testes. EN 12841 tipo A – Trava-queda deslizante guiado em linha flexível – Equipamento de Acesso por Cordas para Resgate. EN 12841 tipo B – Bloqueadores / Ascensores EN 12841 tipo C – Descensores
  • 10. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 10/50 E N 566 – Anéis de fita EN 12278 – Roldanas 6.6.2 Avaliação de Riscos e Método de Segurança Envolvidos no Trabalho Uma avaliação do risco é uma sistemática cuidadosa dos riscos presentes no local de trabalho que possam causar acidentes pessoais ou danos à propriedade. Ela deve ser feita antes do início dos trabalhos e antes da seleção dos equipamentos e métodos de acesso por corda. Perigo é algo que tem o potencial de causar danos a qualquer pessoa, propriedade ou animal; Risco é a probabilidade daquele dano realmente ocorrer. A área onde se espera que a equipe de acesso por corda opere deve ser verificada e qualquer risco que possa vir a causar prejuízos aos membros da equipe de acesso por corda deve ser identificado: a) Qualquer ação que possa vir a ser tomada durante o trabalho e que possa criar um risco potencial para prejudicar outras pessoas também deve ser identificada. Devem ser priorizados os riscos que possam resultar em grandes danos ou afetar várias pessoas. b) As consequências decorrentes da presença de pessoas que não façam parte das operações de acesso por corda e que estejam próximas ao trabalho devem ser avaliadas em relação à segurança dos membros da equipe de acesso por corda. ATIVIDADEP OR PERIGO Utilize o procedimento como guia EFEITO DO PERIGO Tipo de lesão/dano/impacto ambiental PESSOAS EM RISCO VALOR DO RISCO Consulte o procedimento MEDIDAS DE CONTROLE Existentes e propostas RISCO RESIDUAL Neste local você deve preencher o tipo de risco que pode ser encontrado durante a execução da tarefa (ex: manejo manual) Como as pessoas em risco podem ser prejudicadas – neste local você lista o dano real que pode resultar de uma tarefa (ex: lesão ou dor nas costas decorrente do levantamento de itens ou pesos inadequados) Quem pode ser prejudicado (ex: A: Trabalhador de acesso por corda; B: o público; C: Pessoas de outros setores Isto significa a probabilidade de danos e a gravidade potencial da ocorrência do dano. VEJA as tabelas A.1 e A.2 Depois que os riscos forem avaliados, se faz necessária a adoção de precauções para evitar que as 'pessoas em risco' sejam prejudicadas e aqui é o local onde você deve listar tais precauções, como por exemplo: Equipe deve participar da sessão obrigatória de treinamento de operação manual Sempre utilizar técnicas de operação conforme manual para 'içamento seguro' VEJA as tabelas A.1 e A.2 Caso seja necessária a adoção de precauções adicionais, cada risco deve ser examinado e as medidas de controle de hierarquia devem ser aplicadas. - Remover completamente o perigo. - Tentar uma opção menos perigosa. - Evitar o acesso ao perigo.
  • 11. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 11/50 - Organizar o trabalho de forma a reduzir a exposição ao perigo. - Aumentar o Nível de informação, treinamento e supervisão. A avaliação do risco deve ser guardada para consultas futuras. Ela pode ser útil caso estas precauções sejam questionadas ou caso haja qualquer ação de responsabilidade civil. Ela é também um registro para a abordagem de questões de segurança e pode ajudar a mostrar a conformidade com a lei. a) Probabilidade 1 Ocorrência altamente improvável 2 Remotamente possível, porém já ocorreu 3 Muito pouco frequente 4 Ocasionalmente 5 Frequentemente e regularmente b) Gravidade 1 Lesão secundária, sem tempo perdido 2 Lesão resultando em até três dias de falta ao trabalho 3 Lesão resultando em mais de três dias de falta ao trabalho 4 Lesão grave e incapacitante (ex: perda de um membro ou um olho) 5 Caso fatal 6.6.3 – Sistemas de Permissão de Trabalho É uma permissão, por escrito, que autoriza o inicio do serviço. a) É válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante. b) Nenhum serviço poderá́ ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida. c) Deve ser mantida no local de trabalho em local visível, além de ter sido lida pela equipe de executantes. Cópia deverá ficar em poder do emitente. Requisitante, geralmente encarregado da equipe responsável pela execução da tarefa. Ë de responsabilidade do requisitante e executante o fiel cumprimento das recomendações da permissão de trabalho. Emitente, profissional designado responsável pelo estabelecimento onde será realizado o trabalho que possui conhecimento das características e riscos da área ou equipamentos onde será realizada a tarefa. 6.6.4 Seleção, Uso e Manutenção do Equipamento Uma avaliação deve ser feita antes de cada serviço a fim de selecionar o equipamento mais adequado para a utilização no mesmo. O equipamento de acesso por corda só deve ser selecionado para a finalidade para qual foi planejado de acordo com as especificações do fabricante. Caso planeje-se utilizar o equipamento para outras finalidades, deve-se obter confirmação prévia junto ao fabricante para garantir que é possível usá-lo para tal finalidade e todas as advertências devem ser levadas em conta.
  • 12. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 12/50 T odos os equipamentos de segurança deve possuir CA (certificado do ministério do trabalho) conforme relação abaixo: Sistema contra queda Capacete Talabarte Cinto de segurança Um equipamento deve obedecer a um padrão adequado é importante, mas não é o único fator para o critério de seleção. Algumas vezes, um padrão pode não cobrir todas as exigências aconselháveis para a utilização e equipamento de acesso por corda com as características desejadas, podendo transformá-lo em um equipamento fora de conformidade com o padrão. Em alguns casos, um equipamento que se adapte a uma combinação de exigências de mais de um padrão pode ser mais apropriado. O fabricante do equipamento, ou seu representante autorizado, deve fornecer tais informações. As especificações do fabricante em relação à carga permitida do equipamento devem ser tomadas como o ponto inicial para a seleção de equipamento. Alguns equipamentos como dispositivos de descida e segurança podem ser fornecidos com cargas mínimas de ruptura. Outros equipamentos podem ser fornecidos com diferentes tipos de classificação. A carga segura de trabalho (SWL) ou carga limite de trabalho (WLL) é uma porcentagem em relação a carga de trabalho, 10% para equipamentos têxtil e 20% para equipamentos metálicos. A corda dinâmica é fornecida com um parecer sobre o número de quedas dinâmicas suportadas durante o teste. OBSERVAÇÃO: É reiterado que, com exceção das cargas seguras de trabalho, dos limites da carga de trabalho e as cargas nominais máximas e mínimas, as exigências de força estática nos padrões são normalmente as mínimas. É mais provável que equipamentos com maior força estática propiciem um maior grau de proteção. Equipamento só deve ser utilizado de acordo com as informações fornecidas pelo fabricante. Os Profissionais em Acesso por Corda devem ter ciência que as condições climáticas podem afetar o desempenho de alguns equipamentos ou combinações destes. A umidade, por exemplo, pode reduzir a fricção fornecida entre o dispositivo de descida e o cabo de ancoragem, alterando assim o desempenho. Isto também é aplicável para alguns dispositivos de subida. Condições de baixa temperatura também podem afetar o desempenho e afetar a aderência dos dispositivos de cabo de ancoragem. Cabos de ancoragem molhados podem exibir maiores características de prolongamento do que cabos secos, e quando molhados, cabos de ancoragem em poliamida tendem a ser menos resistentes a abrasão. Em condições de muito frio, a força de alguns metais é afetada. Os Técnicos em Acesso por Corda devem verificar as informações fornecidas pelo fabricante a fim de determinar as condições operacionais aceitáveis. As cordas semi-estáticas possuem um coeficiente de até 5% e são Entretanto, estas cordas não são projetadas para sustentar cargas dinâmicas grandes, e nunca devem ser utilizadas em situações onde uma queda maior que 1 possa acontecer.
  • 13. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 13/50 A s Cordas dinâmica, possuem um coeficiente entre 5 e 12% e deve ser utilizada em situações onde a exista a possibilidade de uma carga dinâmica substancial, como nos cabos de ligação do cinto a estrutura. Para o acesso por corda, recomenda-se o uso de uma corda 'única ́ com um diâmetro nominal de 11mm. OBSERVAÇÃO: Durante a escolha do tipo de corda a ser utilizado, é importante balancear as necessidades de absorção de energia com a necessidade de evitar prolongamento ou ressalto excessivo, o que poderia resultar no choque do Técnico em Acesso por Corda com o chão ou estrutura, ou na imersão completa do mesmo em água ou outro líquido. Fatores importantes para a seleção as cordas que serão utilizadas como cabos de ancoragem incluem: a) Compatibilidade com os dispositivos de subida, descida e segurança b) Resistência contra produtos químicos, degradação, desgaste e abrasão ultravioleta; c) Facilidade com a qual nós podem ser atados; d) Carga de ruptura de no mínimo 2700kg e) Desempenho em condições ambientais relevantes, como ambientes frios, quentes, molhados ou sujos. O Cinto deve ser do tipo paraquedista do tipo corpo inteiro especialmente projetado que combina a essencial função de assento de suporte e que também provê um ponto de conexão alto para o dispositivo de segurança. Antes de utilizar um cinto pela primeira vez, o usuário deve efetuar um teste de suspensão em um local seguro para garantir que o cinto é confortável e está ajustado adequadamente. O critério de seleção do cinto inclui: a) A possibilidade de ajuste para o tamanho e conforto do Técnico em Acesso por Corda quando estiver usando um máximo e um mínimo de vestuário; b) Capacidade de 15KN dos pontos de conexão do arnês para dispositivos de subida, descida, reserva e cabos de ancoragem; c) Habilidade de conectar e trabalhar com um assento; d) Resistência ao deslizamento lento das correias nos ajustadores; e) Resistência à degradação ultravioleta; f) Resistência à produtos químicos, desgaste e abrasão; Conectores com gatilho e um mecanismo de travamento automático ou rosqueado, são os únicos tipos que podem oferecer o Nível de segurança exigido no acesso por corda. Os conectores que serão utilizados para a conexão com um ponto de ancoragem devem possuir desenho e tamanho de forma que eles possam girar e assentar corretamente. Os conectores de malha rápida podem ser mais apropriados do que outros tipos de conectores para conexões operadas com pouca frequência ou onde possa haver uma carga contra o gatilho.
  • 14. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 14/50 A força de um conector é determinada ao se aplicar uma força no sentido externo ao longo de seu comprimento (o eixo maior). A parte mais fraca da maioria dos conectores é o gatilho, e a carga contra esta peça deve ser evitada. Critérios de seleção para os conectores incluem: a) Resistência à corrosão, desgaste, abrasão e fraturas; b) A robustez necessária para trabalhar em condições frias, sujas ou arenosas; c) A possibilidade de abertura, fechamento e travamento em circunstâncias difíceis. d) Tamanho da abertura do gatilho e projeto que facilite o trabalho manual Os dispositivos de descida são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a corda de trabalho e para controlar a descida. Se um conector for utilizado para conectar o dispositivo de descida ao usuário, apenas um conector de travamento adequado deve ser utilizado. Este conector pode ser um conector de travamento manual ou automático. Os conectores de travamento automático possuem proteção contra fuga. Os dispositivos de descida devem: a) Ser selecionados de forma que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em Acesso por Corda, incluindo qualquer equipamento em uso. b) Ser apropriados para a extensão da descida; c) Ser capazes de carregar duas pessoas e fornecer controle adequado sobre a velocidade de descida caso o resgate de um colega venha a ser executado por meio deste dispositivo; d) Ser adequados às condições ambientais predominantes como úmidas, geladas, lamacentas, abrasivas, corrosivas); e) Ser capazes de dar ao Técnico em Acesso por Corda o controle adequado da velocidade de descida e não devem causar cargas dinâmicas indevidas a corda de trabalho durante a frenagem; f) Parar automaticamente a descida caso o Técnico em Acesso por Corda perca o controle. g) Ser de simples montagem e possuir proteção contra montagem incorretas como por meio de projeto, sinalização, avisos ou sistemas. h) Minimizar danos, desgaste ou torções do cabo de trabalho; i) Possuir boas características de dissipação de calor (importante em descidas longas ou descidas em altas temperaturas); j) Ser compatíveis com o tipo e diâmetro da corda; k) Não permitirem a possibilidade de desconexão da corda ou se tornarem desconectadas sob quaisquer circunstâncias com carga do Técnico em Acesso por Corda ou enquanto apoiam o peso de duas pessoas durante um resgate. Os dispositivos de subida são conectados a corda de trabalho e utilizados quando dispositivos de subida utilizados em um sistema de acesso por corda. O primeiro tipo é utilizado para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a corda de trabalho por meio do cinto; o outro tipo é conectado a um estribo para auxiliar na subida e também é conectado ao cinto com talabarte a fim de prover segurança adicional.
  • 15. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 15/50 O s critérios de seleção incluem: a) Simplicidade de conexão na corda; b) facilidade de ajuste ao longo do movimento de subida e descida na corda; c) Aderência efetiva na corda; d) Resistência à abrasão; e) Potencial mínimo para danos a corda devido a penetração dos dentes do mordente que adere a corda; f) Adequabilidade para uma finalidade específica como montagem no peito durante a subida; Os dispositivos de segurança são utilizados para conectar o Técnico em Acesso por Corda a corda de segurança. Normalmente isto é feito por meio da ligação entre o dispositivo e o cinto. Em caso de falha da corda de trabalho ou perda do controle pelo Técnico em Acesso por Corda, os dispositivos reserva têm como finalidade o travamento no cabo de segurança sem a indução de danos catastróficos a corda de segurança e também para absorver a carga dinâmica limitada que pode ocorrer. Devem ser utilizados de acordo com as instruções do fabricante, a combinação do trava queda, talabarte, conectores e cinto deve ser capaz de limitar a força no usuário para um máximo de 6 kN em caso de falha do cabo de trabalho. OBSERVAÇÃO: 6 kN é o limite atestado para lesão. É recomendado que os trava quedas utilizados sejam de um tipo que não escorregará sob uma carga estática entre que 2.5 KN e 3KN a fim de permitir que duas pessoas sejam apoiadas à partir dele, o que pode ser necessário durante uma situação de resgate. Os critérios para a seleção dos trava quedas incluem: a) Que a carga prevista seja apropriada para a massa do Técnico em Acesso por Corda, incluindo qualquer equipamento em uso de acordo com as cargas nominais mínima e máxima do fabricante; b) A adequabilidade em relação à captura da massa do usuário, incluindo qualquer equipamento que esteja sendo utilizado ou transportado; c) A capacidade de manter qualquer queda tão curta quanto for possível; d) Que o dispositivo não cause danos catastróficos a corda de segurança durante a proteção de uma queda; e) A adequabilidade em relação à carga de duas pessoas, caso o resgate de um colega de trabalho venha a ser realizado; f) Que este dispositivo não possa ser desconectado inadvertidamente da corda; g) Compatibilidade com o tipo de diâmetro da corda; h) A habilidade de posicionar o dispositivo em qualquer lugar da corda de segurança; i) A adequabilidade às condições ambientais predominantes como condições úmidas, geladas, lamacentas, abrasivas, corrosivas); j) Que seja exigida manipulação mínima por parte do Técnico em Acesso por Corda; Talabartes, geralmente feitas com corda dinâmica e possuem extremidades com nós, são utilizadas para conectar o Técnico em Acesso por Corda diretamente a um ponto de ancoragem por meio de um conector. Eles são conhecidos como Cawlstails.
  • 16. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 16/50 As cintas, anel de fita ou eslingas de aço são utilizadas para fazer a ligação entre as estruturais (ex: uma coluna de aço) ou ponto de ancoragem (ex: olhal) as corda de ancoragem por meio de um conector ou conectores, e são normalmente feitas de trama têxtil, corda têxtil ou cabo de aço, sendo algumas vezes de correntes. Elas são conhecidas como cabo de ancoragem. Tramas e cordas sintética devem ser escolhidas de forma que qualquer dano mecânico (ex: abrasão) se torne imediatamente bem evidente antes que qualquer perda de força se torne significativa. A costura deve ser feita em tom ou cor contrastante em relação à da trama, a fim de facilitar sua inspeção. A trama, corda e costura devem ser protegidos contra degradação ultravioleta. As cintas sintéticas deve possuir uma força estática mínima de 22KN. O cabo de aço deve possuir uma força estática mínima de 15 kN. Absorvedor de Energia for incorporado no sistema), deve seguir um padrão adequado para absorvedores de energia. Para minimizar qualquer potencial de queda e ajudar nas manobras durante uma situação de resgate, é importante que o comprimento dos talabartes seja mantido o mais curto possível e limitado ao alcance do Técnico em Acesso por Corda. Isto irá variar de pessoa para pessoa. Os Talabartes de Pocissionamento (cawlstails) são normalmente utilizados em dois comprimentos; o mais curto para posicionamento mais próximo a estrutura e o mais longo normalmente para segurança adicional em escaladas. O critério de seleção incluem: a) Força adequada; b) Características de absorção de energia; c) A compatibilidade com os conectores; d) Comprimento adequado; e) A proteção nos pontos de desgaste; f) Resistência à degradação ultravioleta e abrasão; Os Protetores para Corda de ancoragem podem ser utilizados em técnicas de amarração, como a utilização de desvios ou fracionamentos. O carpete para serviços pesados (com alto conteúdo de fibra natural, como lã), ou o acolchoamento com lona oferecem boa proteção e são normalmente utilizados. Uma única camada pode não ser adequada em bordas afiadas. A proteção utilizada deve, de forma ideal, assegurar que o raio de qualquer curvatura seja no mínimo o dobro do diâmetro da corda. Os critérios de seleção dos protetores para cabos de ancoragem incluem:
  • 17. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 17/50 a ) Adequabilidade para as condições particulares do local de trabalho; b) Adequabilidade para o tipo de corda (ex: construção ou diâmetro); c) Uma função que permita que eles sejam amarrados (caso necessário) para que sejam mantidos no local correto. Quando há a necessidade do Técnico em Acesso por Corda permanecer suspenso em um local por um longo período, recomenda-se o suporte adicionais de um acento ao cinto. A utilização de um acento, mesmo que de um simples assento de trabalho, pode aumentar o conforto, saúde e segurança de um Técnico em Acesso por Corda, possivelmente incluindo uma redução no risco de experimentar os sintomas da intolerância à suspensão. Capacetes de proteção que sejam adequados para o tipo de trabalho em execução. Alguns capacetes industriais podem não ser adequados devido à ausência de proteção suficiente contra impacto lateral ou jugulares sem força suficiente. As jugulares dos capacetes utilizados no trabalho com acesso por corda devem evitar que o capacete caia da cabeça. Normalmente, em forma de “Y” no projeto do capacete. Os capacetes sempre devem ser utilizados com a jugular fechada. Os critérios de seleção incluem: a) Leveza, sem comprometer a segurança; b) Bom ajustável para o tamanho da cabeça do usuário; c) A possibilidade da instalação de equipamento de apoio como equipamento de comunicação, lanterna de cabeça, protetores auriculares, viseiras; d) Visão em todas as direções; e) Boa ventilação, particularmente em climas quentes. f) Projetado para receber impacto frontal e lateral; 6.6.5 Práticas de Trabalho e Organização do Local de Trabalho Antes que o trabalho comece, pelo menos os seguintes procedimentos e pessoal devem estar presentes no local para permitir que uma equipe de acesso por corda execute uma tarefa com segurança: a) Um sistema de trabalho documentado; b) Uma metodologia de segurança documentada; c) Autorizações de trabalho, quando necessário; d) Exigências para admissão no local; e) Quaisquer exigências adicionais de pessoal (ex: sentinelas, monitores de tráfego); f) Procedimentos de transferência (ex: entre troca de turnos ou empreiteiras do local); g) Documentação específica do local (ex: livros de registros dos Técnicos em Acesso por Cordas, documentação do fim dos turnos, relatórios de horas de trabalho/acidentes/incidentes, registro de
  • 18. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 18/50 tr abalho, manuais de equipamentos). Para uma lista recomendada de informações a serem mantidas no local de trabalho; h) Instalações do local de trabalho para descanso, para lavagem de emergência, chuveiros e banheiros; i) Quando adequado, uma inspeção documentada do local de trabalho, incluindo a provisão adequada de pontos de ancoragem e um plano de resgate; j) Planejamento para emergência; k) Proteção de terceiros; l) Pessoal treinado e qualificado; m) Pessoal adequadamente equipado; n) Número mínimo de profissional para trabalho é de no mínimo dois, sendo um deles um Nível 3; o) Supervisão adequada; É de obrigação de toda equipe em manter um local de trabalho limpo e seguro, os empregadores devem controlar qualquer tendência que os profissionais apresentem em trabalhar de maneira indisciplinada por meio do auditoria comportamental. Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da embalagem em um local fresco, seco em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado, roedores, formigas e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido a possibilidade de ataque fúngico ou corrosão. Ao fim de cada turno, equipamentos como cabos de ancoragem, ferramentas e componentes devem ser fixados ou armazenados de maneira segura. Durante a realização deste procedimento, deve-se tomar cuidado para evitar a queda de equipamentos, que podem causar lesões. Os equipamentos individuais só devem ser removidos quando o Técnico em Acesso por Corda estiver em local seguro. Um repasse formal para o próximo turno pode acontecer de acordo com os procedimentos e regras locais, e durante tal ação quaisquer informações Ao término de cada serviço, as devidas precauções devem ser tomadas para a limpeza adequada do local, com uma inspeção final da área antes que qualquer autorização de trabalho seja devolvida. 6.6.6 Registros e Certificados de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Os equipamentos devem ser escolhidos de forma a atender as exigências legais. As referencias são as NBR’s, NR’s e CA, CE e EN. Devem ser mantidos registros para rastrear o uso, inspeção e manutenção de peças individuais do equipamento. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: a) O nome do fabricante; b) O nome do modelo, tipo ou classe do equipamento, como for adequado;
  • 19. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 19/50 c ) A data de compra; d) A data de colocação em serviço; e) A data de obsolescência; f) O número de série ou de lote do fabricando para permitir o rastreamento (ex: até o estágio de produção); g) As informações fornecidas pelo fabricante, incluindo as instruções para o uso; h) A carga segura de trabalho, limite de carga de trabalho ou cargas nominais máxima e mínima, qualquer uma que for fornecida; i) Qualquer declaração de conformidade (ex: com um padrão); j) A duração de utilização ativa (ex: número de dias); k) A localização atual e o local usual de armazenamento; l) Qualquer condição árdua na qual o equipamento tenha sido utilizado (ex: exposição a produtos químicos, abrasão ou partículas pesadas, qualquer carga incomum ou dano sofrido); m) Qualquer resgate de colega de trabalho que tenha sido executado; n) A data e o resultado das inspeções, o tipo de inspeção feita (detalhada ou provisória) e a data de validade para a próxima inspeção; o) Detalhes de manutenção, reparos ou modificações. Os registros de inspeção devem ser mantidos por pelo menos até que a inspeção subsequente seja realizada, e cópias dos registros de inspeção devem ser disponibilizadas para a visualização por pessoas relacionadas. O equipamento de acesso por corda que suporta carga deve possuir marcações suficientes para: a) permitir a identificação do fabricante e, quando adequado, o modelo/tipo/classe do equipamento; b) uma fácil associação com sua documentação correspondente. Isso normalmente é alcançado por meio do uso de um identificador único, como o número de série do fabricante, ou pela marcação em lote com formas adicionais de identificação. O equipamento que não possuir a marcação adequada feita pelo fabricante, deve ser marcado permanentemente de uma maneira que não venha a afetar sua integridade, pode se utilizar placas de plástico ou metal que possa receber a impressão de dados e ser fixada nos equipamentos. Equipamentos como cordas e cinto podem ser marcados permanentemente com uma fita, que depois é fixada com uma cobertura plástica transparente. Extensões cortadas de uma corda principal podem ter a identidade transferida para elas consecutivamente. Os conectores, na maioria das vezes, possuem códigos de cores para indicar um período de inspeção em dia, já que itens mais antigos são desprovidos de identificação única e a marcação dos mesmos é difícil. Itens de metal não devem ser marcados com impressão, a menos que seja acordado com o fabricante. Os capacetes não devem ser marcados com etiquetas adesivas ou fita adesiva sem a permissão do fabricante, já que alguns solventes utilizados nos adesivos podem afetar adversamente o desempenho do capacete.
  • 20. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 20/50 D eve-se tomar cuidado para que o equipamento feito com trama ou corda não seja marcado com produtos químicos danosos como tintas ou produtos que contenham adesivos potencialmente nocivos. Os detalhes de identificação e rastreabilidade devem ser compatibilizados com o registro de uso, a fim de ajudar no cuidado e manutenção do equipamento. Isto também se aplica a equipamentos alugados ou subcontratados. 6.6.7 Verificação e Inspeção do Equipamento O fabricante sempre deve fornecer informações sobre a inspeção, cuidado e manutenção do equipamento, e tais instruções devem ser seguidas rigidamente. Os empregadores devem estabelecer procedimentos para a inspeção do equipamento e os métodos pelos quais tal inspeção será registrada. As informações registradas devem levar em consideração as recomendações do fabricante e o ambiente de trabalho. A documentação deve ser mantida por pelo menos dois anos, ou mais, caso seja exigido pela legislação local. Estes registros devem incluir ao menos o seguinte: a) O nome e endereço do empregador para a qual a inspeção detalhada foi realizada; b) O endereço das instalações nas quais a inspeção detalhada foi realizada; c) Informações que sejam suficientes para identificar o equipamento (ex: um número de série), incluindo sua data de fabricação, quando esta for conhecida. d) Data do primeiro uso; e) Data da última inspeção detalhada; f) A data para a próxima inspeção detalhada, que ocorra dentro de um intervalo de 6 meses, esteja de acordo com os intervalos definidos por um programa de inspeções elaborado por uma pessoa competente e declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização; g) A carga nominal máxima (e mínima, quando adequado) ou sua carga segura de trabalho ou limite de carga de trabalho ou equivalentes, levando em consideração as configurações nas quais o equipamento possa vir a ser utilizado, que também deve ser aceitáveis por parte do fabricante; OBSERVAÇÃO Caso o equipamento deva ser utilizado fora das recomendações do fabricante, os riscos associados com tal atitude devem ser avaliados e então discutidos com o fabricante ou seu representante autorizado. h) Declarar que o equipamento funciona corretamente e é seguro para a utilização; i) Numero dos relatórios de inspeção detalhada, que deve identificar qualquer peça defeituosa que seja ou possa se tornar um risco para as pessoas, detalhes de qualquer reparo, renovação ou alteração necessária para solucionar um defeito que representa um risco para as pessoas; j) O nome e registro da pessoa que realizou a inspeção; k) A data do relatório. Existem três tipos de inspeção às quais todo o equipamento de acesso por corda deve ser submetido a fim de decidir se o equipamento pode continuar a ser utilizado ou se deve ser removido de uso e destruído. Estas verificações são a verificação prévia, a inspeção detalhada, e em certas circunstâncias, a inspeção provisória. Qualquer item que exiba qualquer defeito durante estas inspeções deve ser retirado de serviço, imediatamente, se possível.
  • 21. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 21/50 A verificação prévia ao uso consiste de inspeção visual e táctil, que deve ser realizada antes de cada uso diário. A documentação formal para inspeções diárias não são obrigatórias, embora alguns usuários possam desejar incluir uma lista de verificações na documentação de inspeção diária. É prudente monitorar as condições do equipamento de maneira contínua, e não apenas no início do dia. Inspeção detalhada, deve haver um procedimento formal de inspeção para garantir que o equipamento seja minuciosamente inspecionado por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso, e depois em intervalos que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um esquema escrito de inspeção. A inspeção deve ser realizada de acordo com qualquer orientação fornecida pelo fabricante. Os resultados das inspeções detalhadas devem ser registrados. Para uma lista recomendada de informações a serem registradas durante uma inspeção detalhada. Inspeção provisória, quando o equipamento for utilizado em condições exaustivas, quando ocorrer um dano grave, em eventos excepcionais onde a segurança tenha sido comprometida. As inspeções devem ser realizadas ser realizadas por uma pessoa competente, em intervalos determinados pela avaliação de risco. É essencial que a pessoa que realiza a inspeção detalhada ou provisória tenha a autoridade para descartar equipamento e seja suficientemente competente, independente e imparcial, para que decisões objetivas sejam feitas. Uma pessoa competente pode ser alguém que já faz parte de uma empresa de acesso por corda, possua treinamento especializado pelo fabricante ou uma organização. Equipamento que passar por uma alta força de impacto como uma queda deve ser retirado de uso imediatamente. Recomenda-se que o equipamento de acesso por corda, principalmente qualquer equipamento individual de proteção contra quedas, não seja objeto de testes de prova de carga pelo usuário. Todo equipamento têxtil como cordas, anel de fita, cintos, talabartes devem ser escolhidos, utilizados e inspecionados com cuidado especial, já que estes são suscetíveis aos tipos e magnitudes variáveis dos danos, que podem não ser de fácil identificação. Os usuários devem, portanto, levar estas propriedades em conta, incluindo o ponto de fusão, resistência à abrasão e torção, resistência à luz ultravioleta e produtos químicos, e as características prolongamento, durante a seleção, utilização e inspeção de tal equipamento. Materiais sintéticos se deterioram lentamente com o envelhecimento independentemente do uso, e este envelhecimento é acelerado por cargas dinâmicas e pesadas. Entretanto, a causa mais comum de perda de força no equipamento é a abrasão pela ação de partículas nos filamentos de fitas ou cordas, pelo aquecimento causado pelo atrito contra bordas afiadas ou outros danos, como cortes. Equipamentos sintéticos devem ser regular e cuidadosamente inspecionados em busca de sinais de abrasão. Isto se aplica tanto para a abrasão externa quanto para a interna. A abrasão externa é de fácil detecção, porém algumas vezes, é difícil determinar a extensão do seu efeito prejudicial. A abrasão interna é mais difícil de localizar, mas pode, muitas vezes, ser substancial,
  • 22. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 22/50 p articularmente se partículas tiverem penetrado na superfície externa. Todos os níveis de abrasão diminuem a força deste equipamento: como regra geral, quanto maior for a abrasão, maior será a perda de força. Combinados, os efeitos da abrasão e da degradação por luz UV enfraquecem ainda mais os materiais. A abrasão interna também pode ocorrer sem qualquer entrada de partículas, simplesmente pela ação de fricção entre as fibras durante seu uso normal. Para a maioria dos materiais têxteis, este é um processo lento e não é significativo. Uma exceção é o material feito com aramida, que é muito susceptível a este tipo de dano. Equipamentos sintéticos que tiverem entrado em contato com ferrugem devem ser lavados. O equipamento com marcas permanentes de ferrugem deve ser tratado como suspeito e então descartado. Testes indicaram que o ferrugem pode ter um efeito enfraquecedor nas poliamidas. Qualquer componente com um corte ou abrasão substancial deve ser descartado. A presença de vários pequenos laços de fibras repuxadas na superfície não configura motivo de preocupação. Entretanto, tais laços podem estar suscetíveis a repuxos, causando assim, danos adicionais, e, portanto, devem ser mantidos sob observação. É essencial evitar contato com qualquer produto químico que possa afetar o desempenho do equipamento. Isto inclui todos os ácidos e substâncias cáusticas fortes (ex: ácido de bateria veicular, água sanitária, produtos químicos para perfuração e os produtos da combustão). Em caso de suspeita ou contato confirmado, o equipamento deve ser retirado de serviço. É necessário se manter alerta, já que a contaminação pode surgir de fontes incomuns. O equipamento feito de ligas de alumínio normalmente é anodizado. A anodização fornece uma fina camada eletroquímica, que é mais dura que o material base. Esta camada protege o metal base contra a corrosão e também, mesmo que em baixos níveis, contra o desgaste. As várias ligas de alumínio utilizadas no equipamento de acesso por corda possuem diferentes características. Geralmente, quanto mais forte a liga, maior a susceptibilidade à corrosão, exigindo assim maior cuidado no uso, manutenção e inspeção. As ligas de alumínio são particularmente suscetíveis à corrosão quando em contato com a água do mar. O contato entre os diferentes metais pode fazer com que a corrosão galvânica ocorra, especialmente quando molhados, sendo resultado da ação eletrolítica. Esta é uma das razões pela qual o equipamento não deve ser armazenado se estiver molhado A corrosão galvânica pode afetar vários metais, incluindo o alumínio e alguns aços inoxidáveis, e pode causar a destruição rápida de camadas de proteção como o zinco. Contato prolongado de metais diferentes (ex: cobre e alumínio) devem ser evitados, especialmente em condições molhadas, e, em particular, em ambientes marinhos. Alguns produtos químicos utilizados em construções podem causar corrosão em excesso nos itens feitos com ligas de alumínio. O fabricante do produto deve ser consultado em busca de orientação sobre como lidar com isto.
  • 23. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 23/50 O s capacetes dos capacetes de proteção devem ser verificadas em busca de rachaduras, deformações, abrasão pesada, perfurações e outros danos. As correias de queixo e os suportes devem ser verificados em busca de desgaste, bem como também deve-se verificar a segurança de qualquer outro ponto de conexão entre elementos diferentes, como uma área costurada ou rebitada. Qualquer capacete que exiba qualquer defeito deve ser retirado de serviço. Capacetes feitos de policarbonato não devem possuir adesivos colados neles, a menos que o fabricante tenha confirmado que é seguro fazer isso. Isto acontece porque o solvente utilizado na cola de alguns adesivos pode afetar negativamente o policarbonato. Após qualquer limpeza e secagem necessária, o equipamento deve ser armazenado fora da embalagem em um local fresco, seco e escuro em um ambiente quimicamente neutro e longe de calor excessivo ou fontes de calor, alta umidade, bordas afiadas, corrosivos, acesso não autorizado, roedores, formigas (que emitem ácido fórmico) e outras possíveis fontes de danos. O equipamento não deve ser armazenado enquanto molhado devido a possibilidade de ataque fúngico ou corrosão. É importante que haja um procedimento de quarentena para garantir que os equipamentos defeituosos ou suspeitos que foram retirados de serviço não sejam novamente colocados em serviço sem a inspeção e aprovação de uma pessoa competente. Equipamentos defeituosos encontrados durante as inspeções, ou cuja utilidade esteja comprometida ou seja duvidosa, devem ser retirados de serviço e encaminhados para inspeção mais rigorosa ou reparos. Tal equipamento deve ser sinalizado como impróprio para serviço e, se não for possível repará-lo, deve ser destruído para garantir que não possa ser utilizado novamente. Os registros devem ser atualizados imediatamente. Vida útil. Alguns equipamentos têm a vida útil (ex: uma data de validade) definida pelo fabricante. O equipamento que tiver atingido tal limite e ainda não tiver sido rejeitado por outro motivo, deve ser retirado de serviço e não deve ser utilizado novamente, a menos ou até que uma pessoa competente confirme, por escrito, que tal prática é aceitável. Os registros devem ser atualizados imediatamente. O equipamento não deve ser alterado sem a aprovação prévia do fabricante ou do fornecedor, já que seu desempenho pode ser afetado. 6.6.8 Seleção de Sistemas e Tipos de Ancoragens O sistema de ancoragem é de importância primária no sistema de acesso por corda e deve ser indubitavelmente seguro. Durante a seleção, fixação e utilização dos pontos de ancoragens, o princípio da proteção dupla se aplica e, portanto, pelo menos duas âncoras (ex: pelo menos uma para o cabo de trabalho e outra para o cabo de segurança) devem ser utilizadas. Quando a conexão é feita com uma estrutura e é evidente que a estrutura possui força mais que adequada, ainda é recomendável que se conecte cada cabo de ancoragem em pontos independentes (ex: através de duas cintas de ancoragem).
  • 24. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 24/50 Para determinar a exigência mínima de força do ponto de ancoragem, este documento utiliza um fator de segurança de 2,5. A força máxima de impacto admissível ao usuário em caso de queda não deve ultrapassar 6 kN; portanto, a força estática de todos os pontos, com exceção das ancoragens de desvio e pontos fixados simplesmente para manter a posição dos cabos de ancoragem, deve ser de pelo menos 15 kN. Pontos de ancoragem do tipo que são fixadas em alvenaria só devem ser instaladas e inspecionadas por pessoas competentes, que tenham conhecimento sobre os vários problemas de segurança (ex: distância mínima exigida entre dois pontos fixos, distância mínima de qualquer borda, profundidade correta, alvenaria sólida ou vazada). Quando possível os pontos devem sempre ser instaladas de forma que a carga seja exercida transversalmente. No caso de olhais ou outro tipo de pontos temporários, onde a força de um único ponto pode ser inadequada, a força mínima exigida de 15 kN pode ser obtida através da ligação e carregamento uniforme de dois pontos ou mais. Neste caso, é essencial que os dois cabos de ancoragem sejam conectados aos dois pontos. Isto pode ser feito, por exemplo, com o uso de um nó em oito duplo alçado (também conhecido como nó de coelho) ou uma combinação do nó oito duplo alçado e um nó borboleta alpina. Técnicos em Acesso por Corda e serviços de resgate devem estar cientes que pontos de ancoragens adicionais podem ser necessárias para facilitar o resgate. Quando os Técnicos em Acesso por Corda forem transportados em macas suspensas, os pontos para os cabos de ancoragem do Técnico em Acesso por Corda devem ser totalmente separados daqueles utilizadas para a maca. 6.6.9 Carga de Trabalho em Ângulo de Ancoragens O ângulo contido formado pelas cordas ou fitas que ligam os dois pontos (o ângulo Y) deve ser o mais baixo possível, e deve geralmente não ser maior que 90º. Quanto maior for o ângulo além disso, mais fraca a conexão será. Se as circunstâncias impuserem um ângulo maior que 90º, o aumento das forças nos pontos, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros componentes do sistema deve ser levado em conta. O ângulo não deve exceder 120o. Existem exceções desta orientação sobre o ângulo máximo e o preferido. Estas exceções correspondem aos sistemas horizontais de cabo de ancoragem e aos sistemas de cabos suspensos tensionados. Ambos exigem atenção em especial. As recomendações sobre os ângulos, também se aplicam às cintas de ancoragem, que são utilizadas onde não existem pontos adequados para a conexão direta das cordas. O ângulo compreendido formado entre as duas extremidades da cinta de ancoragem e no ponto no qual ela
  • 25. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 25/50 e stá conectada ao cabo de trabalho ou de segurança, deve ser o mais baixo possível, geralmente não ultrapassando 90º e não deve ultrapassar os 120o a menos que especificamente projetada para tal finalidade. Cintas de ancoragem sintéticas devem ter uma força de rompimento mínima de 22 kN. As cintas destinadas a receber um nó por dentro de si própria (conhecido como nó sem fim ou choking) devem ser muito mais fortes do que este valor, para dar margem ao efeito de enfraquecimento. O nó sem fim deve ser evitado em geral, a menos que a cinta de ancoragem e a estrutura à qual ela está conectada sejam reconhecidamente adequadas. Eslingas de ancoragem feitas com cabo de aço devem ter uma força de rompimento mínima de 15 kN. Quando for necessário redirecionar cabos de ancoragem, o ângulo e a carga no ponto de desvio e equipamento de suporte utilizado devem ser levados em consideração antes do uso, tudo isso em conjunto com o que pode acontecer em caso de falha. Uma falha pode causar uma queda com balanço fora de controle (um pêndulo), que pode resultar em danos pessoais ou materiais. Um exemplo do efeito do ângulo na carga é dado na Figura 7, baseado em uma massa de 100 kg (que é equivalente à força de aproximadamente 1 kN). Um ângulo grande de desvio poderia aumentar a dificuldade para o Técnico em Acesso por Corda manobrar para além de um ponto de desvio, portanto um reancoragem seria mais adequada. Quando os cabos de ancoragem estão tensionados, por exemplo, enquanto estão em sistemas de cabos suspensos ou sistemas horizontais de cabo de ancoragem, as forças aumentadas no sistema (ex: no ponto, nas extremidades do cabo de ancoragem e em outros componentes) devem ser levadas em conta. Um sistema incorretamente tensionado por resultar em forças potencialmente catastróficas. As forças nesses sistemas devem ser calculadas por uma pessoa competente antes que o mesmo seja utilizado e quaisquer outras verificações e ajustes devem ser feitos para garantir que o sistema é seguro. 6.6.10 Cordas Tensionadas As cordas podem ser esticadas entre dois conjuntos de pontos de ancoragem para facilitar o movimento horizontal ou diagonal.
  • 26. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 26/50 Sistemas de trabalho e de segurança adicionais são necessários para controlar o movimento ao usar linhas diagonais tensionados. Instrutores devem informar que elevadas cargas pode ser geradas sobre as ancoragens devido à ângulos e, por consequência, as cordas deve estar sob o mínimo de tensão para atender o local de trabalho. Os instrutores devem explicar como compartilhar a carga de Técnico em Acesso por Corda em ambas as cordas; isso reduz cargas em equipamentos. Cuidados também devem ser tomados para minimizar o comprimento de sistemas de segurança; isto reduz as distâncias de queda e, portanto, as cargas de impacto em caso de falha do equipamento. Recomenda-se utilizar dois talabartes do mesmo tamanho. As opções e os métodos para o salvamento deverá ser discutido, nomeadamente a incorporação de liberação das cordas em uma ou em ambas as extremidades das linhas de tencionamento. Os examinadores devem observar que uma variedade de métodos aparelhamento é aceitável. 6.6.11 Conhecimento Sobre Fatores de Queda O fator de queda é definido como a extensão de uma queda em potencial dividida pelo comprimento da corda ou passadeira disponível para protegê-la. É importante que haja a compreensão dos fatores de queda e seus efeitos tanto no planejamento quanto na aplicação do trabalho com base em acesso por corda ou passadeiras. Aqueles que compreendem os efeitos são mais aptos a selecionar o equipamento correto para a aplicação ou buscar por métodos alternativos caso os efeitos em potencial sejam inaceitáveis. Uma pessoa conectada a um cabo de ancoragem horizontal rígido (um trilho rígido) em três diferentes posições. O cabo de ancoragem horizontal rígido descrito serve apenas como ilustração e foi escolhido por sua simplicidade e clareza. A posição da direita, c, mostra uma pessoa em uma situação onde o fator de queda é dois (FQ 2), a posição central, b, mostra uma situação com fator de queda um (FQ 1) a posição da esquerda, a, mostra uma situação com um fator de queda muito baixo (quase FQ 0). O cenário exibido com os diferentes fatores de queda também se aplica quando outros métodos de ancoragem são utilizados (ex: quando a passadeira é conectada ao dispositivo de ancoragem fixado em alvenaria ou a um cabo de ancoragem vertical – o que normalmente seria feito por meio de um dispositivo de cabo de ancoragem). Quando alguém estiver conectado em uma âncora por meio de uma passadeira de, por exemplo, um metro de comprimento, e o ponto de conexão do arnês estiver no mesmo Nível desta âncora , a distância potencial da queda é de um metro. A extensão da queda (um metro), dividida pelo comprimento da passadeira disponível para protegê-la (um metro), tem como resultado o número um (1 ÷ 1 = 1), ou seja, um fator de queda um (FQ 1). Utilizando uma passadeira do mesmo comprimento que caso a pessoa suba acima da âncora, na altura máxima permitida pela passadeira, a extensão da queda em potencial é agora de dois
  • 27. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 27/50 m etros, o comprimento da passadeira continua o mesmo, um metro, e o fator de queda é dois (2 ÷ 1 = 2). Embora o comprimento da passadeira seja o mesmo nos dois exemplos dados, a distância das duas quedas é diferente, afetando diretamente o efeito. As forças de impacto experimentadas pelo usuário e pela âncora provavelmente serão muito maiores e o potencial para colisão do usuário com o solo ou estrutura também aumenta. Um aumento na extensão da queda também pode surgir em situações diferentes. Como por exemplo, em casos onde uma passadeira de ancoragem ou uma linga de ancoragem é conectada à estrutura de forma que fique livre para deslizar, tal como acontece quando é conectada em uma seção vertical ou diagonal de uma treliça (não recomendado). Além da extensão maior da queda, existe o risco de carregamento incorreto e falha dos conectores. Para minimizar as forces de impacto no usuário durante uma queda, pode ser necessário levar em consideração a incorporação de absorvedores de energia comerciais, especialmente onde as características de absorção de energia da passadeira sejam insatisfatórias e/ou a distância potencial da queda seja considerada alta. Quando os absorvedores de energia são ativados, eles se prolongam ou permitem o deslizamento (ex: ao longo de um cabo de ancoragem), e, portanto, a extensão efetiva da passadeira é aumentada, portanto, a redução da força de impacto se dá às custas de uma queda mais extensa, com maior risco de colisão e lesão. A a) Fator de queda muito baixo (quase 0). b) Fator de queda 1. c) Fator de queda 2. B C
  • 28. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 28/50 6 .6.12 Conhecimento Sobre Sistemas Mecânicos de Içamento As Regulamentações de 1998 sobre Operações e Equipamentos de Içamento (LOLER) destinam-se a garantir que todas as operações de içamento sejam adequadamente planejadas e gerenciadas; que o equipamento de içamento seja utilizado de maneira segura e que seja criteriosamente examinado por uma pessoa competente (possui uma inspeção detalhada) em intervalos adequados. Existe um código de prática aprovado pela HSE, o HSE L133. O documento de orientação HSE ACOLAR LOLER explica a relação entre o LOLER e o acesso por corda. Os equipamentos de içamento regidos pela LOLER são o equipamento de trabalho que iça ou abaixam cargas e incluem seus acessórios utilizados para ancorar, fixar ou apoiar a carga, por exemplo, correias, correntes, lingas, olhais, equipamento de ancoragem como cordames e itens associados utilizados nos métodos de acesso por corda, incluindo cordas, mosquetões, arnês e passadeiras, e equipamentos de telhado contrabalanceados. É importante perceber que, de acordo com a LOLER, o termo carga inclui pessoas. A LOLER se aplica a uma ampla gama de equipamentos e operações de içamento, e inclui, por exemplo, o equipamento de suspensão individual utilizado durante o trabalho de acesso por corda. A LOLER exige que o equipamento de içamento seja criteriosamente examinado (durante uma inspeção detalhada) por uma pessoa competente antes de seu primeiro uso e durante intervalos que não ultrapassem seis meses, ou de acordo com um programa de inspeções escrito. Além destas inspeções, a LOLER exige que inspeções minuciosas adicionais sejam realizadas sempre que circunstâncias passíveis de comprometer a segurança tenham ocorrido. Tais inspeções minuciosas devem ser obrigatoriamente registradas em um relatório. A menos que isso tenha sido feito, a utilização do equipamento de içamento não é legal. A principal função de um sistema mecânico é reduzir o esforço do profissional para içar uma carga. As reduções mecânicas devem ser dimensionadas conforme o peso a ser içado, levando em consideração as limitações dos equipamentos. O desenho baixo demonstra uma vítima sendo içada por um sistema 4:1 composto por três peças, uma polia simples, uma polia dupla e um descensor. A vítima estará sempre presa ao descensor e pode ser baixada em qualquer momento, caso necessário.
  • 29. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 29/50 Tabela de Cálculo do Sistema PESO QUANTIDADE POLIAS MOVÉIS SISTEMA GANHO ESFORÇO 100kg 1 (primeira 50%) 2:1 50% 50kg 2 (demais 25% do ganho anterior) 4:1 75,% 25KG 6 (demais 25% do ganho anterior) 6:1 85,% 15KG Um sistema pode ser montado após o outro sistema, afim de obter um ganho maior. Um sistema eficiente, deve ser duplo e não permitir queda ou balanço descontrolado. O sistema deve permitir que ambos sistemas funcione independente. Na falha de um dos sistemas o içamento deve ter oferecer condições de ser concluído. Equipamentos pesados, inconvenientes ou massivos (ex: acima de 8 kg), que possam interferir afetar a segurança do equipamento em suspensão ou de qualquer parte do mesmo, deve possuir um sistema de segurança adicional fixado em pontos independente do principal (sistema de içamento), para prevenir qualquer queda ou balanço descontrolado. Os equipamentos utilizados para içar, devem possuir um sistema de bloqueio automático. 6.6.13 Conhecimentos Sobre Trauma de Suspensão e Gerenciamento de Vítimas ATENÇÃO! As recomendações fornecidas neste anexo são as melhores práticas conhecidas no momento desta publicação. É essencial que as pessoas responsáveis pelos planos de resgate e pelos resgates se mantenham totalmente atualizadas com as práticas atuais. A intolerância à suspensão é um distúrbio no qual uma pessoa suspensa (ex: em um cinto) pode sentir certos sintomas desagradáveis, que podem levar a falta de consciência e eventualmente à morte.
  • 30. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 30/50 O motivo para tal é que o corpo não tolera a situação de estar em posição vertical e sem movimento ao mesmo tempo. Pessoas que podem ser afetadas por tal distúrbio são aquelas que estão suspensas, geralmente em posição vertical e sem movimento, por exemplo, quando seriamente lesionadas ou inconscientes, ou quando amarradas verticalmente em uma maca. OBSERVAÇÃO A intolerância à suspensão também é conhecida atualmente por vários outros nomes, que incluem trauma de suspensão, intolerância ortoestática e doença induzida pelo uso de cinto. Testes clínicos, em que as pessoas nos testes foram instruídas a não se mexer, a maioria sentiu os efeitos da intolerância à suspensão, sendo que algumas perderam a consciência em apenas alguns minutos. Outros administraram a condição por mais tempo antes de relatar os sintomas. O movimento normal das pernas durante a subida, descida ou trabalho em suspensão ativará os músculos, o que deve minimizar o risco de acúmulo venoso em excesso e o estabelecimento da pré-síncope. Recomenda-se que as alças das pernas do cinto sejam largos e bem acolchoados, já que isso deve ajudar na divisão da carga e reduzir possíveis restrições ao fluxo de sangue nas artérias e veias da perna. A utilização de um assento de trabalho deve ser levada em consideração caso determinada posição deva ser mantida por períodos prolongados. A suspensão imóvel e em posição vertical poderá levar a maior parte das pessoas à pré-síncope, e algumas vezes à síncope, dentro do período de 1 hora e até 20% das pessoas em até 10 minutos. Em seguida, o tempo para ocorrência da síncope é imprevisível. Durante e após o resgate, os padrões de orientação para primeiros socorros devem ser seguidos, com ênfase no tratamento das vias aéreas, respiração e circulação. A avaliação de qualquer lesão deve incluir aquelas que podem não ser aparentes (ex: danos ao pescoço, costas e órgãos internos vitais). As vitímas devem ser pocisionadas no solo centadas com as pernas flexonadas. Todas as vítimas que permaneceram suspensas em um arnês de proteção devem ser levadas a um hospital imediatamente para receber cuidado médico profissional e ficar em observação. A equipe médica deve ser informada que a vítima pode estar sofrendo dos efeitos da intolerância à suspensão. Aqueles que preparam os planos de resgate devem revisar regularmente a melhor e mais recente prática. 6.6.14 Livro de Registro - DRAPC/Log Book Os diários de bordo são emitidas pelo Centro de Treinamento IRATA BRASIL e deve ser mantido pelo Técnico em Acesso por Corda. Aa anotações devem ser assinadas pelo Técnico em Acesso
  • 31. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 31/50 p or Corda Nível 3. Nível 3 deve solicitar ao empregador ou Gerente de Contrato a assinar seu DRAPC/Log Book. O objetivo do diário de bordo é registrar a experiência do técnico de acesso por corda, incluindo o total de horas envolvidas em acesso por corda, o tipo e variedade do trabalho realizado, e quando o trabalho foi realizado. Técnicos de acesso por corda que desejam mudar para o Nível 2 ou Nível 3 não podem ser considerados para a avaliação sem uma manutenção correta e atualizada diário de bordo. Uma vez que diário do técnico acesso a corda tenha sido emitido, todas as avaliações IRATA subsequentes devem ser registrados nele. O registro deve incluir a data, organismo de treinamento e o resultado (aprovação / reprovação) e nome, numero de registro e assinatura do examinador. Trabalho usando outros métodos de acesso à base de corda, como prevenção de quedas ou equipes de resgate deve ser anotados, mas estas horas exclusivamente para estes métodos, geralmente não contam para os requisitos de mudança de Nível. Horas acumuladas de treinamento em acesso por corda deve ser registrado, mas não contam para as horas de trabalho necessárias para mudar de Nível. Horas acumuladas, enquanto trabalhava como treinador de acesso por corda ou assistente são consideradas como horas de trabalho e, portanto, contam para mudanças de Nível. Ao assinar os diários de bordo dos técnicos de acesso por corda sob sua Supervisão, Nível 3 deve garantir as anotações são preenchidos corretamente e registrado horas são precisos. Se qualquer técnico de acesso por corda perde seu diário de bordo, que deverá substituí-lo imediatamente e, sempre que possível, obter referências para as horas que eles perderam. Onde horas perdidas são obrigados a subir um Nível, por exemplo, Nível 1 para o Nível 2, o Candidato deve obter referências credíveis para verificar as horas que eles perderam. A manutenção de uma cópia autenticada pode proteger contra tais problemas. A comprovação de má utilização fraudulenta ou alteração de um diário de bordo deverá resultar na suspensão ou cancelamento da certificação do técnico acesso a corda. 6.6.15 Preenchimento do DRAPC/Log Book Data, o trabalho deve ser registado no diário de bordo, em períodos de tempo de não mais do que duas semanas. Onde técnicos de acesso por corda trabalhar em mais de um site em um dia, as tarefas devem ser registadas em separado, a não ser muito similar. Empregador, o nome da empresa que emprega o qual o individuo é remunerado devem ser registrados. Detalhes da tarefa, tanto a natureza do trabalho e os métodos de acesso utilizada deve ser descrita, por exemplo: - limpeza de janelas: descida em cordas;
  • 32. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 32/50 - instalação de redes antiqueda: escalada; - inspeção de estruturas de aço: subida e descida em cordas. Local do trabalho, técnicos de acesso por corda deve descrever brevemente o tipo de estrutura trabalhou com por exemplo: a) Torre de aço, plataforma P35 na bacia de campos b) Estrutura de concreto, Sili de cimento, unidade Holcim, Barroso-MG Horas trabalhadas, o tempo gasto diretamente envolvidos em atividades de corda de acesso devem ser anotados. Além do tempo gasto na tarefa principal pode incluir o tempo gasto de montagem dos equipamentos, inspeção de equipamentos de acesso, montagem de acesso e apoio a execução das atividades. Não inclui o tempo gasto em refeição-breaks, à espera de autorização para trabalho ou espera de melhorias climáticas. Por esta razão, as horas registradas são tipicamente menos do que 6 horas por dia. A altura máxima a que durante a realização de tarefas de acesso por corda. Assinatura do Supervisor, todas as anotações no diário de bordo deve ser assinado pelo Técnico em Acesso por Corda Nível 3 IRATA, que deve registrar o seu nome (impresso claramente), assinatura e numero de registro IRATA. Total de horas com a página, o total de horas registrados nessa página devem ser somados e registrados.
  • 33. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 33/50 execução total de horas trabalhadas, horas referentes as das páginas anterior são adicionados ao total de horas desta página e, em seguida, registrada. Exemplo de preenchimento do Log Book, deve ser preenchido diariamente durante o treinamento. EXPERIENCIA DE TRABALHO DATA EMPREGADOR DETALHES DAS TAREFAS REALIZADAS LOCAL HORAS TRABALHADAS ALTURA MAXÍMA ASSINATURA NÍVEL 3 07/05 2014 21/07 2014 Inspeção de estruturas, utilizando escaladas horizontal fixa e descidas. IRATA BRASIL Torre de aço, plataforma P35 na bacia de campos 0 7 0 60 Robert 3/80765 1º dia 2º dia 3º dia 4º dia 5º dia TOTAL HORAS DESTA PAGINA EXECUÇÃO TOTAL DE HORAS TRABALHADAS 6.7 Aplicações Práticas 6.7.1 Introdução Ao trabalhar em suspensão, os técnicos são obrigados a manter dois pontos independentes. Estes dispositivos podem ser ligados às ancoragens ou por meio de dispositivos instalados nas cordas. Em algumas situações, mais de dois pontos de fixação de segurança pode ser necessária para proteger contra qualquer potencial fora do controle do balanço (pêndulo) ou movimento que possa causar lesão ao pessoal ou danos no equipamento ou propriedade. Situações que incluem transferências longas de corda-para-corda, fracionamentos longos e desvios duplos, onde a falha
  • 34. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 34/50 d e qualquer parte do sistema de segurança pode levar a um balanço fora de controle, mesmo que o Candidato tem duas outras independente acessórios de segurança. Para ajudar a garantir um sistema seguro de trabalho, técnicos de acesso por corda precisam ser competentes. Para ser considerado competente, técnicos de acesso por corda precisa ter formação suficiente profissional ou técnica, o conhecimento, a experiência real e autoridade que lhes permitam realizar as tarefas necessárias corretamente. Competência é desenvolvido em treinamento, abordando três elementos: b) conhecimento, que é entregue por uma variedade de métodos, incluindo aulas em sala de aula com base, palestras e apresentações realizadas pelo treinador, e por meio de autoaprendizagem, utilizando materiais de estudo fornecidos pela empresa de treinamento; c) habilidades, que são ensinadas através da observação de demonstrações práticas e prática subsequente dos elementos curriculares por parte do Candidato, sob a direção do treinador; d) as atitudes, que são desenvolvidos por explicar a importância da responsabilidade pessoal na criação e manutenção de um sistema seguro de trabalho. Programas e procedimentos de treinamento pode variar entre os Centros de Treinamento, apesar de se cumprir as exigências do presente documento. Estes três elementos da competência são continuamente avaliados durante o treinamento pelos instrutores e durante uma avaliação pelo examinador após a conclusão do treinamento: a) o conhecimento é avaliado por meio de provas escritas e / ou on-line, por discussão durante demonstrações práticas e observação de conhecimento durante a prática; b) as competências são avaliadas pela demonstração de elementos práticos deste programa; c) as atitudes são avaliadas pela observação da relação dos Candidatos para a prática segura. 6.8 EPI 6.8.1 Seleção, Cuidados e Manutenção dos Equipamentos Os equipamentos devem ser selecionados com base na sua adequação para a finalidade, com referência aos padrões apropriados CA e as recomendações do fabricante. Caso não houver equipamento com CA (certificação do ministério do Trabalho no Brasil), pode se utilizar CE (Europa) NOTA Alguns ou todos os equipamentos utilizados no treinamento pode não ser o mesmo que é utilizado por um empregador do Candidato. É da responsabilidade do empregador para garantir que seus funcionários são treinados e competentes no uso do equipamento especial emitido para eles. Devem mostrar a consciência do processo pelo qual o equipamento está selecionado para à finalidade e conformidade com as normas e legislação aplicáveis. Brasil os equipamentos abaixo devem possuir CA Capacete Cinto Talabarte Trava queda
  • 35. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 35/50 Devem estar cientes de fatores comuns que podem danificar o equipamento e boas práticas a serem seguidas ao manusear, identificar e armazená-lo. 6.8.2 Verificação De Pré-Uso e Inspeção de Equipamento No mínimo, um cheque pré-uso do equipamento consiste em uma breve inspeção realizada antes do uso. No entanto, é aconselhável monitorar a condição dos equipamentos de forma contínua, sempre que possível. Devem demonstrar verificações funcionais, visuais e táteis de pré-uso de todos equipamento pessoal. Devem mostrar a consciência da necessidade de inspeções regulares registradas de todos os equipamentos de acesso por corda, tanto em intervalos adequados e seguindo condições árduas ou eventos excepcionais. Devem também mostrar a consciência do processo a ser seguido quando os itens devem ser colocados em quarentena ou retirados de uso. 6.8.3 Montagem do Equipamento e Verificação de Um Membro da Equipe 1 2 Sistema contra queda 2 Cinta de ancoragem. 3 / 4 Encordoamento auxiliares longo 3a Encordoamento auxiliares curto Devem ser capazes realizar a montagem de seu equipamento pessoal. Isto inclui vestir o cinto, configuração de nós e fixação dos equipamentos no cinto. Devem ser capazes de executar uma verificação a montagem de um técnico de acesso por corda membro da equipe usando configuração similar. 6.9 Execução de Manobras 6.9.1 Utilização do Dispositivo de Segurança
  • 36. SISTEMA DE GESTÃO N°: IT-IB-001 REV.: 0 INSTRUÇÃO DE TREINAMENTO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDA NÍVEL 1 DATA: 30/06/14 PÁG.: 36/50 Embora os dispositivos de segurança raramente são acionados devido uma falha para prevenir ou travar uma queda no local de trabalho, a gestão correta destes dispositivos é essencial em todos os momentos para garantir a segurança bem-sucedida em caso de uma queda. Devem demonstrar ao longo de toda a avaliação o uso de um dispositivo de trava queda, de acordo com as melhores práticas, a avaliação de risco da empresa de treinamento e as instruções do fabricante. Isto inclui a verificação da posição e função do dispositivo em momentos apropriados. NOTA Alguns países podem ter requisitos específicos para a seleção de sistemas de contra queda. BRASIL devemos utilizar cinto tipo paraquedista de cinco pontos e fixar o trava queda nos pontos dorsal ou peitoral. O uso correto e manuseio do sistema de segurança, incluindo, quando aplicável: a) seleção do dispositivo e uso; b) a colocação em uma posição elevada para minimizar qualquer potencial queda; c) evitar o manuseio desnecessário; d) evitar deixar cair o dispositivo; e) evitar ficar embolado; f) distância de folga superior a fator 1. 6.9.2 Descensão Controlada Descida controlada de cordas é uma técnica que permite os profissionais de acesso por corda controlar sua velocidade e parar quando necessário. Devem demonstrar anexar um dispositivo descendente e segurança a um conjunto de cordas pré-montadas. Antes de descer, os Candidatos devem demonstrar a verificação da posição e função do dispositivo de segurança. Durante a descida, os Candidatos devem demonstrar controle de segurança da corda de sair do dispositivo. Os Candidatos devem demonstrar parar e acionar ou bloquear o dispositivo de travamento do equipamento de descida. Devem dar especial atenção: a) Segurança de pré-descida e função verificação; b) Controle seguro do aparelho descendente e uso correto do dispositivo de segurança; c) Os efeitos de condições diferentes sobre as propriedades da corda (calor provocado pelo atrito) e seu efeito sobre o controle da descida; d) Consciência de obstruções e verificação de pontos de ancoragem antes de equipamento anexando; e) A montagem correta do dispositivo descendente e a segurança de fechamento dos conectores; f) Evitar emaranhados em cordas e talabartes;