O documento resume os resultados de uma pesquisa sobre investimentos na indústria brasileira em 2011 e planos para 2012. A maioria das empresas investiu em 2011, principalmente em máquinas e equipamentos, para aumentar a competitividade. A incerteza econômica foi o principal fator para frustração de planos. Para 2012, as empresas planejam continuar investindo principalmente em máquinas, com foco em aumentar capacidade e inovação.
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Indústria investe em inovação e competitividade
1. Investimentos na Indústria
PEC – Unidade de Política Econômica
PAD – Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
Brasília, 2 de dezembro de 2011
2. • Empresas com 35 empregados ou mais empregados
População (RAIS/MTBE)
• Probabilística
• 592 empresas
• 35 a 99 empregados 128 (Pequena)
Amostra • 100 a 250 empregados 127 (Média)
• 251 a 499 empregados 109 (Média)
• 500 a 1.000 empregados 120 (Grande)
• Acima de 1.000 empregados 108 (Grande)
Margem de erro • 2,7% (± 1 p.p.)
Período de coleta • 14 de outubro a 14 de novembro de 2011
Brasília, 2 de dezembro de 2011
4. Indústria investe cada vez mais com o objetivo de
aumentar sua competitividade
• Nove em cada dez empresas brasileiras investiram em 2011, e a
maioria (57,8%) teve êxito em seus planos de investimento
• Incerteza econômica foi o principal fator para a frustração dos
planos de investimento das empresas
• Mais de 86% das empresas pretendem comprar máquinas e
equipamentos em 2012, e 73,3% dessas empresas pretendem
incluir produtos importados nas suas compras
• Indústria aumentou o investimento em inovação em 2011 e
pretende intensificar em 2012
Brasília, 2 de dezembro de 2011
5. Investimentos
em 2011
Brasília, 2 de dezembro de 2011
6. Nove em cada dez empresas brasileiras investiram em
2011
• Entre as empresas consultadas, 88.7%
88,7% investiram em 2011, 86.6%
próximo ao observado em 2010
(89,6%)
• 33% afirmaram que os
investimentos se destinaram a
novos projetos
• Em 2012, 39,9% dos investimentos Investiram em Pretendem
serão para novos projetos 2011 investir 2012
Brasília, 2 de dezembro de 2011
7. Maioria das empresas teve êxito em
seus planos de investimento
• Dentre as empresas industriais que
investiram em 2011, 57,8%
desenvolveram seus projetos de
investimento conforme planejado
• Esse percentual é inferior a 2010
(61,4%)
• Para apenas 1,9% o investimento
foi adiado ou cancelado
Brasília, 2 de dezembro de 2011
8. Incerteza econômica ganha importância entre
principais dificuldades para investir
• Incerteza econômica voltou a ser a
principal razão para a frustração dos
planos de investimento (58,9% de
assinalações)
• O percentual supera o registrado em
2010 (36,2%)
• A reavaliação da demanda / ociosidade
elevada foi apontada por 42,6% das
empresas (segundo item)
• Custo do crédito / financiamento
aparece em terceiro lugar (28,9%)
Brasília, 2 de dezembro de 2011
9. Empresários dependem de seus próprios recursos para
investir
• Os recursos próprios são a principal
fonte de capital dos investimentos
industriais (58,2% do valor do
investimento)
• A segunda principal fonte de
financiamento foram os bancos
oficiais de desenvolvimento (21,8%
dos recursos)
• Em terceiro lugar estão os bancos
comerciais privados (9,8% dos
recursos)
Brasília, 2 de dezembro de 2011
10. Indústria investiu em 2011 para aumentar
competitividade
• Um terço dos investimentos realizados em 2011 teve como
principal objetivo a melhoria do processo produtivo
• Em seguida, tem-se o aumento da capacidade da linha atual
(28,0% de assinalações)
• Inversão de importância em comparação a 2010
Brasília, 2 de dezembro de 2011
11. Investimentos
em 2012
Brasília, 2 de dezembro de 2011
12. Capacidade produtiva atual é adequada para atender a
demanda prevista para 2012
• 17,7% acreditam que sua
capacidade é mais que adequada
para atender a demanda
• Quase dois terços da indústria
acredita que sua capacidade
produtiva é adequada para atender
a demanda prevista
• 16,4% das empresas afirmam que a
capacidade produtiva atual é
inferior à adequada para atender a
demanda prevista
Brasília, 2 de dezembro de 2011
13. Compras de máquinas e equipamentos devem
aumentar em 2012
• 86,6% das empresas pretendem
comprar máquinas e equipamentos
em 2012
• Para 45,9% dessas empresas, as
compras serão maiores que em
2011
• Para 19,6%, as compras serão
menores
Brasília, 2 de dezembro de 2011
14. Participação de importados no total das compras de
máquinas e equipamentos deve aumentar
• 62,7% das empresas pretendem
comprar máquinas e equipamentos
fabricados no exterior
• Dos empresários que pretendem
comprar máquinas e equipamentos
importados, 35,1% acreditam que
aumentarão a participação dos
importados no total das compras
de máquinas e equipamentos
Brasília, 2 de dezembro de 2011
15. Empresários esperam reduzir o uso de recursos
próprios
• A principal fonte de recursos dos
investimentos planejados para
2012 continuará a ser o capital
próprio
• Contudo, empresas pretendem
reduzir o uso de recursos próprios
e aumentar a parcela oriunda dos
bancos oficiais de desenvolvimento
Brasília, 2 de dezembro de 2011
16. Indústria pretende intensificar o investimento em
inovação
• Para 2012 o principal objetivo dos
investimentos é o aumento da
capacidade instalada
(28,1%), seguido pela melhoria do
processo produtivo (27,4%)
• Expectativa de reorientação das
estratégias de investimento em
favor de inovações de processos
e/ou produtos
Brasília, 2 de dezembro de 2011
17. Investimento orientado para o mercado doméstico
• Apenas 3,7% das empresas
afirmam que os investimentos
previstos para 2012 têm como
objetivo atender principalmente ou
exclusivamente o mercado externo
• 74,6% das empresas afirmam que o
objetivo é atender principalmente
ou exclusivamente o mercado
doméstico
• Intenções de investimento da
indústria para 2012 são menos
direcionadas ao mercado
doméstico que em 2011
Brasília, 2 de dezembro de 2011
18. Percepção de incerteza econômica em 2012 é superior
aos de anos anteriores
• A incerteza econômica é o principal
risco ao investimento em 2012 (75,7%
das assinalações)
• Percentual é superior ao registrado em
2009 (69,8%) e em 2010 (59,1%)
• Reavaliação da demanda / ociosidade
elevada é segundo principal risco
(51,6%)
• Aumento inesperado no custo de
investimento (34,1%) aparece em
terceiro lugar
Brasília, 2 de dezembro de 2011