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Inovações nos sistemas de cultivo de
  café: busca constante da competitividade e
              sustentabilidade.



           Antonio Fernando Guerra
            Antonio Fernando Guerra
Sistema tradicional - floração desuniforme
Floração desuniforme
Sistema tradicional - maturação desuniforme
Floração com T > 34 ºC



Floração em novembro
Oeste da Bahia
Floração em setembro         Floração em novembro
Temperatura adequada        Temperatura inadequada
Área experimental da Embrapa Cerrados
ESTRESSE HÍDRICO CONTROLADO
     REGIÃO DE CERRADO

Suspensão das irrigações no período de
20 a 24 de junho até que mais de 80%
das gemas atinjam o estádio de
desenvolvimento E4. Data limite para
retorno das irrigações deve ser 4 de
setembro (~ 70 dias).
Gemas no estádio de desenvolvimento E4
Floração uniforme
Maturação uniforme
Rendimento médio do cafeeiro
                          80
                          70
Produtividade (sc.ha-1)



                          60
                          50
                          40
                          30
                          20    Y = -7,5548X2 + 19,37X + 53,901
                          10              R2 = 0,9646
                          0
                               -0,2        -1,3 -1,8           -3,1     <-4,0
                                      Potencial de água na folha (-MPa)
Porcentagem de verde, cereja e seco
    100

    80

    60

    40

    20

      0
               RH1          RH2            RH3             RH4         RH5
            -0,5 MPa     -1,3 MPa       -2,3 MPa         -3,4 MPa   -3,8 MPa
                                Potencial de água na folha


    Verde       Cereja      seco
Classificação por tipo
                 200

                 175

                 150

                 125
No de defeitos




                 100

                 75

                 50

                 25

                  0
                            RH3           RH1
                           (5 – 40)      (7 – 10)
Lâmina Anual (mm)   Economia de água e energia


                      Média de 60 sc. ha-1
                        2,6 kg.mm-1



                                                     Média de 65 sc. ha-1
                                                       4,1 kg.mm-1
                                             -22%
                                                          -33%              -35%



                                             Regime Hídrico
Efeitos do estresse hídrico na composição bioquímica
                  dos grãos de café

Método de análise:

- Amostras de grãos beneficiados (via seca);

- Análise pela técnica de espectroscopia no infravermelho
próximo (SPIR/NIR) (CIRAD-França) – Pierre Marraccini e Alan
Andrade.
Resultados específicos das análises
          1. Há diferenças nos teores de compostos bioquímicos nos grãos das
          plantas cultivadas sob diferentes regimes hídricos;
          2. Maiores teores de cafeína e dos ACG nos grãos das plantas sem
             Observations (axes F1 et F2 : 97.39 %)
          estresse hídrico (precursores negativos da qualidade);
8         3. Maior teor de sacarose e lipídios nos grãos das plantas submetidas a
          estresse hídrico (precursores positivos F1 et F2 : 97.39 %)
                                Observations (axes
                                                    da qualidade);
6                                                    Observações (eixos F1 e F2: 97.39%)
                                     8

4
                                     6
                                               A                                           RH0
                                                                                           RH1
2                                                                                          RH2
                                     4                                                     RH3            RH0
                      F2 (16.63 %)




0                                                                                          RH4            RH1
                                     2                                                                    RH2
-2                                                                                                        RH3
                                     0                                                                    RH4
-4
     -6    -4    -2                  -2 0        2         4    6           8       10

                                            F1 (80.76 %)
                                     -4
                                          -6       -4      -2       0           2      4    6    8   10

                                                                        F1 (80.76 %)
Validação e transferência de
tecnologia do uso de estresse
  hídrico controlado para o
Oeste da Bahia e Sudoeste de
        Minas Gerais
Pivô 1 - Adecoagro




Uniformidade
Pivô 0 - Agronol
                 Com Suspensão




Uniformidade
Maturação uniforme
Pivô 1 – Adecoagro
Colheita no Oeste da Bahia - Adecoagro
Qualidade dos frutos - Adecoagro
Beneficiamento do café - Agronol
Capacidade de beneficiamento
Resultados Oeste da Bahia
Fazendas: Agronol, Lagoa do Oeste, Rio de Janeiro
             e Cafeeira Selo Verde
Colheita única
Produtividade: 50-70 sc.ha-1
Café cereja: >80%
Bebida mole a estritamente mole
Redução de 20% para 10% de grãos mal formados
Redução de 40% na operação de máquinas
Maior aproveitamento e melhor qualidade da varrição
Redução de 40% da água e da energia usada na irrigação
Validação e transferência
de tecnologia do uso de estresse hídrico
      para o Sul de Minas Gerais
Fazenda Santa Helena (Alfenas)




Uniformidade da floração
Fazenda Santa Helena (Alfenas)
                          Com Suspensão




Uniformidade dos frutos
Fazenda Santa Helena
       Condomínio Fazenda Lagoa - Alfenas



Sem estresse hídrico : 5 períodos de floração
Primeira colheita após poda
43 % cerejas – 35% bóias – 22% verdes


Com estresse hídrico: 2 períodos de floração
Segunda colheita após poda
69% cerejas – 13% bóias – 18% verdes
Estratégia de Manejo de Irrigação
     após Estresse Hídrico
Uso de irrigação localizada
- Pivô Central - LEPA
- Irrigação por gotejamento
Irrigação com déficit hídrico:
- Estratégia para aumentar eficiência de uso de água
- Restrição hídrica é limitada a estádios fenológicos
  de maior tolerância ao déficit hídrico.

Objetivos:
- Maximiza produtividade e qualidade
- Decresce risco de doenças associada a alta humidade
- Decresce lixiviação de nutrientes
- Minimiza custos de produção
Manejo de irrigação

- Tensão ou conteúdo de água no solo
- Tanque Classe A
- Modelos Climatológicos
Resultados da Pesquisa
                       Consumo hídrico do Cafeeiro


                                                                                CC



                                              40 mm
                                                                                UI



                                                                                PM




                                                 Fonte: GUERRA et. al. (2007)


OBSERVAÇÕES:
• Lâmina de retorno 40 mm
• Parcelamento da lâmina de retorno na máxima capacidade do sistema
COEFICIENTES DE CULTURA
                                                                                                      Até 2 anos

                                                                      0,9
                                                                                         Cafeeiro em Formação ( 2 anos)
                                                                     0,85
                                       Coeficiente de cultura (Kc)


                                                                      0,8
                                                                     0,75
                                                                      0,7
                       Coeficientes de cultura (Kc)




                                                                     0,65
                                                                      0,6
                                                                     0,55
                                                                      0,5           Café até 2 anos
                                                                     0,45
                                                                      0,4
                                                                            jan   fev   mar   abr   mai   jun   jul   ago   set   out   nov   dez
                                                                                                    Mais de 2 anos
                                                                                                            Mês

                                                                      1,3
                                                                                              Cafeeiro Adulto (>2 anos)
                                                                     1,25
Coeficiente de cultura (Kc)




                                                                      1,2
                                                                     1,15
                                                                      1,1
                                                                     1,05
                                                                        1
                                                                     0,95
                                                                      0,9
                                                                     0,85
                                                                                  Café com mais 2 anos
                                                                      0,8
                                                                            jan   fev   mar   abr   mai   jun   jul   ago   set   out   nov   dez
                                                                                                            Mês
www.cpac.embrapa.br


        Monitoramento de
            IRRIGAÇÃO




PROGRAMA PARA MONITORAMENTO DE
IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO NO CERRADO
www.cpac.embrapa.br
www.cpac.embrapa.br
www.cpac.embrapa.br
PLANILHA ELETRÔNICA PARA MANEJO DA IRRIGAÇÃO


Método                     Localizado      Sistema:              Gotejamento                   Créditos

Área irrigada/setor        1

Teor de argila                    28          %       Larg. média da saia               2,0           m

Eficiência do sistema             90          %       Vazão do emissor                  2,3           L.h-1

Esp. entre emissores              0,5         m       Turno de rega                      3            dias

            Controle             Data       Ll(mm)       P(mm)              Lb(mm)   Volume (L)       T (h)

                 0             15/7/2008     40,0          0,0               45,0       45,0              19:33:55

                 3             18/7/2008     14,0          0,0               16,0       16,0              6:57:23

                 6             21/7/2008     13,0         10,0                 5,0      5,0               2:10:26

                 9             24/7/2008     15,0          0,0               17,0       17,0              7:23:29

                 12            27/7/2008                                       0,0      0,0                  0:00:00

                 15            30/7/2008                                       0,0      0,0                  0:00:00

                 18            2/8/2008                                        0,0      0,0                  0:00:00

                 21            5/8/2008                                        0,0      0,0                  0:00:00
PLANILHA ELETRÔNICA PARA MANEJO DA IRRIGAÇÃO

                       PLANILHA ELETRÔNICA DE MANEJO DE IRRIGAÇÃO
Metodo                 Aspersão                Sistema     Pivô Central – LEPA
Área irrigada                   Pivô 1
                                                            Tempo para uma volta
Porcentagem argila                       29         %             (100%)             13,32   horas
Uniformidade de Distribuição        91,44           %      Intervalo de irrigação    3       dias
                                                               Armazenamento
Lâmina a 100%                            8,2       mm             (0,40 m)           28      mm


                  LL-PROG
     Data           (mm)         P(mm)           LB (mm)    RP %        LBA(mm)     T (h)     Dias (20h)


   4/9/2010          40,0                         43,74       19           43,6     70,9            3,54
   7/9/2010          12,0                         13,12       63           13,1     21,3            1,07
   10/9/2010         15,7         10,0             6,23      100            8,2     13,3            0,67
   13/9/2010         16,2                         17,72       46           17,7     28,8            1,44
   16/9/2010         13,4                         14,65       56           14,6     23,8            1,19
   19/9/2010         15,3                         16,73       49           16,7     27,1            1,36
Manejo de irrigação Adecoagro
Lâmina de irrigação e chuva – Adecoagro
              1/9/2010 a         1/9/2011 a          1/9/2010 a 31/8/2012
              31/8/2011          31/8/2012
  Área
irrigada    Irrig.    Chuva    Irrig.   Chuva    Média Irrig.   Média chuva
            (mm)      (mm)     (mm)     (mm)       (mm)            (mm)

 Gotej. 1     832,0   1146,0   1074,0    822,0          953,0               984,0

 Gotej. 2   1032,0    1129,0    776,0    930,0          904,0           1029,0

 Gotej. 3   1000,4    1127,0    848,3    969,0          924,4           1048,0

 Gotej. 4   1264,1    1158,0    754,0    926,0         1009,0           1042,0

 Média      1032,2    1140,0    863,0    911,8          947,6           1025,8
Manejo de irrigação Adecoagro
Lâmina de irrigação e chuva – Adecoagro
             1/9/2010 a         1/9/2011 a          1/9/2010 a 31/8/2012
             31/8/2011          31/8/2012
  Área
irrigada
           Irrig.    Chuva    Irrig.   Chuva    Média Irrig.   Média chuva
           (mm)      (mm)     (mm)     (mm)       (mm)            (mm)

Pivô 1       770,0   1173,0   1110,8    821,0          940,4               997,0

Pivô 2       570,0   1111,0    601,5    886,0          585,8               999,0

Pivô 3       540,8   1177,0    837,4    975,0          689,1           1076,0

Pivô 4     1095,1    1185,0   1116,4    860,0         1105,7           1022,5

Pivô 5       640,8   1207,0    875,4    883,0          758,2           1045,0
Pivô 6       312,5   1102,0    559,8    928,0          436,1           1015,0

Média        654,8   1159,2    850,2    892,2          752,6           1025,8
Resposta a doses crescentes de NPK

   • N – 50, 100, 250, 500 e 800 kg.ha-1


   • P2O5 – 0, 50, 100, 200 e 400 kg.ha-1


   • K2O – 50, 100, 250, 500 e 800 kg.ha-1
Resposta a N

                          80
Produtividade (sc.ha-1)



                          70
                          60
                          50
                          40
                          30
                                         Y = -0,0001X2 + 0,1251X + 33,932
                          20
                                         R2 = 0,9913
                          10
                           0
                               0   100   200   300   400   500   600   700   800
                                            Doses de N (kg.ha-1)
Resposta a K

                          100
Produtividade (sc.ha-1)




                           80

                           60

                           40
                                           Y = -0,0002X2 + 0,2391X + 9,4524
                           20              R2 = 0,9891

                            0
                                0   100   200   300   400   500   600   700   800
                                           Doses de K2O (kg.ha-1)
Resposta a P
                          90
Produtividade (sc.ha-1)




                          70

                          50

                          30             Y = 0,0763X + 41,603
                                         R2 = 0,9265
                          10
                               0   100       200         300    400
                                    Doses de P2O5 (kg.ha-1)
Teor de P na Folha
                              1,95
Teor de P na folha (g.kg-1)


                              1,90
                              1,85
                              1,80
                              1,75
                              1,70
                              1,65           Y = -3E-06X2 + 0,0018X + 1,6114
                              1,60                     R2 = 0,9564
                              1,55
                              1,50
                                     0       100       200        300          400
                                              Doses de P2O5 (kg.ha-1)
Teor de P no solo
                             80
                                       P(0-10cm) = 0,1667X + 0,2183; R2 = 0,92
                             70
                                      ■ P(10-20cm) = 0,0486X + 2,200; R2 = 0,89
Teor de P no solo (g.dm-3)




                             60       ▲P(20-40cm) = 0,0104X + 0,1025; R2 = 0,92
                             50

                             40

                             30

                             20

                             10

                             0
                                  0             100             200              300   400
                                                      Doses de P 2O5 (kg.ha-1)
Estudos de doses crescentes de P
            Reis et al. (2011 a) e Reis et al. (2011 b)

● Produtividade aumentou linearmente até 400 kg.ha-1 de P2O5
●   P foliar estabilizou em 1,98 g.kg-1 a partir de 270 kg.ha-1 de P2O5

●   Maiores doses de P aumentaram frações de P biodisponíveis

●   P-AL > P-Fe > P-Ca

● P-Al controla a disponibilidade de P para as plantas em solos ácidos
● O fracionamento de P na planta indicou que os cafeeiros armazenam
    P inorgânico nos vacúolos.
Estudos de doses crescentes de P

Dias et al. (Ainda não publicado) Argissolo vermelho – três Pontas (MG)


●   Fontes de fósforo: Superfosfato simples e termofosfato magnesiano


●   Produtividade aumentou linearmente até 600 kg.ha-1 de P2O5


●   P foliar estabilizou em 1,85 - 1,90 g.kg-1 a partir de 300 kg.ha-1 de P2O5
Validação e transferência de
  tecnologia sobre o equilíbrio
nutricional para o Oeste da Bahia
CRESCIMENTO ADEQUADO E FLORAÇÃO COMPROMETIDA
ADEQUAÇÃO DA NUTRIÇÃO
CRESCIMENTO VIGOROSO COM CARGA
Evolução da Produção na Fazenda LO e RJ
Produção (sc. 60 kg)




                                     Ano
Monitoramento de pragas e doenças


Monitoramento de bicho mineiro
● Redução de custo
● Racionalização do uso de defensivos
Melhor aproveitamento da produção
Avaliação setorial da maturação dos frutos
Avaliação da maturação dos frutos


                          Frutos cerejas




                          Frutos verdes
Disposição das hastes
  Maior velocidade – 1.200 a 1.600 m/h
     Necessário 2 passadas
Colheita seletiva – maio de 2012
Validação e transferência de tecnologia
     sobre o equilíbrio nutricional
      para o Sul de Minas Gerais
Nutrição inadequada – baixo pegamento da florada
                 (Sul de Minas)
Tadeu Sequalini – Monte Belo (MG)




                 Formação de gemas em todo ramo
Sítio Ferradura - Monte Belo ( MG ) – Aguinaldo Tadeu Sequalini
                      Período 8 anos                 Produção                Produtividade
                                                                Area Total
               Ano          N     P2 O5       K2 O   Sc Benef                   s c/ha
              2006         350      11        334       446       17.6           25.3
   Anterior




              2005         300      0         300       395       17.6           22.4
              2004         238      0         238       409       17.6           23.2
              2003         214     26         214       613       17.6           34.8
              Média        276      9         272      1.863      70.4           26.5
Equilibrado




              2011         400     200        230       900       17.6           51.1
 Modelo




              2 010        400     280        270       280       17.6           15.9
              2 009        278     184        133       890       17.6           50.6
              2 008        300     240        300       953       17.6           54.1
              Média        345     226        233      3.023      70.4           42.9
      Impacto              69      217        - 38                               16.5
     Despesas
    Fertilizantes        R$ 176 R$ 482 - R$ 76            R$ 582.00
 Acréscimo Receita
        Café                    R$ 310 / sc              R$ 5,115.00          R$ 580,000
      Retorno                R$ 4,533.00 /ha                    R$ 7.79 P/ R$1
Adolfo Vieira
Faz Passeio - Monte Belo (MG)
Fazenda Passeio - Monte Belo ( MG) - Adolfo H Vieira Ferreira
                    Período 8 anos              Produção                 Produtividade
                                                            Area Total
              Ano         N     P2 O5    K2 O   Sc Benef                    s c/ha
              2006       289     34      207      5.306       134.6            39.4
   Anterior




              2005       328     57      305      4.945       132.6            37.3
              2004       320     32      304      5.427       125.3            43.3
              2003       317     37      304      4.370       125.3            34.9
              Média      314     40      280     20.048       517.8            38.7
Equilibrado




              2011       380     240     160      6.500       160.1            40.6
 Modelo




              2 010      306     130     182      6.539       153.8            42.5
              2 009      360     165     279      4.904       151.8            32.3
              2 008      372     272     367      8.355       134.6            62.1
              Média      355     202     247     26.298       600.3            43.8
       Impacto       41      162     - 33                                      5.1
      Despesas
     Fertilizantes  R$ 105 R$ 359 - R$ 65             R$ 398.77
  Acréscimo Receita
         Café             R$ 310 /sc                 R$ 1,581.22
       Retorno         R$ 1,182.45 /ha                      R$ 2.97 p / R$1
Adolfo H. Vieira Ferreira - Faz Passeio
                                           Monte Belo (MG)
Produtividade média (sc.ha-1)   70

                                60
                                                                   Baixa variação
                                50

                                40

                                30

                                20

                                10

                                 0
                                     2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013

                                                             Ano
Fazendas que participam da validação


Canta Galo (Areado) - Isaias Pio da Silveira e Outros

Macaubas (Cabo Verde) - Élcio Pedro de Souza

Palmital (Cabo Verde) - Carlos Augusto Rodrigues Mello

Paraíso (Cabo Verde) - Guy Carvalho Ribeiro Filho

Passeio (Monte Belo) - Adolfo H Vieira Ferreira

São Francisco (Guaranésia) - Izabel Cecílio R Carvalho

Sítio Ferradura (Monte Belo) – Agnaldo Tadeu Sequalini

                  Áreas de 34 a 283 ha
Ajustes na nutrição dos cafeeiros

Nitrogênio:
Antes: 240 a 314 – Média 264 kg/ha ano
Depois: 280 a 355 – Média 314 kg/ha ano (+54 kg)

Fósforo:
Antes: 21 a 40 – Média 35 Kg/ha ano
Depois: 199 a 253 – Média 216 Kg/ha ano (+181 kg)

Potássio:
Antes: 199 a 280 – Média 241 kg/ha ano
Depois: 209 a 292 – Média 239 kg/ha ano (-2 kg)
Nutrição anterior
Nutrição ajustada
Diversos Sistemas de Cultivo
●De acordo com espaçamento:
  – Tradicional
  – Adensado
  – Renque mecanizado
● De acordo com manejo:
  – Manual
  – Mecanizado
● De acordo com condições edafoclimáticas:
  – Sequeiro
  – Irrigado
Adubação com NPK em função da produtividade potencial
            e níveis das analises de solo e foliar.
                                                  N              P                     K
Prod.      Principais    Análise              2a.         1a.   2a.                      2a.
         características Solo/Fo 1a. Etapa Etapa         Etapa Etapa        1a. Etapa Etapa
                           lha    1a.   2a.   3a.         1a.   2a.         1a.    2a.   3a.
                                 Parc. Parc. Parc. Total Parc. Parc. Total Parc. Parc. Parc. Total
                              Baixo   100   100       100   300   150   100   250   100   100   100   300

   40     População < 3.000
                              Médio   80    80        80    240   120   50    170   80    80    20    180
(sc.ha-1)       pl/ha

                              Alto    80    80        40    200   120    0    120   80     0     0    80


                              Baixo   130   130       140   400   150   100   250   130   130   100   360
          População ≥ 3.000
          pl/ha priorizando
   50
          apenas uma fase:    Médio   100   100       100   300   150   100   250   100   100   40    240
(sc.ha-1)
           crescimento ou
              produção
                              Alto    100   100       50    250   100   100   200   100    0     0    100


                             Baixo    170   170       170   510   200   150   350   170   170   80    420
          População ≥ 3.000
          pl/ha considerando
   60
              duas fases:    Médio    140   140       150   430   150   150   300   140   140   20    300
(sc.ha-1)
             crescimento e
               produção
                              Alto    140   140       100   380   150   100   250   140    0     0    140
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro


● Ciclagem de nutrientes
● Incorporação de matéria orgânica
● Aumento da atividade enzimática
● Menor variação da temperatura do solo
● Maior umidade do solo
● Controle de erosão
● Redução do uso de herbicidas
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
Cultivo de brachiária nas entrelinhas
Cultivo de brachiária nas entrelinhas
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
     Resultados experimentais (2008 - 2012)
     Latossolo Vermelho distroférrico

 ● Aumento do diâmetro médio dos agregados
   de 1,11 mm para 1,88 mm

 ● Incorporação de 4,1 ton.ha-1 de carbono
   orgânico nos agregados sendo 67% nos
   macro-agregados (proteção do carbono
   orgânico particulado)
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
     Resultados experimentais (2008 - 2012)

              Atividade enzimática

● Ciclo do carbono: Aumento de 28% da -glicosidase

● Fósforo: Aumento de 12% da fosfatase ácida
  principalmente no café irrigado

● Enxofre: Aumento de 33% da arilsulfatase
Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
         Fazenda Lagoa do Oeste - BA


  ● Redução de herbicidas (45%)

  ● Redução do número de roçadas (25%)

  ● Redução de custos por ano (R$ 183,00/ha)

  ● Dificulta a varrição mecânica.
Robusta Tropical – Área experimental da Embrapa Cerrados
     Plantio: abril de 2009        Altitude: 1030 m
Detalhe florescimento
Robusta tropical (primeira produção – 2011)
Robusta tropical (primeira produção - 2011)
    13 litros/planta       > 100 sc/ha
Robusta tropical (produção – 2012)
Principais erros na nutrição do cafeeiro

1. Atrasos nas adubações : Redução do crescimento de
   novos ramos e nós;
2. Aplicação de baixas doses de P2O5: Falta de energia para
   as plantas crescerem quando suportam alta carga
   pendente;
3. Aplicação de calcário seguida de adubação fosfatada:
   Indisponibilidade do P;
4. Baixas doses de Fertilizantes: Bienalidade acentuada das
   lavouras.
Principais erros na irrigação do cafeeiro
1.       Irrigações diárias - Manutenção da camada
         superficial do solo saturada:
     -   Prejudica a absorção de nutrientes;
     -   Falta de reserva de água no solo para eventual
         manutenção do equipamento.
2.       Sistemas de irrigação operando com baixa
         uniformidade de distribuição de água:
     - Aumento do número de horas de operação;
     - Maior gasto de água e energia;
     - Menor desempenho dos cafeeiros.
Muito Obrigado!
Fazenda Riacho dos Cavalos
   Clésio Sacoman (MG)




                             Antonio Fernando Guerra
                                        Embrapa
                               antonio.guerra@embrapa.br

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Inovações no cultivo de café

  • 1. Inovações nos sistemas de cultivo de café: busca constante da competitividade e sustentabilidade. Antonio Fernando Guerra Antonio Fernando Guerra
  • 2. Sistema tradicional - floração desuniforme
  • 4. Sistema tradicional - maturação desuniforme
  • 5. Floração com T > 34 ºC Floração em novembro
  • 6. Oeste da Bahia Floração em setembro Floração em novembro Temperatura adequada Temperatura inadequada
  • 7. Área experimental da Embrapa Cerrados
  • 8. ESTRESSE HÍDRICO CONTROLADO REGIÃO DE CERRADO Suspensão das irrigações no período de 20 a 24 de junho até que mais de 80% das gemas atinjam o estádio de desenvolvimento E4. Data limite para retorno das irrigações deve ser 4 de setembro (~ 70 dias).
  • 9. Gemas no estádio de desenvolvimento E4
  • 12. Rendimento médio do cafeeiro 80 70 Produtividade (sc.ha-1) 60 50 40 30 20 Y = -7,5548X2 + 19,37X + 53,901 10 R2 = 0,9646 0 -0,2 -1,3 -1,8 -3,1 <-4,0 Potencial de água na folha (-MPa)
  • 13. Porcentagem de verde, cereja e seco 100 80 60 40 20 0 RH1 RH2 RH3 RH4 RH5 -0,5 MPa -1,3 MPa -2,3 MPa -3,4 MPa -3,8 MPa Potencial de água na folha Verde Cereja seco
  • 14. Classificação por tipo 200 175 150 125 No de defeitos 100 75 50 25 0 RH3 RH1 (5 – 40) (7 – 10)
  • 15. Lâmina Anual (mm) Economia de água e energia Média de 60 sc. ha-1 2,6 kg.mm-1 Média de 65 sc. ha-1 4,1 kg.mm-1 -22% -33% -35% Regime Hídrico
  • 16. Efeitos do estresse hídrico na composição bioquímica dos grãos de café Método de análise: - Amostras de grãos beneficiados (via seca); - Análise pela técnica de espectroscopia no infravermelho próximo (SPIR/NIR) (CIRAD-França) – Pierre Marraccini e Alan Andrade.
  • 17. Resultados específicos das análises 1. Há diferenças nos teores de compostos bioquímicos nos grãos das plantas cultivadas sob diferentes regimes hídricos; 2. Maiores teores de cafeína e dos ACG nos grãos das plantas sem Observations (axes F1 et F2 : 97.39 %) estresse hídrico (precursores negativos da qualidade); 8 3. Maior teor de sacarose e lipídios nos grãos das plantas submetidas a estresse hídrico (precursores positivos F1 et F2 : 97.39 %) Observations (axes da qualidade); 6 Observações (eixos F1 e F2: 97.39%) 8 4 6 A RH0 RH1 2 RH2 4 RH3 RH0 F2 (16.63 %) 0 RH4 RH1 2 RH2 -2 RH3 0 RH4 -4 -6 -4 -2 -2 0 2 4 6 8 10 F1 (80.76 %) -4 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 F1 (80.76 %)
  • 18. Validação e transferência de tecnologia do uso de estresse hídrico controlado para o Oeste da Bahia e Sudoeste de Minas Gerais
  • 19. Pivô 1 - Adecoagro Uniformidade
  • 20. Pivô 0 - Agronol Com Suspensão Uniformidade
  • 22. Colheita no Oeste da Bahia - Adecoagro
  • 23. Qualidade dos frutos - Adecoagro
  • 26. Resultados Oeste da Bahia Fazendas: Agronol, Lagoa do Oeste, Rio de Janeiro e Cafeeira Selo Verde Colheita única Produtividade: 50-70 sc.ha-1 Café cereja: >80% Bebida mole a estritamente mole Redução de 20% para 10% de grãos mal formados Redução de 40% na operação de máquinas Maior aproveitamento e melhor qualidade da varrição Redução de 40% da água e da energia usada na irrigação
  • 27. Validação e transferência de tecnologia do uso de estresse hídrico para o Sul de Minas Gerais
  • 28. Fazenda Santa Helena (Alfenas) Uniformidade da floração
  • 29. Fazenda Santa Helena (Alfenas) Com Suspensão Uniformidade dos frutos
  • 30. Fazenda Santa Helena Condomínio Fazenda Lagoa - Alfenas Sem estresse hídrico : 5 períodos de floração Primeira colheita após poda 43 % cerejas – 35% bóias – 22% verdes Com estresse hídrico: 2 períodos de floração Segunda colheita após poda 69% cerejas – 13% bóias – 18% verdes
  • 31. Estratégia de Manejo de Irrigação após Estresse Hídrico
  • 32. Uso de irrigação localizada - Pivô Central - LEPA - Irrigação por gotejamento
  • 33. Irrigação com déficit hídrico: - Estratégia para aumentar eficiência de uso de água - Restrição hídrica é limitada a estádios fenológicos de maior tolerância ao déficit hídrico. Objetivos: - Maximiza produtividade e qualidade - Decresce risco de doenças associada a alta humidade - Decresce lixiviação de nutrientes - Minimiza custos de produção
  • 34. Manejo de irrigação - Tensão ou conteúdo de água no solo - Tanque Classe A - Modelos Climatológicos
  • 35. Resultados da Pesquisa Consumo hídrico do Cafeeiro CC 40 mm UI PM Fonte: GUERRA et. al. (2007) OBSERVAÇÕES: • Lâmina de retorno 40 mm • Parcelamento da lâmina de retorno na máxima capacidade do sistema
  • 36. COEFICIENTES DE CULTURA Até 2 anos 0,9 Cafeeiro em Formação ( 2 anos) 0,85 Coeficiente de cultura (Kc) 0,8 0,75 0,7 Coeficientes de cultura (Kc) 0,65 0,6 0,55 0,5 Café até 2 anos 0,45 0,4 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Mais de 2 anos Mês 1,3 Cafeeiro Adulto (>2 anos) 1,25 Coeficiente de cultura (Kc) 1,2 1,15 1,1 1,05 1 0,95 0,9 0,85 Café com mais 2 anos 0,8 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Mês
  • 37. www.cpac.embrapa.br Monitoramento de IRRIGAÇÃO PROGRAMA PARA MONITORAMENTO DE IRRIGAÇÃO DO CAFEEIRO NO CERRADO
  • 41. PLANILHA ELETRÔNICA PARA MANEJO DA IRRIGAÇÃO Método Localizado Sistema: Gotejamento Créditos Área irrigada/setor 1 Teor de argila 28 % Larg. média da saia 2,0 m Eficiência do sistema 90 % Vazão do emissor 2,3 L.h-1 Esp. entre emissores 0,5 m Turno de rega 3 dias Controle Data Ll(mm) P(mm) Lb(mm) Volume (L) T (h) 0 15/7/2008 40,0 0,0 45,0 45,0 19:33:55 3 18/7/2008 14,0 0,0 16,0 16,0 6:57:23 6 21/7/2008 13,0 10,0 5,0 5,0 2:10:26 9 24/7/2008 15,0 0,0 17,0 17,0 7:23:29 12 27/7/2008 0,0 0,0 0:00:00 15 30/7/2008 0,0 0,0 0:00:00 18 2/8/2008 0,0 0,0 0:00:00 21 5/8/2008 0,0 0,0 0:00:00
  • 42. PLANILHA ELETRÔNICA PARA MANEJO DA IRRIGAÇÃO PLANILHA ELETRÔNICA DE MANEJO DE IRRIGAÇÃO Metodo Aspersão Sistema Pivô Central – LEPA Área irrigada Pivô 1 Tempo para uma volta Porcentagem argila 29 % (100%) 13,32 horas Uniformidade de Distribuição 91,44 % Intervalo de irrigação 3 dias Armazenamento Lâmina a 100% 8,2 mm (0,40 m) 28 mm LL-PROG Data (mm) P(mm) LB (mm) RP % LBA(mm) T (h) Dias (20h) 4/9/2010 40,0 43,74 19 43,6 70,9 3,54 7/9/2010 12,0 13,12 63 13,1 21,3 1,07 10/9/2010 15,7 10,0 6,23 100 8,2 13,3 0,67 13/9/2010 16,2 17,72 46 17,7 28,8 1,44 16/9/2010 13,4 14,65 56 14,6 23,8 1,19 19/9/2010 15,3 16,73 49 16,7 27,1 1,36
  • 43. Manejo de irrigação Adecoagro Lâmina de irrigação e chuva – Adecoagro 1/9/2010 a 1/9/2011 a 1/9/2010 a 31/8/2012 31/8/2011 31/8/2012 Área irrigada Irrig. Chuva Irrig. Chuva Média Irrig. Média chuva (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Gotej. 1 832,0 1146,0 1074,0 822,0 953,0 984,0 Gotej. 2 1032,0 1129,0 776,0 930,0 904,0 1029,0 Gotej. 3 1000,4 1127,0 848,3 969,0 924,4 1048,0 Gotej. 4 1264,1 1158,0 754,0 926,0 1009,0 1042,0 Média 1032,2 1140,0 863,0 911,8 947,6 1025,8
  • 44. Manejo de irrigação Adecoagro Lâmina de irrigação e chuva – Adecoagro 1/9/2010 a 1/9/2011 a 1/9/2010 a 31/8/2012 31/8/2011 31/8/2012 Área irrigada Irrig. Chuva Irrig. Chuva Média Irrig. Média chuva (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Pivô 1 770,0 1173,0 1110,8 821,0 940,4 997,0 Pivô 2 570,0 1111,0 601,5 886,0 585,8 999,0 Pivô 3 540,8 1177,0 837,4 975,0 689,1 1076,0 Pivô 4 1095,1 1185,0 1116,4 860,0 1105,7 1022,5 Pivô 5 640,8 1207,0 875,4 883,0 758,2 1045,0 Pivô 6 312,5 1102,0 559,8 928,0 436,1 1015,0 Média 654,8 1159,2 850,2 892,2 752,6 1025,8
  • 45. Resposta a doses crescentes de NPK • N – 50, 100, 250, 500 e 800 kg.ha-1 • P2O5 – 0, 50, 100, 200 e 400 kg.ha-1 • K2O – 50, 100, 250, 500 e 800 kg.ha-1
  • 46. Resposta a N 80 Produtividade (sc.ha-1) 70 60 50 40 30 Y = -0,0001X2 + 0,1251X + 33,932 20 R2 = 0,9913 10 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Doses de N (kg.ha-1)
  • 47. Resposta a K 100 Produtividade (sc.ha-1) 80 60 40 Y = -0,0002X2 + 0,2391X + 9,4524 20 R2 = 0,9891 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 Doses de K2O (kg.ha-1)
  • 48. Resposta a P 90 Produtividade (sc.ha-1) 70 50 30 Y = 0,0763X + 41,603 R2 = 0,9265 10 0 100 200 300 400 Doses de P2O5 (kg.ha-1)
  • 49. Teor de P na Folha 1,95 Teor de P na folha (g.kg-1) 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 Y = -3E-06X2 + 0,0018X + 1,6114 1,60 R2 = 0,9564 1,55 1,50 0 100 200 300 400 Doses de P2O5 (kg.ha-1)
  • 50. Teor de P no solo 80  P(0-10cm) = 0,1667X + 0,2183; R2 = 0,92 70 ■ P(10-20cm) = 0,0486X + 2,200; R2 = 0,89 Teor de P no solo (g.dm-3) 60 ▲P(20-40cm) = 0,0104X + 0,1025; R2 = 0,92 50 40 30 20 10 0 0 100 200 300 400 Doses de P 2O5 (kg.ha-1)
  • 51. Estudos de doses crescentes de P Reis et al. (2011 a) e Reis et al. (2011 b) ● Produtividade aumentou linearmente até 400 kg.ha-1 de P2O5 ● P foliar estabilizou em 1,98 g.kg-1 a partir de 270 kg.ha-1 de P2O5 ● Maiores doses de P aumentaram frações de P biodisponíveis ● P-AL > P-Fe > P-Ca ● P-Al controla a disponibilidade de P para as plantas em solos ácidos ● O fracionamento de P na planta indicou que os cafeeiros armazenam P inorgânico nos vacúolos.
  • 52. Estudos de doses crescentes de P Dias et al. (Ainda não publicado) Argissolo vermelho – três Pontas (MG) ● Fontes de fósforo: Superfosfato simples e termofosfato magnesiano ● Produtividade aumentou linearmente até 600 kg.ha-1 de P2O5 ● P foliar estabilizou em 1,85 - 1,90 g.kg-1 a partir de 300 kg.ha-1 de P2O5
  • 53. Validação e transferência de tecnologia sobre o equilíbrio nutricional para o Oeste da Bahia
  • 54. CRESCIMENTO ADEQUADO E FLORAÇÃO COMPROMETIDA
  • 57. Evolução da Produção na Fazenda LO e RJ Produção (sc. 60 kg) Ano
  • 58. Monitoramento de pragas e doenças Monitoramento de bicho mineiro ● Redução de custo ● Racionalização do uso de defensivos
  • 60. Avaliação setorial da maturação dos frutos
  • 61. Avaliação da maturação dos frutos Frutos cerejas Frutos verdes
  • 62.
  • 63. Disposição das hastes Maior velocidade – 1.200 a 1.600 m/h Necessário 2 passadas
  • 64.
  • 65. Colheita seletiva – maio de 2012
  • 66. Validação e transferência de tecnologia sobre o equilíbrio nutricional para o Sul de Minas Gerais
  • 67. Nutrição inadequada – baixo pegamento da florada (Sul de Minas)
  • 68. Tadeu Sequalini – Monte Belo (MG) Formação de gemas em todo ramo
  • 69. Sítio Ferradura - Monte Belo ( MG ) – Aguinaldo Tadeu Sequalini Período 8 anos Produção Produtividade Area Total Ano N P2 O5 K2 O Sc Benef s c/ha 2006 350 11 334 446 17.6 25.3 Anterior 2005 300 0 300 395 17.6 22.4 2004 238 0 238 409 17.6 23.2 2003 214 26 214 613 17.6 34.8 Média 276 9 272 1.863 70.4 26.5 Equilibrado 2011 400 200 230 900 17.6 51.1 Modelo 2 010 400 280 270 280 17.6 15.9 2 009 278 184 133 890 17.6 50.6 2 008 300 240 300 953 17.6 54.1 Média 345 226 233 3.023 70.4 42.9 Impacto 69 217 - 38 16.5 Despesas Fertilizantes R$ 176 R$ 482 - R$ 76 R$ 582.00 Acréscimo Receita Café R$ 310 / sc R$ 5,115.00 R$ 580,000 Retorno R$ 4,533.00 /ha R$ 7.79 P/ R$1
  • 70. Adolfo Vieira Faz Passeio - Monte Belo (MG)
  • 71. Fazenda Passeio - Monte Belo ( MG) - Adolfo H Vieira Ferreira Período 8 anos Produção Produtividade Area Total Ano N P2 O5 K2 O Sc Benef s c/ha 2006 289 34 207 5.306 134.6 39.4 Anterior 2005 328 57 305 4.945 132.6 37.3 2004 320 32 304 5.427 125.3 43.3 2003 317 37 304 4.370 125.3 34.9 Média 314 40 280 20.048 517.8 38.7 Equilibrado 2011 380 240 160 6.500 160.1 40.6 Modelo 2 010 306 130 182 6.539 153.8 42.5 2 009 360 165 279 4.904 151.8 32.3 2 008 372 272 367 8.355 134.6 62.1 Média 355 202 247 26.298 600.3 43.8 Impacto 41 162 - 33 5.1 Despesas Fertilizantes R$ 105 R$ 359 - R$ 65 R$ 398.77 Acréscimo Receita Café R$ 310 /sc R$ 1,581.22 Retorno R$ 1,182.45 /ha R$ 2.97 p / R$1
  • 72. Adolfo H. Vieira Ferreira - Faz Passeio Monte Belo (MG) Produtividade média (sc.ha-1) 70 60 Baixa variação 50 40 30 20 10 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Ano
  • 73. Fazendas que participam da validação Canta Galo (Areado) - Isaias Pio da Silveira e Outros Macaubas (Cabo Verde) - Élcio Pedro de Souza Palmital (Cabo Verde) - Carlos Augusto Rodrigues Mello Paraíso (Cabo Verde) - Guy Carvalho Ribeiro Filho Passeio (Monte Belo) - Adolfo H Vieira Ferreira São Francisco (Guaranésia) - Izabel Cecílio R Carvalho Sítio Ferradura (Monte Belo) – Agnaldo Tadeu Sequalini Áreas de 34 a 283 ha
  • 74. Ajustes na nutrição dos cafeeiros Nitrogênio: Antes: 240 a 314 – Média 264 kg/ha ano Depois: 280 a 355 – Média 314 kg/ha ano (+54 kg) Fósforo: Antes: 21 a 40 – Média 35 Kg/ha ano Depois: 199 a 253 – Média 216 Kg/ha ano (+181 kg) Potássio: Antes: 199 a 280 – Média 241 kg/ha ano Depois: 209 a 292 – Média 239 kg/ha ano (-2 kg)
  • 77. Diversos Sistemas de Cultivo ●De acordo com espaçamento: – Tradicional – Adensado – Renque mecanizado ● De acordo com manejo: – Manual – Mecanizado ● De acordo com condições edafoclimáticas: – Sequeiro – Irrigado
  • 78. Adubação com NPK em função da produtividade potencial e níveis das analises de solo e foliar. N P K Prod. Principais Análise 2a. 1a. 2a. 2a. características Solo/Fo 1a. Etapa Etapa Etapa Etapa 1a. Etapa Etapa lha 1a. 2a. 3a. 1a. 2a. 1a. 2a. 3a. Parc. Parc. Parc. Total Parc. Parc. Total Parc. Parc. Parc. Total Baixo 100 100 100 300 150 100 250 100 100 100 300 40 População < 3.000 Médio 80 80 80 240 120 50 170 80 80 20 180 (sc.ha-1) pl/ha Alto 80 80 40 200 120 0 120 80 0 0 80 Baixo 130 130 140 400 150 100 250 130 130 100 360 População ≥ 3.000 pl/ha priorizando 50 apenas uma fase: Médio 100 100 100 300 150 100 250 100 100 40 240 (sc.ha-1) crescimento ou produção Alto 100 100 50 250 100 100 200 100 0 0 100 Baixo 170 170 170 510 200 150 350 170 170 80 420 População ≥ 3.000 pl/ha considerando 60 duas fases: Médio 140 140 150 430 150 150 300 140 140 20 300 (sc.ha-1) crescimento e produção Alto 140 140 100 380 150 100 250 140 0 0 140
  • 79. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro ● Ciclagem de nutrientes ● Incorporação de matéria orgânica ● Aumento da atividade enzimática ● Menor variação da temperatura do solo ● Maior umidade do solo ● Controle de erosão ● Redução do uso de herbicidas
  • 80. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
  • 81. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro
  • 82. Cultivo de brachiária nas entrelinhas
  • 83. Cultivo de brachiária nas entrelinhas
  • 84. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro Resultados experimentais (2008 - 2012) Latossolo Vermelho distroférrico ● Aumento do diâmetro médio dos agregados de 1,11 mm para 1,88 mm ● Incorporação de 4,1 ton.ha-1 de carbono orgânico nos agregados sendo 67% nos macro-agregados (proteção do carbono orgânico particulado)
  • 85. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro Resultados experimentais (2008 - 2012) Atividade enzimática ● Ciclo do carbono: Aumento de 28% da -glicosidase ● Fósforo: Aumento de 12% da fosfatase ácida principalmente no café irrigado ● Enxofre: Aumento de 33% da arilsulfatase
  • 86. Cultivo de brachiária nas entrelinhas do cafeeiro Fazenda Lagoa do Oeste - BA ● Redução de herbicidas (45%) ● Redução do número de roçadas (25%) ● Redução de custos por ano (R$ 183,00/ha) ● Dificulta a varrição mecânica.
  • 87. Robusta Tropical – Área experimental da Embrapa Cerrados Plantio: abril de 2009 Altitude: 1030 m
  • 89. Robusta tropical (primeira produção – 2011)
  • 90. Robusta tropical (primeira produção - 2011) 13 litros/planta > 100 sc/ha
  • 92. Principais erros na nutrição do cafeeiro 1. Atrasos nas adubações : Redução do crescimento de novos ramos e nós; 2. Aplicação de baixas doses de P2O5: Falta de energia para as plantas crescerem quando suportam alta carga pendente; 3. Aplicação de calcário seguida de adubação fosfatada: Indisponibilidade do P; 4. Baixas doses de Fertilizantes: Bienalidade acentuada das lavouras.
  • 93. Principais erros na irrigação do cafeeiro 1. Irrigações diárias - Manutenção da camada superficial do solo saturada: - Prejudica a absorção de nutrientes; - Falta de reserva de água no solo para eventual manutenção do equipamento. 2. Sistemas de irrigação operando com baixa uniformidade de distribuição de água: - Aumento do número de horas de operação; - Maior gasto de água e energia; - Menor desempenho dos cafeeiros.
  • 94. Muito Obrigado! Fazenda Riacho dos Cavalos Clésio Sacoman (MG) Antonio Fernando Guerra Embrapa antonio.guerra@embrapa.br