3. A comunicação é a base pela qual o ser
humano estabelece as trocas primárias.
As trocas primárias criam uma taxa de
relação de confiança, que permite que
se estabeleça trocas secundárias.
4. As trocas primárias permitem, a partir
de uma dada taxa de confiança, se
estabelecer trocas secundárias ou
comerciais (produtos e serviços).
5. Os ambientes de comunicação, como
vemos na macro-história não são fixos,
eles variam, pois estão baseados em
tecnologias que se modificam.
6. Quando os ambientes de comunicação
se modifica, a partir de novas
tecnologias de comunicação, há
mudanças no modelo de confiança da
sociedade e, portanto, em como se
estabelecem as trocas primárias e
secundárias.
7. Antigos limites de comunicação e das
taxas de confiança são quebrados e
cria-se um novo ambiente de confiança
e de troca.
8. Novas mídias podem gerar
centralização (rádio e tevê) ou
descentralização (prensa e Internet.
9. Novas mídias centralizadoras reduzem
as trocas entre desconhecidos, criando
uma maior taxa de verticalização das
trocas, através de uma intermediação
mais concentrada.
10. Novas mídias descentralizadoras
aumentam as trocas entre
desconhecidos, criando uma maior taxa
de horizontalização das trocas, através
de uma reintermediação mais
descentralizada.
11. Novas mídias descentralizadoras ou
centralizadoras influenciam as trocas
humanas primárias e secundárias. E,
portanto, alteram o ambiente
econômico da sociedade.
12. Não é possível estudar mudanças
econômicas sem estudar as alterações
dos ambientes de comunicação, pois
um influencia diretamente no outro.
13. Haverá uma profunda revisão no
estudo da economia, que terá que
incorporar as mudanças nos ambientes
de comunicação para compreender as
profundas alterações, que já estão em
curso no novo século.
15. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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