Este documento fornece instruções passo a passo para a montagem do circuito MicroFuzz UFZ V1. Ele lista os componentes e ferramentas necessárias, explica como identificar cada componente, e guia o leitor através da soldagem segura da placa de circuito impresso.
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Índice
MicroFuzz – UFZ V1...........................................................................................................................3
AVISO IMPORTANTE........................................................................................................................3
Nível de Dificuldade da Montagem.....................................................................................................4
Dificuldade em Encontrar os Componentes.........................................................................................4
Antes de Começar.................................................................................................................................5
Ferramentas......................................................................................................................................7
Ferro de Soldar...........................................................................................................................7
Alicate Pinça..............................................................................................................................7
Alicate de Corte Pequeno...........................................................................................................8
Estilete........................................................................................................................................8
Sugador de Solda.......................................................................................................................8
Suporte para Placa de Circuito Impresso...................................................................................9
Multímetro.................................................................................................................................9
Desencapador de Fio................................................................................................................10
Componentes..................................................................................................................................11
Lista de Componentes...............................................................................................................11
Referência e Valor dos Componentes.......................................................................................12
Montagem Passo a Passo....................................................................................................................14
Finalização.....................................................................................................................................31
Montagem em Uma Caixa.............................................................................................................32
Apêndice.............................................................................................................................................33
Diagrama Esquemático.......................................................................................................................34
Placa de Circuito Impresso.................................................................................................................35
Placa de Circuito Impresso Vista de Baixo....................................................................................35
Placa de Circuito Impresso Vista de Cima.....................................................................................35
Lay-out da Placa de Circuito Impresso..........................................................................................36
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MicroFuzz – UFZ V1
O Fuzz é um efeito sonoro criado para simular a distorção na forma de onda que os circuitos
valvulados produzem quando operados sobrecarregados, isto é, com o sinal de entrada próximo do
nível máximo e o volume de saída próximo ao nível máximo. Apesar de não simular com precisão
esta distorção, os efeitos fuzz criaram um timbre que foi muito utilizado na música popular
principalmente nos anos 60, mas que também podemos ouvir em composições mais atuais.
Conforme explicado no site, o MicroFuzz não é um circuito que pretende possuir qualidade
profissional. Apesar de nos anos 60 artistas como Jimi Hendrix, The Ventures ou Jeff Beck
utilizarem circuitos semelhantes para suas gravações, o mundo da tecnologia mudou muito desde
então. Este circuito não dispõe de buffers de entrada, não possui chaveamento eletrônico e outras
melhorias. Outra simplificação que foi feita no circuito foi a eliminação do jack J4 da entrada da
alimentação de 9V, portanto esta montagem só permite a alimentação através de uma bateria de 9V.
Porém, e por causa destas alterações, é um circuito extremamente simples, funcional, e que pode
servir como um teste para o iniciante verificar se está apto ou não a montar seu primeiro circuito.
Eventualmente será criado e disponibilizado no site um circuito Fuzz de qualidade profissional, para
músicos que desejarem utilizar este efeito em gravações ou no palco.
Textos sobre a teoria de operação de circuitos tipo Fuzz podem ser encontrados no site
www.fxartisan.com.br .
AVISO IMPORTANTE
Apesar de o circuito mostrado nessa apostila ter sido testado diversas vezes em várias
montagens, não há nenhuma garantia que deva funcionar sob nenhuma circunstância.
Antes de iniciar a montagem analise o texto e avalie a sua capacidade de entendimento de
cada fase da montagem. Elimine qualquer dúvida antes de prosseguir.
Todos os componentes demonstrados na montagem são fáceis de se obter, portanto não é
aconselhado a substituição de nenhum componente, a menos que o texto faça alguma sugestão.
Para os iniciantes, é recomendado que não tentem nenhuma alteração no circuito.
Caso não tenha NENHUMA experiência prática em soldagem, é aconselhável treinar por
algum tempo a soldagem de componentes ANTES de iniciar esta montagem.
É aconselhável a utilização de EPIs para qualquer tarefa a ser executada, seja a soldagem da
placa de circuito impresso, o corte e furação da caixa onde o circuito será acondicionado ou
quaisquer outras atividades que ofereçam risco à segurança.
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Nível de Dificuldade da Montagem
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fácil Médio Difícil
Dificuldade em Encontrar os Componentes
Esta montagem não possui nenhum componente que seja difícil de ser obtido no mercado
nacional. Porém, é sempre aconselhável ter todos os componentes à mão antes de iniciar a
montagem do circuito.
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Fácil Médio Difícil
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Antes de Começar
“As coisas boas acontecem quando são planejadas e as
más por conta própria.” Philip Crosby
Verifique se você possui um lugar apropriado para executar a montagem. O local deve ser
ventilado, pois não é aconselhável inalar a fumaça exalada pelo processo de soldagem.
No caso de soldagens manuais, a pressa é inimiga da perfeição. Portanto verifique se você
dispõe de tempo para começar e terminar a montagem. Dependendo do nível de conhecimento e
habilidade, a montagem deverá tomar entre 30 minutos a 1 hora.
Verifique se todas as ferramentas necessárias à montagem estão em bom estado. O ferro de
soldar deve estar limpo e com a ponta estanhada.
Verifique os componentes que você adquiriu. Os terminais dos componentes devem estar
limpos e livre de oxidações. Caso contrário, ao tentar soldar, ou você acabará com uma solda fria,
ou queimará o componente aquecendo-o por mais tempo que o necessário para executar a
soldagem. Terminais de componentes sujos ou oxidados podem ser facilmente limpados utilizando-
se, com cuidado, uma palha de aço fina (Bombril), antes de serem inseridos na placa de circuito
impresso.
Confira os valores componentes. Os valores dos resistores são constituídos por 4 faixas
pintadas no corpo do componente, para os resistores de 5 % de tolerância. A coluna “Obs” da tabela
“REFERÊNCIA E VALOR DOS COMPONENTES” descreve as cores destes componentes.
Confira estes valores ao separar os componentes para iniciar a montagem, antes de inseri-los na
placa de circuito impresso, antes de soldá-los, após soldá-los, antes de ligar o circuito pela primeira
vez. Resistores não são componentes polarizados, o que significa que, para o funcionamento do
circuito, não importa qual a posição que eles são inseridos na placa de circuito impresso. Porém é
aconselhável, por motivos estéticos e pela facilidade de leitura de seus valores, que todos os
resistores de uma placa de circuito impresso sejam alinhados do mesmo lado. Confira a posição de
inserção dos transistores. Os transistores BC549 utilizam o encapsulamento TO-92. Este
encapsulamento possui um chanfro onde pode-se ler o código do transistor e, nesta montagem,
serve de guia para a inserção correta do componente na placa de circuito impresso. Capacitores de
poliéster possuem seus valores marcados no corpo do componente, e, embora alguma prática seja
necessária para a leitura destes valores, com um pouco de tempo é fácil entender a lógica.
Geralmente os valores destes capacitores são expressos em μF (microFarad) ou nF(nanoFarad), sem
o número zero, e com o sufixo substituindo a vírgula decimal. Por exemplo, um capacitor de 0,1
μF(“zero vírgula um microFarads”) terá marcado no corpo do componente o valor “μ2”. Um
capacitor de 2,2nF(“dois vírgula dois nanoFarads”) será marcado como “2n2”. Capacitores
eletrolíticos são componentes polarizados, isto é, possuem um terminal positivo e outro negativo.
Na prática isto significa que não podem ser montados ao contrário. Antes de inserir um capacitor
eletrolítico, verifique que o terminal negativo do componente é marcado com um sinal ‘-’ ao lado
do corpo do componente. Insira o terminal positivo onde está marcado com um ‘+’ na placa de
circuito impresso. Diodos também são componentes polarizados: possuem um terminal negativo, o
cátodo, e um terminal positivo, o ânodo. Nos diodos, o cátodo é identificado através de uma faixa
pintada próxima a este terminal no corpo do componente. Esta faixa também aparece na pintura do
componente na parte de cima da placa de circuito impresso. Os terminais do potenciômetro e da
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chave são identificados através de números. Basta conectar os cabos respeitando esta numeração.
Os jacks também são identificados por números, sendo que o jack estéreo possui 3 terminais e o
jack mono possui 2 terminais. Ao conectar estes componentes é importante verificar cada uma
destas conexões, do lado do componente e no lado da placa de circuito impresso, que possui
números para facilitar esta conexão. A chave DPDT possui 6 terminais, e cada um deles, através de
cabos, devem ser soldados à placa de circuito impresso, respeitando sua numeração. Os cabos
recomendados para a interconexão dos componentes são de bitola 20 ou 22 AWG. Cabos de bitola
maiores, como 18AWG, podem eventualmente não caber no furo da placa de circuito impresso, pois
o furo da placa é de 1 mm e o cabo 18 AWG possui diâmetro aproximado de 1,024 mm. Cabos de
bitola menores, como 24 ou 26AWG podem ser utilizados, mas leve em consideração que são cabos
mais frágeis e que podem se romper com facilidade. Apesar de ser uma montagem de baixo sinal de
áudio, não é necessário efetuar a montagem com cabos blindados, que são cabos envoltos com uma
malha metálica que deve ser ligada ao terra (no caso desta montagem o negativo da bateria de 9 V)
para reduzir o ruído na entrada. Se a montagem for colocada dentro de uma caixa metálica e esta
caixa for aterrada, isto já é o suficiente para reduzir significativamente o ruído do circuito.
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Ferramentas
Verifique se você possui todas as ferramentas necessárias à soldagem. No caso do
MicroFuzz as ferramentas necessárias serão:
Ferro de Soldar
Este ferro deve possuir um suporte e esponja para limpeza da ponta. A potência mínima
para este ferro é 40 W, mas poderá ser utilizado um ferro de 50 W ou até mesmo um de 60 W,
contanto que tenha uma ponta fina.
Alicate Pinça
Este alicate também conhecido como 3ª mão. Esta ferramenta realmente torna-se a extensão
da mão de quem faz montagens eletrônicas manuais. Após um curto período de tempo montando
placas de circuito impresso você já notará que raramente pegará um componente solto com a mão:
ao invés disso, utilizará o alicate pinça. Existem alguns modelos com a ponta curva, outros com a
ponta mais larga, porém um único alicate pinça, de ponta reta, é suficiente para esta montagem.
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Alicate de Corte Pequeno
Compare o tamanho deste alicate com uma caneta. Este alicate de corte deve ser pequeno, e,
ao cortar os terminais dos componentes, deve-se cortar apenas um terminal por vez.
Estilete
O estilete é utilizado basicamente para desencapar a ponta dos cabos a serem soldados.
Também é aconselhável, porém não obrigatório, possuir:
Sugador de Solda
O sugador de solda facilita em muito o trabalho de dessoldar componentes de uma placa de
circuito impresso. Teoricamente, um sugador de solda somente seria necessário caso ocorra algum
erro durante a montagem e soldagem de algum componente. Porém, também há outras ocasiões em
que é necessário dessoldar um componente como, por exemplo, para isolar uma parte do circuito
quando se está inspecionando por um problema, ou quando é necessário substituir um componente
defeituoso.
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Suporte para Placa de Circuito Impresso
Há suporte de vários tipos e vários modelos e, portanto, não há nenhuma boa regra para a
escolha de algum. Existem modelos que permitem a fixação à bancada, modelos com uma lupa
incorporada. A escolha depende mais de gosto pessoal do que de funcionalidade.
Multímetro
Executar uma montagem eletrônica sem um multímetro é mais ou menos como tentar traçar
uma linha reta sem uma régua: é possível, mas muito difícil. Quanto mais cedo você se familiarizar
com o multímetro, mais rápido poderá solucionar pequenos problemas que poderão surgir durante o
processo de montagem e, principalmente, a verificação da montagem no caso de alguma coisa não
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funcionar. Portanto, assim que possível, adquira um multímetro e familiarize-se com os conceitos de
medição de tensão, corrente e resistência.
Desencapador de Fio
Não é necessário um desencapador, porém auxilia muito no trabalho de desencapar uma
grande quantidade de fios. O desencapador mostrado na figura funciona muito bem para fios e
cabos de bitola 20 AWG, porém para cabos mais finos ele corta o cabo, em vez de desencapá-los.
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Componentes
Abaixo está a lista de componentes necessários à construção do pedal MicroFuzz. Considere
como a lista de compras de materiais que você deverá adquirir para construir o pedal.
Lista de Componentes
LISTA DE COMPONENTES
Quantidade Componente Valor Obs.
1 Placa de Circuito Impresso
para montagem do
MicroFuzz
UFZ V1 Esta placa pode ser encontrada no site
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1 Clip para bateria 9 V -
2 Capacitor Eletrolítico 10μF/16 V 10 microfarads por 16 volts. 16 Volts
significa a tensão máxima de operação
para estes capacitores e, portanto, pode-
se utilizar capacitores de 25 Volts, 35
Volts, ou, eventualmente 50 Volts. O
problema é que para valores de tensão
maiores o tamanho do capacitor tende a
ser maior, o que inviabiliza a sua
inserção na placa de circuito impresso.
1 Capacitor Poliéster 0.1μF 0,1 microfarads OU 100 nanofarads.
Existem diversas tensões para estes
capacitores. Adquirir capacitores de 63
V, para encaixarem perfeitamente na
placa de circuito impresso.
1 Capacitor Poliéster 0.001μF 0,001 microfarads OU 1 nanofarad.
Existem diversas tensões para estes
capacitores. Adquirir capacitores de 63
V, para encaixarem perfeitamente na
placa de circuito impresso.
2 Resistor Carbono 3M3Ω 3,3 Mega Ohms, 5% de tolerância
1 Resistor Carbono 2k7Ω 2,7 Kilo Ohms, 5% de tolerância
1 Resistor Carbono 1MΩ 1 Mega Ohm, 5% de tolerância
1 Resistor Carbono 4k7Ω 4,7 Kilo Ohms, 5% de tolerância
1 Resistor Carbono 10kΩ 10 Kilo Ohms, 5% de tolerância
1 Resistor Carbono 1kΩ 1 Kilo Ohm, 5% de tolerância
2 Diodos 1N4148
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2 Transistores BC549 Qualquer sufixo: BC549A, BC549B ou
BC549C
1 Potenciômetro 10k Potenciômetro mini, linear
1 Jack J10 Estéreo Aberto
1 Jack J10 Mono Aberto
1 Chave DPDT Chave 2 polos, duas posições. Pode ser
adquirida para acionamento manual ou
pelo pé.(verificar texto)
1 m Fio de Solda Fio de solda de boa qualidade (BEST
60 x 40 0,8 mm ou 1 mm)
2 m Cabo de Ligação Cabo 20 ou 22 AWG, de cores diversas,
para ligação.
IMPORTANTE: deve ser cabo, e não
fio.(verificar texto)
0,5 m Espaguete termo retrátil Opcional.(verificar texto)
1 Knob Knob para o potenciômetro.
1 Caixa Caixa para acondicionar o circuito
Na placa de circuito impresso os componentes possuem um código de referência. Na tabela
abaixo está relacionado o código de referência do componente com seu valor.
Os sufixos correspondem ao tipo de componente:
BT: bateria.
C: capacitor.
D: diodo.
J: jack.
Q: transistor.
R: resistor.
S: chave.
VR: potenciômetro.
Referência e Valor dos Componentes
REFERÊNCIA E VALOR DOS COMPONENTES
Referência Valor Obs
BT1 Clip 9 V Terminal vermelho(+) e terminal preto(-)
C1 10μF/16 V Capacitores eletrolíticos são polarizados, isto é, possuem
um terminal positivo e um terminal negativo.
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Geralmente, o terminal negativo está marcado ao lado do
corpo do componente, com um sinal de negativo “- “.
C2 0.1μF Capacitor de poliéster. A lateral ou o topo do corpo do
componente deve possuir a inscrição ‘μ1’.
C3 0.001μF Capacitor de poliéster. A lateral ou o topo do corpo do
componente deve possuir a inscrição ‘1n’ (0.001μF é
igual a 1nF).
C4 10μF/16 V Capacitores eletrolíticos são polarizados, isto é, possuem
um terminal positivo e um terminal negativo.
Geralmente, o terminal negativo está marcado ao lado do
corpo do componente, com um sinal de negativo “- “.
D1 1N4148 Diodos são polarizados, isto é, possuem um terminal
positivo (ânodo) e um terminal negativo(cátodo). O
cátodo destes diodos é assinalado com uma faixa, que
também está na placa de circuito impresso.
D2 1N4148 Diodos são polarizados, isto é, possuem um terminal
positivo (ânodo) e um terminal negativo(cátodo). O
cátodo destes diodos é assinalado com uma faixa, que
também está na placa de circuito impresso.
J1 Jack J10 Estéreo O jack estéreo possui 3 terminais, e as ligações a estes
terminais devem ser executadas conforme o texto.
J2 Jack J10 Mono O jack mono possui 2 terminais, e as ligações a estes
terminais devem ser executadas conforme o texto.
Q1 BC549 O código do transistor pode ser lido no corpo do
componente, e pode ser qualquer sufixo (BC549A,
BC549B ou BC549C)
Q2 BC549 O código do transistor pode ser lido no corpo do
componente, e pode ser qualquer sufixo (BC549A,
BC549B ou BC549C)
R1 3M3 (laranja, laranja, verde, dourado)
R2 3M3 (laranja, laranja, verde, dourado)
R3 2k7 (vermelho, violeta, vermelho, dourado)
R4 1M (marrom, preto, verde, dourado)
R5 4k7 (amarelo, violeta, vermelho, dourado)
R6 10k (marrom, preto, laranja, dourado)
R7 1k (marrom, preto, vermelho, dourado)
S1 DPDT Chave 2 polos, duas posições. Pode ser adquirida para
acionamento manual ou pelo pé.(verificar texto)
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Montagem Passo a Passo
1. Certifique-se que possui todos os componentes necessários:
A placa de circuito impresso está disponível no site www.fxartisan.com.br e deve possuir o
código UFZ V1 no lado de cobre, que indica que é a placa para a montagem do MicroFuzz, versão
1.
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2. Primeiramente será inserido o resistor R1, de 3M3 Ω. Este resistor possui as cores laranja,
laranja, verde e dourado, conforme a figura abaixo:
Identifique na placa de circuito impresso a localização deste resistor, conforme a figura
abaixo:
Insira o resistor. O resistor não é um componente polarizado, o que significa que, para o seu
funcionamento, tanto faz soldá-lo em qualquer posição. Porém é importante esteticamente soldá-lo
seguindo as suas cores para leitura, o que facilita a leitura de seu valor. Solde o resistor pela parte de
baixo da placa.
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Esta operação é a que requer mais cuidado. Não solde muito rápido para não causar ‘solda fria’,
porém não solde muito lentamente, pois isso aumenta o risco de danificar o componente. O
processo de soldagem é ensinado em outros artigos do site www.fxartisan.com.br , porém vale
lembrar que:
-É necessário que o terminal a ser soldado esteja limpo;
-É necessário que a ponta do ferro de solda esteja limpa e estanhada;
-Aqueça o terminal por um lado e coloque o fio de solda de outro lado;
-Espere uns poucos segundos antes de tirar o ferro de solda do componente a ser soldado;
-Não coloque muita solda.
O aspecto final da soldagem deve ser brilhante, como o mostrado na figura abaixo.
Corte os terminais excedentes o mais rente à placa possível.
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Após isso, o resistor R1 estará inserido e soldado à placa.
3. Repita a operação para os resistores R2 (3M3Ω: laranja, laranja, verde, dourado), R3(2k7Ω:
vermelho, violeta, vermelho, dourado), R4 (1MΩ: marrom, preto, verde, dourado),
R5(4k7Ω: amarelo, violeta, vermelho, dourado), R6 (10kΩ: marrom, preto, laranja,
dourado) e R7(1kΩ:marrom, preto, vermelho, dourado).
4. Insira e solde os capacitores C2 e C3, que, como os resistores, também não são componentes
polarizados. Porém dê preferência à inserção deles de modo que seus valores possam ser
lidos sempre do mesmo lado da placa de circuito impresso. C2 (0.1 μF: provavelmente a
lateral do componente o identificará como μ1K63) e C3(0.001 μF ou 1nF: provavelmente a
lateral do componente o identificará como 1nK63).
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5. Agora serão inseridos os capacitores C1 e C4. Estes dois componentes são polarizados, o
que significa que eles possuem um terminal diferente do outro: no caso dos capacitores
eletrolíticos, possuem um terminal positivo e um negativo. A primeira providência é
identificar no corpo do capacitor o terminal positivo e o negativo: os capacitores eletrolíticos
geralmente marcam o terminal negativo com uma faixa e o sinal ‘ - ‘, conforme a figura
abaixo.
Após a identificação do terminal negativo no componente, identifique na placa, ao lado do símbolo
do componente C1, um terminal que está marcado com um sinal ‘ + ‘, que indica que o terminal
positivo deve ser inserido neste lado do componente (e, consequentemente, o terminal negativo é
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inserido no lado sem nenhuma marcação). Repita isso para os componentes C1 e C4 (ambos
capacitores de 10 μF / 16V). Veja que os capacitores utilizados especificamente nesta montagem são
capacitores para 25 V, o que não faz nenhuma diferença (não poderiam ser menores que 16 V). Esta
tensão significa a tensão máxima que o capacitor pode trabalhar. O que não pode ser alterado para
estes dois capacitores é o valor da capacitância, que deve ser sempre 10 μF.
6. Os próximos componentes a serem inseridos também são polarizados: os diodos D1 e D2
(1N4148). Estes componentes possuem dois terminais, denominados cátodo e ânodo. O
cátodo nestes componentes é identificado através de uma faixa perto do terminal. Esta faixa
se repete no desenho do componente na placa de circuito impresso. Para inseri-los, basta
manter a faixa do componente alinhada à faixa do desenho na placa de circuito impresso.
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7. Os últimos componentes a serem inseridos na placa de circuito impresso são os dois
transistores, Q1 e Q2 (BC549). Estes componentes possuem 3 terminais: base, coletor e
emissor. Para a soldagem não é necessário identificar estes terminais individualmente. Basta
verificar que o encapsulamento destes componentes possui um chanfro, que deve ser
alinhado ao desenho destes componentes na placa de circuito impresso.
Os próximos passos envolvem a conexão dos jacks de entrada e saída, do potenciômetro e
do clip de bateria. Para conectar estes componentes é necessário ligá-los com cabos.
Opcionalmente, em algumas conexões será utilizado o espaguete termo retrátil, que as isola e
aumenta sua resistência física. Não há um tamanho pré-definido para se cortar os cabos, porém,
quanto MENOR for o tamanho é MELHOR, pois assim a possibilidade de o circuito captar ruídos
também diminui. A cor dos cabos também não influencia sua funcionalidade, porém se forem
utilizados cabos de diversas cores será mais fácil para verificar e testar as ligações depois que o
circuito for montado.
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8. Preparação dos cabos para a ligação do potenciômetro. Corte três cabos com a mesma
medida. Nesta montagem foram cortados em aproximadamente 10 cm, porém este valor
pode variar, dependendo basicamente do tamanho da caixa onde o circuito será
acondicionado.
9. Desencape aproximadamente 0,5 cm de cada lado do cabo. Para isso utilize o estilete ou um
alicate desencapador. Não utilize o alicate de corte para desencapar cabos, pois ele poderá
romper um ou mais fios internos do cabo. Para desencapar o cabo com o estilete, basta
apoiar o cabo em uma superfície dura e girá-lo, apoiando o estilete sobre ele, conforme a
figura.
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10. Estanhe o cabo antes de utilizá-lo. Esta dica é especialmente útil antes da inserção do cabo
na placa de circuito impresso. Caso tente utilizar o cabo sem estanhá-lo, é provável que um
ou mais fios constituintes abra e impeça a inserção de todos eles pela placa. Para estanhar o
cabo a melhor estratégia é, após desencapá-lo, torcer os fios com os dedos, apoiar o ferro de
solda sobre a mesa, segurar o fio com uma mão sobre a ponta do ferro de solda e com a
outra mão adicionar a solda. A operação é simples, basta seguir a sequência das figuras
abaixo:
Esta figura mostra dois cabos: o cabo de cima foi desencapado, porém seus fios ainda estão
soltos, o que impede que possa ser inserido na placa de circuito impresso. O cabo de baixo já foi
torcido, e, com isso, seus fios ficam unidos.
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24. MicroFuzz UFZ V1
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Aqui o cabo, após ser torcido, está sendo estanhado. O ferro de solda permanece sobre a
mesa, enquanto o cabo é aquecido e a solda é depositada nele.
A última foto mostra o cabo já soldado, com aspecto brilhante.
11. Após a soldagem dos cabos, soldamos o potenciômetro. É bom mantê-lo fixo quando estiver
sendo soldado. Para isso, pode-se utilizar a garra jacaré do suporte de placa de circuito
impresso ou até mesmo o alicate pinça. Primeiramente estanhamos cada um dos três
terminais e, após isso, soldamos cada um dos cabos preparados na etapa anterior.
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Abaixo está a figura que mostra os três terminais com a numeração que os circuitos do site
utilizam para identificação.
A figura abaixo mostra um dos terminais do potenciômetro sendo estanhado.
Após isso, cada um dos cabos de ligação ao potenciômetro é soldado.
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12. Esta etapa é opcional: colocar espaguete termo retrátil nos terminais do potenciômetro: o
espaguete termo retrátil, além de isolar estas conexões, também aumente a resistência física
da conexão. Corte três pedaços de espaguete termo retrátil com um tamanho suficiente para
isolar o terminal do potenciômetro. Neste caso o tamanho está entre 1 cm a 1,5 cm.
13. Insira o espaguete termo retrátil nos cabos que foram soldados ao potenciômetro.
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14. Encoste o ferro de soldar com cuidado no espaguete termo retrátil. O calor fará com que o
espaguete termo retrátil encolha e isole completamente a conexão.
15. O próximo componente que deve ser soldado através de cabos é a chave DPDT. A chave
mostrada na figura abaixo é uma chave para acionamento pelo pé. Eventualmente ela pode
ser alterada para uma chave de acionamento manual, mas não é aconselhável. Para isso, siga
os passos de 8 a 14, porém utilizando 6 cabos, e soldando cada um deles à chave. Conforme
mostram as imagens abaixo, procure utilizar pelo menos cabos em 3 cores diferentes, para
que ao soldar estes cabos na placa de circuito impresso, não haja nenhuma dúvida em
relação aos terminais.
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16. O jack J10 de entrada é um jack estéreo, portanto possui 3 cabos ligados à ele. É de extrema
importância que estes cabos sejam conectados de maneira correta. Para isto, siga as
instruções e siga os números, que se repetem na placa de circuito impresso. Da mesma
forma que foi feito para o potenciômetro e para a chave DPDT, primeiramente corte e
estanhe os cabos.
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17. O jack J10 de saída é um jack mono, possuindo apenas possui 2 terminais. Portanto serão
necessários apenas dois cabos conectados a ele.
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18. Após ter soldado cabos em todos os componentes fora da placa, basta conectar cada um
destes cabos à placa, OBEDECENDO cada um dos números apresentados. Primeiramente
solde a chave S1 (DPDT), respeitando cada um dos 6 terminais.
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19. Depois da chave, soldar o potenciômetro VR1(10kΩ). São três terminais, numerados de 1 a
3, conforme a figura abaixo. Na placa de circuito impresso estes terminais também são
mostrados com os mesmos números.
20. O próximo componente a ser soldado deve ser o jack de entrada J1, respeitando a numeração
dos três terminais. Deve-se prestar atenção redobrada na identificação dos terminais 2 e 3:
Terminal 2: corresponde a ponta do plugue P10.
Terminal 3: corresponde ao meio do plugue P10.
21. O componente J2 é o jack de saída, e possui apenas dois terminais. A numeração dos dois
terminais deve ser seguida conforme as figuras abaixo:
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32. MicroFuzz UFZ V1
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22. Para finalizar a montagem, basta soldar o clip de bateria BT1. Na placa de circuito impresso
os terminais deste componente possuem a marcação ‘+’(positivo), onde deve ser ligado o
cabo vermelho, e ‘-’ (negativo), onde deve ser ligado o cabo preto.
Finalização
A montagem está finalizada. Conecte uma bateria de 9V no clip de bateria, conecte uma
guitarra através de um cabo a J1 e conecte a saída do MicroFuzz a um amplificador. O
funcionamento do circuito é bem simples. Quanto não há um plugue P10 inserido no jack J1 (o jack
de entrada do pedal), o circuito encontra-se desligado e economizando bateria. Portanto, para testar
o circuito, é necessário que haja uma guitarra conectada através de um cabo ao jack de entrada. A
chave S1, quando desligada, mantém o som original da guitarra. Quando acionada, faz o sinal da
guitarra ser distorcido pelo circuito. O potenciômetro VR1 é um simples potenciômetro de volume,
e atuará somente no volume de som do sinal distorcido da guitarra.
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33. MicroFuzz UFZ V1
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Montagem em Uma Caixa
Após o teste, o circuito está pronto para ser instalado em uma caixa. Para a furação da caixa,
utilizar as seguintes bitolas de brocas, em milímetros:
COMPONENTES E BITOLA DE FUROS
COMPONENTE Bitola
Jack J10 10 mm
Potenciômetro 7mm
Chave DPDT 12mm
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36. MicroFuzz UFZ V1
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Placa de Circuito Impresso
É aconselhável que seja utilizada uma placa de circuito impresso profissional para esta
montagem, devido ao aumento da probabilidade de falhas na montagem quando são utilizadas
placas de circuito impresso fabricadas à mão. Mesmo assim, caso alguém queira produzir a placa de
circuito impresso manualmente, segue o lay-out.
Placa de Circuito Impresso Vista de Baixo
Placa de Circuito Impresso Vista de Cima
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