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Produtividade total dos fatores da
agroindústria na região Sul do Brasil.
       Daniel Ferreira Gonçalves
            José Luiz Parré
OBJETIVO GERAL
• Este trabalho teve por objetivo principal,
  calcular o índice de produtividade total dos
  fatores para a indústria de alimentos na região
  Sul do Brasil, de forma a verificar os ganhos
  de produtividade nesta região no período de
  1996 a 2005.




                                                2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
•   GASQUES E CONCEIÇÃO (1997 e 2000);
•   GASQUES ET AL. (2004);
•   ALBERT (1998);
•   HUANG (2003).




                                         3
HIPÓTESE

• A indústria de alimentos possui aumento de
  produção explicado pela produtividade e não
  pelo aumento no uso dos fatores de produção.




                                             4
A indústria de alimentos da região Sul
               em números
Tabela 1 – Principais empresas exportadoras na região Sul.
                                                                                         Var
                                    2007 (jan/dez)                2006 (jan/dez)
                                                                                         (%)
         Empresas              US$ F.O.B.     Part. (%)      US$ F.O.B.    Part. (%)   (07/06)
BUNGE ALIMENTOS S/A           1.537.313.632     4,42         969.703.141     3,49      58,53
SADIA S.A.                    1.301.415.065     3,74         947.964.017     3,41      37,29
PERDIGAO
                              1.054.208.147     3,03         742.147.151     2,67      42,05
AGROINDUSTRIAL S/A
Fonte: Dados da pesquisa.




                                                                                                 5
Figura 1 – Taxa de participação do VTI no VBP, 2001-2005 (Em %).

 50,00
 45,00
 40,00
 35,00
 30,00
 25,00
 20,00
 15,00
 10,00
  5,00
  0,00




                                                        C
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Fonte: Dados da pesquisa.                                                            6
Tabela 3 – Número médio de empregados por unidade produtiva.
 Setores                    1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
 Carne e Pescado            148 137 143 151 155 141 134 147 152 158
 Frutas, Legumes e
                            81    63   39     58    54    44   52   51   45   43
 Vegetais
 Óleos e Gorduras           48    50 43 46          34     46 41 41 32 26
 Laticínios                 28    27 28 23          23     23 24 24 23 27
 Rações                     32    30 32 34          29     31 33 33 33 35
 Açúcar                     228   335 217 130       93    163 491 502 580 260
 Café                       27    26 26 26          30     26 25 30 29 29
 Alimentos diversos         20    20 20 20          18     20 21 24 25 24
 Bebidas                    46    48 39 42          43     42 38 40 41 43
 Indústria de Alimentos     43    43 42 42          40     42 45 48 49 51
 Agroindústria              43    41 38 40          38     37 38 41 41 39
Fonte: Dados da pesquisa.
                                                                               7
Tabela 4 – Relação VBP e pessoal ocupado para a indústria de alimentos. (Em mil R$).
 Setores                    1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
 Carne e Pescado             7,1 9,8 9,4 14,3 14,9 21,2 21,3 29,4 32,2 36,0
 Frutas, Legumes e
                            7,0    9,6 13,8 15,0 17,5 22,2 22,4 31,1 63,9 66,2
 Vegetais
 Óleos e Gorduras           39,0   43,5   51,9   63,8   81,8   133,1   207,8   385,3   368,1   413,8
 Laticínios                 14,3   18,8   30,4   30,9   52,6   55,7    62,0    87,1     99,8   110,9
 Rações                     29,4   28,7   31,9   37,7   48,3   59,7    92,2    132,0   159,2   149,4
 Açúcar                     0,04   0,04   0,09   0,07   0,11   0,07    0,20    0,36     0,41   0,80
 Café                       5,6    3,1    3,6    2,9    4,9     3,4     4,3     7,8     9,4    15,2
 Alimentos diversos         4,8    4,9    5,1    7,0    10,0   11,3    13,6    23,9     22,1   30,0
 Bebidas                    20,1   22,5   22,0   30,4   38,4   48,6    71,3    91,2    104,8   135,9
 Indústria de Alimentos     12,4   14,3   15,7   19,4   23,7   30,2    38,5    53,5     57,6   62,4
 Agroindústria              7,5    8,6    9,2    12,3   15,6   19,2    24,7    34,2     39,0   42,3
Fonte: Dados da pesquisa.
                                                                                                       8
METODOLOGIA
•   PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL (PIA):
•   VBP E VTI;
•   INSUMO TRABALHO;
•   INSUMO CAPITAL;
•   INSUMO ENERGIA ELÉTRICA;
•   MATÉRIAS PRIMAS.


                                       9
A PTF
• A produtividade total dos fatores (PTF) é a
  diferença entre a taxa de crescimento do
  produto (índice de produto) diminuído da taxa
  de crescimento de insumos (índice de
  insumos).
• O crescimento da PTF mede o crescimento do
  produto que é devido à utilização mais
  eficiente dos fatores de produção,
  proporcionado pela melhoria tecnológica.

                                              10
Derivação das medidas de
produtividade: Equação (1) e (2)




                                   11
Equação (3)



Huang (2003, p. 10) alega que “a competição no mercado de produtos indica que o
preço do capital reflete uma taxa de retorno competitiva, assegurando que todas as
receitas sejam gastas na aquisição de novos insumos”.




                                                                              12
A APROXIMAÇÃO PARA O ÍNDICE DE
          TORNQVIST

A taxa de variação do produto
pode ser considerada como              . De maneira similar, a
taxa       de      variação     do       i-ésimo      insumo
                              pode ser escrita de maneira
aproximada como                . Isto desde que as variáveis
estejam expressas em variações consecutivas de dados
observados e a ponderação,   nas equações (8) e (9), mostra as
participações médias de    e   , que é                 .




                                                                 13
PTF: Equação (5)


“Logo, esta expressão mostra que a taxa de variação da PTF,
     , é a diferença entre a taxa de variação do produto,      ,e
uma ponderação das taxas de variação de todos os insumos” [HUANG
(2003, p. 11)].




                                                              14
• RESULTADOS




               15
Tabela 5 – Produtividade para a indústria de alimentos da região Sul, 1996-2005
Setores                1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003                2004      2005
                     ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES
Carne e Pescado         100  107   109  107   105  107   102  114                 104   102
Frutas, Legumes
                       100      115   125   135   108    127     148    151       108   118
e Vegetais
Óleos e Gorduras       100      107   102    99    93    120     103     95       100    97
Laticínios             100       93   108    97    96    98      100     99        95    96
Rações                 100       96    96    93    95    95       93    102        98    97
Açúcar                 100      129   105   125   140    128     129    119       105   105
Café                   100      109   120   116   127    134     124    120       121   115
Alimentos diversos     100       97    98   105   106    95      104    106       107   103
Bebidas                100      105   107   127   121    130     125    124       123   136
Indústria de
                       100      103   105   105   103    109     105    109       106   104
Alimentos
Agroindústria          100     102 104 109  107  110  108               110       108   105
                       TAXA MÉDIA DE CRESCIMENTO ANUAL (%)
Carne e Pescado           -0,43
Frutas, Legumes
                            0,35
e Vegetais
Óleos e Gorduras            -0,76
Laticínios                  -0,29
Rações                       0,38
Açúcar                      -1,67
Café                         0,49
Alimentos diversos           0,90
Bebidas                      2,38
Indústria de
                            0,27
Alimentos
Agroindústria               0,46
Fonte: Dados da pesquisa.                                                                 16
Figura 2 – Indústria de alimentos: índice do produto (VBP), índice de insumos
totais e PTF
  700

  600

  500

  400
                                                                       Índice de Produto
  300                                                                  Índice de Insumos
  200                                                                  PTF

  100

    0




Fonte: Dados da pesquisa.
                                                                                  17
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A indústria de alimentos da região Sul do Brasil
  tem expandido expressivamente o seu volume de
  produção (VBP).
• Verificou-se que o número médio de empregados
  por unidade produtiva desta indústria é superior à
  média da agroindústria para a mesma região.
• Para cada trabalhador utilizado no processo
  produtivo, o produto se eleva mais que
  proporcionalmente à utilização deste trabalhador,
  mostrando ganhos de produtividade.
                                                  18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Foi visto durante o trabalho que a produtividade total
  dos fatores de produção da indústria de alimentos da
  região Sul do Brasil se elevou em 4% no ano de 2005,
  em relação a 1996, ano base.
• Verificou-se que a elevação do produto é explicada
  pelo aumento da produtividade total dos fatores e não
  pela elevação na utilização dos fatores de produção
  incluídos no processo produtivo.
• Assim, verifica-se que este trabalho atingiu o seu
  objetivo inicial e confirmou a hipótese de que a
  indústria de alimentos é produtiva.

                                                      19

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Enaber2008

  • 1. Produtividade total dos fatores da agroindústria na região Sul do Brasil. Daniel Ferreira Gonçalves José Luiz Parré
  • 2. OBJETIVO GERAL • Este trabalho teve por objetivo principal, calcular o índice de produtividade total dos fatores para a indústria de alimentos na região Sul do Brasil, de forma a verificar os ganhos de produtividade nesta região no período de 1996 a 2005. 2
  • 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA • GASQUES E CONCEIÇÃO (1997 e 2000); • GASQUES ET AL. (2004); • ALBERT (1998); • HUANG (2003). 3
  • 4. HIPÓTESE • A indústria de alimentos possui aumento de produção explicado pela produtividade e não pelo aumento no uso dos fatores de produção. 4
  • 5. A indústria de alimentos da região Sul em números Tabela 1 – Principais empresas exportadoras na região Sul. Var 2007 (jan/dez) 2006 (jan/dez) (%) Empresas US$ F.O.B. Part. (%) US$ F.O.B. Part. (%) (07/06) BUNGE ALIMENTOS S/A 1.537.313.632 4,42 969.703.141 3,49 58,53 SADIA S.A. 1.301.415.065 3,74 947.964.017 3,41 37,29 PERDIGAO 1.054.208.147 3,03 742.147.151 2,67 42,05 AGROINDUSTRIAL S/A Fonte: Dados da pesquisa. 5
  • 6. Figura 1 – Taxa de participação do VTI no VBP, 2001-2005 (Em %). 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 C é a f A ú a R c ç õ e a r ç s a sB id b e o ín s a ic L t ú d a s tA o in g r C o d n P e a c s r G o u dÓ le a s r lim o d n e v s r t A lm oA eú d n ia s r t I m V e a gu iF s tL r , Fonte: Dados da pesquisa. 6
  • 7. Tabela 3 – Número médio de empregados por unidade produtiva. Setores 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Carne e Pescado 148 137 143 151 155 141 134 147 152 158 Frutas, Legumes e 81 63 39 58 54 44 52 51 45 43 Vegetais Óleos e Gorduras 48 50 43 46 34 46 41 41 32 26 Laticínios 28 27 28 23 23 23 24 24 23 27 Rações 32 30 32 34 29 31 33 33 33 35 Açúcar 228 335 217 130 93 163 491 502 580 260 Café 27 26 26 26 30 26 25 30 29 29 Alimentos diversos 20 20 20 20 18 20 21 24 25 24 Bebidas 46 48 39 42 43 42 38 40 41 43 Indústria de Alimentos 43 43 42 42 40 42 45 48 49 51 Agroindústria 43 41 38 40 38 37 38 41 41 39 Fonte: Dados da pesquisa. 7
  • 8. Tabela 4 – Relação VBP e pessoal ocupado para a indústria de alimentos. (Em mil R$). Setores 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Carne e Pescado 7,1 9,8 9,4 14,3 14,9 21,2 21,3 29,4 32,2 36,0 Frutas, Legumes e 7,0 9,6 13,8 15,0 17,5 22,2 22,4 31,1 63,9 66,2 Vegetais Óleos e Gorduras 39,0 43,5 51,9 63,8 81,8 133,1 207,8 385,3 368,1 413,8 Laticínios 14,3 18,8 30,4 30,9 52,6 55,7 62,0 87,1 99,8 110,9 Rações 29,4 28,7 31,9 37,7 48,3 59,7 92,2 132,0 159,2 149,4 Açúcar 0,04 0,04 0,09 0,07 0,11 0,07 0,20 0,36 0,41 0,80 Café 5,6 3,1 3,6 2,9 4,9 3,4 4,3 7,8 9,4 15,2 Alimentos diversos 4,8 4,9 5,1 7,0 10,0 11,3 13,6 23,9 22,1 30,0 Bebidas 20,1 22,5 22,0 30,4 38,4 48,6 71,3 91,2 104,8 135,9 Indústria de Alimentos 12,4 14,3 15,7 19,4 23,7 30,2 38,5 53,5 57,6 62,4 Agroindústria 7,5 8,6 9,2 12,3 15,6 19,2 24,7 34,2 39,0 42,3 Fonte: Dados da pesquisa. 8
  • 9. METODOLOGIA • PESQUISA INDUSTRIAL ANUAL (PIA): • VBP E VTI; • INSUMO TRABALHO; • INSUMO CAPITAL; • INSUMO ENERGIA ELÉTRICA; • MATÉRIAS PRIMAS. 9
  • 10. A PTF • A produtividade total dos fatores (PTF) é a diferença entre a taxa de crescimento do produto (índice de produto) diminuído da taxa de crescimento de insumos (índice de insumos). • O crescimento da PTF mede o crescimento do produto que é devido à utilização mais eficiente dos fatores de produção, proporcionado pela melhoria tecnológica. 10
  • 11. Derivação das medidas de produtividade: Equação (1) e (2) 11
  • 12. Equação (3) Huang (2003, p. 10) alega que “a competição no mercado de produtos indica que o preço do capital reflete uma taxa de retorno competitiva, assegurando que todas as receitas sejam gastas na aquisição de novos insumos”. 12
  • 13. A APROXIMAÇÃO PARA O ÍNDICE DE TORNQVIST A taxa de variação do produto pode ser considerada como . De maneira similar, a taxa de variação do i-ésimo insumo pode ser escrita de maneira aproximada como . Isto desde que as variáveis estejam expressas em variações consecutivas de dados observados e a ponderação, nas equações (8) e (9), mostra as participações médias de e , que é . 13
  • 14. PTF: Equação (5) “Logo, esta expressão mostra que a taxa de variação da PTF, , é a diferença entre a taxa de variação do produto, ,e uma ponderação das taxas de variação de todos os insumos” [HUANG (2003, p. 11)]. 14
  • 16. Tabela 5 – Produtividade para a indústria de alimentos da região Sul, 1996-2005 Setores 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES Carne e Pescado 100 107 109 107 105 107 102 114 104 102 Frutas, Legumes 100 115 125 135 108 127 148 151 108 118 e Vegetais Óleos e Gorduras 100 107 102 99 93 120 103 95 100 97 Laticínios 100 93 108 97 96 98 100 99 95 96 Rações 100 96 96 93 95 95 93 102 98 97 Açúcar 100 129 105 125 140 128 129 119 105 105 Café 100 109 120 116 127 134 124 120 121 115 Alimentos diversos 100 97 98 105 106 95 104 106 107 103 Bebidas 100 105 107 127 121 130 125 124 123 136 Indústria de 100 103 105 105 103 109 105 109 106 104 Alimentos Agroindústria 100 102 104 109 107 110 108 110 108 105 TAXA MÉDIA DE CRESCIMENTO ANUAL (%) Carne e Pescado -0,43 Frutas, Legumes 0,35 e Vegetais Óleos e Gorduras -0,76 Laticínios -0,29 Rações 0,38 Açúcar -1,67 Café 0,49 Alimentos diversos 0,90 Bebidas 2,38 Indústria de 0,27 Alimentos Agroindústria 0,46 Fonte: Dados da pesquisa. 16
  • 17. Figura 2 – Indústria de alimentos: índice do produto (VBP), índice de insumos totais e PTF 700 600 500 400 Índice de Produto 300 Índice de Insumos 200 PTF 100 0 Fonte: Dados da pesquisa. 17
  • 18. CONSIDERAÇÕES FINAIS • A indústria de alimentos da região Sul do Brasil tem expandido expressivamente o seu volume de produção (VBP). • Verificou-se que o número médio de empregados por unidade produtiva desta indústria é superior à média da agroindústria para a mesma região. • Para cada trabalhador utilizado no processo produtivo, o produto se eleva mais que proporcionalmente à utilização deste trabalhador, mostrando ganhos de produtividade. 18
  • 19. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Foi visto durante o trabalho que a produtividade total dos fatores de produção da indústria de alimentos da região Sul do Brasil se elevou em 4% no ano de 2005, em relação a 1996, ano base. • Verificou-se que a elevação do produto é explicada pelo aumento da produtividade total dos fatores e não pela elevação na utilização dos fatores de produção incluídos no processo produtivo. • Assim, verifica-se que este trabalho atingiu o seu objetivo inicial e confirmou a hipótese de que a indústria de alimentos é produtiva. 19