Charles Teony é um artista e poeta pernambucano com 16 anos de carreira musical. Ele começou com o grupo Maracatu Nação Pernambuco e viajou por 10 países por nove anos. Atualmente faz uma mistura única entre sua herança cultural nordestina e influências musicais mundiais em seus shows e álbuns.
1. O ARTISTA
Charles Teony, Artista e
Poeta, tem 16 anos de carreira.
Começou no grupo Maracatu
Nação Pernambuco e, por
nove anos, viajou em turnês
pelo mundo. Com o grupo fez
shows em 80 cidades, mais de
10 países. Nesta época marcou
presença no Festival
Internacional de Dança de
Lyon (1996) e nas comemorações da Copa do Mundo na França em 1998.
Em 2005 chegou ao Rio de Janeiro partindo para a carreira solo, o que
resultou em seu primeiro CD, o “Tambor do Mundo”, produzido por Paulo
Rafael e distribuído pela gravadora RobDigital. No mesmo ano esteve no
mais renomado Festival de Jazz do Planeta, o The New Orleans Jazz and
Heritage Festival, onde foi considerado artista revelação pela crítica
internacional. Um ano depois (2007) deixou sua marca no Festival de Jazz
de Montreux, o Festival Latino americano de Milão, como convidado
de Alceu Valença.
Num liquidificador sonoro, Teony consegue realizar uma inédita mistura
entre sua herança cultural e as influências da música mundial
contemporânea. Sua obra permite encontros musicais extremamente
improváveis, como entre o jazz e o maracatu, o coco e o rock, a salsa e o
baião, o funk e a ciranda, agitados por uma performance cheia de energia, e
transmutados num estilo próprio.
O aspecto inovador de suas composições e arranjos advêm de sua vasta
vivência pela diversidade da cultura popular do Nordeste brasileiro, em
especial, os ritmos e as sonoridades populares, desde as festas católicas dos
santos padroeiros e os sons dos aboios na lida roceira, até as heranças afro
brasileiras e indígenas manifestadas no maracatu, no coco, caboclinho,
afoxés, cirandas, frevo, xaxado e baião. Embora seu trabalho origine-se dos
frutos autorais deste caldeirão musical, Teony reconhece as influências de
grandes nomes da música brasileira, como Jackson do Pandeiro, Luiz
Gonzaga e Alceu Valença, dentre tantos outros mestres dos sons e dos
palcos.
Em 2012 Teony entra em estúdio para gravar uma releitura de seu segundo
CD, o New Orlinda que retrata a fusão musical entre o jazz norteamericano
e os ritmos das ladeiras de Olinda. Conta com a participação de Alceu
Valença e da orquestra de câmara de Granada (Espanha).