Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Investimentos na indústria
1. INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA
Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 2 Número 01 dezembro de 2010 www.cni.org.br
Investimentos realizados em 2010
Retomada de planos anteriores impulsiona
investimento em 2010
A retomada de investimentos postergados Execução dos planos de
devido à crise econômica e o aumento
da demanda e do nível de confiança dos
investimento em 2010
empresários impulsionaram o investimento Participação (%) no total de respostas
industrial em 2010. Dentre as empresas
industriais pesquisadas, 89,6% das 0,3 0,8
37,5
empresas industriais investiram em 2010,
sendo que para 61,4% dessas empresas
os investimentos foram realizados como 61,4
planejado.
A reavaliação da demanda / alta ociosidade
e a incerteza econômica foram as
principais razões de adiamento total ou Realizados como planejados Adiados para o próximo ano
parcial dos planos de investimentos. No Realizados parcialmente Adiados por tempo
entanto, chama a atenção o problema de indeterminado ou cancelados
dificuldades com burocracia – o terceiro
principal problema –, assinalado por 31,9%
das empresas que não realizaram seus
planos de investimento como planejado,
ante apenas 16,0% em 2009.
Investimentos previstos para 2011
Cresce o investimento voltado para a introdução
de novos produtos
Dentre as empresas consultadas, 92,0% Mercado alvo do investimento
pretendem investir em 2011. Os planos
de investimento da indústria para 2011
previsto para 2011
mantêm-se voltados majoritariamente Participação (%) no total de respostas
para o aumento da capacidade produtiva.
No entanto, 21,3% das empresas que 2,4 0,2
19,6 35,0
pretendem investir têm como principal
objetivo o lançamento de novos produtos.
42,8
Em 2010 esse percentual foi de 10,8%.
Os investimentos estão cada vez mais
direcionados para o mercado interno.
77,8% das empresas consultadas afirmam
Somente o mercado externo Principalmente o mercado
que seus investimentos são voltados interno
principalmente ou exclusivamente para o Principalmente o mercado externo
mercado interno. Igualmente os mercados Somente o mercado interno
interno e externo
2. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
A quase totalidade da indústria
Percentual dos investimentos brasileira investiu em 2010 e deve
realizados como planejados manter seu investimento em 2011.
Entre as empresas consultadas,
Participação (%) no total de respostas 89,6% afirmaram ter investido em
2010. Dessas, 38,2% afirmaram que
os investimentos se destinaram a
61,4 novos projetos, enquanto que para o
52,9 restante (61,8%) os investimentos são
46,0 46,3 continuação de projetos anteriores.
42,1
O percentual de empresas que pretende
investir em 2011 é um pouco maior:
92,0%. Quase metade (45,3%) das
empresas afirmou que o investimento
previsto para 2011 se destina a novos
projetos. Note-se que 94,8% das
empresas que investiram em 2010
2006 2007 2008 2009 2010
e 68,1% das que não investiram
Fonte das informações de 2006 a 2008: Sondagens Especiais de Investimento CNI,
considerando médias e grandes empresas.
pretendem fazê-lo em 2011.
Fonte das informações de 2009: Investimentos na Indústria 2009.
Investimentos em 2010
Empresas realizaram seus
investimentos com menor
dificuldade que em 2009
A maior parte da indústria pôde
realizar seus investimentos de
2010 tal como planejado. Dentre as
empresas industriais que tinham
planos de investimento para 2010,
Percentual dos investimentos 61,4% desenvolveram seus planos de
investimento como planejado; 37,5%
cancelados ou adiados das empresas consultadas realizaram
Participação (%) no total de respostas seus investimentos parcialmente; e em
apenas 1,1% dos casos o investimento
foi adiado ou cancelado.
14,7
Em 2009, com a crise econômica, apenas
10,8 46,3% das empresas realizaram seus in-
vestimentos como planejado e o percen-
8,6 tual de empresas que adiaram ou cance-
laram os investimentos foi de 3,9%.
3,9 Comparando os resultados das pes-
quisas Investimentos na Indústria com
1,1 os apurados nas Sondagens Especiais
sobre investimento realizadas entre 2005
2006 2007 2008 2009 2010
e 2008, vê-se que o percentual de inves-
Fonte das informações de 2006 a 2008: Sondagens Especiais de Investimento CNI, timentos realizados como planejados em
considerando médias e grandes empresas.
Fonte das informações de 2009: Investimentos na Indústria 2009. 2010 é o maior da série.
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3. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
Burocracia ganha importância entre
principais dificuldades para investir Razões para a não realização dos
A reavaliação da demanda / ociosidade investimentos como planejado
elevada, com 39,9% de assinalações, Percentual (%) de empresas
foi a principal razão do adiamento total
ou parcial dos investimentos planejados
para 2010. Em seguida, tem-se a Reavaliação da 39,9
demanda / ociosidade elevada
incerteza econômica, com 36,2% de 48,7
assinalações.
36,2
Incerteza econômica
As duas razões também foram 75,3
apontadas como as principais em 2009,
embora por proporções bem maiores de 31,9
empresas, o que se explica pela crise de Dificuldades com burocracia
16,0
2008-2009. Incerteza econômica era a
principal razão (75,3% de assinalações) 26,1
e reavaliação da demanda / ociosidade Custo do crédito / financiamento
28,0
elevada, a segunda principal (48,7%).
O terceiro principal problema para se Dificuldade de obtenção de 22,5
crédito / financiamento
investir em 2010 foi a dificuldade com 33,3
burocracia. Praticamente um terço das
empresas que não realizaram seus 16,7
Outros
planos de investimento como planejado 9,3
assinalaram essa opção. Em 2009,
apenas 16% das empresas identificaram Restrições relacionadas 15,9
a dificuldade com a burocracia como ao meio-ambiente 5,3
um dos principais problemas.
Dificuldade de obtenção 15,2
Em seguida, têm-se razões relacionadas de mão-de-obra 9,3
à crédito: custo do crédito /
financiamento (26,1%) e dificuldade
Aumento inesperado no custo 14,5
de obtenção de crédito/financiamento previsto do investimento 11,3
(22,5%). Ambos os percentuais são
menores que em 2009, o que se explica
pela melhora do problema de falta Dificuldades tecnológicas
12,3
de liquidez que atingiu a economia 6,0
brasileira em 2008-2009.
10,1
Deficiência da infra-estrutura
Com o fim da crise e de seus impactos 8,0
sobre demanda e crédito, outros 2010
problemas ganharam importância em Dificuldade de obtenção 6,5 2009
2010. Além da questão da burocracia, de matéria-prima 4,7
merece destaque as restrições
relacionadas ao meio ambiente (que Fonte das informações de 2009: Investimentos na Indústria 2009.
passou de 11º para 7º lugar no ranking).
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4. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
Empresários dependem de seus
Fontes de recursos dos investimentos próprios recursos para investir
de 2010 planejadas e efetivas
Percentual médio (%) Os recursos próprios foram a principal
fonte de financiamento dos investimen-
Planejadas* Efetivas tos realizados em 2010 – 59,8% dos
Recursos próprios 55,0 59,8 recursos utilizados. A segunda principal
Bancos oficiais de desenvolvimento (BNDES, fonte utilizada foram bancos oficiais de
26,5 19,0
Banco do Nordeste, etc) desenvolvimento, como o BNDES e o
Bancos comerciais privados 8,3 9,8 Banco do Nordeste, mas com importân-
Bancos comerciais públicos (Banco do Brasil, cia bem menor: 19,0%. Bancos comer-
6,5 7,8
Caixa Econômica Federal, etc) ciais vieram em terceiro lugar: 9,8%.
Financiamento externo 2,0 2,6
Construção de parcerias / joint ventures 0,5 0,2 Os empresários utilizaram mais recursos
Emissão de ações e entrada de novos sócios 0,3 0,3 próprios em 2010 do que previam em
Outros 0,9 0,6 2009. Na pesquisa “Investimentos na
* Fontes de recursos dos investimentos em 2010 previsto em 2009. Indústria” de 2009, verificou-se que para
Fonte das informações de 2009: Investimentos na Indústria 2009.
2010 as empresas planejavam financiar,
em média, 55,0% do valor investido com
recursos próprios. A utilização de ban-
cos oficiais de desenvolvimento seria
maior (26,5%) e a de bancos comerciais
seria um pouco menor (8,3%). A alta
dependência do investimento à disponi-
bilidade de recursos próprios dificulta o
crescimento e a inovação na indústria.
Crescimento da demanda estimula
investimento em capacidade de
produção
Adequação da capacidade instalada O principal objetivo dos investimentos
em 2010 foi suprir a demanda crescen-
para atender a demanda prevista para te. O aumento da capacidade produtiva
o ano que se inicia da linha atual foi o principal objetivo do
Índice de difusão* investimento em 2010 para 33,4% das
empresas que investiram. Em seguida,
55,8 tem-se a melhoria do processo produ-
tivo atual, com 28,2% de assinalações.
Mais que Investimentos com objetivo de manu-
adequada 51,1 51,1
50,7
50,0
tenção da capacidade produtiva foi o
50
terceiro no ranking, com 20,6%.
48,1
Menos que 47,3
46,6
adequada
Investimentos em 2011
Capacidade atual não é adequada
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 para a demanda prevista para 2011
Dentre as empresas pesquisadas,
Ano que se inicia
23,4% afirmam que a capacidade insta-
* Índice varia de 0 a 100. Índices acima de 50 pontos indicam que capacidade instalada no ano é
mais do que adequada para atender a demanda do ano seguinte. lada atual é menor que a adequada para
Fonte das informações de 2004 a 2009: Sondagens Especiais de Investimento CNI, considerando
médias e grandes empresas.
atender a demanda prevista para 2011.
Fonte das informações de 2010: Investimentos na Indústria 2009. Dessas empresas, 98,1% planejam
investir em 2011.
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5. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
A maior parte da indústria acredita ter
capacidade produtiva suficiente para Expectativa de compras de máquinas
atender a demanda prevista: 67,7% e equipamentos
das empresas responderam que a
capacidade atual é adequada, enquanto Índice de difusão*
apenas 8,9% acreditam ter capacidade
mais que adequada. 61,2
58,9 60,3
56,3
A partir dos percentuais de resposta, Aumento
51,4 51,9
calculou-se um índice de difusão 50 50,2
no qual valores acima de 50 pontos
Redução
indicam que a capacidade da indústria
é mais que adequada para o ano 35,9
seguinte, enquanto valores abaixo de 50
mostram que a capacidade da indústria
é menor que a adequada. O índice de
2011 situou-se em 46,6 pontos, ou seja,
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
a capacidade instalada em 2010 está
abaixo da adequada para a demanda * Índice varia de 0 a 100. Índices acima de 50 pontos indicam que compras de máquinas e
equipamentos serão maiores na comparação com o ano anterior.
prevista para 2011. Esse é o menor Fonte das informações de 2004 a 2009: Sondagens Especiais de Investimento CNI, considerando
médias e grandes empresas.
índice desde 2005. Fonte das informações de 2010: Investimentos na Indústria 2009.
Compras de máquinas e
equipamentos deverão aumentar
As compras de máquinas e equipamen-
tos deverão aumentar fortemente em
2011. 90,1% das empresas consultadas
pretendem comprar máquinas e equipa-
mentos em 2011 e para 61,3% dessas
empresas, as compras serão maiores
que em 2010.
O índice de expectativa de compras de
máquinas e equipamentos alcançou
60,3 pontos, valor bem superior a linha
divisória de 50 pontos, mas um pouco
abaixo do registrado na pesquisa do ano
passado (61,2 pontos). O índice varia en-
tre 0 e 100 pontos; valores acima de 50
pontos indicam expectativa de aumento Compras de máquinas e adequação de
nas compras de máquinas e equipamen- capacidade
tos no ano seguinte, na comparação
Participação (%) de respostas por adequação da
com o ano corrente.
capacidade
As empresas com capacidade insuficien-
te para a demanda esperada no próximo Adequação da Compras de equipamentos em 2010
ano são as mais propensas a aumentar capacidade Reduzir ou não
Igual Aumentar
suas compras de máquinas e equipa- instalada vai comprar
mentos. Entre essas empresas, 79,1% Menos que adequada 13,3% 7,6% 79,1%
pretendem aumentar as compras de má-
Adequada 30,5% 19,5% 50,0%
quinas e equipamentos. O percentual se
reduz para 30,0% quando consideradas Mais que adequada 47,5% 22,5% 30,0%
as empresas cuja capacidade instalada é
superior à demanda.
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6. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
Participação de máquinas e
Intenção de fontes de recursos dos equipamentos importados no total é
investimentos planejados expressiva
Percentual médio (%)
Parte expressiva das compras de máqui-
2011 nas e equipamentos será de produtos
Recursos próprios 55,6 importados. 67,6% das empresas con-
Bancos oficiais de desenvolvimento (BNDES, Banco do sultadas planejam comprar máquinas
23,2
Nordeste, etc) e equipamentos no exterior. Desses,
Bancos comerciais privados 9,1 40,6% pretendem aumentar suas com-
Bancos comerciais públicos (Banco do Brasil, Caixa
7,8
pras externas em 2011 na comparação
Econômica Federal, etc) com 2010. 40,3% pretendem manter
Financiamento externo 3,2 suas compras inalteradas e 19,1% pre-
Construção de parcerias / joint ventures 0,4 tendem reduzir suas compras.
Emissão de ações e entrada de novos sócios 0,2
Outros 0,6
Empresários esperam mais recursos
de bancos de desenvolvimento
Em 2011, os recursos próprios conti-
nuarão a ser a principal fonte de recur-
sos para investimento. Não obstante,
as empresas pretendem aumentar a
parcela oriunda dos bancos oficiais de
desenvolvimento. Caso as expectativas
dos empresários se confirmem, a parti-
cipação dos bancos de desenvolvimento
Objetivo do investimento em 2010 passaria de 19,0% para 23,2%, enquanto
e 2011 o uso de recursos próprios corresponde-
ria a 55,6% dos recursos totais.
Participação (%) no total de respostas
Indústria intensifica investimento
32,7
Aumento da capacidade em inovação
da linha atual 33,4
Tal como em 2010, os investimentos
previstos para 2011 tem como principal
Melhoria do processo
22,5 objetivo a expansão da capacidade
produtivo atual 28,2 instalada. 32,7% das empresas
consultadas apontaram que o aumento
da capacidade instalada é o principal
21,3
Introdução de novos produtos
objetivo do investimento previsto para
10,8 2011. Em seguida, tem-se a melhoria
do processo produtivo, com 22,5% de
assinalações.
11,4
Manutenção da capacidade
produtiva 20,6 Não obstante, percebe-se uma clara
redefinição nas estratégias de investi-
mento da indústria em direção à inova-
9,4
Introdução de novos processos ção. No que diz respeito ao investimento
produtivos
4,7 realizado em 2010, apenas 10,8% das
2011*
empresas apontaram a introdução de
2010 novos produtos como o principal objeti-
2,6
Outros objetivos
vo. Para 2011 esse percentual sobe para
2,3 21,3%. No caso da introdução de novos
processos produtivos, o percentual cres-
* Planejado ce de 4,7% para 9,4%.
6
7. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
Investimento está cada vez mais
voltado para o mercado interno Mercado alvo do investimento
Índice de difusão*
Apenas 2,7% das empresas afirmaram
que seus investimentos têm como obje- Externo
tivo principalmente ou exclusivamente 50
atender o mercado externo. Por outro Interno
lado, 77,8% das empresas afirmaram
que seus investimentos são voltados
principalmente ou exclusivamente para o 35,0 35,2
mercado interno. 31,6 32,5
29,2 28,4
As intenções de investimento da
25,5
indústria para 2011 mantêm a
22,5
tendência de direcionamento dos
investimentos para o mercado interno.
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Esse comportamento é identificado
utilizando-se de índices de difusão e das * Índice varia de 0 a 100. Índices acima de 50 pontos indicam que investimentos tem como objetivo
atender principalmente o mercado externo.
Sondagens Especiais sobre Investimento Fonte das informações de 2004 a 2009: Sondagens Especiais de Investimento CNI, considerando
médias e grandes empresas.
realizadas de 2003 a 2008. Fonte das informações de 2010: Investimentos na Indústria 2009.
O índice de difusão de mercado alvo dos
investimentos varia de 0 a 100 pontos.
Valores acima de 50 indicam que os
investimentos previstos são prioritaria-
mente voltados para atender o mercado
externo. Quanto mais próximo de zero,
mais voltados para o mercado interno
são os investimentos. O indicador rela-
tivo às intenções de investimento para Riscos ao investimento em 2011
2011 é de 22,5 pontos, ou seja, 12,7 pon- Participação (%) no total de respostas
tos abaixo do indicador das intenções de
investimento para 2005. Incerteza econômica 59,1
Reavaliação da demanda /
Riscos ao investimento são os ociosidade elevada
48,2
mesmos enfrentados em 2010 Custo do crédito / financiamento 36,9
Na percepção dos empresários
Aumento inesperado no custo previsto
industriais, a incerteza econômica é do investimento
32,2
o principal risco ao investimento em
2011. O fator foi assinalado por 59,1% Dificuldades com burocracia 27,2
das empresas. Em seguida, a indústria
Dificuldade de obtenção de
apontou que os principais riscos ao crédito / financiamento
25,6
investimento são a reavaliação da
Dificuldade de obtenção de
demanda / ociosidade elevada (48,2% mão-de-obra
20,9
das assinalações), custo de crédito
/ financiamento (36,9%) e aumento Deficiência da infra-estrutura 13,0
inesperado no custo previsto (32,2%). Dificuldade de obtenção de
11,3
matéria-prima
Em geral, o grau de importância dos
fatores de risco ao investimento pouco se Dificuldades tecnológicas 10,0
alteraram na comparação com os identifi-
Restrições relacionadas ao
cados em 2009 acerca dos investimentos meio-ambiente
10,0
para 2010. Note-se, contudo, que a dificul-
dade de obtenção de mão-de-obra passou Outros 5,6
de 10,3% de assinalações para 20,9%.
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8. InvestImentos na IndústrIa
Ano 2, n.1, dezembro de 2010
Investimento médio da indústria se
Evolução do valor médio do amplia em 2010
investimento industrial brasileiro O investimento médio da indústria cres-
Indústria de transformação - R$ mil ceu forte em 2010 e deverá permanecer
elevado em 2011. Com base nos resulta-
6.798
dos informados pela indústria brasileira
2011**
na pesquisa “Investimentos na Indús-
6.344 tria”, foi possível estimar o valor médio
2010* investido em 2010 em R$ 6,344 milhões.
Trata-se de um crescimento de 80% na
3.526 comparação com o estimado para 2009,
2009* calculado com base nos resultados da
pesquisa de 2009 (R$ 3,526 milhões).
2008 2.813
Para 2011, conforme o planejado pela
indústria, o valor médio do investimen-
2007 2.284
to continuará elevado. Ao se manter a
previsão identificada nesta pesquisa, o
valor médio do investimento industrial
2006 1.861 alcançará R$ 6,798, um crescimento de
7% na comparação com 2010.
2005 1.895
2004 1.662
* 2009 e 2010 Estimativa
** 2011 Estimativa do investimento planejado
Fonte: 2004 a 2007 PIA/IBGE
FICHA TÉCNICA
Abrangência da pesquisa: Nacional.
População objetivo: Empresas da indústria de transformação com 35 ou mais empregados.
Método de amostragem: Amostragem probabilística, com peso maior para as grandes empresas.
Período de Coleta: 04 de outubro a 12 de novembro de 2010.
Perfil da amostra efetiva: 454 empresas.
Porte
Número de empresas
(número de empregados)
35 a 99 73
100 a 250 101
251 a 500 96
501 a 1.000 91
Acima de 1.000 93
Margem de erro: 3,1% com 95% de confiança.
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