SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Pruebas de carga en pilotes:
pueden decir mucho más
de lo que han dicho
Prof. Eng°. Luciano Décourt
Na engenharia geotécnica, assim como em qualquer área
do conhecimento humano, qualquer que seja o assunto, há
muito mais controvérsias do que consenso. Especificamente
na engenharia de fundações não há consenso sobre
praticamente nada. Entretanto, há consenso absoluto de
que a melhor e mais confiável maneira de se avaliar a
capacidade de carga de qualquer fundação é através de
provas de carga. Não obstante, são inúmeras as indefinições
existentes nessas provas de carga. As informações que, via
de regra, se obtém desses ensaios são pífias. Muito mais
poder se ia e dever se ia obter. Torna-se, pois, oportuno que
se faça uma ampla análise crítica do problema. É esse o
objetivo maior dessa palestra.
CAPACIDADE DE CARGA;
PREVISÕES x VERIFICAÇÕES.
Ruptura Física
De Beer (1988)
∆ sp/∆Q = oo.
Décourt (1996)
Rigidez, Rig. = zero
CONCEITO DE RUPTURA
Ruptura Convencional
Quc (Sp = 0,1 d)
FUNDAÇÕES QUE ROMPEM
E S O P T ll
P R E C AS T C O N C R E T E P IL E
0
5
1 0
1 5
2 0
2 5
3 0
0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 2 0 1 4 0
L O AD , Q (M N x100) o r (tf)
STIFFNESSR(MN/mmx100)
or(tf/mm)
Q u C = 1 0 5 .0 3
Q u u = 1 2 4 .6 5
R = 26.669 - 0.214Q
FUNDAÇÕES QUE NÃO ROMPEM
PROVAS DE CARGA
As provas de carga devem, evidentemente, ser conduzidas em
observância às Normas Brasileiras, no caso específico a NBR
12.131, recentemente revisada.
Proceder-se como determina a Norma, é pois uma obrigação.
Porém, há de se reconhecer que uma prova de carga assim
conduzida e interpretada da forma usual, irá conduzir a um nível
de informações medíocre. Muito mais poder-se-ia e dever-se-ia
obter a partir desses ensaios, que por suas características
específicas são caros e demorados.
NÚMERO DE ESTÁGIOS
VELOCIDADE DE CARREGAMENTO
De acordo com a Norma, estágios da ordem de 20% da carga
admissível prevista.
De acordo com a Norma, existe a opção de se utilizar
carregamentos lentos e/ou rápidos. E ainda, a de se misturar as
duas condições em um mesmo ensaio.
PROVA DE CARGA EM BLOCO QUADRADO DE FUNDAÇÃO (1,0 X 1,0M)
0
50
100
150
200
250
0 500 1000 1500 2000 2500
RECALQUE-s(mm) CARGA - Q (kN)
log Q = 2,3075 + 0,4212 log "s"
R2 = 0,9974
Quc = 1.412,21 (kN)
quc = 1.412,21 (kPa)
Carregamentos lentos
Carregamentos rápidos
CARGA MÁXIMA
As provas de carga devem ser conduzidas até a carga máxima
possível e não apenas até um valor previamente estipulado,
função de uma carga admissível, previamente admitida pelo
projetista.
A única restrição quanto ao valor da carga deveria ser aquele
que poderia provocar um dano estrutural a fundação, no caso de
a prova de carga ser realizada em uma estaca da obra.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS.
IMPRECISÕES E ERROS.
Todo e qualquer ensaio está sujeito a erros e as provas de carga,
obviamente, não são exceção. Esses erros podem ser tanto
humanos, como provocados por causas diversas, tais como:
ventos, temperatura, falta de rigidez do sistema e etc.
Assim, a medida que se dá um tratamento estatístico aos dados,
obtêm-se uma relação matemática que conduz a resultados mais
confiáveis do que os próprios valores medidos diretamente. É
claro que para a obtenção de bons resultados, faz-se mister que se
disponha de modelos adequados. Por exemplo: a curva carga (Q)-
recalque (s) de uma sapata e/ou base de estaca escavada é muito
bem representada por correlação linear entre “log Q” e “log s”.
PROVA DE CARGA INSTRUMENTADA x PROVA DE
CARGA CONVENCIONAL.
A maioria dos pesquisadores admite que a instrumentação conduz
sempre a resultados corretos, enquanto que qualquer outro
método que pretenda obter informações sobre essa transferência
de carga, sem a utilização de instrumentação, estaria “sub-judice”.
Entretanto, a realidade é que todo e qualquer método, inclusive
aqueles que fazem uso de instrumentação, “strain-gauges” e/ou
“tell-talles”, devem também ser considerados como estando “sub-
judice”. Não existe isso de um processo com base em
instrumentação dar sistematicamente resultados inquestionáveis,
enquanto todos os outros indicarem resultados questionáveis.
Todos devem ser considerados como não mais que estimativas
de grandezas, que, na realidade, jamais serão efetivamente
conhecidas.
PROVA DE CARGA ESTÁTICA x PROVA DE CARGA DINÂMICA
Essas denominações causam uma certa confusão. A rigor, o nome
prova de carga deve ser reservado apenas aos ensaios processados da
forma convencional, isto é, através de carregamentos “estáticos”. O
outro ensaio deve ser designado por ensaio de carregamento
dinâmico.
Esse ensaio (dinâmico) pode oferecer avaliações satisfatórias de
capacidade de cargas no caso de estacas de deslocamento.
No caso de estacas escavadas, entretanto, conduz a resultados falsos,
não devendo por isso ser utilizado.
Conclui-se pois, que no caso de estacas de não deslocamento, os
valores obtidos são aleatórios e contra segurança, pois indicam
resposta muito mais rígida do que a real.
Décourt (2006-2008) demonstra, de forma inquestionável, que os
resultados de provas de carga em estacas de atrito apresentam, no
gráfico de rigidez, relação linear entre carga e rigidez.
0
200
400
600
800
1000
1200
0 200 400 600 800 1000
Q (kN)
RIG(kN/mm)
pontos considerados na regressão
pontos não considerados na regressão
Q = 845,51 - 0,85RIG
R2
= 0,996
(Qs)u = 845,51kN
0
10
20
30
40
50
60
70
0 200 400 600 800 1000
Q (kN)
s(mm)
(Qs)10 = 779,27kN
(Qs)c = 833,70kN
(Qs)10/ (Qs)c = 0,93kN
Q = 845,51 - 0,85RIG
R
2
= 0,996
(Qs)u = 845,51kN
ESTACAS SEM PONTA
O gráfico de rigidez será utilizado para a interpretação dos
resultados das provas de carga em estacas.
Para estacas escavadas, se o carregamento for conduzido até
grandes deformações, dois domínios serão facilmente identificados:
o domínio da ponta e o domínio do atrito lateral. No trecho onde a
transferência por ponta é preponderante, a relação entre Q e RIG é
uma curva, tornando-se linear em um gráfico log x log. Já no trecho
onde o atrito lateral é dominante, essa relação é, nitidamente,
linear.
METODOLOGIA PROPOSTA – ESTACAS USUAIS
ESTACA T-1
0
20
40
60
80
100
120
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400
s(mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
20
40
60
80
100
120
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
s(mm)
Qs (MN)
Outros pontos
s (mm) Q (MN)
10 0,777
60 0,847
100 0,853
9
7
8
6
5
4
3 2 1
L = 6,0 m
d = 600,0 mm
seL = 0,42 mm/MN
QSL = 0,854 MN
QUC = 1,10 MN
Qsc = 0,847 MN
Qsu = 0,862 MN
log Q = -0,194 – 0,138log RIG
R2 = 0,9968
QUC = 1,110 MN
0
20
40
60
80
100
120
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400
s(mm)
Q (MN)
Q(MN) = 0,862 – 1,095 RIG
R2 = 0,9976
0,85MN
2
0,8470,855
2
SUQSLQ

 
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
RIG(kN/mm)
Q (kN)
FELLENIUS - PORTO
T-1
2º Carregamento
3º Carregamento
4º Carregamento
5º Carregamento
Q (kN) = 862,39 – 1,095 RIG
R2 = 0,9976
Q = 1.054,29 - 1,88RIG
Log Q = 3,22 – 0,138 log RIG
R2 = 0,9968
Qmax (anterior)
= 900kN
Q max (anterior)
=60kN
Q max (anterior)
= 600kN
Q max (anterior)
= 300kN
ATRITO
TRANSIÇÃO
PONTA
0
20
40
60
80
100
120
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
s(mm)
Qsu (MN)
0
20
40
60
80
100
120
0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400
s(mm)
Q (MN)
Outros pontos
s (mm) Q (MN)
10 0,724
60 0,810
100 0,818
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
0.000 0.500 1.000 1.500
s(mm) Q (MN)
ESTACA E-9
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
10
11
9
8
7
6
5
4 3
2 1
L = 6,0 m
d = 600,0 mm
seL = 0,42 mm/MN
QSL = 0,691 MN
QUC = 1,008 MN
log Q = -0,786 – 0,445 log RIG
R2 = 0,9998
QUC = 1,008 MN
Q(MN)= 0,830 – 1,473 RIG
R2 = 0,9831
Qsc = 0,810 MN
Qsu = 0,830 MN
0,75MN
2
0,810,69
2
SUQSLQ

 
0,69 ≤ Qs ≤ 0,81
Qs= 0,75 MN ± 0,060
Qs= 0,75 MN ± 8,0%
FELLENIUS - PORTO
E9
0
100
200
300
400
500
600
700
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600
Q (kN)
RIG(kN/mm)
2º Carregamento
3º Carregamento
4º Carregamento
5º Carregamento
Q = 830,92 - 1,48RIG
R2
= 1
Qmax(anterior) = 900kNQmax(anterior) = 300kN
Qmax(anterior) = 600kNQmax(anterior) = 60kN
RIG = 562,52 (kN/mm)
logQ = 3,55 - 0,44logRIG
R2
= 0,999
ATRITO
300 750
ATRITO
PONTA
TRANSIÇÃO
Q (kN)
R2 = 0,9931
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 e 2
Quc = 1,091 (MN)
R2 = 1,0
Pontos 1 a 3
Quc = 1,110 (MN)
R2 = 0,9807
123
4
5
6
7
8
9
2 13
4
5
6
7
8
9
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 a 4
Quc = 1,110 (MN)
R2 = 0,9968
Pontos 1 a 5
Quc = 1,111 (MN)
R2 = 0,9746
123
4
5
6
7
8
9
12
3
4
5
6
7
8
9
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Quc
Pontos 1 a 6
Quc = 1,117 (MN)
R2 = 0,9376
Pontos 1 a 7
Quc = 1,132 (MN)
R2 = 0,9020
112
3 3
2
44
5
9
8
9
8
7
7
6
6
5
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 4 a 6
(Q su)u = 1,054 (MN)
R2 = 0,998
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 5 a 6
(Q su)u = 1,029 (MN)
R2 = 1,0
2 21 1
3 3
4
4
5
6
5
7
7
6
8
9
8
9
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 5 a 7
(Q su)u = 0,963 (MN)
R2 = 0,988
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 5 a 8
(Q su)u = 0,922 (MN)
R2 = 0,986
2
2 1
13 34
4
5
5
9
8
7
6
6
7
8
9
ESTACA T-1
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 6 a 8
(Q su)u = 0,862(MN)
R2 = 0,998
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 6 a 9
(Q su)u = 0,764 (MN)
R2 = 0,964
2
2 1
1
3
3
4 4
5
5
6
7
8
9
6
7
8
9
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Quc
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 1 e 2
Quc = 1,012(MN)
R2 = 1,0
Pontos 1 a 3
Quc = 1,007 (MN)
R2 = 0,9997
12345
6
7
8
9
10
12345
6
7
8
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
11
10
11
9
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Quc
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 1 a 4
Quc = 1,008 (MN)
R2 = 0,9998
Pontos 1 a 5
Quc = 1,012 (MN)
R2 = 0,998110
11
9
8
7
7
6
6
5
5
8
9
10
11
4
4 33 22 11
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Quc
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 1 a 6
Quc = 1,036 (MN)
R2 = 0,9460
Pontos 1 a 7
Quc = 1,040 (MN)
R2 = 0,9600
1
1
2
234
5
5
4
3
6
6
7
7
8
8
9
9
10
10
11
11
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5RigidezMN/mm)
Q (MN)
Pontos 6 a 8
Quc = 0,857 (MN)
R2 = 0,9797
Pontos 6 a 9
Quc = 0,830 (MN)
R2 = 0,9831
1
2
2
1
1
3
3
4
4
5
56
6
7
7
8 8
99
10
10
11
11
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 6 a 10
Quc = 0,776 (MN)
R2 = 0,9592
Pontos 6 a 11
Quc = 0,739 (MN)
R2 = 0,9477
12345
6
7
8
9
10
11
12345
6
7
8
9
10
11
ESTACA E-9
CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
0 0.5 1 1.5
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
Pontos 7 a 9
Quc = 0,815 (MN)
R2 = 0,9600
Pontos 7 a 10
Quc = 0,727 (MN)
R2 = 0,9494
12345
6
7
7
8
8
9
9
10
11
11
10
1235 4
6
METÁLICA - SOUZA
0
10
20
30
40
50
60
0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140
s(mm) Q (MN)
0
0.02
0.04
0.06
0.08
0.1
0.12
0.14
0.16
0.18
0.2
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
20
40
60
80
100
120
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1
s(mm)
Qs (MN)
Pontos 1 a 7
Q(MN) = 0,138 – 2,83 RIG
R2 = 0,9787
QUC = 0,104 MN
QUU = 0,138 MN
Pontos 10 a 13
Q(MN) = 0,089 – 0,419 RIG
R2 = 0,9986
QSC = 0,085 MN QSU = 0,089
Outros pontos
s (mm) Q (MN)
8,89 0,085
10 0,085
100 0,088
1
234567
8
9
11
14
12
13
10
15
16
L = 6,98 m
d = 88,9 mm
seL = 2,68 mm/MN
QSL = 0,0605 MN
QUC = 0,1056 MN
0,073MN
2
0,0850,061
2
SUQSLQ

 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140
s(mm)
Q (MN)
0,69 ≤ Qs ≤ 0,85
Qs = 0,073 ± 0,12 MN
Qs = 0,073 ± 16,4% MN
AV. PAULISTA - BARRETE
0
20
40
60
80
100
120
140
0.000 5.000 10.000 15.000 20.000
s(mm) Q (MN)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
0 5 10 15
Rigidez(MN/mm)
Q (MN)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 2 4 6 8 10
s(mm)
Qs (MN)
0
2
4
6
8
10
12
14
0.000 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
s(mm)
Q (MN)
Outros pontos
s (mm) Q (MN)
10 7,493
11,84 7,644
100 8,464
112,8 8,478
5
4
3
2
1
6
7
8
9
L = 16,60 m
deq= 1,128 mm
(0,40 x 2,50 m)
seL = 0,33 mm/MN
QSL = 6,07 MN
QUC = 13,510 MN
Qsc = 8,478 MN
Qsu = 8,588 MN
Pontos 1 a 3
log Q = -0,856 – 0,297 log RIG
R2 = 0,9934
QUC = 13,50 MN
Pontos 3 a 7
Q(MN) = 8,588 – 1,461 RIG
R2 = 0,9977
7,28MN
2
8,486,07
2
SUQSLQ

 
6,070 ≤ Qs ≤ 7,64
Qs= 6,86 ± 0,787 MN
Qs= 6,86 ± 11,5% MN
ESTACA
Qsc (MN)
VALOR MEDIDO (1)
Qsc (MN) CALCULADO
½INTERVALOS DE
VARIAÇÃO
VALOR
CENTRAL
(2)
T-1 ≤ 0,7 0,85 0,85 ≤ 0,82
E-9 ≤ 0,73 0,69 ≤ Qs ≤ 0,81 0,75 0,97
Barrete Av. Paulista
7,414 ( s = 11,84 mm )
8,22 (valor extrapolado
para s = 112,8mm)
6,07 ≤ Qs ≤ 8,48 7,28 1,13
Barrete ABEF / EPUSP 1,61 1,501 ≤ Qs ≤ 1,73 1,61 1,0
Metálica – Souza 0,078 0,061 ≤ Qs ≤ 0,086 0,073 1,07
Dubai – Poulos ≈ 30,0 ---- ≈ 30,0 1,0
Tabela I
VALORES MEDIDOS E CALCULADOS DE Qsc
DETERMINAÇÃO DA CARGA RESIDUAL
É sabido que a aplicação de sucessivos carregamentos a uma
dada estaca provoca o surgimento de cargas residuais na mesma.
Essas cargas residuais, Qr, afetam a aparente repartição da carga
entre o atrito lateral, Qs e a ponta, Qp.
0,00
50,00
100,00
150,00
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600
s(mm)
Q (kN)
FELLENIUS- PORTO
E9
4º Carregamento
5º Carregamento
Q =1.080,26kN
s =37,71mm
DQr =180,26kN
log Q (MN)= -0,202 + 0,156 log “s”
R2 = 0,9940
Para “s” = 37,71mm
Q = 1,106 MN
∆Qr = 1,106 -0,90 = 0,206 MN
Carregamento DQr (MN)
2º - 1º 0,010
3º - 2º 0,047
4º - 3º 0,044
5º - 4º 0,206
Qr (MN) 0,307
Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.
TABELA II
CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
s(mm)
Q (kN)
FELLENIUS- PORTO
PT1
4º Carregamento
5º Carregamento
Q' =logQ' =2,91 +
Q =971,04kN
s =9,79mm
DQr =71,04kN
Para “s” = 9,79mm
Q = 0,971 MN
∆Qr = 0,971 -0,900 = 0,071 MN
Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.
TABELA III
CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr
Carregamento DQr (MN)
2º - 1º - 0,023 ou zero
3º - 2º 0,053
4º - 3º 0,050
5º - 4º 0,071
Qr (MN) 0,151 ou 0,174
RESUMO E CONCLUSÕES
Foi feita uma análise crítica de como as provas de carga são
rotineiramente realizadas e interpretadas.
Deu-se ênfase ao fato de algumas fundações poderem “romper”
enquanto que outras jamais se aproximarão da situação de
ruptura física, fazendo com que todo e qualquer raciocínio tenha
que ser feito com base apenas em deformações.
Ficou também evidenciada a enorme importância de se utilizar o
gráfico de rigidez para a interpretação dos dados das provas de
carga.
Conhecidos os dados de uma prova de carga convencional (não
instrumentada), o método aqui apresentado, permite obter:
• A curva completa carga-recalque, até a carga de ruptura
convencional, Quc.
• A separação aproximada da carga total, entre carga de
ponta, Op e de atrito lateral, Qs.
• A ordem de grandeza das cargas residuais (quando há
carregamentos sucessivos).
A obtenção das parcelas de carga transferidas ao solo por ponta
e atrito é tarefa sempre muito difícil, mesmo quando se dispõe
de provas de carga instrumentadas.
Propõe-se então que sejam determinados os limites, superior
(“upper bound”) e inferior (“lower bound”) dessas parcelas.
AGRADECIMENTOS
Aos colegas, professores Bengt H. Fellenius, Harry G. Poulos e Faiçal
Massad, pelo fornecimento de alguns dos dados que foram utilizados
nessas análises. Ainda ao Prof. Faiçal Massad pelas proveitosas
discussões sobre esse tema, mantidas ao longo desses últimos meses.
Ao meu filho, Roberto Frota Décourt, doutor em administração de
empresas, pelo desenvolvimento do programa de cálculo que permitiu
a análise rápida e precisa dos resultados das provas de carga que
serviram de base ao desenvolvimento do método proposto.
“Last but not least” um agradecimento também à minha secretária,
Elaine Favero, por sua paciência, perseverança e dedicação, que
viabilizaram a síntese das pesquisas, aqui apresentada.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
60296689 questoes-resolvidas-de-mcu60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
afpinto
 

Mais procurados (20)

Alguns exercícios de fenômenos de transporte
Alguns exercícios de fenômenos de transporteAlguns exercícios de fenômenos de transporte
Alguns exercícios de fenômenos de transporte
 
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2Aula 3   dimensionamento tratamento preliminar 2
Aula 3 dimensionamento tratamento preliminar 2
 
Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1Exercicios hidraulicaprova1
Exercicios hidraulicaprova1
 
Exercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadoresExercícios dimensionamento de floculadores
Exercícios dimensionamento de floculadores
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-201295850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
 
Exercício floculadores
Exercício floculadoresExercício floculadores
Exercício floculadores
 
Seleçâo mancais de rolamento
Seleçâo mancais de rolamentoSeleçâo mancais de rolamento
Seleçâo mancais de rolamento
 
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014
4   exercícios de hidrodinâmica - 1  20144   exercícios de hidrodinâmica - 1  2014
4 exercícios de hidrodinâmica - 1 2014
 
Solução dos exercícios de mecânica dos fluidos franco brunetti capitulo7
Solução dos exercícios de mecânica dos fluidos   franco brunetti capitulo7Solução dos exercícios de mecânica dos fluidos   franco brunetti capitulo7
Solução dos exercícios de mecânica dos fluidos franco brunetti capitulo7
 
Capitulo 4 livro
Capitulo 4 livroCapitulo 4 livro
Capitulo 4 livro
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
60296689 questoes-resolvidas-de-mcu60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
60296689 questoes-resolvidas-de-mcu
 
Estudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unipEstudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unip
 
Exercício de bomba e sistema de recalque
Exercício de bomba e sistema de recalqueExercício de bomba e sistema de recalque
Exercício de bomba e sistema de recalque
 
Decantação exercícios
Decantação exercíciosDecantação exercícios
Decantação exercícios
 
Estudo do acoplamento_poco-reservatorio_com_fluido
Estudo do acoplamento_poco-reservatorio_com_fluidoEstudo do acoplamento_poco-reservatorio_com_fluido
Estudo do acoplamento_poco-reservatorio_com_fluido
 
Projeto executivo da reforma da BR 282 em Xanxerê
Projeto executivo da reforma da BR 282 em XanxerêProjeto executivo da reforma da BR 282 em Xanxerê
Projeto executivo da reforma da BR 282 em Xanxerê
 
exercicios
exerciciosexercicios
exercicios
 
Saneamento Básico
Saneamento BásicoSaneamento Básico
Saneamento Básico
 

Destaque

Destaque (17)

Auvinet exc foundations and geotechnical hazards
Auvinet  exc foundations and geotechnical hazards Auvinet  exc foundations and geotechnical hazards
Auvinet exc foundations and geotechnical hazards
 
Massarsch uevos desarrollos en pilotes de fundación
Massarsch    uevos desarrollos en pilotes de fundaciónMassarsch    uevos desarrollos en pilotes de fundación
Massarsch uevos desarrollos en pilotes de fundación
 
Sellountou evalaución integridad de pilotes
Sellountou   evalaución integridad de pilotesSellountou   evalaución integridad de pilotes
Sellountou evalaución integridad de pilotes
 
Fellenius prediction presentation
Fellenius  prediction presentationFellenius  prediction presentation
Fellenius prediction presentation
 
Oscar barde pilotres gran diámetro en arcillas duras
Oscar barde  pilotres gran diámetro en arcillas durasOscar barde  pilotres gran diámetro en arcillas duras
Oscar barde pilotres gran diámetro en arcillas duras
 
MASSARSCH - geofisico1
MASSARSCH - geofisico1MASSARSCH - geofisico1
MASSARSCH - geofisico1
 
Carolos prato ensayos de-carga_dinámicos-rev_a3
Carolos prato   ensayos de-carga_dinámicos-rev_a3Carolos prato   ensayos de-carga_dinámicos-rev_a3
Carolos prato ensayos de-carga_dinámicos-rev_a3
 
Massarsch geofisico2
Massarsch   geofisico2Massarsch   geofisico2
Massarsch geofisico2
 
Albuquerque monitoreo pilotes
Albuquerque   monitoreo pilotesAlbuquerque   monitoreo pilotes
Albuquerque monitoreo pilotes
 
Paniagua inclusiones rígidas
Paniagua inclusiones rígidasPaniagua inclusiones rígidas
Paniagua inclusiones rígidas
 
Bauer csm bolivia 2013-04-24
Bauer   csm bolivia 2013-04-24Bauer   csm bolivia 2013-04-24
Bauer csm bolivia 2013-04-24
 
Bullock bidirectional testing
Bullock bidirectional testingBullock bidirectional testing
Bullock bidirectional testing
 
Fellenius bases de diseño de pilotes de fundación
Fellenius   bases de diseño de pilotes de fundaciónFellenius   bases de diseño de pilotes de fundación
Fellenius bases de diseño de pilotes de fundación
 
Jorge alba pilotes gran diámetro
Jorge alba    pilotes gran diámetroJorge alba    pilotes gran diámetro
Jorge alba pilotes gran diámetro
 
Bullock bidirectional testing
Bullock bidirectional testingBullock bidirectional testing
Bullock bidirectional testing
 
Bauer fdp lost bit projects english
Bauer   fdp lost bit projects englishBauer   fdp lost bit projects english
Bauer fdp lost bit projects english
 
Ahsa = muros pantalla
Ahsa = muros pantallaAhsa = muros pantalla
Ahsa = muros pantalla
 

Semelhante a Decourt provas de carga podem

Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacaoApresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
NelsonAoki4
 
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
itgfiles
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Daniel Cutrim
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de carga
Jho05
 

Semelhante a Decourt provas de carga podem (20)

Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacaoApresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
Apresentacao sobre controle capacidade carga estacas cravadas sem instrumentacao
 
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
Tabela  de vazão  potencia Aplicação defencivosTabela  de vazão  potencia Aplicação defencivos
Tabela de vazão potencia Aplicação defencivos
 
Tabelas de conversão
Tabelas de conversãoTabelas de conversão
Tabelas de conversão
 
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
TRAVESSIA DO CANAL DE CHACAO: BALANÇO ASSÍNCRONO, UMA ABORDAGEM ANALÍTICA E G...
 
Ufmg 2003-2ª - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogspot.c...
Ufmg 2003-2ª - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogspot.c...Ufmg 2003-2ª - Conteúdo vinculado ao blog      http://fisicanoenem.blogspot.c...
Ufmg 2003-2ª - Conteúdo vinculado ao blog http://fisicanoenem.blogspot.c...
 
Engenharia Civil
Engenharia Civil Engenharia Civil
Engenharia Civil
 
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
17.ago ametista 11.20_221_cemig-d
 
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
Hidrulica e hidrologia_aplicada_30102012
 
Alma 2003
Alma 2003Alma 2003
Alma 2003
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Guia para-elaboracao-de-plano-de-rigging
Guia para-elaboracao-de-plano-de-riggingGuia para-elaboracao-de-plano-de-rigging
Guia para-elaboracao-de-plano-de-rigging
 
apost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdfapost--mec-fluidos--109p.pdf
apost--mec-fluidos--109p.pdf
 
practica 9 nova.pdf
practica 9 nova.pdfpractica 9 nova.pdf
practica 9 nova.pdf
 
A Necessária Integração dos Indicadores de Qualidade de Energia e Aspectos de...
A Necessária Integração dos Indicadores de Qualidade de Energia e Aspectos de...A Necessária Integração dos Indicadores de Qualidade de Energia e Aspectos de...
A Necessária Integração dos Indicadores de Qualidade de Energia e Aspectos de...
 
CIT04-0128
CIT04-0128CIT04-0128
CIT04-0128
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucarana
 
Memorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucaranaMemorial de calculo hidrantes apucarana
Memorial de calculo hidrantes apucarana
 
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa DeformaçãoP re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
P re 001 rev00 - Ensaio de Integridade de Baixa Deformação
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de carga
 
Motores e geradores
Motores e geradoresMotores e geradores
Motores e geradores
 

Mais de cfpbolivia

Design and dynamic testing of precast piles oscar varde
Design and dynamic testing of precast piles   oscar vardeDesign and dynamic testing of precast piles   oscar varde
Design and dynamic testing of precast piles oscar varde
cfpbolivia
 
French standard for deep foundations roger frank
French standard for deep foundations   roger frankFrench standard for deep foundations   roger frank
French standard for deep foundations roger frank
cfpbolivia
 
Unisoft software bengt h. fellenius, pierre goudrault
Unisoft software   bengt h. fellenius, pierre goudraultUnisoft software   bengt h. fellenius, pierre goudrault
Unisoft software bengt h. fellenius, pierre goudrault
cfpbolivia
 
The static loading test bengt h. fellenius
The  static loading test   bengt h. felleniusThe  static loading test   bengt h. fellenius
The static loading test bengt h. fellenius
cfpbolivia
 
Static load testing and prediction bengt h. fellenius
Static load testing  and prediction   bengt h. felleniusStatic load testing  and prediction   bengt h. fellenius
Static load testing and prediction bengt h. fellenius
cfpbolivia
 
Risk evaluation according to standards cristina de hc tsuha
Risk evaluation according to standards  cristina de hc tsuhaRisk evaluation according to standards  cristina de hc tsuha
Risk evaluation according to standards cristina de hc tsuha
cfpbolivia
 
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas alessandro mandolini
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas   alessandro mandoliniIngeniería sostenible de fundaciones profundas   alessandro mandolini
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas alessandro mandolini
cfpbolivia
 
Spt energy calibration frank rausche
Spt energy calibration  frank rauscheSpt energy calibration  frank rausche
Spt energy calibration frank rausche
cfpbolivia
 
Bolivia seismic properties k. rainer massarsch
Bolivia seismic properties   k. rainer massarschBolivia seismic properties   k. rainer massarsch
Bolivia seismic properties k. rainer massarsch
cfpbolivia
 
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressedBolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
cfpbolivia
 
Bolivia driven vibrated piles k. rainer masssarsch
Bolivia driven vibrated piles   k. rainer masssarschBolivia driven vibrated piles   k. rainer masssarsch
Bolivia driven vibrated piles k. rainer masssarsch
cfpbolivia
 
Seismic cpt (scpt) peter robertson
Seismic cpt (scpt)   peter robertsonSeismic cpt (scpt)   peter robertson
Seismic cpt (scpt) peter robertson
cfpbolivia
 
The flat dilatomer test silvano marchetti
The flat dilatomer test   silvano marchettiThe flat dilatomer test   silvano marchetti
The flat dilatomer test silvano marchetti
cfpbolivia
 

Mais de cfpbolivia (20)

Design and dynamic testing of precast piles oscar varde
Design and dynamic testing of precast piles   oscar vardeDesign and dynamic testing of precast piles   oscar varde
Design and dynamic testing of precast piles oscar varde
 
French standard for deep foundations roger frank
French standard for deep foundations   roger frankFrench standard for deep foundations   roger frank
French standard for deep foundations roger frank
 
Unisoft software bengt h. fellenius, pierre goudrault
Unisoft software   bengt h. fellenius, pierre goudraultUnisoft software   bengt h. fellenius, pierre goudrault
Unisoft software bengt h. fellenius, pierre goudrault
 
The static loading test bengt h. fellenius
The  static loading test   bengt h. felleniusThe  static loading test   bengt h. fellenius
The static loading test bengt h. fellenius
 
Static load testing and prediction bengt h. fellenius
Static load testing  and prediction   bengt h. felleniusStatic load testing  and prediction   bengt h. fellenius
Static load testing and prediction bengt h. fellenius
 
Risk evaluation according to standards cristina de hc tsuha
Risk evaluation according to standards  cristina de hc tsuhaRisk evaluation according to standards  cristina de hc tsuha
Risk evaluation according to standards cristina de hc tsuha
 
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas alessandro mandolini
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas   alessandro mandoliniIngeniería sostenible de fundaciones profundas   alessandro mandolini
Ingeniería sostenible de fundaciones profundas alessandro mandolini
 
Spt energy calibration frank rausche
Spt energy calibration  frank rauscheSpt energy calibration  frank rausche
Spt energy calibration frank rausche
 
Pda capwap - frank rausche
Pda capwap - frank rauschePda capwap - frank rausche
Pda capwap - frank rausche
 
Integrity frank rausche
Integrity  frank rauscheIntegrity  frank rausche
Integrity frank rausche
 
Grlweap frank rausche
Grlweap  frank rauscheGrlweap  frank rausche
Grlweap frank rausche
 
4.4 integrity gray
4.4   integrity gray4.4   integrity gray
4.4 integrity gray
 
3.6 spt energy calibration -gray
3.6   spt energy calibration -gray3.6   spt energy calibration -gray
3.6 spt energy calibration -gray
 
2.5 pda-capwap - gray
2.5   pda-capwap - gray2.5   pda-capwap - gray
2.5 pda-capwap - gray
 
1.1 grlweap - gray
1.1   grlweap - gray1.1   grlweap - gray
1.1 grlweap - gray
 
Bolivia seismic properties k. rainer massarsch
Bolivia seismic properties   k. rainer massarschBolivia seismic properties   k. rainer massarsch
Bolivia seismic properties k. rainer massarsch
 
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressedBolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
Bolivia driven vibrated piles 04 30.compressed
 
Bolivia driven vibrated piles k. rainer masssarsch
Bolivia driven vibrated piles   k. rainer masssarschBolivia driven vibrated piles   k. rainer masssarsch
Bolivia driven vibrated piles k. rainer masssarsch
 
Seismic cpt (scpt) peter robertson
Seismic cpt (scpt)   peter robertsonSeismic cpt (scpt)   peter robertson
Seismic cpt (scpt) peter robertson
 
The flat dilatomer test silvano marchetti
The flat dilatomer test   silvano marchettiThe flat dilatomer test   silvano marchetti
The flat dilatomer test silvano marchetti
 

Último (6)

Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químicoEletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
Eletroquimica aplicada à Simulação do mundo físico-químico
 
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitosTanques industriais, principais tipos , conceitos
Tanques industriais, principais tipos , conceitos
 
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
70nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn6946.pptx
 
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdfSistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
Sistemas Termodinâmicos Aula 10 FPB Tambia.pdf
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.pptplanejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
planejamento de obra utilizando o pert cpm.ppt
 

Decourt provas de carga podem

  • 1. Pruebas de carga en pilotes: pueden decir mucho más de lo que han dicho Prof. Eng°. Luciano Décourt
  • 2. Na engenharia geotécnica, assim como em qualquer área do conhecimento humano, qualquer que seja o assunto, há muito mais controvérsias do que consenso. Especificamente na engenharia de fundações não há consenso sobre praticamente nada. Entretanto, há consenso absoluto de que a melhor e mais confiável maneira de se avaliar a capacidade de carga de qualquer fundação é através de provas de carga. Não obstante, são inúmeras as indefinições existentes nessas provas de carga. As informações que, via de regra, se obtém desses ensaios são pífias. Muito mais poder se ia e dever se ia obter. Torna-se, pois, oportuno que se faça uma ampla análise crítica do problema. É esse o objetivo maior dessa palestra.
  • 3. CAPACIDADE DE CARGA; PREVISÕES x VERIFICAÇÕES. Ruptura Física De Beer (1988) ∆ sp/∆Q = oo. Décourt (1996) Rigidez, Rig. = zero CONCEITO DE RUPTURA Ruptura Convencional Quc (Sp = 0,1 d)
  • 4. FUNDAÇÕES QUE ROMPEM E S O P T ll P R E C AS T C O N C R E T E P IL E 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 0 2 0 4 0 6 0 8 0 1 0 0 1 2 0 1 4 0 L O AD , Q (M N x100) o r (tf) STIFFNESSR(MN/mmx100) or(tf/mm) Q u C = 1 0 5 .0 3 Q u u = 1 2 4 .6 5 R = 26.669 - 0.214Q
  • 6. PROVAS DE CARGA As provas de carga devem, evidentemente, ser conduzidas em observância às Normas Brasileiras, no caso específico a NBR 12.131, recentemente revisada. Proceder-se como determina a Norma, é pois uma obrigação. Porém, há de se reconhecer que uma prova de carga assim conduzida e interpretada da forma usual, irá conduzir a um nível de informações medíocre. Muito mais poder-se-ia e dever-se-ia obter a partir desses ensaios, que por suas características específicas são caros e demorados.
  • 7. NÚMERO DE ESTÁGIOS VELOCIDADE DE CARREGAMENTO De acordo com a Norma, estágios da ordem de 20% da carga admissível prevista. De acordo com a Norma, existe a opção de se utilizar carregamentos lentos e/ou rápidos. E ainda, a de se misturar as duas condições em um mesmo ensaio.
  • 8. PROVA DE CARGA EM BLOCO QUADRADO DE FUNDAÇÃO (1,0 X 1,0M) 0 50 100 150 200 250 0 500 1000 1500 2000 2500 RECALQUE-s(mm) CARGA - Q (kN) log Q = 2,3075 + 0,4212 log "s" R2 = 0,9974 Quc = 1.412,21 (kN) quc = 1.412,21 (kPa) Carregamentos lentos Carregamentos rápidos
  • 9. CARGA MÁXIMA As provas de carga devem ser conduzidas até a carga máxima possível e não apenas até um valor previamente estipulado, função de uma carga admissível, previamente admitida pelo projetista. A única restrição quanto ao valor da carga deveria ser aquele que poderia provocar um dano estrutural a fundação, no caso de a prova de carga ser realizada em uma estaca da obra.
  • 10. TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS. IMPRECISÕES E ERROS. Todo e qualquer ensaio está sujeito a erros e as provas de carga, obviamente, não são exceção. Esses erros podem ser tanto humanos, como provocados por causas diversas, tais como: ventos, temperatura, falta de rigidez do sistema e etc. Assim, a medida que se dá um tratamento estatístico aos dados, obtêm-se uma relação matemática que conduz a resultados mais confiáveis do que os próprios valores medidos diretamente. É claro que para a obtenção de bons resultados, faz-se mister que se disponha de modelos adequados. Por exemplo: a curva carga (Q)- recalque (s) de uma sapata e/ou base de estaca escavada é muito bem representada por correlação linear entre “log Q” e “log s”.
  • 11. PROVA DE CARGA INSTRUMENTADA x PROVA DE CARGA CONVENCIONAL. A maioria dos pesquisadores admite que a instrumentação conduz sempre a resultados corretos, enquanto que qualquer outro método que pretenda obter informações sobre essa transferência de carga, sem a utilização de instrumentação, estaria “sub-judice”. Entretanto, a realidade é que todo e qualquer método, inclusive aqueles que fazem uso de instrumentação, “strain-gauges” e/ou “tell-talles”, devem também ser considerados como estando “sub- judice”. Não existe isso de um processo com base em instrumentação dar sistematicamente resultados inquestionáveis, enquanto todos os outros indicarem resultados questionáveis. Todos devem ser considerados como não mais que estimativas de grandezas, que, na realidade, jamais serão efetivamente conhecidas.
  • 12. PROVA DE CARGA ESTÁTICA x PROVA DE CARGA DINÂMICA Essas denominações causam uma certa confusão. A rigor, o nome prova de carga deve ser reservado apenas aos ensaios processados da forma convencional, isto é, através de carregamentos “estáticos”. O outro ensaio deve ser designado por ensaio de carregamento dinâmico. Esse ensaio (dinâmico) pode oferecer avaliações satisfatórias de capacidade de cargas no caso de estacas de deslocamento. No caso de estacas escavadas, entretanto, conduz a resultados falsos, não devendo por isso ser utilizado. Conclui-se pois, que no caso de estacas de não deslocamento, os valores obtidos são aleatórios e contra segurança, pois indicam resposta muito mais rígida do que a real.
  • 13. Décourt (2006-2008) demonstra, de forma inquestionável, que os resultados de provas de carga em estacas de atrito apresentam, no gráfico de rigidez, relação linear entre carga e rigidez. 0 200 400 600 800 1000 1200 0 200 400 600 800 1000 Q (kN) RIG(kN/mm) pontos considerados na regressão pontos não considerados na regressão Q = 845,51 - 0,85RIG R2 = 0,996 (Qs)u = 845,51kN 0 10 20 30 40 50 60 70 0 200 400 600 800 1000 Q (kN) s(mm) (Qs)10 = 779,27kN (Qs)c = 833,70kN (Qs)10/ (Qs)c = 0,93kN Q = 845,51 - 0,85RIG R 2 = 0,996 (Qs)u = 845,51kN ESTACAS SEM PONTA
  • 14. O gráfico de rigidez será utilizado para a interpretação dos resultados das provas de carga em estacas. Para estacas escavadas, se o carregamento for conduzido até grandes deformações, dois domínios serão facilmente identificados: o domínio da ponta e o domínio do atrito lateral. No trecho onde a transferência por ponta é preponderante, a relação entre Q e RIG é uma curva, tornando-se linear em um gráfico log x log. Já no trecho onde o atrito lateral é dominante, essa relação é, nitidamente, linear. METODOLOGIA PROPOSTA – ESTACAS USUAIS
  • 15. ESTACA T-1 0 20 40 60 80 100 120 0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400 s(mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 20 40 60 80 100 120 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 s(mm) Qs (MN) Outros pontos s (mm) Q (MN) 10 0,777 60 0,847 100 0,853 9 7 8 6 5 4 3 2 1 L = 6,0 m d = 600,0 mm seL = 0,42 mm/MN QSL = 0,854 MN QUC = 1,10 MN Qsc = 0,847 MN Qsu = 0,862 MN log Q = -0,194 – 0,138log RIG R2 = 0,9968 QUC = 1,110 MN 0 20 40 60 80 100 120 0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400 s(mm) Q (MN) Q(MN) = 0,862 – 1,095 RIG R2 = 0,9976 0,85MN 2 0,8470,855 2 SUQSLQ   
  • 16. 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 RIG(kN/mm) Q (kN) FELLENIUS - PORTO T-1 2º Carregamento 3º Carregamento 4º Carregamento 5º Carregamento Q (kN) = 862,39 – 1,095 RIG R2 = 0,9976 Q = 1.054,29 - 1,88RIG Log Q = 3,22 – 0,138 log RIG R2 = 0,9968 Qmax (anterior) = 900kN Q max (anterior) =60kN Q max (anterior) = 600kN Q max (anterior) = 300kN ATRITO TRANSIÇÃO PONTA
  • 17. 0 20 40 60 80 100 120 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 s(mm) Qsu (MN) 0 20 40 60 80 100 120 0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.400 s(mm) Q (MN) Outros pontos s (mm) Q (MN) 10 0,724 60 0,810 100 0,818 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0.000 0.500 1.000 1.500 s(mm) Q (MN) ESTACA E-9 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 10 11 9 8 7 6 5 4 3 2 1 L = 6,0 m d = 600,0 mm seL = 0,42 mm/MN QSL = 0,691 MN QUC = 1,008 MN log Q = -0,786 – 0,445 log RIG R2 = 0,9998 QUC = 1,008 MN Q(MN)= 0,830 – 1,473 RIG R2 = 0,9831 Qsc = 0,810 MN Qsu = 0,830 MN 0,75MN 2 0,810,69 2 SUQSLQ    0,69 ≤ Qs ≤ 0,81 Qs= 0,75 MN ± 0,060 Qs= 0,75 MN ± 8,0%
  • 18. FELLENIUS - PORTO E9 0 100 200 300 400 500 600 700 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 Q (kN) RIG(kN/mm) 2º Carregamento 3º Carregamento 4º Carregamento 5º Carregamento Q = 830,92 - 1,48RIG R2 = 1 Qmax(anterior) = 900kNQmax(anterior) = 300kN Qmax(anterior) = 600kNQmax(anterior) = 60kN RIG = 562,52 (kN/mm) logQ = 3,55 - 0,44logRIG R2 = 0,999 ATRITO 300 750 ATRITO PONTA TRANSIÇÃO Q (kN) R2 = 0,9931
  • 19. 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) ESTACA T-1 CÁLCULO DE Quc Pontos 1 e 2 Quc = 1,091 (MN) R2 = 1,0 Pontos 1 a 3 Quc = 1,110 (MN) R2 = 0,9807 123 4 5 6 7 8 9 2 13 4 5 6 7 8 9
  • 20. 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4Rigidez(MN/mm) Q (MN) ESTACA T-1 CÁLCULO DE Quc Pontos 1 a 4 Quc = 1,110 (MN) R2 = 0,9968 Pontos 1 a 5 Quc = 1,111 (MN) R2 = 0,9746 123 4 5 6 7 8 9 12 3 4 5 6 7 8 9
  • 21. 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) ESTACA T-1 CÁLCULO DE Quc Pontos 1 a 6 Quc = 1,117 (MN) R2 = 0,9376 Pontos 1 a 7 Quc = 1,132 (MN) R2 = 0,9020 112 3 3 2 44 5 9 8 9 8 7 7 6 6 5
  • 22. ESTACA T-1 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 4 a 6 (Q su)u = 1,054 (MN) R2 = 0,998 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 5 a 6 (Q su)u = 1,029 (MN) R2 = 1,0 2 21 1 3 3 4 4 5 6 5 7 7 6 8 9 8 9
  • 23. ESTACA T-1 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 5 a 7 (Q su)u = 0,963 (MN) R2 = 0,988 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 5 a 8 (Q su)u = 0,922 (MN) R2 = 0,986 2 2 1 13 34 4 5 5 9 8 7 6 6 7 8 9
  • 24. ESTACA T-1 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 6 a 8 (Q su)u = 0,862(MN) R2 = 0,998 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 6 a 9 (Q su)u = 0,764 (MN) R2 = 0,964 2 2 1 1 3 3 4 4 5 5 6 7 8 9 6 7 8 9
  • 25. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Quc 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 1 e 2 Quc = 1,012(MN) R2 = 1,0 Pontos 1 a 3 Quc = 1,007 (MN) R2 = 0,9997 12345 6 7 8 9 10 12345 6 7 8 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 11 10 11 9
  • 26. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Quc 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 1 a 4 Quc = 1,008 (MN) R2 = 0,9998 Pontos 1 a 5 Quc = 1,012 (MN) R2 = 0,998110 11 9 8 7 7 6 6 5 5 8 9 10 11 4 4 33 22 11
  • 27. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Quc 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 1 a 6 Quc = 1,036 (MN) R2 = 0,9460 Pontos 1 a 7 Quc = 1,040 (MN) R2 = 0,9600 1 1 2 234 5 5 4 3 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11
  • 28. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5RigidezMN/mm) Q (MN) Pontos 6 a 8 Quc = 0,857 (MN) R2 = 0,9797 Pontos 6 a 9 Quc = 0,830 (MN) R2 = 0,9831 1 2 2 1 1 3 3 4 4 5 56 6 7 7 8 8 99 10 10 11 11
  • 29. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 6 a 10 Quc = 0,776 (MN) R2 = 0,9592 Pontos 6 a 11 Quc = 0,739 (MN) R2 = 0,9477 12345 6 7 8 9 10 11 12345 6 7 8 9 10 11
  • 30. ESTACA E-9 CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 0 0.5 1 1.5 Rigidez(MN/mm) Q (MN) Pontos 7 a 9 Quc = 0,815 (MN) R2 = 0,9600 Pontos 7 a 10 Quc = 0,727 (MN) R2 = 0,9494 12345 6 7 7 8 8 9 9 10 11 11 10 1235 4 6
  • 31. METÁLICA - SOUZA 0 10 20 30 40 50 60 0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140 s(mm) Q (MN) 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 20 40 60 80 100 120 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 s(mm) Qs (MN) Pontos 1 a 7 Q(MN) = 0,138 – 2,83 RIG R2 = 0,9787 QUC = 0,104 MN QUU = 0,138 MN Pontos 10 a 13 Q(MN) = 0,089 – 0,419 RIG R2 = 0,9986 QSC = 0,085 MN QSU = 0,089 Outros pontos s (mm) Q (MN) 8,89 0,085 10 0,085 100 0,088 1 234567 8 9 11 14 12 13 10 15 16 L = 6,98 m d = 88,9 mm seL = 2,68 mm/MN QSL = 0,0605 MN QUC = 0,1056 MN 0,073MN 2 0,0850,061 2 SUQSLQ    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.140 s(mm) Q (MN) 0,69 ≤ Qs ≤ 0,85 Qs = 0,073 ± 0,12 MN Qs = 0,073 ± 16,4% MN
  • 32. AV. PAULISTA - BARRETE 0 20 40 60 80 100 120 140 0.000 5.000 10.000 15.000 20.000 s(mm) Q (MN) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 5 10 15 Rigidez(MN/mm) Q (MN) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 2 4 6 8 10 s(mm) Qs (MN) 0 2 4 6 8 10 12 14 0.000 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 s(mm) Q (MN) Outros pontos s (mm) Q (MN) 10 7,493 11,84 7,644 100 8,464 112,8 8,478 5 4 3 2 1 6 7 8 9 L = 16,60 m deq= 1,128 mm (0,40 x 2,50 m) seL = 0,33 mm/MN QSL = 6,07 MN QUC = 13,510 MN Qsc = 8,478 MN Qsu = 8,588 MN Pontos 1 a 3 log Q = -0,856 – 0,297 log RIG R2 = 0,9934 QUC = 13,50 MN Pontos 3 a 7 Q(MN) = 8,588 – 1,461 RIG R2 = 0,9977 7,28MN 2 8,486,07 2 SUQSLQ    6,070 ≤ Qs ≤ 7,64 Qs= 6,86 ± 0,787 MN Qs= 6,86 ± 11,5% MN
  • 33. ESTACA Qsc (MN) VALOR MEDIDO (1) Qsc (MN) CALCULADO ½INTERVALOS DE VARIAÇÃO VALOR CENTRAL (2) T-1 ≤ 0,7 0,85 0,85 ≤ 0,82 E-9 ≤ 0,73 0,69 ≤ Qs ≤ 0,81 0,75 0,97 Barrete Av. Paulista 7,414 ( s = 11,84 mm ) 8,22 (valor extrapolado para s = 112,8mm) 6,07 ≤ Qs ≤ 8,48 7,28 1,13 Barrete ABEF / EPUSP 1,61 1,501 ≤ Qs ≤ 1,73 1,61 1,0 Metálica – Souza 0,078 0,061 ≤ Qs ≤ 0,086 0,073 1,07 Dubai – Poulos ≈ 30,0 ---- ≈ 30,0 1,0 Tabela I VALORES MEDIDOS E CALCULADOS DE Qsc
  • 34. DETERMINAÇÃO DA CARGA RESIDUAL É sabido que a aplicação de sucessivos carregamentos a uma dada estaca provoca o surgimento de cargas residuais na mesma. Essas cargas residuais, Qr, afetam a aparente repartição da carga entre o atrito lateral, Qs e a ponta, Qp.
  • 35. 0,00 50,00 100,00 150,00 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 s(mm) Q (kN) FELLENIUS- PORTO E9 4º Carregamento 5º Carregamento Q =1.080,26kN s =37,71mm DQr =180,26kN log Q (MN)= -0,202 + 0,156 log “s” R2 = 0,9940 Para “s” = 37,71mm Q = 1,106 MN ∆Qr = 1,106 -0,90 = 0,206 MN Carregamento DQr (MN) 2º - 1º 0,010 3º - 2º 0,047 4º - 3º 0,044 5º - 4º 0,206 Qr (MN) 0,307 Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º. TABELA II CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr
  • 36. 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 s(mm) Q (kN) FELLENIUS- PORTO PT1 4º Carregamento 5º Carregamento Q' =logQ' =2,91 + Q =971,04kN s =9,79mm DQr =71,04kN Para “s” = 9,79mm Q = 0,971 MN ∆Qr = 0,971 -0,900 = 0,071 MN Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º. TABELA III CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr Carregamento DQr (MN) 2º - 1º - 0,023 ou zero 3º - 2º 0,053 4º - 3º 0,050 5º - 4º 0,071 Qr (MN) 0,151 ou 0,174
  • 37. RESUMO E CONCLUSÕES Foi feita uma análise crítica de como as provas de carga são rotineiramente realizadas e interpretadas. Deu-se ênfase ao fato de algumas fundações poderem “romper” enquanto que outras jamais se aproximarão da situação de ruptura física, fazendo com que todo e qualquer raciocínio tenha que ser feito com base apenas em deformações. Ficou também evidenciada a enorme importância de se utilizar o gráfico de rigidez para a interpretação dos dados das provas de carga.
  • 38. Conhecidos os dados de uma prova de carga convencional (não instrumentada), o método aqui apresentado, permite obter: • A curva completa carga-recalque, até a carga de ruptura convencional, Quc. • A separação aproximada da carga total, entre carga de ponta, Op e de atrito lateral, Qs. • A ordem de grandeza das cargas residuais (quando há carregamentos sucessivos). A obtenção das parcelas de carga transferidas ao solo por ponta e atrito é tarefa sempre muito difícil, mesmo quando se dispõe de provas de carga instrumentadas. Propõe-se então que sejam determinados os limites, superior (“upper bound”) e inferior (“lower bound”) dessas parcelas.
  • 39. AGRADECIMENTOS Aos colegas, professores Bengt H. Fellenius, Harry G. Poulos e Faiçal Massad, pelo fornecimento de alguns dos dados que foram utilizados nessas análises. Ainda ao Prof. Faiçal Massad pelas proveitosas discussões sobre esse tema, mantidas ao longo desses últimos meses. Ao meu filho, Roberto Frota Décourt, doutor em administração de empresas, pelo desenvolvimento do programa de cálculo que permitiu a análise rápida e precisa dos resultados das provas de carga que serviram de base ao desenvolvimento do método proposto. “Last but not least” um agradecimento também à minha secretária, Elaine Favero, por sua paciência, perseverança e dedicação, que viabilizaram a síntese das pesquisas, aqui apresentada.