SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Equipe: 
Edizangela Da Silva Torres 
Gabriela Bias Barbosa 
Joyce Pereira De Morais 
Yasmin Caroline Da Silva Matos
SPDA – 
SISTEMA DE PROTEÇÃO 
CONTRA DESCARGA ELÉTRICA 
O SPDA tem como objetivo encaminhar a energia do Raio, desde 
o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, de maneira 
rápida e mais segura possível. 
Atualmente existem três métodos 
de dimensionamento: 
1) Método Franklin, 
2) Método Gaiola de Faraday; 
3) Método da Esfera Rolante, 
Eletrogeométrico ou Esfera Fictícia.
A origem dos Raios 
 
Os raios são produzidos por nuvens do tipo 
“cumulu- nimbus”,que para serem formadas é 
necessário em sua composição a presença de 
gotas de chuva e que as nuvens da tempestade 
tenham em seu interior três ingredientes 
indispensáveis os cristais de gelo, a água quase 
congelada e o 
granizo.
História 
. O raio é um fenômeno 
da natureza que desde 
os primórdios vem 
intrigando o homem, 
tanto pelo medo 
provocado pelo barulho, 
quanto pelos danos 
causados.
História 
O primeiro cientista a perceber que 
se tratava de um fenômeno elétrico 
foi Benjamin Franklin (1752), na 
época afirmou que após a 
colocação de uma ponta metálica 
em cima de uma casa, esta atrairia 
os raios para si e a edificação 
estaria protegida contra raios, 
caindo estes na ponta metálica.
História 
A partir daí começou-se a definir a região até 
onde esta ponta teria influência ( séc. XVlll - 
Gay Lussac ) e começou-se as esboçar os 
primeiros cones de proteção, cuja geratriz era 
função de um ângulo pré definido, resultando 
num cone com um raio de proteção.Este 
ângulo foi reduzido com o passar dos anos e 
hoje é função do grau de exposição da 
edificação, bem como dos riscos materiais e 
humanos envolvidos
Esclarecimentos: 
A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da 
natureza absolutamente imprevisível e aleatório 
-Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a 
"queda" de uma descarga em determinada região 
- A implantação e manutenção de sistemas de proteção 
(pára-raios) é normalizada internacionalmente pela IEC 
(International Eletrotecnical Comission) 
-Somente os projetos elaborados com base em 
disposições destas normas podem assegurar uma 
instalação dita eficiente e confiável 
- Não é função do sistema de pára-raios proteger 
equipamentos eletro-eletrônicos 
- Os sistemas implantados de acordo com a Norma , 
visam a proteção da estrutura das edificações contra as 
descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR- 
5419 da ABNT como norma básica. 
- É de fundamental importância que após a instalação haja 
uma manutenção periódica anual a fim de se garantir a 
confiabilidade do sistema.
OCORRÊNCIA DE RAIOS NO 
BRASIL 
O Brasil é o país onde ocorre a maior quantidade de 
raios em todo o mundo, devido à sua grande extensão 
territorial e ao fato de que a maior parte de seu território 
está na zona tropical, o que significa mais tempestades 
e, portanto, mais raios. A região amazônica é a área 
onde as descargas elétricas ocorrem com mais 
frequência.
SPDA - Franklin 
O método Franklin, sendo ideal para edificações de 
pequeno porte. Segundo a norma vigente, os pára-raios do 
tipo Franklin são instalados para proteger o volume de um 
cone, onde o captor fica no vértice e ângulo entre a 
geratriz e o centro do cone, variando de acordo com o 
nível de proteção e a altura da edificação 
(NBR 5419/2005).
Gaiola de Faraday 
É baseado na teoria de que o campo 
magnético no interior de uma gaiola condutora 
é nulo. 
Consiste em envolver a parte superior da 
construção com uma malha captora de 
condutores elétricos nus, cuja distância 
entre eles é dada pelo nível de proteção 
desejado. Quanto menor for a distância entre os 
condutores da malha, melhor será a proteção 
obtida ( NBR 5419/2005)
SPDA - Faraday
Esfera Rolante 
O método da Esfera Rolante é o mais recente 
dos três mencionados e consiste em fazer 
rolar uma esfera , por toda a edificação. Esta 
esfera terá um raio definido em função do Nível 
de Proteção, Os locais onde a esfera tocar a 
edificação são os locais mais expostos a 
descargas. Resumindo poderemos dizer que 
os locais onde a esfera toca, o raio também 
pode tocar , devendo estes serem protegidos 
por elementos metálicos (captores Franklin ou 
condutores metálicos).
Elementos que compõe um Sistema de 
Proteção contra Descargas Atmosférica 
Quais São Os Elementos Que Compõem Esse Sistema? 
 
Captação 
 
Descidas 
 
Anéis De Cintamento 
 
Aterramento
Captação 
Tem como função receber as descargas que incidam 
sobre o topo da edificação e distribuí-las pelas descidas. 
Ao projetar a captação o primeiro passo consiste em 
distribuir condutores metálicos pela periferia da edificação, 
deverá ser dada preferência para as quinas da edificação. 
O uso de mastros com captores Franklin em prédios altos, 
visam a proteção localizada de antenas e outra estruturas 
existentes no topo da edificação devendo o prédio ser 
protegido pelos cabos que compõem a malha da Gaiola 
de Faraday. As edificações com altura superior a 10 
metros, deverão possuir no subsistema de captação, um 
condutor periférico em forma de anel, contornando toda a 
cobertura e afastado no máximo a 0,5m da borda.
Descidas 
Recebem as correntes distribuídas pela captação encaminhando-as 
rapidamente para o solo. Para edificações com altura superior a 20 
metros tem também a função de receber descargas laterais, assumindo 
neste caso a função de captação devendo os condutores ser 
dimensionados como tal. No nível do solo as descidas deverão ser 
interligadas com cabo de cobre nu # 50 mm2.As descidas deverão ser 
distribuídas ao longo do perímetro do prédio com preferencia para os 
cantos. 
Nos casos onde for impossível a execução do anel de aterramento 
inferior dentro de valetas, deverá ser feito um anel de equalização a até 
4 metros acima do nível do solo. Caso sejam utilizados cabos como 
condutores de descida, estes não poderão ter emendas (exceto a 
emenda no ponto de medição), nem mesmo com solda exotérmica. Evite 
utilizar descidas com fita de cobre, alumínio ou aço, pois estes possuem 
normalmente 3 metros, o que acarretaria excessivos pontos de emendas 
podendo causar problemas quanto à passagem da corrente elétrica.
Anéis De Cintamento 
Os anéis de cintamento assumem duas 
importantes funções: 
 
A primeira é equalizar os potenciais das 
descidas minimizando assim o campo elétrico 
dentro da edificação. 
 
A segunda é receber descargas laterais e 
distribuí-las pelas descidas. Neste caso 
também deverão ser dimensionadas como 
captação. Sua instalação deverá ser executado 
a cada 20 metros de altura interligando todas as 
descidas.
Aterramento 
Recebe as correntes elétricas das descidas e 
as dissipam no solo. Tem também a função de 
equalizar os potenciais das descidas e os 
potenciais no solo, devendo haver 
preocupação com locais de frequência de 
pessoas.
Conclusão 
As descargas atmosféricas são um dos maiores 
causadores de acidentes em sistemas elétricos, causando 
prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. 
Com o crescente aumento dessas descargas, motivadas 
principalmente pela interferência do homem na natureza, 
torna-se necessário a avaliação do risco de exposição a 
que estão submetidos as instalações e o sistema de 
transmissão de energia. Principalmente no Brasil, por ser o 
país de maior incidência de descargas atmosféricas no 
mundo. Portanto, as descargas atmosféricas devem ser 
estudadas, e levar as pessoas a conhecerem os perigos a 
que estão submetidos; a fim de tomarem ações 
necessárias para a proteção de suas vidas: seja utilizando 
um sistema de proteção adequado, seja na adoção de 
comportamento seguro durante uma tempestade.
Bibliografia 
Site: www.bbc.engenharia.com.br 
Site: www.portallocador.com 
Site: www.dme-pc.com.br 
Site: www.wikipedia.org/wiki 
Site: www.abnt.org.br 
Site: http://www.inpe.br 
Site: http://www.qenergia.com/content/index.php?action=detailfo&rec=349 
Site: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/06/efeitos-nocivos-do-incendio-lesoes-por. 
html 
Site: http://www.mercoshipping.com.br/fumos.html 
Site: http://prezi.com/2mod5ghp9sog/incendios-substancias-toxicas-e-suas-consequencias/
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia EletricaGeracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
thiago oda
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis
cerejn
 
Apresentação nr10
Apresentação nr10Apresentação nr10
Apresentação nr10
foxtray
 
Apresentação nr10 senac
Apresentação   nr10   senacApresentação   nr10   senac
Apresentação nr10 senac
Fernando Mendes
 

Mais procurados (20)

Para raios
Para raiosPara raios
Para raios
 
Plano de curso NR 10 - SEP
Plano de curso NR 10 - SEPPlano de curso NR 10 - SEP
Plano de curso NR 10 - SEP
 
Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia EletricaGeracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
Geracao, Transmissao e Distribuicao de Energia Eletrica
 
Curso nr10 básico
Curso nr10 básicoCurso nr10 básico
Curso nr10 básico
 
Eletricidade e riscos decorrentes
Eletricidade e riscos decorrentesEletricidade e riscos decorrentes
Eletricidade e riscos decorrentes
 
Riscos em instalações e serviços com eletricidade
Riscos em instalações e serviços com eletricidadeRiscos em instalações e serviços com eletricidade
Riscos em instalações e serviços com eletricidade
 
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ELÉTRICOS
 MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ELÉTRICOS MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ELÉTRICOS
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ELÉTRICOS
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis
 
Apresentação nr10
Apresentação nr10Apresentação nr10
Apresentação nr10
 
riscos em instalações e serviços com eletricidade
riscos em instalações e serviços com eletricidaderiscos em instalações e serviços com eletricidade
riscos em instalações e serviços com eletricidade
 
Aterramento e para-raios
Aterramento e para-raios Aterramento e para-raios
Aterramento e para-raios
 
Aula disjuntor
Aula disjuntorAula disjuntor
Aula disjuntor
 
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introduçãoAula 1  -  Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
Aula 1 - Eletricidade e Eletrônica - Apresentação e introdução
 
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidadeNr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
Nr10/SEP - Segurança em instalações e serviços com eletricidade
 
Apresentação nr10 senac
Apresentação   nr10   senacApresentação   nr10   senac
Apresentação nr10 senac
 
NR10 - TREINAMENTO NR 10 ATUALIZADO.ppt
NR10 - TREINAMENTO NR 10 ATUALIZADO.pptNR10 - TREINAMENTO NR 10 ATUALIZADO.ppt
NR10 - TREINAMENTO NR 10 ATUALIZADO.ppt
 
Sistema elétrico de Potência.pptx
Sistema elétrico de Potência.pptxSistema elétrico de Potência.pptx
Sistema elétrico de Potência.pptx
 
Spda
SpdaSpda
Spda
 
01 nr10 multiplicadores modulo 01 e 02
01  nr10 multiplicadores modulo 01 e 0201  nr10 multiplicadores modulo 01 e 02
01 nr10 multiplicadores modulo 01 e 02
 
3 --retificadores
3 --retificadores3 --retificadores
3 --retificadores
 

Semelhante a Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízosRaios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Wesley Germano Otávio
 
Materiais e sistemas construtivos 03
Materiais e sistemas construtivos 03Materiais e sistemas construtivos 03
Materiais e sistemas construtivos 03
Matheus Adam da Silva
 
Pcc 2466 spda
Pcc 2466   spdaPcc 2466   spda
Pcc 2466 spda
stoc3214
 

Semelhante a Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (20)

Apostila spda
Apostila spdaApostila spda
Apostila spda
 
Spcda sistema proteção contra descargas atmosféricas
Spcda sistema proteção contra descargas atmosféricasSpcda sistema proteção contra descargas atmosféricas
Spcda sistema proteção contra descargas atmosféricas
 
Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízosRaios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
 
Apostila projetistas spda (1)
Apostila projetistas spda (1)Apostila projetistas spda (1)
Apostila projetistas spda (1)
 
Apostila projetistas spda
Apostila projetistas spdaApostila projetistas spda
Apostila projetistas spda
 
Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18
 
3 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 23 parte introdução para raio 2
3 parte introdução para raio 2
 
PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICASPROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
 
Ed 114 fasciculo-cap-vii-equipamentos-para-subestacoes-de-t&d
Ed 114 fasciculo-cap-vii-equipamentos-para-subestacoes-de-t&dEd 114 fasciculo-cap-vii-equipamentos-para-subestacoes-de-t&d
Ed 114 fasciculo-cap-vii-equipamentos-para-subestacoes-de-t&d
 
Descargas Parciais - Conceitos e Aplicações
Descargas Parciais - Conceitos e AplicaçõesDescargas Parciais - Conceitos e Aplicações
Descargas Parciais - Conceitos e Aplicações
 
Spda2
Spda2Spda2
Spda2
 
Apresentação instalações
Apresentação   instalaçõesApresentação   instalações
Apresentação instalações
 
Nbr 5419
Nbr 5419Nbr 5419
Nbr 5419
 
Apresentação10
Apresentação10Apresentação10
Apresentação10
 
Materiais e sistemas construtivos 03
Materiais e sistemas construtivos 03Materiais e sistemas construtivos 03
Materiais e sistemas construtivos 03
 
Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízosRaios   uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
Raios uso de tecnologia evita mortes e prejuízos
 
Aterramento
AterramentoAterramento
Aterramento
 
Aterramento eletrico joao gilberto cunha
Aterramento eletrico   joao gilberto cunhaAterramento eletrico   joao gilberto cunha
Aterramento eletrico joao gilberto cunha
 
Relampagos
RelampagosRelampagos
Relampagos
 
Pcc 2466 spda
Pcc 2466   spdaPcc 2466   spda
Pcc 2466 spda
 

Último

Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

  • 1.
  • 2. Equipe: Edizangela Da Silva Torres Gabriela Bias Barbosa Joyce Pereira De Morais Yasmin Caroline Da Silva Matos
  • 3. SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ELÉTRICA O SPDA tem como objetivo encaminhar a energia do Raio, desde o ponto que ele atinge a edificação até o aterramento, de maneira rápida e mais segura possível. Atualmente existem três métodos de dimensionamento: 1) Método Franklin, 2) Método Gaiola de Faraday; 3) Método da Esfera Rolante, Eletrogeométrico ou Esfera Fictícia.
  • 4. A origem dos Raios  Os raios são produzidos por nuvens do tipo “cumulu- nimbus”,que para serem formadas é necessário em sua composição a presença de gotas de chuva e que as nuvens da tempestade tenham em seu interior três ingredientes indispensáveis os cristais de gelo, a água quase congelada e o granizo.
  • 5.
  • 6. História . O raio é um fenômeno da natureza que desde os primórdios vem intrigando o homem, tanto pelo medo provocado pelo barulho, quanto pelos danos causados.
  • 7. História O primeiro cientista a perceber que se tratava de um fenômeno elétrico foi Benjamin Franklin (1752), na época afirmou que após a colocação de uma ponta metálica em cima de uma casa, esta atrairia os raios para si e a edificação estaria protegida contra raios, caindo estes na ponta metálica.
  • 8. História A partir daí começou-se a definir a região até onde esta ponta teria influência ( séc. XVlll - Gay Lussac ) e começou-se as esboçar os primeiros cones de proteção, cuja geratriz era função de um ângulo pré definido, resultando num cone com um raio de proteção.Este ângulo foi reduzido com o passar dos anos e hoje é função do grau de exposição da edificação, bem como dos riscos materiais e humanos envolvidos
  • 9. Esclarecimentos: A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório -Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descarga em determinada região - A implantação e manutenção de sistemas de proteção (pára-raios) é normalizada internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) -Somente os projetos elaborados com base em disposições destas normas podem assegurar uma instalação dita eficiente e confiável - Não é função do sistema de pára-raios proteger equipamentos eletro-eletrônicos - Os sistemas implantados de acordo com a Norma , visam a proteção da estrutura das edificações contra as descargas que a atinjam de forma direta, tendo a NBR- 5419 da ABNT como norma básica. - É de fundamental importância que após a instalação haja uma manutenção periódica anual a fim de se garantir a confiabilidade do sistema.
  • 10. OCORRÊNCIA DE RAIOS NO BRASIL O Brasil é o país onde ocorre a maior quantidade de raios em todo o mundo, devido à sua grande extensão territorial e ao fato de que a maior parte de seu território está na zona tropical, o que significa mais tempestades e, portanto, mais raios. A região amazônica é a área onde as descargas elétricas ocorrem com mais frequência.
  • 11. SPDA - Franklin O método Franklin, sendo ideal para edificações de pequeno porte. Segundo a norma vigente, os pára-raios do tipo Franklin são instalados para proteger o volume de um cone, onde o captor fica no vértice e ângulo entre a geratriz e o centro do cone, variando de acordo com o nível de proteção e a altura da edificação (NBR 5419/2005).
  • 12.
  • 13.
  • 14. Gaiola de Faraday É baseado na teoria de que o campo magnético no interior de uma gaiola condutora é nulo. Consiste em envolver a parte superior da construção com uma malha captora de condutores elétricos nus, cuja distância entre eles é dada pelo nível de proteção desejado. Quanto menor for a distância entre os condutores da malha, melhor será a proteção obtida ( NBR 5419/2005)
  • 16. Esfera Rolante O método da Esfera Rolante é o mais recente dos três mencionados e consiste em fazer rolar uma esfera , por toda a edificação. Esta esfera terá um raio definido em função do Nível de Proteção, Os locais onde a esfera tocar a edificação são os locais mais expostos a descargas. Resumindo poderemos dizer que os locais onde a esfera toca, o raio também pode tocar , devendo estes serem protegidos por elementos metálicos (captores Franklin ou condutores metálicos).
  • 17. Elementos que compõe um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica Quais São Os Elementos Que Compõem Esse Sistema?  Captação  Descidas  Anéis De Cintamento  Aterramento
  • 18. Captação Tem como função receber as descargas que incidam sobre o topo da edificação e distribuí-las pelas descidas. Ao projetar a captação o primeiro passo consiste em distribuir condutores metálicos pela periferia da edificação, deverá ser dada preferência para as quinas da edificação. O uso de mastros com captores Franklin em prédios altos, visam a proteção localizada de antenas e outra estruturas existentes no topo da edificação devendo o prédio ser protegido pelos cabos que compõem a malha da Gaiola de Faraday. As edificações com altura superior a 10 metros, deverão possuir no subsistema de captação, um condutor periférico em forma de anel, contornando toda a cobertura e afastado no máximo a 0,5m da borda.
  • 19. Descidas Recebem as correntes distribuídas pela captação encaminhando-as rapidamente para o solo. Para edificações com altura superior a 20 metros tem também a função de receber descargas laterais, assumindo neste caso a função de captação devendo os condutores ser dimensionados como tal. No nível do solo as descidas deverão ser interligadas com cabo de cobre nu # 50 mm2.As descidas deverão ser distribuídas ao longo do perímetro do prédio com preferencia para os cantos. Nos casos onde for impossível a execução do anel de aterramento inferior dentro de valetas, deverá ser feito um anel de equalização a até 4 metros acima do nível do solo. Caso sejam utilizados cabos como condutores de descida, estes não poderão ter emendas (exceto a emenda no ponto de medição), nem mesmo com solda exotérmica. Evite utilizar descidas com fita de cobre, alumínio ou aço, pois estes possuem normalmente 3 metros, o que acarretaria excessivos pontos de emendas podendo causar problemas quanto à passagem da corrente elétrica.
  • 20. Anéis De Cintamento Os anéis de cintamento assumem duas importantes funções:  A primeira é equalizar os potenciais das descidas minimizando assim o campo elétrico dentro da edificação.  A segunda é receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas. Neste caso também deverão ser dimensionadas como captação. Sua instalação deverá ser executado a cada 20 metros de altura interligando todas as descidas.
  • 21. Aterramento Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo. Tem também a função de equalizar os potenciais das descidas e os potenciais no solo, devendo haver preocupação com locais de frequência de pessoas.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Conclusão As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos, causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, motivadas principalmente pela interferência do homem na natureza, torna-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos as instalações e o sistema de transmissão de energia. Principalmente no Brasil, por ser o país de maior incidência de descargas atmosféricas no mundo. Portanto, as descargas atmosféricas devem ser estudadas, e levar as pessoas a conhecerem os perigos a que estão submetidos; a fim de tomarem ações necessárias para a proteção de suas vidas: seja utilizando um sistema de proteção adequado, seja na adoção de comportamento seguro durante uma tempestade.
  • 25. Bibliografia Site: www.bbc.engenharia.com.br Site: www.portallocador.com Site: www.dme-pc.com.br Site: www.wikipedia.org/wiki Site: www.abnt.org.br Site: http://www.inpe.br Site: http://www.qenergia.com/content/index.php?action=detailfo&rec=349 Site: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2012/06/efeitos-nocivos-do-incendio-lesoes-por. html Site: http://www.mercoshipping.com.br/fumos.html Site: http://prezi.com/2mod5ghp9sog/incendios-substancias-toxicas-e-suas-consequencias/
  • 26. FIM