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GESTÃO AMBIENTALGESTÃO AMBIENTAL
XX
CONTABILIDADECONTABILIDADE
12/06/1512/06/15 11www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
““ Não há senão um mestre, aNão há senão um mestre, a
natureza.”natureza.”
Leonardo da VinciLeonardo da Vinci
12/06/1512/06/15 22www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1. História da1. História da
ContabilidadeContabilidade
 Necessidade de conhecimento do patrimônio;Necessidade de conhecimento do patrimônio;
 Homem primitivo: registros e informações;Homem primitivo: registros e informações;
 Surgimento do comércio;Surgimento do comércio;
 Descobrimentos marítimos;Descobrimentos marítimos;
 Revolução Industrial;Revolução Industrial;
 Indústria em larga escala;Indústria em larga escala;
 Ferrovias e outros meios de transporte;Ferrovias e outros meios de transporte;
 Culminando com a necessidade daCulminando com a necessidade da
contabilidade para interesses decisórios.contabilidade para interesses decisórios.
12/06/1512/06/15 33www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1.1 A revolução das1.1 A revolução das
caravelascaravelas
 Primeiros registros e estudos: China, Índia, Egito ePrimeiros registros e estudos: China, Índia, Egito e
Grécia;Grécia;
 Paralelamente com a aritmética e da matemática;Paralelamente com a aritmética e da matemática;
 Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;
 Conceito de “Conceito de “zero”zero”: primeiro milênio na Índia;: primeiro milênio na Índia;
 Primeiras sociedades comerciais: descobertasPrimeiras sociedades comerciais: descobertas
marítimas;marítimas;
 ““A Contabilidade surgiu para dar respostas àsA Contabilidade surgiu para dar respostas às
necessidades do conhecimento do patrimônio donecessidades do conhecimento do patrimônio do
homem e de sua evolução.”homem e de sua evolução.”
12/06/1512/06/15 44www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1.2 Revolução Industrial1.2 Revolução Industrial
 Com a revolução da manufatura: apuraçõesCom a revolução da manufatura: apurações
mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);
 Autores que mais se destacaram, os italianos:Autores que mais se destacaram, os italianos:
Francesco Vila, Giuseppe Gerboni e FábioFrancesco Vila, Giuseppe Gerboni e Fábio
BestaBesta;;
 Inglaterra: meados do século XIX, grandeInglaterra: meados do século XIX, grande
evolução da ciência contábil em função de seuevolução da ciência contábil em função de seu
domínio sobre o mundo.domínio sobre o mundo.
12/06/1512/06/15 55www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1.3 Anos 70 do século XX1.3 Anos 70 do século XX
 Poder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha ePoder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha e
França, com união posterior de Japão, Itália eFrança, com união posterior de Japão, Itália e
Canadá;Canadá;
 Só superado pelos EUA a partir dos anos 20 doSó superado pelos EUA a partir dos anos 20 do
século XX;século XX;
 Desenvolvimento econômico: maximização daDesenvolvimento econômico: maximização da
utilização de todos os recursos naturais, gratuitos,utilização de todos os recursos naturais, gratuitos,
renováveis ou não, com possíveis ausências futurasrenováveis ou não, com possíveis ausências futuras
ou não;ou não;
 Muitos dos problemas ambientais poderiam serMuitos dos problemas ambientais poderiam ser
evitados se a educação ambiental fosse uma práticaevitados se a educação ambiental fosse uma prática
da época.da época.12/06/1512/06/15 66www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 A Massificação da atividade comercial;A Massificação da atividade comercial;
 O Financiamento às expedições marítimas;O Financiamento às expedições marítimas;
 A Introdução da atividade industrial.A Introdução da atividade industrial.
DeterminaramDeterminaram o surgimento deo surgimento de doisdois
conceitosconceitos fundamentais da Contabilidade,fundamentais da Contabilidade,
que marcam e orientam esta disciplina até oque marcam e orientam esta disciplina até o
momento:momento:
 Postulado da Entidade ContábilPostulado da Entidade Contábil..
 Postulado da ContinuidadePostulado da Continuidade..
1.3 Anos 70 do século1.3 Anos 70 do século
XXXX
12/06/1512/06/15 77www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Postulado da EntidadePostulado da Entidade
ContábilContábil
 Focaliza a unidade econômica que controlaFocaliza a unidade econômica que controla
recursos, aceita a responsabilidade por tarefasrecursos, aceita a responsabilidade por tarefas
e conduz a atividade econômica;e conduz a atividade econômica;
 Segundo Ludícibus:Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade“O postulado da Entidade
Contábil, ao nível de uma entidade individual,Contábil, ao nível de uma entidade individual,
considera-a como distinta da dos sócios que aconsidera-a como distinta da dos sócios que a
compõe, devendo ser realizado pelacompõe, devendo ser realizado pela
Contabilidade um esforço para alocarContabilidade um esforço para alocar
contabilmente o que é da Entidade e separá-locontabilmente o que é da Entidade e separá-lo
do que dos sócios”.do que dos sócios”.
12/06/1512/06/15 88www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Postulado daPostulado da
ContinuidadeContinuidade
 Pressupõe que as entidades sãoPressupõe que as entidades são
consideradas como empreendimentos emconsideradas como empreendimentos em
andamento, têm vida indefinida, adicionamandamento, têm vida indefinida, adicionam
valores e geram novos produtos e serviçosvalores e geram novos produtos e serviços
satisfazendo as necessidades dos clientes,satisfazendo as necessidades dos clientes,
dando continuidade ao negócio;dando continuidade ao negócio;
 Segundo Ludícibus:Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é“A Contabilidade é
sempre utilizada e apresentada como algo útilsempre utilizada e apresentada como algo útil
para a tomada de decisões, fazendo com opara a tomada de decisões, fazendo com o
leitor entenda através dos estudos a efetivaleitor entenda através dos estudos a efetiva
importância dela no contexto administrativo”.importância dela no contexto administrativo”.
12/06/1512/06/15 99www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1.4 Sistemas de Informações1.4 Sistemas de Informações
Contábeis e TransparênciaContábeis e Transparência
EmpresarialEmpresarial
““Contabilidade é uma atividade deContabilidade é uma atividade de
serviço. Tem como função principalserviço. Tem como função principal
fornecer informação quantitativa,fornecer informação quantitativa,
essencialmente financeira, sobreessencialmente financeira, sobre
entidades econômicas, visando auxiliarentidades econômicas, visando auxiliar
na tomada de decisões econômicas e nana tomada de decisões econômicas e na
escolha adequada dentre os cursos daescolha adequada dentre os cursos da
ação alternativos”.ação alternativos”.
12/06/1512/06/15 1010www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Lei das Sociedades por Ações (n.Lei das Sociedades por Ações (n.
6.404/76)6.404/76)
 Para as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em doisPara as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em dois
jornais:jornais:
 Balanço Patrimonial (BP);Balanço Patrimonial (BP);
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração dasDemonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); eMutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); e
 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).
 Alteração para:Alteração para:
 Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;
 Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;
 Divulgação de notas explicativas;Divulgação de notas explicativas;
 Divulgação das demonstrações contábeis;Divulgação das demonstrações contábeis;
 Relatórios da Administração (RA);Relatórios da Administração (RA);
 Notas Explicativas (NE);Notas Explicativas (NE);
 Parecer de Auditores Independentes (PA).Parecer de Auditores Independentes (PA).
12/06/1512/06/15 1111www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
““O objetivo essencial da divulgaçãoO objetivo essencial da divulgação
financeira é o fornecimento definanceira é o fornecimento de
informações para permitir que osinformações para permitir que os
investidores, particularmenteinvestidores, particularmente
aqueles desprovidos de autoridadeaqueles desprovidos de autoridade
para especificar a informação quepara especificar a informação que
desejam, sejam capazes dedesejam, sejam capazes de
predizer os fluxos futuros de caixapredizer os fluxos futuros de caixa
da empresa”.da empresa”.
12/06/1512/06/15 1212www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1.5 Responsabilidade Social na1.5 Responsabilidade Social na
EmpresaEmpresa
 Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;
 Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;
 Aquecimento do comércio;Aquecimento do comércio;
 Apogeu da industrialização (grande indústria);Apogeu da industrialização (grande indústria);
 Século XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e oSéculo XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e o
fisco;fisco;
 Recentemente novas atividades surgem: desenvolvimentoRecentemente novas atividades surgem: desenvolvimento
tecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência datecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência da
informação e outras;informação e outras;
 Evolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entreEvolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entre
o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;
 Com o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho paraCom o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho para
o Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partiro Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partir
de 1980.de 1980.12/06/1512/06/15 1313www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
A responsabilidade Social nosA responsabilidade Social nos
Negócios:Negócios:
um Conceito em Construçãoum Conceito em Construção
 Um conceito ainda não suficientementeUm conceito ainda não suficientemente
consolidado;consolidado;
 Responsabilidade social corporativa;Responsabilidade social corporativa;
 Responsabilidade social empresarial;Responsabilidade social empresarial;
 Responsabilidade social das empresas;Responsabilidade social das empresas;
 Responsabilidade social resumidamente;Responsabilidade social resumidamente;
 Todas têm o mesmo significado geral, ou sejaTodas têm o mesmo significado geral, ou seja
relaciona a empresa com a sociedade emrelaciona a empresa com a sociedade em
função das várias ligações existentes.função das várias ligações existentes.
12/06/1512/06/15 1414www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
IntroduçãoIntrodução
 O aumento da complexidade dos negócios;O aumento da complexidade dos negócios;
 A globalização e a velocidade das inovaçõesA globalização e a velocidade das inovações
e informações;e informações;
 As crescentes disparidades;As crescentes disparidades;
 As desigualdades sociais;As desigualdades sociais;
 O incremento da produtividade;O incremento da produtividade;
 As novas tecnologias e a difusão de novosAs novas tecnologias e a difusão de novos
conhecimentos;conhecimentos;
 O aumento da competitividade;O aumento da competitividade;
 Obrigam a repensar o desenvolvimentoObrigam a repensar o desenvolvimento
econômico, social e ambiental.econômico, social e ambiental.
12/06/1512/06/15 1515www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O que é responsabilidadeO que é responsabilidade
social?social?
 Para alguns representa a idéia de responsabilidade ouPara alguns representa a idéia de responsabilidade ou
obrigação legal.obrigação legal.
 Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresasPara outros é um dever fiduciário, impondo às empresas
padrões mais altos de comportamento que os do cidadãopadrões mais altos de comportamento que os do cidadão
médio.médio.
 Há os que a traduzem como prática social, papel social eHá os que a traduzem como prática social, papel social e
função social.função social.
 Outros a vêem associada ao comportamento eticamenteOutros a vêem associada ao comportamento eticamente
responsável ou a uma contribuição caridosa.responsável ou a uma contribuição caridosa.
 Há ainda os que acham que seu significado transmitido é serHá ainda os que acham que seu significado transmitido é ser
responsável por ou socialmente conscienteresponsável por ou socialmente consciente
 E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ouE os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou
a um antônimo de socialmente irresponsável ou nãoa um antônimo de socialmente irresponsável ou não
responsável.responsável.12/06/1512/06/15 1616www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Em 1953, Bowen definiuEm 1953, Bowen definiu
responsabilidade social como sendo:responsabilidade social como sendo:
““ A obrigação do homem deA obrigação do homem de
negócios de adotar orientações,negócios de adotar orientações,
tomar decisões e seguir linhas detomar decisões e seguir linhas de
ação que sejam compatíveis comação que sejam compatíveis com
os fins e valores da sociedade.”os fins e valores da sociedade.”
12/06/1512/06/15 1717www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
No dicionário de filosofiaNo dicionário de filosofia
“responsabilidade”:“responsabilidade”:
““É a possibilidade de prever os efeitos doÉ a possibilidade de prever os efeitos do
próprio comportamento e de corrigir opróprio comportamento e de corrigir o
mesmo comportamento com base em talmesmo comportamento com base em tal
previsão.... O primeiro significado do termoprevisão.... O primeiro significado do termo
foi o político, em expressões com “governofoi o político, em expressões com “governo
responsável” ou “responsabilidade doresponsável” ou “responsabilidade do
governo”, que exprimam o caráter pelo qualgoverno”, que exprimam o caráter pelo qual
o governo constitucional age sob o controleo governo constitucional age sob o controle
dos cidadãos e em função deste controle”.dos cidadãos e em função deste controle”.
12/06/1512/06/15 1818www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
““É a responsabilidade daqueleÉ a responsabilidade daquele
que é chamado a responder pelosque é chamado a responder pelos
seus atos face à sociedade ou àseus atos face à sociedade ou à
opinião pública... na medida emopinião pública... na medida em
que tais atos assumam dimensõesque tais atos assumam dimensões
ou conseqüências sociais.”ou conseqüências sociais.”
No dicionário de ciênciasNo dicionário de ciências
sociais “responsabilidade”:sociais “responsabilidade”:
12/06/1512/06/15 1919www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Responsabilidade social pode ser definida como oResponsabilidade social pode ser definida como o
compromisso que uma organização deve ter para com acompromisso que uma organização deve ter para com a
sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que asociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a
afetem positivamente, de modo amplo, ou a algumaafetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma
comunidade, de modo específico, agindo pró -comunidade, de modo específico, agindo pró -
ativamente e coerentemente no que tange a seu papelativamente e coerentemente no que tange a seu papel
específico na sociedade e a sua prestação de contasespecífico na sociedade e a sua prestação de contas
para com ela.para com ela.
 A organização, nesse sentido assume obrigações deA organização, nesse sentido assume obrigações de
caráter moral, além das estabelecidas e lei, além dascaráter moral, além das estabelecidas e lei, além das
estabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suasestabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suas
atividades, mas que contribuam para a sustentabilidadeatividades, mas que contribuam para a sustentabilidade
dos povos.dos povos.
 Assim numa visão expandida, responsabilidade social éAssim numa visão expandida, responsabilidade social é
toda e qualquer ação que possa contribuir para atoda e qualquer ação que possa contribuir para a
melhoria da qualidade de vida da sociedade.melhoria da qualidade de vida da sociedade.12/06/1512/06/15 2020www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Na opinião de VotawNa opinião de Votaw
(1975):(1975):
““Responsabilidade social significa algo,Responsabilidade social significa algo,
mas nem sempre a mesma coisa paramas nem sempre a mesma coisa para
todos. Para alguns, ela representa a idéiatodos. Para alguns, ela representa a idéia
de responsabilidade ou obrigação legal;de responsabilidade ou obrigação legal;
para outros, significa um comportamentopara outros, significa um comportamento
responsável no sentido ético; para outros,responsável no sentido ético; para outros,
ainda, o significado transmitido é o deainda, o significado transmitido é o de
responsável por, num modo causal.responsável por, num modo causal.
Muitos,simplesmente, equiparam-na a umaMuitos,simplesmente, equiparam-na a uma
contribuição caridosa; outros tomam-nacontribuição caridosa; outros tomam-na
pelo sentido de socialmente consciente”.pelo sentido de socialmente consciente”.
12/06/1512/06/15 2121www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Carroll (1979): A pirâmide daCarroll (1979): A pirâmide da
RSCRSC
________________________
CARROLL, A. B.CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate PerformanceA Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance.. Academy of ManagementAcademy of Management
Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979.Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979.
12/06/1512/06/15 2222www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Peter Drucker (1981)Peter Drucker (1981)
““Chama a atenção para o fato de que é justamenteChama a atenção para o fato de que é justamente
em função de a empresa ser bem-sucedida noem função de a empresa ser bem-sucedida no
mercado que cresce a necessidade de atuaçãomercado que cresce a necessidade de atuação
socialmente responsável, visando diminuir ossocialmente responsável, visando diminuir os
problemas sociais. Assim, a responsabilidade socialproblemas sociais. Assim, a responsabilidade social
é um fator importante para que as companhiasé um fator importante para que as companhias
mantenham sua sustentabilidade.mantenham sua sustentabilidade.
Além disso, a responsabilidade social é resultadoAlém disso, a responsabilidade social é resultado
dos questionamentos e das críticas que as empresasdos questionamentos e das críticas que as empresas
receberam, nas últimas décadas, no campo social,receberam, nas últimas décadas, no campo social,
ético e econômico por adotarem uma políticaético e econômico por adotarem uma política
baseada estritamente na economia de mercado.baseada estritamente na economia de mercado.
Mesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suasMesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suas
fortes conotações políticas e ideológicas”.fortes conotações políticas e ideológicas”.12/06/1512/06/15 2323www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O autor éO autor é contráriocontrário a qualquer açãoa qualquer ação
empresarial que não seja voltada aosempresarial que não seja voltada aos
interesses econômicos da própria empresa.interesses econômicos da própria empresa.
Afirma que a empresa está sendo socialmenteAfirma que a empresa está sendo socialmente
responsável ao ser lucrativa já que destaresponsável ao ser lucrativa já que desta
forma ela é capaz de gerar empregos, pagarforma ela é capaz de gerar empregos, pagar
salários justos que colaborem para a melhorasalários justos que colaborem para a melhora
da vida de seus funcionários e pagar seusda vida de seus funcionários e pagar seus
impostos em dia, contribuindo para bem-estarimpostos em dia, contribuindo para bem-estar
público, caso contrário, a empresa estápúblico, caso contrário, a empresa está
lesando seus acionistas; violando seu objetivolesando seus acionistas; violando seu objetivo
de gerar lucro, ao disponibilizar recursos dade gerar lucro, ao disponibilizar recursos da
empresa, reduzindo os lucros e seempresa, reduzindo os lucros e se
autotributando.autotributando.
____________________
FRIEDMAN, Milton.FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e LiberdadeCapitalismo e Liberdade.. São Paulo: Nova Cultural, 1985.São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Friedman (1985):Friedman (1985):
12/06/1512/06/15 2424www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Keith Davis é aKeith Davis é a favorfavor da responsabilidade social nada responsabilidade social na
empresa e afirma que esta deriva de seu poderempresa e afirma que esta deriva de seu poder
social, como as decisões empresariais têmsocial, como as decisões empresariais têm
conseqüênciasconseqüências sociais e como a empresa é asociais e como a empresa é a
maior potência do mundo contemporâneo, suasmaior potência do mundo contemporâneo, suas
decisões não podem ser tomadas unicamente pordecisões não podem ser tomadas unicamente por
fatores econômicos, tendo a empresafatores econômicos, tendo a empresa
obrigatoriamente de guiar-se por fatoresobrigatoriamente de guiar-se por fatores
econômicos e sociais, assumindo a suaeconômicos e sociais, assumindo a sua
responsabilidade social correspondente.responsabilidade social correspondente.
 Quanto ao custo incorrido em ser socialmenteQuanto ao custo incorrido em ser socialmente
responsável, Davis, argumenta que o consumidorresponsável, Davis, argumenta que o consumidor
deve arcar com este, através do aumento de preço.deve arcar com este, através do aumento de preço.
____________________
DAVIS, Keith.DAVIS, Keith. Five Propositions for Social ResponsibilityFive Propositions for Social Responsibility
Para Davis (1990):Para Davis (1990):
12/06/1512/06/15 2525www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Para Jaramillo e AngelPara Jaramillo e Angel
(1996):(1996):
““Responsabilidade social pode serResponsabilidade social pode ser
também o compromisso que a empresatambém o compromisso que a empresa
tem com o desenvolvimento, bem-estar etem com o desenvolvimento, bem-estar e
melhoramento da qualidade de vida dosmelhoramento da qualidade de vida dos
empregados, suas famílias eempregados, suas famílias e
comunidade em geral”.comunidade em geral”.
12/06/1512/06/15 2626www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Para Robert DunnPara Robert Dunn
(1998):(1998):
““Ser socialmente responsável é um dosSer socialmente responsável é um dos
pilares de sustentação dos negócios, tãopilares de sustentação dos negócios, tão
importante quanto a qualidade, aimportante quanto a qualidade, a
tecnologia e a capacidade de inovação.tecnologia e a capacidade de inovação.
Quando a empresa é socialmenteQuando a empresa é socialmente
responsável, atrai os consumidores eresponsável, atrai os consumidores e
aumenta o potencial de vendas, gerandoaumenta o potencial de vendas, gerando
maiores lucros para os acionistas. Alémmaiores lucros para os acionistas. Além
disso, também é, hoje, um sinal dedisso, também é, hoje, um sinal de
reputação corporativa e de marca”reputação corporativa e de marca”12/06/1512/06/15 2727www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O autor Milton Friedman é contrario a qualquerO autor Milton Friedman é contrario a qualquer
ação empresarial que não seja voltada aosação empresarial que não seja voltada aos
interesses econômicos da própria empresa, pois,interesses econômicos da própria empresa, pois,
caso contrário, a empresa está lesando seuscaso contrário, a empresa está lesando seus
acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, aoacionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao
disponibilizar recursos da empresa, reduzindo,disponibilizar recursos da empresa, reduzindo,
dessa forma, os lucros e se autotributando.dessa forma, os lucros e se autotributando.
Conclui que a empresa está sendo socialmenteConclui que a empresa está sendo socialmente
responsável ao ser lucrativa já que desta formaresponsável ao ser lucrativa já que desta forma
ela é capaz de gerar empregos, pagar saláriosela é capaz de gerar empregos, pagar salários
justos que colaborem para a melhora da vida dejustos que colaborem para a melhora da vida de
seus funcionários e pagar seus impostos em dia,seus funcionários e pagar seus impostos em dia,
contribuindo para bem-estar público.contribuindo para bem-estar público.
________________________
FRIEDMAN, M.FRIEDMAN, M. Capitalismo e LiberdadeCapitalismo e Liberdade.. São Paulo: Nova Cultural, 1985.São Paulo: Nova Cultural, 1985.
Friedman (1985):Friedman (1985):
12/06/1512/06/15 2828www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Montana & Charnov (1998):Montana & Charnov (1998):
Os três níveis de abordagemOs três níveis de abordagem
socialsocial
________________________
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H.MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. AdministraçãoAdministração.. São Paulo : Saraiva, 1998.São Paulo : Saraiva, 1998.
A partir da reflexão da diferença de opiniãoA partir da reflexão da diferença de opinião
entre Milton Friedmam e Keith Davis, asentre Milton Friedmam e Keith Davis, as
empresas demonstraram três diferentesempresas demonstraram três diferentes
níveis de abordagem social:níveis de abordagem social:
 Obrigação socialObrigação social
 Responsabilidade socialResponsabilidade social
 Sensibilidade socialSensibilidade social
12/06/1512/06/15 2929www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Os três níveis de abordagemOs três níveis de abordagem
socialsocial
________________________
MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H.MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. AdministraçãoAdministração.. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36.São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36.12/06/1512/06/15 3030www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O novo contexto econômico e aO novo contexto econômico e a
Responsabilidade SocialResponsabilidade Social
CorporativaCorporativa
A empresa que focar apenas os interesses dos acionistasA empresa que focar apenas os interesses dos acionistas
(shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico(shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico
que requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições deque requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições de
um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders).um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders).
12/06/1512/06/15 3131www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Mais de dois terços dosMais de dois terços dos
consumidores preferemconsumidores preferem
produtos desenvolvidosprodutos desenvolvidos
por empresaspor empresas
socialmente responsáveis.socialmente responsáveis.
Granato E.F.
CONCLUSÃCONCLUSÃ
OO
12/06/1512/06/15 3232www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
12/06/1512/06/15 3333www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
A RSC e aA RSC e a
ContabilidadeContabilidade
Do ponto de vista do profissional, osDo ponto de vista do profissional, os
contabilistas devem evidenciar as informaçõescontabilistas devem evidenciar as informações
de natureza social e ambiental com ade natureza social e ambiental com a
finalidade de demonstrar à sociedade afinalidade de demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social daparticipação e a responsabilidade social da
empresa (NBC T 15).empresa (NBC T 15).
Com isso, demonstram também oCom isso, demonstram também o
compromisso do contabilista e de sua classecompromisso do contabilista e de sua classe
profissional para a com a sociedade na qualprofissional para a com a sociedade na qual
se encontram inseridos.se encontram inseridos.
12/06/1512/06/15 3434www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Instrumentos necessários para colaborar naInstrumentos necessários para colaborar na
identificação do nível de responsabilidadeidentificação do nível de responsabilidade
social dos agentes econômicos, segundo Sásocial dos agentes econômicos, segundo Sá
(2001):(2001):
““O comportamento funcional da riquezaO comportamento funcional da riqueza
precisa atender ao indivíduo, masprecisa atender ao indivíduo, mas
igualmente, ao ambiente onde este se insere.igualmente, ao ambiente onde este se insere.
Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, naTal verdade, é que nos leva a raciocinar, na
atualidade, sobre o que a empresa, poratualidade, sobre o que a empresa, por
exemplo, agrega ou acrescenta à sociedadeexemplo, agrega ou acrescenta à sociedade
e não apenas a si mesma (evidenciável noe não apenas a si mesma (evidenciável no
Balanço Social) além do que ela oferece deBalanço Social) além do que ela oferece de
lealdade e sinceridade aos que delalealdade e sinceridade aos que dela
participam e aos que nela acreditam.”participam e aos que nela acreditam.”
12/06/1512/06/15 3535www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Ramificação da CiênciaRamificação da Ciência
ContábilContábil
________________________
KROETZ, C. E. S.KROETZ, C. E. S. Balanço socialBalanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53.: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53.
A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em umaA figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma
gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social,gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social,
pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular,pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular,
conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, osconforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os
interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras.interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras.
12/06/1512/06/15 3636www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Contabilidade SocialContabilidade Social
AziendalAziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo,– designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo,
empresas e instituições.empresas e instituições.
EndógenoEndógeno – interno– interno
ExógenoExógeno – externo– externo12/06/1512/06/15 3737www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Contabilidade Social:Contabilidade Social:
Evolução HistóricaEvolução Histórica
 França (1977)França (1977)
 Alemanha (1939)Alemanha (1939)
 Portugal (1985)Portugal (1985)
 EUA (década de 60)EUA (década de 60)
 Brasil (1976)Brasil (1976)
12/06/1512/06/15 3838www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADE SOCIALCONTABILIDADE SOCIAL
Conceito:Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva deé o registro contábil da atividade produtiva de
um país, ao longo de um dado período de tempoum país, ao longo de um dado período de tempo
(normalmente um ano).(normalmente um ano).
Função:Função: orientar a política econômica: estabilidadeorientar a política econômica: estabilidade
(inflação) x crescimento (renda e emprego);(inflação) x crescimento (renda e emprego);
Agregados macroeconômicos básicosAgregados macroeconômicos básicos:: poupança,poupança,
investimento, produto interno, salários, tributos,investimento, produto interno, salários, tributos,
exportações, importaçõesexportações, importações ……
Mesma moeda:Mesma moeda: permite medir produções de diferentespermite medir produções de diferentes
bens e serviços.bens e serviços.
12/06/1512/06/15 3939www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Ser aplicável ao nível das micro-organizaçõesSer aplicável ao nível das micro-organizações
 ser de fácil entendimentoser de fácil entendimento
 abarcar todas as áreas de interesseabarcar todas as áreas de interesse
 poder ser auditadapoder ser auditada
Contabilidade Social:Contabilidade Social:
Elementos EssenciaisElementos Essenciais
12/06/1512/06/15 4040www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
AgentesAgentes
econômicoseconômicos Famílias (unidades consumidoras): proprietárias dosFamílias (unidades consumidoras): proprietárias dos
fatores de produçãofatores de produção
 Empresas (unidades produtoras): demandante deEmpresas (unidades produtoras): demandante de
fatoresfatores
 Governo (regula e oferece bens públicos)Governo (regula e oferece bens públicos)
 Resto do mundo: agentes residentes no exteriorResto do mundo: agentes residentes no exterior
a) fluxo de bens e serviçosa) fluxo de bens e serviços
b) fluxo de capitaisb) fluxo de capitais
- empréstimos (curto e longo prazo; públicos e- empréstimos (curto e longo prazo; públicos e
privados)privados)
- de risco (investimentos diretos)- de risco (investimentos diretos)
12/06/1512/06/15 4141www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
RelatóriosRelatórios
São canais de comunicação das empresas comSão canais de comunicação das empresas com
seus stakeholders – partes interessadas noseus stakeholders – partes interessadas no
negócionegócio
Balanço SocialBalanço Social IbaseIbase
Indicadores EthosIndicadores Ethos
Global Reporting Initiative GRIGlobal Reporting Initiative GRI
12/06/1512/06/15 4242www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu
O balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogoO balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo
Herbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, umaHerbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, uma
campanha pela divulgação voluntária do balanço social.campanha pela divulgação voluntária do balanço social.
No balanço social a empresa mostra o que faz por seusNo balanço social a empresa mostra o que faz por seus
profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, atravésprofissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, através
de indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatoresde indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatores
ambientais etc... dando transparência às atividades que buscamambientais etc... dando transparência às atividades que buscam
melhorar a qualidade de vida para todos.melhorar a qualidade de vida para todos.
Em 1998, para estimular a participação de um maior número deEm 1998, para estimular a participação de um maior número de
corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho.corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho.
O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicamO selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam
o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro dao balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da
metodologia e dos critérios propostos.metodologia e dos critérios propostos.
Petrobras,Petrobras, Votorantim Celulose e PapelVotorantim Celulose e Papel, Grupo Pão de Açúcar,, Grupo Pão de Açúcar,
Banco do Brasil,Banco do Brasil, Usiminas,Usiminas, 3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo
Correa, General Motors e outras...Correa, General Motors e outras...
Balanço Social IbaseBalanço Social Ibase
12/06/1512/06/15 4343www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
BalançoBalanço
SocialSocial
12/06/1512/06/15 4444www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
INDICADORES A SEREMINDICADORES A SEREM
ANALISADOSANALISADOS
ENTIDADEENTIDADE
AMBIENTE
INTERNO
AMBIENTE
EXTERNO
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
INFLUÊNCIAS
favoráveis e
desfavoráveis
Espaço temporal:
passado/presente/futuro
12/06/1512/06/15 4545www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Balanço Social: usuáriosBalanço Social: usuários
 trabalhadores;trabalhadores;
 acionistas;acionistas;
 governos;governos;
 fornecedores;fornecedores;
 concorrentes;concorrentes;
 sindicatos;sindicatos;
 sociedade;sociedade;
 clientes;clientes;
 estudiosos; eestudiosos; e
 administradores.administradores.12/06/1512/06/15 4646www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
BALANÇO SOCIALBALANÇO SOCIAL
No Brasil, o movimento de valorização daNo Brasil, o movimento de valorização da
responsabilidade social empresarial ganhou forteresponsabilidade social empresarial ganhou forte
impulso na década de 90, através das ações deimpulso na década de 90, através das ações de
entidades não governamentais, institutos de pesquisa eentidades não governamentais, institutos de pesquisa e
empresas sensibilizadas para a questão. O trabalho doempresas sensibilizadas para a questão. O trabalho do
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -
IBASE na promoção do Balanço Social é uma de suasIBASE na promoção do Balanço Social é uma de suas
expressões e tem logrado progressiva repercussão .expressões e tem logrado progressiva repercussão .
________________________
INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIALINSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
12/06/1512/06/15 4747www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Granato E.F.
M
ODELO
12/06/1512/06/15 4848www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Granato E.F.
M
ODELO
12/06/1512/06/15 4949www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
RealizaçãoRealização
O Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientaisO Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais
efetivamente realizados pela empresaefetivamente realizados pela empresa
Sugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva aSugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a
comunidade interna e externacomunidade interna e externa
PublicaçãoPublicação
O BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstraçõesO BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações
financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas;financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas;
amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade.amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade.
Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos)Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos)
que a empresa julgue necessáriosque a empresa julgue necessários
Selo “Balanço Social Ibase/Betinho”Selo “Balanço Social Ibase/Betinho”
A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modeloA empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo
mínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Socialmínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social
Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site.Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site.
RESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresasRESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas
de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas.de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas.
O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/BetinhoO Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinho
conforme critérios estabelecidos.conforme critérios estabelecidos.
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase
12/06/1512/06/15 5050www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase
1 Base de cálculo1 Base de cálculo Itens incluídosItens incluídos
Receita líquidaReceita líquida
Receita bruta excluída dos impostos,
contribuições, devoluções, abatimentos e
descontos comerciais
Resultado operacionalResultado operacional Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR
Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja,
antes das receitas e despesas não operacionais
Folha de pagamento brutaFolha de pagamento bruta
Somatório de remuneração (salários,
gratificações, comissões e abonos), 13º salário,
férias e encargos sociais compulsórios (INSS,
FGTS e contribuição social)
12/06/1512/06/15 5151www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase2. Indicadores sociais internos2. Indicadores sociais internos
Alimentação
Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros
relacionados à alimentação de empregados(as)
Previdência privada
Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias,
complementações de benefícios a aposentados(as) e seus dependentes
Saúde
Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva,
programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive de
aposentados(as)
Educação
Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de
educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca
(excluído pessoal) e outros gastos com educação
Cultura
Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música,
teatro, cinema, literatura e outras artes)
12/06/1512/06/15 5252www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase
2. Indicadores sociais internos2. Indicadores sociais internos
Capacitação e
desenvolvimento
profissional
Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os
salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada
com a atividade desenvolvida por empregados(as)
Creches ou
auxílio-creche Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as)
Participação nos
lucros ou resultados
Participações que não caracterizem complemento de salários
Outros benefícios
Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos
com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios
oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados
12/06/1512/06/15 5353www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase3. Indicadores sociais externos3. Indicadores sociais externos
Total das
contribuições
para a sociedade
Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem
discriminados.
Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes
onde a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão,
por exemplo). Porém podem aparecer aqui somente os investimentos
focais que a empresa realiza regularmente
Tributos (excluídos
encargos sociais)
Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais
12/06/1512/06/15 5454www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase4. Indicadores ambientais4. Indicadores ambientais
Investimentos
relacionados com a
produção/operação da
empresa
Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes,
despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes,
auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as)
funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar
o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação
da empresa
Investimentos em
programas/projetos
externos
Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas
ecológicas e educação socio-ambiental para a comunidade externa e
para a sociedade em geral
Metas anuais
Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de
metas ambientais estabelecidas pela própria corporação, por
organizações da sociedade civil e/ou por parâmetros internacionais como
o Global Reporting Initiative (GRI)
12/06/1512/06/15 5555www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Preenchimento do BSPreenchimento do BS
IbaseIbase5. Indicadores do corpo funcional5. Indicadores do corpo funcional
Nº de negros(as) queNº de negros(as) que
trabalham na empresatrabalham na empresa
Considerar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduosConsiderar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduos
classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme aclassificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a
RAIS)RAIS)
6. Informações relevantes6. Informações relevantes
Relação entreRelação entre
a maior e a menora maior e a menor
remuneraçãoremuneração
Resultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menorResultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menor
Número total deNúmero total de
acidentes de trabalhoacidentes de trabalho
TodosTodos os acidentes de trabalhoos acidentes de trabalho registradosregistrados durante o anodurante o ano
NormasNormas
Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacionalConforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacional
do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000
(AS8000)(AS8000)
Valor adicionado De acordo com as regras DVA
7. Outras informações7. Outras informações
Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade
social, ética e transparência. Declarações para as empresas que
solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho12/06/1512/06/15 5656www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Auditoria do BalançoAuditoria do Balanço
SocialSocial
Auditoria do Balanço Social avalia as áreas deAuditoria do Balanço Social avalia as áreas de
responsabilidade social e ecológica daresponsabilidade social e ecológica da
entidade. E, tem como objetivo verificar aentidade. E, tem como objetivo verificar a
conformidade da gestão e identificar osconformidade da gestão e identificar os
pontos fortes e fracos, as ameaças e aspontos fortes e fracos, as ameaças e as
oportunidades que se apresentam, com ooportunidades que se apresentam, com o
intuito de construir um relatório de opinião,intuito de construir um relatório de opinião,
capaz de proporcionar subsídios para acapaz de proporcionar subsídios para a
tomada de decisões e para o estabelecimentotomada de decisões e para o estabelecimento
de um plano estratégico de desenvolvimentode um plano estratégico de desenvolvimento
da responsabilidade social e ecológica dada responsabilidade social e ecológica da
entidade.entidade.
12/06/1512/06/15 5757www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Auditoria do BalançoAuditoria do Balanço
SocialSocial
Alguns benefícios da implantação da Auditoria doAlguns benefícios da implantação da Auditoria do
Balanço Social:Balanço Social:
 redução de riscos ambientais e sociais;redução de riscos ambientais e sociais;
 redução de custos (modelo de prevenção);redução de custos (modelo de prevenção);
 novas oportunidades de mercado;novas oportunidades de mercado;
 maior confiabilidade na organização pela stakeholders;maior confiabilidade na organização pela stakeholders;
 avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;
 maior participação e comprometimento dos funcionários;maior participação e comprometimento dos funcionários;
 consequentemente, maior nível de qualidadeconsequentemente, maior nível de qualidade
organizacional e socialorganizacional e social.12/06/1512/06/15 5858www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Modelo de Auditoria do BalançoModelo de Auditoria do Balanço
SocialSocial
12/06/1512/06/15 5959www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaadotaaderirsurgiuaderirsurgiu
Indicadores EthosIndicadores Ethos
Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção daEm 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção da
responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmenteresponsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente
Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais porAuxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por
meio de um diagnóstico que abrange temas como valores emeio de um diagnóstico que abrange temas como valores e
transparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes etransparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes e
comunidadecomunidade
As empresas respondem a um questionário pela internet. O institutoAs empresas respondem a um questionário pela internet. O instituto
Ethos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho daEthos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho da
empresa em relação a seus pares.empresa em relação a seus pares.
Mais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação socialMais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação social
baseadas nos Indicadores Ethos em 2007baseadas nos Indicadores Ethos em 2007
12/06/1512/06/15 6060www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Conceito:Conceito: ferramenta de avaliação daferramenta de avaliação da
gestão, e de planejamento estratégico nogestão, e de planejamento estratégico no
campo social.campo social.
 Aplicação:Aplicação: auto-avaliação, comauto-avaliação, com
indicadores qualitativos e quantitativos,indicadores qualitativos e quantitativos,
pontuação pelo Ethos.pontuação pelo Ethos.
 Temas:Temas: valores e transparência, públicovalores e transparência, público
interno, meio ambiente, fornecedores,interno, meio ambiente, fornecedores,
consumidores/clientes, comunidade econsumidores/clientes, comunidade e
governo e sociedade.governo e sociedade.
Indicadores EthosIndicadores Ethos
12/06/1512/06/15 6161www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu
Global Reporting Initiative GRIGlobal Reporting Initiative GRI
Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por EconomiasEm 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias
Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações UnidasAmbientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas
para o meio Ambiente.para o meio Ambiente.
Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade.Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade.
O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balançoO GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço
econômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecereconômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecer
metas e a informar se elas foram alcançadas ou não.metas e a informar se elas foram alcançadas ou não.
Pode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podemPode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podem
enviar o relatório a GRI para que a instituição analise suaenviar o relatório a GRI para que a instituição analise sua
conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos.conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos.
Natura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam asNatura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam as
diretrizes na elaboração de seus balanços.diretrizes na elaboração de seus balanços.
12/06/1512/06/15 6262www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Fazer com que relatórios de sustentabilidadeFazer com que relatórios de sustentabilidade
corporativa tenham o mesmo nível de qualidadecorporativa tenham o mesmo nível de qualidade
e importância dos relatórios financeiros.e importância dos relatórios financeiros.
 Desenhar e melhorar continuamente as diretrizesDesenhar e melhorar continuamente as diretrizes
de relatórios, refletindo as três dimensões dede relatórios, refletindo as três dimensões de
sustentabilidade: econômica, ambiental e social.sustentabilidade: econômica, ambiental e social.
 Construir uma instituição global e permanenteConstruir uma instituição global e permanente
para administrar as diretrizes.para administrar as diretrizes.
GRI - Global Reporting Initiative: MissãoGRI - Global Reporting Initiative: Missão
12/06/1512/06/15 6363www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
São listagens para fundos de investimentos com critériosSão listagens para fundos de investimentos com critérios
de Responsabilidade Social (denominados “Socialmentede Responsabilidade Social (denominados “Socialmente
Responsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão seResponsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão se
desenvolvendo para atender os investidores do mercadodesenvolvendo para atender os investidores do mercado
de capitais internacionais.de capitais internacionais.
SustainAbilitySustainAbility
Índice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJSÍndice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJS
Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- BovespaÍndice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- Bovespa
Padrões e Índices de ClassificaçãoPadrões e Índices de Classificação
RSC-RatingRSC-Rating
12/06/1512/06/15 6464www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O método surgiu através de um processo deO método surgiu através de um processo de
benchmarkbenchmark, que analisa os relatórios publicados por, que analisa os relatórios publicados por
empresas desde 1994 eempresas desde 1994 e tem como objetivo avaliar ostem como objetivo avaliar os
relatórios feitos por empresas, utilizando váriosrelatórios feitos por empresas, utilizando vários
critérios sociais, econômicos e ambientais, seguidocritérios sociais, econômicos e ambientais, seguido
um sistema de pontuação que foi aperfeiçoado emum sistema de pontuação que foi aperfeiçoado em
2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o
GlobalGlobal Reporting InitiativeReporting Initiative (GRI), GEMI, UNEP e(GRI), GEMI, UNEP e
muitos outros. Porém, não passa de um sistema demuitos outros. Porém, não passa de um sistema de
avaliação e não deve ser levado como um guia paraavaliação e não deve ser levado como um guia para
a criação de relatórios de sustentabilidade.a criação de relatórios de sustentabilidade.
SustainAbilitySustainAbility
12/06/1512/06/15 6565www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O ÍndiceO Índice Dow JonesDow Jones de Sustentabilidade (em inglês,de Sustentabilidade (em inglês,
Dow Jones Sustainability Index - DjsiDow Jones Sustainability Index - Djsi) foi criado em) foi criado em
1999,1999, é atribuído a um grupo de companhiasé atribuído a um grupo de companhias
composto pelas 10% mais capacitadas no mundo emcomposto pelas 10% mais capacitadas no mundo em
cada um dos setores definidos para a classificação.cada um dos setores definidos para a classificação.
O DJSI é composto por 318 empresas, abrangendoO DJSI é composto por 318 empresas, abrangendo
58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou
sua participação no índice global, com a inclusão desua participação no índice global, com a inclusão de
mais três instituições, totalizando seis empresas:mais três instituições, totalizando seis empresas:
Aracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa eAracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa e
Petrobras.Petrobras.
Índice Dow Jones de SustentabilidadeÍndice Dow Jones de Sustentabilidade
12/06/1512/06/15 6666www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidoresJá há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores
procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveisprocurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis
para aplicar seus recursos.para aplicar seus recursos.
Considera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista noConsidera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no
longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscoslongo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos
econômicos, sociais e ambientais.econômicos, sociais e ambientais.
AAtenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP,tenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP,
ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do MeioANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio
Ambiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforçosAmbiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforços
para criar um índice de ações que seja um referencial para ospara criar um índice de ações que seja um referencial para os
investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice deinvestimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de
Sustentabilidade Empresarial.Sustentabilidade Empresarial.
Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp,Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp,
CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis.CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis.
Índice de Sustentabilidade EmpresarialÍndice de Sustentabilidade Empresarial
BOVESPABOVESPA
12/06/1512/06/15 6767www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 32 EMPRESAS32 EMPRESAS
 40 AÇÕES40 AÇÕES
 13 SETORES13 SETORES
 VALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕESVALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕES
= 39,6% da capitalização da BOVESPA= 39,6% da capitalização da BOVESPA
CARTEIRA DO ISE - 2007/2008CARTEIRA DO ISE - 2007/2008
BOVESPABOVESPA
12/06/1512/06/15 6868www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
““A prosperidade das nações depende daA prosperidade das nações depende da
prosperidade de suas empresas eprosperidade de suas empresas e
instituições e como a ciência contábil éinstituições e como a ciência contábil é
a que produz modelos de racionala que produz modelos de racional
comportamento dos patrimônios, é, ela,comportamento dos patrimônios, é, ela,
sem dúvida, um ramo de sabersem dúvida, um ramo de saber
competente para ensejar o bem materialcompetente para ensejar o bem material
das sociedades humanas.”das sociedades humanas.”
Prof. Dr. Antônio Lopes de SáProf. Dr. Antônio Lopes de Sá
CONCLUSÃCONCLUSÃ
OO
12/06/1512/06/15 6969www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
SGASGA
12/06/1512/06/15 7070www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
SGASGA
Os instrumentos de gestão ambiental objetivamOs instrumentos de gestão ambiental objetivam
melhorar a qualidade ambiental e o processomelhorar a qualidade ambiental e o processo
decisório. São aplicados a todas as fases dosdecisório. São aplicados a todas as fases dos
empreendimentos e podem ser: preventivos,empreendimentos e podem ser: preventivos,
corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendocorretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo
da fase em que são implementados. Alguns dosda fase em que são implementados. Alguns dos
principais instrumentos de gestão ambiental:principais instrumentos de gestão ambiental:
a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA);a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA);
b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA);b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA);
c) O Capital Natural;c) O Capital Natural;
Para o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira dePara o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, oferece normas brasileiras relativasNormas Técnicas, oferece normas brasileiras relativas
ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental".ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental".12/06/1512/06/15 7171www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
SGASGA
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA)O Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
É um dos instrumentos da política NacionalÉ um dos instrumentos da política Nacional
do Meio Ambiente e foi instituído pelado Meio Ambiente e foi instituído pela
RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, deRESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de
23/01/1986.23/01/1986.
Atividades utilizadoras de RecursosAtividades utilizadoras de Recursos
Ambientais consideradas de significativoAmbientais consideradas de significativo
potencial de degradação ou poluiçãopotencial de degradação ou poluição
dependerão do Estudo Prévio de Impactodependerão do Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório deAmbiental (EIA) e respectivo Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA) para seuImpacto Ambiental (RIMA) para seu
licenciamento ambiental.licenciamento ambiental.12/06/1512/06/15 7272www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Granato E.F.Granato E.F.
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
SGASGA
Avaliação do Impacto Ambiental (AIA)Avaliação do Impacto Ambiental (AIA)
Instrumento fundamental de caráter preventivo daInstrumento fundamental de caráter preventivo da
política do ambiente reconhecido inicialmente pela Leipolítica do ambiente reconhecido inicialmente pela Lei
de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987.de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987.
A AIA tem por base a realização de estudos ambientaisA AIA tem por base a realização de estudos ambientais
pluridisciplinares e abrangentes, incluindo ospluridisciplinares e abrangentes, incluindo os
elementos naturais, sociais, de patrimônio cultural eelementos naturais, sociais, de patrimônio cultural e
construído, com efetiva participação pública e análiseconstruído, com efetiva participação pública e análise
de possíveis alternativas para colher informação,de possíveis alternativas para colher informação,
identificação e previsão dos efeitos ambientais deidentificação e previsão dos efeitos ambientais de
determinados projetos, identificação e proposta dedeterminados projetos, identificação e proposta de
medidas que evitem, minimizem ou compensem essesmedidas que evitem, minimizem ou compensem esses
efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidadeefeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade
da execução de tais projetos e respectiva pósda execução de tais projetos e respectiva pós
avaliação.avaliação.12/06/1512/06/15 7373www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O Capital NaturalO Capital Natural
O capital natural é uma metáfora para os recursosO capital natural é uma metáfora para os recursos
naturais quando considerados como meios denaturais quando considerados como meios de
produção. Esses recursos podem ser renováveisprodução. Esses recursos podem ser renováveis
ou não:ou não:
 ar;ar;
 água;água;
 flora;flora;
 fauna;fauna;
 minerais;minerais;
 solo; entre outros.solo; entre outros.
Há uma consciência quase que universal que osHá uma consciência quase que universal que os
recursos naturais são limitados e não podemrecursos naturais são limitados e não podem
mais ser desperdiçados, sob pena demais ser desperdiçados, sob pena de
comprometimento do equilíbrio ecológico decomprometimento do equilíbrio ecológico de
nosso planetanosso planeta.
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
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12/06/1512/06/15 7474www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental -
SGASGA
12/06/1512/06/15 7575www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
BENEFÍCIOS DO SGABENEFÍCIOS DO SGA
BENEFÍCIOS ECONÔMICOSBENEFÍCIOS ECONÔMICOS
Economia de Custos
 Redução do consumo de água, energia e outros insumos.
 Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes.
 Redução de multas e penalidades por poluição.
Incremento de Receita
 Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços
mais altos.
 Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência.
 Linhas de novos produtos para novos mercados.
 Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição.
BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOSBENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS
 Melhoria da imagem institucional.
 Renovação da carteira de produtos.
 Aumento da produtividade.
 Alto comprometimento do pessoal.
 Melhoria nas relações de trabalho.
 Melhoria da criatividade para novos desafios.
 Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas.
 Acesso assegurado ao mercado externo.
 Melhor adequação aos padrões ambientais.
Fonte: Adaptado de North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999.
12/06/1512/06/15 7676www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
SGA - Quadro Geral deSGA - Quadro Geral de
DesempenhoDesempenho
12/06/1512/06/15 7777www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
EXCELÊNCIA AMBIENTALEXCELÊNCIA AMBIENTAL
As principais motivações empresariais para a GestãoAs principais motivações empresariais para a Gestão
Ambiental, em ordem decrescente de importância: sentido deAmbiental, em ordem decrescente de importância: sentido de
responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda daresponsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da
empresa, imagem, proteção aos empregados, pressão deempresa, imagem, proteção aos empregados, pressão de
mercado, qualidade de vida e lucro.mercado, qualidade de vida e lucro.
As etapas necessárias para a excelência ambiental:As etapas necessárias para a excelência ambiental:
 Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;
 Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;
 Definição clara das responsabilidades ambientais de cadaDefinição clara das responsabilidades ambientais de cada
uma das áreas e do pessoal administrativo;uma das áreas e do pessoal administrativo;
 Divulgação interna e externa da política, dos objetivos,Divulgação interna e externa da política, dos objetivos,
metas e responsabilidades;metas e responsabilidades;
 Obtenção de recursos adequados;Obtenção de recursos adequados;12/06/1512/06/15 7878www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
EXCELÊNCIA AMBIENTALEXCELÊNCIA AMBIENTAL
 Educação e treinamento de pessoal e informação aosEducação e treinamento de pessoal e informação aos
consumidores e à comunidade;consumidores e à comunidade;
 Acompanhamento da situação ambiental da empresa comAcompanhamento da situação ambiental da empresa com
auditorias e relatórios;auditorias e relatórios;
 Acompanhamento da evolução da discussão sobre aAcompanhamento da evolução da discussão sobre a
temática ambiental;temática ambiental;
 Contribuição para os programas ambientais daContribuição para os programas ambientais da
comunidade e investimento em pesquisas ecomunidade e investimento em pesquisas e
desenvolvimento aplicados à área ambiental;desenvolvimento aplicados à área ambiental;
 Equilíbrio e conciliação entre os diferentes interessesEquilíbrio e conciliação entre os diferentes interesses
existentes entre todos os envolvidos: empresa,existentes entre todos os envolvidos: empresa,
consumidores, comunidade e acionistas.consumidores, comunidade e acionistas.
12/06/1512/06/15 7979www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS
Documentos que revelam os principaisDocumentos que revelam os principais
problemas mundiais que ameaçam o bem-problemas mundiais que ameaçam o bem-
estar do planeta e mostram os caminhosestar do planeta e mostram os caminhos
para minimizá-los. São fontes inspiradoraspara minimizá-los. São fontes inspiradoras
para a reflexão sobre sua missão e valores:para a reflexão sobre sua missão e valores:
 Agenda 21Agenda 21
 Pacto GlobalPacto Global
 Metas do MilênioMetas do Milênio
12/06/1512/06/15 8080www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
AgendaAgenda
2121
A "A Agenda 21 vem se constituindo
em um instrumento de fundamental
importância na construção dessa
nova eco cidadania, num processo
social no qual os atores vão
pactuando paulatinamente novos
consensos e montando uma
Agenda possível rumo ao futuro
que se deseja sustentável"
Gilney Viana
Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável
12/06/1512/06/15 8181www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
O documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depoisO documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois
de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições dade dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da
sociedade civil de 179 paísessociedade civil de 179 países
Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado,Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado,
cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação quecidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que
contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas econtém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e
aproximadamente 2.500 ações para se implementadasaproximadamente 2.500 ações para se implementadas
É necessário articular-se com governos e organizações civis paraÉ necessário articular-se com governos e organizações civis para
que, juntos, definam quais ações serão implementadas.que, juntos, definam quais ações serão implementadas.
No Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre asNo Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre as
quais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile equais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile e
Florianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dosFlorianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dos
municípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agendamunicípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agenda
local.local.
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaadotaaderiraderir
surgiusurgiu
AgendaAgenda 2121
12/06/1512/06/15 8282www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou asEm 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou as
empresas a dar uma face mais humana à globalização.empresas a dar uma face mais humana à globalização.
Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesaIncentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa
dos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente edos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente e
do combate à corrupção para tornar a economia mundial maisdo combate à corrupção para tornar a economia mundial mais
sustentável e promover a inclusão social.sustentável e promover a inclusão social.
As empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma cartaAs empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma carta
do presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio àdo presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio à
iniciativa.iniciativa.
A ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente eA ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente e
estuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatáriasestuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatárias
O Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatáriasO Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatárias
– mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel,– mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel,
Novartis, O Boticário e Santander Banespa.Novartis, O Boticário e Santander Banespa.
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu
Pacto Global – GlobalPacto Global – Global
CompactCompact
12/06/1512/06/15 8383www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Direitos HumanosDireitos Humanos
1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos
humanos internacionais dentro de seu âmbitohumanos internacionais dentro de seu âmbito
de influência;de influência;
2 - Certificar-se de que suas próprias corporações2 - Certificar-se de que suas próprias corporações
não estejam sendo cúmplices de abusos emnão estejam sendo cúmplices de abusos em
direitos humanos.direitos humanos.
Pacto Global :Pacto Global :
PrincípiosPrincípios
12/06/1512/06/15 8484www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Direitos do TrabalhoDireitos do Trabalho
3 - Apoiar a liberdade de associação e o3 - Apoiar a liberdade de associação e o
reconhecimento efetivo do direito à negociaçãoreconhecimento efetivo do direito à negociação
coletiva;coletiva;
4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de
trabalho forçado e compulsório;trabalho forçado e compulsório;
5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil;5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil;
6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego
e cargo.e cargo.
Pacto Global :Pacto Global :
PrincípiosPrincípios
12/06/1512/06/15 8585www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Proteção AmbientalProteção Ambiental
7 - Adotar uma abordagem preventiva para os7 - Adotar uma abordagem preventiva para os
desafios ambientais;desafios ambientais;
8 - Tomar iniciativas para promover maior8 - Tomar iniciativas para promover maior
responsabilidade ambiental;responsabilidade ambiental;
9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de
tecnologias ambientalmente sustentáveis.tecnologias ambientalmente sustentáveis.
Contra a CorrupçãoContra a Corrupção
10 - Combater a corrupção em todas as suas formas,10 - Combater a corrupção em todas as suas formas,
inclusive extorsão e propinainclusive extorsão e propina
Pacto Global :Pacto Global :
PrincípiosPrincípios
12/06/1512/06/15 8686www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentesEm 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes
mundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paisesmundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paises
da ONU.da ONU.
Estabelecer as condições mínimas necessárias para oEstabelecer as condições mínimas necessárias para o
desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metasdesenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas
como a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria dacomo a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria da
saúde materna e a proteção do meio ambiente.saúde materna e a proteção do meio ambiente.
São os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil éSão os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil é
um dos 191 paises que aderiram.um dos 191 paises que aderiram.
Amanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenasAmanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenas
de outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados àsde outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados às
metas.metas.
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu Metas do MilênioMetas do Milênio
12/06/1512/06/15 8787www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
1- Reduzir à metade o número de pessoas que1- Reduzir à metade o número de pessoas que
vivem com menos de um dólar por dia;vivem com menos de um dólar por dia;
2 - Alcançar a educação primária universal;2 - Alcançar a educação primária universal;
3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres;3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres;
4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de
crianças com menos de 5 anos;crianças com menos de 5 anos;
5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal;5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal;
Metas do MilênioMetas do Milênio
8 metas a serem atingidas até8 metas a serem atingidas até
20152015
12/06/1512/06/15 8888www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Metas do MilênioMetas do Milênio
8 metas a serem atingidas até8 metas a serem atingidas até
20152015
6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças
infecciosas , reduzindo a metade o número deinfecciosas , reduzindo a metade o número de
novos casos;novos casos;
7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem
acesso a água potável e introduzir o conceito deacesso a água potável e introduzir o conceito de
desenvolvimento sustentável nas políticasdesenvolvimento sustentável nas políticas
públicas dos países- membros;públicas dos países- membros;
8 - Desenvolver uma parceria global para o8 - Desenvolver uma parceria global para o
desenvolvimento que inclui assistência oficialdesenvolvimento que inclui assistência oficial
para o desenvolvimento, acesso a mercados epara o desenvolvimento, acesso a mercados e
redução da dívida externa.redução da dívida externa.12/06/1512/06/15 8989www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
Estabelecem procedimentos para que osEstabelecem procedimentos para que os
princípios possam ser seguidos e aplicadosprincípios possam ser seguidos e aplicados
ao cotidiano das empresas. Estão baseadasao cotidiano das empresas. Estão baseadas
em processos.em processos.
SA 8000SA 8000
ISO 14001ISO 14001
Normas e CertificaçõesNormas e Certificações
12/06/1512/06/15 9090www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaadotaaderiraderirsurgiusurgiu
SA 8000SA 8000
Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONGLançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG
americana.americana.
Tomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrãoTomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrão
global passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrangeglobal passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrange
temas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horastemas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horas
de trabalho e compensação.de trabalho e compensação.
Para obter a certificação a empresa se submete a um processoPara obter a certificação a empresa se submete a um processo
semelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditoriassemelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditorias
periódicas.periódicas.
No Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. EntreNo Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. Entre
elas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior eelas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior e
Philips.Philips.
12/06/1512/06/15 9191www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando
adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu
ISO 14001ISO 14001
Criada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede deCriada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede de
institutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira deinstitutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).Normas Técnicas (ABNT).
Define padrões para que as empresas façam gerenciamentoDefine padrões para que as empresas façam gerenciamento
ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suasambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas
atividades sobre o meio ambiente.atividades sobre o meio ambiente.
A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA),A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA),
seguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica paraseguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica para
comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos.comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos.
No Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISONo Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISO
14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás,14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás,
Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa.Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa.
12/06/1512/06/15 9292www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
ISO 14001 e a AuditoriaISO 14001 e a Auditoria
AmbientalAmbiental
 AuditoreAuditore, do latim - aquele que ouve, que sabe, do latim - aquele que ouve, que sabe
ouvir;ouvir;
 Avaliação da situação ambiental de umaAvaliação da situação ambiental de uma
organização em relação a um referencial:organização em relação a um referencial:
normas, procedimentos, legislação;normas, procedimentos, legislação;
 Utilizadas para diversos propósitos/tipos;Utilizadas para diversos propósitos/tipos;
 Excelente ferramenta de gestão;Excelente ferramenta de gestão;
 Busca verificar cumprimento da legislaçãoBusca verificar cumprimento da legislação
ambiental, riscos de acidentes ambientais,ambiental, riscos de acidentes ambientais,
passivos ambientais e impactos causados pelapassivos ambientais e impactos causados pela
organização.organização.
12/06/1512/06/15 9393www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL -
OBJETIVOSOBJETIVOS
O objetivo global da auditoria ambiental éO objetivo global da auditoria ambiental é
identificar os problemas ambientaisidentificar os problemas ambientais
associados à fabricação de produtos,associados à fabricação de produtos,
operação de processos ou à prestação deoperação de processos ou à prestação de
serviços e desenvolver padrões de boaserviços e desenvolver padrões de boa
prática, verificando sistematicamente seprática, verificando sistematicamente se
as metas ambientais da empresa estãoas metas ambientais da empresa estão
sendo atingidas.sendo atingidas.
12/06/1512/06/15 9494www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL -
OBJETIVOSOBJETIVOS assegurar o atendimento do volume crescente deassegurar o atendimento do volume crescente de
legislação ambiental;legislação ambiental;
 satisfazer às demandas de investidores, banqueiros esatisfazer às demandas de investidores, banqueiros e
seguradores;seguradores;
 aprimorar a comerciabilidade dos produtos daaprimorar a comerciabilidade dos produtos da
empresa;empresa;
 superar qualquer oposição pública às atividades dasuperar qualquer oposição pública às atividades da
empresa;empresa;
 capitalizar mercados emergentes e tecnologiascapitalizar mercados emergentes e tecnologias
“limpas”.“limpas”.12/06/1512/06/15 9595www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
TERMOS USADOS EMTERMOS USADOS EM
AUDITORIAAUDITORIATERMO DEFINIÇÃO
OBJETO DA
AUDITORIA
Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão,
ou informações a respeito desses assuntos (ISO
14010).
ESPECIALISTA
Indivíduo que fornece conhecimento específico,
mas não participa como auditor (ISO 14010).
EVIDÊNCIA
OBJETIVA
Registros, afirmações sobre fatos ou outras
informações daqui podem ser verificadas.
PADRÃO DE
AUDITORIA
Políticas, práticas, procedimentos ou outros
requisitos contra os quais o auditor compara as
evidências objetivas levantadas.
ESCOPO DE
AUDITORIA
Limites e extensão da auditoria em termos de
localização física, estrutura organizacional e forma
de reporte. Quaisquer alterações devem ser
submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou
seu representante (ISO 14010)
12/06/1512/06/15 9696www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
PERGUNTAS DOSPERGUNTAS DOS
AUDITORESAUDITORES
a)a) o processo ou instalação atende a todos oso processo ou instalação atende a todos os
requisitos de controle previstos na legislação?requisitos de controle previstos na legislação?
b)b) são identificados todos os riscos e responsabilidadessão identificados todos os riscos e responsabilidades
potenciais?potenciais?
c)c) que melhorias podem ser feitas para reduzir oque melhorias podem ser feitas para reduzir o
impacto ambiental dos produtos?impacto ambiental dos produtos?
d)d) qual é a percepção pública das instalações,qual é a percepção pública das instalações,
processos ou produtos da empresa?processos ou produtos da empresa?
e)e) a empresa projeta uma imagem de responsabilidade ea empresa projeta uma imagem de responsabilidade e
probidade ambiental?probidade ambiental?12/06/1512/06/15 9797www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
TIPOS DE AUDITORIATIPOS DE AUDITORIA
AMBIENTALAMBIENTALAuditoria de AdequaçãoAuditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida– avalia a documentação. Também conhecida
pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática",pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática",
pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividadespois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades
pertinentes.pertinentes.
Auditoria da ConformidadeAuditoria da Conformidade – avalia a implementação da– avalia a implementação da
documentação do auditado para determinar a conformidade;documentação do auditado para determinar a conformidade;
 Auditoria de primeira parte:Auditoria de primeira parte: Também conhecida porTambém conhecida por
auditoria interna;auditoria interna;
 Auditoria de segunda parte:Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é oo cliente da auditoria é o
próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra partepróprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte
com interesse no sistema de gestão;com interesse no sistema de gestão;
 Auditoria de terceira parte:Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente àdestinada exclusivamente à
certificação independente.certificação independente.12/06/1512/06/15 9898www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
TIPOS DE AUDITORIATIPOS DE AUDITORIA
AMBIENTALAMBIENTAL
Auditoria de Higiene e SegurançaAuditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de– uma avaliação das questões de
higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processoshigiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos
específicos;específicos;
Auditoria da Qualidade do ProdutoAuditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental– avaliação do impacto ambiental
em produtos específicos;em produtos específicos;
Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida)Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos–avaliação dos
custos ambientais .custos ambientais .
Auditoria de Risco de SeguroAuditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a– uma avaliação dos fatores de risco a
serem levados em conta para fins de seguro.serem levados em conta para fins de seguro.
12/06/1512/06/15 9999www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
 Proporciona melhorias na segurança,Proporciona melhorias na segurança,
controle da qualidade e desempenho dacontrole da qualidade e desempenho da
gestão ambiental.gestão ambiental.
 Diminui os custos ambientais, melhorandoDiminui os custos ambientais, melhorando
práticas gerenciais e reduzindo o risco depráticas gerenciais e reduzindo o risco de
processos judiciais.processos judiciais.
 Estimulam a conformidade com as normasEstimulam a conformidade com as normas
e regulamentos ambientaise regulamentos ambientais
AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL -
BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS
12/06/1512/06/15 100100www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL 
Exercício propostoExercício proposto
Dividir os alunos em grupos para fazeremDividir os alunos em grupos para fazerem
pesquisa e apresentação sobre as seguintespesquisa e apresentação sobre as seguintes
Normas:Normas:
Grupo 1 – ISO 14001Grupo 1 – ISO 14001
Grupo 2 – ISO 14004Grupo 2 – ISO 14004
Grupo 3 – ISO 14010Grupo 3 – ISO 14010
Grupo 4 – ISO 14011Grupo 4 – ISO 14011
Grupo 5 – ISO 14012Grupo 5 – ISO 14012
Grupo 6 – SA8000Grupo 6 – SA8000
12/06/1512/06/15 101101www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
A GESTÃOA GESTÃO
AMBIENTALAMBIENTAL
E A CONTABILIDADEE A CONTABILIDADE
A Contabilidade, objetivando evidenciar aA Contabilidade, objetivando evidenciar a
situação econômico-financeira das empresas e osituação econômico-financeira das empresas e o
desempenho periódico destas, constitui umdesempenho periódico destas, constitui um
adequado sistema de informações quanto àadequado sistema de informações quanto à
postura ambiental das entidades.postura ambiental das entidades.
A 7ª Reunião da ONU evidenciou as normasA 7ª Reunião da ONU evidenciou as normas
contábeis sobre a contabilização dos elementoscontábeis sobre a contabilização dos elementos
de proteção e recuperação ambientais e sobre ode proteção e recuperação ambientais e sobre o
nível de divulgação adequado.nível de divulgação adequado.
12/06/1512/06/15 102102www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
A GESTÃOA GESTÃO
AMBIENTALAMBIENTAL
E A CONTABILIDADEE A CONTABILIDADE
O desafio para a Contabilidade estáO desafio para a Contabilidade está
na mudança de paradigma, para umna mudança de paradigma, para um
modelo contábil ambiental, umamodelo contábil ambiental, uma
Contabilidade integrada e competitivaContabilidade integrada e competitiva
que compreenda movimentosque compreenda movimentos
econômicos, movimentos operativoseconômicos, movimentos operativos
e movimentos ambientais. Surgindoe movimentos ambientais. Surgindo
assim a Contabilidade Ambiental.assim a Contabilidade Ambiental.
12/06/1512/06/15 103103www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL
A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970,A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970,
quando as empresas passaram a dar um poucoquando as empresas passaram a dar um pouco
mais de atenção aos problemas do meiomais de atenção aos problemas do meio
ambiente. Os gestores buscaram naambiente. Os gestores buscaram na
contabilidade informações financeiras que oscontabilidade informações financeiras que os
auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou-auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou-
se nase na década de 90década de 90, com o advento da ECO/92 e, com o advento da ECO/92 e
com o agravamento dos problemas ambientais,com o agravamento dos problemas ambientais,
despertando a atenção de contadores, institutosdespertando a atenção de contadores, institutos
de pesquisas, profissionais e governos de váriosde pesquisas, profissionais e governos de vários
países com objetivo de contribuir para a busca depaíses com objetivo de contribuir para a busca de
soluções relativas ao meio ambiente.soluções relativas ao meio ambiente.
______________________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.12/06/1512/06/15 104104www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL
De acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autoresDe acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autores
especializados em contabilidade ambiental, as questõesespecializados em contabilidade ambiental, as questões
ambientais formam um assunto de interesse para contadores,ambientais formam um assunto de interesse para contadores,
onde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento doonde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento do
meio ambiente:meio ambiente:
 Modificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeioModificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeio
de energia);de energia);
 Eliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidadeEliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidade
(como nos métodos de investimentos);(como nos métodos de investimentos);
 Planejar as implicações financeiras de uma agenda ambientalPlanejar as implicações financeiras de uma agenda ambiental
(como nas projeções sobre as despesas de capital);(como nas projeções sobre as despesas de capital);
 Introduzir o desempenho ambiental nos relatórios externosIntroduzir o desempenho ambiental nos relatórios externos
(como nos relatórios anuais);(como nos relatórios anuais);
 Desenvolver uma nova contabilidade e sistema de informaçõesDesenvolver uma nova contabilidade e sistema de informações
(como em um balanço patrimonial ecológico).(como em um balanço patrimonial ecológico).
________________________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável.2006, p. 65.12/06/1512/06/15 105105www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTALPRINCIPAIS USUÁRIOS:PRINCIPAIS USUÁRIOS:
AcionistasAcionistas:: Necessitam de informações sobre a situaçãoNecessitam de informações sobre a situação
dos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estardos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estar
protegidos contra obrigações de ordem ambiental.protegidos contra obrigações de ordem ambiental.
CredoresCredores:: Têm interesse na informação ambiental a fim deTêm interesse na informação ambiental a fim de
calcular o risco do crédito.calcular o risco do crédito.
InvestidoresInvestidores :: Necessitam de informações sobre os gastos eNecessitam de informações sobre os gastos e
desempenho ambiental para tomar decisões dedesempenho ambiental para tomar decisões de
investimentos.investimentos.
Demais usuáriosDemais usuários:: Consumidores, empregados, público emConsumidores, empregados, público em
geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia,geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia,
comunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus decomunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus de
interesse.interesse.
12/06/1512/06/15 106106www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL
É importante frisar que a Contabilidade Ambiental não seÉ importante frisar que a Contabilidade Ambiental não se
trata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto detrata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto de
informações que relatem adequadamente, em termosinformações que relatem adequadamente, em termos
econômicos, as ações de uma entidade que modifiquemeconômicos, as ações de uma entidade que modifiquem
seu patrimônio.seu patrimônio.
Esse conjunto de informações não é outra contabilidade,Esse conjunto de informações não é outra contabilidade,
mas uma especialização que possui os seguintesmas uma especialização que possui os seguintes
aspetos:aspetos:
 Auditoria Ambiental;Auditoria Ambiental;
 Contabilidade Financeira Ambiental;Contabilidade Financeira Ambiental;
 Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental.Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental.
______________________
FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.
12/06/1512/06/15 107107www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AMBIENTALAMBIENTAL
A Contabilidade Ambiental é composta por:A Contabilidade Ambiental é composta por:
 Ativo Ambiental (Bens e Direitos);Ativo Ambiental (Bens e Direitos);
 Passivo Ambiental (Obrigações);Passivo Ambiental (Obrigações);
 Receita Ambiental (Prestação de Serviço eReceita Ambiental (Prestação de Serviço e
venda de produtos elaborados por meio dovenda de produtos elaborados por meio do
reaproveitamento etc.);reaproveitamento etc.);
 Custo Ambiental – Internos e Externos queCusto Ambiental – Internos e Externos que
podem incorrer como resultado dapodem incorrer como resultado da
produção;produção;
 Despesa Ambiental – (Consumo de ativosDespesa Ambiental – (Consumo de ativos
relacionados à área ambiental).relacionados à área ambiental).12/06/1512/06/15 108108www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
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  • 2. ““ Não há senão um mestre, aNão há senão um mestre, a natureza.”natureza.” Leonardo da VinciLeonardo da Vinci 12/06/1512/06/15 22www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 3. 1. História da1. História da ContabilidadeContabilidade  Necessidade de conhecimento do patrimônio;Necessidade de conhecimento do patrimônio;  Homem primitivo: registros e informações;Homem primitivo: registros e informações;  Surgimento do comércio;Surgimento do comércio;  Descobrimentos marítimos;Descobrimentos marítimos;  Revolução Industrial;Revolução Industrial;  Indústria em larga escala;Indústria em larga escala;  Ferrovias e outros meios de transporte;Ferrovias e outros meios de transporte;  Culminando com a necessidade daCulminando com a necessidade da contabilidade para interesses decisórios.contabilidade para interesses decisórios. 12/06/1512/06/15 33www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 4. 1.1 A revolução das1.1 A revolução das caravelascaravelas  Primeiros registros e estudos: China, Índia, Egito ePrimeiros registros e estudos: China, Índia, Egito e Grécia;Grécia;  Paralelamente com a aritmética e da matemática;Paralelamente com a aritmética e da matemática;  Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;Árabes: grandes disseminadores dos conhecimentos;  Conceito de “Conceito de “zero”zero”: primeiro milênio na Índia;: primeiro milênio na Índia;  Primeiras sociedades comerciais: descobertasPrimeiras sociedades comerciais: descobertas marítimas;marítimas;  ““A Contabilidade surgiu para dar respostas àsA Contabilidade surgiu para dar respostas às necessidades do conhecimento do patrimônio donecessidades do conhecimento do patrimônio do homem e de sua evolução.”homem e de sua evolução.” 12/06/1512/06/15 44www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 5. 1.2 Revolução Industrial1.2 Revolução Industrial  Com a revolução da manufatura: apuraçõesCom a revolução da manufatura: apurações mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);mais rigorosas (séculos XVIII e XIX);  Autores que mais se destacaram, os italianos:Autores que mais se destacaram, os italianos: Francesco Vila, Giuseppe Gerboni e FábioFrancesco Vila, Giuseppe Gerboni e Fábio BestaBesta;;  Inglaterra: meados do século XIX, grandeInglaterra: meados do século XIX, grande evolução da ciência contábil em função de seuevolução da ciência contábil em função de seu domínio sobre o mundo.domínio sobre o mundo. 12/06/1512/06/15 55www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 6. 1.3 Anos 70 do século XX1.3 Anos 70 do século XX  Poder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha ePoder deslocou-se para a Inglaterra, Alemanha e França, com união posterior de Japão, Itália eFrança, com união posterior de Japão, Itália e Canadá;Canadá;  Só superado pelos EUA a partir dos anos 20 doSó superado pelos EUA a partir dos anos 20 do século XX;século XX;  Desenvolvimento econômico: maximização daDesenvolvimento econômico: maximização da utilização de todos os recursos naturais, gratuitos,utilização de todos os recursos naturais, gratuitos, renováveis ou não, com possíveis ausências futurasrenováveis ou não, com possíveis ausências futuras ou não;ou não;  Muitos dos problemas ambientais poderiam serMuitos dos problemas ambientais poderiam ser evitados se a educação ambiental fosse uma práticaevitados se a educação ambiental fosse uma prática da época.da época.12/06/1512/06/15 66www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 7.  A Massificação da atividade comercial;A Massificação da atividade comercial;  O Financiamento às expedições marítimas;O Financiamento às expedições marítimas;  A Introdução da atividade industrial.A Introdução da atividade industrial. DeterminaramDeterminaram o surgimento deo surgimento de doisdois conceitosconceitos fundamentais da Contabilidade,fundamentais da Contabilidade, que marcam e orientam esta disciplina até oque marcam e orientam esta disciplina até o momento:momento:  Postulado da Entidade ContábilPostulado da Entidade Contábil..  Postulado da ContinuidadePostulado da Continuidade.. 1.3 Anos 70 do século1.3 Anos 70 do século XXXX 12/06/1512/06/15 77www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 8. Postulado da EntidadePostulado da Entidade ContábilContábil  Focaliza a unidade econômica que controlaFocaliza a unidade econômica que controla recursos, aceita a responsabilidade por tarefasrecursos, aceita a responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica;e conduz a atividade econômica;  Segundo Ludícibus:Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade“O postulado da Entidade Contábil, ao nível de uma entidade individual,Contábil, ao nível de uma entidade individual, considera-a como distinta da dos sócios que aconsidera-a como distinta da dos sócios que a compõe, devendo ser realizado pelacompõe, devendo ser realizado pela Contabilidade um esforço para alocarContabilidade um esforço para alocar contabilmente o que é da Entidade e separá-locontabilmente o que é da Entidade e separá-lo do que dos sócios”.do que dos sócios”. 12/06/1512/06/15 88www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 9. Postulado daPostulado da ContinuidadeContinuidade  Pressupõe que as entidades sãoPressupõe que as entidades são consideradas como empreendimentos emconsideradas como empreendimentos em andamento, têm vida indefinida, adicionamandamento, têm vida indefinida, adicionam valores e geram novos produtos e serviçosvalores e geram novos produtos e serviços satisfazendo as necessidades dos clientes,satisfazendo as necessidades dos clientes, dando continuidade ao negócio;dando continuidade ao negócio;  Segundo Ludícibus:Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é“A Contabilidade é sempre utilizada e apresentada como algo útilsempre utilizada e apresentada como algo útil para a tomada de decisões, fazendo com opara a tomada de decisões, fazendo com o leitor entenda através dos estudos a efetivaleitor entenda através dos estudos a efetiva importância dela no contexto administrativo”.importância dela no contexto administrativo”. 12/06/1512/06/15 99www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 10. 1.4 Sistemas de Informações1.4 Sistemas de Informações Contábeis e TransparênciaContábeis e Transparência EmpresarialEmpresarial ““Contabilidade é uma atividade deContabilidade é uma atividade de serviço. Tem como função principalserviço. Tem como função principal fornecer informação quantitativa,fornecer informação quantitativa, essencialmente financeira, sobreessencialmente financeira, sobre entidades econômicas, visando auxiliarentidades econômicas, visando auxiliar na tomada de decisões econômicas e nana tomada de decisões econômicas e na escolha adequada dentre os cursos daescolha adequada dentre os cursos da ação alternativos”.ação alternativos”. 12/06/1512/06/15 1010www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 11. Lei das Sociedades por Ações (n.Lei das Sociedades por Ações (n. 6.404/76)6.404/76)  Para as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em doisPara as sociedades por ações, e capital aberto, a ser publicadas em dois jornais:jornais:  Balanço Patrimonial (BP);Balanço Patrimonial (BP);  Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);  Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração dasDemonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); eMutações do Patrimônio Líquido (DLPA) ou (DMPL); e  Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Doar).  Alteração para:Alteração para:  Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;Substituição do Doar pelo fluxo de caixa;  Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;Introdução da Demonstração do Valor Adicionado;  Divulgação de notas explicativas;Divulgação de notas explicativas;  Divulgação das demonstrações contábeis;Divulgação das demonstrações contábeis;  Relatórios da Administração (RA);Relatórios da Administração (RA);  Notas Explicativas (NE);Notas Explicativas (NE);  Parecer de Auditores Independentes (PA).Parecer de Auditores Independentes (PA). 12/06/1512/06/15 1111www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 12. ““O objetivo essencial da divulgaçãoO objetivo essencial da divulgação financeira é o fornecimento definanceira é o fornecimento de informações para permitir que osinformações para permitir que os investidores, particularmenteinvestidores, particularmente aqueles desprovidos de autoridadeaqueles desprovidos de autoridade para especificar a informação quepara especificar a informação que desejam, sejam capazes dedesejam, sejam capazes de predizer os fluxos futuros de caixapredizer os fluxos futuros de caixa da empresa”.da empresa”. 12/06/1512/06/15 1212www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 13. 1.5 Responsabilidade Social na1.5 Responsabilidade Social na EmpresaEmpresa  Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;Heterogeneidade de informações e de usuários da Contabilidade;  Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;Forma cambiante e evolutiva da atividade econômica;  Aquecimento do comércio;Aquecimento do comércio;  Apogeu da industrialização (grande indústria);Apogeu da industrialização (grande indústria);  Século XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e oSéculo XX novos usuários externos: clientes, fornecedores e o fisco;fisco;  Recentemente novas atividades surgem: desenvolvimentoRecentemente novas atividades surgem: desenvolvimento tecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência datecnológico, biotecnologia, aeroespacial, química fina, ciência da informação e outras;informação e outras;  Evolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entreEvolução do capitalismo causou observou-se a discrepância entre o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;o crescimento das organizações com o ganho dos funcionários;  Com o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho paraCom o avanço das informações sociais, abriu-se o caminho para o Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partiro Balanço social (França 1977) e outros países europeus a partir de 1980.de 1980.12/06/1512/06/15 1313www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 14. A responsabilidade Social nosA responsabilidade Social nos Negócios:Negócios: um Conceito em Construçãoum Conceito em Construção  Um conceito ainda não suficientementeUm conceito ainda não suficientemente consolidado;consolidado;  Responsabilidade social corporativa;Responsabilidade social corporativa;  Responsabilidade social empresarial;Responsabilidade social empresarial;  Responsabilidade social das empresas;Responsabilidade social das empresas;  Responsabilidade social resumidamente;Responsabilidade social resumidamente;  Todas têm o mesmo significado geral, ou sejaTodas têm o mesmo significado geral, ou seja relaciona a empresa com a sociedade emrelaciona a empresa com a sociedade em função das várias ligações existentes.função das várias ligações existentes. 12/06/1512/06/15 1414www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 15. IntroduçãoIntrodução  O aumento da complexidade dos negócios;O aumento da complexidade dos negócios;  A globalização e a velocidade das inovaçõesA globalização e a velocidade das inovações e informações;e informações;  As crescentes disparidades;As crescentes disparidades;  As desigualdades sociais;As desigualdades sociais;  O incremento da produtividade;O incremento da produtividade;  As novas tecnologias e a difusão de novosAs novas tecnologias e a difusão de novos conhecimentos;conhecimentos;  O aumento da competitividade;O aumento da competitividade;  Obrigam a repensar o desenvolvimentoObrigam a repensar o desenvolvimento econômico, social e ambiental.econômico, social e ambiental. 12/06/1512/06/15 1515www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 16. O que é responsabilidadeO que é responsabilidade social?social?  Para alguns representa a idéia de responsabilidade ouPara alguns representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal.obrigação legal.  Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresasPara outros é um dever fiduciário, impondo às empresas padrões mais altos de comportamento que os do cidadãopadrões mais altos de comportamento que os do cidadão médio.médio.  Há os que a traduzem como prática social, papel social eHá os que a traduzem como prática social, papel social e função social.função social.  Outros a vêem associada ao comportamento eticamenteOutros a vêem associada ao comportamento eticamente responsável ou a uma contribuição caridosa.responsável ou a uma contribuição caridosa.  Há ainda os que acham que seu significado transmitido é serHá ainda os que acham que seu significado transmitido é ser responsável por ou socialmente conscienteresponsável por ou socialmente consciente  E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ouE os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou a um antônimo de socialmente irresponsável ou nãoa um antônimo de socialmente irresponsável ou não responsável.responsável.12/06/1512/06/15 1616www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 17. Em 1953, Bowen definiuEm 1953, Bowen definiu responsabilidade social como sendo:responsabilidade social como sendo: ““ A obrigação do homem deA obrigação do homem de negócios de adotar orientações,negócios de adotar orientações, tomar decisões e seguir linhas detomar decisões e seguir linhas de ação que sejam compatíveis comação que sejam compatíveis com os fins e valores da sociedade.”os fins e valores da sociedade.” 12/06/1512/06/15 1717www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 18. No dicionário de filosofiaNo dicionário de filosofia “responsabilidade”:“responsabilidade”: ““É a possibilidade de prever os efeitos doÉ a possibilidade de prever os efeitos do próprio comportamento e de corrigir opróprio comportamento e de corrigir o mesmo comportamento com base em talmesmo comportamento com base em tal previsão.... O primeiro significado do termoprevisão.... O primeiro significado do termo foi o político, em expressões com “governofoi o político, em expressões com “governo responsável” ou “responsabilidade doresponsável” ou “responsabilidade do governo”, que exprimam o caráter pelo qualgoverno”, que exprimam o caráter pelo qual o governo constitucional age sob o controleo governo constitucional age sob o controle dos cidadãos e em função deste controle”.dos cidadãos e em função deste controle”. 12/06/1512/06/15 1818www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 19. ““É a responsabilidade daqueleÉ a responsabilidade daquele que é chamado a responder pelosque é chamado a responder pelos seus atos face à sociedade ou àseus atos face à sociedade ou à opinião pública... na medida emopinião pública... na medida em que tais atos assumam dimensõesque tais atos assumam dimensões ou conseqüências sociais.”ou conseqüências sociais.” No dicionário de ciênciasNo dicionário de ciências sociais “responsabilidade”:sociais “responsabilidade”: 12/06/1512/06/15 1919www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 20.  Responsabilidade social pode ser definida como oResponsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com acompromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que asociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, de modo amplo, ou a algumaafetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo pró -comunidade, de modo específico, agindo pró - ativamente e coerentemente no que tange a seu papelativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contasespecífico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela.para com ela.  A organização, nesse sentido assume obrigações deA organização, nesse sentido assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas e lei, além dascaráter moral, além das estabelecidas e lei, além das estabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suasestabelecidas em lei, mesmo sem vínculo com suas atividades, mas que contribuam para a sustentabilidadeatividades, mas que contribuam para a sustentabilidade dos povos.dos povos.  Assim numa visão expandida, responsabilidade social éAssim numa visão expandida, responsabilidade social é toda e qualquer ação que possa contribuir para atoda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.melhoria da qualidade de vida da sociedade.12/06/1512/06/15 2020www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 21. Na opinião de VotawNa opinião de Votaw (1975):(1975): ““Responsabilidade social significa algo,Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a mesma coisa paramas nem sempre a mesma coisa para todos. Para alguns, ela representa a idéiatodos. Para alguns, ela representa a idéia de responsabilidade ou obrigação legal;de responsabilidade ou obrigação legal; para outros, significa um comportamentopara outros, significa um comportamento responsável no sentido ético; para outros,responsável no sentido ético; para outros, ainda, o significado transmitido é o deainda, o significado transmitido é o de responsável por, num modo causal.responsável por, num modo causal. Muitos,simplesmente, equiparam-na a umaMuitos,simplesmente, equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros tomam-nacontribuição caridosa; outros tomam-na pelo sentido de socialmente consciente”.pelo sentido de socialmente consciente”. 12/06/1512/06/15 2121www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 22. Carroll (1979): A pirâmide daCarroll (1979): A pirâmide da RSCRSC ________________________ CARROLL, A. B.CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate PerformanceA Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance.. Academy of ManagementAcademy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979.Review. (S.L): n. 4. p. 497-505, 1979. 12/06/1512/06/15 2222www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 23. Peter Drucker (1981)Peter Drucker (1981) ““Chama a atenção para o fato de que é justamenteChama a atenção para o fato de que é justamente em função de a empresa ser bem-sucedida noem função de a empresa ser bem-sucedida no mercado que cresce a necessidade de atuaçãomercado que cresce a necessidade de atuação socialmente responsável, visando diminuir ossocialmente responsável, visando diminuir os problemas sociais. Assim, a responsabilidade socialproblemas sociais. Assim, a responsabilidade social é um fator importante para que as companhiasé um fator importante para que as companhias mantenham sua sustentabilidade.mantenham sua sustentabilidade. Além disso, a responsabilidade social é resultadoAlém disso, a responsabilidade social é resultado dos questionamentos e das críticas que as empresasdos questionamentos e das críticas que as empresas receberam, nas últimas décadas, no campo social,receberam, nas últimas décadas, no campo social, ético e econômico por adotarem uma políticaético e econômico por adotarem uma política baseada estritamente na economia de mercado.baseada estritamente na economia de mercado. Mesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suasMesmo assim, ainda é alvo de polêmicas por suas fortes conotações políticas e ideológicas”.fortes conotações políticas e ideológicas”.12/06/1512/06/15 2323www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 24. O autor éO autor é contráriocontrário a qualquer açãoa qualquer ação empresarial que não seja voltada aosempresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa.interesses econômicos da própria empresa. Afirma que a empresa está sendo socialmenteAfirma que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que destaresponsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagarforma ela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhorasalários justos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seusda vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estarimpostos em dia, contribuindo para bem-estar público, caso contrário, a empresa estápúblico, caso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivolesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos dade gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo os lucros e seempresa, reduzindo os lucros e se autotributando.autotributando. ____________________ FRIEDMAN, Milton.FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e LiberdadeCapitalismo e Liberdade.. São Paulo: Nova Cultural, 1985.São Paulo: Nova Cultural, 1985. Friedman (1985):Friedman (1985): 12/06/1512/06/15 2424www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 25.  Keith Davis é aKeith Davis é a favorfavor da responsabilidade social nada responsabilidade social na empresa e afirma que esta deriva de seu poderempresa e afirma que esta deriva de seu poder social, como as decisões empresariais têmsocial, como as decisões empresariais têm conseqüênciasconseqüências sociais e como a empresa é asociais e como a empresa é a maior potência do mundo contemporâneo, suasmaior potência do mundo contemporâneo, suas decisões não podem ser tomadas unicamente pordecisões não podem ser tomadas unicamente por fatores econômicos, tendo a empresafatores econômicos, tendo a empresa obrigatoriamente de guiar-se por fatoresobrigatoriamente de guiar-se por fatores econômicos e sociais, assumindo a suaeconômicos e sociais, assumindo a sua responsabilidade social correspondente.responsabilidade social correspondente.  Quanto ao custo incorrido em ser socialmenteQuanto ao custo incorrido em ser socialmente responsável, Davis, argumenta que o consumidorresponsável, Davis, argumenta que o consumidor deve arcar com este, através do aumento de preço.deve arcar com este, através do aumento de preço. ____________________ DAVIS, Keith.DAVIS, Keith. Five Propositions for Social ResponsibilityFive Propositions for Social Responsibility Para Davis (1990):Para Davis (1990): 12/06/1512/06/15 2525www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 26. Para Jaramillo e AngelPara Jaramillo e Angel (1996):(1996): ““Responsabilidade social pode serResponsabilidade social pode ser também o compromisso que a empresatambém o compromisso que a empresa tem com o desenvolvimento, bem-estar etem com o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dosmelhoramento da qualidade de vida dos empregados, suas famílias eempregados, suas famílias e comunidade em geral”.comunidade em geral”. 12/06/1512/06/15 2626www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 27. Para Robert DunnPara Robert Dunn (1998):(1998): ““Ser socialmente responsável é um dosSer socialmente responsável é um dos pilares de sustentação dos negócios, tãopilares de sustentação dos negócios, tão importante quanto a qualidade, aimportante quanto a qualidade, a tecnologia e a capacidade de inovação.tecnologia e a capacidade de inovação. Quando a empresa é socialmenteQuando a empresa é socialmente responsável, atrai os consumidores eresponsável, atrai os consumidores e aumenta o potencial de vendas, gerandoaumenta o potencial de vendas, gerando maiores lucros para os acionistas. Alémmaiores lucros para os acionistas. Além disso, também é, hoje, um sinal dedisso, também é, hoje, um sinal de reputação corporativa e de marca”reputação corporativa e de marca”12/06/1512/06/15 2727www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 28. O autor Milton Friedman é contrario a qualquerO autor Milton Friedman é contrario a qualquer ação empresarial que não seja voltada aosação empresarial que não seja voltada aos interesses econômicos da própria empresa, pois,interesses econômicos da própria empresa, pois, caso contrário, a empresa está lesando seuscaso contrário, a empresa está lesando seus acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, aoacionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao disponibilizar recursos da empresa, reduzindo,disponibilizar recursos da empresa, reduzindo, dessa forma, os lucros e se autotributando.dessa forma, os lucros e se autotributando. Conclui que a empresa está sendo socialmenteConclui que a empresa está sendo socialmente responsável ao ser lucrativa já que desta formaresponsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é capaz de gerar empregos, pagar saláriosela é capaz de gerar empregos, pagar salários justos que colaborem para a melhora da vida dejustos que colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e pagar seus impostos em dia,seus funcionários e pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar público.contribuindo para bem-estar público. ________________________ FRIEDMAN, M.FRIEDMAN, M. Capitalismo e LiberdadeCapitalismo e Liberdade.. São Paulo: Nova Cultural, 1985.São Paulo: Nova Cultural, 1985. Friedman (1985):Friedman (1985): 12/06/1512/06/15 2828www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 29. Montana & Charnov (1998):Montana & Charnov (1998): Os três níveis de abordagemOs três níveis de abordagem socialsocial ________________________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H.MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. AdministraçãoAdministração.. São Paulo : Saraiva, 1998.São Paulo : Saraiva, 1998. A partir da reflexão da diferença de opiniãoA partir da reflexão da diferença de opinião entre Milton Friedmam e Keith Davis, asentre Milton Friedmam e Keith Davis, as empresas demonstraram três diferentesempresas demonstraram três diferentes níveis de abordagem social:níveis de abordagem social:  Obrigação socialObrigação social  Responsabilidade socialResponsabilidade social  Sensibilidade socialSensibilidade social 12/06/1512/06/15 2929www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 30. Os três níveis de abordagemOs três níveis de abordagem socialsocial ________________________ MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H.MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. AdministraçãoAdministração.. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36.São Paulo : Saraiva, 1998, p. 36.12/06/1512/06/15 3030www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 31. O novo contexto econômico e aO novo contexto econômico e a Responsabilidade SocialResponsabilidade Social CorporativaCorporativa A empresa que focar apenas os interesses dos acionistasA empresa que focar apenas os interesses dos acionistas (shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico(shareholders) revela-se insuficiente no novo contexto econômico que requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições deque requer uma gestão balizada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders).um conjunto maior de partes interessadas (stakeholders). 12/06/1512/06/15 3131www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 32. Mais de dois terços dosMais de dois terços dos consumidores preferemconsumidores preferem produtos desenvolvidosprodutos desenvolvidos por empresaspor empresas socialmente responsáveis.socialmente responsáveis. Granato E.F. CONCLUSÃCONCLUSÃ OO 12/06/1512/06/15 3232www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 34. A RSC e aA RSC e a ContabilidadeContabilidade Do ponto de vista do profissional, osDo ponto de vista do profissional, os contabilistas devem evidenciar as informaçõescontabilistas devem evidenciar as informações de natureza social e ambiental com ade natureza social e ambiental com a finalidade de demonstrar à sociedade afinalidade de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social daparticipação e a responsabilidade social da empresa (NBC T 15).empresa (NBC T 15). Com isso, demonstram também oCom isso, demonstram também o compromisso do contabilista e de sua classecompromisso do contabilista e de sua classe profissional para a com a sociedade na qualprofissional para a com a sociedade na qual se encontram inseridos.se encontram inseridos. 12/06/1512/06/15 3434www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 35. Instrumentos necessários para colaborar naInstrumentos necessários para colaborar na identificação do nível de responsabilidadeidentificação do nível de responsabilidade social dos agentes econômicos, segundo Sásocial dos agentes econômicos, segundo Sá (2001):(2001): ““O comportamento funcional da riquezaO comportamento funcional da riqueza precisa atender ao indivíduo, masprecisa atender ao indivíduo, mas igualmente, ao ambiente onde este se insere.igualmente, ao ambiente onde este se insere. Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, naTal verdade, é que nos leva a raciocinar, na atualidade, sobre o que a empresa, poratualidade, sobre o que a empresa, por exemplo, agrega ou acrescenta à sociedadeexemplo, agrega ou acrescenta à sociedade e não apenas a si mesma (evidenciável noe não apenas a si mesma (evidenciável no Balanço Social) além do que ela oferece deBalanço Social) além do que ela oferece de lealdade e sinceridade aos que delalealdade e sinceridade aos que dela participam e aos que nela acreditam.”participam e aos que nela acreditam.” 12/06/1512/06/15 3535www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 36. Ramificação da CiênciaRamificação da Ciência ContábilContábil ________________________ KROETZ, C. E. S.KROETZ, C. E. S. Balanço socialBalanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53.: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53. A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em umaA figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social,gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social, pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular,pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular, conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, osconforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras.interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras. 12/06/1512/06/15 3636www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 37. Contabilidade SocialContabilidade Social AziendalAziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo,– designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo, empresas e instituições.empresas e instituições. EndógenoEndógeno – interno– interno ExógenoExógeno – externo– externo12/06/1512/06/15 3737www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 38. Contabilidade Social:Contabilidade Social: Evolução HistóricaEvolução Histórica  França (1977)França (1977)  Alemanha (1939)Alemanha (1939)  Portugal (1985)Portugal (1985)  EUA (década de 60)EUA (década de 60)  Brasil (1976)Brasil (1976) 12/06/1512/06/15 3838www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 39. CONTABILIDADE SOCIALCONTABILIDADE SOCIAL Conceito:Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva deé o registro contábil da atividade produtiva de um país, ao longo de um dado período de tempoum país, ao longo de um dado período de tempo (normalmente um ano).(normalmente um ano). Função:Função: orientar a política econômica: estabilidadeorientar a política econômica: estabilidade (inflação) x crescimento (renda e emprego);(inflação) x crescimento (renda e emprego); Agregados macroeconômicos básicosAgregados macroeconômicos básicos:: poupança,poupança, investimento, produto interno, salários, tributos,investimento, produto interno, salários, tributos, exportações, importaçõesexportações, importações …… Mesma moeda:Mesma moeda: permite medir produções de diferentespermite medir produções de diferentes bens e serviços.bens e serviços. 12/06/1512/06/15 3939www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 40.  Ser aplicável ao nível das micro-organizaçõesSer aplicável ao nível das micro-organizações  ser de fácil entendimentoser de fácil entendimento  abarcar todas as áreas de interesseabarcar todas as áreas de interesse  poder ser auditadapoder ser auditada Contabilidade Social:Contabilidade Social: Elementos EssenciaisElementos Essenciais 12/06/1512/06/15 4040www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 41. AgentesAgentes econômicoseconômicos Famílias (unidades consumidoras): proprietárias dosFamílias (unidades consumidoras): proprietárias dos fatores de produçãofatores de produção  Empresas (unidades produtoras): demandante deEmpresas (unidades produtoras): demandante de fatoresfatores  Governo (regula e oferece bens públicos)Governo (regula e oferece bens públicos)  Resto do mundo: agentes residentes no exteriorResto do mundo: agentes residentes no exterior a) fluxo de bens e serviçosa) fluxo de bens e serviços b) fluxo de capitaisb) fluxo de capitais - empréstimos (curto e longo prazo; públicos e- empréstimos (curto e longo prazo; públicos e privados)privados) - de risco (investimentos diretos)- de risco (investimentos diretos) 12/06/1512/06/15 4141www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 42. RelatóriosRelatórios São canais de comunicação das empresas comSão canais de comunicação das empresas com seus stakeholders – partes interessadas noseus stakeholders – partes interessadas no negócionegócio Balanço SocialBalanço Social IbaseIbase Indicadores EthosIndicadores Ethos Global Reporting Initiative GRIGlobal Reporting Initiative GRI 12/06/1512/06/15 4242www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 43. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu O balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogoO balanço ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, umaHerbert de Souza, o Betinho, lançou, em junho de 1997, uma campanha pela divulgação voluntária do balanço social.campanha pela divulgação voluntária do balanço social. No balanço social a empresa mostra o que faz por seusNo balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, atravésprofissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, através de indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatoresde indicadores contábeis, sociais internos, externos, fatores ambientais etc... dando transparência às atividades que buscamambientais etc... dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos.melhorar a qualidade de vida para todos. Em 1998, para estimular a participação de um maior número deEm 1998, para estimular a participação de um maior número de corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho.corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicamO selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro dao balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos critérios propostos.metodologia e dos critérios propostos. Petrobras,Petrobras, Votorantim Celulose e PapelVotorantim Celulose e Papel, Grupo Pão de Açúcar,, Grupo Pão de Açúcar, Banco do Brasil,Banco do Brasil, Usiminas,Usiminas, 3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo3M, DuPont, Abril, Alcoa, Camargo Correa, General Motors e outras...Correa, General Motors e outras... Balanço Social IbaseBalanço Social Ibase 12/06/1512/06/15 4343www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 45. INDICADORES A SEREMINDICADORES A SEREM ANALISADOSANALISADOS ENTIDADEENTIDADE AMBIENTE INTERNO AMBIENTE EXTERNO INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis INFLUÊNCIAS favoráveis e desfavoráveis Espaço temporal: passado/presente/futuro 12/06/1512/06/15 4545www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 46. Balanço Social: usuáriosBalanço Social: usuários  trabalhadores;trabalhadores;  acionistas;acionistas;  governos;governos;  fornecedores;fornecedores;  concorrentes;concorrentes;  sindicatos;sindicatos;  sociedade;sociedade;  clientes;clientes;  estudiosos; eestudiosos; e  administradores.administradores.12/06/1512/06/15 4646www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 47. BALANÇO SOCIALBALANÇO SOCIAL No Brasil, o movimento de valorização daNo Brasil, o movimento de valorização da responsabilidade social empresarial ganhou forteresponsabilidade social empresarial ganhou forte impulso na década de 90, através das ações deimpulso na década de 90, através das ações de entidades não governamentais, institutos de pesquisa eentidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas para a questão. O trabalho doempresas sensibilizadas para a questão. O trabalho do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas -Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE na promoção do Balanço Social é uma de suasIBASE na promoção do Balanço Social é uma de suas expressões e tem logrado progressiva repercussão .expressões e tem logrado progressiva repercussão . ________________________ INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIALINSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 12/06/1512/06/15 4747www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 50. RealizaçãoRealização O Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientaisO Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais efetivamente realizados pela empresaefetivamente realizados pela empresa Sugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva aSugestão: o BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a comunidade interna e externacomunidade interna e externa PublicaçãoPublicação O BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstraçõesO BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas;financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas; amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade.amplamente divulgado entre funcionários(as), clientes, fornecedores e a sociedade. Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos)Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos) que a empresa julgue necessáriosque a empresa julgue necessários Selo “Balanço Social Ibase/Betinho”Selo “Balanço Social Ibase/Betinho” A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modeloA empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo mínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Socialmínimo sugerido pelo Ibase, pode receber o direito de utilizar o Selo Balanço Social Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site.Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site. RESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresasRESTRIÇÕES: o Selo Balanço Social Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas.de cigarro, armas de fogo/munições e bebidas alcoólicas. O Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/BetinhoO Ibase não concede, suspende e/ou retira o Selo Balanço Social Ibase/Betinho conforme critérios estabelecidos.conforme critérios estabelecidos. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase 12/06/1512/06/15 5050www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 51. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase 1 Base de cálculo1 Base de cálculo Itens incluídosItens incluídos Receita líquidaReceita líquida Receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais Resultado operacionalResultado operacional Este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja, antes das receitas e despesas não operacionais Folha de pagamento brutaFolha de pagamento bruta Somatório de remuneração (salários, gratificações, comissões e abonos), 13º salário, férias e encargos sociais compulsórios (INSS, FGTS e contribuição social) 12/06/1512/06/15 5151www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 52. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase2. Indicadores sociais internos2. Indicadores sociais internos Alimentação Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros relacionados à alimentação de empregados(as) Previdência privada Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias, complementações de benefícios a aposentados(as) e seus dependentes Saúde Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive de aposentados(as) Educação Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca (excluído pessoal) e outros gastos com educação Cultura Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música, teatro, cinema, literatura e outras artes) 12/06/1512/06/15 5252www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 53. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase 2. Indicadores sociais internos2. Indicadores sociais internos Capacitação e desenvolvimento profissional Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida por empregados(as) Creches ou auxílio-creche Creche no local ou auxílio-creche a empregados(as) Participação nos lucros ou resultados Participações que não caracterizem complemento de salários Outros benefícios Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimos (só o custo), gastos com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos a empregados(as) podem ser aqui enumerados 12/06/1512/06/15 5353www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 54. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase3. Indicadores sociais externos3. Indicadores sociais externos Total das contribuições para a sociedade Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados. Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes onde a empresa deve investir (como habitação, creche, lazer e diversão, por exemplo). Porém podem aparecer aqui somente os investimentos focais que a empresa realiza regularmente Tributos (excluídos encargos sociais) Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais 12/06/1512/06/15 5454www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 55. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase4. Indicadores ambientais4. Indicadores ambientais Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os(as) funcionários(as) e outros gastos com o objetivo de incrementar e buscar o melhoramento contínuo da qualidade ambiental na produção/operação da empresa Investimentos em programas/projetos externos Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ecológicas e educação socio-ambiental para a comunidade externa e para a sociedade em geral Metas anuais Resultado médio percentual alcançado pela empresa no cumprimento de metas ambientais estabelecidas pela própria corporação, por organizações da sociedade civil e/ou por parâmetros internacionais como o Global Reporting Initiative (GRI) 12/06/1512/06/15 5555www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 56. Preenchimento do BSPreenchimento do BS IbaseIbase5. Indicadores do corpo funcional5. Indicadores do corpo funcional Nº de negros(as) queNº de negros(as) que trabalham na empresatrabalham na empresa Considerar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduosConsiderar como trabalhadores negros) o somatório de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme aclassificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme a RAIS)RAIS) 6. Informações relevantes6. Informações relevantes Relação entreRelação entre a maior e a menora maior e a menor remuneraçãoremuneração Resultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menorResultado absoluto da divisão da maior remuneração pela menor Número total deNúmero total de acidentes de trabalhoacidentes de trabalho TodosTodos os acidentes de trabalhoos acidentes de trabalho registradosregistrados durante o anodurante o ano NormasNormas Conforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacionalConforme as Convenções 87, 98, 135 e 154 da Organização internacional do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000do Trabalho (OIT) e os itens da norma Social Accountability 8000 (AS8000)(AS8000) Valor adicionado De acordo com as regras DVA 7. Outras informações7. Outras informações Outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social, ética e transparência. Declarações para as empresas que solicitaram o Selo Balanço Social Ibase/Betinho12/06/1512/06/15 5656www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 57. Auditoria do BalançoAuditoria do Balanço SocialSocial Auditoria do Balanço Social avalia as áreas deAuditoria do Balanço Social avalia as áreas de responsabilidade social e ecológica daresponsabilidade social e ecológica da entidade. E, tem como objetivo verificar aentidade. E, tem como objetivo verificar a conformidade da gestão e identificar osconformidade da gestão e identificar os pontos fortes e fracos, as ameaças e aspontos fortes e fracos, as ameaças e as oportunidades que se apresentam, com ooportunidades que se apresentam, com o intuito de construir um relatório de opinião,intuito de construir um relatório de opinião, capaz de proporcionar subsídios para acapaz de proporcionar subsídios para a tomada de decisões e para o estabelecimentotomada de decisões e para o estabelecimento de um plano estratégico de desenvolvimentode um plano estratégico de desenvolvimento da responsabilidade social e ecológica dada responsabilidade social e ecológica da entidade.entidade. 12/06/1512/06/15 5757www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 58. Auditoria do BalançoAuditoria do Balanço SocialSocial Alguns benefícios da implantação da Auditoria doAlguns benefícios da implantação da Auditoria do Balanço Social:Balanço Social:  redução de riscos ambientais e sociais;redução de riscos ambientais e sociais;  redução de custos (modelo de prevenção);redução de custos (modelo de prevenção);  novas oportunidades de mercado;novas oportunidades de mercado;  maior confiabilidade na organização pela stakeholders;maior confiabilidade na organização pela stakeholders;  avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;avaliação dos procedimentos dos cálculos tributários;  maior participação e comprometimento dos funcionários;maior participação e comprometimento dos funcionários;  consequentemente, maior nível de qualidadeconsequentemente, maior nível de qualidade organizacional e socialorganizacional e social.12/06/1512/06/15 5858www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 59. Modelo de Auditoria do BalançoModelo de Auditoria do Balanço SocialSocial 12/06/1512/06/15 5959www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 60. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaadotaaderirsurgiuaderirsurgiu Indicadores EthosIndicadores Ethos Em 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção daEm 2000, lançados pelo Instituto Ethos , voltado para a promoção da responsabilidade social empresarial. São atualizados anualmenteresponsabilidade social empresarial. São atualizados anualmente Auxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais porAuxiliar as empresas a gerenciar seus impactos sociais e ambientais por meio de um diagnóstico que abrange temas como valores emeio de um diagnóstico que abrange temas como valores e transparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes etransparência, publico interno, meio ambiente, consumidores, clientes e comunidadecomunidade As empresas respondem a um questionário pela internet. O institutoAs empresas respondem a um questionário pela internet. O instituto Ethos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho daEthos se encarrega de avaliá-los e informa qual o desempenho da empresa em relação a seus pares.empresa em relação a seus pares. Mais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação socialMais de 480 empresas fizeram o diagnostico de sua atuação social baseadas nos Indicadores Ethos em 2007baseadas nos Indicadores Ethos em 2007 12/06/1512/06/15 6060www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 61.  Conceito:Conceito: ferramenta de avaliação daferramenta de avaliação da gestão, e de planejamento estratégico nogestão, e de planejamento estratégico no campo social.campo social.  Aplicação:Aplicação: auto-avaliação, comauto-avaliação, com indicadores qualitativos e quantitativos,indicadores qualitativos e quantitativos, pontuação pelo Ethos.pontuação pelo Ethos.  Temas:Temas: valores e transparência, públicovalores e transparência, público interno, meio ambiente, fornecedores,interno, meio ambiente, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade econsumidores/clientes, comunidade e governo e sociedade.governo e sociedade. Indicadores EthosIndicadores Ethos 12/06/1512/06/15 6161www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 62. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu Global Reporting Initiative GRIGlobal Reporting Initiative GRI Em 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por EconomiasEm 1997, como uma iniciativa da ONG Coalizão por Economias Ambientalmente Responsáveis e do Programa das Nações UnidasAmbientalmente Responsáveis e do Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente.para o meio Ambiente. Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade.Melhorar a qualidade e a aplicação dos relatórios de sustentabilidade. O GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balançoO GRI dá diretrizes para que as empresas apresentem um balanço econômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecereconômico, social e ambiental, alem de incentivá-las a estabelecer metas e a informar se elas foram alcançadas ou não.metas e a informar se elas foram alcançadas ou não. Pode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podemPode ser adotada por qualquer empresa. As companhias podem enviar o relatório a GRI para que a instituição analise suaenviar o relatório a GRI para que a instituição analise sua conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos.conformidade com as regras e dê retorno sobre seus desempenhos. Natura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam asNatura, Petrobrás, Souza Cruz, Usiminas e CPFL já adotam as diretrizes na elaboração de seus balanços.diretrizes na elaboração de seus balanços. 12/06/1512/06/15 6262www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 63.  Fazer com que relatórios de sustentabilidadeFazer com que relatórios de sustentabilidade corporativa tenham o mesmo nível de qualidadecorporativa tenham o mesmo nível de qualidade e importância dos relatórios financeiros.e importância dos relatórios financeiros.  Desenhar e melhorar continuamente as diretrizesDesenhar e melhorar continuamente as diretrizes de relatórios, refletindo as três dimensões dede relatórios, refletindo as três dimensões de sustentabilidade: econômica, ambiental e social.sustentabilidade: econômica, ambiental e social.  Construir uma instituição global e permanenteConstruir uma instituição global e permanente para administrar as diretrizes.para administrar as diretrizes. GRI - Global Reporting Initiative: MissãoGRI - Global Reporting Initiative: Missão 12/06/1512/06/15 6363www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 64. São listagens para fundos de investimentos com critériosSão listagens para fundos de investimentos com critérios de Responsabilidade Social (denominados “Socialmentede Responsabilidade Social (denominados “Socialmente Responsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão seResponsáveis” e/ou “Investimentos Éticos”) estão se desenvolvendo para atender os investidores do mercadodesenvolvendo para atender os investidores do mercado de capitais internacionais.de capitais internacionais. SustainAbilitySustainAbility Índice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJSÍndice Dow Jones de Sustentabilidade - IDJS Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- BovespaÍndice de Sustentabilidade Empresarial – ISE- Bovespa Padrões e Índices de ClassificaçãoPadrões e Índices de Classificação RSC-RatingRSC-Rating 12/06/1512/06/15 6464www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 65. O método surgiu através de um processo deO método surgiu através de um processo de benchmarkbenchmark, que analisa os relatórios publicados por, que analisa os relatórios publicados por empresas desde 1994 eempresas desde 1994 e tem como objetivo avaliar ostem como objetivo avaliar os relatórios feitos por empresas, utilizando váriosrelatórios feitos por empresas, utilizando vários critérios sociais, econômicos e ambientais, seguidocritérios sociais, econômicos e ambientais, seguido um sistema de pontuação que foi aperfeiçoado emum sistema de pontuação que foi aperfeiçoado em 2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o2002. Analisa qualquer tipo de relatório, como o GlobalGlobal Reporting InitiativeReporting Initiative (GRI), GEMI, UNEP e(GRI), GEMI, UNEP e muitos outros. Porém, não passa de um sistema demuitos outros. Porém, não passa de um sistema de avaliação e não deve ser levado como um guia paraavaliação e não deve ser levado como um guia para a criação de relatórios de sustentabilidade.a criação de relatórios de sustentabilidade. SustainAbilitySustainAbility 12/06/1512/06/15 6565www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 66. O ÍndiceO Índice Dow JonesDow Jones de Sustentabilidade (em inglês,de Sustentabilidade (em inglês, Dow Jones Sustainability Index - DjsiDow Jones Sustainability Index - Djsi) foi criado em) foi criado em 1999,1999, é atribuído a um grupo de companhiasé atribuído a um grupo de companhias composto pelas 10% mais capacitadas no mundo emcomposto pelas 10% mais capacitadas no mundo em cada um dos setores definidos para a classificação.cada um dos setores definidos para a classificação. O DJSI é composto por 318 empresas, abrangendoO DJSI é composto por 318 empresas, abrangendo 58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou58 setores e 24 países. Em 2006, o Brasil aumentou sua participação no índice global, com a inclusão desua participação no índice global, com a inclusão de mais três instituições, totalizando seis empresas:mais três instituições, totalizando seis empresas: Aracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa eAracruz, Bradesco, Banco Itaú, Cemig, Itausa e Petrobras.Petrobras. Índice Dow Jones de SustentabilidadeÍndice Dow Jones de Sustentabilidade 12/06/1512/06/15 6666www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 67. Já há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidoresJá há alguns anos iniciou-se uma tendência mundial dos investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveisprocurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos.para aplicar seus recursos. Considera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista noConsidera-se que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscoslongo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais.econômicos, sociais e ambientais. AAtenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP,tenta a isso, a BOVESPA e outras instituições em conjunto: ABRAPP, ANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do MeioANBID, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforçosAmbiente (MMA), no primeiro semestre de 2005, decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial para ospara criar um índice de ações que seja um referencial para os investimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice deinvestimentos socialmente responsáveis, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial.Sustentabilidade Empresarial. Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp,Algumas empresas integrantes do ISE: Aracruz, Bradesco, Cemig, Cesp, CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis.CPFL, Gerdau, Natura, Perdigão, Petrobrás, Sadia e Suzano Papéis. Índice de Sustentabilidade EmpresarialÍndice de Sustentabilidade Empresarial BOVESPABOVESPA 12/06/1512/06/15 6767www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 68.  32 EMPRESAS32 EMPRESAS  40 AÇÕES40 AÇÕES  13 SETORES13 SETORES  VALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕESVALOR DE MERCADO: R$ 927 BILHÕES = 39,6% da capitalização da BOVESPA= 39,6% da capitalização da BOVESPA CARTEIRA DO ISE - 2007/2008CARTEIRA DO ISE - 2007/2008 BOVESPABOVESPA 12/06/1512/06/15 6868www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 69. ““A prosperidade das nações depende daA prosperidade das nações depende da prosperidade de suas empresas eprosperidade de suas empresas e instituições e como a ciência contábil éinstituições e como a ciência contábil é a que produz modelos de racionala que produz modelos de racional comportamento dos patrimônios, é, ela,comportamento dos patrimônios, é, ela, sem dúvida, um ramo de sabersem dúvida, um ramo de saber competente para ensejar o bem materialcompetente para ensejar o bem material das sociedades humanas.”das sociedades humanas.” Prof. Dr. Antônio Lopes de SáProf. Dr. Antônio Lopes de Sá CONCLUSÃCONCLUSÃ OO 12/06/1512/06/15 6969www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 70. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA 12/06/1512/06/15 7070www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 71. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA Os instrumentos de gestão ambiental objetivamOs instrumentos de gestão ambiental objetivam melhorar a qualidade ambiental e o processomelhorar a qualidade ambiental e o processo decisório. São aplicados a todas as fases dosdecisório. São aplicados a todas as fases dos empreendimentos e podem ser: preventivos,empreendimentos e podem ser: preventivos, corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendocorretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo da fase em que são implementados. Alguns dosda fase em que são implementados. Alguns dos principais instrumentos de gestão ambiental:principais instrumentos de gestão ambiental: a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA);a) O Estudo de Impacto Ambiental (EIA); b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA);b) Avaliação do Impacto Ambiental (AIA); c) O Capital Natural;c) O Capital Natural; Para o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira dePara o Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, oferece normas brasileiras relativasNormas Técnicas, oferece normas brasileiras relativas ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental".ao tema "Sistemas de Gestão Ambiental".12/06/1512/06/15 7171www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 72. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA O Estudo de Impacto Ambiental (EIA)O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) É um dos instrumentos da política NacionalÉ um dos instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pelado Meio Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, deRESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986.23/01/1986. Atividades utilizadoras de RecursosAtividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativoAmbientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluiçãopotencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impactodependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório deAmbiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seuImpacto Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental.licenciamento ambiental.12/06/1512/06/15 7272www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 73. Granato E.F.Granato E.F. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA Avaliação do Impacto Ambiental (AIA)Avaliação do Impacto Ambiental (AIA) Instrumento fundamental de caráter preventivo daInstrumento fundamental de caráter preventivo da política do ambiente reconhecido inicialmente pela Leipolítica do ambiente reconhecido inicialmente pela Lei de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987.de Bases do Ambiente, em vigor desde 1987. A AIA tem por base a realização de estudos ambientaisA AIA tem por base a realização de estudos ambientais pluridisciplinares e abrangentes, incluindo ospluridisciplinares e abrangentes, incluindo os elementos naturais, sociais, de patrimônio cultural eelementos naturais, sociais, de patrimônio cultural e construído, com efetiva participação pública e análiseconstruído, com efetiva participação pública e análise de possíveis alternativas para colher informação,de possíveis alternativas para colher informação, identificação e previsão dos efeitos ambientais deidentificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projetos, identificação e proposta dedeterminados projetos, identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem essesmedidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidadeefeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projetos e respectiva pósda execução de tais projetos e respectiva pós avaliação.avaliação.12/06/1512/06/15 7373www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 74. O Capital NaturalO Capital Natural O capital natural é uma metáfora para os recursosO capital natural é uma metáfora para os recursos naturais quando considerados como meios denaturais quando considerados como meios de produção. Esses recursos podem ser renováveisprodução. Esses recursos podem ser renováveis ou não:ou não:  ar;ar;  água;água;  flora;flora;  fauna;fauna;  minerais;minerais;  solo; entre outros.solo; entre outros. Há uma consciência quase que universal que osHá uma consciência quase que universal que os recursos naturais são limitados e não podemrecursos naturais são limitados e não podem mais ser desperdiçados, sob pena demais ser desperdiçados, sob pena de comprometimento do equilíbrio ecológico decomprometimento do equilíbrio ecológico de nosso planetanosso planeta. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA 12/06/1512/06/15 7474www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 75. Sistemas de Gestão Ambiental -Sistemas de Gestão Ambiental - SGASGA 12/06/1512/06/15 7575www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 76. BENEFÍCIOS DO SGABENEFÍCIOS DO SGA BENEFÍCIOS ECONÔMICOSBENEFÍCIOS ECONÔMICOS Economia de Custos  Redução do consumo de água, energia e outros insumos.  Reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes.  Redução de multas e penalidades por poluição. Incremento de Receita  Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços mais altos.  Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência.  Linhas de novos produtos para novos mercados.  Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOSBENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS  Melhoria da imagem institucional.  Renovação da carteira de produtos.  Aumento da produtividade.  Alto comprometimento do pessoal.  Melhoria nas relações de trabalho.  Melhoria da criatividade para novos desafios.  Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas.  Acesso assegurado ao mercado externo.  Melhor adequação aos padrões ambientais. Fonte: Adaptado de North, K. Environmental business management. Genebra: ILO, 1992. In: Cagnin, 1999. 12/06/1512/06/15 7676www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 77. SGA - Quadro Geral deSGA - Quadro Geral de DesempenhoDesempenho 12/06/1512/06/15 7777www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 78. EXCELÊNCIA AMBIENTALEXCELÊNCIA AMBIENTAL As principais motivações empresariais para a GestãoAs principais motivações empresariais para a Gestão Ambiental, em ordem decrescente de importância: sentido deAmbiental, em ordem decrescente de importância: sentido de responsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda daresponsabilidade ecológica, requisitos legais, salvaguarda da empresa, imagem, proteção aos empregados, pressão deempresa, imagem, proteção aos empregados, pressão de mercado, qualidade de vida e lucro.mercado, qualidade de vida e lucro. As etapas necessárias para a excelência ambiental:As etapas necessárias para a excelência ambiental:  Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;Desenvolvimento e publicação de uma política ambiental;  Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;Estabelecimento de metas e avaliação de ganhos;  Definição clara das responsabilidades ambientais de cadaDefinição clara das responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo;uma das áreas e do pessoal administrativo;  Divulgação interna e externa da política, dos objetivos,Divulgação interna e externa da política, dos objetivos, metas e responsabilidades;metas e responsabilidades;  Obtenção de recursos adequados;Obtenção de recursos adequados;12/06/1512/06/15 7878www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 79. EXCELÊNCIA AMBIENTALEXCELÊNCIA AMBIENTAL  Educação e treinamento de pessoal e informação aosEducação e treinamento de pessoal e informação aos consumidores e à comunidade;consumidores e à comunidade;  Acompanhamento da situação ambiental da empresa comAcompanhamento da situação ambiental da empresa com auditorias e relatórios;auditorias e relatórios;  Acompanhamento da evolução da discussão sobre aAcompanhamento da evolução da discussão sobre a temática ambiental;temática ambiental;  Contribuição para os programas ambientais daContribuição para os programas ambientais da comunidade e investimento em pesquisas ecomunidade e investimento em pesquisas e desenvolvimento aplicados à área ambiental;desenvolvimento aplicados à área ambiental;  Equilíbrio e conciliação entre os diferentes interessesEquilíbrio e conciliação entre os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa,existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade e acionistas.consumidores, comunidade e acionistas. 12/06/1512/06/15 7979www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 80. PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS Documentos que revelam os principaisDocumentos que revelam os principais problemas mundiais que ameaçam o bem-problemas mundiais que ameaçam o bem- estar do planeta e mostram os caminhosestar do planeta e mostram os caminhos para minimizá-los. São fontes inspiradoraspara minimizá-los. São fontes inspiradoras para a reflexão sobre sua missão e valores:para a reflexão sobre sua missão e valores:  Agenda 21Agenda 21  Pacto GlobalPacto Global  Metas do MilênioMetas do Milênio 12/06/1512/06/15 8080www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 81. AgendaAgenda 2121 A "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de fundamental importância na construção dessa nova eco cidadania, num processo social no qual os atores vão pactuando paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível rumo ao futuro que se deseja sustentável" Gilney Viana Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável 12/06/1512/06/15 8181www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 82. O documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depoisO documento foi firmado durante a Eco-92, no Rio de janeiro, depois de dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições dade dois anos de um trabalho que envolveu governos e instituições da sociedade civil de 179 paísessociedade civil de 179 países Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado,Promover um novo padrão de desenvolvimento para um país , estado, cidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação quecidade ou até mesmo uma escola por meio de um plano de ação que contém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas econtém quatro seções, 40 capítulos, 115 programas e aproximadamente 2.500 ações para se implementadasaproximadamente 2.500 ações para se implementadas É necessário articular-se com governos e organizações civis paraÉ necessário articular-se com governos e organizações civis para que, juntos, definam quais ações serão implementadas.que, juntos, definam quais ações serão implementadas. No Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre asNo Brasil, as experiências de Agenda 21 locais são poucas, entre as quais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile equais as iniciativas de São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Joinvile e Florianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dosFlorianópolis. De acordo com IBGE (2002), quase um terço dos municípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agendamunicípios brasileiros informou ter dado início ao processo de agenda local.local. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaadotaaderiraderir surgiusurgiu AgendaAgenda 2121 12/06/1512/06/15 8282www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 83. Em 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou asEm 1999, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, desafiou as empresas a dar uma face mais humana à globalização.empresas a dar uma face mais humana à globalização. Incentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesaIncentivar as empresas a adotar dez princípios relacionados à defesa dos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente edos direitos humanos, das condições de trabalho, do meio ambiente e do combate à corrupção para tornar a economia mundial maisdo combate à corrupção para tornar a economia mundial mais sustentável e promover a inclusão social.sustentável e promover a inclusão social. As empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma cartaAs empresas podem se tornar signatárias do pacto enviando uma carta do presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio àdo presidente ao Secretario Geral da ONU expressando seu apoio à iniciativa.iniciativa. A ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente eA ONU pede As empresas que relatem seus avanços anualmente e estuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatáriasestuda mecanismos para avaliar o comprometimento das signatárias O Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatáriasO Brasil é um dos paises com o maior número de empresas signatárias – mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel,– mais de 150. Entre elas estão Belgo, Petrobrás, Fersol, Copel, Novartis, O Boticário e Santander Banespa.Novartis, O Boticário e Santander Banespa. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu Pacto Global – GlobalPacto Global – Global CompactCompact 12/06/1512/06/15 8383www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 84. Direitos HumanosDireitos Humanos 1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos1 - Apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos internacionais dentro de seu âmbitohumanos internacionais dentro de seu âmbito de influência;de influência; 2 - Certificar-se de que suas próprias corporações2 - Certificar-se de que suas próprias corporações não estejam sendo cúmplices de abusos emnão estejam sendo cúmplices de abusos em direitos humanos.direitos humanos. Pacto Global :Pacto Global : PrincípiosPrincípios 12/06/1512/06/15 8484www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 85. Direitos do TrabalhoDireitos do Trabalho 3 - Apoiar a liberdade de associação e o3 - Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociaçãoreconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;coletiva; 4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de4 - Apoiar a eliminação de todas as formas de trabalho forçado e compulsório;trabalho forçado e compulsório; 5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil;5 - Apoiar a erradicação efetiva do trabalho infantil; 6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego6 - E o fim da discriminação com respeito a emprego e cargo.e cargo. Pacto Global :Pacto Global : PrincípiosPrincípios 12/06/1512/06/15 8585www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 86. Proteção AmbientalProteção Ambiental 7 - Adotar uma abordagem preventiva para os7 - Adotar uma abordagem preventiva para os desafios ambientais;desafios ambientais; 8 - Tomar iniciativas para promover maior8 - Tomar iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental;responsabilidade ambiental; 9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de9 - Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis.tecnologias ambientalmente sustentáveis. Contra a CorrupçãoContra a Corrupção 10 - Combater a corrupção em todas as suas formas,10 - Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propinainclusive extorsão e propina Pacto Global :Pacto Global : PrincípiosPrincípios 12/06/1512/06/15 8686www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 87. Em 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentesEm 2000, durante a Cúpula do Milênio – a maior reunião de dirigentes mundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paisesmundiais de todos os tempos - realizada em Nova York por 191 paises da ONU.da ONU. Estabelecer as condições mínimas necessárias para oEstabelecer as condições mínimas necessárias para o desenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metasdesenvolvimento sustentável global até 2015. Compõe-se de metas como a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria dacomo a erradicação da extrema pobreza e da fome, a melhoria da saúde materna e a proteção do meio ambiente.saúde materna e a proteção do meio ambiente. São os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil éSão os países que se comprometem a cumprir as metas. O Brasil é um dos 191 paises que aderiram.um dos 191 paises que aderiram. Amanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenasAmanco, Seara, Souza Cruz e Mineração Rio do Norte, entre dezenas de outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados àsde outras empresas, desenvolvem projetos sociais relacionados às metas.metas. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu Metas do MilênioMetas do Milênio 12/06/1512/06/15 8787www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 88. 1- Reduzir à metade o número de pessoas que1- Reduzir à metade o número de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia;vivem com menos de um dólar por dia; 2 - Alcançar a educação primária universal;2 - Alcançar a educação primária universal; 3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres;3 - Promover a eqüidade entre homens mulheres; 4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de4 - Reduzir em dois terços a mortalidade de crianças com menos de 5 anos;crianças com menos de 5 anos; 5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal;5 - Reduzir em dois terços a mortalidade pré-natal; Metas do MilênioMetas do Milênio 8 metas a serem atingidas até8 metas a serem atingidas até 20152015 12/06/1512/06/15 8888www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 89. Metas do MilênioMetas do Milênio 8 metas a serem atingidas até8 metas a serem atingidas até 20152015 6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças6 - Combater a AIDS, a malária e outras doenças infecciosas , reduzindo a metade o número deinfecciosas , reduzindo a metade o número de novos casos;novos casos; 7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem7 - Reduzir à metade o número de pessoas sem acesso a água potável e introduzir o conceito deacesso a água potável e introduzir o conceito de desenvolvimento sustentável nas políticasdesenvolvimento sustentável nas políticas públicas dos países- membros;públicas dos países- membros; 8 - Desenvolver uma parceria global para o8 - Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento que inclui assistência oficialdesenvolvimento que inclui assistência oficial para o desenvolvimento, acesso a mercados epara o desenvolvimento, acesso a mercados e redução da dívida externa.redução da dívida externa.12/06/1512/06/15 8989www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 90. Estabelecem procedimentos para que osEstabelecem procedimentos para que os princípios possam ser seguidos e aplicadosprincípios possam ser seguidos e aplicados ao cotidiano das empresas. Estão baseadasao cotidiano das empresas. Estão baseadas em processos.em processos. SA 8000SA 8000 ISO 14001ISO 14001 Normas e CertificaçõesNormas e Certificações 12/06/1512/06/15 9090www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 91. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaadotaaderiraderirsurgiusurgiu SA 8000SA 8000 Lançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONGLançada em 1997 pela Social Accountability International (SAI), ONG americana.americana. Tomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrãoTomar os locais de trabalho mais humanos por meio de um padrão global passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrangeglobal passível de verificação. A conduta proposta pela SA 8000 abrange temas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horastemas como trabalho forcado, saúde e segurança, discriminação, horas de trabalho e compensação.de trabalho e compensação. Para obter a certificação a empresa se submete a um processoPara obter a certificação a empresa se submete a um processo semelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditoriassemelhante aos dos padrões ISO, com adequação às normas e auditorias periódicas.periódicas. No Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. EntreNo Brasil existem mais de 60 empresas certificadas com a SA 8000. Entre elas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior eelas Avon, Marcopolo, Santa Elisa, Alcoa, De Nadai, Mendes Junior e Philips.Philips. 12/06/1512/06/15 9191www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 92. QuemComoObjetivosQuandoQuemComoObjetivosQuando adotaaderiradotaaderirsurgiusurgiu ISO 14001ISO 14001 Criada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede deCriada em 2001 pela ISO, ONG que funciona através de uma rede de institutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira deinstitutos. No Brasil é representada pela Associação brasileira de Normas Técnicas (ABNT).Normas Técnicas (ABNT). Define padrões para que as empresas façam gerenciamentoDefine padrões para que as empresas façam gerenciamento ambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suasambiental, minimizando continuamente os efeitos nocivos de suas atividades sobre o meio ambiente.atividades sobre o meio ambiente. A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA),A empresa deve possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), seguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica paraseguir diretrizes e submeter-se a uma auditoria periódica para comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos.comprovar que tais diretrizes foram incorporadas a seus processos. No Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISONo Brasil, existem mais de 2.000 empresas certificadas com a ISO 14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás,14001, entre elas estão a S/A Usina Coruripe, Toshiba, Petrobrás, Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa.Pirelli, Ford, Valtra e Ripasa. 12/06/1512/06/15 9292www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 93. ISO 14001 e a AuditoriaISO 14001 e a Auditoria AmbientalAmbiental  AuditoreAuditore, do latim - aquele que ouve, que sabe, do latim - aquele que ouve, que sabe ouvir;ouvir;  Avaliação da situação ambiental de umaAvaliação da situação ambiental de uma organização em relação a um referencial:organização em relação a um referencial: normas, procedimentos, legislação;normas, procedimentos, legislação;  Utilizadas para diversos propósitos/tipos;Utilizadas para diversos propósitos/tipos;  Excelente ferramenta de gestão;Excelente ferramenta de gestão;  Busca verificar cumprimento da legislaçãoBusca verificar cumprimento da legislação ambiental, riscos de acidentes ambientais,ambiental, riscos de acidentes ambientais, passivos ambientais e impactos causados pelapassivos ambientais e impactos causados pela organização.organização. 12/06/1512/06/15 9393www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 94. AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOSOBJETIVOS O objetivo global da auditoria ambiental éO objetivo global da auditoria ambiental é identificar os problemas ambientaisidentificar os problemas ambientais associados à fabricação de produtos,associados à fabricação de produtos, operação de processos ou à prestação deoperação de processos ou à prestação de serviços e desenvolver padrões de boaserviços e desenvolver padrões de boa prática, verificando sistematicamente seprática, verificando sistematicamente se as metas ambientais da empresa estãoas metas ambientais da empresa estão sendo atingidas.sendo atingidas. 12/06/1512/06/15 9494www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 95. AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL - OBJETIVOSOBJETIVOS assegurar o atendimento do volume crescente deassegurar o atendimento do volume crescente de legislação ambiental;legislação ambiental;  satisfazer às demandas de investidores, banqueiros esatisfazer às demandas de investidores, banqueiros e seguradores;seguradores;  aprimorar a comerciabilidade dos produtos daaprimorar a comerciabilidade dos produtos da empresa;empresa;  superar qualquer oposição pública às atividades dasuperar qualquer oposição pública às atividades da empresa;empresa;  capitalizar mercados emergentes e tecnologiascapitalizar mercados emergentes e tecnologias “limpas”.“limpas”.12/06/1512/06/15 9595www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 96. TERMOS USADOS EMTERMOS USADOS EM AUDITORIAAUDITORIATERMO DEFINIÇÃO OBJETO DA AUDITORIA Atividades, eventos, condições, sistemas de gestão, ou informações a respeito desses assuntos (ISO 14010). ESPECIALISTA Indivíduo que fornece conhecimento específico, mas não participa como auditor (ISO 14010). EVIDÊNCIA OBJETIVA Registros, afirmações sobre fatos ou outras informações daqui podem ser verificadas. PADRÃO DE AUDITORIA Políticas, práticas, procedimentos ou outros requisitos contra os quais o auditor compara as evidências objetivas levantadas. ESCOPO DE AUDITORIA Limites e extensão da auditoria em termos de localização física, estrutura organizacional e forma de reporte. Quaisquer alterações devem ser submetidas ao auditor e ao cliente da auditoria ou seu representante (ISO 14010) 12/06/1512/06/15 9696www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 97. PERGUNTAS DOSPERGUNTAS DOS AUDITORESAUDITORES a)a) o processo ou instalação atende a todos oso processo ou instalação atende a todos os requisitos de controle previstos na legislação?requisitos de controle previstos na legislação? b)b) são identificados todos os riscos e responsabilidadessão identificados todos os riscos e responsabilidades potenciais?potenciais? c)c) que melhorias podem ser feitas para reduzir oque melhorias podem ser feitas para reduzir o impacto ambiental dos produtos?impacto ambiental dos produtos? d)d) qual é a percepção pública das instalações,qual é a percepção pública das instalações, processos ou produtos da empresa?processos ou produtos da empresa? e)e) a empresa projeta uma imagem de responsabilidade ea empresa projeta uma imagem de responsabilidade e probidade ambiental?probidade ambiental?12/06/1512/06/15 9797www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 98. TIPOS DE AUDITORIATIPOS DE AUDITORIA AMBIENTALAMBIENTALAuditoria de AdequaçãoAuditoria de Adequação – avalia a documentação. Também conhecida– avalia a documentação. Também conhecida pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática",pôr "desk audit" precede a auditoria de conformidade. È "estática", pois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividadespois o auditor não sai a campo para avaliar a execução das atividades pertinentes.pertinentes. Auditoria da ConformidadeAuditoria da Conformidade – avalia a implementação da– avalia a implementação da documentação do auditado para determinar a conformidade;documentação do auditado para determinar a conformidade;  Auditoria de primeira parte:Auditoria de primeira parte: Também conhecida porTambém conhecida por auditoria interna;auditoria interna;  Auditoria de segunda parte:Auditoria de segunda parte: o cliente da auditoria é oo cliente da auditoria é o próprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra partepróprio cliente, atual ou potencial, do auditado ou outra parte com interesse no sistema de gestão;com interesse no sistema de gestão;  Auditoria de terceira parte:Auditoria de terceira parte: destinada exclusivamente àdestinada exclusivamente à certificação independente.certificação independente.12/06/1512/06/15 9898www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 99. TIPOS DE AUDITORIATIPOS DE AUDITORIA AMBIENTALAMBIENTAL Auditoria de Higiene e SegurançaAuditoria de Higiene e Segurança – uma avaliação das questões de– uma avaliação das questões de higiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processoshigiene (saúde) e segurança em relação a instalações ou processos específicos;específicos; Auditoria da Qualidade do ProdutoAuditoria da Qualidade do Produto – avaliação do impacto ambiental– avaliação do impacto ambiental em produtos específicos;em produtos específicos; Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida)Auditoria de Fusão e Aquisição (Diligência Devida) –avaliação dos–avaliação dos custos ambientais .custos ambientais . Auditoria de Risco de SeguroAuditoria de Risco de Seguro – uma avaliação dos fatores de risco a– uma avaliação dos fatores de risco a serem levados em conta para fins de seguro.serem levados em conta para fins de seguro. 12/06/1512/06/15 9999www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 100.  Proporciona melhorias na segurança,Proporciona melhorias na segurança, controle da qualidade e desempenho dacontrole da qualidade e desempenho da gestão ambiental.gestão ambiental.  Diminui os custos ambientais, melhorandoDiminui os custos ambientais, melhorando práticas gerenciais e reduzindo o risco depráticas gerenciais e reduzindo o risco de processos judiciais.processos judiciais.  Estimulam a conformidade com as normasEstimulam a conformidade com as normas e regulamentos ambientaise regulamentos ambientais AUDITORIA AMBIENTAL -AUDITORIA AMBIENTAL - BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS 12/06/1512/06/15 100100www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 101. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTAL  Exercício propostoExercício proposto Dividir os alunos em grupos para fazeremDividir os alunos em grupos para fazerem pesquisa e apresentação sobre as seguintespesquisa e apresentação sobre as seguintes Normas:Normas: Grupo 1 – ISO 14001Grupo 1 – ISO 14001 Grupo 2 – ISO 14004Grupo 2 – ISO 14004 Grupo 3 – ISO 14010Grupo 3 – ISO 14010 Grupo 4 – ISO 14011Grupo 4 – ISO 14011 Grupo 5 – ISO 14012Grupo 5 – ISO 14012 Grupo 6 – SA8000Grupo 6 – SA8000 12/06/1512/06/15 101101www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 102. A GESTÃOA GESTÃO AMBIENTALAMBIENTAL E A CONTABILIDADEE A CONTABILIDADE A Contabilidade, objetivando evidenciar aA Contabilidade, objetivando evidenciar a situação econômico-financeira das empresas e osituação econômico-financeira das empresas e o desempenho periódico destas, constitui umdesempenho periódico destas, constitui um adequado sistema de informações quanto àadequado sistema de informações quanto à postura ambiental das entidades.postura ambiental das entidades. A 7ª Reunião da ONU evidenciou as normasA 7ª Reunião da ONU evidenciou as normas contábeis sobre a contabilização dos elementoscontábeis sobre a contabilização dos elementos de proteção e recuperação ambientais e sobre ode proteção e recuperação ambientais e sobre o nível de divulgação adequado.nível de divulgação adequado. 12/06/1512/06/15 102102www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 103. A GESTÃOA GESTÃO AMBIENTALAMBIENTAL E A CONTABILIDADEE A CONTABILIDADE O desafio para a Contabilidade estáO desafio para a Contabilidade está na mudança de paradigma, para umna mudança de paradigma, para um modelo contábil ambiental, umamodelo contábil ambiental, uma Contabilidade integrada e competitivaContabilidade integrada e competitiva que compreenda movimentosque compreenda movimentos econômicos, movimentos operativoseconômicos, movimentos operativos e movimentos ambientais. Surgindoe movimentos ambientais. Surgindo assim a Contabilidade Ambiental.assim a Contabilidade Ambiental. 12/06/1512/06/15 103103www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 104. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTAL A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970,A Contabilidade Ambiental surgiu em 1970, quando as empresas passaram a dar um poucoquando as empresas passaram a dar um pouco mais de atenção aos problemas do meiomais de atenção aos problemas do meio ambiente. Os gestores buscaram naambiente. Os gestores buscaram na contabilidade informações financeiras que oscontabilidade informações financeiras que os auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou-auxiliassem nesse trabalho. Esse fato acentuou- se nase na década de 90década de 90, com o advento da ECO/92 e, com o advento da ECO/92 e com o agravamento dos problemas ambientais,com o agravamento dos problemas ambientais, despertando a atenção de contadores, institutosdespertando a atenção de contadores, institutos de pesquisas, profissionais e governos de váriosde pesquisas, profissionais e governos de vários países com objetivo de contribuir para a busca depaíses com objetivo de contribuir para a busca de soluções relativas ao meio ambiente.soluções relativas ao meio ambiente. ______________________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60.12/06/1512/06/15 104104www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 105. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTAL De acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autoresDe acordo com Rob Gray, um dos mais importantes autores especializados em contabilidade ambiental, as questõesespecializados em contabilidade ambiental, as questões ambientais formam um assunto de interesse para contadores,ambientais formam um assunto de interesse para contadores, onde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento doonde podem contribuir em cinco áreas para o gerenciamento do meio ambiente:meio ambiente:  Modificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeioModificar os sistemas de contabilidade existentes (como custeio de energia);de energia);  Eliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidadeEliminar elementos conflitantes dos sistemas de contabilidade (como nos métodos de investimentos);(como nos métodos de investimentos);  Planejar as implicações financeiras de uma agenda ambientalPlanejar as implicações financeiras de uma agenda ambiental (como nas projeções sobre as despesas de capital);(como nas projeções sobre as despesas de capital);  Introduzir o desempenho ambiental nos relatórios externosIntroduzir o desempenho ambiental nos relatórios externos (como nos relatórios anuais);(como nos relatórios anuais);  Desenvolver uma nova contabilidade e sistema de informaçõesDesenvolver uma nova contabilidade e sistema de informações (como em um balanço patrimonial ecológico).(como em um balanço patrimonial ecológico). ________________________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável.2006, p. 65.12/06/1512/06/15 105105www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 106. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTALPRINCIPAIS USUÁRIOS:PRINCIPAIS USUÁRIOS: AcionistasAcionistas:: Necessitam de informações sobre a situaçãoNecessitam de informações sobre a situação dos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estardos ativos e sobre os resultados da empresa – querem estar protegidos contra obrigações de ordem ambiental.protegidos contra obrigações de ordem ambiental. CredoresCredores:: Têm interesse na informação ambiental a fim deTêm interesse na informação ambiental a fim de calcular o risco do crédito.calcular o risco do crédito. InvestidoresInvestidores :: Necessitam de informações sobre os gastos eNecessitam de informações sobre os gastos e desempenho ambiental para tomar decisões dedesempenho ambiental para tomar decisões de investimentos.investimentos. Demais usuáriosDemais usuários:: Consumidores, empregados, público emConsumidores, empregados, público em geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia,geral, governo, grupo formadores de opinião, mídia, comunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus decomunidade científica, fornecedores – têm diferentes graus de interesse.interesse. 12/06/1512/06/15 106106www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 107. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTAL É importante frisar que a Contabilidade Ambiental não seÉ importante frisar que a Contabilidade Ambiental não se trata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto detrata de uma nova contabilidade, mas de um conjunto de informações que relatem adequadamente, em termosinformações que relatem adequadamente, em termos econômicos, as ações de uma entidade que modifiquemeconômicos, as ações de uma entidade que modifiquem seu patrimônio.seu patrimônio. Esse conjunto de informações não é outra contabilidade,Esse conjunto de informações não é outra contabilidade, mas uma especialização que possui os seguintesmas uma especialização que possui os seguintes aspetos:aspetos:  Auditoria Ambiental;Auditoria Ambiental;  Contabilidade Financeira Ambiental;Contabilidade Financeira Ambiental;  Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental.Contabilidade de Custos ou Gerencial Ambiental. ______________________ FERREIRA A. C. S. Contabilidade ambiental : uma informação para o desenvolvimento sustentável. 2006, p. 59 – 60. 12/06/1512/06/15 107107www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br
  • 108. CONTABILIDADECONTABILIDADE AMBIENTALAMBIENTAL A Contabilidade Ambiental é composta por:A Contabilidade Ambiental é composta por:  Ativo Ambiental (Bens e Direitos);Ativo Ambiental (Bens e Direitos);  Passivo Ambiental (Obrigações);Passivo Ambiental (Obrigações);  Receita Ambiental (Prestação de Serviço eReceita Ambiental (Prestação de Serviço e venda de produtos elaborados por meio dovenda de produtos elaborados por meio do reaproveitamento etc.);reaproveitamento etc.);  Custo Ambiental – Internos e Externos queCusto Ambiental – Internos e Externos que podem incorrer como resultado dapodem incorrer como resultado da produção;produção;  Despesa Ambiental – (Consumo de ativosDespesa Ambiental – (Consumo de ativos relacionados à área ambiental).relacionados à área ambiental).12/06/1512/06/15 108108www.nilson.pro.brwww.nilson.pro.br