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CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Março de 2017
Página2
Autorizado
medicamento à
base de canabidiol
Págin7
Quando a
ansiedade é
uma ameaça
Sexta-feira, Sábado e Domingo, 17, 18 e 19 de Março de 2017
Arroio faz mutirão
de cirurgia de
catarata A
Administração Municipal de Balneário Arroio
do Silva está implantando novas medidas,
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do a realidade e as dificuldades enfrentadas
pelos usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS), a atual gestão pretende implantar ações para
melhorar os serviços prestados e agilizar os atendi-
mentos.
A primeira medida é a realização do mutirão de cirurgia
de catarata. Os pacientes da lista de espera começa-
ram a realizar o procedimento nesta semana. “Estáva-
mos com uma lista de espera desde o mês de abril,
o que já somava 50 pessoas aguardando a cirurgia. A
demanda é grande e as cotas do Estado não estavam
mais dando conta, por isso, vendo a necessidade, o
prefeito autorizou a realização da ação”, explicou a se-
cretária de Saúde Graziela Minatto de Souza.
Os pacientes estão sendo encaminhados para a cirur-
gia nesta semana. Além da cirurgia de catarata, está
sendo feito também um mutirão de exame de colonos-
copia, o que vai beneficiar 40 pacientes que estão na
fila de espera. As cirurgias e os exames serão pagos
com recursos municipais. “É o dinheiro do povo voltan-
do para o povo e sendo investido naquilo que temos
de mais precioso: saúde. Não podemos ficar de braços
cruzados. O que a gente puder fazer para melhorar na
saúde e no atendimento, faremos com certeza”, ressal-
tou o prefeito Juscelino Guimarães, o Mineiro.
De acordo com levantamento feito pela Secretaria de
Saúde, e que vem sendo acompanhado pelo prefeito,
há também 50 ressonâncias para serem feitas e que
deverão ser incluídas no mutirão. “Este é apenas o co-
meço. Queremos melhorar cada vez mais os serviços
prestados à nossa comunidade”, frisou o prefeito.
CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Março de 20172
Autorizadomedicamento
à base de canabidiol
A
Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária (Anvisa) autorizou a prescri-
ção de RSHO™ para o tratamento
de um paciente portador de Trans-
torno do Espectro Autista (TEA).
Esta é a primeira vez que o órgão permite a
prescrição do óleo de cânhamo, rico em ca-
nabidiol (CBD) e produzido pela HempMeds®
Brasil, para o tratamento da doença no país.
A permissão está em linha com as últimas
decisões sobre o assunto da agência regu-
ladora, que em 2015 liberou a importação de
medicamentos à base de canabidiol e THC
para qualquer condição clinica que o médico
julgar apropriado. Esta é a segunda autoriza-
ção concedida pela Anvisa só neste começo
de ano – em fevereiro, o órgão permitiu a
prescrição de RSHO™ para um paciente da
doença de Alzheimer. No país, o tratamento
à base de canabidiol também é utilizado para
combater os efeitos da esclerose múltipla e
epilepsia refratária.
Sobre o Autismo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é
um distúrbio do neurodesenvolvimento que
se desenvolve na infância e é caracterizado
por dificuldades de interação social, defici-
ências verbais e físicas, e padrões restritos
e repetitivos de comportamento. A Organi-
zação Mundial da Saúde (OMS) estima que
cerca de 70 milhões de pessoas no mundo
estejam no espectro do autismo. De acordo
com os Centros de Controle e Prevenção de
Doenças, uma em cada 68 crianças nos EUA
atualmente têm TEA. No Brasil, estima-se um
número de até 2 milhões de casos de autis-
mo, e cerca de metade destes casos ainda
não diagnosticados.
Os quase 200 integrantes do grupo da terceira idade de Maracajá se reuni-
ram pela primeira vez em 2017, na última sexta-feira. Os encontros devem
se repetir semanalmente até o final do ano e até lá a administração municipal
pretende reunir os idosos, em outras oportunidades, para debater e formu-
lar, efetivamente, uma política municipal às pessoas com mais de 60 anos
de idade.
Recebidos pela equipe do Departamento Municipal de Assistência e Bem
Estar Social e pela primeira dama de Maracajá,Andreia Rocha, os idoso tive-
ram uma tarde de reencontros, muita confraternização e uma tarde dançante
animada pelo DJ Francisco Urbana, o Chiquinho, de Balneário Arroio do Sil-
va que bem conhece o gosto do pessoal. Ele tem 76 anos de idade. O café
da tarde especial e brindes para reinício das atividades marcaram o evento.
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mas salientou a necessidade da formulação de uma política municipal para
os idosos, especialmente àqueles que não podem participar dos encontros
no Centro de Convivência. “Temos visitado as comunidades e constatado
uma realidade que precisa ser enfrentada; muitos gostariam, porém não
podem vir a estes encontros tão alegres, a maioria por estar doente”, tes-
temunhou Arlindo.
O pároco de Maracajá, padre Lucas Bombazar, abençoou o encontro, a
iniciativa e os presentes e enfatizou o fato dos cristãos estarem vivencian-
do a Quaresma, período de jejum, oração e caridade, preparatório para um
dos momentos
mais importan-
tes da fé cristã,
a Páscoa. Se-
gundo o pároco
dos maracaja-
enses, uma boa
forma de jejuar
“é fazer jejum
de julgamento
das outras pes-
soas”.
Terceira idade
reinicia encontros
CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Março de 2017 3
ObranoHospitalSão
Joséestá55%concluída
O
Governo do Estado de Santa Cata-
rina está investindo R$ 20 milhões
na saúde em Criciúma através da
ampliação e reforma do Hospital São
José. A instituição que é referência
em alta complexidade triplicará o número de salas
cirúrgicas e dobrará o número de leitos de UTI. As
obras, em ritmo acelerado, já estão 55% concluí-
das.
A ampliação consiste na construção de uma nova
ala com cinco andares, edificada em parceria com
a própria instituição, além de incentivos do Go-
verno Federal através do Ministério da Saúde. De
acordo com o assessor de direção, Altamiro Bit-
tencourt, o investimento total deverá alcançar R$
50 milhões.
O secretário executivo da Agência de Desenvol-
vimento Regional de Criciúma, João Rosa Filho
Fabris, visitou o canteiro de obras a fim de conferir
os trabalhos. “A ADR tem sido fundamental neste
processo de vistoria e cobrando agilidade. O Hos-
pital São José é referência aqui no Sul. Precisa-
mos desta obra pronta o mais rápido possível para
que possamos atender melhor e um maior número
de pacientes”, explica.
A obra considerada complexa pela equipe de en-
genharia está em sua terceira medição e segue
para a etapa de conclusão de forro, gesso, pintura
e acabamento. A parte estrutural já está concluída,
inclusive com as instalações de gás, elevadores e
climatização. “A próxima etapa será a considera-
da mais cara, pois é onde entram as instalações
de itens caros como, gerador, portas corta fogo,
aparelhos e equipamentos médicos”, explica Bit-
tencourt.
Dobro do atendimento
Distribuídos em cinco pavimentos, a nova ala do
Hospital São José contará com 23 novos leitos de
internação, 20 leitos de UTI, oito salas cirúrgicas,
além de uma nova porta de entrada das emergên-
cias e ambulâncias, um novo e amplo Centro de
Diagnóstico por Imagem, Central de Esterilização
de Materiais, Hemodinâmica com 11 leitos de re-
cuperação, e outros andares técnicos.
Entre as oito novas salas cirúrgicas, uma será
equipada com videoconferência. “Somos um hos-
pital de alta complexidade. Algumas cirurgias le-
vam mais de oito horas e, aqui, teremos um espa-
ço amplo, moderno e altamente capacitado. Será
possível fazer, inclusive, videoconferências com
médicos de outros lugares durante uma cirurgia na
chamada sala inteligente”, complementa Bitten-
court.
Os investimentos incluem também a reforma do
Centro Cirúrgico, que só se iniciará após a inau-
guração do novo prédio, assim a instituição não
precisará parar os atendimentos. Toda a nova ala
do hospital é anexa e será interligada com a atual
estrutura.
CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Março de 20174
CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Março de 2017
5
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Sexta-feira, 17 de Março de 20176
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Sexta-feira, 17 de Março de 2017
Quando a ansiedade
é uma ameaça
7
O
mundo global e suas novas tecno-
logias e informações nos trouxe
uma nova realidade: a pressa. Não
conseguimos ficar parados, a men-
te não relaxa, estamos sempre em
movimento. A competitividade em muitas áreas
da vida já chega a configurar um fenômeno de
“ansiedade coletiva”, entendido por alguns es-
pecialistas em comportamento humano como
“o novo mal do século”.
Para Marcos Paulo Nacif, médico psiquiatra,
mestre em ciências da saúde, e professor do
curso de medicina da Universidade do Extremo
Sul Catarinense, a ansiedade é um processo
natural, fisiológico e positivo do nosso organis-
mo. Porém, em excesso, se torna “tóxica” para
o corpo humano e pode desorganizar toda a
vida de uma pessoa.
Segundo ele, existem dois níveis de ansiedade.
A ansiedade fisiológica é uma percepção de al-
gum perigo com estimulo real e que nos impul-
siona para a solução de problemas ou para a
esquiva de perigos, aumentando a nossa chan-
ce de “sobreviver” as dificuldades.
Já a ansiedade patológica é limitadora: “É
aquele medo exagerado, acompanhado de
uma sensação de angústia desconfortável e as
vezes desproporcional, que acomete o indiví-
duo a qualquer momento, até mesmo quando a
pessoa não tem um motivo claro ou consciente
para “ficar nervoso”.
A linha que divide a ansiedade fisiológica e a
patológica talvez pareça muito tênue, porém,
a segunda tem sintomas claros que são deter-
minantes para o diagnóstico: medo exagerado
por antecipação, movimentos excessivos, im-
paciência, irritabilidade, acompanhados de sin-
tomas físicos, entre eles aumento da frequên-
cia da respiração e dos batimentos cardíacos,
alteração do ritmo intestinal, enjôos, tremores,
tonturas, suor frio em mãos e pés, e “dormên-
cias”.
Se não tratada, a ansiedade passa a trazer
complicações ao organismo, como a perda do
equilíbrio emocional, alterações de comporta-
mento, e a mais longo prazo, danos aos neurô-
nios. Localizadas no sistema nervoso central,
estas células são responsáveis por muitas fun-
ções no corpo humano, como a imunidade e o
controle da replicação celular.
Os tipos mais comuns de ansiedade são o
Transtorno de Pânico, o Transtorno de Ansie-
dade Generalizada e as Fobias.Como é uma
patologia muitas vezes incapacitante, traba-
lhadores diagnosticados com transtornos de
ansiedade podem necessitar afastamento tem-
porário, inclusive junto a Previdência Social,
dependendo do impacto da função executada.
Segundo a entidade, os transtornos mentais já
são a terceira razão de afastamentos do tra-
balho no Brasil, sendo que os gastos do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social) giram em
torno de R$ 200 milhões em pagamentos de
benefícios anuais, dado que reforça a impor-
tância de se criar medidas de prevenção.
Visto ter sintomas variados e causas diversas,
o acompanhamento profissional é necessário
para a melhora da qualidade de vida do pacien-
te. Para Dr. Nacif, o tratamento pode envolver
desde medicamentos, passando por sessões
de psicoterapia, adoção de hábitos de vida
saudáveis, e até técnicas de relaxamento.
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Sexta-feira, 17 de Março de 20178

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Sintonia 17-03-17

  • 1. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 2017 Página2 Autorizado medicamento à base de canabidiol Págin7 Quando a ansiedade é uma ameaça Sexta-feira, Sábado e Domingo, 17, 18 e 19 de Março de 2017 Arroio faz mutirão de cirurgia de catarata A Administração Municipal de Balneário Arroio do Silva está implantando novas medidas, em especial na área da saúde. Conhecen- do a realidade e as dificuldades enfrentadas pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), a atual gestão pretende implantar ações para melhorar os serviços prestados e agilizar os atendi- mentos. A primeira medida é a realização do mutirão de cirurgia de catarata. Os pacientes da lista de espera começa- ram a realizar o procedimento nesta semana. “Estáva- mos com uma lista de espera desde o mês de abril, o que já somava 50 pessoas aguardando a cirurgia. A demanda é grande e as cotas do Estado não estavam mais dando conta, por isso, vendo a necessidade, o prefeito autorizou a realização da ação”, explicou a se- cretária de Saúde Graziela Minatto de Souza. Os pacientes estão sendo encaminhados para a cirur- gia nesta semana. Além da cirurgia de catarata, está sendo feito também um mutirão de exame de colonos- copia, o que vai beneficiar 40 pacientes que estão na fila de espera. As cirurgias e os exames serão pagos com recursos municipais. “É o dinheiro do povo voltan- do para o povo e sendo investido naquilo que temos de mais precioso: saúde. Não podemos ficar de braços cruzados. O que a gente puder fazer para melhorar na saúde e no atendimento, faremos com certeza”, ressal- tou o prefeito Juscelino Guimarães, o Mineiro. De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Saúde, e que vem sendo acompanhado pelo prefeito, há também 50 ressonâncias para serem feitas e que deverão ser incluídas no mutirão. “Este é apenas o co- meço. Queremos melhorar cada vez mais os serviços prestados à nossa comunidade”, frisou o prefeito.
  • 2. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 20172 Autorizadomedicamento à base de canabidiol A Agência Nacional de Vigilância Sa- nitária (Anvisa) autorizou a prescri- ção de RSHO™ para o tratamento de um paciente portador de Trans- torno do Espectro Autista (TEA). Esta é a primeira vez que o órgão permite a prescrição do óleo de cânhamo, rico em ca- nabidiol (CBD) e produzido pela HempMeds® Brasil, para o tratamento da doença no país. A permissão está em linha com as últimas decisões sobre o assunto da agência regu- ladora, que em 2015 liberou a importação de medicamentos à base de canabidiol e THC para qualquer condição clinica que o médico julgar apropriado. Esta é a segunda autoriza- ção concedida pela Anvisa só neste começo de ano – em fevereiro, o órgão permitiu a prescrição de RSHO™ para um paciente da doença de Alzheimer. No país, o tratamento à base de canabidiol também é utilizado para combater os efeitos da esclerose múltipla e epilepsia refratária. Sobre o Autismo O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se desenvolve na infância e é caracterizado por dificuldades de interação social, defici- ências verbais e físicas, e padrões restritos e repetitivos de comportamento. A Organi- zação Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 70 milhões de pessoas no mundo estejam no espectro do autismo. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, uma em cada 68 crianças nos EUA atualmente têm TEA. No Brasil, estima-se um número de até 2 milhões de casos de autis- mo, e cerca de metade destes casos ainda não diagnosticados. Os quase 200 integrantes do grupo da terceira idade de Maracajá se reuni- ram pela primeira vez em 2017, na última sexta-feira. Os encontros devem se repetir semanalmente até o final do ano e até lá a administração municipal pretende reunir os idosos, em outras oportunidades, para debater e formu- lar, efetivamente, uma política municipal às pessoas com mais de 60 anos de idade. Recebidos pela equipe do Departamento Municipal de Assistência e Bem Estar Social e pela primeira dama de Maracajá,Andreia Rocha, os idoso tive- ram uma tarde de reencontros, muita confraternização e uma tarde dançante animada pelo DJ Francisco Urbana, o Chiquinho, de Balneário Arroio do Sil- va que bem conhece o gosto do pessoal. Ele tem 76 anos de idade. O café da tarde especial e brindes para reinício das atividades marcaram o evento. O prefeito Arlindo Rocha destacou a importância dos encontros semanais, mas salientou a necessidade da formulação de uma política municipal para os idosos, especialmente àqueles que não podem participar dos encontros no Centro de Convivência. “Temos visitado as comunidades e constatado uma realidade que precisa ser enfrentada; muitos gostariam, porém não podem vir a estes encontros tão alegres, a maioria por estar doente”, tes- temunhou Arlindo. O pároco de Maracajá, padre Lucas Bombazar, abençoou o encontro, a iniciativa e os presentes e enfatizou o fato dos cristãos estarem vivencian- do a Quaresma, período de jejum, oração e caridade, preparatório para um dos momentos mais importan- tes da fé cristã, a Páscoa. Se- gundo o pároco dos maracaja- enses, uma boa forma de jejuar “é fazer jejum de julgamento das outras pes- soas”. Terceira idade reinicia encontros
  • 3. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 2017 3 ObranoHospitalSão Joséestá55%concluída O Governo do Estado de Santa Cata- rina está investindo R$ 20 milhões na saúde em Criciúma através da ampliação e reforma do Hospital São José. A instituição que é referência em alta complexidade triplicará o número de salas cirúrgicas e dobrará o número de leitos de UTI. As obras, em ritmo acelerado, já estão 55% concluí- das. A ampliação consiste na construção de uma nova ala com cinco andares, edificada em parceria com a própria instituição, além de incentivos do Go- verno Federal através do Ministério da Saúde. De acordo com o assessor de direção, Altamiro Bit- tencourt, o investimento total deverá alcançar R$ 50 milhões. O secretário executivo da Agência de Desenvol- vimento Regional de Criciúma, João Rosa Filho Fabris, visitou o canteiro de obras a fim de conferir os trabalhos. “A ADR tem sido fundamental neste processo de vistoria e cobrando agilidade. O Hos- pital São José é referência aqui no Sul. Precisa- mos desta obra pronta o mais rápido possível para que possamos atender melhor e um maior número de pacientes”, explica. A obra considerada complexa pela equipe de en- genharia está em sua terceira medição e segue para a etapa de conclusão de forro, gesso, pintura e acabamento. A parte estrutural já está concluída, inclusive com as instalações de gás, elevadores e climatização. “A próxima etapa será a considera- da mais cara, pois é onde entram as instalações de itens caros como, gerador, portas corta fogo, aparelhos e equipamentos médicos”, explica Bit- tencourt. Dobro do atendimento Distribuídos em cinco pavimentos, a nova ala do Hospital São José contará com 23 novos leitos de internação, 20 leitos de UTI, oito salas cirúrgicas, além de uma nova porta de entrada das emergên- cias e ambulâncias, um novo e amplo Centro de Diagnóstico por Imagem, Central de Esterilização de Materiais, Hemodinâmica com 11 leitos de re- cuperação, e outros andares técnicos. Entre as oito novas salas cirúrgicas, uma será equipada com videoconferência. “Somos um hos- pital de alta complexidade. Algumas cirurgias le- vam mais de oito horas e, aqui, teremos um espa- ço amplo, moderno e altamente capacitado. Será possível fazer, inclusive, videoconferências com médicos de outros lugares durante uma cirurgia na chamada sala inteligente”, complementa Bitten- court. Os investimentos incluem também a reforma do Centro Cirúrgico, que só se iniciará após a inau- guração do novo prédio, assim a instituição não precisará parar os atendimentos. Toda a nova ala do hospital é anexa e será interligada com a atual estrutura.
  • 4. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 20174
  • 5. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 2017 5
  • 6. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 20176
  • 7. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 2017 Quando a ansiedade é uma ameaça 7 O mundo global e suas novas tecno- logias e informações nos trouxe uma nova realidade: a pressa. Não conseguimos ficar parados, a men- te não relaxa, estamos sempre em movimento. A competitividade em muitas áreas da vida já chega a configurar um fenômeno de “ansiedade coletiva”, entendido por alguns es- pecialistas em comportamento humano como “o novo mal do século”. Para Marcos Paulo Nacif, médico psiquiatra, mestre em ciências da saúde, e professor do curso de medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense, a ansiedade é um processo natural, fisiológico e positivo do nosso organis- mo. Porém, em excesso, se torna “tóxica” para o corpo humano e pode desorganizar toda a vida de uma pessoa. Segundo ele, existem dois níveis de ansiedade. A ansiedade fisiológica é uma percepção de al- gum perigo com estimulo real e que nos impul- siona para a solução de problemas ou para a esquiva de perigos, aumentando a nossa chan- ce de “sobreviver” as dificuldades. Já a ansiedade patológica é limitadora: “É aquele medo exagerado, acompanhado de uma sensação de angústia desconfortável e as vezes desproporcional, que acomete o indiví- duo a qualquer momento, até mesmo quando a pessoa não tem um motivo claro ou consciente para “ficar nervoso”. A linha que divide a ansiedade fisiológica e a patológica talvez pareça muito tênue, porém, a segunda tem sintomas claros que são deter- minantes para o diagnóstico: medo exagerado por antecipação, movimentos excessivos, im- paciência, irritabilidade, acompanhados de sin- tomas físicos, entre eles aumento da frequên- cia da respiração e dos batimentos cardíacos, alteração do ritmo intestinal, enjôos, tremores, tonturas, suor frio em mãos e pés, e “dormên- cias”. Se não tratada, a ansiedade passa a trazer complicações ao organismo, como a perda do equilíbrio emocional, alterações de comporta- mento, e a mais longo prazo, danos aos neurô- nios. Localizadas no sistema nervoso central, estas células são responsáveis por muitas fun- ções no corpo humano, como a imunidade e o controle da replicação celular. Os tipos mais comuns de ansiedade são o Transtorno de Pânico, o Transtorno de Ansie- dade Generalizada e as Fobias.Como é uma patologia muitas vezes incapacitante, traba- lhadores diagnosticados com transtornos de ansiedade podem necessitar afastamento tem- porário, inclusive junto a Previdência Social, dependendo do impacto da função executada. Segundo a entidade, os transtornos mentais já são a terceira razão de afastamentos do tra- balho no Brasil, sendo que os gastos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) giram em torno de R$ 200 milhões em pagamentos de benefícios anuais, dado que reforça a impor- tância de se criar medidas de prevenção. Visto ter sintomas variados e causas diversas, o acompanhamento profissional é necessário para a melhora da qualidade de vida do pacien- te. Para Dr. Nacif, o tratamento pode envolver desde medicamentos, passando por sessões de psicoterapia, adoção de hábitos de vida saudáveis, e até técnicas de relaxamento.
  • 8. CORREIO DO SUL Sexta-feira, 17 de Março de 20178