3. Ficha de Jogo
Alterações estruturais com as
substituições:
Após 2ª substituição
• Recuo de João Carvalho para médio centro; Equipa passa a
jogar com 2 avançados;
Após a 3ª substituição
• Regresso à estrutura inicial com apenas um avançado
centro;
4. Organização Ofensiva
A equipa do SL Benfica, estruturou-se num 4-2-3-1 bastante ofensivo.
Procurando por em prática um futebol apoiado, acente no dominio da posse de bola, a equipa apresentou uma enorme variedade de soluções
no seu início de construção. Com capacidade para alternar o número de jogadores que participam ativamente na 1ªfase, o Benfica diversificou
a forma como tentou ligar o seu jogo.
Exisitiu uma preponderância da saída a 3, com o médio defensivo Pedro Rodrigues a baixar para o meio dos centrais. Por vezes, alterou, de
forma natural, a distribuição da linha de 3, colocando-se ao lado de um dos centrais, procurando potenciar a sua maior qualidade de passe.
Pedro Rodrigues revelou enorme inteligência nesta fase. Foi capaz de pedir dentro do bloco, sempre que necessário, ainda que com menor
frequência. Foi ele o maior responsável, pela amplitude dada a construção encarnada.
Dálcio também se demonstrou capaz de acrescentar algo a esta fase, baixando por diversas vezes, para o espaço do lateral que se projetava.
João Carvalho, a espaços, também o fez.
Os laterais garantiram quase sempre profundidade e largura. Em alguns momentos, observamos que os médios centro procuram em
simultâneo, soluções para sair, por fora do bloco, o que fez com que existisse um despovoamento importante no corredor central, à frente da
defesa.
5. Organização Ofensiva
Destaque ainda para a menor capacidade de Francisco Ferreira (nº67) para ligar o jogo em passe ou condução. O facto de jogar à esquerda
sendo destro ajuda a explicar alguns dos erros verificados.
Fruto do condicionamento feito por parte do adversário, o Benfica raramente conseguiu iniciar a construção por dentro, procurando, quase
sempre, sair pelos corredores.
Apesar de nem sempre terem sido tomadas as melhores opções, ficou evidente que são oferecidas ao portador da bola, diversas linha de
passe. Os extremo procuram de forma constante os espaços interiores, ao mesmo tempo que oferecem a largura ao laterais. O médio
ofensivo, João Carvalho aparece, maioritariamente, no espaço central, em zonas de criação onde é particularmente forte. Foi ele o elemento
mais móvel do ataque. Dálcio, o médio centro que sai mais para o jogo, procurou, de diversas formas atacar a profundidade.
Foi sobretudo através de combinações nos corredores, que o Benfica conseguiu criar situações de finalização. Ainda assim, os recursos não
se esgostam aí. Quando tiveram espaços foram capazes de combinar por dentro, atraindo o adversário para depois libertar nos corredores
onde se destacou Benitez, do lado direito.
Na segunda parte, aos 74min, o Benfica alterou ligeiramente a estrutura. José Gomes entrou para a saída de Dálcio, o que obrigou ao recudo
de João Carvalho para médio centro.
O Benfica adicionou mais uma avançado, passando a optar cada vez mais por cruzamentos para a área.
6. O Benfica organizou-se em 4-4-2 clássico, no momento defensivo. O adversário apostou quase sempre num jogo direto e pouco elaborado, o
que fez com que a equipa passa-se pouco tempo neste momento.
João Carvalho juntou-se a Saponjic, na primeira linha de pressão.
Posicionada num bloco médio alto, a equipa benfiquista tentou orientar o jogo adversário para os corredores, protegendo sempre muito bem o
espaço central. Bem trabalhadas as ações dos 2 jogadores da frente.
Mesmo sem exercer pressão nessa 1ª fase, Saponjic foi capaz de orientar a pressão, acelerando para fechar linha de passe para o central contrário.
João Carvalho sempre mais precupado em garantir cobertura central.
Tanto em profundidade como em largura, a equipa apresentou-se compacta.
Em alguns momentos existiram falhas nas coberturas feitas pelos médios centro aos médios alas, o que permitiu ao adversário criar igualdades nos
corredores laterais. Esta situação, aliada à dificuldade de controlar zonalmente os movimentos de overlap dos laterais, proporcionou algumas
situações de potencial perigo.
Dálcio, o nº 80 nem sempre ajustou bem o posicionamento quando Pedro Rodrigues se revelou mais pressionante.
O lateral direito Benitez apresentou algumas dificuldades para ajustar posicionamentos face à saida dos centrais em contenção.
Organização Defensiva
7. Organização Defensiva
Obrigados a bascular com velocidade, nem sempre responderam bem.
Controlaram sempre bem os cruzamentos, à excepção do posicionamento de Heriberto que nem sempre fechou
dentro e baixo suficiente.
Não foram visiveis momentos de pressão à excepção do passe recuado para o Gr.
Após a substiuição de Dálcio, a equipa perdeu alguma ligação, com João Carvalho a revelar alguma dificuldades em
termos posicionais. Hélder corrigiu pouco de pois com a entrada de Ponck.
8. Transição Ofensiva
Podendo explorar a velocidade dos seus jogadores, o Benfica é agressivo na forma como procura acelerar após a
recuperação. Sempre que existe espaço, seja através de condução ou da procura da referência ofensiva (Saponjic) a
equipa procura ser vertical.
Forte a oferecer apoio frontal, Saponijic segura bem de costas para a baliza e apresenta uma receção de qualidade.
Normalmente descaí no corredor onde se desenrola o lance.
O recuo do avançado faz com que os extremos, principalmente o do lado contrário ao centro de jogo, se coloquem
entre central e lateral de forma a ameaçarem a profundidade. A preocupação não é garantir largura mas sim opção no
espaço.
As decisões em velocidade nem sempre são as melhores mas a velocidade dos executantes deve ser destacada.
Rapidamente chegam à frente.
Quando não existe espaço a equipa procura retirar a bola da zona de pressão, fazendo-a circular pelos centrais por
forma a entrar organização ofensiva.
9. Transição Defensiva
Com a forte participação de Dálcio nos momentos
ofensivos, a equipa fica várias vezes exposta. O
médio Pedro Rodrigues fica encarregue de defender
toda a largura à frente dos defesas.
10. Transição Defensiva
O Benfica utiliza imenso os seus laterais em
momento ofensivo. Situação que poderá sempre ser
explorada, apesar da agressividade com que os
defesas centrais abordam os duelos com os
avançados, não permitindo que estes enquadrem.
Do lado contrário ao da bola, em organização ofensiva,
o lateral fecha dentro, numa linha avançada.
11. Movimentos de ataque à profundidade
A entrada do médio ofensivo em rutura, depois de o avançado baixar em apoio;
A entrada do médio centro (Dálcio) em profundidade, nas costas dos laterais, quando o extremo baixa para receber em apoio.
- Diagonal de dentro para fora.
O movimento dos extremos, num ataque à profundidade, de fora para dentro, entre central e lateral, abrindo espaço para a
projeção do lateral do seu lado.
Partindo da posição interior, os extremos executaram por diversas vezes, diagonais de dentro para fora quando a bola entrava
no lateral do seu lado.
Movimentos identificados no vídeo.
12. Pontos fortes
Os bons posicionamentos para o momento ofensivo. Muitas e boas linhas de passe oferecidas ao portador da
bola.
Variabilidade na construção.
Capacidade técnica dos seus executantes.
Qualidade para construir e criar por dentro e por fora. Apesar de o terem feito quase sempre por fora.
Diversidade de movimentos para atacar a profundidade.
13. Pontos fracos
Falta de paciência para acelerar no local e momento certo.
Alguns momentos em que os jogadores se sobrepõem na ocupações dos espaços.
Dificuldades na tomada decisões. Nem sempre escolhem os melhores caminhos.
Falhas de concentração que levam a perdas de bola em situações simples.
Falta de continuidade.
14. Bolas Paradas Ofensivas
Cantos Ofensivos:
À direita: Pé direito – Pedro Rodrigues
5 jogadores na área – 2 à entrada
- Zona de penalty – F.Ferreira e Ruben Dias
- Diogo.G ao 2º
À esquerda: Pé direito
- Destaque para o lance em que Ruben Dias se posiciona fora da área para depois vir de trás disputar bola com
arco para fora.
Lançamentos laterais:
Longo, à procura do desvio ao 1º poste do avançado.
Benitez executa à direita!
15. Bolas Paradas Defensivas
Zona Mista
• Benitez ao 1º
• Saponjic protege entrada ao 1º numa linha mais
adiantada
• Linha horizontal de 4 na pequena ára
- Ruben Dias
- F.Ferreira
- Hediberto
- Reinildo
- Dálcio H-H na zona do penalty.
- João Carvalho à entrada da área.
- Pedro Rodrigues e Diogo.G protegem canto curto.
16. Apontamentos individuais
Nº NOME CARACTERÍSTICAS
86 André Ferreira
Alternou as reposições longas com a saida curta. Competente em todos os
momentos.
71 Benitez
Rápido e com enorme propensão ofensiva. Capaz de conduzir em velocidade.
Movimentos de overlap interessantes.
66 Ruben Dias Forte fisucamente e inteligente nos posicionamentos. Muito agressivo nos
97 F.Ferreira
Alguma dificuldade de relacionamento com o lateral esquerdo. Limitações em
construção.
67 Reinildo Veloz, ágil mas não tão preponderante ofensivamente.
88 Pedro Rodrigues
Inteligente na forma como se oferece ao jogo na 1ª fase. Boa qualidade de
Bom ao nível dos posicionamentos.
80 Dálcio Irreverente. Móvel. Boa qualidade de passe. Pé esquerdo.
90 João Carvalho
Brilhante do ponto de vista técnico. Boa visão de jogo e enorme qualidade de
passe.
84 Diogo.Gonçalves
Enorme qualidade técnica, forte no 1x1 e rápido a decidir em espaços interiores.
Procura sempre o pé direito. Enquadra com enorme facilidade.
91 Heriberto Rapidissímo, e versátil. Forte remate.
26 Saponjic Forte na recepção e a jogar em apoio. Protege e segura bem.
17. Destaques individuais
Pela qualidade com que decide. Pela
inteligência como se move e posiciona, tanto
ofensivamente como defensivamente.
Enorme qualidade técnica e velocidade –
de deslocamento e de execução. Capaz
de decisar em espaços curtos. Muito
forte nos movimentos interiores e nas
diagonais com bola na procura de
espaço para rematar. Destro, jogou à
esquerda o que favoreceu essas ações.
Forte remate. Boa capacidade para
atacar a profundiade.
Soberbo do ponto de vista técnico.Bastante
criativo.
Perigosíssimo sempre que enquadra no corredor
central. Forte capacidade no último passe fruto
da boa visão de jogo.
Irreverente e imprevisível.
Pedro Rodrigues Diogo Gonçalves João Carvalho
18. Administrador do Site: codigofutebolistico.wix.com/codigofutebolistico
Curso – Ciências do Desporto
Nível Treinador: Grau I
Trabalho como treinador:
Treinador - Benjamins do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2011/2012
Treinador - Infantis do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2012/2013
Treinador - Infantis A do Sporting da Covilhã - Época 2013/2014
Treinador - Petizes/Traquinas/Benjamins do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo -Época 2014/2015
Treinador adjunto - Juvenis do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2014/2015
Treinador - Juniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2014/2015
Treinador - Juniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2015/2016
Treinador Adjunto - Seniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2015/2016
Treinador Infantis – Dragon Force – Torre de Moncorvo – Época 2016/2017
Observador na empresa NMNANALYSE – Vários trabalhos para equipas de 2ª Liga.
Outras:
-Colaborador na função de analista e observador de jogos no departamento de Scout do Covilhã 2012/2013
Bruno Fidalgo
24 anos
Contacto: 913124432
Observador