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Editorial
O debate sobre a necessidade de aceitação nas redes
sociais por parte de pessoas em sua maioria inseguras e
com baixa autoestima ganhou mais um capítulo há pouco
tempo com uma novidade no Facebook: a possibilidade de
comprar “curtidas” e, assim, fazer parecer que seus posts
são populares. O assunto é discutido na página 10, em
reportagem de Gisele Bortoleto. Esse “mundo de Narciso”
afeta tanto pessoas quanto corporações e se tornou um
negócio lucrativo. “É a chance para cultivar uma imagem
irreal e pasteurizada, uma projeção não do que são, mas do
que gostariam de ser”, diz o escritor Tom Coelho.
24
El Calafate, na Patagônia, não precisa
de qualquer propriedade mágica para
atrair visitantes do mundo inteiro
16
Reynaldo Gianecchini diz que doença
do coração de seu personagem é uma
forma de prestar serviço ao espectador
11
Dentista ensina a maneira correta de
promover a higienização dos dentes e
explica as diferenças entre uma escova
elétrica e uma escova convencional
Poesia
A CARNE E O TEMPO
Tive beijos universais
Molhados, profundos,
Prolongados, sem iguais.
Tive beijos carnais,
Espirituais, transcendentais,
Sim... tive beijos
Não os tenho mais!
O tempo os levou
Todos, menos um
Do vento que me beija
Os cabelos, o corpo, o rosto
Que a idade da carne
Transforma em rugas
De desgosto
E também este
O vento beija
E leva na leveza do passar.
- Me passei no vento
a te beijar.
Ilma Fontes
AUTOCONHECIMENTO
A ansiedade nos impede de enxergar os passos necessários para a
realização dos sonhos. Aprenda a ser mais paciente e perseverante
Páginas 4 e 5
RELIGIÃO
Jornalista do Diário Cecília Demian traz os bastidores da cerimônia que
resultou na posse de dom Orani em cardeal da Igreja Católica
Páginas 6 e 7
RELACIONAMENTO
Casais só percebem o quanto são machistas quando experimentam
sentimento de inferioridade ou desvalorização em relação ao outro
Páginas 8 e 9
Agência O Globo/Divulgação
TV Globo/Divulgação
Turismo
Edvaldo Santos
Televisão
A ‘virtualização’
da popularidade
Silvio PardoDIÁRIO DA REGIÃO
Diretor de Redação
Décio Trujilo
decio.trujilo@diariodaregiao.com.br
Editor-chefe
Fabrício Carareto
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Coordenação
Ligia Ottoboni
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Pesquisa de fotos
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Diagramação
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Tratamento de Imagens
Edson Saito e Luciana Nardelli
Matérias
Agência Estado
Agência O Globo
2 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
CERTINHA DEMAIS
Artigo
Kátia Ricardi de Abreu
Você conhece alguma pessoa que é certi-
nha? Irritantemente certinha? Sim, aquela
pessoa que está composta o tempo todo, ne-
nhum fio de cabelo fora do lugar, não sai da
linha por nada nesse mundo. A roupa não
amassa jamais. Se for mulher, o batom não
sai, o perfume não vence. Se for homem, a
barba parece que nunca cresce. O carro está
sempre impecavelmente limpo, a casa rigoro-
samente arrumada. Na academia, ela não
transpira e se o fizer a toalhinha perfumadís-
sima imediatamente entra em ação. O tom
de voz é invariavelmente doce, suave, manso
e bem colocado. Tudo nela se traduz em “es-
tou cem por cento no controle”. As fotos no
facebook? Só alegria! Não aparecem rugas,
imperfeições, mas os melhores ângulos. Não
sai da linha nunca, jamais, em tempo algum.
Sua vida é poética. Aliás, é uma daquelas his-
tórias de contos de fadas. Aquelas com o fi-
nal feliz, em qualquer hora do dia.
A pessoa certinha demais geralmente é
adorada, admirada, querida, amada, venera-
da, invejada. Mas ela é certinha demais. E
por que demais? Porque o exagero acaba atra-
palhando os relacionamentos e o desconfor-
to em não se mostrar como realmente é. Isso
não é bom? Tem um preço.
Pessoas certinhas demais causam tanta,
mas tanta admiração que provocam distân-
cia, às vezes abismo, entre elas e os simples
mortais, que revelam uma versão de si, mais
do tipo “a vida como ela é”. A certinha de-
mais se esforça para passar uma imagem im-
pecável para sentir-se aceita, para não sofrer
com qualquer possibilidade de rejeição. Mas,
o excesso da impecabilidade assusta e acaba
mais distanciando do que a aproximando
das pessoas.
O empenho todo em ser corretíssima ga-
rante-lhe um bocado de carícias positivas
condicionais. Um simples deslize, que seria
aceitável para qualquer um, acaba se transfor-
mando em algo que mancha a perfeita e cor-
reta imagem construída, devido à alta expec-
tativa criada em torno de sua conduta e apre-
sentação. Os grandes ídolos e celebridades
consagradas sofrem com a construção desta
imagem junto aos seus fãs e junto àqueles
que caçam obstinadamente os erros e
inadequações para mostrar que a imagem
construída é de barro. Outras personalidades
do mundo artístico, mais orientados e sensa-
tos, gostam de se apresentarem como real-
mente são, sem se importarem com o impac-
to negativo causado e acabam transforman-
do este impacto em positivo.
Regina Duarte certo dia tomava café ao
meu lado, no aeroporto de Congonhas e mui-
tos nem a notaram tal a simplicidade da pos-
tura. Confesso que tive que confirmar com
meu olhar (discretamente, coloquei até os
óculos!) para ter certeza de que era ela, ali,
sorvendo um expresso com pão de queijo,
mastigando, engolindo como simples mor-
tal, numa produção confortável sem se preo-
cupar com as possibilidades de assédio.
Julia Roberts é alvo de fotógrafos que ado-
ram clicar seus looks casuais muito critica-
dos pelo excesso de improvisação. E daí? Por
que pessoas famosas ou não têm que se preo-
cuparem com a impecabilidade vinte e qua-
tro horas por dia, se elas não sofrem deste
mal de querer ser certinha demais?
Podemos desfrutar do conforto de não
estarmos rigorosamente corretos como se
fosse um pecado não corresponder às expec-
tativas de perfeição construídas nas mentes
que necessitam deste referencial. Não estou
falando apenas de aparência. Falo de toda e
qualquer gafe e escorregada que alguém pos-
sa dar, em algum momento em algum lugar.
E dane-se quem está de tocaia para jogar
“agora te peguei!”. Quanta energia e tempo
desperdiçado para manter uma patologia.
Viva a espontaneidade! Vamos ser quem so-
mos e pronto. I
O exagero acaba atrapalhando os relacionamentos e causa desconforto
por não se mostrar como realmente é
Kátia Ricardi de Abreu é psicóloga especialista
em Análise Transacional, consultora de
empresas, palestrante e escritora
Quem é
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 3
Nada de sólido se
constrói sem
paciência, esforço,
perseverança.
Para tornar o
“inalcançável” em
possível, é preciso
vencer etapas
Gisele Bortoleto
gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br
O ser humano tem por hábito admi-
rar as grandes coisas. Grandes pessoas,
grandes monumentos, grandes cida-
des. Tudo que é grandioso fascina e
causa admiração. Mas uma frase do fi-
lósofo chinês Lao Tsé dizia: “Grandes
realizações são possíveis quando se dá
importância aos pequenos começos”.
Isso significa que não podemos igno-
rar ou desdenhar os princípios que re-
gem a construção de qualquer sonho: a
paciência e a perseverança. Segundo es-
pecialistas, isso pode parecer óbvio,
mas a pressa, o desejo de ter a “obra”
acabada rapidamente, a ansiedade de
ver a construção pronta faz com que
caiamos na tentação de tomar atalhos,
escolher caminhos mais curtos e fá-
ceis, até mesmo perigosos, e provavel-
mente comprometer toda a realização,
todo o sucesso.
A impaciência dificulta que enxer-
guemos a obra inacabada, quando esta-
mos ainda nos primeiros passos para a
construção do que quer que seja, e isso
vai de uma casa a um relacionamento -
nada tem de beleza aparente, nada tem
de imponência. Trata-se a princípio de
um rascunho. Foco e intensidade são
Autoconhecimento
PEQUENOSPEQUENOS
COMEÇOSCOMEÇOS
4 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
comportamentos-chave para
quem quer ter o objetivo alcança-
do, o rascunho transformado em
obra-prima.
“Somos seduzidos pelo resulta-
do e existe um marketing na nossa
sociedade que prega o fim e não os
meios, até porque o processo é pe-
noso e não somos preparados para
persistir”, diz a psicóloga Karina
Younan. Então olhamos apenas o
objetivo final, o objeto do nosso de-
sejo, seja um corpo bonito, uma ca-
sa, um carro. E a distância entre o
que somos ou temos e o que quere-
mos parece ser muito longa.
“Estamos vivendo na era da
não persistência. Essa geração de
crianças que têm o prêmio rápido
não aceita esperar, não sabe lidar
com a frustração como um estímu-
lo para seguir adiante”, explica.
O sucesso é precedido por tra-
balho duro, sacrifício. Mas corre-
mos para casa toda vez que alguma
coisa dá errado, e esse processo es-
tá cada vez mais endêmico. Por
exemplo, a pessoa trabalha duro,
ganha dinheiro, mas dá uma vida
sem sacrifícios para os filhos. O
que acontece? O filho não conse-
gue se empenhar no trabalho co-
mo o pai. Daí, quem trabalha mui-
to é o jovem que não teve vida con-
fortável. E o dinheiro passa a tro-
car de mão com muita velocidade.
É um fato social. Não adianta estar
focado ou megamotivado se o obje-
tivo não for realista ou não levar
em conta um período de execução
sem prêmios.
“Quando queremos alguma
coisa, deveríamos nos perguntar o
porquê e para que e, se a resposta
não atender a um desejo profun-
do, não for um objetivo forte e sig-
nificativo em nossas vidas, deve-
mos repensar se desejamos ou
não. Isso porque uma coisa é pen-
sar que quer, e outra é querer de
verdade, com entrega e dedica-
ção”, diz Karina.
A vontade é, na filosofia, a ener-
gia vital e realizadora do ser huma-
no, e a terapia é o meio para fazer a
pessoa encontrar-se com essa ener-
gia vital.
“A ansiedade foi classificada co-
mo sendo o mal do século 21. Ela
nos faz colocar a mente no resulta-
do final grandioso e, com isso, cria-
se uma expectativa de resultados
imediatos, que são irreais, pois pa-
ra chegar ao final de uma escada
precisamos subir degrau por de-
grau”, lembra a terapeuta neurolin-
guista Marcelle Vecchi, master
practitioner em Programação Neu-
rolinguística pela Sociedade Brasi-
leira de PNL. A busca desenfreada
por resultados imediatos, gerada
pela ansiedade, causa frustração.
“No século 21, o fator predomi-
nante no surgimento dos mais va-
riados tipos de frustrações é a cria-
ção desenfreada de expectativas”,
diz um trecho do livro “Consciên-
cia Emocional - Uma conversa en-
tre Dalai Lama e Paul Ekman”
(editora Prumo).
Etapas
A ansiedade nos impede de en-
xergar a sequência de passos neces-
sários para chegar ao resultado fi-
nal almejado, e isso muitas vezes
compromete até nossa saúde. O
exemplo disso é uma pessoa que
não consegue se comprometer
com as etapas necessárias num re-
gime alimentar (seleção de alimen-
tos e exercícios físicos) e busca re-
médios sem orientação médica
que prometem resultados milagro-
sos. Quando se tem um objetivo
em mente, o primeiro passo é divi-
di-lo em etapas, para que seu tama-
nho passe de grandioso para aceitá-
vel e plausível. O “grande”, dividi-
do, torna-se possível.
“O segundo passo é focar os es-
forços só na primeira etapa: en-
quanto essa não for atingida, não
penso e nem me preocupo com as
etapas seguintes”, complementa
Marcelle. O desânimo se instala
quando nos sentimos incapacita-
dos para o grandioso. Esse é o fator
principal da desistência e, conse-
quentemente, da frustração.
“Quando o ser humano tem
um objetivo de vida, projetos e me-
tas para sua realização pessoal, tem
em vista que o tempo será seu com-
panheiro diário”, diz a psicóloga
Luciana Nazar Ramoneda. Nada
se constrói sem paciência, esforço
e sonhos, sobretudo se deseja bem-
estar e felicidade. É aliar o tempo
com a calma e a confiança em si e
determinar seus propósitos, propi-
ciando, assim, a fértil colheita de
frutos saborosos. “O que mais en-
gana o ser humano é acreditar que
de cima que se começa a vida, tris-
te realidade.”
Para toda ação há uma reação,
sendo algo físico e individual. Não
pense que milagres acontecem
sem esforço e coragem, pois a cria-
tura humana é dotada de energia
que a mobiliza a ir ao encontro do
impossível. “Cada um conhece e
projeta suas metas, o que o faz dife-
rente de muitos, mas se não hou-
ver paciência e sabedoria para
aguardar o tempo de cada circuns-
tância não há motivos para come-
morações futuras”, diz.
O melhor da vida é estar na
ação do desejo e não somente no
seu fim, tanto que o ser humano
nunca se realiza com o que possui,
deseja sempre mais e mais. A dife-
rença de ser ganancioso e grato pe-
la vida está nos pequenos gestos de
realização que o caminho o direcio-
nou, mas que não enxergou. Enxer-
gar é diferente de ver, é estar aber-
to às sutilezas, à simplicidade e ge-
nerosidade da vida, é saborear ca-
da momento como sendo único,
com paciência e lucidez
Não há um caminho, o ser hu-
mano é o seu caminho, e enquanto
houver o desejo de se transformar
e cumprir as etapas da vida, há co-
ragem, foco e fé em si mesmo e no
seus desejos.
É preciso olhar dos lados e agra-
decer, seguir e continuar, almejar
e ser feliz com os recursos internos
que construiu.
“Acreditar em si mesmo é um
bom começo para não desanimar e
recomeçar seu caminho, seguir em
diante, focar, desejar e realizar
seus sonhos e ser feliz”, diz a psicó-
loga Luciana.
Todo pequeno início é tão sig-
nificativo quanto a conclusão. Mui-
tas vezes, haverá vontade de desis-
tir. Os grandes empreendedores fo-
ram aqueles que concluíram sua
jornada, não desistiram e tão pou-
co minimizaram os pequenos co-
meços. Para Leonardo da Vinci
concluir a Monalisa, precisou dar
a primeira pincelada. I
Stockimages/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 5
Jornalista do Diário detalha a primeira missa de dom Orani
como novo cardeal da Igreja, no Vaticano. “As pessoas
se sentem amigas de Jesus naquele ambiente familiar”
Cecilia Demian
cecilia.demian@diariodaregiao.com.br
Enviada especial ao Vaticano
Roma - 23 de fevereiro de 2014, do-
mingo de inverno. Faz 24 horas que
Orani João se tornou o Cardeal Tempes-
ta, num consistório solene com orações
e cânticos.
É sua primeira missa como cardeal
de Igreja Católica Apostólica Romana,
ao lado do papa Francisco, que o elevou
ao cardinalato.
Igreja cheia. A Basílica de São Pe-
dro, erguida sobre os ossos do apóstolo
Pedro, tem clima de festa (em vários
idiomas), mas de organização também.
As portas já estão fechadas, porque
os lugares foram preenchidos. Nin-
guém entra, ninguém sai. Quando mui-
to, antes do começo da celebração, pode-
se circular por alguns trechos dentro da
igreja, até que um segurança do Vatica-
no (moços magros de terno escuro, gra-
vata e óculos de grau) estenda os braços
impedindo a passagem.
Paramentado de vermelho vibrante,
segundo a tradição clerical na hierar-
quia da Igreja, dom Orani transita deva-
gar pelo corredor central da nave, cum-
primentando brasileiros que foram pres-
tigiá-lo. Gente de Rio Preto, São José do
Rio Pardo, Belém, Rio de Janeiro, Mogi
Mirim, São João da Vista, etc, além de
50 parentes que moram na Itália, terra
do seu pai Acchile.
Ao avistá-lo, saio do meu lugar, pu-
lando cadeiras, mochilas, pernas, casa-
cos, até chegar na divisória que separa a
assembleia dos fiéis do corredor. Ouvin-
do seu nome, ele se volta e vem sorrin-
do de braços abertos. “O Diário da Re-
gião em Roma?”, exclama, entre conten-
te e agradavelmente surpreso.
A frase, dita dentro da Basílica, soou
como bênção ao jornal, que seguiu seus
passos nos sete anos, sete meses e sete
dias que ele passou em Rio Preto, como
bispo da Diocese. Lembrando que a fa-
mília proprietária do Diário tem raízes
italianas e cristãs.
Ele abraça, beijo-lhe a mão, ele não
para de sorrir. “Feliz, emocionado e gra-
to a Deus”, foi o que conseguiu dizer.
Muito trabalho espera por ele em Ro-
ma.Ostatusdecardealpermitequeelecon-
tinue na sua base, a Arquidiocese do Rio de
Janeiro, mas terá de ir ao Vaticano quando
convocadopelopapa,paraquestõesdoCon-
selho dos Leigos, que ele assumiu.
Às 9 horas, começam a chegar os car-
deais e outros religiosos que vão partici-
par da missa. A guarda suíça (bem colo-
rida) e os cerimonialistas do Vaticano,
trajados de fraque, encaminham os pa-
dres para um espaço lateral da igreja,
preservado por uma enorme cortina cla-
ra. Por detrás da cortina, os celebrantes
se vestem para a cerimônia.
Para preencher as horas antes da
missa e, claro, louvar a Deus, o público
reza o terço em latim. Era dia dos misté-
rios gloriosos, os cinco que exaltam a
ressurreição, ascensão de Jesus, a desci-
da do Espírito Santo sobre os apóstolos,
a subida de Nossa Senhora aos Céus
(assunção) e a coroação de Maria como
rainha do Céu e da Terra.
Da entrada até o altar, divisórias de
madeira impedem o público de sair do
lugar. De frente para o cortinado, toda
vez que se abre, dá para ver os celebran-
tes e o Papa se arrumando. Atrás deles,
está a Pietá, de Michelangelo.
A movimentação discreta, dentro da
Basílica, aos pés da Pietá, é uma visão
com muita simbologia, uma profusão
de cenas, todas direcionadas à celebra-
ção do sacrifício de Cristo.
‘DIÁRIO DA‘DIÁRIO DA
REGIÃO EMREGIÃO EM
ROMA?’ROMA?’
Religião
6 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
11 horas - Começa a procissão de en-
trada. Vêm os cardeais, muitos deles
idosos. Seguem-se os brasileiros Dom
Claudio Hummes, Dom Odilo Scherer
e Dom Raymundo Damasceno, presi-
dente da CNBB. Em seguida, um grupo
de acólitos que ajudará no ofício. Aí en-
tram os novos cardeais, um fôlego novo
para a Igreja. Com exceção de três com
80 anos, a maioria tem o vigor e a força
da juventude. O Cardeal Tempesta se es-
força para não parecer emocionado.
Depois deles, segue o papa Francis-
co sob um pálio, como manda a tradição
católica. O público, que está acostuma-
do a vê-lo brincando, sorrindo, colocan-
do capacete, beijando criancinha, trope-
çando, até se surpreende com a
contrição que dele emana.
Fora do templo, ele é o papa brinca-
lhão, o papa das frases sábias. Dentro,
pura piedade. Já que o altar significa pa-
ra os católicos a mesa de sacrifícios, e a
missa revive este sacrifício, então o pa-
pa caminha de olhos baixos, rumo ao
‘martírio’. “Em memória de mim”, dis-
se Jesus na última ceia.
Todos sentados. Agora não é permi-
tido mais levantar-se e sair do lugar, ape-
nas na hora da comunhão.
Assistir a uma missa desse naipe, em
latim, com um coro formidável e dentro
da basílica-mãe do catolicismo é evocar
Cristo o tempo todo, pensar na plenitu-
de de sua vida, no mistério da sua encar-
nação e na alegria da ressurreição. É
uma viagem rumo aos nossos melhores
sentimentos.
As pessoas se sentem amigas de Je-
sus naquele ambiente familiar em que
ninguém discute por uma vaga, nem fa-
la alto, nem atrapalha o outro. É uma ca-
sa onde nos sentimos bem, a nossa casa.
Para todo lado que se olha, muita
obra-prima, seja no teto, colunas, cape-
las, túmulos papais. Estamos dentro de
uma grande obra de arte.
Começaamissa.Nofolhetoparaacom-
panhar a celebração em latim, há uma ora-
çãoemcadaumdosidiomasdosnovoscar-
deais:italiano,inglês,francês,coreano,chi-
nês, espanhol, português e filipino.
O coro entremeia as passagens, com
vozes magníficas. O evangelho é anun-
ciado com trombetas, arrepiante. O pa-
pa reza com voz tão suave que nem pare-
ce aquele que tem umas tiradas engraça-
das em público ou que faz umas repri-
mendas tipo puxão de orelha sobre as
atualidades da Igreja.
“Que homem doce,” murmura uma
moça ao lado, encantada com o pontífi-
ce. Chega a hora da homilia, absoluta-
mente apropriada para aquela cerimô-
nia e para aquele momento da Igreja:
“Amai o seu inimigo. Com a força do Es-
pírito Santo.” Pede aos cardeais e aos
presentes que imitem a santidade e per-
feição de Deus. “Sem o Espírito Santo,
é vazio o nosso esforço.”
Fala sobre a conduta a ser seguida pe-
los cardeais, como umpai orienta os filhos.
Filhos obedientes esses, espera-se. “De-
vemsercordatos,sem favoritismoseprefe-
rências, tenham unidade em Cristo.”
Termina a cerimônia. O papa segue
para outra tarefa de Cristo. Dom Orani
vai conhecer a igreja que lhe cabe em
Roma, como é tradição dos novos car-
deais. Agora é responsável pela Igreja
Santa Maria Mãe da Providência.
Lá fora, a praça São Pedro está lota-
da de pessoas que não conseguiram o bi-
lhete azul de acesso à Basílica, ou chega-
ram tarde na fila. Teve sorte quem chegou
três horas antes de abrirem as portas. Na
praça,montou-seumaplateiaimensadeca-
deiras claras e vários telões. O frio era de
18graus,maisamenodoquenasemanaan-
terior, 11 graus. I
quem é
Dom Orani, ex-bispo de
Rio Preto, agora cardeal,
com Cecília Demian
Nascimento - São José
do Rio Pardo
Data - 23/6/1950
Filho de - Acchile e Maria
Tempesta
Ordenado sacerdote -
7/12/1974
Ordem a que pertence -
Cisterciense
Local de formação
sacerdotal - Mosteiro Nossa
Senhora de São Bernardo
Cargos - vice-prior, prior e
abade do mosteiro
Bispo deRio Preto-
nomeadopor João Paulo2º
Posse em Rio Preto -
1º/5/1997
Arcebispo de Belém
(Pará) - 2004-2009
Arcebispo do Rio de
Janeiro - 2009 até hoje
Cardeal - nomeado pelo
papa Francisco
Data - 12/1/2014
Cardinalato em Roma -
22/2/2014
Débora Buzzini 23/2/2014
Fotos: Associated Press e Arquivo pessoal
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 7
Não importa quem traz
mais dinheiro para
dentro de casa, o
homem ou a mulher: o
importante é a
cumplicidade, o apoio, o
‘sentimento de equipe’
Elen Valereto
elen.valereto@diariodaregiao.com.br
É cada vez mais comum a diferen-
ça salarial entre homens e mulheres,
sendo elas quem ganham mais. Os ca-
sais, no entanto, começam a não ver
isso como problema, afinal, conside-
ram-se uma equipe unida e com os
mesmos objetivos de vida a dois.
A cumplicidade amorosa é funda-
mental para ter esse pensamento, pois
é o verdadeiro significado do apoio
mútuo. Para a consultora de relaciona-
mentos Rosana Braga, autora de li-
vros, dentre eles “Faça o Amor Valer a
Pena” (ed. Gente), esta é a decisão real
de querer fazer dar certo, mesmo com
as dificuldades ou diferenças, sem que-
rer competir entre si.
“Quando um casal é cúmplice,
eles sabem que não precisam perder
suas singularidades para ser parceiro
um do outro. A competição perde lu-
gar para o sentimento de equipe, de
time. Fica mais fácil entender que
mais do que classificar um e outro co-
mo ‘melhor’, ‘mais forte’ ou ‘mais in-
teligente’, a ideia é que juntos eles se-
jam cada vez mais eficientes e feli-
zes. É aquela velha reflexão sobre
querer ter razão ou ser feliz”, comen-
ta a consultora.
Para o psiquiatra, psicoterapeuta
e sexólogo Joaquim Mota, de São
Paulo, membro-fundador do Grupo
de Estudo do Amor e autor de “Amo-
res Humanos, Traições Divinas”
(ed. All Books), a aliança amorosa é
essencial, não apenas no que diz res-
peito à organização financeira da fa-
mília, mas em tudo que se refere
àquela união. A sensação de ter um
aliado garante confiança suficiente
para enfrentar e superar problemas e
desafios que surgem no dia a dia.
Sobre essa relação com consciên-
cia de parceria a terapeuta de casais
Cláudya Toledo, diretora da A2 En-
contros, de São Paulo, diz que os ca-
sais são formados no conceito seme-
lhante ao Yin e Yang, os lados opos-
tos que juntos formam um só equilí-
brio energético e ficam completos,
segundo a Medicina Tradicional
Chinesa.
Pessoas mais “yin” são aquelas
com características mais sensíveis,
emotivas e cooperativas, enquanto as
“yang” tendem a ser mais autoritárias,
possessivas e competitivas. A porção
“yin” seria a antiga posição feminina
ao representar a facilidade nos relacio-
namentos, afetividade e criatividade.
A mulher “yang” é mais lutadora, eco-
nomista, mas sentimental.
“Os casais que são formados nes-
sa linha resistem naturalmente. A
mulher é muito ‘yin’ no começo,
mas se desenvolve, cresce no merca-
do de trabalho e torna-se muito
‘yang’ também. Mas o marido tam-
bém continuará sendo ‘yang’”, expli-
ca Cláudya.
No entanto, a sociedade ainda é
muito preconceituosa com casais em
que a mulher tem uma posição profis-
sional com mais evidência que a do
marido. Essa visão tipicamente ma-
chista, porém, está até mesmo nas mu-
lheres, afirma Joaquim Motta. “As pró-
prias mulheres sustentam isso. Quan-
do passam a ganhar mais que o mari-
do, a esposa não conta para ele que re-
ceberá aumento de salário, achando
que ele se incomodaria demais.”
Isso porque ainda há fortes res-
quícios do machismo em cada pes-
soa, sejam elas homens ou mulheres.
É ainda a imagem do modelo patriar-
cal em que o homem era o provedor
e a mulher a responsável pelos afaze-
res da casa e a educação dos filhos, o
que pode causar certo desconforto,
ciúme ou sensação de inferioridade
para muitos homens.
O pensamento é de perda da hom-
bridade, isto é, sua nobreza de cará-
ter, embora não seja apenas a ques-
tão financeira em jogo. Quando a
mulher tem uma função que exija
mais dela, seu tempo fica mais com-
prometido, fazendo com que ela che-
gue mais tarde em casa, fique mais
cansada e tenha menos tempo para
dar atenção a todos da casa, princi-
palmente para o parceiro.
Surgem dores de cabeça, mais
preocupações, compromissos, neces-
sidade de mais especializações – que
significam mais tempo fora de casa
–, entre outras atividades. Para Cláu-
dya Toledo, essas questões são mais
complexas, pois se fosse somente fi-
nanceira “seria fácil”, diz ela, mas tu-
do está associado.
“Raros são os casais que conse-
guem ter maturidade e coragem para
romper com esse padrão de ‘normali-
dade’ e viver de acordo com seu pró-
prio perfil. Mas acredito que, cada vez
mais, as pessoas vão abrir mão de pa-
péis engessados e que não correspon-
dem com sua dinâmica pessoal e ocu-
par lugares em que se sintam mais sin-
tonizadas com quem realmente são”,
reflete Rosana Braga.
Amadurecimento
Estimular a discussão sobre es-
se assunto é um passo para des-
mistificar o preconceito ainda
existente, a começar pelo próprio
casal. Muitos homens e mulheres
não percebem o quanto são ma-
chistas e somente se dão conta
quando passam por situações em
que há sentimento de desvaloriza-
ção ou inferioridade entre os dois.
“É preciso promover a cons-
cientização dessas amarras”, destaca
Joaquim Motta. E assumir a si mes-
mo, amadurecer e compreender que
a padronização social, infelizmente,
sempre existirá, completa Rosana
Braga.
“Cabe a cada um refletir so-
bre que dinâmica quer estabele-
cer em seus relacionamentos e
em sua vida. Para sustentar essas
escolhas, épreciso investir no au-
toconhecimento e na capacida-
de de ouvir o outro, enxergar no-
vas possibilidades. ‘Pensar fora
da caixa’”, afirma Rosana.
Relacionamento
Aliança
amorosa
8 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Muitas mulheres sustentam
suas casas porque o marido está
desempregado, o que faz au-
mentarem as fofocas e especula-
ções sociais, principalmente fa-
miliar. Mas essa situação po-
de ser uma estratégia do casal
para que o parceiro invista
em outro projeto com necessi-
dade de dedicação exclusi-
va de tempo ou mesmo
em decorrência de uma de-
missão não prevista.
Em um desses ca-
sos,é importante que
o casal una-se para
sustentar a escolha
ou o momen-
to, até pa-
ra lidar
com a
intro-
missão
de ou-
traspes-
soas.
Mas o
que dificul-
ta a com-
preensão de
quem está de fora
talvez seja o típico
caso de homem
aproveitador que não procura
trabalho e vai arrumando des-
culpas para continuar naquele
ritmo. Essa é uma situação peri-
gosa, afirma o psiquiatra e psi-
coterapeuta Joaquim Motta,
principalmente quando há si-
nais claros da falta de vontade
do homem.
“O que diferencia o folgado
e o malandro do esforçado e ho-
nesto é a inspiração para tare-
fas domésticas. Ou seja, en-
quanto não consegue traba-
lhar, ele faz faxina, cuida da
criança, cozinha, etc. Execu-
ta as tarefas que seriam tradi-
cionalmente da mulher com
bom humor e grande empe-
nho, mas sem parar de procu-
rar emprego”, destaca.
A consultora de relaciona-
mentos Rosana Braga concorda.
“Não é difícil perceber a diferen-
ça entre alguém que quer e al-
guémqueestá ‘enrolando’.Quem
quer, vai atrás, cria oportunida-
des, não perde chances e indica-
ções.Quemquer,prepara-se, bus-
ca informações e vai encaixando-
se conforme é possível. Até por-
que, quem quer trabalhar, sempre
encontrao quefazer.” I (EV)
Sem desculpas
StockImages/Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 9
Comprar ‘curtidas’ nas redes sociais é o mais novo mecanismo de popularidade maquiada da internet
Gisele Bortoleto
Não precisa muito. Basta ter alguns
reais para investir e, em pouco tempo,
seu perfil no Instagram, Facebook, Twi-
ter ou Tumblr pode ganhar milhares de
seguidores de uma hora para outra.
Suas publicações também vão ganhar um
número incontável de curtidas. Este é um
instrumentodemarketingquejáfoiprofis-
sionalizado há alguns anos, mas que tem
se tornado cada dia mais popular entre ar-
tistas,cantores,políticosetodotipodegen-
te comum que busca se mostrar popular.
Especialistas garantem que o intuito é
apelar ao quechamam de “efeito manada”,
princípio da psicologia das massas segun-
doo qualaspessoas agemembandos,num
autêntico fenômeno grupal. Afinal, se de-
terminada pessoa ou empresa tem tantos
seguidores, deve ser por merecimento. Es-
sa é a mentalidade.
O Massachusetts Institute of Tecno-
logy (MIT), nos Estados Unidos, reali-
zou um estudo que busca responder
aquela velha pergunta sobre viralização:
na internet, uma coisa é popular porque
é boa ou é boa porque é popular? O resul-
tado, publicado na revista Science, diz
que a resposta correta é a segunda. Ou se-
ja, nós temos 32% mais chance de gostar
de algo quando ele já foi “gostado” por al-
guém antes da gente.
Basta fazer uma busca no Google.
Tudo é muito fácil, rápido e barato. Por
R$ 7, por exemplo, os sites prometem
100 curtidas nas próximas cinco fotos
na sua página. Se quiser 10 mil curtidas,
por exemplo, o valor sobe para R$ 800.
A pessoa escolhe o pacote que deseja
(10 mil fãs no Facebook), efetua o pa-
gamento por meio de cartão ou bo-
leto e pronto. Em alguns dias, o
resultado da compra poderá ser
verificado na página da empresa
ou em sua página pessoal.
Mas por que a ca-
da dia mais em-
presas, artistas
e até pessoas co-
muns têm re-
corrido a esse
expediente? “Vi-
vemos em um mundo go-
vernado pela ditadura da imagem. O
triunfo da estética sobre a moral. Não
são apenas as empresas encasteladas em
suntuosas sedes, dotadas de marcas, lo-
gos e slogans cativantes, com suas cam-
panhas publicitárias milionárias, seus
demonstrativos financeiros reluzente-
mente azuis, suas estratégias comerciais
expansionistas e suas políticas de incen-
tivo que convertem, por decreto, recur-
sos humanos em talentos humanos”,
diz Tom Coelho, educador, conferencis-
ta e escritor.
O mundo de Narciso - ressalta - afe-
ta as pessoas como as corporações. Você
é tão belo quanto seus trajes e seu últi-
mo corte de cabelo possam sinalizar.
Tão bom quanto a procedência dos di-
plomas e a fluência em idiomas possam
indicar. Tão valorizado quanto a compe-
tência ratificada e os resultados apresenta-
dos possam parecer.
“As redes sociais suscitaram uma
oportunidade singular para as pessoas se
exporem. Assim, algumas passaram a uti-
lizar criteriosamente este espaço para fa-
lar sobre suas competências e expertises,
buscando ampliar relacionamentos e mes-
mo gerar negócios. Porém,
para outras pessoas, é a
chance para cultivar
uma imagem irreal
e pasteurizada,
em verdade
uma proje-
ção não do que são, mas do que gostariam
de ser”, explica Coelho.
Nas mídias sociais, todos são belos,
cultos e, em especial, corajosos. Falam o
que querem, como querem – e deletam o
que foi dito quando percebem que o escri-
to de forma passional é racionalmente ina-
dequado. “Para ampliar o impacto de
suas iniciativas, compram os tais pacotes
de cliques, na tentativa de demonstrar po-
pularidade”, complementa Coelho. E co-
mo a maioria das pessoas não conhece os
mecanismos para avaliar a fidedignidade
daqueles dados, acabam acreditando que
as informações são reais.
A verdade é que a internet e as redes
sociais inauguraram uma nova fronteira
na esfera da comunicação. As antigas sa-
las de bate-papo deram lugar a murais vir-
tuais onde cada um tem o direito de se ex-
pressar da forma como achar adequado.
Mais se parece com uma grande festa, que
nunca acaba, de onde saímos e voltamos
mais tarde para ver o que andou aconte-
cendo. “Cada vez mais profissionais e ins-
tituições que dependem de uma imagem
para vender ou prestar serviços têm utili-
zado as redes sociais como uma forma de
propaganda barata e eficaz”, diz o psicólo-
go cognitivo-comportamental Alexandre
Caprio. Reúnem o maior número de se-
guidores possível, que, por sua vez, propa-
gam o nome do artista ou da entidade co-
mo uma forma potencializada da antiga
propaganda “boca a boca”.
Mas o que tem chamado a atenção
dos estudiosos é que muitas pessoas que
não necessitam da autoimagem para ga-
nhar a vida também estão investindo
grande parte de seu tempo e energia na
promoção de seus perfis. Consomem vá-
rias horas de seus dias postando fotos de
si mesmas e adicionando o maior núme-
ro possível de pessoas em sua rede pes-
soal. “Sociólogos e psicólogos já estu-
dam os motivos de tal comportamento e
os resultados evidenciam que estamos re-
produzindo no ambiente virtual o que já
temos há tempos em nossa sociedade”,
explica Caprio. “O ser humano não se
cansa de criar expedientes que possam
mantê-lo dentro das ilusões. Esse fenô-
meno é o que poderíamos chamar de po-
pularidade artificial. Recurso muito utili-
zado pelo sujeito que não acredita que po-
de ser naturalmente uma boa compa-
nhia, duvida que pode ser alguém impor-
tante ou interessante e, assim, ser aceito
pelo outro”, diz professor, escritor o psi-
coterapeuta Renato Dias Martino.
“Existem pessoas que estão precisan-
do de carinho, atenção, e as redes sociais
estão mexendo com o ego, a vaidade...
Amigas já entram em competição na po-
pularidade de curtidas de posts e no nú-
mero deamigos”, diz a psicóloga Kátia Ri-
cardi de Abreu, especialista em análise
transacional. Segundo ela, é esta necessi-
dade que está sendo massificada, na quan-
tidade e não na qualidade.
“O que vale é o numero para medir a
popularidade, uma celebridade. Muitos
se gabam porque atingiram 5 mil amigos.
A pessoa se ilude com essa popularidade e
fica com a falsa ideia de ser muito queri-
da, muito admirada, e dorme feliz porque
é uma ‘celebridade’, pelo menos nas redes
sociais”, explica. I
CELEBRIDADES ARTIFICIAIS
Virtual
StockImages/Divulgação
10 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Silvio Pardo
Odontologista
O cuidado com o corpo cons-
titui um importante aspecto da
cultura humana, com o seu mo-
do de viver o ser humano vai
construindo seu cotidiano e, a hi-
giene está, há muito, incorpora-
da a este cotidiano.
A higiene oral, como a conhe-
cemos na atualidade, é uma in-
venção recente da humanidade.
Tem como parte fundamental a
remoção mecânica dos microor-
ganismos causadores de duas
grande doenças - cárie e doença
periodontal (gengival) - através
do uso correto de escovas bucais
e fio ou fita dental.
Quando nos reportamos a
história, levantamos a informa-
ção de que há cerca de cinco mil
anos, foi encontrado em uma
tumba egípcia, um apetrecho
identificado como sendo o mode-
lo da primeira escova de dente
do mundo. Era um graveto do ta-
manho aproximado de um lápis
com pontas desfiadas formando
uma escova.
No final do século 15, os chi-
neses criaram a primeira escova
semelhante à que temos hoje.
Era confeccionada com pelos de
porco amarrados em varinhas
de bambu ou pedaços de ossos
e, tornou-se muito popular na
Europa.
As famílias dividiam o uso
de uma única escova entre todos
os membros. Não se espante
com essa informação de compar-
tilhar a escova com os familiares,
estamos falando do final do sécu-
lo 15. Espante-se... pesquisas rea-
lizadas em 1977, pelo Ministério
da Saúde do nosso país, mostrou
que metade da população brasi-
leira na época, cerca de 85 mi-
lhões de pessoas, nem tinha esco-
va de dentes. Estamos falando
do século 20, há apenas 37 anos
dos dias atuais.
Somente em 1938 surgiram
nos Estados Unidos, fabricadas
pela DuPont, as primeiras esco-
vas com cerdas de nylon e na dé-
cada de 50, do século passado,
surgiram as escovas com cerdas
macias. De la para ca muitos
itens foram criados e hoje temos
um verdadeiro arsenal para hi-
gienizar a boca.
Este arsenal é composto por:
escova tradicional, escova auto-
matizada(elétrica), escova uni
ou bitufo, escova proximal, fio e
fita dental, agulha passa fio, ras-
pador de língua,
evidenciador de
placa bacteriana
em pastilhas, solu-
ção e inserido em
um creme dental,
vários tipos de cre-
me dentais com di-
ferentes composi-
ções químicas e sa-
bores, inúmeros
enxaguatórios bu-
cais que prome-
tem diversas solu-
ções e, ainda, os
bochechos com
fluoretos.
Quando crian-
ças aprendemos
que tínhamos que
escovar os dentes
para remover os
alimentos, não ter
mau hálito e ter um sorriso bran-
quinho, é o que se chama hoje de
escovação com finalidade social.
Atualmente somamos a essa
escovação social um componen-
te microbiológico em que temos
que remover o biofilme, placa
bacteriana para evitar a doença
cárie e periodontal.
Os trabalhos científicos de
comparação entre as duas esco-
vas, manual e elétrica, mostram
que em pessoas com boa visão,
habilidade manual, aquelas que
não têm preguiça de fazer os mo-
vimentos com a munheca, que
realizam a limpeza das superfí-
cies externas dos dentes (onde
as bochechas encostam) e, as
que mastigam, não tem diferen-
ça significativa entre uma esco-
va e outra.
Agora, quando comparadas
às superfícies internas dos den-
tes (onde a língua encosta na ar-
cada inferior e no céu da boca
na arcada superior) , no lado di-
reito da arcada dentaria do des-
tro e no lado esquerdo da arca-
da dentaria do
canhoto, onde
a munheca
tem que for-
mar um ângu-
lo de noventa
graus com o
antebraço pa-
ra que faça os
movimentos
corretos para
limpar os den-
tes, eles não
são tão bem
feitos quanto
são do lado
oposto, nesse
caso, existe
vantagem no
uso da escova
elétrica.
Nas pes-
soas com inca-
pacidades ou limitações moto-
ras, pacientes especiais, idosos,
baixa visão e preguiça, a escova
elétrica tem indicação, pois os
resultados mostraram que nes-
ses casos a escova elétrica foi sig-
nificantemente mais eficaz na
remoção da placa, na redução
do índice gengival médio e da
porcentagem de locais com san-
gramento à sondagem do que a
escova convencional.
Independente de ser com es-
covatradicional ou elétrica, deve-
mos lembrar que escovar os den-
tes com a torneira aberta gasta
até 25 litros de água em cada
escovação. Procure escovar os
dentes primeiro e depois abra a
torneira o suficiente para lavar a
escova e encher um copo com
água e com essa água enxague a
boca, você vai consumir cerca de
200 ml de água para isso.
Após o uso, a escova deve ser
lavada e estar o mais seca possí-
vel antes de guardá-la para evitar
a proliferação de fungos, deve
ser armazenada em porta esco-
vas, em local que não toque em
escovas de outras pessoas, não fi-
que exposta às bactérias e insetos
quecirculam pelobanheiro (o va-
so sanitário sempre que possível
deve estar com a tampa abaixada
no momento de acionar a descar-
ga) e, de tempos em tempos,
expô-la ao sol em área externa ao
banheiro para evitar a prolifera-
ção dos microorganismos que vi-
vem em ambientes úmidos e
sem ventilação.
Em relação à durabilidade
das cerdas, as escovas que vem
com um sinalizador colorido em
suas cerdas, perdem a cor confor-
me vão sendo usadas e, é só se-
guir o que o fabricante recomen-
da para acertar o momento da
troca. Para aquelas escovas que
não tem o sinalizador colorido,
devem ser substituídas em torno
de60 a 90 dias,pois as cerdas per-
dem a consistência e ficam sem
eficácia.
Podemos concluir que, quan-
do orientados por um cirurgião
dentista, o evidenciador de pla-
ca bacteriana associado ao uso
regular do fio ou fita dental, es-
cova tradicional somados à esco-
va elétrica se você se encaixar
no grupo de pessoas que tem in-
dicação de uso delas, formam
um conjunto muito favorável à
promoção e manutenção da saú-
de bucal. I
ESCOVA ELÉTRICA
OU TRADICIONAL?
Edvaldo Santos
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 11
Fabíula
Nascimento
se despede de
“Joia Rara” e
mergulha em
nova novela
Agência Estado
A novela das seis da Globo, “Joia Rara”, está na reta
final, mas Fabíula Nascimento não está pensando em fé-
rias. Ela terá menos de uma semana de folga entre o tér-
mino deste trabalho, cujo último capítulo está previsto
para ser exibido no dia 4 de abril, e o começo do próxi-
mo. A atriz vai integrar o elenco de “Saber Viver”, no-
me provisório da trama que entrará na faixa das 18h em
setembro, no lugar de “Meu Pedacinho de Chão”.
Em “Joia Rara”, sua personagem, a romântica vede-
te Matilde, enfrenta uma gravidez de risco e terá um par-
to difícil. O bebê, fruto da união dela com o budista So-
nan (Caio Blat), virá ao mundo com uma missão espe-
cial. Fabíula diz que não pode adiantar o desfecho da
história, mas afirma que deve ser mágico. “Acredito que
o Sonan e a Matilde vão potencializar a força desse
amor que está sendo contado. Espero um final feliz”, co-
menta a atriz.
Falar de amor e de budismo foi como um presente
para ela, que vinha de uma novela completamente dife-
rente antes de entrar no elenco da trama de Duca Ra-
chid e Thelma Guedes. Ela deu vida à cabeleireira
Olenka em “Avenida Brasil” (2012). “Fazer o bem sem
olhar a quem é bom. Eu exercito isso na minha vida e
está sendo muito prazeroso mostrar para o público. Fala-
mos de um amor de verdade.”
Fabíula começou a trabalhar profissionalmente
com teatro em 1996 em Curitiba (Paraná) e viu sua
carreira dar uma guinada quando fez o filme “Estô-
mago”, em 2007. No caso dela, o cinema abriu as
portas para a tevê. Foram várias participações até a
atriz fazer o seriado “Força-Tarefa” (2010), em que
deu vida a Jaqueline, mulher do protagonista, o te-
nente Wilson (Murilo Benício).
Sobre o próximo trabalho, em “Saber Viver”, Fabíu-
la revela somente que está tudo certo. A trama é de auto-
ria do português Rui Vilhena, colaborador de Aguinal-
do Silva em “Fina Estampa”, e a história se passará no
final da década de 1970.
Sem férias por enquanto, a atriz diz que continuará
se distraindo com séries. Ela conta que está viciada
nos seriados de TV. “Chego em casa, depois do estú-
dio, tomo um banho e vou direto ver minhas séries.
Acabei de assistir à terceira temporada de ‘Girls’, que
amo. Estou vendo ‘Game of Thrones’ e ‘Homeland’
ao mesmo tempo.” I
Perfil
EMENDANDO
TRABALHOS
Divulgação
12 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
“Quando a mulher não consegue
engravidar, ela se sente frágil, incapaz”,
diz Vanessa Gerbelli, sobre sua
personagem de “Em Família”
Agência Estado
No ar na novela “Em Famí-
lia” (Globo), vivendo Juliana,
Vanessa Gerbelli sai em defesa
da personagem e afirma que as
atitudes da dona de casa, que
deseja ter a qualquer custo a
guarda da pequena Bia (Bruna
Faria), são justificáveis. Além
disso, descarta a possibilidade
de ela se tornar uma vilã. “A Ju-
liana não pode ter filho e esse é
o seu grande drama. Ela fica ob-
sessiva pela Bia e não vai medir
esforços para conseguir isso.
Mas ela não é uma vilã e o pú-
blico entende as atitudes da per-
sonagem”, acredita Vanessa.
Consciente das polêmicas
que virão em função do drama
enfrentado pela personagem,
Vanessa acha que, para superar
esse tipo de frustração, é preci-
so ter muito equilíbrio. “Quan-
do a mulher não consegue en-
gravidar, ela se sente frágil, in-
capaz. Por isso que eu penso
que é preciso ter muito equilí-
brio para lidar com a situação,
já que a natureza da mulher é
engravidar, gerar uma vida den-
tro dela. A maternidade é algo
muito forte”.
Fora da telinha, Vanessa é
mãe do pequeno Tito, fruto do
relacionamento que teve com o
diretor Vinícius Coimbra.
Questionada sobre uma possí-
vel inversão de papéis, ela con-
ta que, se estivesse no lugar de
Juliana, realmente teria um va-
zio muito grande. “O meu fi-
lho, Tito, tem sete anos, e é o
amor da minha vida. Depois da
maternidade, afirmei mais a mi-
nha feminilidade e também co-
mo indivíduo, como ser huma-
no”, explica
Sem pensar duas vezes ao
ser convidada pelo autor Ma-
noel Carlos - o mesmo que es-
creveu a personagem Fernan-
da, de “Mulheres Apaixona-
das”, um dos maiores suces-
sos da carreira da atriz -, Va-
nessa aceitou o desafio de vi-
ver a frágil Juliana na novela
“Em Família”.
“Quando surgiu o convite
do Maneco (Manoel Carlos), na
hora eu quis fazer, ainda mais
depois de ver como seria a per-
sonagem. Ela é tudo que uma
atriz gostaria de interpretar na
TV porque inclui drama, emo-
ção. A Juliana trabalha várias
possibilidades minhas como
atriz”, afirma.
De volta à TV Globo depois
de 10 anos (a última novela na
emissora foi “Cabocla”) e após
fazer três novelas na Record,
na trama de “Em Família”,
além de Manoel Carlos, a atriz
reencontrou Bruna Marquezi-
ne, que viveu a pequena Salete
em “Mulheres Apaixonadas”.
“O encontro com a Bruna foi
maravilhoso. Engraçado que
eu tinha a imagem dela ainda
menina. Agora vejo que está
mais alta do que eu (risos). A
gente até brincou com isso no
nosso primeiro encontro. O tra-
balho em Mulheres Apaixona-
das foi muito gratificante. Na
época a Bruna tinha sete anos e
hoje é uma mulher linda”, ob-
serva Vanessa.
Com saudade de fazer uma
novela (o último trabalho da
atriz aconteceu em “Vidas em
Jogo”, em 2011, na Record), Va-
nessa conta que, durante o tem-
po em que ficou afastada dos fo-
lhetins, não parou e diversifi-
cou a carreira, escrevendo rotei-
ros e até criando peças e pintu-
ras (a atriz é formada pela Fa-
culdade de Belas Artes de São
Paulo). Seus quadros chegaram a
ganhar exposições fora do país,
numa mostra na cidade alemã de
Berlim. “Eu estava afastada da
TV há dois anos. Meu último tra-
balho tinha sido a Divina, de Vi-
das em Jogo, na Record. Nesse
tempo longe da televisão, eu me
dediqueiaocinema,aescreverro-
teiros e às artes plásticas. Tive pe-
çasexpostasemBerlim,mas,infe-
lizmente, não pude ir por conta
das gravações da novela”, conta.
Hoje, aos 40 anos, namorada
do também ator Gabriel Falcão
(o Ben, de “Malhação”), 17
anos mais novo que ela, Vanes-
sa se diz uma mulher mais ma-
dura e segura - tanto na vida
pessoal como profissional. Re-
centemente, os dois foram pra-
ticamente “obrigados” a assu-
mir o relacionamento depois
de muita especulação pela im-
prensa. I
UM FILHO AUM FILHO A
QUALQUERQUALQUER
CUSTOCUSTO
Entrevista
Divulgaçãoo
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 13 - TV
Record apresenta novidades da programação e alfineta Globo
Agência Estado
“Programa da Sabrina Sato”, “Aprendiz
Celebridades” e “Domingo Show” são algu-
mas das atrações que o telespectador vai ver
na tela da Record a partir deste domingo
(23), quando a emissora dá a largada na pro-
gramação2014. Filmes, séries e novelas tam-
bém fazem parte do pacote de diversão e pres-
tação de serviço que a emissora irá exibir ao
longo do ano. O “Domingo Espetacular” con-
tinua como um dos carros-chefes da grade e
terá uma série especial para comemorar seus
dez anos.
“Somos vice-líderes por enquanto nas
noites de domingo, onde há uma guerra no
ar. Nosso concorrente, aquele programa can-
sado, velho, exaurido, que ainda provisoria-
mente está na liderança, fará uma nova mu-
dança, radical. Será uma mudança no cená-
rio. Desta vez, eu soube, eles vão tirar o sofá
da sala. Para eles, boa sorte”, dispara Paulo
Henrique Amorim, âncora do “Domingo Es-
petacular”, fazendo uma clara referência à
troca de apresentadores do “Fantástico”, da
Globo, no ano passado, e ao novo estúdio e
cenário que o programa da concorrência pre-
tende estrear em breve.
A partir de maio, o “Domingo Espetacu-
lar” coloca no ar uma série de dez reporta-
gens gravadas mundo afora, intitulada
“Grandes Mistérios”. O material buscará des-
vendar grandes mistérios que intrigam a hu-
manidade, como, por exemplo, explicar co-
mo foram construídas as estátuas gigantes da
Ilha de Páscoa, no Chile.
O jornalismo é a principal arma da emis-
sora para se dar melhor na disputa pela au-
diência. São diariamente 11 horas de infor-
mação e todas as atrações da casa vão dar
prioridade à notícia neste ano.
Um dos novos contratados da Record,
Domingos Meirelles, apresentará o “Repór-
ter Record Investigação”, que está em fase de
finalização de formato. O jornalista ficou co-
nhecido à frente do extinto “Linha Direta”
(Globo). “O programa não é policial, ele vai
dissecar histórias de todas as naturezas. A Re-
cord cresceu e caiu no gosto do público por-
que soube se colocar no lugar de quem sofre.
Não se trata de um desafio. Esse é um proje-
to vitorioso”, declara o veterano.
Mesmo sem os direitos de transmissão da
Copa do Mundo, 400 profissionais da Re-
cord estarão espalhados pelas12 cidades que
sediarão o torneio. As eleições também terão
muito espaço na programação e um debate
entre os candidatos à Presidência já está
agendado para o dia 28 de setembro. Sabati-
nas com candidatos aos governos estaduais
estão previstas para começarem já no final
do mês de março.
‘Domingo Show’
Uma prova de que o jornalismo se tornou
a bandeira da emissora é a ida de Geraldo
Luís para os domingos, comandando uma
atração que vai misturar entretenimento
com informação. O “Domingo Show” terá
equipes de plantão em todo o país e helicóp-
teros à disposição para dar em primeira mão
o que acontecer.
Geraldo Luís deixou a apresentação do
“Balanço Geral SP” para estar à frente deste
novo formato, que estreia neste domingo
(23), com uma entrevista de uma hora e qua-
renta minutos com Gil Gomes e participação
de Sabrina Sato no quadro “Roleta da Mor-
te”, que questionará fatos nada agradáveis de
sua trajetória
“Vou ter o prazer de falar com o povo no
dia que é mais importante para a família,
quando todos estão juntos. Eu acredito no
popular e vou fazer o programa para agradar
quem está em casa. Trabalhei muito nos últi-
mos dias, tenho 14 reportagens especiais
prontas”, diz Geraldo, que se apresentará
mais informal, sem terno e gravada, acompa-
nhado pelos seus escudeiros: o anão Marqui-
Lançamento
PACOTE DE
ESTREIAS
TV - 14 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
nhos e o galo William.
Dois novos “personagens” vão aju-
dá-lo no palco, mas ele mantém segre-
do sobre seus assistentes estreantes.
O”Domingo Show” entrará no ar às
11h e terá quatro horas e quinze mi-
nutos de duração.
Próximas estreias
No dia 22 de abril, Roberto Justus es-
treia o “Aprendiz Celebridades”. A lista
com os 15 participantes já foi fechada.
Todos os integrantes ficarão confinados
em um hotel cinco estrelas de São Paulo
e terão de enfrentar a temida sala de reu-
nião do apresentador. “Conseguimos
pessoas inteligentes. Não importa se al-
guns não são extremamente famosos.
Eu sempre quis gente que tivesse con-
teúdo”, conta Justus.
Rodrigo Faro passa a apresentar “A
Hora do Faro” a partir do dia 27 de
abril. Seu programa foi reformulado pa-
ra as tardes de domingo, já que, na mu-
dança de dia, com a saída de Gugu Libe-
rato da Record no ano passado, “O Me-
lhor do Brasil” não sofreu grandes alte-
rações nem teve investimentos.
Agora, o apresentador estreará no-
vos quadros, como “Uma Chance Para o
Amor”, “Topa um Acordo?” e “Isso Eu
Faço”. Além do “Dança Gatinho”, em
que protagoniza covers divertidos de es-
trelas e astros da música, ele também
pretende cantar no palco, já que terá
uma banda na atração, liderada por
Afonso Nigro. “Afonso é meu amigo e
vamos cantar sucessos”, adianta Faro.
Status de estrela
A ex-musa do “Pânico na Band” é a
grande aposta da Record para 2014, mas
seu programa não teve a data de estreia
divulgada. O “Programa da Sabrina” se-
rá exibido nas noites de sábado, antes
do “Legendários”. O único quadro
anunciado da atração terá uma hora de
duração. Em “Meu Marido É o Cara”,
casais do Brasil todo se enfrentarão em
provas malucas.
“Meu programa ter meu nome é
muito chique e é a cara da informali-
dade. A gente está fazendo tudo direi-
tinho para estrear do jeito que tem de
ser. Posso adiantar que terá duas ho-
ras e meia de duração e vários qua-
dros”, diz a beldade, que afirma ain-
da que está trabalhando muito, gra-
vando externas e pilotos da atração.
Outras produções
Rafael Cortez se prepara para coman-
dar a versão brasileira de “Take Me
Out”, que recebeu o nome de “Me Leva
Contigo”. A atração deve ser exibida
nas noites de sexta-feira. O game conta-
rá com 30 mulheres buscando um
bom partido para começar uma rela-
ção amorosa.
No lugar de “Pecado Mor-
tal”, a Record vai colocar no ar
a novela “Vitória”, de Cristian-
ne Fridman. As gravações já
começaram e a estreia deve
acontecer entre o final de
maio e começo de junho. No
elenco estão Thaís Melchior,
Bruno Ferrari, Dado Dola-
bella, Beth Goulart, Maytê Pira-
gibe e Juliana Silveira, entre ou-
tros. A trama contará com cenas
gravadas em Curaçao, no Caribe.
A série “Conselho Tutelar” vai
mostrar como funciona o órgão
que cuida de crianças e adolescen-
tes que sofrem de abusos e maus-
tratos. A primeira temporada te-
rá cinco episódios e estreará de-
pois da Copa do Mundo.
No segundo semestre, te-
rá também a exibição da
minissérie “Plano Alto”,
de Marcílio Moraes, so-
bre os bastidores da
política. Três gera-
ções de manifestan-
tes entrarão em ce-
naea ideiaépromo-
ver um debate sobre
a atual situação do
país. A história central
se passa em uma CPI (Co-
missão Parlamentar de Inquérito), e a
previsão é que tenha 15 capítulos.
O especial de fim de ano “Casamen-
to Blindado”, baseado no livro homôni-
mo escrito por Renato e Cristiane Car-
doso, vai virar série A estreia também
deve acontecer no segundo semestre.
Antes, porém, a emissora deve emendar
a exibição da primeira temporada de
“Milagres de Jesus” com a segunda tem-
porada, que terá 19 episódios.
Outra novidade na programação se-
rá comandada por Luciano Szafir. “Pre-
ço da Vida” é um programa que contará
histórias reais dos maiores sequestros
ocorridos no Brasil.
A sétima temporada de “A Fazen-
da” está confirmada e deve estrear logo
após a Copa do Mundo. Alguns artistas já
estãofechandosuasparticipações.Umalis-
ta com cem nomes foi elaborada para que
essa edição tenha o mesmo destaque da úl-
tima, considerada a mais “impactante” de
todas pela direção da Record. I
Fotos:Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 15 - TV
Doença de personagem de Gianecchini na novela levará ao ar discussão sobre doação de órgãos
Agência Estado
Reynaldo Gianecchini vai encarar
um sofrimento na TV semelhante ao
que viveu na vida real há dois anos,
quando foi diagnosticado com um cân-
cer no sistema linfático. Cadu, seu per-
sonagem na novela “Em Família”, da
Globo, terá uma anomalia cardíaca.
Os sintomas já estão sendo apresenta-
dos ao telespectador. O marido de
Clara (Giovanna Antonelli) anda pas-
sando mal, sente-se cansado e com fal-
ta de ar E ele vai descobrir o que de
fato tem com a ajuda da médica Síl-
via (Bianca Rinaldi).
Logo de cara, ela encontra proble-
mas no exame clínico e no eletrocardio-
grama do aspirante a chef. Por isso,a loi-
ra pedirá vários outros exames para in-
vestigar o que está acontecendo com Ca-
du. “Tem gente que não gosta de falar
da doença, o que é facilmente compreen-
sível. Mas eu não tenho problema em
me deparar com esses momentos que vi-
vi e que me amadureceram, inclusive co-
mo ator. Toda vez que estou em cena,
acesso minhas experiências”, comenta
Gianecchini, que chegou a ser consulta-
do pelo autor Manoel Carlos sobre a pos-
sibilidade de viver esse drama na nove-
la das nove e topou.
O ator afirma que não tem como
adiantar o que está por vir. Ele conta
que fica sabendo do que vai acontecer
na trama dois ou três dias antes das ce-
nas irem ao ar, quando vai gravá-las. Po-
rém, Gianecchini diz acreditar que a
doença do personagem vai ser uma for-
ma de prestar um serviço ao público.
“Novela não dá muito para a gente se
preparar. Eu acho que vai ser bacana fa-
lar da doença. Eu passei por um período
difícil e expus para o Brasil inteiro.
Têm formas de você tratar uma doença
na TV de maneira leve e com o objetivo
de ajudaras pessoas. O autor Manoel
Carlos é craque e sabe como fazer isso”,
declara ele, referindo-se à história de”
Laços de Família” (2000) em que Caroli-
na Dieckmann enfrentou um câncer na
pele de Camila.
Esse folhetim, por sinal, marcou a
estreia do galã em novelas. Quatorze
anos depois, ele comenta como é voltar
a uma trama de Manoel Carlos. “O tex-
to do Maneco é muito bonito, sensível,
bom de falar porque retrata o cotidia-
no. Mas é muito difícil de fazer justa-
mente por ser simples. Quando eu co-
mecei, ficava nervoso, não tinha expe-
riência nenhuma. Hoje já me sinto
mais apto a brincar com algumas nuan-
ces do personagem.”
A novela deve promover a doação de
órgãos, já que Cadu precisará de um
transplante de coração. O que o persona-
gem tem é uma miocardiopatia dilata-
da, doença que atinge o músculo do co-
ração (miocárdio). O órgão aumenta de
tamanho e perde sua capacidade de bom-
bearsangue de maneiraeficaz.“Já comecei
a ter orientações das médicas e pretendo ir
a um hospital para acompanhar um pou-
quinho da vida de pessoas que sofrem com
essa doença”, revela ele.
A doença vai evoluir junto com a cri-
se conjugal entre Cadu e Clara. De acor-
do com Gianecchini, um romance entre
o personagem e a médica Sílvia (Bianca
Rinaldi) está sendo cogitado e deve ro-
lar sim, mas não vai ser imediatamente.
O ator diz achar que, assim como Clara,
Cadu vai ficar com o coração dividido
entre as duas mulheres.
Ele ainda faz questão de falar que o
aspirante a chef não está preparado para
formar um triângulo amoroso com Clara e
Marina. “Quando ele perceber que a sua
mulher está mesmo sentindo algo a mais
pela amiga, não vão compreender.”
Gianecchini diz esperar que um bei-
jo gay aconteça na novela das nove, co-
mo aconteceu recentemente em “Amor
à Vida”. “Deve rolar muita coisas e to-
mara que permitam o beijo gay porque
é uma relação de amor. E toda relação
de amor tem beijo.”
O visual do Cadu, com cabelos grisa-
lhos, está fazendo muito sucesso junto
ao público feminino. E Gianecchini
não precisou fazer nada para ficar as-
sim. Os cabelos do galã estão na cor na-
tural. “É impressionante como mulher
gosta de grisalho. Se eu soubesse, teria
deixado o cabelo assim antes. Acho que
tem a ver com a segurança que o ho-
mem com cabelo grisalho passa. O assé-
dio aumentou, sim. É gritante a diferen-
ça. Dou dois passos na rua e alguém já
vem falar sobre o meu cabelo”, diverte-
se o ator. I
QUESTÃO DE
INTERESSE PÚBLICO
Em Família
Divulgação
TV - 16 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Personagem de Giovanna Antonelli vai passar
por uma transformação visual
Agência Estado
A novela “Em Família”, da Globo, es-
tá promovendo o debate sobre a iniciação
homossexual de uma mulher por meio do
personagem de Giovanna Antonelli, Cla-
ra, que terá um romance com Marina
(Tainá Müller). A atriz conta que está em-
penhada em contar uma grande história
de amor onde não se enxergue preconcei-
to. “Ela tem uma história intensa, um te-
ma atual e não tenho medo que a rejei-
tem”, diz Giovanna.
Como em cena Clara ainda está na fase
de descobrir a sua homossexualidade, a acei-
tação ou não do público ainda deve demorar
mais um pouco para acontecer. Giovanna tor-
ce para que ocorra o mesmo que aconteceu na
reta final de “Amor à Vida”, com os persona-
gens de Mateus Solano (Félix) e Thiago Frago-
so (Niko), que contou como apoio da maioria
dos telespectadores. “A gente tem uma histó-
ria muito diferente da última que foi contada.
Acho que as mulheres que vivem essa situação
vão se identificar muito com a nossa trama. O
que quero, em primeiro lugar, é realizar um
bom papel.”
O ritmo de gravação está acelerado.
Giovanna grava quase todos os dias. Clara
em breve vai ouvir da boca de Marina que
ela a ama As duas tentarão se afastar, mas
isso não vai durar muito tempo “Novela é
uma obra aberta e não faço ideia do que de
fato vai acontecer”, confidencia.
Segundo a atriz, que a acaba de comple-
tar 38 anos no dia 18 de março, o desafio de
transformar esse enredo em um assunto na-
tural, sem tabus, é uma prioridade de toda a
equipe do folhetim. Ela adianta somente
que a irmã de Helena (Julia Lemmertz) pas-
sará por uma transformação. “Clara está de-
sabrochando e, na sua mudança de vida, ela
pintará o cabelo de outro tom.”
O casal Clara e Cadu (Reynaldo Gianec-
chini) repete na TV uma parceria de sucesso
de Giovanna com o galã Reynaldo Gianec-
chini. Juntos, eles deram vida a cinco pares
românticos, somando os da TV e os do cine-
ma. O primeiro foi no filme “Avassaladoras”
(2002) e, atualmente, a dupla está em cartaz
nas telonas do país no longa-metragem
“S.O.S. Mulheres ao Mar”.
“Minha personagem, Adriana, é traída e
abandonada. Então, ela viaja em um cruzei-
ro atrás de vingança. Seu ex-marido está lá,
mas ela acaba conhecendo André (Reynal-
do Gianecchini). Ela é extremamente ca-
rente e não consegue imaginar como a vi-
da dela pode ir para frente sem o ex. O
mais legal é vê-la descobrir onde está a fe-
licidade e o amor próprio”, conta Giovan-
na, que afirma que não é sofredora como
Adriana e que usou como referência neste
trabalho amigas que já passaram por situa-
ções semelhantes.
Para a atriz, trabalhar com Gianecchini é
estar do lado de alguém em quem ela con-
fia e tem muita intimidade. “Isso permi-
te que a gente já se fale com o olhar.”
A parceria dos dois rendeu
também um novo fruto, que
não está diretamente ligado
ao meio artístico, mas tem
toda uma filosofia. Trata-
se de um restaurante
que mistura comida
vegana, vegetariana
e orgânica, estilo
pouco comum no
Brasil. Esse gêne-
ro de alimentação
prioriza os nutrien-
tes, com pratos sem
glúten, sem lactose,
sem gordura e com pou-
co sal. “Agora, a gente é
sócio no Pomar Orgânico,
junto com a chef Andrea Hen-
rique. Eu não poderia ter um só-
cio melhor que o Giane, que é liga-
do em saúde e alimentação”, comen-
ta a atriz. O empreendimento fica no
bairro do Itanhangá, no Rio de Janeiro.
Questionada se já está pensando nos
próximos passos que dará na carreira
diante das câmeras ou como empreende-
dora, a bela diz que tem sim, mas no mo-
mento precisa viver um dia de cada vez.
“Administrar novela, lançamento de fil-
me, fora as outras coisas que eu faço, que
não são poucas, não é fácil. Além disso,
tem o lado dona de casa, esposa e melhor
mãe do mundo, sem esquecer que tam-
bém tem de malhar para ficar com tudo
no lugar (risos)”, diverte-se Giovanna. I
Em Família
DE CARA NOVA
Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 17 - TV
Ângelo Paes Leme e Silvio Guindane protagonizam primeira série policial do Multishow
Agência Estado
O novo papel de Silvio
Guindane está bem distante do
universo cômico de seus dois
últimos trabalhos na TV, o hu-
morístico “Vai que Cola”, do ca-
nal pago Multishow, em 2013,
e a novela “Balacobaco” (Re-
cord), em 2012.
Na série policial “Acerto de
Contas”, primeira produção do
gênero do Multishow, o ator as-
sume a identidade de Dante,
um homem cuja história não
tem a menor intenção de provo-
car risadas A estreia é em 2 de
abril, às 22h30.
“Dessa vez, faço um perso-
nagem completamente diferen-
te de Zé Maria (de ‘Balacoba-
co’). É uma espécie de protago-
nista anti-herói, ideia que tive
quando comecei a pensar nesse
projeto”, revela.
O argumento de “Acerto de
Contas” é do próprio Guinda-
ne e a direção é de José Joffily.
Estão programados inicialmen-
te 13 episódios.
A trama começa quando
Dante, casado com Luana (Ali-
ne Fanju), com quem tem uma
filha, é aprovado no vestibular.
O sonho de cursar uma faculda-
de, no entanto, é abortado
quando Quinho (Ângelo Paes
Leme), irmão de Dante, forja o
próprio sequestro para tirar di-
nheiro do pai. Em uma tentati-
va frustrada de resgatá-lo, o fu-
turo universitário mata um po-
licial e vai parar na cadeia.
“A vida o leva a tomar um
novo rumo. Sua personalidade
não muda, mas há uma espécie
de alteração na geografia das
coisas”, analisa o ator.
Sete anos depois, Dante sai
da prisão e quer acertar as con-
tas com aqueles que o prejudi-
caram, mas percebe que a reali-
dade mudou. Quinho tornou-
se um respeitado vereador do
Rio de Janeiro e está casado
com Luana. “Para seguir em
frente, ele tem de se defender e
precisa ter senso de justiça. Sua
arma é a inteligência para fazer
vingança”, diz Guindane.
A seu lado, estão seu pai de
criação, Nicolau (Stepan Ner-
cessian), dono de uma oficina
de desmanche de carros; Nega-
tivo (Antonio Pitanga), um co-
mandante da Polícia Militar e
amigo de longa data de Nico-
lau; e Raquel(Brendha Ha-
ddad), filha de Nicolau, que vi-
rou garota de programa em um
inferninho, mas sempre foi
apaixonada por Dante.
“Apesar de ser uma trama
policial, a série não é só tiro,
porrada e bomba. Temos as
relações humanas entre os
personagens.”
Agenda cheia
Silvio Guindane deve conti-
nuar cercado pelos temas crime
e justiça por mais um período.
Além de “Acerto de Contas”,
ele participará da segunda tem-
porada da série “A Lei e o Cri-
me” (Record), de Marcílio Mo-
raes, que deve estrear no segun-
do semestre. “Ainda não tenho
detalhes para contar”, confessa
o ator, intérprete do bandido
Valdo na primeira temporada,
exibida em 2009.
Antes desse projeto, ele po-
derá ser visto em um papel
mais descontraído. A partir de
maio, o ator interpretará Paulo
Henrique, um engenheiro que,
prestes a se casar, perde o em-
prego, na novela “Vitória” (Re-
cord), de Cristianne Fridman.
“Ao lado de outros dois ami-
gos - vividos por Heitor Marti-
nez e Leonardo Vieira -, ele de-
cide ser garçom em um bar. O
problema é que eles não têm o
sucesso esperado. Para levantar
o lugar, resolvem protagonizar
um show de striptease”, adian-
ta. Bruno Ferrari, Juliana Sil-
veira, Beth Goulart, Jonas Blo-
ch, Dado Dolabella e Rafaela
Mandelli completam o elenco
do folhetim. I
Estreia
ACERTO DE CONTAS
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TV - 18 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Aos 62 anos, Angela Vieira desfruta da sabedoria e tranquilidade conquistadas com a maturidade
Agência Estado
Na novela “Em Família”
(Globo), a personagem Branca é
sofisticada e vingativa. Porém,
sua intérprete, a também elegan-
te Angela Vieira, diz que entende
os motivos que levam a ricaça a
atormentar o ex-marido, Ricardo
(Herson Capri), que a deixou pa-
ra viver um romance com Chica
(Natália do Vale).
Entretanto, mesmo com-
preendendo as atitudes de
Branca, a atriz revela ser bem
diferente dela. Aos 62 anos, de-
pois de dois casamentos e de
ter encontrado o amor da sua vi-
da, como ela mesma diz, aos 50,
Angela desfruta da sabedoria e
da tranquilidade conquistada
com a maturidade. Há 12 anos,
vive com o cartunista Miguel
Paiva. A seguir, um bate-papo
com a estrela.
Pergunta - Branca já esbo-
feteou a filha, bloqueou os car-
tões do ex-marido e ainda co-
locou fogo nas roupas dele. O
que ela ainda pode aprontar?
Angela Vieira - Muitas coi-
sas. A Branca vai até as últimas
consequências. Ela está muito
ferida. E é como a própria diz:
ou é meu ou não é de ninguém.
Essa é bem a Branca. Mas não
acho que ela seja uma vilã, mas
sim uma mulher de caráter
mais forte e, ao mesmo tempo,
mimada, voluntariosa, rica, ou
seja, acostumada a ter as facili-
dades que o dinheiro pode com-
prar. Acho que o que ela faz é
discutível, mas compreensível.
Pergunta - Você acha que
o público entende as atitudes
da Branca ou a considera
uma vilã?
Angela - Sinceramente,
acho que algumas pessoas me
dão razão. Algumas mulheres
me entendem, outras acham
que ela é exagerada. Os ho-
mens não, porque acham que
seus atos são sempre perdoá-
veis. Eles esperam das mulhe-
res aquele amor incondicional
das mães deles.
Pergunta - O fato de o mari-
do a ter trocado por uma mu-
lher da mesma idade faz com
que ela se sinta mais ferida?
Angela - No fundo, ela está
ferida de morte porque foi
abandonada, mas ainda é apai-
xonada por ele. Esse é o proble-
ma. O casamento acabou por-
que ele se apaixonou pela Chi-
ca, o que é mais grave ainda já
que essa mulher é da mesma
idade dela. Se a Branca fosse
trocada por uma pessoa mais
nova, acho que ela tiraria de le-
tra. Mas por uma da mesma ida-
de, a coisa é mais doída. É nes-
se momento que ela vê que a re-
lação é séria entre o casal.
Pergunta - Se você fosse
trocada por uma mulher da
mesma idade agiria como a
Branca?
Angela - Eu não faria isso,
não seria uma Branca (risos). Ti-
veuma grandedesilusão amorosa
aos 25 anos, achei que meu cora-
ção nunca mais iria bater forte
porninguém eestouaícom oMi-
guel. Eu me casei duas vezes e me
apaixonei pela terceira vez aos 50.
São as coisas imponderáveis que
a vida nos mostra. Não sei se che-
gariaaessesextremos,mas enten-
do a Branca.
Pergunta - Já foi traída co-
mo Branca?
Angela - Que eu saiba não.
Ainda bem, porque não quero
me tornar uma mulher como
ela (risos).
Pergunta - Você está há
12 anos com o Miguel Paiva.
Esse amor maduro veio no
tempo certo da sua vida?
Angela - A questão não é o
tempo e sim a tranquilidade,
que vem quando você encontra
a pessoa certa. Aquela coisa de
achar que vai ser o parceiro pa-
ra o resto da vida. Não que as
minhas outras duas relações te-
nham sido erradas, mas com o
Miguel foi tudo certo. Tudo
mesmo, a questão da idade, a
experiência... A gente se conhe-
cia há muito tempo e, dois anos
antes de começar a namorar, es-
treitamos a amizade. Engata-
mos o namoro e deu certo. É
uma delícia sentir o coração ba-
ter mais forte de novo.
Pergunta - Você está bo-
nita e esbanjando vitalida-
de. Qual o segredo para es-
tar tão bem?
Angela - Fui bailarina e isso
me ajudou muito. Não tem se-
gredo: é exercício físico sem-
pre! Tanto que, quando posso,
faço hidroginástica, que adoro,
corro, faço alongamento e exer-
cício funcional, com o próprio
peso do corpo, sem o uso de apa-
relhos. E, claro, cuido da ali-
mentação.
Pergunta - “Em Família” é
o seu segundo trabalho com
Manoel Carlos. Estava com
saudade de atuar nas tramas
do autor?
Angela - O texto do Mane-
co é delicioso. Estava com
muita saudade. Essa é a se-
gunda novela dele que faço (a
primeira foi “Por Amor”, em
1997) e confesso que adoraria
ter feito mais. Só posso dizer
que estou felicíssima. I
Entrevista
PAZ DE ESPÍRITO
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DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 19 - TV
Elenco de “A Grande Família” já vive o clima de despedida
Série
Agência Estado
Em clima de despedida, foi
realizada a coletiva de impren-
sa sobre a última temporada de
“A Grande Família”,que tem
estreia prevista para o dia 10 de
abril. Segundo o diretor de nú-
cleo, Guel Arraes, a decisão foi
tomada em conjunto com a di-
reção da TV Globo e o final do
programa já vem sendo prepara-
do desde o ano passado.
“É a primeira vez que o fi-
nal de uma série tão longeva é
feito de forma tão antecipada
e com a participação de todo
mundo. Realmente ‘A Gran-
de Família’ foi um projeto
muito especial para todos
nós”, afirmou o diretor, no
início da coletiva. No total, se-
rão 14 anos no ar.
Desta vez, Lineu (Marco
Nanini), Dona Nenê (Marieta
Severo) e sua família ficam no
ar até setembro. Depois disso,
cada um segue a sua carreira de
forma diferente. “É uma sensa-
ção única nas nossas vidas. No
meu caso, por exemplo, não sei
como vai ser sem a Nenê. Ela já
habita em mim de uma forma
avassaladora. Eu não preciso
pensar em como ela se compor-
taria. Ela já está aqui e eu já
penso como ela”, brincou a
atriz Marieta Severo.
A cada comentário de um
colega de equipe, Guta Stresser
se derretia em lágrimas. “Hoje
passou um filme na minha ca-
beça. Este foi o meu primeiro
trabalho na televisão. Antes
disso, eu não tinha feito par-
ticipação nem no ‘Linha Di-
reta’. Então, tenho um cari-
nho todo especial por esta
personagem. Eu e ela amadure-
cemos juntas”, afirmou.
Até a suposta briga entre
Guta Stresser e Pedro Cardoso
teve lugar durante a despedida.
E, segundo eles, isso virou sím-
bolo de união da equipe. “O
mais comovente deste trabalho
foi a habilidade que todos nós
tivemos de termos um conví-
vio artístico muito intenso,
com temperamentos tão dife-
rentes. O que nos uniu é que so-
mos todos atores de teatro. Mas
tive a imensa felicidade de en-
contrar a Guta (Stresser), por-
que o que aconteceu entre eu e
ela não é fácil acontecer na vi-
da. Há 14 anos, tivemos um nú-
mero imenso de situações dra-
máticas que resolvemos, eu
acredito que, imensamente
bem. É, para mim, um prazer
renovado cada vez que tenho
de fazer uma cena com ela. É
a minha grande parceira em
‘A Grande Família’. Eu sei
como isso é raro”, relembrou
Pedro Cardoso.
A nova temporada contará
com participações especiais co-
mo a de Grazi Massafera, que
vai viver a suposta mãe biológi-
ca de Lineuzinho; Eva Wilma,
que será a psicanalista de Dona
Nenê e a volta de Maria Clara
Gueiros, que fará par românti-
co com Evandro Mesquita.
Com relação ao texto, serão
apresentadas duas épocas:
1974, quando Lineu (Marco
Nanini) e Nenê (Marieta Seve-
ro) se conheceram; e 1994, no
casamento de Bebel (Guta
Stresser) e Agostinho (Pedro
Cardoso). Mas o fio condutor
será a crise de Dona Nenê. Ela
e Lineu voltam do cruzeiro que
partiram no final da última
temporada para socorrer a famí-
lia em um problema. “A partir
daí, Dona Nenê vai buscar o
que ela realmente quer da vida
e, por causa destas questões,
percebe que precisa de análise.
Porém, acho que o final para o
qual ela se encaminha é muito
coerente e muito bonito”, entre-
ga a atriz Marieta Severo. I
ÚLTIMA TEMPORADA
Divulgação
TV - 20 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
“Era torto e feio!
Agora eu fiquei com
nariz de gente
metida”
Anitta, cantora, ao fazer sua primeira aparição
após cirurgias, no Prêmio Melhores do Ano, no
palco do “Domingão do Faustão”
“Os corseletes são
apertados, tem
grande sobreposição
de roupas. Mas é
recompensador”
Juliana Paes, atriz, sobre Catarina, sua
personagem em “Meu Pedacinho de Chão”, da
Globo, no site da nova novela
“É um momento de
dor, de separação,
mas agora ele é a
essência da luz”
Beth Goulart, atriz, sobre a morte do pai, o ator
Paulo Goulart
“É difícil encontrar
alguém que
preencha meus
requisitos”
Reynaldo Gianecchini, ator, sobre estar solteiro
“O Brasil é o único
país que conheço
onde andar de
ônibus é
politicamente
incorreto”
Lucélia Santos, atriz, sobre sua foto nas redes
sociais, onde aparece andando de ônibus
“Me deu sede de
querer mais, de
esperar novas
oportunidades”
Camila Camargo, atriz, ao site “Ego”, sobre sua
estreia na novela “Em Família”, onde ficou no ar
por uma semana
“Tive que vender um
pai para comprar!
Vou pagar até o ano
que vem”
Tatá Werneck, melhor atriz revelação, no Prêmio
Melhores do Ano, do “Domingão do Faustão”,
após o apresentador falar sobre o brilho do
vestido dela
“Sempre quis ser
loira, loiríssima,
que nem as
meninas do cabaré.
Nunca consegui, é
meu objetivo”
Nathalia Dill, atriz, sobre o ruivo de suas madeixas
em “Joia Rara”, da Globo, no site da novela
“Cheias de marra...
Com essa turma do
meu coração, de
meninas
superpoderosas!”
Giovanna Antonelli, atriz, no Instagram, ao postar
foto malhando com Bruna Marquezine
“Eu tinha três
milhões de dólares
no banco e gastei
tudo para fazer meu
palco. Eu estava
falida no show”
Lady Gaga, cantora, no “Entertainment Tonight”
Frases da semana
Agência Estado
Divulgação
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 21 - TV
MALHAÇÃO - 17H45
Segunda-feira-Celinafazbarulho eLi-
li e William interrompem o beijo. Kle-
berabençoaonamorodeFátimaeRa-
fa. Kleber mente para Hermes sobre
Rafa. Heloísa fala com Thomaz sobre
Fernanda. Álvaro tenta fazer Inês de-
sistirdequererengravidar.Priscilaper-
cebeonervosismodeHeloísaporcau-
sa de Thomaz. Keila elogia Kleber por
suaatitudecomFátima.Hermesdeci-
de se afastar de Tereza. Álvaro arma
um plano para fugir de Inês. Heloísa
mente para não passar a noite com
Flávio. Williampercebe que Marlon foi
colocado na máquina e fica furioso
com LC. Fátima e Rafa namoram es-
condidos de Vó Tita. Guto não conse-
gueencontrarosdadossobreaComu-
nidade no computador. William e Celi-
na sofrem com o comportamento de
Marlon. Priscila descobre que não es-
tágrávida.Lilisesurpreendeaosaber
queMarlon foi colocado namáquina.
Terça-feira - Lili vai ao laboratório ver
Marlon. Keila comenta com Fátima
que está impressionada com a mu-
dança de Kleber. Lili vê Marlon, Her-
mes e Tereza na Comunidade. Rafa
convence Fátima a ter uma conversa
séria com Kleber. Lili decide ajudar
William a conseguir provas contra LC.
Lili descobre onde estão os computa-
dorescomtodososdadosdaComuni-
dade. Lili arruma um alojamento para
William, Celina, André e Guto se es-
conderem. Rafa decide ajudar Fátima
adesvendarseupassado.Liliquestio-
na William sobre seus sentimentos
porela.LíderJorgeajudaÁlvarocomo
novo cliente do escritório. LC pensa
eminvadiraaldeiadosíndiosparapro-
curar William. Thomaz se surpreende
com a visita de Líder Jorge. Hermes
temuma ideiapara sevingarde LC.
Quarta-feira- Terezaaprova aideiade
Hermes.LilivêLCseaproximardoes-
conderijo de William, Celina, Guto e
André. Líder Jorge pede um emprego
para Thomaz. Celina se incomoda ao
veracumplicidadeentreLilieWilliam.
Hermes garante que William está na
Comunidade. Hermes e LC mandam
Messias ligar as câmeras da área in-
terna da Comunidade. Fernanda con-
ta para Thomaz que Líder Jorge aju-
douÁlvaroaacalmaronovoclientedo
escritórioHermes,Tereza,LC,Assise
Messias vigiam os monitores da Co-
munidade. Marcelo sugere que ele e
Priscila tentem ter um filho. Hermes
vê William e sua tropa pelo monitor.
VóTitarevelaparaFátimaquetemum
dossiê sobre Kleber. William, Celina,
Guto eAndré são capturados no labo-
ratório. LC e Hermes ameaçam colo-
carCelina namáquinaparaconseguir
opingentequeestá comWilliam.
Quinta-feira - William decide entregar
a fórmula para LC. Hermes e Tereza
avisam que acompanharão William.
FátimapedeparaRafaircomelaatéo
advogado que está com o dossiê de
Kleber.Lilidescobre queWilliam,Celi-
na, André e Guto foram capturados e
tenta convencer LC de sua felicidade
com a situação. Thomaz decide dei-
xar Líder Jorge trabalhar no escritório.
HermeseTerezaobservamoseguran-
ça da Comunidade se preparar para
dormir. Lili enfrenta Celina na frente
de LC e pede que o pai coloque os
cúmplicesdeWilliamna máquina.
Sexta-feira- Tereza serecusa a soltar
William para ajudar Hermes. Lili con-
vence LC de seu empenho a favor da
Comunidade. Tereza cai na lama e
William se esforça para ajudá-la. Lili
se desculpa com Celina por seu com-
portamento na presença de LC.
William e Tereza não conseguem res-
gatarHermesdalama.Williamenfren-
ta Tereza e decide levá-la para Tapiré.
Fátima mostra o dossiê para Kleber,
que se mostra arrependido de seus
atos.
Sábado - Kleber captura Tereza e
William. Kleber informa a Tereza que
não trabalha mais para a Comunida-
de. William se encontra com Rafa na
casadeVóTita.LCflagraLilicomCeli-
na, Guto e André. William deixa o pin-
gentedeMarloncomFátima.Lilienga-
naLC efingebrigar comoscúmplices
do ex-namorado. Fátima entrega o
dossiê para William. Tereza chega à
Comunidade e LC fica furioso com as
notíciasquerecebe.Williamseanima
para entregar o dossiê para o chefe
deAndrénaPolícia Federal.
JOIA RARA - 18H15
Segunda-feira - Manfred encontra
Porfírio durante sua fuga e pede
ajuda para se livrar das algemas.
Etelvino pede Lindinha em casa-
mento. Ernest admite para o juiz
que mandou Manfred trabalhar
na mina quando criança. Zefinha
e Cléonão passam no teste do ca-
baré. Manfred invade o julgamen-
to de Ernest e o defende. Vences-
lau e Volpina contam para Iolan-
da e Mundo que vão se casar.
Manfred é mandado para um hos-
pital psiquiátrico. O juiz condena
Ernest, e Dália diz que vai esperá-
lo. Pérola convence Franz a assu-
mir os negócios.
Terça-feira - Gertrude fica com rai-
va de Ernest ao saber que ele
mandou Manfred, quando crian-
ça, trabalhar na carvoaria. O dele-
gado visita Miquelina, deixando
Arlindo enciumado. Gertrude visi-
ta Ernest na cadeia e o ameaça.
Joel aceita se casar com Cléo. Au-
rora e Lola se encontram no hospi-
tal e dizem a doutor Rubens que
estão sentindo coisas estranhas
na barriga. Artur termina o namo-
ro com Laura. Franz aceita assu-
mir os negócios da família Hauser
e oferece a mansão para Iolanda
abrir sua creche. Miquelina expul-
sa Arlindo de casa.
Quarta-feira - Conceição descon-
fia da amizade entre Joel e Ader-
bal. Arlindo desafia o delegado pa-
ra um duelo pelo amor de Miqueli-
na. Doutor Rubens diz a Matilde
que sua gravidez é de risco. Ger-
trude e Venceslau se unem contra
Franz. Peteleco incentiva Toni a lu-
tar por Hilda. O delegado prende
Arlindo, e Miquelina paga sua fian-
ça. Gertrude invade a reunião de
acionistas e diz a Franz que agora
é a representante legal de Man-
fred. Pérola visita Matilde. Miqueli-
na e Arlindo reatam o casamento.
Quinta-feira - Arlindo anuncia no
cabaré que fez as pazes com Mi-
quelina e todos comemoram. Au-
rora diz a Joel que Aderbal éum
conquistador de mulheres, deixan-
do o amigo cabisbaixo. Laura pro-
cura Artur e os dois reatam o na-
moro. Aderbal admite para Hilda
que quer ser mais do que amigo
de Joel. Iolanda diz a Mundo que
vai se candidatar aum cargo públi-
co. Manfred consegue fugir do
hospital psiquiátrico. Mundo não
apoia Iolanda na decisão de se
candidatar. Manfred cerca o corti-
ço para vigiar Pérola.
Sexta-feira - Joel segue Cléo até a
modista e diz que seu vestido de
noiva é horroroso. Lindinha pede
que Volpina convença Venceslau
a apoiar as decisões de Franz na
fundição. Após uma discussão
com Iolanda, Mundo sai de casa.
Franz reconhece Manfred ao fun-
do de uma foto que Pérola tirou
com Amélia em um lambe-lambe.
Mundo aparece de última hora na
inauguração da creche e faz uma
declaração de amor a Iolanda.
Venceslau diz a Franz que o apoia-
rá. Matilde entra em trabalho de
parto. Ernest recebe um bilhete
de Manfred na prisão e passa
mal. Matilde vai para o centro ci-
rúrgico acompanhada de Sonan.
Gertrude se desespera ao saber
do infarto de Ernest.
Sábado - Franz proíbe Pérola de
sair de casa sozinha. Serena re-
solve cantar no show em homena-
gem a Matilde. Manfred diz a Ger-
trude que sairá do país com Péro-
la. Matilde dá à luz um menino
saudável. No meio do espetáculo,
Serena sente as dores do parto e
Arlindinho corre com ela para o
hospital. Dália chega ao hospital,
vê Ernest desacordado na cama e
lhe diz que está grávida. Emociona-
do, Ernest desperta e os dois cho-
ram abraçados. Manfred pede que
Marlene o ajude a pegar Pérola.
Segunda-feira - Bruna não revela o
destino de sua viagem com Antônio,
naépocaemquenamoravam,eAnita
desconfia do rapaz. Ben comete uma
faltaemSidneynotreinoeelescome-
çamabrigar.Veradivideastarefasde
casaentreafamíliaetodoscomeçam
a discutir. Bernadete e Abelardo na-
moram felizes e geram comentários
navizinhançadoGrajaú.Apósabriga,
Sidney questiona a Ben se ele ama
Sofia. Ben se prepara para o simula-
doeSofia,parasuaentrevistadeem-
prego.AnitacontaparaJúliaeSerguei
sobreo supostopaideAntônio..
Terça-feira-Antôniocomemoraadeci-
sãode Anita de secasar com ele. De-
pois de muita discussão, Bernadete
consegue expulsar Zelândia do apar-
tamento de Caetano. Maura e outras
clientes do salão reclamam do estra-
go em seus cabelos, e Serguei re-
preende a tentativa de economia de
Flaviana.PalharesseaproximadeAn-
tônio e descobre onde ele se escon-
de. Toda a vizinhança do Grajaú co-
menta sobre o golpe de Zelândia con-
tra Bernadete. Serguei consegue con-
sertaroestragonoscabelosdasclien-
tes.PalharespropõeaAntônioquefa-
çam um exame de DNA para compro-
varoparentesco.Asmeninasdaesco-
la se animam com a ideia de formar
uma torcida organizada no intercole-
gial. Para se aproveitar da situação,
Paulino e Guilherme fingem que vão
pedirautorização paraRaíssa.
Quarta-feira - Para que seu plano te-
nha sucesso, Anita consente às exi-
gências de Antônio. Guilherme, Pauli-
no e Junior conseguem enganar Raís-
sa, e as meninas acreditam que o co-
légio aprovou o concurso para rainha
da torcida organizada. Ao telefone
com um comparsa, Palhares afirma
que já conquistou Antônio. Ben e So-
fiaconversam,massãomuitodiferen-
tes e não conseguem se entender.
Anita incentiva Antônio a confirmar a
paternidadedePalharespelotestede
DNA. Flaviana questiona Sofia sobre
seu sentimento por Ben. Para a sur-
presadeZelândia,Caetanoaparecee
diz que estava se sentindo entediado
noparaíso.
Quinta-feira - Júlia disfarça e conse-
gueimpedirAnitadefalarcomBenna
frentedeAntônio.CaetanoflagraAbe-
lardoeBernadetejuntos,fingeserum
fantasma e os ameaça. Anita confes-
saaJúlia queteme as açõesdeAntô-
nio contra Ben e Hernandez. Antônio
prepara uma nova fórmula de explosi-
vo.SofiaeBententamentendermais
um sobre o outro e vão ao shopping.
Gustavo se encanta com Solange, tia
de Raíssa, que vai à papelaria. Clara
se junta aos amigos para ensaiar a
apresentação no casamento de Raís-
sa.Solangerecebefloresdeumadmi-
radorsecretoeficaintrigada.Asmeni-
nas descobrem a armação de Pauli-
no,GuilhermeeJuniorsobre atorcida
organizada, mas avisam que Raíssa
autorizou o plano. Ben combina com
Sofiadeirfazer parkour..
Sexta-feira-Bensedesesperacoma
notícia, mas Anita se mantém firme
em seu plano. Gustavo pede para Fa-
bio cuidar da papelaria, e o filho des-
confia. Meg cria a coreografia para a
torcida organizada. Micaela reflete e
decide passar uma noite romântica
com Martin antes do casamento. Ani-
ta sonda Antônio sobre seus planos
emrelaçãoaopaiedecideseguirora-
paz no bosque para descobrir o que
ele está tramando. Drica, Amanda e
Bruna aprontam com os meninos.
Ben e Sofia se preparam para o pa-
rkour no bosque. Gustavo se prepara
paraseuencontroàsescurascomSo-
lange. Antônio aguarda Palhares em
seuesconderijo. Aotentarpraticarpa-
rkour, Sofia se machuca no bosque.
ObservadoporPalhareseAnita,
Resumo das novelas
GLOBO
ALÉM DO HORIZONTE - 19H30
TV - 22 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Segunda-feira - Carlão e Dorotéia
se beijam calorosamente. Picas-
so mantém Monet refém e exige
carro para fugir. Patrícia se culpa
por ter maltratado Carlão e diz pa-
ra Das Dores que o quer de volta.
Carlão e Dorotéia vão para a ca-
ma. Picasso exige que Das Dores
e Carlão vão até delegacia e diz
que só negociará com eles. Silvi-
nha descobre que Picasso está
tentando fugir, pega faca e decide
ir até delegacia. Picasso liga para
Patrícia e diz que está com reféns
na delegacia, exigindo que Das
Dores e Carlão vão ao seu encon-
tro. Picasso faz Silvinha sua re-
fém. Patrícia descobre que Velu-
do foi abusado sexualmente na in-
fância por Ilana. Helena diz que
Ilana engravidou de Veludo.
Terça-feira - Patrícia diz não imagi-
nar que ele ficaria com Dorotéia.
Carlão diz que decidiu deixá-la li-
vre. Patrícia diz que ainda o ama e
se desculpa. Picasso foge com
ônibus e leva Bernardo, Anjo e Sil-
vinha como reféns. Picasso amea-
ça violentar Silvinha novamente e
Anjo tenta impedi-lo. Picasso o
golpeia, deixando-o desmaiado.
Carlão diz para Dorotéia que irá
mudar-se para fora do país com
os irmãos. Ele propõe que ela vá
junto. Otávio acredita na farsa de
Leila e vai para cama com ela. Qui-
na e Danilo descobrem que Rami-
ro planeja comprar morro dos
Vêneto e armam para impedi-lo.
Quarta-feira - Patrícia diz para Do-
rotéia que ainda ama Carlão. Pi-
casso mantém Silvinha e Bernar-
do presos em cabana abandona-
da. Carlão descobre localização
de Picasso e decide ir atrás dele.
Quina diz para Danilo que Tufik
planeja comprar morro dos
Vêneto e se tornar maior bicheiro
do Rio. Dorotéia escuta gravação
em que Danilo, Quinae Ramiro pla-
nejam invadir o morro e fica furio-
sa. Patrícia suspeita que Carlão
tenha ido para a delegacia. Doro-
téia diz que plano ameaça a vida
de Carlão e atira em Ramiro, ma-
tando-o. Picasso corta a eletricida-
de da delegacia.
Quinta-feira - Dorotéia tenta ga-
nhar tempo e finge ajudar Quina
com plano de invasão. Carlão
mantém Picasso sob a mira do re-
vólver e Patrícia disse que tentou
negociar. Donana foge de hospi-
tal com a ajuda de Getúlio. Carlão
descobre que Ramiro foi assassi-
nado na casa dos Ashcar. Quina
arma plano e diz para Tufik que
Carlão matou Ramiro. Carlão con-
fessa para Stella que ainda ama
Patrícia. Carlão descobre que Otá-
vio não vendeu droga para colom-
biana. Ele fica furioso ao perceber
que o irmão mentiu novamente.
Carlão diz para Vegetal que tem
mau pressentimento sobre carre-
gamento de armas comprado por
Otávio.
Sexta-feira - Juliano desarma Da-
nilo e consegue fugir da casa de
Tufik. Tufik ordena invasão do
morro dos Vêneto. Quina dopa Do-
rotéia, impedindo-a de ajudar
Carlão. Otávio esmurra Carlão e
diz que ele não devia tê-lo abando-
nado. Otávio e Carlão conversam
e se reconciliam. Lívia reencontra
Juliano e os dois são surpreendi-
dos por capangas de Tufik. Anjo
distrai capangas e Lívia atira, ma-
tando-os. Carlão e Otávio pegam ar-
mas dos baús e atiram em alguns
capangas. Otávio e Carlão se sur-
preendem ao ver Donana com galão
de gasolina. Patrícia consegue ligar
para Carlão e se desespera ao ouvi-
lo se despedindo.
Segunda-feira - Juliana convida
Jairo para morar no apartamento
dela com Bia. Clara e Cadu come-
moram o novo restaurante. Nan-
do se mostra triste por causa do
afastamento de Juliana. Virgílio
convida Helena para jantar fora.
Verônica recebe flores de Shirley
e discute com Laerte. Luiza vê
seu caderno de desenhos na ca-
sa de André, que demonstra ciú-
me de Laerte. Juliana e Jairo se
beijam. Chica tenta consolar Nan-
do, que explica por que não que-
ria ter filhos logo. Virgílio se ani-
ma para ir com Helena a um res-
taurante badalado. Felipe e Luiza
vão a um bar e ele decide beber
uma cerveja. Virgílio e Helena
brindam à exposição dele. Ra-
faela diz a Shirley que sabe
que ela plantou as fotos com
Laerte na internet.
Terça-feira - Virgílio sugere que
Benjamim também participe da
exposição em Goiânia. Ana admi-
ra as esculturas de Virgílio e se
lembra da briga que ele teve com
Laerte na adolescência. Chica e
Selma conversam pela Internet.
Branca diz a Sandro que fará
com que Ricardo volte para casa.
Juliana pede que Clara a acompa-
nhe na assinatura do divórcio.
Benjamin passa mal na rua e é
socorrido por Rosa. Luiza brinca
com Felipe por causa de seu inte-
resse por Silvia. Juliana e Nando
chegam ao cartório e assinam os
papéis do divórcio. Ana liga para
Virgílio e Benjamim brinca di-
zendo que ele está fazendo su-
cesso em Goiânia.
Quarta-feira - Juliana, Nando, Cla-
ra e Cadu saem para almoçar jun-
tos. Marina liga para Clara do ce-
lular de Vanessa, mas cai na cai-
xa postal. Todos na casa de re-
pouso comemoram o aniversá-
rio de um dos moradores. Mari-
na espera Clara na portaria do
prédio. Jairo telefona para Ju-
liana. A família de Helena co-
memora o aniversário de Rosa
na casa de leilões. Virgílio per-
gunta se Marina pode fotogra-
far suas esculturas e ela aceita.
Quinta-feira - Selma se confunde
com as contas da casa e se preo-
cupa com seus lapsos de memó-
ria. Luiza sugere a Alice que Laer-
te e Verônica façam uma apre-
sentação na casa de repouso.
Clara aceita voltar a trabalhar no
estúdio de Marina. Cadu vai com
Nando conhecer o galpão de Laer-
te e passa mal, deixando todos
preocupados. Leto diz a Shirley
que quer ir para Goiânia ver a ex-
posição de Virgílio. Helena e Feli-
pe conversam sobre a inaugura-
ção do consultório. Virgílio per-
gunta a Luiza se há algo entre
ela e Laerte. Ela nega qualquer
envolvimento, mas admite que
o admira
Sexta-feira - Iolanda procura Ju-
liana e diz que não lhe entregará
Bia. Chica chega a Goiânia e
apresenta Ricardo para os ami-
gos. Shirley provoca Helena e
Virgílio tenta contemporizar.
Miss Lauren conta para os ido-
sos sobre a apresentação de
Laerte. Branca descobre que
Marina foi para Goiânia. Cadu
pede que Marina faça uma foto
dele com Clara.
Sábado - Helena elogia o talen-
to de Benjamim. Murilo conta
para André que deu um tempo
com Sandra e que está interes-
sado em Gisele. Luiza impede
que Felipe beba durante a fes-
ta em Goiânia. Virgílio faz um
discurso emocionado durante
a exposição. Juliana se descon-
trola ao encontrar com Jairo na
rua. O pai de Marina diminui a
mesada da filha. Começa o re-
cital de Laerte, Verônica e Leto
na casa de repouso.
Resumo das novelas
PECADO MORTAL - 22H30
EM FAMÍLIA - 21H00
GLOBO
RECORD
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 23 - TV
Caminhadas no gelo e passeios de barco
são os atrativos de El Calafate, na Argentina
Turismo
MISSÃOMISSÃO
PATAGÔNIAPATAGÔNIA
TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Agência O Globo
Diz a lenda que quem come o calafate, uma frutinha silves-
tre de sabor doce, um dia voltará à cidade homônima, no sul da
Argentina, quase na fronteira com o Chile. É uma boa história,
mas El Calafate não precisa de qualquer propriedade mágica pa-
ra atrair visitantes de todos os lugares do mundo.
Eles chegam a este remoto canto da Patagônia em busca de
cenários impressionantes, como o de Perito Moreno, uma gelei-
ra gigante, do tamanho aproximado de Buenos Aires.
A natureza é a verdadeira mágica da região.
AgênciaOGlobo
Paredão de gelo: Perito Moreno
é a mais famosa geleira do
Parque Nacional Los Glaciares
DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 25 - TURISMO
A Geleira Perito Moreno, dentro do
parque, tem cinco quilômetros de
extensão e até 70 metros de altura
Agência O Globo
A 2.896 quilômetros da capi-
tal nacional, El Calafate é isola-
da e, por isso mesmo, preserva-
da. O instável e desafiador ecos-
sistema patagônico está intac-
to, como se pode perceber em
passeios por planícies e monta-
nhas com vegetação rasteira,
vento cortante e belos exempla-
res da fauna local.
Guanacos e condores costu-
mam aparecer para os turistas.
Ou então em expedições de bar-
co pelo Lago Argentino, o
maior do país. Nele, enormes
blocos de gelo flutuam após se
descolar de geleiras no Parque
Nacional Los Glaciares, que
protege o lado argentino do
Campo de Gelo Sul, a terceira
maior concentração de gelo do
mundo.
Para os mais destemidos,
mais que ver os paredões gela-
dos de perto, é possível cami-
nhar sobre o mais famoso de-
les. Menos durante o inverno,
quando quase todos os passeios
são suspensos.
Assim como a frutinha, pe-
quena e quase invisível entre
folhas e espinhos de seus ar-
bustos, El Calafate é um re-
canto charmoso encravado
na Patagônia selvagem. Pou-
co mais de 20 mil pessoas vi-
vem ali.
A mais famosa vai lá ape-
nas para descansar. Cristina
Kirchner tem hotéis e uma ca-
sa de campo na cidade.
Patagônia
OPARQUENACIONAL
LOS GLACIARES
O calafate, a fruta que dá nome à cidade; quem experimenta, volta
O Lago Argentino
visto do topo do
Cerro Frías Fotos: Agência O Globo
TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
Revista bem estar-20140323
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Revista bem estar-20140323

  • 1.
  • 2. Editorial O debate sobre a necessidade de aceitação nas redes sociais por parte de pessoas em sua maioria inseguras e com baixa autoestima ganhou mais um capítulo há pouco tempo com uma novidade no Facebook: a possibilidade de comprar “curtidas” e, assim, fazer parecer que seus posts são populares. O assunto é discutido na página 10, em reportagem de Gisele Bortoleto. Esse “mundo de Narciso” afeta tanto pessoas quanto corporações e se tornou um negócio lucrativo. “É a chance para cultivar uma imagem irreal e pasteurizada, uma projeção não do que são, mas do que gostariam de ser”, diz o escritor Tom Coelho. 24 El Calafate, na Patagônia, não precisa de qualquer propriedade mágica para atrair visitantes do mundo inteiro 16 Reynaldo Gianecchini diz que doença do coração de seu personagem é uma forma de prestar serviço ao espectador 11 Dentista ensina a maneira correta de promover a higienização dos dentes e explica as diferenças entre uma escova elétrica e uma escova convencional Poesia A CARNE E O TEMPO Tive beijos universais Molhados, profundos, Prolongados, sem iguais. Tive beijos carnais, Espirituais, transcendentais, Sim... tive beijos Não os tenho mais! O tempo os levou Todos, menos um Do vento que me beija Os cabelos, o corpo, o rosto Que a idade da carne Transforma em rugas De desgosto E também este O vento beija E leva na leveza do passar. - Me passei no vento a te beijar. Ilma Fontes AUTOCONHECIMENTO A ansiedade nos impede de enxergar os passos necessários para a realização dos sonhos. Aprenda a ser mais paciente e perseverante Páginas 4 e 5 RELIGIÃO Jornalista do Diário Cecília Demian traz os bastidores da cerimônia que resultou na posse de dom Orani em cardeal da Igreja Católica Páginas 6 e 7 RELACIONAMENTO Casais só percebem o quanto são machistas quando experimentam sentimento de inferioridade ou desvalorização em relação ao outro Páginas 8 e 9 Agência O Globo/Divulgação TV Globo/Divulgação Turismo Edvaldo Santos Televisão A ‘virtualização’ da popularidade Silvio PardoDIÁRIO DA REGIÃO Diretor de Redação Décio Trujilo decio.trujilo@diariodaregiao.com.br Editor-chefe Fabrício Carareto fabricio.carareto@diariodaregiao.com.br Coordenação Ligia Ottoboni ligia.ottoboni@diariodaregiao.com.br Editor de Bem-Estar e TV Igor Galante igor.galante@diariodaregiao.com.br Editora de Turismo Cecília Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Editor de Arte César A. Belisário cesar.belisario@diariodaregiao.com.br Pesquisa de fotos Mara Lúcia de Sousa Diagramação Cristiane Magalhães Tratamento de Imagens Edson Saito e Luciana Nardelli Matérias Agência Estado Agência O Globo 2 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 3. CERTINHA DEMAIS Artigo Kátia Ricardi de Abreu Você conhece alguma pessoa que é certi- nha? Irritantemente certinha? Sim, aquela pessoa que está composta o tempo todo, ne- nhum fio de cabelo fora do lugar, não sai da linha por nada nesse mundo. A roupa não amassa jamais. Se for mulher, o batom não sai, o perfume não vence. Se for homem, a barba parece que nunca cresce. O carro está sempre impecavelmente limpo, a casa rigoro- samente arrumada. Na academia, ela não transpira e se o fizer a toalhinha perfumadís- sima imediatamente entra em ação. O tom de voz é invariavelmente doce, suave, manso e bem colocado. Tudo nela se traduz em “es- tou cem por cento no controle”. As fotos no facebook? Só alegria! Não aparecem rugas, imperfeições, mas os melhores ângulos. Não sai da linha nunca, jamais, em tempo algum. Sua vida é poética. Aliás, é uma daquelas his- tórias de contos de fadas. Aquelas com o fi- nal feliz, em qualquer hora do dia. A pessoa certinha demais geralmente é adorada, admirada, querida, amada, venera- da, invejada. Mas ela é certinha demais. E por que demais? Porque o exagero acaba atra- palhando os relacionamentos e o desconfor- to em não se mostrar como realmente é. Isso não é bom? Tem um preço. Pessoas certinhas demais causam tanta, mas tanta admiração que provocam distân- cia, às vezes abismo, entre elas e os simples mortais, que revelam uma versão de si, mais do tipo “a vida como ela é”. A certinha de- mais se esforça para passar uma imagem im- pecável para sentir-se aceita, para não sofrer com qualquer possibilidade de rejeição. Mas, o excesso da impecabilidade assusta e acaba mais distanciando do que a aproximando das pessoas. O empenho todo em ser corretíssima ga- rante-lhe um bocado de carícias positivas condicionais. Um simples deslize, que seria aceitável para qualquer um, acaba se transfor- mando em algo que mancha a perfeita e cor- reta imagem construída, devido à alta expec- tativa criada em torno de sua conduta e apre- sentação. Os grandes ídolos e celebridades consagradas sofrem com a construção desta imagem junto aos seus fãs e junto àqueles que caçam obstinadamente os erros e inadequações para mostrar que a imagem construída é de barro. Outras personalidades do mundo artístico, mais orientados e sensa- tos, gostam de se apresentarem como real- mente são, sem se importarem com o impac- to negativo causado e acabam transforman- do este impacto em positivo. Regina Duarte certo dia tomava café ao meu lado, no aeroporto de Congonhas e mui- tos nem a notaram tal a simplicidade da pos- tura. Confesso que tive que confirmar com meu olhar (discretamente, coloquei até os óculos!) para ter certeza de que era ela, ali, sorvendo um expresso com pão de queijo, mastigando, engolindo como simples mor- tal, numa produção confortável sem se preo- cupar com as possibilidades de assédio. Julia Roberts é alvo de fotógrafos que ado- ram clicar seus looks casuais muito critica- dos pelo excesso de improvisação. E daí? Por que pessoas famosas ou não têm que se preo- cuparem com a impecabilidade vinte e qua- tro horas por dia, se elas não sofrem deste mal de querer ser certinha demais? Podemos desfrutar do conforto de não estarmos rigorosamente corretos como se fosse um pecado não corresponder às expec- tativas de perfeição construídas nas mentes que necessitam deste referencial. Não estou falando apenas de aparência. Falo de toda e qualquer gafe e escorregada que alguém pos- sa dar, em algum momento em algum lugar. E dane-se quem está de tocaia para jogar “agora te peguei!”. Quanta energia e tempo desperdiçado para manter uma patologia. Viva a espontaneidade! Vamos ser quem so- mos e pronto. I O exagero acaba atrapalhando os relacionamentos e causa desconforto por não se mostrar como realmente é Kátia Ricardi de Abreu é psicóloga especialista em Análise Transacional, consultora de empresas, palestrante e escritora Quem é DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 3
  • 4. Nada de sólido se constrói sem paciência, esforço, perseverança. Para tornar o “inalcançável” em possível, é preciso vencer etapas Gisele Bortoleto gisele.bortoleto@diariodaregiao.com.br O ser humano tem por hábito admi- rar as grandes coisas. Grandes pessoas, grandes monumentos, grandes cida- des. Tudo que é grandioso fascina e causa admiração. Mas uma frase do fi- lósofo chinês Lao Tsé dizia: “Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos”. Isso significa que não podemos igno- rar ou desdenhar os princípios que re- gem a construção de qualquer sonho: a paciência e a perseverança. Segundo es- pecialistas, isso pode parecer óbvio, mas a pressa, o desejo de ter a “obra” acabada rapidamente, a ansiedade de ver a construção pronta faz com que caiamos na tentação de tomar atalhos, escolher caminhos mais curtos e fá- ceis, até mesmo perigosos, e provavel- mente comprometer toda a realização, todo o sucesso. A impaciência dificulta que enxer- guemos a obra inacabada, quando esta- mos ainda nos primeiros passos para a construção do que quer que seja, e isso vai de uma casa a um relacionamento - nada tem de beleza aparente, nada tem de imponência. Trata-se a princípio de um rascunho. Foco e intensidade são Autoconhecimento PEQUENOSPEQUENOS COMEÇOSCOMEÇOS 4 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 5. comportamentos-chave para quem quer ter o objetivo alcança- do, o rascunho transformado em obra-prima. “Somos seduzidos pelo resulta- do e existe um marketing na nossa sociedade que prega o fim e não os meios, até porque o processo é pe- noso e não somos preparados para persistir”, diz a psicóloga Karina Younan. Então olhamos apenas o objetivo final, o objeto do nosso de- sejo, seja um corpo bonito, uma ca- sa, um carro. E a distância entre o que somos ou temos e o que quere- mos parece ser muito longa. “Estamos vivendo na era da não persistência. Essa geração de crianças que têm o prêmio rápido não aceita esperar, não sabe lidar com a frustração como um estímu- lo para seguir adiante”, explica. O sucesso é precedido por tra- balho duro, sacrifício. Mas corre- mos para casa toda vez que alguma coisa dá errado, e esse processo es- tá cada vez mais endêmico. Por exemplo, a pessoa trabalha duro, ganha dinheiro, mas dá uma vida sem sacrifícios para os filhos. O que acontece? O filho não conse- gue se empenhar no trabalho co- mo o pai. Daí, quem trabalha mui- to é o jovem que não teve vida con- fortável. E o dinheiro passa a tro- car de mão com muita velocidade. É um fato social. Não adianta estar focado ou megamotivado se o obje- tivo não for realista ou não levar em conta um período de execução sem prêmios. “Quando queremos alguma coisa, deveríamos nos perguntar o porquê e para que e, se a resposta não atender a um desejo profun- do, não for um objetivo forte e sig- nificativo em nossas vidas, deve- mos repensar se desejamos ou não. Isso porque uma coisa é pen- sar que quer, e outra é querer de verdade, com entrega e dedica- ção”, diz Karina. A vontade é, na filosofia, a ener- gia vital e realizadora do ser huma- no, e a terapia é o meio para fazer a pessoa encontrar-se com essa ener- gia vital. “A ansiedade foi classificada co- mo sendo o mal do século 21. Ela nos faz colocar a mente no resulta- do final grandioso e, com isso, cria- se uma expectativa de resultados imediatos, que são irreais, pois pa- ra chegar ao final de uma escada precisamos subir degrau por de- grau”, lembra a terapeuta neurolin- guista Marcelle Vecchi, master practitioner em Programação Neu- rolinguística pela Sociedade Brasi- leira de PNL. A busca desenfreada por resultados imediatos, gerada pela ansiedade, causa frustração. “No século 21, o fator predomi- nante no surgimento dos mais va- riados tipos de frustrações é a cria- ção desenfreada de expectativas”, diz um trecho do livro “Consciên- cia Emocional - Uma conversa en- tre Dalai Lama e Paul Ekman” (editora Prumo). Etapas A ansiedade nos impede de en- xergar a sequência de passos neces- sários para chegar ao resultado fi- nal almejado, e isso muitas vezes compromete até nossa saúde. O exemplo disso é uma pessoa que não consegue se comprometer com as etapas necessárias num re- gime alimentar (seleção de alimen- tos e exercícios físicos) e busca re- médios sem orientação médica que prometem resultados milagro- sos. Quando se tem um objetivo em mente, o primeiro passo é divi- di-lo em etapas, para que seu tama- nho passe de grandioso para aceitá- vel e plausível. O “grande”, dividi- do, torna-se possível. “O segundo passo é focar os es- forços só na primeira etapa: en- quanto essa não for atingida, não penso e nem me preocupo com as etapas seguintes”, complementa Marcelle. O desânimo se instala quando nos sentimos incapacita- dos para o grandioso. Esse é o fator principal da desistência e, conse- quentemente, da frustração. “Quando o ser humano tem um objetivo de vida, projetos e me- tas para sua realização pessoal, tem em vista que o tempo será seu com- panheiro diário”, diz a psicóloga Luciana Nazar Ramoneda. Nada se constrói sem paciência, esforço e sonhos, sobretudo se deseja bem- estar e felicidade. É aliar o tempo com a calma e a confiança em si e determinar seus propósitos, propi- ciando, assim, a fértil colheita de frutos saborosos. “O que mais en- gana o ser humano é acreditar que de cima que se começa a vida, tris- te realidade.” Para toda ação há uma reação, sendo algo físico e individual. Não pense que milagres acontecem sem esforço e coragem, pois a cria- tura humana é dotada de energia que a mobiliza a ir ao encontro do impossível. “Cada um conhece e projeta suas metas, o que o faz dife- rente de muitos, mas se não hou- ver paciência e sabedoria para aguardar o tempo de cada circuns- tância não há motivos para come- morações futuras”, diz. O melhor da vida é estar na ação do desejo e não somente no seu fim, tanto que o ser humano nunca se realiza com o que possui, deseja sempre mais e mais. A dife- rença de ser ganancioso e grato pe- la vida está nos pequenos gestos de realização que o caminho o direcio- nou, mas que não enxergou. Enxer- gar é diferente de ver, é estar aber- to às sutilezas, à simplicidade e ge- nerosidade da vida, é saborear ca- da momento como sendo único, com paciência e lucidez Não há um caminho, o ser hu- mano é o seu caminho, e enquanto houver o desejo de se transformar e cumprir as etapas da vida, há co- ragem, foco e fé em si mesmo e no seus desejos. É preciso olhar dos lados e agra- decer, seguir e continuar, almejar e ser feliz com os recursos internos que construiu. “Acreditar em si mesmo é um bom começo para não desanimar e recomeçar seu caminho, seguir em diante, focar, desejar e realizar seus sonhos e ser feliz”, diz a psicó- loga Luciana. Todo pequeno início é tão sig- nificativo quanto a conclusão. Mui- tas vezes, haverá vontade de desis- tir. Os grandes empreendedores fo- ram aqueles que concluíram sua jornada, não desistiram e tão pou- co minimizaram os pequenos co- meços. Para Leonardo da Vinci concluir a Monalisa, precisou dar a primeira pincelada. I Stockimages/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 5
  • 6. Jornalista do Diário detalha a primeira missa de dom Orani como novo cardeal da Igreja, no Vaticano. “As pessoas se sentem amigas de Jesus naquele ambiente familiar” Cecilia Demian cecilia.demian@diariodaregiao.com.br Enviada especial ao Vaticano Roma - 23 de fevereiro de 2014, do- mingo de inverno. Faz 24 horas que Orani João se tornou o Cardeal Tempes- ta, num consistório solene com orações e cânticos. É sua primeira missa como cardeal de Igreja Católica Apostólica Romana, ao lado do papa Francisco, que o elevou ao cardinalato. Igreja cheia. A Basílica de São Pe- dro, erguida sobre os ossos do apóstolo Pedro, tem clima de festa (em vários idiomas), mas de organização também. As portas já estão fechadas, porque os lugares foram preenchidos. Nin- guém entra, ninguém sai. Quando mui- to, antes do começo da celebração, pode- se circular por alguns trechos dentro da igreja, até que um segurança do Vatica- no (moços magros de terno escuro, gra- vata e óculos de grau) estenda os braços impedindo a passagem. Paramentado de vermelho vibrante, segundo a tradição clerical na hierar- quia da Igreja, dom Orani transita deva- gar pelo corredor central da nave, cum- primentando brasileiros que foram pres- tigiá-lo. Gente de Rio Preto, São José do Rio Pardo, Belém, Rio de Janeiro, Mogi Mirim, São João da Vista, etc, além de 50 parentes que moram na Itália, terra do seu pai Acchile. Ao avistá-lo, saio do meu lugar, pu- lando cadeiras, mochilas, pernas, casa- cos, até chegar na divisória que separa a assembleia dos fiéis do corredor. Ouvin- do seu nome, ele se volta e vem sorrin- do de braços abertos. “O Diário da Re- gião em Roma?”, exclama, entre conten- te e agradavelmente surpreso. A frase, dita dentro da Basílica, soou como bênção ao jornal, que seguiu seus passos nos sete anos, sete meses e sete dias que ele passou em Rio Preto, como bispo da Diocese. Lembrando que a fa- mília proprietária do Diário tem raízes italianas e cristãs. Ele abraça, beijo-lhe a mão, ele não para de sorrir. “Feliz, emocionado e gra- to a Deus”, foi o que conseguiu dizer. Muito trabalho espera por ele em Ro- ma.Ostatusdecardealpermitequeelecon- tinue na sua base, a Arquidiocese do Rio de Janeiro, mas terá de ir ao Vaticano quando convocadopelopapa,paraquestõesdoCon- selho dos Leigos, que ele assumiu. Às 9 horas, começam a chegar os car- deais e outros religiosos que vão partici- par da missa. A guarda suíça (bem colo- rida) e os cerimonialistas do Vaticano, trajados de fraque, encaminham os pa- dres para um espaço lateral da igreja, preservado por uma enorme cortina cla- ra. Por detrás da cortina, os celebrantes se vestem para a cerimônia. Para preencher as horas antes da missa e, claro, louvar a Deus, o público reza o terço em latim. Era dia dos misté- rios gloriosos, os cinco que exaltam a ressurreição, ascensão de Jesus, a desci- da do Espírito Santo sobre os apóstolos, a subida de Nossa Senhora aos Céus (assunção) e a coroação de Maria como rainha do Céu e da Terra. Da entrada até o altar, divisórias de madeira impedem o público de sair do lugar. De frente para o cortinado, toda vez que se abre, dá para ver os celebran- tes e o Papa se arrumando. Atrás deles, está a Pietá, de Michelangelo. A movimentação discreta, dentro da Basílica, aos pés da Pietá, é uma visão com muita simbologia, uma profusão de cenas, todas direcionadas à celebra- ção do sacrifício de Cristo. ‘DIÁRIO DA‘DIÁRIO DA REGIÃO EMREGIÃO EM ROMA?’ROMA?’ Religião 6 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 7. 11 horas - Começa a procissão de en- trada. Vêm os cardeais, muitos deles idosos. Seguem-se os brasileiros Dom Claudio Hummes, Dom Odilo Scherer e Dom Raymundo Damasceno, presi- dente da CNBB. Em seguida, um grupo de acólitos que ajudará no ofício. Aí en- tram os novos cardeais, um fôlego novo para a Igreja. Com exceção de três com 80 anos, a maioria tem o vigor e a força da juventude. O Cardeal Tempesta se es- força para não parecer emocionado. Depois deles, segue o papa Francis- co sob um pálio, como manda a tradição católica. O público, que está acostuma- do a vê-lo brincando, sorrindo, colocan- do capacete, beijando criancinha, trope- çando, até se surpreende com a contrição que dele emana. Fora do templo, ele é o papa brinca- lhão, o papa das frases sábias. Dentro, pura piedade. Já que o altar significa pa- ra os católicos a mesa de sacrifícios, e a missa revive este sacrifício, então o pa- pa caminha de olhos baixos, rumo ao ‘martírio’. “Em memória de mim”, dis- se Jesus na última ceia. Todos sentados. Agora não é permi- tido mais levantar-se e sair do lugar, ape- nas na hora da comunhão. Assistir a uma missa desse naipe, em latim, com um coro formidável e dentro da basílica-mãe do catolicismo é evocar Cristo o tempo todo, pensar na plenitu- de de sua vida, no mistério da sua encar- nação e na alegria da ressurreição. É uma viagem rumo aos nossos melhores sentimentos. As pessoas se sentem amigas de Je- sus naquele ambiente familiar em que ninguém discute por uma vaga, nem fa- la alto, nem atrapalha o outro. É uma ca- sa onde nos sentimos bem, a nossa casa. Para todo lado que se olha, muita obra-prima, seja no teto, colunas, cape- las, túmulos papais. Estamos dentro de uma grande obra de arte. Começaamissa.Nofolhetoparaacom- panhar a celebração em latim, há uma ora- çãoemcadaumdosidiomasdosnovoscar- deais:italiano,inglês,francês,coreano,chi- nês, espanhol, português e filipino. O coro entremeia as passagens, com vozes magníficas. O evangelho é anun- ciado com trombetas, arrepiante. O pa- pa reza com voz tão suave que nem pare- ce aquele que tem umas tiradas engraça- das em público ou que faz umas repri- mendas tipo puxão de orelha sobre as atualidades da Igreja. “Que homem doce,” murmura uma moça ao lado, encantada com o pontífi- ce. Chega a hora da homilia, absoluta- mente apropriada para aquela cerimô- nia e para aquele momento da Igreja: “Amai o seu inimigo. Com a força do Es- pírito Santo.” Pede aos cardeais e aos presentes que imitem a santidade e per- feição de Deus. “Sem o Espírito Santo, é vazio o nosso esforço.” Fala sobre a conduta a ser seguida pe- los cardeais, como umpai orienta os filhos. Filhos obedientes esses, espera-se. “De- vemsercordatos,sem favoritismoseprefe- rências, tenham unidade em Cristo.” Termina a cerimônia. O papa segue para outra tarefa de Cristo. Dom Orani vai conhecer a igreja que lhe cabe em Roma, como é tradição dos novos car- deais. Agora é responsável pela Igreja Santa Maria Mãe da Providência. Lá fora, a praça São Pedro está lota- da de pessoas que não conseguiram o bi- lhete azul de acesso à Basílica, ou chega- ram tarde na fila. Teve sorte quem chegou três horas antes de abrirem as portas. Na praça,montou-seumaplateiaimensadeca- deiras claras e vários telões. O frio era de 18graus,maisamenodoquenasemanaan- terior, 11 graus. I quem é Dom Orani, ex-bispo de Rio Preto, agora cardeal, com Cecília Demian Nascimento - São José do Rio Pardo Data - 23/6/1950 Filho de - Acchile e Maria Tempesta Ordenado sacerdote - 7/12/1974 Ordem a que pertence - Cisterciense Local de formação sacerdotal - Mosteiro Nossa Senhora de São Bernardo Cargos - vice-prior, prior e abade do mosteiro Bispo deRio Preto- nomeadopor João Paulo2º Posse em Rio Preto - 1º/5/1997 Arcebispo de Belém (Pará) - 2004-2009 Arcebispo do Rio de Janeiro - 2009 até hoje Cardeal - nomeado pelo papa Francisco Data - 12/1/2014 Cardinalato em Roma - 22/2/2014 Débora Buzzini 23/2/2014 Fotos: Associated Press e Arquivo pessoal DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 7
  • 8. Não importa quem traz mais dinheiro para dentro de casa, o homem ou a mulher: o importante é a cumplicidade, o apoio, o ‘sentimento de equipe’ Elen Valereto elen.valereto@diariodaregiao.com.br É cada vez mais comum a diferen- ça salarial entre homens e mulheres, sendo elas quem ganham mais. Os ca- sais, no entanto, começam a não ver isso como problema, afinal, conside- ram-se uma equipe unida e com os mesmos objetivos de vida a dois. A cumplicidade amorosa é funda- mental para ter esse pensamento, pois é o verdadeiro significado do apoio mútuo. Para a consultora de relaciona- mentos Rosana Braga, autora de li- vros, dentre eles “Faça o Amor Valer a Pena” (ed. Gente), esta é a decisão real de querer fazer dar certo, mesmo com as dificuldades ou diferenças, sem que- rer competir entre si. “Quando um casal é cúmplice, eles sabem que não precisam perder suas singularidades para ser parceiro um do outro. A competição perde lu- gar para o sentimento de equipe, de time. Fica mais fácil entender que mais do que classificar um e outro co- mo ‘melhor’, ‘mais forte’ ou ‘mais in- teligente’, a ideia é que juntos eles se- jam cada vez mais eficientes e feli- zes. É aquela velha reflexão sobre querer ter razão ou ser feliz”, comen- ta a consultora. Para o psiquiatra, psicoterapeuta e sexólogo Joaquim Mota, de São Paulo, membro-fundador do Grupo de Estudo do Amor e autor de “Amo- res Humanos, Traições Divinas” (ed. All Books), a aliança amorosa é essencial, não apenas no que diz res- peito à organização financeira da fa- mília, mas em tudo que se refere àquela união. A sensação de ter um aliado garante confiança suficiente para enfrentar e superar problemas e desafios que surgem no dia a dia. Sobre essa relação com consciên- cia de parceria a terapeuta de casais Cláudya Toledo, diretora da A2 En- contros, de São Paulo, diz que os ca- sais são formados no conceito seme- lhante ao Yin e Yang, os lados opos- tos que juntos formam um só equilí- brio energético e ficam completos, segundo a Medicina Tradicional Chinesa. Pessoas mais “yin” são aquelas com características mais sensíveis, emotivas e cooperativas, enquanto as “yang” tendem a ser mais autoritárias, possessivas e competitivas. A porção “yin” seria a antiga posição feminina ao representar a facilidade nos relacio- namentos, afetividade e criatividade. A mulher “yang” é mais lutadora, eco- nomista, mas sentimental. “Os casais que são formados nes- sa linha resistem naturalmente. A mulher é muito ‘yin’ no começo, mas se desenvolve, cresce no merca- do de trabalho e torna-se muito ‘yang’ também. Mas o marido tam- bém continuará sendo ‘yang’”, expli- ca Cláudya. No entanto, a sociedade ainda é muito preconceituosa com casais em que a mulher tem uma posição profis- sional com mais evidência que a do marido. Essa visão tipicamente ma- chista, porém, está até mesmo nas mu- lheres, afirma Joaquim Motta. “As pró- prias mulheres sustentam isso. Quan- do passam a ganhar mais que o mari- do, a esposa não conta para ele que re- ceberá aumento de salário, achando que ele se incomodaria demais.” Isso porque ainda há fortes res- quícios do machismo em cada pes- soa, sejam elas homens ou mulheres. É ainda a imagem do modelo patriar- cal em que o homem era o provedor e a mulher a responsável pelos afaze- res da casa e a educação dos filhos, o que pode causar certo desconforto, ciúme ou sensação de inferioridade para muitos homens. O pensamento é de perda da hom- bridade, isto é, sua nobreza de cará- ter, embora não seja apenas a ques- tão financeira em jogo. Quando a mulher tem uma função que exija mais dela, seu tempo fica mais com- prometido, fazendo com que ela che- gue mais tarde em casa, fique mais cansada e tenha menos tempo para dar atenção a todos da casa, princi- palmente para o parceiro. Surgem dores de cabeça, mais preocupações, compromissos, neces- sidade de mais especializações – que significam mais tempo fora de casa –, entre outras atividades. Para Cláu- dya Toledo, essas questões são mais complexas, pois se fosse somente fi- nanceira “seria fácil”, diz ela, mas tu- do está associado. “Raros são os casais que conse- guem ter maturidade e coragem para romper com esse padrão de ‘normali- dade’ e viver de acordo com seu pró- prio perfil. Mas acredito que, cada vez mais, as pessoas vão abrir mão de pa- péis engessados e que não correspon- dem com sua dinâmica pessoal e ocu- par lugares em que se sintam mais sin- tonizadas com quem realmente são”, reflete Rosana Braga. Amadurecimento Estimular a discussão sobre es- se assunto é um passo para des- mistificar o preconceito ainda existente, a começar pelo próprio casal. Muitos homens e mulheres não percebem o quanto são ma- chistas e somente se dão conta quando passam por situações em que há sentimento de desvaloriza- ção ou inferioridade entre os dois. “É preciso promover a cons- cientização dessas amarras”, destaca Joaquim Motta. E assumir a si mes- mo, amadurecer e compreender que a padronização social, infelizmente, sempre existirá, completa Rosana Braga. “Cabe a cada um refletir so- bre que dinâmica quer estabele- cer em seus relacionamentos e em sua vida. Para sustentar essas escolhas, épreciso investir no au- toconhecimento e na capacida- de de ouvir o outro, enxergar no- vas possibilidades. ‘Pensar fora da caixa’”, afirma Rosana. Relacionamento Aliança amorosa 8 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 9. Muitas mulheres sustentam suas casas porque o marido está desempregado, o que faz au- mentarem as fofocas e especula- ções sociais, principalmente fa- miliar. Mas essa situação po- de ser uma estratégia do casal para que o parceiro invista em outro projeto com necessi- dade de dedicação exclusi- va de tempo ou mesmo em decorrência de uma de- missão não prevista. Em um desses ca- sos,é importante que o casal una-se para sustentar a escolha ou o momen- to, até pa- ra lidar com a intro- missão de ou- traspes- soas. Mas o que dificul- ta a com- preensão de quem está de fora talvez seja o típico caso de homem aproveitador que não procura trabalho e vai arrumando des- culpas para continuar naquele ritmo. Essa é uma situação peri- gosa, afirma o psiquiatra e psi- coterapeuta Joaquim Motta, principalmente quando há si- nais claros da falta de vontade do homem. “O que diferencia o folgado e o malandro do esforçado e ho- nesto é a inspiração para tare- fas domésticas. Ou seja, en- quanto não consegue traba- lhar, ele faz faxina, cuida da criança, cozinha, etc. Execu- ta as tarefas que seriam tradi- cionalmente da mulher com bom humor e grande empe- nho, mas sem parar de procu- rar emprego”, destaca. A consultora de relaciona- mentos Rosana Braga concorda. “Não é difícil perceber a diferen- ça entre alguém que quer e al- guémqueestá ‘enrolando’.Quem quer, vai atrás, cria oportunida- des, não perde chances e indica- ções.Quemquer,prepara-se, bus- ca informações e vai encaixando- se conforme é possível. Até por- que, quem quer trabalhar, sempre encontrao quefazer.” I (EV) Sem desculpas StockImages/Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 9
  • 10. Comprar ‘curtidas’ nas redes sociais é o mais novo mecanismo de popularidade maquiada da internet Gisele Bortoleto Não precisa muito. Basta ter alguns reais para investir e, em pouco tempo, seu perfil no Instagram, Facebook, Twi- ter ou Tumblr pode ganhar milhares de seguidores de uma hora para outra. Suas publicações também vão ganhar um número incontável de curtidas. Este é um instrumentodemarketingquejáfoiprofis- sionalizado há alguns anos, mas que tem se tornado cada dia mais popular entre ar- tistas,cantores,políticosetodotipodegen- te comum que busca se mostrar popular. Especialistas garantem que o intuito é apelar ao quechamam de “efeito manada”, princípio da psicologia das massas segun- doo qualaspessoas agemembandos,num autêntico fenômeno grupal. Afinal, se de- terminada pessoa ou empresa tem tantos seguidores, deve ser por merecimento. Es- sa é a mentalidade. O Massachusetts Institute of Tecno- logy (MIT), nos Estados Unidos, reali- zou um estudo que busca responder aquela velha pergunta sobre viralização: na internet, uma coisa é popular porque é boa ou é boa porque é popular? O resul- tado, publicado na revista Science, diz que a resposta correta é a segunda. Ou se- ja, nós temos 32% mais chance de gostar de algo quando ele já foi “gostado” por al- guém antes da gente. Basta fazer uma busca no Google. Tudo é muito fácil, rápido e barato. Por R$ 7, por exemplo, os sites prometem 100 curtidas nas próximas cinco fotos na sua página. Se quiser 10 mil curtidas, por exemplo, o valor sobe para R$ 800. A pessoa escolhe o pacote que deseja (10 mil fãs no Facebook), efetua o pa- gamento por meio de cartão ou bo- leto e pronto. Em alguns dias, o resultado da compra poderá ser verificado na página da empresa ou em sua página pessoal. Mas por que a ca- da dia mais em- presas, artistas e até pessoas co- muns têm re- corrido a esse expediente? “Vi- vemos em um mundo go- vernado pela ditadura da imagem. O triunfo da estética sobre a moral. Não são apenas as empresas encasteladas em suntuosas sedes, dotadas de marcas, lo- gos e slogans cativantes, com suas cam- panhas publicitárias milionárias, seus demonstrativos financeiros reluzente- mente azuis, suas estratégias comerciais expansionistas e suas políticas de incen- tivo que convertem, por decreto, recur- sos humanos em talentos humanos”, diz Tom Coelho, educador, conferencis- ta e escritor. O mundo de Narciso - ressalta - afe- ta as pessoas como as corporações. Você é tão belo quanto seus trajes e seu últi- mo corte de cabelo possam sinalizar. Tão bom quanto a procedência dos di- plomas e a fluência em idiomas possam indicar. Tão valorizado quanto a compe- tência ratificada e os resultados apresenta- dos possam parecer. “As redes sociais suscitaram uma oportunidade singular para as pessoas se exporem. Assim, algumas passaram a uti- lizar criteriosamente este espaço para fa- lar sobre suas competências e expertises, buscando ampliar relacionamentos e mes- mo gerar negócios. Porém, para outras pessoas, é a chance para cultivar uma imagem irreal e pasteurizada, em verdade uma proje- ção não do que são, mas do que gostariam de ser”, explica Coelho. Nas mídias sociais, todos são belos, cultos e, em especial, corajosos. Falam o que querem, como querem – e deletam o que foi dito quando percebem que o escri- to de forma passional é racionalmente ina- dequado. “Para ampliar o impacto de suas iniciativas, compram os tais pacotes de cliques, na tentativa de demonstrar po- pularidade”, complementa Coelho. E co- mo a maioria das pessoas não conhece os mecanismos para avaliar a fidedignidade daqueles dados, acabam acreditando que as informações são reais. A verdade é que a internet e as redes sociais inauguraram uma nova fronteira na esfera da comunicação. As antigas sa- las de bate-papo deram lugar a murais vir- tuais onde cada um tem o direito de se ex- pressar da forma como achar adequado. Mais se parece com uma grande festa, que nunca acaba, de onde saímos e voltamos mais tarde para ver o que andou aconte- cendo. “Cada vez mais profissionais e ins- tituições que dependem de uma imagem para vender ou prestar serviços têm utili- zado as redes sociais como uma forma de propaganda barata e eficaz”, diz o psicólo- go cognitivo-comportamental Alexandre Caprio. Reúnem o maior número de se- guidores possível, que, por sua vez, propa- gam o nome do artista ou da entidade co- mo uma forma potencializada da antiga propaganda “boca a boca”. Mas o que tem chamado a atenção dos estudiosos é que muitas pessoas que não necessitam da autoimagem para ga- nhar a vida também estão investindo grande parte de seu tempo e energia na promoção de seus perfis. Consomem vá- rias horas de seus dias postando fotos de si mesmas e adicionando o maior núme- ro possível de pessoas em sua rede pes- soal. “Sociólogos e psicólogos já estu- dam os motivos de tal comportamento e os resultados evidenciam que estamos re- produzindo no ambiente virtual o que já temos há tempos em nossa sociedade”, explica Caprio. “O ser humano não se cansa de criar expedientes que possam mantê-lo dentro das ilusões. Esse fenô- meno é o que poderíamos chamar de po- pularidade artificial. Recurso muito utili- zado pelo sujeito que não acredita que po- de ser naturalmente uma boa compa- nhia, duvida que pode ser alguém impor- tante ou interessante e, assim, ser aceito pelo outro”, diz professor, escritor o psi- coterapeuta Renato Dias Martino. “Existem pessoas que estão precisan- do de carinho, atenção, e as redes sociais estão mexendo com o ego, a vaidade... Amigas já entram em competição na po- pularidade de curtidas de posts e no nú- mero deamigos”, diz a psicóloga Kátia Ri- cardi de Abreu, especialista em análise transacional. Segundo ela, é esta necessi- dade que está sendo massificada, na quan- tidade e não na qualidade. “O que vale é o numero para medir a popularidade, uma celebridade. Muitos se gabam porque atingiram 5 mil amigos. A pessoa se ilude com essa popularidade e fica com a falsa ideia de ser muito queri- da, muito admirada, e dorme feliz porque é uma ‘celebridade’, pelo menos nas redes sociais”, explica. I CELEBRIDADES ARTIFICIAIS Virtual StockImages/Divulgação 10 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 11. Silvio Pardo Odontologista O cuidado com o corpo cons- titui um importante aspecto da cultura humana, com o seu mo- do de viver o ser humano vai construindo seu cotidiano e, a hi- giene está, há muito, incorpora- da a este cotidiano. A higiene oral, como a conhe- cemos na atualidade, é uma in- venção recente da humanidade. Tem como parte fundamental a remoção mecânica dos microor- ganismos causadores de duas grande doenças - cárie e doença periodontal (gengival) - através do uso correto de escovas bucais e fio ou fita dental. Quando nos reportamos a história, levantamos a informa- ção de que há cerca de cinco mil anos, foi encontrado em uma tumba egípcia, um apetrecho identificado como sendo o mode- lo da primeira escova de dente do mundo. Era um graveto do ta- manho aproximado de um lápis com pontas desfiadas formando uma escova. No final do século 15, os chi- neses criaram a primeira escova semelhante à que temos hoje. Era confeccionada com pelos de porco amarrados em varinhas de bambu ou pedaços de ossos e, tornou-se muito popular na Europa. As famílias dividiam o uso de uma única escova entre todos os membros. Não se espante com essa informação de compar- tilhar a escova com os familiares, estamos falando do final do sécu- lo 15. Espante-se... pesquisas rea- lizadas em 1977, pelo Ministério da Saúde do nosso país, mostrou que metade da população brasi- leira na época, cerca de 85 mi- lhões de pessoas, nem tinha esco- va de dentes. Estamos falando do século 20, há apenas 37 anos dos dias atuais. Somente em 1938 surgiram nos Estados Unidos, fabricadas pela DuPont, as primeiras esco- vas com cerdas de nylon e na dé- cada de 50, do século passado, surgiram as escovas com cerdas macias. De la para ca muitos itens foram criados e hoje temos um verdadeiro arsenal para hi- gienizar a boca. Este arsenal é composto por: escova tradicional, escova auto- matizada(elétrica), escova uni ou bitufo, escova proximal, fio e fita dental, agulha passa fio, ras- pador de língua, evidenciador de placa bacteriana em pastilhas, solu- ção e inserido em um creme dental, vários tipos de cre- me dentais com di- ferentes composi- ções químicas e sa- bores, inúmeros enxaguatórios bu- cais que prome- tem diversas solu- ções e, ainda, os bochechos com fluoretos. Quando crian- ças aprendemos que tínhamos que escovar os dentes para remover os alimentos, não ter mau hálito e ter um sorriso bran- quinho, é o que se chama hoje de escovação com finalidade social. Atualmente somamos a essa escovação social um componen- te microbiológico em que temos que remover o biofilme, placa bacteriana para evitar a doença cárie e periodontal. Os trabalhos científicos de comparação entre as duas esco- vas, manual e elétrica, mostram que em pessoas com boa visão, habilidade manual, aquelas que não têm preguiça de fazer os mo- vimentos com a munheca, que realizam a limpeza das superfí- cies externas dos dentes (onde as bochechas encostam) e, as que mastigam, não tem diferen- ça significativa entre uma esco- va e outra. Agora, quando comparadas às superfícies internas dos den- tes (onde a língua encosta na ar- cada inferior e no céu da boca na arcada superior) , no lado di- reito da arcada dentaria do des- tro e no lado esquerdo da arca- da dentaria do canhoto, onde a munheca tem que for- mar um ângu- lo de noventa graus com o antebraço pa- ra que faça os movimentos corretos para limpar os den- tes, eles não são tão bem feitos quanto são do lado oposto, nesse caso, existe vantagem no uso da escova elétrica. Nas pes- soas com inca- pacidades ou limitações moto- ras, pacientes especiais, idosos, baixa visão e preguiça, a escova elétrica tem indicação, pois os resultados mostraram que nes- ses casos a escova elétrica foi sig- nificantemente mais eficaz na remoção da placa, na redução do índice gengival médio e da porcentagem de locais com san- gramento à sondagem do que a escova convencional. Independente de ser com es- covatradicional ou elétrica, deve- mos lembrar que escovar os den- tes com a torneira aberta gasta até 25 litros de água em cada escovação. Procure escovar os dentes primeiro e depois abra a torneira o suficiente para lavar a escova e encher um copo com água e com essa água enxague a boca, você vai consumir cerca de 200 ml de água para isso. Após o uso, a escova deve ser lavada e estar o mais seca possí- vel antes de guardá-la para evitar a proliferação de fungos, deve ser armazenada em porta esco- vas, em local que não toque em escovas de outras pessoas, não fi- que exposta às bactérias e insetos quecirculam pelobanheiro (o va- so sanitário sempre que possível deve estar com a tampa abaixada no momento de acionar a descar- ga) e, de tempos em tempos, expô-la ao sol em área externa ao banheiro para evitar a prolifera- ção dos microorganismos que vi- vem em ambientes úmidos e sem ventilação. Em relação à durabilidade das cerdas, as escovas que vem com um sinalizador colorido em suas cerdas, perdem a cor confor- me vão sendo usadas e, é só se- guir o que o fabricante recomen- da para acertar o momento da troca. Para aquelas escovas que não tem o sinalizador colorido, devem ser substituídas em torno de60 a 90 dias,pois as cerdas per- dem a consistência e ficam sem eficácia. Podemos concluir que, quan- do orientados por um cirurgião dentista, o evidenciador de pla- ca bacteriana associado ao uso regular do fio ou fita dental, es- cova tradicional somados à esco- va elétrica se você se encaixar no grupo de pessoas que tem in- dicação de uso delas, formam um conjunto muito favorável à promoção e manutenção da saú- de bucal. I ESCOVA ELÉTRICA OU TRADICIONAL? Edvaldo Santos DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 11
  • 12. Fabíula Nascimento se despede de “Joia Rara” e mergulha em nova novela Agência Estado A novela das seis da Globo, “Joia Rara”, está na reta final, mas Fabíula Nascimento não está pensando em fé- rias. Ela terá menos de uma semana de folga entre o tér- mino deste trabalho, cujo último capítulo está previsto para ser exibido no dia 4 de abril, e o começo do próxi- mo. A atriz vai integrar o elenco de “Saber Viver”, no- me provisório da trama que entrará na faixa das 18h em setembro, no lugar de “Meu Pedacinho de Chão”. Em “Joia Rara”, sua personagem, a romântica vede- te Matilde, enfrenta uma gravidez de risco e terá um par- to difícil. O bebê, fruto da união dela com o budista So- nan (Caio Blat), virá ao mundo com uma missão espe- cial. Fabíula diz que não pode adiantar o desfecho da história, mas afirma que deve ser mágico. “Acredito que o Sonan e a Matilde vão potencializar a força desse amor que está sendo contado. Espero um final feliz”, co- menta a atriz. Falar de amor e de budismo foi como um presente para ela, que vinha de uma novela completamente dife- rente antes de entrar no elenco da trama de Duca Ra- chid e Thelma Guedes. Ela deu vida à cabeleireira Olenka em “Avenida Brasil” (2012). “Fazer o bem sem olhar a quem é bom. Eu exercito isso na minha vida e está sendo muito prazeroso mostrar para o público. Fala- mos de um amor de verdade.” Fabíula começou a trabalhar profissionalmente com teatro em 1996 em Curitiba (Paraná) e viu sua carreira dar uma guinada quando fez o filme “Estô- mago”, em 2007. No caso dela, o cinema abriu as portas para a tevê. Foram várias participações até a atriz fazer o seriado “Força-Tarefa” (2010), em que deu vida a Jaqueline, mulher do protagonista, o te- nente Wilson (Murilo Benício). Sobre o próximo trabalho, em “Saber Viver”, Fabíu- la revela somente que está tudo certo. A trama é de auto- ria do português Rui Vilhena, colaborador de Aguinal- do Silva em “Fina Estampa”, e a história se passará no final da década de 1970. Sem férias por enquanto, a atriz diz que continuará se distraindo com séries. Ela conta que está viciada nos seriados de TV. “Chego em casa, depois do estú- dio, tomo um banho e vou direto ver minhas séries. Acabei de assistir à terceira temporada de ‘Girls’, que amo. Estou vendo ‘Game of Thrones’ e ‘Homeland’ ao mesmo tempo.” I Perfil EMENDANDO TRABALHOS Divulgação 12 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 13. “Quando a mulher não consegue engravidar, ela se sente frágil, incapaz”, diz Vanessa Gerbelli, sobre sua personagem de “Em Família” Agência Estado No ar na novela “Em Famí- lia” (Globo), vivendo Juliana, Vanessa Gerbelli sai em defesa da personagem e afirma que as atitudes da dona de casa, que deseja ter a qualquer custo a guarda da pequena Bia (Bruna Faria), são justificáveis. Além disso, descarta a possibilidade de ela se tornar uma vilã. “A Ju- liana não pode ter filho e esse é o seu grande drama. Ela fica ob- sessiva pela Bia e não vai medir esforços para conseguir isso. Mas ela não é uma vilã e o pú- blico entende as atitudes da per- sonagem”, acredita Vanessa. Consciente das polêmicas que virão em função do drama enfrentado pela personagem, Vanessa acha que, para superar esse tipo de frustração, é preci- so ter muito equilíbrio. “Quan- do a mulher não consegue en- gravidar, ela se sente frágil, in- capaz. Por isso que eu penso que é preciso ter muito equilí- brio para lidar com a situação, já que a natureza da mulher é engravidar, gerar uma vida den- tro dela. A maternidade é algo muito forte”. Fora da telinha, Vanessa é mãe do pequeno Tito, fruto do relacionamento que teve com o diretor Vinícius Coimbra. Questionada sobre uma possí- vel inversão de papéis, ela con- ta que, se estivesse no lugar de Juliana, realmente teria um va- zio muito grande. “O meu fi- lho, Tito, tem sete anos, e é o amor da minha vida. Depois da maternidade, afirmei mais a mi- nha feminilidade e também co- mo indivíduo, como ser huma- no”, explica Sem pensar duas vezes ao ser convidada pelo autor Ma- noel Carlos - o mesmo que es- creveu a personagem Fernan- da, de “Mulheres Apaixona- das”, um dos maiores suces- sos da carreira da atriz -, Va- nessa aceitou o desafio de vi- ver a frágil Juliana na novela “Em Família”. “Quando surgiu o convite do Maneco (Manoel Carlos), na hora eu quis fazer, ainda mais depois de ver como seria a per- sonagem. Ela é tudo que uma atriz gostaria de interpretar na TV porque inclui drama, emo- ção. A Juliana trabalha várias possibilidades minhas como atriz”, afirma. De volta à TV Globo depois de 10 anos (a última novela na emissora foi “Cabocla”) e após fazer três novelas na Record, na trama de “Em Família”, além de Manoel Carlos, a atriz reencontrou Bruna Marquezi- ne, que viveu a pequena Salete em “Mulheres Apaixonadas”. “O encontro com a Bruna foi maravilhoso. Engraçado que eu tinha a imagem dela ainda menina. Agora vejo que está mais alta do que eu (risos). A gente até brincou com isso no nosso primeiro encontro. O tra- balho em Mulheres Apaixona- das foi muito gratificante. Na época a Bruna tinha sete anos e hoje é uma mulher linda”, ob- serva Vanessa. Com saudade de fazer uma novela (o último trabalho da atriz aconteceu em “Vidas em Jogo”, em 2011, na Record), Va- nessa conta que, durante o tem- po em que ficou afastada dos fo- lhetins, não parou e diversifi- cou a carreira, escrevendo rotei- ros e até criando peças e pintu- ras (a atriz é formada pela Fa- culdade de Belas Artes de São Paulo). Seus quadros chegaram a ganhar exposições fora do país, numa mostra na cidade alemã de Berlim. “Eu estava afastada da TV há dois anos. Meu último tra- balho tinha sido a Divina, de Vi- das em Jogo, na Record. Nesse tempo longe da televisão, eu me dediqueiaocinema,aescreverro- teiros e às artes plásticas. Tive pe- çasexpostasemBerlim,mas,infe- lizmente, não pude ir por conta das gravações da novela”, conta. Hoje, aos 40 anos, namorada do também ator Gabriel Falcão (o Ben, de “Malhação”), 17 anos mais novo que ela, Vanes- sa se diz uma mulher mais ma- dura e segura - tanto na vida pessoal como profissional. Re- centemente, os dois foram pra- ticamente “obrigados” a assu- mir o relacionamento depois de muita especulação pela im- prensa. I UM FILHO AUM FILHO A QUALQUERQUALQUER CUSTOCUSTO Entrevista Divulgaçãoo DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 13 - TV
  • 14. Record apresenta novidades da programação e alfineta Globo Agência Estado “Programa da Sabrina Sato”, “Aprendiz Celebridades” e “Domingo Show” são algu- mas das atrações que o telespectador vai ver na tela da Record a partir deste domingo (23), quando a emissora dá a largada na pro- gramação2014. Filmes, séries e novelas tam- bém fazem parte do pacote de diversão e pres- tação de serviço que a emissora irá exibir ao longo do ano. O “Domingo Espetacular” con- tinua como um dos carros-chefes da grade e terá uma série especial para comemorar seus dez anos. “Somos vice-líderes por enquanto nas noites de domingo, onde há uma guerra no ar. Nosso concorrente, aquele programa can- sado, velho, exaurido, que ainda provisoria- mente está na liderança, fará uma nova mu- dança, radical. Será uma mudança no cená- rio. Desta vez, eu soube, eles vão tirar o sofá da sala. Para eles, boa sorte”, dispara Paulo Henrique Amorim, âncora do “Domingo Es- petacular”, fazendo uma clara referência à troca de apresentadores do “Fantástico”, da Globo, no ano passado, e ao novo estúdio e cenário que o programa da concorrência pre- tende estrear em breve. A partir de maio, o “Domingo Espetacu- lar” coloca no ar uma série de dez reporta- gens gravadas mundo afora, intitulada “Grandes Mistérios”. O material buscará des- vendar grandes mistérios que intrigam a hu- manidade, como, por exemplo, explicar co- mo foram construídas as estátuas gigantes da Ilha de Páscoa, no Chile. O jornalismo é a principal arma da emis- sora para se dar melhor na disputa pela au- diência. São diariamente 11 horas de infor- mação e todas as atrações da casa vão dar prioridade à notícia neste ano. Um dos novos contratados da Record, Domingos Meirelles, apresentará o “Repór- ter Record Investigação”, que está em fase de finalização de formato. O jornalista ficou co- nhecido à frente do extinto “Linha Direta” (Globo). “O programa não é policial, ele vai dissecar histórias de todas as naturezas. A Re- cord cresceu e caiu no gosto do público por- que soube se colocar no lugar de quem sofre. Não se trata de um desafio. Esse é um proje- to vitorioso”, declara o veterano. Mesmo sem os direitos de transmissão da Copa do Mundo, 400 profissionais da Re- cord estarão espalhados pelas12 cidades que sediarão o torneio. As eleições também terão muito espaço na programação e um debate entre os candidatos à Presidência já está agendado para o dia 28 de setembro. Sabati- nas com candidatos aos governos estaduais estão previstas para começarem já no final do mês de março. ‘Domingo Show’ Uma prova de que o jornalismo se tornou a bandeira da emissora é a ida de Geraldo Luís para os domingos, comandando uma atração que vai misturar entretenimento com informação. O “Domingo Show” terá equipes de plantão em todo o país e helicóp- teros à disposição para dar em primeira mão o que acontecer. Geraldo Luís deixou a apresentação do “Balanço Geral SP” para estar à frente deste novo formato, que estreia neste domingo (23), com uma entrevista de uma hora e qua- renta minutos com Gil Gomes e participação de Sabrina Sato no quadro “Roleta da Mor- te”, que questionará fatos nada agradáveis de sua trajetória “Vou ter o prazer de falar com o povo no dia que é mais importante para a família, quando todos estão juntos. Eu acredito no popular e vou fazer o programa para agradar quem está em casa. Trabalhei muito nos últi- mos dias, tenho 14 reportagens especiais prontas”, diz Geraldo, que se apresentará mais informal, sem terno e gravada, acompa- nhado pelos seus escudeiros: o anão Marqui- Lançamento PACOTE DE ESTREIAS TV - 14 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 15. nhos e o galo William. Dois novos “personagens” vão aju- dá-lo no palco, mas ele mantém segre- do sobre seus assistentes estreantes. O”Domingo Show” entrará no ar às 11h e terá quatro horas e quinze mi- nutos de duração. Próximas estreias No dia 22 de abril, Roberto Justus es- treia o “Aprendiz Celebridades”. A lista com os 15 participantes já foi fechada. Todos os integrantes ficarão confinados em um hotel cinco estrelas de São Paulo e terão de enfrentar a temida sala de reu- nião do apresentador. “Conseguimos pessoas inteligentes. Não importa se al- guns não são extremamente famosos. Eu sempre quis gente que tivesse con- teúdo”, conta Justus. Rodrigo Faro passa a apresentar “A Hora do Faro” a partir do dia 27 de abril. Seu programa foi reformulado pa- ra as tardes de domingo, já que, na mu- dança de dia, com a saída de Gugu Libe- rato da Record no ano passado, “O Me- lhor do Brasil” não sofreu grandes alte- rações nem teve investimentos. Agora, o apresentador estreará no- vos quadros, como “Uma Chance Para o Amor”, “Topa um Acordo?” e “Isso Eu Faço”. Além do “Dança Gatinho”, em que protagoniza covers divertidos de es- trelas e astros da música, ele também pretende cantar no palco, já que terá uma banda na atração, liderada por Afonso Nigro. “Afonso é meu amigo e vamos cantar sucessos”, adianta Faro. Status de estrela A ex-musa do “Pânico na Band” é a grande aposta da Record para 2014, mas seu programa não teve a data de estreia divulgada. O “Programa da Sabrina” se- rá exibido nas noites de sábado, antes do “Legendários”. O único quadro anunciado da atração terá uma hora de duração. Em “Meu Marido É o Cara”, casais do Brasil todo se enfrentarão em provas malucas. “Meu programa ter meu nome é muito chique e é a cara da informali- dade. A gente está fazendo tudo direi- tinho para estrear do jeito que tem de ser. Posso adiantar que terá duas ho- ras e meia de duração e vários qua- dros”, diz a beldade, que afirma ain- da que está trabalhando muito, gra- vando externas e pilotos da atração. Outras produções Rafael Cortez se prepara para coman- dar a versão brasileira de “Take Me Out”, que recebeu o nome de “Me Leva Contigo”. A atração deve ser exibida nas noites de sexta-feira. O game conta- rá com 30 mulheres buscando um bom partido para começar uma rela- ção amorosa. No lugar de “Pecado Mor- tal”, a Record vai colocar no ar a novela “Vitória”, de Cristian- ne Fridman. As gravações já começaram e a estreia deve acontecer entre o final de maio e começo de junho. No elenco estão Thaís Melchior, Bruno Ferrari, Dado Dola- bella, Beth Goulart, Maytê Pira- gibe e Juliana Silveira, entre ou- tros. A trama contará com cenas gravadas em Curaçao, no Caribe. A série “Conselho Tutelar” vai mostrar como funciona o órgão que cuida de crianças e adolescen- tes que sofrem de abusos e maus- tratos. A primeira temporada te- rá cinco episódios e estreará de- pois da Copa do Mundo. No segundo semestre, te- rá também a exibição da minissérie “Plano Alto”, de Marcílio Moraes, so- bre os bastidores da política. Três gera- ções de manifestan- tes entrarão em ce- naea ideiaépromo- ver um debate sobre a atual situação do país. A história central se passa em uma CPI (Co- missão Parlamentar de Inquérito), e a previsão é que tenha 15 capítulos. O especial de fim de ano “Casamen- to Blindado”, baseado no livro homôni- mo escrito por Renato e Cristiane Car- doso, vai virar série A estreia também deve acontecer no segundo semestre. Antes, porém, a emissora deve emendar a exibição da primeira temporada de “Milagres de Jesus” com a segunda tem- porada, que terá 19 episódios. Outra novidade na programação se- rá comandada por Luciano Szafir. “Pre- ço da Vida” é um programa que contará histórias reais dos maiores sequestros ocorridos no Brasil. A sétima temporada de “A Fazen- da” está confirmada e deve estrear logo após a Copa do Mundo. Alguns artistas já estãofechandosuasparticipações.Umalis- ta com cem nomes foi elaborada para que essa edição tenha o mesmo destaque da úl- tima, considerada a mais “impactante” de todas pela direção da Record. I Fotos:Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 15 - TV
  • 16. Doença de personagem de Gianecchini na novela levará ao ar discussão sobre doação de órgãos Agência Estado Reynaldo Gianecchini vai encarar um sofrimento na TV semelhante ao que viveu na vida real há dois anos, quando foi diagnosticado com um cân- cer no sistema linfático. Cadu, seu per- sonagem na novela “Em Família”, da Globo, terá uma anomalia cardíaca. Os sintomas já estão sendo apresenta- dos ao telespectador. O marido de Clara (Giovanna Antonelli) anda pas- sando mal, sente-se cansado e com fal- ta de ar E ele vai descobrir o que de fato tem com a ajuda da médica Síl- via (Bianca Rinaldi). Logo de cara, ela encontra proble- mas no exame clínico e no eletrocardio- grama do aspirante a chef. Por isso,a loi- ra pedirá vários outros exames para in- vestigar o que está acontecendo com Ca- du. “Tem gente que não gosta de falar da doença, o que é facilmente compreen- sível. Mas eu não tenho problema em me deparar com esses momentos que vi- vi e que me amadureceram, inclusive co- mo ator. Toda vez que estou em cena, acesso minhas experiências”, comenta Gianecchini, que chegou a ser consulta- do pelo autor Manoel Carlos sobre a pos- sibilidade de viver esse drama na nove- la das nove e topou. O ator afirma que não tem como adiantar o que está por vir. Ele conta que fica sabendo do que vai acontecer na trama dois ou três dias antes das ce- nas irem ao ar, quando vai gravá-las. Po- rém, Gianecchini diz acreditar que a doença do personagem vai ser uma for- ma de prestar um serviço ao público. “Novela não dá muito para a gente se preparar. Eu acho que vai ser bacana fa- lar da doença. Eu passei por um período difícil e expus para o Brasil inteiro. Têm formas de você tratar uma doença na TV de maneira leve e com o objetivo de ajudaras pessoas. O autor Manoel Carlos é craque e sabe como fazer isso”, declara ele, referindo-se à história de” Laços de Família” (2000) em que Caroli- na Dieckmann enfrentou um câncer na pele de Camila. Esse folhetim, por sinal, marcou a estreia do galã em novelas. Quatorze anos depois, ele comenta como é voltar a uma trama de Manoel Carlos. “O tex- to do Maneco é muito bonito, sensível, bom de falar porque retrata o cotidia- no. Mas é muito difícil de fazer justa- mente por ser simples. Quando eu co- mecei, ficava nervoso, não tinha expe- riência nenhuma. Hoje já me sinto mais apto a brincar com algumas nuan- ces do personagem.” A novela deve promover a doação de órgãos, já que Cadu precisará de um transplante de coração. O que o persona- gem tem é uma miocardiopatia dilata- da, doença que atinge o músculo do co- ração (miocárdio). O órgão aumenta de tamanho e perde sua capacidade de bom- bearsangue de maneiraeficaz.“Já comecei a ter orientações das médicas e pretendo ir a um hospital para acompanhar um pou- quinho da vida de pessoas que sofrem com essa doença”, revela ele. A doença vai evoluir junto com a cri- se conjugal entre Cadu e Clara. De acor- do com Gianecchini, um romance entre o personagem e a médica Sílvia (Bianca Rinaldi) está sendo cogitado e deve ro- lar sim, mas não vai ser imediatamente. O ator diz achar que, assim como Clara, Cadu vai ficar com o coração dividido entre as duas mulheres. Ele ainda faz questão de falar que o aspirante a chef não está preparado para formar um triângulo amoroso com Clara e Marina. “Quando ele perceber que a sua mulher está mesmo sentindo algo a mais pela amiga, não vão compreender.” Gianecchini diz esperar que um bei- jo gay aconteça na novela das nove, co- mo aconteceu recentemente em “Amor à Vida”. “Deve rolar muita coisas e to- mara que permitam o beijo gay porque é uma relação de amor. E toda relação de amor tem beijo.” O visual do Cadu, com cabelos grisa- lhos, está fazendo muito sucesso junto ao público feminino. E Gianecchini não precisou fazer nada para ficar as- sim. Os cabelos do galã estão na cor na- tural. “É impressionante como mulher gosta de grisalho. Se eu soubesse, teria deixado o cabelo assim antes. Acho que tem a ver com a segurança que o ho- mem com cabelo grisalho passa. O assé- dio aumentou, sim. É gritante a diferen- ça. Dou dois passos na rua e alguém já vem falar sobre o meu cabelo”, diverte- se o ator. I QUESTÃO DE INTERESSE PÚBLICO Em Família Divulgação TV - 16 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 17. Personagem de Giovanna Antonelli vai passar por uma transformação visual Agência Estado A novela “Em Família”, da Globo, es- tá promovendo o debate sobre a iniciação homossexual de uma mulher por meio do personagem de Giovanna Antonelli, Cla- ra, que terá um romance com Marina (Tainá Müller). A atriz conta que está em- penhada em contar uma grande história de amor onde não se enxergue preconcei- to. “Ela tem uma história intensa, um te- ma atual e não tenho medo que a rejei- tem”, diz Giovanna. Como em cena Clara ainda está na fase de descobrir a sua homossexualidade, a acei- tação ou não do público ainda deve demorar mais um pouco para acontecer. Giovanna tor- ce para que ocorra o mesmo que aconteceu na reta final de “Amor à Vida”, com os persona- gens de Mateus Solano (Félix) e Thiago Frago- so (Niko), que contou como apoio da maioria dos telespectadores. “A gente tem uma histó- ria muito diferente da última que foi contada. Acho que as mulheres que vivem essa situação vão se identificar muito com a nossa trama. O que quero, em primeiro lugar, é realizar um bom papel.” O ritmo de gravação está acelerado. Giovanna grava quase todos os dias. Clara em breve vai ouvir da boca de Marina que ela a ama As duas tentarão se afastar, mas isso não vai durar muito tempo “Novela é uma obra aberta e não faço ideia do que de fato vai acontecer”, confidencia. Segundo a atriz, que a acaba de comple- tar 38 anos no dia 18 de março, o desafio de transformar esse enredo em um assunto na- tural, sem tabus, é uma prioridade de toda a equipe do folhetim. Ela adianta somente que a irmã de Helena (Julia Lemmertz) pas- sará por uma transformação. “Clara está de- sabrochando e, na sua mudança de vida, ela pintará o cabelo de outro tom.” O casal Clara e Cadu (Reynaldo Gianec- chini) repete na TV uma parceria de sucesso de Giovanna com o galã Reynaldo Gianec- chini. Juntos, eles deram vida a cinco pares românticos, somando os da TV e os do cine- ma. O primeiro foi no filme “Avassaladoras” (2002) e, atualmente, a dupla está em cartaz nas telonas do país no longa-metragem “S.O.S. Mulheres ao Mar”. “Minha personagem, Adriana, é traída e abandonada. Então, ela viaja em um cruzei- ro atrás de vingança. Seu ex-marido está lá, mas ela acaba conhecendo André (Reynal- do Gianecchini). Ela é extremamente ca- rente e não consegue imaginar como a vi- da dela pode ir para frente sem o ex. O mais legal é vê-la descobrir onde está a fe- licidade e o amor próprio”, conta Giovan- na, que afirma que não é sofredora como Adriana e que usou como referência neste trabalho amigas que já passaram por situa- ções semelhantes. Para a atriz, trabalhar com Gianecchini é estar do lado de alguém em quem ela con- fia e tem muita intimidade. “Isso permi- te que a gente já se fale com o olhar.” A parceria dos dois rendeu também um novo fruto, que não está diretamente ligado ao meio artístico, mas tem toda uma filosofia. Trata- se de um restaurante que mistura comida vegana, vegetariana e orgânica, estilo pouco comum no Brasil. Esse gêne- ro de alimentação prioriza os nutrien- tes, com pratos sem glúten, sem lactose, sem gordura e com pou- co sal. “Agora, a gente é sócio no Pomar Orgânico, junto com a chef Andrea Hen- rique. Eu não poderia ter um só- cio melhor que o Giane, que é liga- do em saúde e alimentação”, comen- ta a atriz. O empreendimento fica no bairro do Itanhangá, no Rio de Janeiro. Questionada se já está pensando nos próximos passos que dará na carreira diante das câmeras ou como empreende- dora, a bela diz que tem sim, mas no mo- mento precisa viver um dia de cada vez. “Administrar novela, lançamento de fil- me, fora as outras coisas que eu faço, que não são poucas, não é fácil. Além disso, tem o lado dona de casa, esposa e melhor mãe do mundo, sem esquecer que tam- bém tem de malhar para ficar com tudo no lugar (risos)”, diverte-se Giovanna. I Em Família DE CARA NOVA Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 17 - TV
  • 18. Ângelo Paes Leme e Silvio Guindane protagonizam primeira série policial do Multishow Agência Estado O novo papel de Silvio Guindane está bem distante do universo cômico de seus dois últimos trabalhos na TV, o hu- morístico “Vai que Cola”, do ca- nal pago Multishow, em 2013, e a novela “Balacobaco” (Re- cord), em 2012. Na série policial “Acerto de Contas”, primeira produção do gênero do Multishow, o ator as- sume a identidade de Dante, um homem cuja história não tem a menor intenção de provo- car risadas A estreia é em 2 de abril, às 22h30. “Dessa vez, faço um perso- nagem completamente diferen- te de Zé Maria (de ‘Balacoba- co’). É uma espécie de protago- nista anti-herói, ideia que tive quando comecei a pensar nesse projeto”, revela. O argumento de “Acerto de Contas” é do próprio Guinda- ne e a direção é de José Joffily. Estão programados inicialmen- te 13 episódios. A trama começa quando Dante, casado com Luana (Ali- ne Fanju), com quem tem uma filha, é aprovado no vestibular. O sonho de cursar uma faculda- de, no entanto, é abortado quando Quinho (Ângelo Paes Leme), irmão de Dante, forja o próprio sequestro para tirar di- nheiro do pai. Em uma tentati- va frustrada de resgatá-lo, o fu- turo universitário mata um po- licial e vai parar na cadeia. “A vida o leva a tomar um novo rumo. Sua personalidade não muda, mas há uma espécie de alteração na geografia das coisas”, analisa o ator. Sete anos depois, Dante sai da prisão e quer acertar as con- tas com aqueles que o prejudi- caram, mas percebe que a reali- dade mudou. Quinho tornou- se um respeitado vereador do Rio de Janeiro e está casado com Luana. “Para seguir em frente, ele tem de se defender e precisa ter senso de justiça. Sua arma é a inteligência para fazer vingança”, diz Guindane. A seu lado, estão seu pai de criação, Nicolau (Stepan Ner- cessian), dono de uma oficina de desmanche de carros; Nega- tivo (Antonio Pitanga), um co- mandante da Polícia Militar e amigo de longa data de Nico- lau; e Raquel(Brendha Ha- ddad), filha de Nicolau, que vi- rou garota de programa em um inferninho, mas sempre foi apaixonada por Dante. “Apesar de ser uma trama policial, a série não é só tiro, porrada e bomba. Temos as relações humanas entre os personagens.” Agenda cheia Silvio Guindane deve conti- nuar cercado pelos temas crime e justiça por mais um período. Além de “Acerto de Contas”, ele participará da segunda tem- porada da série “A Lei e o Cri- me” (Record), de Marcílio Mo- raes, que deve estrear no segun- do semestre. “Ainda não tenho detalhes para contar”, confessa o ator, intérprete do bandido Valdo na primeira temporada, exibida em 2009. Antes desse projeto, ele po- derá ser visto em um papel mais descontraído. A partir de maio, o ator interpretará Paulo Henrique, um engenheiro que, prestes a se casar, perde o em- prego, na novela “Vitória” (Re- cord), de Cristianne Fridman. “Ao lado de outros dois ami- gos - vividos por Heitor Marti- nez e Leonardo Vieira -, ele de- cide ser garçom em um bar. O problema é que eles não têm o sucesso esperado. Para levantar o lugar, resolvem protagonizar um show de striptease”, adian- ta. Bruno Ferrari, Juliana Sil- veira, Beth Goulart, Jonas Blo- ch, Dado Dolabella e Rafaela Mandelli completam o elenco do folhetim. I Estreia ACERTO DE CONTAS Divulgação TV - 18 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 19. Aos 62 anos, Angela Vieira desfruta da sabedoria e tranquilidade conquistadas com a maturidade Agência Estado Na novela “Em Família” (Globo), a personagem Branca é sofisticada e vingativa. Porém, sua intérprete, a também elegan- te Angela Vieira, diz que entende os motivos que levam a ricaça a atormentar o ex-marido, Ricardo (Herson Capri), que a deixou pa- ra viver um romance com Chica (Natália do Vale). Entretanto, mesmo com- preendendo as atitudes de Branca, a atriz revela ser bem diferente dela. Aos 62 anos, de- pois de dois casamentos e de ter encontrado o amor da sua vi- da, como ela mesma diz, aos 50, Angela desfruta da sabedoria e da tranquilidade conquistada com a maturidade. Há 12 anos, vive com o cartunista Miguel Paiva. A seguir, um bate-papo com a estrela. Pergunta - Branca já esbo- feteou a filha, bloqueou os car- tões do ex-marido e ainda co- locou fogo nas roupas dele. O que ela ainda pode aprontar? Angela Vieira - Muitas coi- sas. A Branca vai até as últimas consequências. Ela está muito ferida. E é como a própria diz: ou é meu ou não é de ninguém. Essa é bem a Branca. Mas não acho que ela seja uma vilã, mas sim uma mulher de caráter mais forte e, ao mesmo tempo, mimada, voluntariosa, rica, ou seja, acostumada a ter as facili- dades que o dinheiro pode com- prar. Acho que o que ela faz é discutível, mas compreensível. Pergunta - Você acha que o público entende as atitudes da Branca ou a considera uma vilã? Angela - Sinceramente, acho que algumas pessoas me dão razão. Algumas mulheres me entendem, outras acham que ela é exagerada. Os ho- mens não, porque acham que seus atos são sempre perdoá- veis. Eles esperam das mulhe- res aquele amor incondicional das mães deles. Pergunta - O fato de o mari- do a ter trocado por uma mu- lher da mesma idade faz com que ela se sinta mais ferida? Angela - No fundo, ela está ferida de morte porque foi abandonada, mas ainda é apai- xonada por ele. Esse é o proble- ma. O casamento acabou por- que ele se apaixonou pela Chi- ca, o que é mais grave ainda já que essa mulher é da mesma idade dela. Se a Branca fosse trocada por uma pessoa mais nova, acho que ela tiraria de le- tra. Mas por uma da mesma ida- de, a coisa é mais doída. É nes- se momento que ela vê que a re- lação é séria entre o casal. Pergunta - Se você fosse trocada por uma mulher da mesma idade agiria como a Branca? Angela - Eu não faria isso, não seria uma Branca (risos). Ti- veuma grandedesilusão amorosa aos 25 anos, achei que meu cora- ção nunca mais iria bater forte porninguém eestouaícom oMi- guel. Eu me casei duas vezes e me apaixonei pela terceira vez aos 50. São as coisas imponderáveis que a vida nos mostra. Não sei se che- gariaaessesextremos,mas enten- do a Branca. Pergunta - Já foi traída co- mo Branca? Angela - Que eu saiba não. Ainda bem, porque não quero me tornar uma mulher como ela (risos). Pergunta - Você está há 12 anos com o Miguel Paiva. Esse amor maduro veio no tempo certo da sua vida? Angela - A questão não é o tempo e sim a tranquilidade, que vem quando você encontra a pessoa certa. Aquela coisa de achar que vai ser o parceiro pa- ra o resto da vida. Não que as minhas outras duas relações te- nham sido erradas, mas com o Miguel foi tudo certo. Tudo mesmo, a questão da idade, a experiência... A gente se conhe- cia há muito tempo e, dois anos antes de começar a namorar, es- treitamos a amizade. Engata- mos o namoro e deu certo. É uma delícia sentir o coração ba- ter mais forte de novo. Pergunta - Você está bo- nita e esbanjando vitalida- de. Qual o segredo para es- tar tão bem? Angela - Fui bailarina e isso me ajudou muito. Não tem se- gredo: é exercício físico sem- pre! Tanto que, quando posso, faço hidroginástica, que adoro, corro, faço alongamento e exer- cício funcional, com o próprio peso do corpo, sem o uso de apa- relhos. E, claro, cuido da ali- mentação. Pergunta - “Em Família” é o seu segundo trabalho com Manoel Carlos. Estava com saudade de atuar nas tramas do autor? Angela - O texto do Mane- co é delicioso. Estava com muita saudade. Essa é a se- gunda novela dele que faço (a primeira foi “Por Amor”, em 1997) e confesso que adoraria ter feito mais. Só posso dizer que estou felicíssima. I Entrevista PAZ DE ESPÍRITO Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 19 - TV
  • 20. Elenco de “A Grande Família” já vive o clima de despedida Série Agência Estado Em clima de despedida, foi realizada a coletiva de impren- sa sobre a última temporada de “A Grande Família”,que tem estreia prevista para o dia 10 de abril. Segundo o diretor de nú- cleo, Guel Arraes, a decisão foi tomada em conjunto com a di- reção da TV Globo e o final do programa já vem sendo prepara- do desde o ano passado. “É a primeira vez que o fi- nal de uma série tão longeva é feito de forma tão antecipada e com a participação de todo mundo. Realmente ‘A Gran- de Família’ foi um projeto muito especial para todos nós”, afirmou o diretor, no início da coletiva. No total, se- rão 14 anos no ar. Desta vez, Lineu (Marco Nanini), Dona Nenê (Marieta Severo) e sua família ficam no ar até setembro. Depois disso, cada um segue a sua carreira de forma diferente. “É uma sensa- ção única nas nossas vidas. No meu caso, por exemplo, não sei como vai ser sem a Nenê. Ela já habita em mim de uma forma avassaladora. Eu não preciso pensar em como ela se compor- taria. Ela já está aqui e eu já penso como ela”, brincou a atriz Marieta Severo. A cada comentário de um colega de equipe, Guta Stresser se derretia em lágrimas. “Hoje passou um filme na minha ca- beça. Este foi o meu primeiro trabalho na televisão. Antes disso, eu não tinha feito par- ticipação nem no ‘Linha Di- reta’. Então, tenho um cari- nho todo especial por esta personagem. Eu e ela amadure- cemos juntas”, afirmou. Até a suposta briga entre Guta Stresser e Pedro Cardoso teve lugar durante a despedida. E, segundo eles, isso virou sím- bolo de união da equipe. “O mais comovente deste trabalho foi a habilidade que todos nós tivemos de termos um conví- vio artístico muito intenso, com temperamentos tão dife- rentes. O que nos uniu é que so- mos todos atores de teatro. Mas tive a imensa felicidade de en- contrar a Guta (Stresser), por- que o que aconteceu entre eu e ela não é fácil acontecer na vi- da. Há 14 anos, tivemos um nú- mero imenso de situações dra- máticas que resolvemos, eu acredito que, imensamente bem. É, para mim, um prazer renovado cada vez que tenho de fazer uma cena com ela. É a minha grande parceira em ‘A Grande Família’. Eu sei como isso é raro”, relembrou Pedro Cardoso. A nova temporada contará com participações especiais co- mo a de Grazi Massafera, que vai viver a suposta mãe biológi- ca de Lineuzinho; Eva Wilma, que será a psicanalista de Dona Nenê e a volta de Maria Clara Gueiros, que fará par românti- co com Evandro Mesquita. Com relação ao texto, serão apresentadas duas épocas: 1974, quando Lineu (Marco Nanini) e Nenê (Marieta Seve- ro) se conheceram; e 1994, no casamento de Bebel (Guta Stresser) e Agostinho (Pedro Cardoso). Mas o fio condutor será a crise de Dona Nenê. Ela e Lineu voltam do cruzeiro que partiram no final da última temporada para socorrer a famí- lia em um problema. “A partir daí, Dona Nenê vai buscar o que ela realmente quer da vida e, por causa destas questões, percebe que precisa de análise. Porém, acho que o final para o qual ela se encaminha é muito coerente e muito bonito”, entre- ga a atriz Marieta Severo. I ÚLTIMA TEMPORADA Divulgação TV - 20 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 21. “Era torto e feio! Agora eu fiquei com nariz de gente metida” Anitta, cantora, ao fazer sua primeira aparição após cirurgias, no Prêmio Melhores do Ano, no palco do “Domingão do Faustão” “Os corseletes são apertados, tem grande sobreposição de roupas. Mas é recompensador” Juliana Paes, atriz, sobre Catarina, sua personagem em “Meu Pedacinho de Chão”, da Globo, no site da nova novela “É um momento de dor, de separação, mas agora ele é a essência da luz” Beth Goulart, atriz, sobre a morte do pai, o ator Paulo Goulart “É difícil encontrar alguém que preencha meus requisitos” Reynaldo Gianecchini, ator, sobre estar solteiro “O Brasil é o único país que conheço onde andar de ônibus é politicamente incorreto” Lucélia Santos, atriz, sobre sua foto nas redes sociais, onde aparece andando de ônibus “Me deu sede de querer mais, de esperar novas oportunidades” Camila Camargo, atriz, ao site “Ego”, sobre sua estreia na novela “Em Família”, onde ficou no ar por uma semana “Tive que vender um pai para comprar! Vou pagar até o ano que vem” Tatá Werneck, melhor atriz revelação, no Prêmio Melhores do Ano, do “Domingão do Faustão”, após o apresentador falar sobre o brilho do vestido dela “Sempre quis ser loira, loiríssima, que nem as meninas do cabaré. Nunca consegui, é meu objetivo” Nathalia Dill, atriz, sobre o ruivo de suas madeixas em “Joia Rara”, da Globo, no site da novela “Cheias de marra... Com essa turma do meu coração, de meninas superpoderosas!” Giovanna Antonelli, atriz, no Instagram, ao postar foto malhando com Bruna Marquezine “Eu tinha três milhões de dólares no banco e gastei tudo para fazer meu palco. Eu estava falida no show” Lady Gaga, cantora, no “Entertainment Tonight” Frases da semana Agência Estado Divulgação DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 21 - TV
  • 22. MALHAÇÃO - 17H45 Segunda-feira-Celinafazbarulho eLi- li e William interrompem o beijo. Kle- berabençoaonamorodeFátimaeRa- fa. Kleber mente para Hermes sobre Rafa. Heloísa fala com Thomaz sobre Fernanda. Álvaro tenta fazer Inês de- sistirdequererengravidar.Priscilaper- cebeonervosismodeHeloísaporcau- sa de Thomaz. Keila elogia Kleber por suaatitudecomFátima.Hermesdeci- de se afastar de Tereza. Álvaro arma um plano para fugir de Inês. Heloísa mente para não passar a noite com Flávio. Williampercebe que Marlon foi colocado na máquina e fica furioso com LC. Fátima e Rafa namoram es- condidos de Vó Tita. Guto não conse- gueencontrarosdadossobreaComu- nidade no computador. William e Celi- na sofrem com o comportamento de Marlon. Priscila descobre que não es- tágrávida.Lilisesurpreendeaosaber queMarlon foi colocado namáquina. Terça-feira - Lili vai ao laboratório ver Marlon. Keila comenta com Fátima que está impressionada com a mu- dança de Kleber. Lili vê Marlon, Her- mes e Tereza na Comunidade. Rafa convence Fátima a ter uma conversa séria com Kleber. Lili decide ajudar William a conseguir provas contra LC. Lili descobre onde estão os computa- dorescomtodososdadosdaComuni- dade. Lili arruma um alojamento para William, Celina, André e Guto se es- conderem. Rafa decide ajudar Fátima adesvendarseupassado.Liliquestio- na William sobre seus sentimentos porela.LíderJorgeajudaÁlvarocomo novo cliente do escritório. LC pensa eminvadiraaldeiadosíndiosparapro- curar William. Thomaz se surpreende com a visita de Líder Jorge. Hermes temuma ideiapara sevingarde LC. Quarta-feira- Terezaaprova aideiade Hermes.LilivêLCseaproximardoes- conderijo de William, Celina, Guto e André. Líder Jorge pede um emprego para Thomaz. Celina se incomoda ao veracumplicidadeentreLilieWilliam. Hermes garante que William está na Comunidade. Hermes e LC mandam Messias ligar as câmeras da área in- terna da Comunidade. Fernanda con- ta para Thomaz que Líder Jorge aju- douÁlvaroaacalmaronovoclientedo escritórioHermes,Tereza,LC,Assise Messias vigiam os monitores da Co- munidade. Marcelo sugere que ele e Priscila tentem ter um filho. Hermes vê William e sua tropa pelo monitor. VóTitarevelaparaFátimaquetemum dossiê sobre Kleber. William, Celina, Guto eAndré são capturados no labo- ratório. LC e Hermes ameaçam colo- carCelina namáquinaparaconseguir opingentequeestá comWilliam. Quinta-feira - William decide entregar a fórmula para LC. Hermes e Tereza avisam que acompanharão William. FátimapedeparaRafaircomelaatéo advogado que está com o dossiê de Kleber.Lilidescobre queWilliam,Celi- na, André e Guto foram capturados e tenta convencer LC de sua felicidade com a situação. Thomaz decide dei- xar Líder Jorge trabalhar no escritório. HermeseTerezaobservamoseguran- ça da Comunidade se preparar para dormir. Lili enfrenta Celina na frente de LC e pede que o pai coloque os cúmplicesdeWilliamna máquina. Sexta-feira- Tereza serecusa a soltar William para ajudar Hermes. Lili con- vence LC de seu empenho a favor da Comunidade. Tereza cai na lama e William se esforça para ajudá-la. Lili se desculpa com Celina por seu com- portamento na presença de LC. William e Tereza não conseguem res- gatarHermesdalama.Williamenfren- ta Tereza e decide levá-la para Tapiré. Fátima mostra o dossiê para Kleber, que se mostra arrependido de seus atos. Sábado - Kleber captura Tereza e William. Kleber informa a Tereza que não trabalha mais para a Comunida- de. William se encontra com Rafa na casadeVóTita.LCflagraLilicomCeli- na, Guto e André. William deixa o pin- gentedeMarloncomFátima.Lilienga- naLC efingebrigar comoscúmplices do ex-namorado. Fátima entrega o dossiê para William. Tereza chega à Comunidade e LC fica furioso com as notíciasquerecebe.Williamseanima para entregar o dossiê para o chefe deAndrénaPolícia Federal. JOIA RARA - 18H15 Segunda-feira - Manfred encontra Porfírio durante sua fuga e pede ajuda para se livrar das algemas. Etelvino pede Lindinha em casa- mento. Ernest admite para o juiz que mandou Manfred trabalhar na mina quando criança. Zefinha e Cléonão passam no teste do ca- baré. Manfred invade o julgamen- to de Ernest e o defende. Vences- lau e Volpina contam para Iolan- da e Mundo que vão se casar. Manfred é mandado para um hos- pital psiquiátrico. O juiz condena Ernest, e Dália diz que vai esperá- lo. Pérola convence Franz a assu- mir os negócios. Terça-feira - Gertrude fica com rai- va de Ernest ao saber que ele mandou Manfred, quando crian- ça, trabalhar na carvoaria. O dele- gado visita Miquelina, deixando Arlindo enciumado. Gertrude visi- ta Ernest na cadeia e o ameaça. Joel aceita se casar com Cléo. Au- rora e Lola se encontram no hospi- tal e dizem a doutor Rubens que estão sentindo coisas estranhas na barriga. Artur termina o namo- ro com Laura. Franz aceita assu- mir os negócios da família Hauser e oferece a mansão para Iolanda abrir sua creche. Miquelina expul- sa Arlindo de casa. Quarta-feira - Conceição descon- fia da amizade entre Joel e Ader- bal. Arlindo desafia o delegado pa- ra um duelo pelo amor de Miqueli- na. Doutor Rubens diz a Matilde que sua gravidez é de risco. Ger- trude e Venceslau se unem contra Franz. Peteleco incentiva Toni a lu- tar por Hilda. O delegado prende Arlindo, e Miquelina paga sua fian- ça. Gertrude invade a reunião de acionistas e diz a Franz que agora é a representante legal de Man- fred. Pérola visita Matilde. Miqueli- na e Arlindo reatam o casamento. Quinta-feira - Arlindo anuncia no cabaré que fez as pazes com Mi- quelina e todos comemoram. Au- rora diz a Joel que Aderbal éum conquistador de mulheres, deixan- do o amigo cabisbaixo. Laura pro- cura Artur e os dois reatam o na- moro. Aderbal admite para Hilda que quer ser mais do que amigo de Joel. Iolanda diz a Mundo que vai se candidatar aum cargo públi- co. Manfred consegue fugir do hospital psiquiátrico. Mundo não apoia Iolanda na decisão de se candidatar. Manfred cerca o corti- ço para vigiar Pérola. Sexta-feira - Joel segue Cléo até a modista e diz que seu vestido de noiva é horroroso. Lindinha pede que Volpina convença Venceslau a apoiar as decisões de Franz na fundição. Após uma discussão com Iolanda, Mundo sai de casa. Franz reconhece Manfred ao fun- do de uma foto que Pérola tirou com Amélia em um lambe-lambe. Mundo aparece de última hora na inauguração da creche e faz uma declaração de amor a Iolanda. Venceslau diz a Franz que o apoia- rá. Matilde entra em trabalho de parto. Ernest recebe um bilhete de Manfred na prisão e passa mal. Matilde vai para o centro ci- rúrgico acompanhada de Sonan. Gertrude se desespera ao saber do infarto de Ernest. Sábado - Franz proíbe Pérola de sair de casa sozinha. Serena re- solve cantar no show em homena- gem a Matilde. Manfred diz a Ger- trude que sairá do país com Péro- la. Matilde dá à luz um menino saudável. No meio do espetáculo, Serena sente as dores do parto e Arlindinho corre com ela para o hospital. Dália chega ao hospital, vê Ernest desacordado na cama e lhe diz que está grávida. Emociona- do, Ernest desperta e os dois cho- ram abraçados. Manfred pede que Marlene o ajude a pegar Pérola. Segunda-feira - Bruna não revela o destino de sua viagem com Antônio, naépocaemquenamoravam,eAnita desconfia do rapaz. Ben comete uma faltaemSidneynotreinoeelescome- çamabrigar.Veradivideastarefasde casaentreafamíliaetodoscomeçam a discutir. Bernadete e Abelardo na- moram felizes e geram comentários navizinhançadoGrajaú.Apósabriga, Sidney questiona a Ben se ele ama Sofia. Ben se prepara para o simula- doeSofia,parasuaentrevistadeem- prego.AnitacontaparaJúliaeSerguei sobreo supostopaideAntônio.. Terça-feira-Antôniocomemoraadeci- sãode Anita de secasar com ele. De- pois de muita discussão, Bernadete consegue expulsar Zelândia do apar- tamento de Caetano. Maura e outras clientes do salão reclamam do estra- go em seus cabelos, e Serguei re- preende a tentativa de economia de Flaviana.PalharesseaproximadeAn- tônio e descobre onde ele se escon- de. Toda a vizinhança do Grajaú co- menta sobre o golpe de Zelândia con- tra Bernadete. Serguei consegue con- sertaroestragonoscabelosdasclien- tes.PalharespropõeaAntônioquefa- çam um exame de DNA para compro- varoparentesco.Asmeninasdaesco- la se animam com a ideia de formar uma torcida organizada no intercole- gial. Para se aproveitar da situação, Paulino e Guilherme fingem que vão pedirautorização paraRaíssa. Quarta-feira - Para que seu plano te- nha sucesso, Anita consente às exi- gências de Antônio. Guilherme, Pauli- no e Junior conseguem enganar Raís- sa, e as meninas acreditam que o co- légio aprovou o concurso para rainha da torcida organizada. Ao telefone com um comparsa, Palhares afirma que já conquistou Antônio. Ben e So- fiaconversam,massãomuitodiferen- tes e não conseguem se entender. Anita incentiva Antônio a confirmar a paternidadedePalharespelotestede DNA. Flaviana questiona Sofia sobre seu sentimento por Ben. Para a sur- presadeZelândia,Caetanoaparecee diz que estava se sentindo entediado noparaíso. Quinta-feira - Júlia disfarça e conse- gueimpedirAnitadefalarcomBenna frentedeAntônio.CaetanoflagraAbe- lardoeBernadetejuntos,fingeserum fantasma e os ameaça. Anita confes- saaJúlia queteme as açõesdeAntô- nio contra Ben e Hernandez. Antônio prepara uma nova fórmula de explosi- vo.SofiaeBententamentendermais um sobre o outro e vão ao shopping. Gustavo se encanta com Solange, tia de Raíssa, que vai à papelaria. Clara se junta aos amigos para ensaiar a apresentação no casamento de Raís- sa.Solangerecebefloresdeumadmi- radorsecretoeficaintrigada.Asmeni- nas descobrem a armação de Pauli- no,GuilhermeeJuniorsobre atorcida organizada, mas avisam que Raíssa autorizou o plano. Ben combina com Sofiadeirfazer parkour.. Sexta-feira-Bensedesesperacoma notícia, mas Anita se mantém firme em seu plano. Gustavo pede para Fa- bio cuidar da papelaria, e o filho des- confia. Meg cria a coreografia para a torcida organizada. Micaela reflete e decide passar uma noite romântica com Martin antes do casamento. Ani- ta sonda Antônio sobre seus planos emrelaçãoaopaiedecideseguirora- paz no bosque para descobrir o que ele está tramando. Drica, Amanda e Bruna aprontam com os meninos. Ben e Sofia se preparam para o pa- rkour no bosque. Gustavo se prepara paraseuencontroàsescurascomSo- lange. Antônio aguarda Palhares em seuesconderijo. Aotentarpraticarpa- rkour, Sofia se machuca no bosque. ObservadoporPalhareseAnita, Resumo das novelas GLOBO ALÉM DO HORIZONTE - 19H30 TV - 22 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 23. Segunda-feira - Carlão e Dorotéia se beijam calorosamente. Picas- so mantém Monet refém e exige carro para fugir. Patrícia se culpa por ter maltratado Carlão e diz pa- ra Das Dores que o quer de volta. Carlão e Dorotéia vão para a ca- ma. Picasso exige que Das Dores e Carlão vão até delegacia e diz que só negociará com eles. Silvi- nha descobre que Picasso está tentando fugir, pega faca e decide ir até delegacia. Picasso liga para Patrícia e diz que está com reféns na delegacia, exigindo que Das Dores e Carlão vão ao seu encon- tro. Picasso faz Silvinha sua re- fém. Patrícia descobre que Velu- do foi abusado sexualmente na in- fância por Ilana. Helena diz que Ilana engravidou de Veludo. Terça-feira - Patrícia diz não imagi- nar que ele ficaria com Dorotéia. Carlão diz que decidiu deixá-la li- vre. Patrícia diz que ainda o ama e se desculpa. Picasso foge com ônibus e leva Bernardo, Anjo e Sil- vinha como reféns. Picasso amea- ça violentar Silvinha novamente e Anjo tenta impedi-lo. Picasso o golpeia, deixando-o desmaiado. Carlão diz para Dorotéia que irá mudar-se para fora do país com os irmãos. Ele propõe que ela vá junto. Otávio acredita na farsa de Leila e vai para cama com ela. Qui- na e Danilo descobrem que Rami- ro planeja comprar morro dos Vêneto e armam para impedi-lo. Quarta-feira - Patrícia diz para Do- rotéia que ainda ama Carlão. Pi- casso mantém Silvinha e Bernar- do presos em cabana abandona- da. Carlão descobre localização de Picasso e decide ir atrás dele. Quina diz para Danilo que Tufik planeja comprar morro dos Vêneto e se tornar maior bicheiro do Rio. Dorotéia escuta gravação em que Danilo, Quinae Ramiro pla- nejam invadir o morro e fica furio- sa. Patrícia suspeita que Carlão tenha ido para a delegacia. Doro- téia diz que plano ameaça a vida de Carlão e atira em Ramiro, ma- tando-o. Picasso corta a eletricida- de da delegacia. Quinta-feira - Dorotéia tenta ga- nhar tempo e finge ajudar Quina com plano de invasão. Carlão mantém Picasso sob a mira do re- vólver e Patrícia disse que tentou negociar. Donana foge de hospi- tal com a ajuda de Getúlio. Carlão descobre que Ramiro foi assassi- nado na casa dos Ashcar. Quina arma plano e diz para Tufik que Carlão matou Ramiro. Carlão con- fessa para Stella que ainda ama Patrícia. Carlão descobre que Otá- vio não vendeu droga para colom- biana. Ele fica furioso ao perceber que o irmão mentiu novamente. Carlão diz para Vegetal que tem mau pressentimento sobre carre- gamento de armas comprado por Otávio. Sexta-feira - Juliano desarma Da- nilo e consegue fugir da casa de Tufik. Tufik ordena invasão do morro dos Vêneto. Quina dopa Do- rotéia, impedindo-a de ajudar Carlão. Otávio esmurra Carlão e diz que ele não devia tê-lo abando- nado. Otávio e Carlão conversam e se reconciliam. Lívia reencontra Juliano e os dois são surpreendi- dos por capangas de Tufik. Anjo distrai capangas e Lívia atira, ma- tando-os. Carlão e Otávio pegam ar- mas dos baús e atiram em alguns capangas. Otávio e Carlão se sur- preendem ao ver Donana com galão de gasolina. Patrícia consegue ligar para Carlão e se desespera ao ouvi- lo se despedindo. Segunda-feira - Juliana convida Jairo para morar no apartamento dela com Bia. Clara e Cadu come- moram o novo restaurante. Nan- do se mostra triste por causa do afastamento de Juliana. Virgílio convida Helena para jantar fora. Verônica recebe flores de Shirley e discute com Laerte. Luiza vê seu caderno de desenhos na ca- sa de André, que demonstra ciú- me de Laerte. Juliana e Jairo se beijam. Chica tenta consolar Nan- do, que explica por que não que- ria ter filhos logo. Virgílio se ani- ma para ir com Helena a um res- taurante badalado. Felipe e Luiza vão a um bar e ele decide beber uma cerveja. Virgílio e Helena brindam à exposição dele. Ra- faela diz a Shirley que sabe que ela plantou as fotos com Laerte na internet. Terça-feira - Virgílio sugere que Benjamim também participe da exposição em Goiânia. Ana admi- ra as esculturas de Virgílio e se lembra da briga que ele teve com Laerte na adolescência. Chica e Selma conversam pela Internet. Branca diz a Sandro que fará com que Ricardo volte para casa. Juliana pede que Clara a acompa- nhe na assinatura do divórcio. Benjamin passa mal na rua e é socorrido por Rosa. Luiza brinca com Felipe por causa de seu inte- resse por Silvia. Juliana e Nando chegam ao cartório e assinam os papéis do divórcio. Ana liga para Virgílio e Benjamim brinca di- zendo que ele está fazendo su- cesso em Goiânia. Quarta-feira - Juliana, Nando, Cla- ra e Cadu saem para almoçar jun- tos. Marina liga para Clara do ce- lular de Vanessa, mas cai na cai- xa postal. Todos na casa de re- pouso comemoram o aniversá- rio de um dos moradores. Mari- na espera Clara na portaria do prédio. Jairo telefona para Ju- liana. A família de Helena co- memora o aniversário de Rosa na casa de leilões. Virgílio per- gunta se Marina pode fotogra- far suas esculturas e ela aceita. Quinta-feira - Selma se confunde com as contas da casa e se preo- cupa com seus lapsos de memó- ria. Luiza sugere a Alice que Laer- te e Verônica façam uma apre- sentação na casa de repouso. Clara aceita voltar a trabalhar no estúdio de Marina. Cadu vai com Nando conhecer o galpão de Laer- te e passa mal, deixando todos preocupados. Leto diz a Shirley que quer ir para Goiânia ver a ex- posição de Virgílio. Helena e Feli- pe conversam sobre a inaugura- ção do consultório. Virgílio per- gunta a Luiza se há algo entre ela e Laerte. Ela nega qualquer envolvimento, mas admite que o admira Sexta-feira - Iolanda procura Ju- liana e diz que não lhe entregará Bia. Chica chega a Goiânia e apresenta Ricardo para os ami- gos. Shirley provoca Helena e Virgílio tenta contemporizar. Miss Lauren conta para os ido- sos sobre a apresentação de Laerte. Branca descobre que Marina foi para Goiânia. Cadu pede que Marina faça uma foto dele com Clara. Sábado - Helena elogia o talen- to de Benjamim. Murilo conta para André que deu um tempo com Sandra e que está interes- sado em Gisele. Luiza impede que Felipe beba durante a fes- ta em Goiânia. Virgílio faz um discurso emocionado durante a exposição. Juliana se descon- trola ao encontrar com Jairo na rua. O pai de Marina diminui a mesada da filha. Começa o re- cital de Laerte, Verônica e Leto na casa de repouso. Resumo das novelas PECADO MORTAL - 22H30 EM FAMÍLIA - 21H00 GLOBO RECORD DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 23 - TV
  • 24. Caminhadas no gelo e passeios de barco são os atrativos de El Calafate, na Argentina Turismo MISSÃOMISSÃO PATAGÔNIAPATAGÔNIA TURISMO - 24 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO
  • 25. Agência O Globo Diz a lenda que quem come o calafate, uma frutinha silves- tre de sabor doce, um dia voltará à cidade homônima, no sul da Argentina, quase na fronteira com o Chile. É uma boa história, mas El Calafate não precisa de qualquer propriedade mágica pa- ra atrair visitantes de todos os lugares do mundo. Eles chegam a este remoto canto da Patagônia em busca de cenários impressionantes, como o de Perito Moreno, uma gelei- ra gigante, do tamanho aproximado de Buenos Aires. A natureza é a verdadeira mágica da região. AgênciaOGlobo Paredão de gelo: Perito Moreno é a mais famosa geleira do Parque Nacional Los Glaciares DIÁRIO DA REGIÃO São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 / 25 - TURISMO
  • 26. A Geleira Perito Moreno, dentro do parque, tem cinco quilômetros de extensão e até 70 metros de altura Agência O Globo A 2.896 quilômetros da capi- tal nacional, El Calafate é isola- da e, por isso mesmo, preserva- da. O instável e desafiador ecos- sistema patagônico está intac- to, como se pode perceber em passeios por planícies e monta- nhas com vegetação rasteira, vento cortante e belos exempla- res da fauna local. Guanacos e condores costu- mam aparecer para os turistas. Ou então em expedições de bar- co pelo Lago Argentino, o maior do país. Nele, enormes blocos de gelo flutuam após se descolar de geleiras no Parque Nacional Los Glaciares, que protege o lado argentino do Campo de Gelo Sul, a terceira maior concentração de gelo do mundo. Para os mais destemidos, mais que ver os paredões gela- dos de perto, é possível cami- nhar sobre o mais famoso de- les. Menos durante o inverno, quando quase todos os passeios são suspensos. Assim como a frutinha, pe- quena e quase invisível entre folhas e espinhos de seus ar- bustos, El Calafate é um re- canto charmoso encravado na Patagônia selvagem. Pou- co mais de 20 mil pessoas vi- vem ali. A mais famosa vai lá ape- nas para descansar. Cristina Kirchner tem hotéis e uma ca- sa de campo na cidade. Patagônia OPARQUENACIONAL LOS GLACIARES O calafate, a fruta que dá nome à cidade; quem experimenta, volta O Lago Argentino visto do topo do Cerro Frías Fotos: Agência O Globo TURISMO - 26 / São José do Rio Preto, 23 de março de 2014 DIÁRIO DA REGIÃO