A Assembleia Legislativa do Pará realizou uma sessão especial itinerante na região oeste do estado para conhecer de perto a realidade local. Fiscais do Procon fiscalizaram estabelecimentos comerciais em Bragança durante agosto. Técnicos do BID visitaram instalações em Bragança para conhecer o potencial turístico e de pesca da cidade.
1. Alepa junto com
o povo do oeste
Comércio
passa por
fiscalização
Técnicos do
BID visitam
Bragança
Alepa realiza mais uma ação itinerante com Sessão Especial do projeto ”Assembleia Junto com o Povo”,
desta vez, no oeste paraense, de onde os deputados conheceram mais de perto a realidade da região, que
não é diferente do restante do Estado. Além das lideranças de Santarém e Oriximiná, os parlamentares
dialogaram com representantes de outros municípios da Calha Norte, como Óbidos eTerra Santa.Pag 03.
Estabelecimentos comerciais são fis-
calizados pelo Procon durante a pri-
meiraquinzenadeagosto,emBragan-
ça.Asvisitasdosfiscaisocorreramem
diversos segmentos do comércio, tais
comopostosdecombustíveis,lojasde
confecções, supermercados, panifica-
doras, restaurantes. O coordenador da
operação, Leandro Pina, explicou que
o trabalho de fiscalização itinerante é
uma prática do órgão em municípios,
em todo o Estado, onde não há escri-
tórios do Procon, como é o caso de
Bragança. Pag 04.
Técnicos do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) visitam
Bragança na manhã de quinta-feira,
08,quandoforamconhecerasinsta-
lações do Mercado de Peixe, além
do potencial turístico do municí-
pio, acompanhados por secretários
municipais e técnicos das pastas de
Pesca e de Tributos. Pag 04.
ALEPA NO OESTE PROCON
INVESTIMENTOS
OS DEPUTADOS NA CÂMARA municipal de Santarém
para produção musical mar-
cam a passagem do projeto Conexão Bragança, para celebrar os
400 anos de fundação do município, com dois dias de arte, quando
artistas paraenses agitaram a Estação Cultural Armando Bordallo.
Pag 02.
entre os times de futsal, Bra-
gança se prepara para assistir aos 45º Jogos da Semana da Pátria,
o maior evento cívico e desportivo da região bragantina, que reúne
equipes de instituição de ensino e clubes em várias modalidades e
categorias, de 1º a 6 de setembro. Pag 05.
Folha do Atlântico
SHOWS E OFICINAS DIRECIONADAS ENCERRADAS AS ELIMINATÓRIAS
MORADORES DA REGIÃO BRAGANTINA INTERDITAM BR 308, ÀS 07H DA TERÇA-FEIRA, 20, NA
PONTE DO SAPUCAIA, EM BRAGANÇA, ONDE PASSARAM À NOITE, E PERMANECERÃO ATÉ QUE
TENHAM UMA POSIÇÃO DEFINIDA ACERCA DE SUAS REIVINDICAÇÕES: A RECUPERAÇÃO DA PA
462, QUE LIGA AS COMUNIDADES DO PATAL A ARAÍ, E TAMBÉM DA BR 308, NO TRECHO QUE
VAI DO ENGENHO, ATÉ VISEU.
PARÁ - ANO V - Nº 123 - 1ª QUINZENA DE AGOSTO/2013 R$ 2,00
População cobra melhorias nas estradas
GATA DA CAPA
TARSILA
MENDONÇA
GOSTA DA
CALMA DO
CHAVASCAL
promoção da Câmara de Di-
rigentes Lojistas de Bragança (CDL), que anualmente aquece o
movimento no comercio com grandes promoções. Este ano, a li-
quidação será dias 04, 05 e 06 de setembro, e sorteará uma moto
Fan KS 125. Pag 04.
VEM AÍ MAIS UM QUEIMA GERAL,
2. Tiragem: 5.000 exemplares
Diretor-Editor responsável: José Clemente Schwartz (DRT 1456)
Reportagens: José Clemente Schwartz
Fotografia: Guilherme Thorres
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BRAGANÇA2
Em total conexão cultural
SHOWSEOFICINASDIRECIONADASPARAPRODUÇÃOMUSICALMARCAMAPASSAGEMDOPROJETOCONEXÃOBRAGANÇA,PARACELEBRAROS400ANOSDE
FUNDAÇÃODOMUNICÍPIO,COMDOISDIASDEARTE,QUANDOARTISTASPARAENSESAGITARAMAESTAÇÃOCULTURALARMANDOBORDALLO.
A
proposta da Se Ras-
gum Produções foi
para celebrar os 400
anos de fundação de
Bragança, levando à
cidade aquilo que mais remete
à lembrança, quando se fala no
município: cultura. Para os or-
ganizadores do evento, a manei-
ra mais adequada de brindar o
município pelos quatro séculos
de história, seria através da arte.
“Bragança é uma cidade dife-
renciada por sua cultura, tanto
pelas tradições, como a maruja-
da, o xote bragantino, o casario
colonial e tantos outros elemen-
tos históricos que deram a esta
cidade particularidades que só
encontramos aqui. Entretanto,
há ainda a efervescência con-
temporânea, uma vez que em
Bragança, além da tradicional
Furiosa, há bandas de rock com
repertório autoral, há os Soares:
Toni,JunioreLuê,háváriasban-
das de baile de qualidade, há um
movimento de artistas plásticos
e tive a oportunidade de visitar
uma exposição fantástica produ-
zidaporelesemhomenagemaos
400 anos. Enfim, trata-se de um
lugar muito especial, do ponto
de vista cultural”, justificou o
jornalistaMarcelo Damaso, pro-
dutor da Se Rasgum Produções.
A programação começou no
sábado,10,comoshowdogrupo
bragantino Tribo de Mani e se-
guiu com a apresentação de Iva
Rothe. Depois, entrou em cena
o experimentalismo instrumen-
tal do Projeto Secreto Macacos.
A noite finaliza com a festa
promovida pelas Metaleiras da
Amazônia com Juca Culatra e
MC Atalaia e convidados.
BRAGANTINOS - A Orques-
tra de Rabecas Sons do Caeté
abriu a noite de domingo, 11,
para em seguida, subir ao palco
da Estação Armando Bordallo
o rock da Codex, banda bra-
gantina. Na sequência veio o
conceituadoinstrumentistaMa-
noel Cordeiro, que tem grande
afinidade com Bragança, onde
seu pai residiu durante quatro
décadas, promovendo assim
longas temporadas do músico
em terras caeteuaras, onde cul-
tivou grandes amizades e afini-
dade. “Bragança mora no meu
coração.Aqui me sinto em casa,
meu pai morou aqui até o fim,
tenho irmãos que ainda moram
aqui e principalmente, tenho
uma afinidade enorme com
esta terra, que me inspira e me
faz muito feliz”, disse Manoel
Cordeiro, antes de subir ao pal-
co, em entrevista à FOLHA DO
ATLÂNTICO.
AGangdoEletro,quejáveio
a Bragança se apresentar várias
vezes,voltounestaprogramação
após ter conquistado reconheci-
mento no eixo Rio-São Paulo,
onde tocou em espaços onde
se apresentam grandes nomes
e participaram de programas
nas principais redes de televi-
são. Para o grupo, é uma grande
satisfação receber o carinho do
público que vibra com o suces-
so deles, comentando sobre os
terem assistido na mídia nacio-
nal. “Temos amigos em vários
interiores do Pará, por onde to-
camosdesdeoiníciodacarreira,
e a alegria dessas pessoas pelo
nosso avanço, nos deixa mais
dispostos a correr atrás e acre-
ditar que vale à pena investir na
nossa carreira”, disse a vocalista
Keila Gentil.
PROGRAMA - Passados 13
anos de sua implantação, o Co-
nexão criou e fortaleceu uma
sólida rede de artistas, projetos,
agentes e iniciativas diversas no
setor cultural brasileiro. Desde
a sua criação, o Conexão abriga
em seu guarda-chuva iniciativas
de circulação de shows, festi-
vais, produção de CDs e DVDs
individuais e coletivos, video-
clipes e atividades de qualifica-
ção e profissionalização, entre
outras, numa ação continua ao
longo do ano que se revela ao
público de forma concentrada e
contundente quando acontecem
os festivais, como o de Belém,
entre os dias 21 e 23 de junho.
Rebatizado de Conexão,
esse coletivo já envolvia, de
forma pioneira, músicos, pro-
dutores,jornalistas,técnicos,ra-
dialistas, donos de lojas de disco
e casas de espetáculo, numa das
primeiras iniciativas coletivas
da cadeia produtiva da música.
Juntostentavamconstruirnovos
caminhos para a música produ-
zida em Minas, já antevendo as
transformações que viriam na
próxima década.
Em 2001, o discurso foi co-
locado em prática por meio do
patrocínio da Telemig Celular a
um projeto aprovado na Lei Es- MANOEL CORDEIRO revelou-se um bragantino de coração
O GRUPO METALEIRAS DO PARÁ levantou a plateia com seu ritmo quente, à base de músicas com suingue caribenho e muito balanço
sileiros no ano de 2011.
Em 2013, a Rede Conexão
passa por uma profunda refor-
mulação. Dentre elas, a conso-
lidação de uma rede nacional
de trabalho e a reafirmação de
seus princípios: respeito à di-
versidade estética, valorização
da singularidade criativa, opção
pela capilaridade das ações e o
desenvolvimento de um cam-
po cada vez mais fértil para a
sustentabilidade dos negócios
musicais.
Esta é a principal necessi-
dade de uma imensa geração de
criadores e produtores oriundos
dos novos tempos da música (a
música que não toca na rádio,
a música que está na web, a
música que é autoproduzida), o
chamado “mercado médio” da
música brasileira, que tem difi-
culdade de se sustentar e expan-
dir com as iniciativas públicas e
privadas existentes.
TEM MAIS - No Pará, a rea-
lização se deu através do Co-
nexão Bragança, com shows
na Estação Cultural Armando
Bordallo e oficinas gratuitas. O
evento tem patrocínio da telefo-
nia Vivo, através da Lei Semear,
Fundação Cultural Presidente
Tancredo Neves e Governo do
Estado do Pará. O Conexão Bra-
gança se une aos projetos Rede
Motiva e Percurso Guará Ver-
melho para começar o segun-
do semestre em Bragança com
ações voltadas à formação de
plateia e na capacitação de pro-
fissionais envolvidos no meio
cultural. As ações começaram
no dia 7 de agosto, na Secreta-
ria de Cultura de Bragança e na
Vacaria Club, com as oficinas da
Rede Motiva em parceria com o
projeto do Metaleiras.
tadual de Incentivo à Cultura.
Entre os anos de 2008 e 2009, a
iniciativa teve sua exemplarida-
de transformada em plataforma
nacional de desenvolvimento
cultural, expandida para boa
parte do Brasil com o patrocí-
nio da Vivo, que reconheceu na
iniciativa uma das mais contun-
dentes para o desenvolvimento
e projeção de conteúdos musi-
cais de todo o país, chegando a
envolver mais de 160 projetos
distintos em nove estados bra-
3. 3
CASA DE LEIS REALIZA MAIS UMA AÇÃO ITINERANTE COM SESSÃO ESPECIAL DO PROJETO ”ASSEMBLEIA JUNTO
COM O POVO”, DESTA VEZ, NO OESTE PARAENSE, ONDE OS DEPUTADOS CONHECERAM MAIS DE PERTO A
REALIDADE DA REGIÃO, QUE NÃO É DIFERENTE DO RESTANTE DO ESTADO.
ALEPA
REPÓRTER FOLHA
Oque era para ser uma solenidade
comemorativa para o Estado acabou
se tornando um evento constrangedor
para o governador Simão Jatene. Durante
a cerimônia de assinatura da portaria
ministerial de reconhecimento nacional do
Pará como zona livre da febre aftosa, na
manhã de domingo, 18, em Paragominas,
um grupo de funcionários da Agência de
Defesa Agropecuária do Pará (Adepará)
com nariz de palhaço, faixas e cartazes,
cobraram do governador e na presença
do Ministro da Agricultura, Antônio
Andrade, a aprovação do Plano de Cargo,
Carreiras e Remunerações (PCCR).
Os trabalhadores querem a aprovação
imediata do plano com a tabela de
vencimentos para todas as carreiras da
agência.
Manifesto
O evento iniciou por volta das 10h30 no auditório do
Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas. Aos
poucos, cerca de 30 manifestantes se levantaram, ergue-
ram cartazes e faixas e começaram a gritar palavras de
ordem cobrando o PCCR de Simão Jatene. O constran-
gimento foi imediato. Alguns militantes presentes che-
garam a partir para cima dos servidores, mas não houve
desforço físico e todos permaneceram no auditório.
Vaias
Os manifestantes permaneceram no local durante todo
o evento e alternavam vaias e palavras de ordem nas falas
do governador e das autoridades do Estado que falaram
na solenidade. Nas faixas, os servidores afirmavam que
cumpriram a sua parte no combate à febre aftosa mas o
governador não. “Ministro, se o Pará está livre da Aftosa
deve-se aos servidores da Adepará. Exigimos PCCR jus-
to já!” ou “Queremos um salário digno da zona livre!”,
escreveram os manifestantes. Jatene não respondeu aos
apelos e nem tratou sobre o PCCR, afirmando em seguida
que só trataria do assunto ao final da cerimônia.
Encurralado
A solenidade encerrou por volta das 12h30 e os mani-
festantes não deixaram o governador sair do local. Simão
Jatene se viu obrigado a reunir para ouvir as reivindica-
ções dos manifestantes. A comitiva ministerial e as de-
mais autoridades seguiram para almoço, onde o gover-
nador não apareceu.
Estradas
Além das vaias, o governador teve que enfrentar outro
constrangimento: em sua fala no evento, Mário Lúcio
Costa, presidente do Sindicato Rural de Paragominas,
disse que a questão ambiental não era o principal en-
trave à pecuária e ao agronegócio no Pará, mas sim a
péssima condição das estradas do Estado e a falta de titu-
lação de terras, o que obriga os produtores a trabalharem
às margens das rodovias. Carlos Xavier, presidente da
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará
(Faepa) também apoiou publicamente a reivindicação dos
servidores da Adepará.
PAs
Na região Bragantina, a situação das PAs não é dife-
rente das demais áreas do Estado. A mais recente inter-
dição da BR 308, iniciada na manhã de 20 de agosto, a
poucos metros da ponte do Sapucaia, em Bragança, não
foi para reivindicar a melhoria apenas da rodovia federal,
mas também a PA 462, que liga o Patal ao Araí, onde os
moradores amargam para se locomover.
Colônias
Entretanto, não é somente as comunidades de Viseu
e Augusto Corrêa que enfrentam o descaso do Governo
perante as péssimas situações das rodovias estaduais. Os
colonos da área do Cacoal do Peritoró, que dependem
da PA 108, e os do Montenegro, cujo acesso é através
da PA 112, também passam pelas mesmas dificuldades
para chegar até a cidade. Se até por ocasião dos quatro
séculos de fundação, quando se aguardava um “presen-
te” à altura das circunstâncias, Bragança recebeu do
governador Simão Jetene dois km de asfalto, ligando a
BR 308 à comunidade do Camutá. O que mais se pode
esperar desse governo?
ALEPA
O
s deputados ou-
viram na tarde de
terça-feira, 13, na
sessão especial re-
alizada nas depen-
dências do Centro Recreativo
de Santarém, que se encontra-
va completamente lotado, com
mais de 300 pessoas presentes,
as principais reivindicações
dos segmentos organizados dos
municípios do Oeste do Pará. A
sessão itinerante em Santarém
inaugurou a transmissão ao vivo
pela internet, da rádio web Ale-
pa, fora de Belém.
Foram pontuados itens rela-
cionados com o direito do povo
da região querer se emancipar
do Estado do Pará, e outros re-
lacionados a melhorais da situa-
ção da saúde pública, educação,
transporte e infra-estrutura. Dos
direitos da mulher, da necessi-
dade da qualidade nos serviços
de abastecimento de água e luz,
do acesso a internet, e até recla-
mações e melhorias no sistema
penal.
Na sessão aberta ao público
os 28 deputados presentes pu-
deram acompanhar os diversos
discursos e receber demandas
escritas, de representantes de
índios; de garimpeiros; da liga
esportiva local; de prefeitos; de
portadores de deficiências – lo-
comoção e visuais do Tapajós;
de moto-taxistas; do Fórum de
entidades representativas do
Oeste do Pará e ainda de mora-
dores organizados; de vereado-
res; da representação da OAB; e
de tantos outros. Foram mais de
40 inscrições em mais de cinco
horas de sessão pública.
“Estamos, com a ‘Assem-
bleia itinerante’, ouvindo sem
censura, e aprendendo a con-
viver com as demandas e com
as diferenças regionais, para
com isso discutir e votar um
orçamento mais justo” avaliou
o deputado Márcio Miranda
(DEM), presidente da ALEPA,
que coordena o projeto de inte-
riorização do Poder Legislativo,
quejáesteveinstaladoemMara-
bá e Bragança.Apróxima região
a ser visitada será a do Marajó.
Pelo projeto, os deputados
se deslocam ainda em comitiva
para outros municípios próxi-
mos da cidade pólo. Em San-
tarém, os deputados realizaram
atividades ainda em Almerim,
Mojuí dos Campos e Belterra.
Para o deputado Miranda, as
sessões especiais em Santarém e
Almerim foram positivas. “Es-
cutar da comunidade que foi a
primeira vez que se viu tantos
deputados juntos ouvindo as de-
mandas da sociedade foi muito
significativo”, disse.
SANTARÉM - O prefeito de
Santarém, Alexandre Von, em
um discurso de saudação, no
entanto contundente pontuou
as principais demandas exigi-
das pelos municípios da região,
exigiu mais investimentos pú-
blicos federais e estaduais em
água e esgoto nos municípios.
Na educação, investimentos
em construção de mais escolas
estaduais de ensino médio nas
áreas rurais.
“Na saúde, pedir que entre
em funcionamento o mais rá-
pido possível do novo Hospital
Regional de média e alta com-
plexidade de Itaituba, que está
sendo implantado, para atender
a população dos municípios do
pólo Tapajós”, disse o Prefeito.
Ele aguarda ainda mais investi-
mentos públicos na construção e
pavimentação de rodovias esta-
duais, e citou a PA 370, que liga
Santarém a Uruará.
Olavo das Neves, presiden-
te do Fórum de Entidades re-
presentativas do Oeste do Pará,
exigiu equilíbrio nas distribui-
ções dos investimentos do Es-
tado tendo por base proporcio-
nalmente a população residente
nos municípios, e transparência
com publicação dos dados do
uso dos recursos públicos no
site do governo.
O presidente da OAB de
Santarém, Ubirajara Bentes, por
sua vez, pediu mais investimen-
tos em segurança pública, de-
nunciou as precárias condições
de trabalho dado aos Policiais
Civis e Militares, da péssima
atenção ao sistema penitenciá-
rio,adjetivando-ode“camburão
de lixo”, e ainda da qualidade do
sinal da internet na região, que
dificulta a atuação de advogados
e da justiça, dificultando o ‘peti-
cionamento eletrônico’.
Os índios representados
pelos caciques Roquenaldo
Oliveira, dos Wai Wai de lín-
gua Tupi-Guarani, da Aldeia
Mapuera, localizada em Ori-
ximiná e de Enoque da etnia
Arapyú, em Santarém, ambos
exigiram a retomada e a per-
manência do projeto do en-
sino modular em suas tribos,
respectivamente.
CONTINUA NA PAG 04
vai ao oeste
Domingo, 18, a
comunidade
católica de Tracuateua
celebrou mais um Círio
de Nossa Senhora de
Nazaré, percorrendo
as principais ruas da
cidade. Durante toda a
semana, até o dia 25,
haverá programação
religiosa e cultural,
na Igreja Matriz e
no salão paroquial,
contando com intensa
participação das
comunidades da
área rural. Na foto, a
tradicional romaria que
marcou a manhã de
domingo.
OS DEPUTADOS na Câmara Municipal de Santarém, durante a ação itinerante
4. 4 ALEPA
Wilson Dias da Fonseca nasceu em
Santarémfoiumgrandemaestro,compo-
sitor e escritor brasileiro. Grande incenti-
vador para difundir a cultura do folclore
da história da Amazônia, atuou também
comofundadordaAcademiaParaensede
MúsicaemembrodaAcademiaParaense
deLetras.
Compôsmaisdemileseiscentasmú-
sicas,muitasdelasinspiradasemtemasfol-
clóricosenasbelezasnaturaisdaterranatal.
EmSantarém,desde1994,existeumaes-
colademúsicaquelevaoseunome,assim
comooaeroportodesuacidadenatal.
BIOGRAFIA
Wilson Fonseca, carinhosamente co-
nhecido por Maestro Isoca, foi um com-
positor praticamente autodidata. Musicis-
ta com reconhecimento em todo Brasil,
tambémenoexterior,foiherdeirodeuma
tradição musical que começou com o seu
pai,omaestroJoséAgostinhodaFonseca
(1886-1945),echegouàgeraçãoatual.
Foi membro da Academia Paraense
de Música (cadeira nº 24, que tem como
patrono seu pai e atual ocupante Vicente
José Malheiros da Fonseca, seu filho) e
daAcademia Paraense de Letras (cadeira
nº7).
FuncionárioaposentadodoBancodo
Brasil,jamaisseafastoudesuaterra.Aofa-
lecer,deixouviúvaaSrªRosildaMalheiros
daFonsecae06filhos,alémdenetos,quase
todosdedicadosàmúsica.
Wilson Fonseca faleceu em Belém,
no dia 24 de março de 2002, aos 89 anos,
e foi sepultado em Santarém, quando re-
cebeu homenagem do povo de sua terra,
tendo a Prefeitura Municipal decretado
lutooficialpelasuaperda.Ofatomereceu
registrosnaimprensa,emdiversosórgãos
privadosepúblicos,inclusivenoCongres-
soNacional,emBrasília.
OBRAS
A obra musical de Wilson Fonseca,
considerado um compositor prolífico e
eclético, vai do popular ao erudito, e está
reunida em 20 volumes (04 apenas publi-
cados), com mais de 1.600 produções ca-
talogadas,grandeparteaindainédita.Esse
acervo inclui peças para canto e diversas
combinaçõesdeinstrumentos,parabanda,
composiçõesorquestraiselíricas,alémde
arranjosetranscrições
PRINCIPAISOBRAS
•HinodeSantarém”-“CançãodeMinha
Saudade.
•“UmPoemadeAmor”.
•“TerraQuerida”.
•“LendadoBoto”.
•AberturaSinfônicaCentenáriode
Santarém”(1948).
•América500Anos”poemasinfônico
(1992).
•“CantataNazarena”(deceto,1993).
EstaobratemtextodeJoséWilson
•“Amazônia”-suíteem3movimentos,
parajazz-bandde1996.
•“Vitória-Régia,OAmorCabano-
ópera.Estaobratemlibretodeseufilho
JoséWilson
•TapajósAzul”-valsaparaorquestra
sinfônicade1997.
•“AsPastorinhas-peçadeteatropopular.
Há,ainda,2noturnos,1sonatina,dança
coreográficadoTipiti,inúmeraspeças
paracorala2,3e4vozes,diversos
númerosparapianosolo,pianoa4mãos,
cantoepiano,eváriaspeçasdecâmara,
dobradosparabanda,alémdemúsicas
sacras,inclusivemissas,inteiramente
musicais.
A
o começar seu pronun-
ciamento, a deputada
Simone Morgado logo
pediu licença aos parla-
mentares que represen-
tam o oeste paraense na Alepa, para
entrar numa seara que, segundo ela,
mais compete às lideranças tapajô-
nicas, principalmente, as santare-
nas, que a uma militante do nordes-
te do Estado, e então solicitou que
houvesse ainda mais investimentos
em torno da preservação e divulga-
çãodavidaeobradomúsicoWilson
Malheiros da Fonseca, o maestro
Isoca,oqual,atravésdeleifederal,o
Aeroporto de Santarém passou a ter
o nome do compositor. Entretanto,
de imediato, justificou o motivo que
lhe levou a fazer tal interferência.
“Eu sou amiga do doutor Vicente
Malheiros da Fonseca, desembar-
gador, filho do maestro Isoca, e de
seu filho Vicentinho, que é casado
comumabragantina,esãoospaisdo
Vicente Neto, portanto, o bisneto do
artista, uma criança já com miscige-
nação tapajônica e caeteuara, o que
me sensibilizou diante de tamanho
valor histórico e cultural do nosso
Estado”, disse a parlamentar, cuja
carreira política está muito ligada às
questões culturais, e que já viabili-
zou o status de PatrimônioArtístico
e Cultural para a marujada de Bra-
gança, para o xote bragantino e para
o carimbó de Marapanim, através
de leis de sua autoria, sancionadas
pelo Governo do Pará. A partir de
então, fez a explanação sobre suas
propostas em relação à memória do
saudoso Maestro Isoca, pedindo ao
presidente da Alepa, que o mesmo
fosse feito através de lei estadual,
para tornar Patrimônio Histórico e
Cultural do Estado toda a obra mu-
sicaleliteráriadosantareno.Aopre-
feito de Santarém, Alexandre Von,
Simone lembrou que já existe uma
proposta de lei municipal solicitan-
do a mudança da via onde nasceu
o artista para Rua Maestro Wilson
Malheiros da Fonseca, e falou so-
bre a vontade da família em fazer
ummuseubiográficosobreele.Para
isso,adeputadasugeriuque,através
de lei municipal, seja desapropriada
a residência onde nasceu o artista,
para lá ser montado o memorial.
Em seguida, Simone Morgado,
que estava visitando o oeste paraen-
se, disse ter ficado maravilhada com
as belezas naturais e com as tradi-
ções da região, entretanto, em rela-
ção à estrutura, não encontrou nada
diferente dos demais municípios,
onde costuma frequentar. “As re-
clamações do povo são as mesmas:
falta de professores nas escolas, que
estão em péssimo estado, os povos
indígenas à mingua, as condições
para atendimento na área da saúde
estão em péssimas condições. O go-
vernador tem responsabilidades por
esses resultados. O governo tem
uma equipe de planejamento para
DEPUTADA SIMONE SOLICITA MAIS INVESTIMENTOS EM TORNO DA PRESERVAÇÃO DA VIDA E OBRA DO MAESTRO ISOCA E, APESAR DE ELOGIAR AS BELEZAS NATURAIS E AS
TRADIÇÕES TAPAJÔNICAS, LAMENTA AS CONDIÇÕES DE ESTRUTURA DO OESTE PARAENSE.
Oeste também sofre o abandono
SIMONE MORGADO em ação itinerante da Alepa
Maestro Isoca, patrimônio santareno
MAESTRO ISOCA e seu piano: tesouro cultural
cuidar desses casos, entretanto, a
situação está cada vez mais grave
em todo o Estado”, argumentou a
parlamentar.
TÍTULOS-Aofinaldasessãoforam
entregues títulos honoríficos a perso-
nalidades locais. A presidência dos
trabalhos da sessão especial foi reve-
zadaentreodeputadoMárcioMiran-
da, e os deputados com atuação na
região,NélioAguiar(DEM);Antônio
Rocha (PMDB) e Zé Maria (PT). A
mesadostrabalhoscontouaindacom
aspresençasdosprefeitosDilmaSer-
rão, de Belterra; Sérgio Monteiro, de
MonteAlegre;edosvereadoresFran-
civaldo Feijó, presidente da Câmara
Municipal de Faro e do presidente
da Câmara Municipal de Santarém,
vereador Henderson Pinto.
O endereço para acompanhar
as sessões é www.alepa.pa.gov.br/
radio web.
DISCOGRAFIA
• Série “Nos Originais” –Vol. 3
(UFPA) (LP)
• “RapsódiaAmazônica” (Madrigal da
Universidade Federal do Pará); (LP)
• “Memorial” (Tynnôko Costa);
• “Projeto Uirapuru - O Canto da
Amazônia” –Vol. 1 através da
Secretaria Estadual de Cultura do Pará);
• “AMúsica e o Pará” - Duo Pianístico
da UFPA
• “Projeto Pará Instrumental” –Vol. 3
com aAmazônia Jazz Band.
• Série “Música Brasileira”- Estúdio
GLB - Brasília,Vol. 1 (violino e piano);
• “Encontro com Maestro Isoca” -
lançado na 2ª Bienal Internacional de
Música de Belém,PMB, em setembro
de 2002);
• “Solos do Nosso Solo 2 – Bob Freitas
& Nego Nelson.
• “Prá início de conversa” - Grupo
VocalVox Brasilis.
• “Andréa in Concert” - violino e piano,
gravado, ao vivo, em 1997, no EE.UU.
• “As Pastorinhas 5 anos –Trilhas
D’Água 3” – Coro Cênico da
Universidade daAmazônia –
UNAMA)
• “SinfoniaAmazônica”, (em 2
volumes)- gravados pela Orquestra
Jovem “Wilson Fonseca”, de Santarém,
regência de JoséAgostinho Fonseca
Neto
5. População cobra
melhorias nas estradas
5BRAGANÇA
MORADORES DA REGIÃO BRAGANTINA INTERDITAM BR 308, ÀS 07H DA TERÇA-FEIRA, 20, NA PONTE DO SAPUCAIA, EM BRAGANÇA, ONDE PASSARAM
À NOITE, E PERMANECERÃO ATÉ QUE TENHAM UMA POSIÇÃO DEFINIDA ACERCA DE SUAS REIVINDICAÇÕES: A RECUPERAÇÃO DA PA 462, QUE LIGA AS
COMUNIDADES DO PATAL A ARAÍ, E TAMBÉM DA BR 308, NO TRECHO QUE VAI DO ENGENHO, ATÉ VISEU.
O
s manifestantes
impediram a passa-
gemdeveículosdu-
rante o dia inteiro,
queimando pneus
e galhos de árvores, sem que
houvesse qualquer resposta dos
órgãos competentes, até às 18h,
quando uma equipe da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e o
comandante da 5ª Companhia
Independente de Polícia Militar
(5ª CIPM), major Rui Miranda,
chegaram ao local para dialogar
sobreasreivindicações.Omajor
Rui Miranda orientou para que
manifestação se mantivesse pa-
cífica como fora ao longo do dia
e também que não queimassem
mais pneus, para não estragar o
asfalto. “A pista pode ser inter-
ditada sem causar danos”, argu-
mentou o capitão.
O agente da PRF, Douglas,
foi o responsável em encami-
nhar as reivindicações da comi-
tiva organizadora da manifesta-
ção composta por moradores de
Viseu e Augusto Corrêa, que,
enquanto explanavam o descon-
tentamento com as condições
das estradas, enumeravam da-
nos sofridos em consequência
da falta de manutenção das vias,
tais como: assaltos e acidentes
que resultaram em mortes, pre-
juízos para a produção agrícola,
dificuldades de acesso à escola,
além do estrago que causa aos
veículos. “Tem cabimento eu
pagar mais de 600 reais de IPVA
e ter minha moto acabada por
causa dessa estrada? Quem quer
comprar uma moto ou um car-
ro de um morador de Viseu?”,
questionou o agricultor Sousa-
nor Maia Filho, morador da co-
munidade de Açaiteua.
ESTADO - José Américo é
técnico de uma companhia de
telefonia celular, mora em Bra-
gança, presta assistência na re-
gião e ontem foi impedido de
chegar ao Araí, por conta da
manifestação. Ele falou a repor-
tagem sobre as dificuldades que
enfrenta. “A cada dia se torna
mais difícil trafegar na PA 462,
onde os buracos e as chamadas
costelas de vaca tomaram conta
de toda a estrada. Precisamos
que essas estradas sejam recu-
peradas com urgência”, disse
José Américo.
Para Carlos Fernando Gou-
veia, comerciante, morador
de Fernandes Belo, distrito de
Viseu, além das dificuldades
enfrentadas ao longo de anos,
o dia inteiro de manifestação
sem receber qualquer posicio-
namento do Estado, deixou os
mais 80 mil habitantes preju-
dicados pela situação das vias
ainda mais insatisfeitos com o
atual governo do Pará, referin-
do-se à população de Açaiteua,
Aturiaí, Itapixuna, Nova Olin-
da, Fernandes Belo e Curu-
paiti, dentre outras. “Não veio
um representante da secretaria
de Estado de Transportes para
dialogar com a gente. Não que-
remos políticos e sim, técnicos.
Para falar a verdade, o certo,
numa situação extrema dessa
seria que o próprio secretário
Sidney Rosa viesse até aqui.
Ele é o representante do povo
paraense quando o assunto é as
nossas estradas”, concluiu Car-
los Frenando.
Estabelecimentos comer-
ciais são fiscalizados pelo Pro-
con durante a primeira quinze-
na de agosto, em Bragança. As
visitas dos fiscais ocorreram em
diversos segmentos do comér-
cio, tais como postos de com-
bustíveis, lojas de confecções,
supermercados, panificadoras,
restaurantes.
O coordenador a operação,
Leandro Pina, explicou que o
trabalho de fiscalização itine-
rante é uma prática do órgão
em municípios, em todo o Es-
tado, onde não há escritórios
do Procon, como é o caso de
Bragança, onde as fiscaliza-
ções são permanentes e que,
neste ano, esta é terceira.
“Essas fiscalizações ajudam a
manter o padrão de qualidade
dos produtos e serviços ofere-
cidos. E felizmente, em Bra-
gança, não encontramos nada
além que fuja à rotina”, disse
Leandro Pina.
A ação foi realizada com o
apoio do Departamento de Vi-
gilância Sanitária da Secretaria
de Saúde do município.
Procon é a sigla que se
tornou usual para designar os
órgãos públicos municipais e
estaduais de defesa do consu-
midor, funcionando como au-
xiliar do Poder Judiciário, na
tentativa de solucionar previa-
mente os conflitos entre o con-
sumidor e a empresa que vende
um produto ou presta um servi-
ço. E quando não há acordo, en-
caminha o caso para o Juizado
Especial Civil com jurisdição
sobre o local.
A MANIFESTAÇÃO que iniciou pela manhã, virou a madrugada, a poucos metros da ponte do Sapucaia
SOMENTE quando caiu a noite, com a chegada da PRF, os
manifestantes tiveram o primeiro diálogo
Essa promoção é fogo
Comércio passa por fiscalização
QUEIMA GERAL
PROCON
Vai começar mais um Quei-
ma Geral, promoção da Câmara
de Dirigentes Lojistas de Bra-
gança (CDL), que anualmente
aquece o movimento no comer-
cio com grandes promoções.
Este ano, a liquidação será dias
04, 05 e 06 de setembro, e sor-
teará uma moto Fan KS 125.
A mudança da promoção,
antes realizada em outubro,
veio bem a calhar no período da
Semana da Pátria, quando Bra-
gança por si só já se torna mais
movimentada, por conta dos
tradicionais jogos, bem como
pela praia de Ajuruteua. Duran-
te os três dias de Queima Geral,
produtos e serviços dos mais
variados segmentos estarão em
promoção nos mais de 10 esta-
belecimentos que já aderiram à
promoção, que inclui descontos
de até 50% de descontos. “É
um momento muito esperado
não somente pela população de
Bragança, mas também pelos
moradores de Tracuateua e Au-
gusto Corrêa, que aproveitam
o Queima Geral para comprar
mais barato”, disse a presiden-
te da CDL, Marcely Castanho,
que enumerou a diversidade de
estabelecimentos que estão par-
ticipando da promoção: “postos
de combustíveis, cabeleireiros,
lojas em geral, açougues, até
bancos aderiram e darão des-
contos em juros durante o Quei-
ma Geral”, concluiu Marcely.
A tradicional carreata no
início da noite, quando os co-
merciantes fecham seus esta-
belecimentos, véspera do iní-
cio do Queima Geral, será na
terça-feira, 03, quando o grande
cortejo percorrerá as principais
ruas da cidade, anunciando o
evento.
Durante os dias 04, 05 e 06,
o comércio de Bragança passará
pelo aquecimento típico do pe-
ríodo de Queima Geral, quando
as lojas não fecham para o al-
moço, e o movimento se expan-
de também para os restaurantes
do Centro, onde a clientela tri-
plica, tanto pelos pedidos das
lojas como pelo grande público
que vem das cidades vizinhas.
O XVII Queima Geral en-
cerrará na sexta-feira, 06, às
19h, quando será realizado o
sorteio de uma moto FAN KS
125, 0 km, na Praça das Ban-
deiras.
6. Sagrado
Coração em
festividade
CATÓLICA
BRAGANÇA6
A
ssimcomotantasoutras
manifestações realiza-
das em 2013, este ano,
os 45º Jogos da Semana
da Pátria também cele-
brarão os quatro séculos da funda-
çãodomunicípio,tendocomotema
“400 anos de história e tradição
esportiva”. A programação inicia
com a corrida dos atletas pelas ruas
da cidade, trazendo a tocha olímpi-
ca, cortejo que chega à Praça das
Bandeiras à meia-noite, quando é
acesa a pira com o fogo simbólico
dos jogos, durante os seis dias de
competição.
Os jogos serão disputados por
equipes representantes de clubes
e de instituições de ensino. O tor-
neio de clube reunirá 180 equipes,
que disputarão 73 jogos, nas se-
guintes modalidades: futsal, fu-
tebol de campo, futebol society,
vôlei, handebol e basquete, além
das competições individuais: tê-
nis de mesa e xadrez. Já, o torneio
entre escolas e colégios, contará
com 319 equipes, entre masculi-
no e feminino, nas disputas das
mesmas modalidades do outro
torneio, além de atletismo, nata-
ção e judô.
Durante os cinco dias, de 02
a 06 de setembro, as competições
serão realizadas no Complexo Es-
portivo Dom Eliseu Maria Coro-
li, Senai, Escolas Julia Quadros e
Maricotinha, além da praça Rosa
Blanco e na AABB.
ECONOMIA – Além da mobili-
zação em torno da prática saudá-
vel, os Jogos da Semana da Pátria
também movimentam o comércio
de Bragança, onde é grande a pro-
cura por material esportivo. O en-
torno da quadra, desde o período
inicial, quando são realizadas as
eliminatórias para o torneio de
BRAGANÇA SE PREPARA PARA OS 45ª JOGOS DA SEMANA DA PÁTRIA, QUE ESTE ANO REUNIRÁ QUASE DOIS MIL ATLETAS NO MAIOR EVENTO CÍVICO DESPORTIVO NA REGIÃO.
COMO OCORREM ANUALMENTE, AS DISPUTAS ENTRE AS EQUIPES DE FUTSAL SÃO AS MAIS ACIRRADAS, DESDE AS ELIMINATÓRIAS, QUE REUNIU 184 TIMES.
História e tradição no esporte
Av. Marechal Floriano Peixoto, 1713 - Centro - Ao lado do Banpará
6
futsal entre os clubes, reflete o
aspecto positivo que os jogos pro-
porcionam para os autônomos,
que ganham o pão de cada dia com
a venda nas portas de eventos e
praças. Desde meados do mês de
agosto, diariamente, dezenas de
pais e mães de famílias venderam
churrasquinho, refrigerante, cer-
veja, bombons, pipoca e outros
produtos consumidos pelos torce-
dores, o que representa mais um
ganho para Bragança com a rea-
lização desse evento, implantado
por iniciativa do Tiro de Guerra
de Bragança, em 1968, para sau-
dar a Semana da Pátria, através
da prática esportiva.
Começou na sexta-feira, 16,
mais uma Festividade do Sagrado
Coração de Jesus, programação
que se estende até domingo, 25,
quando a procissão sairá do Senai
até a paróquia, às 17h30.
A alvorada marcou a abertura
da festividade que começou com
café da manhã, servido no salão
paroquial. Diariamente, a partir
das 18h30, começam as novenas,
seguidas de missa iniciadas às
19h. Após a missa, começa pro-
gramação festiva com o momento
musical, com a apresentação de
show.
A programação conta ainda
com um show de calouros que teve
duas eliminatórias e a final será na
sexta-feira, 23.
Domingo, 25, a missa será às
09h, para em seguida haver o al-
moço festivo a partir das 10h30, no
salão paroquial e, após a procissão,
às 19h, o tradicional leilão será o
principal atrativo.
DURANTE AS ELIMINATÓRIAS, 184 equipes se inscreveram para participar dos jogos
A MOVIMENTAÇÃO também é grande do lado de fora da quadra
7. BRAGANÇA 7
Ninguém
é roqueiro
porque prefere
ELES ACREDITAM QUE FAZER O BOM E VELHO ROCK NÃO É PRIVILÉGIO DA JUVENTUDE, E SIM UM
MODO DE VIVER, QUE PODE SER LEVADO EM FAMÍLIA, COM MATURIDADE, E POR TODA A VIDA.
E
para expandir a pro-
posta que a banda já
coloca em prática, os
quatro integrantes es-
tão organizando o pro-
jeto Codexzar para formar mais
plateia apreciadora do estilo e
motivar a apresentação de novas
bandas que já tem pequenos sho-
ws ensaiados e ainda não tiveram
oportunidade de mostrar seus tra-
balhos.
CODEXZAR – O Festival Co-
dexzar será realizado no Institu-
to AMA, dia 24 de agosto, du-
rante à tarde, quando as bandas
inscritas se apresentarão dispu-
tando os 1º, 2º e 3º lugares, que
receberão os seguintes prêmios
respectivamente: a gravação da
música campeã e um kit musical
(jogo de corda para baixo e gui-
tarra, palhetas e duas baquetas),
cinco horas de ensaio num es-
túdio e um kit musical, e para o
terceiro um kit musical. À noite,
haverá show das bandas Codex
e Molho Negro, esta última, da
capital. “Neste projeto queremos
fazer com que os roqueiros que
tem bandas tomem consciência
de que a música que fazemos
não é somente para a juventude,
nem para ser feita somente por
jovens, mas principalmente, para
que seja curtida pelas famílias,
como se vê nos grandes festivais
de rock. O rock não pode mais
ter aquela conotação de quando
explodiu no mundo há mais de
meio século. O rock é um gêne-
ro com mais de 60 anos de tra-
dição em todo o mundo, jamais
um delírio adolescente. É onde
está tudo de mais top em matéria
de produção. Por isso, buscamos
qualificação e isso requer tempo
e dedicação”, argumentou o vo-
calista Igor Cordeiro, que é Po-
licial Militar, casado e tem duas
filhas. “A vida de adulto não fez
com que a gente deixasse de gos-
tar de tocar. O Siderlei é casado
e vai ser pai ainda este ano. Eu
sou comerciante, casado e pai
de duas filhas. O único solteiro
na banda é o Leo, mas é um cara
adulto, que trabalha no ramo de
pescado. A gente não está de
brincadeira, não”, completou.
Berg Bass, entrou em seguida.
“Nossa afinidade com o rock é
muito maior que as dificuldades
que encontramos e superamos
para entrar no estúdio e gravar,
para se inscrever nos festivais
e conseguir participar. Amamos
isso que fazemos, independen-
te se já estamos mais velhos do
que quando nos envolvemos com
o rock. Isso é paixão pra toda
vida”, arrematou o baixista.
CLÁSSICO - O começo da Co-
dex é um típico enredo de milha-
res de bandas de rock que fize-
ram sucesso em todo o mundo:
dois amigos, no caso Igor Cor-
deiro (voz) e Berg Bass (baixo),
se encontram nos corredores de
uma escola de Ensino Médio, aí
entra a Rio Caeté, onde deram
início à ideia que logo contou
com a adesão de Léo Gaspe-
rin (bateria) e Siderley Oliveira
(guitarra). Os primeiro caminhos
que trilharam também segue o
mesmo roteiro: percorreram os
pátios das principais escolas da
cidade. “Foi uma maneira que
encontramos de tocar. Nós nos
informávamos em que escola ha-
veria Feira de Ciências e dáva-
mos um jeito de ser atração. Com
o tem começaram a aparecer os
convites e então tocamos pela
primeira vez points noturnos
como os extintos Nove Balões e
a Unique. Daí em diante, passa-
mos a participar de projetos em
âmbito estadual e fomos gravar
nossas primeiras composições
próprias”, contou Igor.
Foi então que lançaram o
primeiro EP, em 2010, com sete
músicas autorais: “SOS”, “En-
tardecer”, “Prisão sem muros”,
“Recomeço”, “Fim de julho”,
“Rotulado”, “Longe de tudo”,
das quais, a primeira, “SOS”,
tocou bastante nas rádios de Bra-
gança, se estabelecendo entre as
mais pedidas pela plateia durante
os shows, por conta da execução.
NA ESTRADA - As excursões
pelo interior do Estado iniciaram
em 2011, quando os quatro par-
ticiparam do Grito Rock (Capa-
nema), internacional, o Ecorock
(primavera), Invasão Caipira
(Capanema), Punk Rock Festi-
val (Capanema). “Esses festivais
são muito bacanas, porque além
de músico e produtores de todo
o Estado, também reúne pessoas
do Rio, de São Paulo, do Ceará,
enfim, dos mais variados luga-
res. Essa variedade gera um in-
tercâmbio maravilhoso. A gente
troca CD uns entre os outros. E
esse escambo de informações é
muito interessante e produtivo.
Essa é uma atividade que sempre
prezamos muito”, avaliou Berg,
que juntamante com seus compa-
nheiros da Codex participou em
2012 do CCAA Fest (Belém), da
Invasão Caipira (em Peixe Boi),
e em Bragança Música na Estra-
da. Em 2013, esteve no Conexão
Bragança, e no Rock na Praça,
organizado pela própria banda,
na Praça Rosa Blanco, na Aldeia,
onde também se apresentaram
Madame Saatan (Belém), a Ha-
vana (Castanhal) e o bragantino
Jenilson Jhos.
PRODUÇÃO – Atualmente, a
banda está finalizando o segundo
EP da banda, com quatro faixas
“A saga”, “Fantoche”, “Olhos de
Morcego” e “Sociedade Pirata”.
“Agora estamos indo a Belém
para tocar no Café Taverna, um
lugar descolado da noite da capi-
tal, onde tocam outras bandas de
rock. Quem sabe essa investida
não é uma nova etapa na vida da
Codex?”, vislumbrou o vocalis-
ta, muitíssimo bem humorado.
End: Rodovia Dom Eliseu, S/N - Bairro: Alto Paraíso
Farmácia
em anexo
ELES PREPARAM O MELHOR DO ROCK para levar aos palcos, onde apresentam repertório de composições próprias e clássicos do gênero
É NOS ENSAIOS realizados numa câmera frigorífica desativada que surgem as grandes inspirações
8. 8 ATUAL José Clemente Schwartz
FOI ASSIM
E
m 1974, os Jogos da Semana da Pátria ainda eram realizados
na quadra da Escola Mâncio Ribeiro, onde a equipe de vôlei do
extinto Colégio Professor Paixão sagrou-se campeã, com este
time que ilustra a sessão nesta edição: Geraldo Lima, Dedé Nunes,
Osvaldinho Gardunho, Paulo Roberto Monteiro, Cristiano Rosa (in
memorian), Fabiano Cardoso (in memorian) e Joãozinho Mota. O
mascote ao lado, é Carlinhos Monteiro, o Toyota, ainda criança, que
anos depois viria a ser um craque de sucesso neste tradicional certame
desportivo. Recordar é viver.
Celpa Equatorial
Após a sessão ordinária de quarta feira, 07, os parlamentares
reuniram na Alepa com os representantes da Celpa Equatorial, Pre-
sidente Nonato Castro e o Diretor de Relações Institucionais, Mauro
Chaves. Na ocasião, além de fazer um pequeno balanço dos nove me-
sesqueestãoàfrentedaempresa,foramapresentadasasprovidencias
tomadas no sentido de melhorar cada vez mais os serviços prestados
à população paraense. O presidente apresentou os principais pontos
para reestruturação da prestadora de serviço e, reconhecendo que há
muito que se fazer, comprometeu-se com a execução das melhorias
necessárias.
AS DEPUTADAS ANA
CUNHA, Simone Morgado e
Josefina do Carmo em frente à
Prefeitura Municipal de Belterra
Adiretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bragança (foto) está
com tudo pronto para o XVII Queima Geral, que será realizada dias
04, 05 e 06 de setembro, quando o comércio fará, além das grandes
promoções, ainda o sorteio de uma moto Fun KS 125, 0 Km
Bragantino ganha Prêmio Inventor
ParabénsaoamigoCelsoAraújo,queassinanofacebookcomopseu-
dônimo Las Pimbas, por mais uma conquista em sua carreira acadêmica.
Celso recebeu o Prêmio Inventor 2013, da PETROBRAS, terça-feira, 13,
no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de
Mello (Cenpes), cidade universitária, que fica na Ilha do Governador - Rio
deJaneiro.EmboraocoraçãoaindaestejaemBragança,Celso,queédoutor
em Eletrônica, mora em Joinville, onde é professor universitário, atividade
exercidaporelehámaisdeduasdécadas,emdiversascidadesdoSul.Paraos
amigosdoCelsoqueoconhecemrealmente,estanotícia,apesardegrandiosa,
não causará tanta surpresa, vinda de quem vem.Aliás, o brilhantismo deste
bragantinonãoserestringeàCiência,masaindaàpoesia,e,sobretudoàsin-
ceraamizade,seudommaisnotórioe,certamente,também,omaisarrojado.
Valeu, Las.
Artesanato
Grupocompostopor19arte-
sãosdazonaruraldeBragançapar-
ticipa da Feira Estadual de Artesa-
nato,realizadade02a12deagosto,
no Hangar Centro de Convenções
emBelém. Estaéasegundavezque
um grupo de artesãos representa o
município em eventos intermuni-
cipais. A primeira, em maio deste
ano, o grupo esteve participando
da Feira Internacional deArtesana-
to em Belém, onde puderam trocar
ideiaseexperiênciascomartistasde
outros países.
Romaria
Asreuniõesparatrataracerca
dospreparativosparaCíriodeNossa
SenhoradeNazaré,emBragança,já
começaram e a novidade deste ano
é a inclusão de mais uma romaria,
adosmotociclistas,outraclasseque
fazquestãodeprestarhomenagemà
PadroeiradosParaenses.
OS REPRESENTANTES garantiram que haverá melhoria nos serviços
da emprsa
DEPUTADA SIMONE MORGADO, com o presidente da ALEPA,
Deputado Márcio Miranda, o presidente da CELPA, Nonato Castro, e o diretor
Mauro Chaves.
Alepa visita
o oeste
Dando continuação ao
projeto “Assembleia Junto com
o Povo”, a Alepa realizou ação
itinerante no oeste do Pará, onde
os deputados visitaram os mu-
nicípios de Belterra, Mojuí dos
CamposeSantarém.AAtualnão
poderia deixar de publicar estes
registros.
SIMONE MORGADO com os deputados Antônio Rocha, Josefina do Carmo
e os vereadores do PMDB de Santarém, Júnior Tapajós e Ronan Liberal Jr
Na Alepa
De volta para mais um semestre le-
gislativo,SimoneMorgadorecebeumuitas
visitas em seu gabinete, na Alepa, onde li-
deranças de vários municípios vão ao en-
controdaparlamentarparabuscarsoluções
e apresentar propostas em prol de melho-
rias para suas respectivas comunidades.
Confira quem esteve por lá neste mês de
agosto.AsfotossãodeGuilhermeThorres.
SIMONE MORGADO com o os amigos de Maracanã, o vereadores
Sérgio Barbudo, Guto Santos e Wesley ‘Lindo’ Lobo
ENCONTRO DE AMIGOS: Vereador Wanderley Quaresma
(Belém), junto com Gabriel Mendes e Pedro Freitas, respectivamente
presidente e vice-presidente da COMAAS- Cooperativa Mista Agrícola e
Agroindustrial de Salvaterra, e a vereadora Inês Rosa (Marapanim)
SIMONE com o Secretário de Cultura e
Turismo de Bragança, Fagner Ramos
SIMONE com o peemedebista e ex prefeito
de Curionópolis, João Chamon
Eliminatórias a mil
Fazemos uma ideia como não será o campeonato, pelo entusiasmo das eliminatórias para o futsal dos Jogos da Semana da Pátria. O
colunista foi conferir a noite da decisão, sábado, 17, quando as equipes tiveram a última chance para participar ou não do certame cívico-
-desportivo mais importante da região bragantina, e, claro, fez uns clics da torcida, especialmente para este nosso espaço.
O PREFEITO Nelson Magalhães
no Corolão
NATÁLIA GONÇALVES e
Rodrigo Araújo
ADELANO Gonçalves O ARTISTA PLÁSTICO
Mário Celio marcando presença
PAULO ROBERTO, Giovana Sousa e Marcelo Caeté EBER ALENCAR, Cássio Blanco Maciel e Bodeco não perderam um dia
das eliminatórias
ANGÉLICA e Gabriel Gonçalves
com Nenê Oliveira, durante almoço na
ilha da Gigoia
ANGÉLICA e Gabriel Gonçalves, após pegarem os kits para participar da
meia maratona
Meia
maratona
O casalAngélica e Gabriel
Gonçalves,bragantinosdagema,
participaram da Meia Maratona
do Rio de Janeiro, domingo, 18,
saindo de São Conrado, sem per-
der o pique jamais, até o Aterro
do Flamengo, final do cortejo
desportivo. Na Cidade Maravi-
lhosa, é claro que encontraram
com o embaixador oficial dos
caeteuaras em plagas cariocas: o
produtor Carlos Augusto, nosso
querido Nenê Oliveira, que ci-
ceroneou os conterrâneos como
de costume, indicando sempre o
melhor a se fazer.
CELSO com esposa Jamile Julião,
em momento relax, após a premiação,
no Rio de Janeiro
CELSO ARAÚJO, o primeiro da esquerda, recebendo o Prêmio Inventor, com os demais cinco cientistas condecorados
em outras categorias do academicismo