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Confederação Nacional da Indústria
INVESTIMENTO
Incerteza econômica afeta planos de investimento
SONDAGEM ESPECIAL
O percentual é maior que o registrado em
2006 e 2007.
das empresas que deixaram de
realizar seus investimentos como
planejado o fizeram devido à
incerteza econômica
das empresas estão com a
capacidade instalada mais que
adequada para atender demanda
prevista em 2009
24%
das empresas planejaram investir
em 200889%
57%
Entre as grandes empresas o percentual
é menor que o de 2007.
das empresas investiram de acordo
com o planejado42%
Incerteza econômica também é o principal
risco para os investimentos em 2009.
A folga prevista de capacidade é ainda
maior entre as grandes empresas.
Como resposta à elevada
folganacapacidadeprodutiva
e as expectativas pessimistas
quanto à demanda, as em­
presas pretendem reduzir
suas compras de máquinas
e equipamentos em 2009 na
comparação com 2008.
Expectativa de compras de máquinas e equipamentos em 2009
das empresas pretendem reduzir
suas compras de máquinas e
equipamentos em 2009
das empresas investirão em 2009
com o objetivo de melhorar a
qualidade dos produtos
41%45%
Apenas o setor Refino de Petróleo
pretende aumentar suas compras de
máquinas e equipamentos em 2009.
Natureza do investimento muda de
expansão da capacidade produtiva para
melhoria na qualidade e eficiência.
14 0,5
41
28
17
Reduzir-se muito
Reduzir-se
Manter-se inalteradas
Aumentar
Aumentar muito
Ano 7 Número 01 fevereiro de 2009 www.cni.org.br
2
Em resposta ao crescimento da economia brasileira, a indústria aumentou seus planos de
investimento em 2008. O percentual de empresas com planos de investimento para o ano
superou o observado em 2007 e 2006.
Não obstante, os investimentos não se materializaram como planejados em razão da crise
econômica. A incerteza com relação à evolução futura da demanda e a maior dificuldade
no acesso ao crédito fizeram com que mais da metade das empresas adiassem total ou
parcialmente seus investimentos.
O impacto da crise, bem como seu efeito sobre o investimento foi maior entre as
grandes empresas. Para esse grupo aumentou o percentual de empresas cujos planos de
investimentos foram frustrados na comparação com 2007.
Com a maturação de investimentos realizados nos anos anteriores e o pessimismo quanto
à evolução da demanda para 2009 não se espera restrições de capacidade produtiva na
indústria. Em média, a capacidade atual da indústria é mais que adequada para atender
a demanda prevista para 2009. Ela só não seria adequada para 9,4% das empresas
consultadas.
A natureza dos investimentos previstos para 2009 muda de expansão da capacidade
produtiva para melhoria na qualidade e eficiência. A expectativa é de redução das compras
de máquinas e equipamentos.
Sondagem Especial: Investimento
Investimento em 2008
O crescimento da economia brasileira a partir de 2006 estimulou o investimento na indústria. Em 2008, quase
90% das empresas tinham planos de investimento. Esse percentual é maior que o registrado em 2006 e 2007.
No caso das grandes empresas, 95,2% das empresas tinham planos de investimento para 2008.
Em todos os setores pesquisados o percentual de empresas que pretendiam investir em 2008 é expressivo.
O percentual alcança 100% no caso do setor Outros Equipamentos de Transporte e supera 90% em outros
10 setores da indústria de transformação e na indústria extrativa. Apenas o setor Têxteis apresentou
percentual inferior a 80%.
Realização de investimentos previstos para 2008
Das empresas que planejavam investir em 2008, apenas 42% realizou seus investimentos como planejados.
Percentual semelhante (44%) implementou parte dos investimentos programados. Em 7,6% das empresas
os investimentos foram adiados para 2009, enquanto o restante (6,7%) cancelou ou adiou o investimento
por tempo indeterminado.
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
SONDAGEM ESPECIAL
3SONDAGEM ESPECIAL
Nacomparaçãocom2007,verifica-sequeospercentuaisderealizaçãoerealizaçãoparcialdosinvestimentos
são semelhantes para a indústria como um todo. Ressalte-se, contudo, que para as grandes empresas
em particular aumentou o percentual de empresas cujos planos de investimentos foram frustrados na
comparação com 2007. Naquele ano, o percentual de grandes empresas que realizaram o investimento
tal como planejado alcançou 67%, ante 55% em 2008. Além disso, apenas 4% dos investimentos haviam
sido cancelados ou adiados por tempo indeterminado em 2007. Esse percentual dobrou em 2008.
Nos setores Refino de Petróleo, Produtos de Metal, Bebidas, Limpeza e Perfumaria e Alimentos, o êxito na
realização dos investimentos superou 50% das empresas que planejaram investir em 2008. Por outro lado,
no setor Álcool, um terço dos investimentos previstos foi adiado. Outros setores que apresentam alto
percentual de empresas que adiaram ou cancelaram seus investimentos são Couros, Madeira, Móveis,
Material Eletrônico e de Comunicação e Limpeza e Perfumaria.
2007 2008
Participação (%) das respostas por porte das empresas
Participação (%) das respostas sobre total de grandes empresas
Situação dos investimentos planejados para o ano – Grandes empresas
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2007
2008
Realizados como planejados
Adiados para o ano seguinte
Realizados parcialmente
Adiados por tempo indeterminado
ou cancelados
85,3
95,2
91,3
Pequena Média Grande
82,2
93,4
89,7
Pequena Média Grande
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
Empresas industriais que planejavam investir
4
Razões para Adiamento de Investimentos
A incerteza econômica e a reavaliação da demanda prevista foram os principais motivos pelos quais
os investimentos previstos para o ano de 2008 foram realizados apenas parcialmente ou adiados. Em
seguida, foram assinalados problemas de custo e escassez de crédito. A avaliação é a mesma entre as
empresas de todos os portes.
Excetuando-se o setor de Edição e Impressão e Veículos Automotores, em todos os setores a incerteza
econômica foi apontada como o principal motivo pelo qual os investimentos previstos foram adiados.
Essa opção foi assinalada por mais de 50% das empresas de 20 setores da indústria de transformação,
além da indústria extrativa. Nos setores Material Eletrônico e de Comunicação e Móveis, a assinalação
superou 80%. Ressalte-se que no caso de Veículos Automotores, a reavaliação da demanda provocou o
adiamento do investimento de 57% das empresas.
Em termos regionais verificam-se algumas diferenças entre as principais razões para a postergação dos
investimentos. Na região Nordeste, o segundo principal fator foi a escassez de crédito. Também é digna
de nota a alta preocupação de empresas da região Norte com aspectos ligados ao excesso de burocracia
e restrições relacionadas ao meio-ambiente.
Participação (%) das respostas sobre empresas que realizaram parcialmente,
adiaram ou cancelaram seus investimentos
Principal motivo para que os investimentos fossem realizados
parcialmente ou adiados em 2008
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
SONDAGEM ESPECIAL
5SONDAGEM ESPECIAL
Investimento para 2009
Adequação da capacidade produtiva
O índice que mede a adequação da capacidade produtiva à demanda esperada ao índice alcançou 54,7
pontos, o maior desde 2003, início da série. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos
indicam capacidade mais que adequada para atender a demanda prevista para o ano que se inicia. O índice
relativo a 2009 é 7,3 pontos superior ao registrado para 2008. O resultado reflete tanto a maturação de
investimentos ocorridos durante os últimos anos, como o pessimismo acerca da demanda para 2009.
A folga prevista de capacidade é ainda maior entre as grandes empresas. O índice para este grupo de
empresas alcançou 56,5 pontos ante 55,9 para as médias e 53,5 para as pequenas. Esse resultado reflete,
possivelmente, o fato que maior parte das empresas deste grupo são exportadoras e, portanto, enfrentam
a redução na demanda externa, além da interna.
50,2
54,7
47,447,0
49,6 49,7
2004 2005 2006 2007 2008 2009
50 pontos
Índice de adequação da capacidade instalada à demanda prevista no ano
Entre os setores, o índice que mede a adequação da capacidade produtiva mostrou capacidade mais
que adequada para atender a demanda prevista em 25 setores da indústria de transformação, além
da indústria extrativa. Apenas dois setores não registraram expectativa de folga na capacidade para
2009: Farmacêuticos e Minerais Não-metálicos. Os setores com maior previsão de folga são Veículos
Automotores, Produtos de Metal e Metalurgia Básica, com índices acima de 60 pontos.
Planos de Investimento
O percentual de empresas que pretende investir em 2009 é de 82%, percentual pouco inferior ao de
empresas que planejavam investir em 2008.
A natureza dos investimentos, contudo, é diferente. O principal objetivo apontado pelas empresas com
os investimentos previstos para 2009 é a melhoria da qualidade dos produtos, assinalado por 41% das
empresas. Em 2008, mais da metade do investimento planejado era voltado para o aumento da produção.
Investimentos relacionados a redução de custos e aumento da eficiência de insumos também obtiveram
maior percentual de assinalações.
O aumento na capacidade produtiva ainda é o principal motivação de investimentos para 9 setores da indústria
de transformação, sobretudo Limpeza e Perfumaria, Borracha e Farmacêuticos, além da indústria extrativa.
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
6
No outro extremo, o percentual de assinalações nessa opção não alcança 30% em 7 setores – no caso
de Material Eletrônico e de Comunicação apenas 20,8% das empresas incluem o aumento da capacidade
produtiva como um dos principais objetivos dos investimentos planejados para 2009.
Principais objetivos dos investimentos planejados
Participação (%) das respostas sobre total da indústria
Expectativas de compras de máquinas e equipamentos
Como resposta à elevada folga na capacidade produtiva e as expectativas pessimistas quanto à demanda,
as empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação
com 2008. O índice que mede a expectativa de compras de matérias-primas recuou de 56,4 para 38,1
pontos. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento
das compras de matérias-primas.
Índice de expectativa de compras de máquinas e equipamentos
51,1
38,1
56,456,4
50,1 49,9
2004 2005 2006 2007 2008 2009
50 pontos
Acompanhando a maior previsão de folga da capacidade produtiva das grandes empresas, são estas
que pretendem reduzir mais intensamente as compras de máquinas e equipamentos. O índice referente
às grandes empresas situou-se em 35,8 pontos. Mais da metade das empresas deste porte pretendem
reduzir suas compras na comparação com 2008. Os índices das pequenas e médias empresas situaram-
se em, respectivamente, 39,9 e 36,2 pontos.
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
SONDAGEM ESPECIAL
7SONDAGEM ESPECIAL
Apenas o setor Refino de Petróleo pretende aumentar suas compras de máquinas e equipamentos em
2009 na comparação com 2008: o índice alcançou 55 pontos. Em todos os demais 26 setores da indústria
de transformação, além da indústria extrativa, a expectativa é de queda. Os setores que prevêem maior
redução em suas compras de máquinas e equipamentos são os setores Produtos de Metal (índice de 28,8
pontos), Papel e Celulose (29,7 pontos), Veículos Automotores (30,0 pontos) e Álcool (31,7 pontos).
Foco dos investimentos em termos de mercado consumidor
A maior parte dos investimentos previstos para 2009 terão como objetivo atender a demanda interna. 73%
das empresas pesquisadas responderam que o foco do investimento é atender prioritariamente o mercado
interno. Para 23,5% das empresas, o investimento pretende atender igualmente ambos os mercados.
A participação dos investimentos previstos para atender o mercado externo está caindo desde 2005. Para
2009, apenas 3% afirmaram que o foco de seus investimentos está voltado para o mercado externo. Na
pesquisa anterior, a estimativa para o ano de 2008 era de 4,6%.
Em apenas 3 setores, Refino de Petróleo, Papel e Celulose e Couros, e na indústria extrativa, o percentual
de empresas em que o mercado externo é prioritário foi maior que 10%. Em 12 setores, nenhuma empresa
assinalou o mercado externo como prioritário. Por outro lado, o foco no mercado interno superou 70% das
empresas de 14 setores, em especial Edição e Impressão (94%) e Vestuário (90%).
6,3
7,9
10,1
10,9
4,6
3,3
2004 2005 2006 2007 2008 2009
Foco dos investimentos planejados para o ano, em termos de mercado consumidor
Percentual que afirmou que investimentos atendem, prioritariamente, o mercado externo
Participação (%) das respostas por porte de empresas
Foco dos investimentos em 2009, em termos de mercado consumidor
Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
Riscos ao investimento
A incerteza econômica é o principal risco aos investimentos previstos para 2009. Esse fator foi assinalado
por 75% das empresas consultadas. Em seguida, a reavaliação de demanda foi assinalada por 43% das
empresas. A avaliação é a mesma entre as empresas de todos os portes.
Principais fatores que podem impedir total ou parcialmente a realização
dos investimentos planejados em 2009
Participação (%) das respostas sobre total da indústria
O receio com a incerteza econômica é o principal risco para os investimentos em 2009 para todos os
setores da indústria de transformação pesquisados e a indústria extrativa. Em 11 setores, a assinalação
superou 80%, com destaque para Veículos Automotores, cuja assinalação alcançou 89,7%.
Chama a atenção a assinalação de excesso de burocracia nos setores Calçados, Outros Equipamentos de
Transporte, Madeira, Material Eletrônico e de Comunicação e Borracha, cuja assinalação superou 10%.
Também chama a atenção a alta assinalação de restrições relacionadas ao meio ambiente no setor de
Álcool e na indústria extrativa. No setor de Álcool, também se destaca a assinalação de deficiência de
infra-estrutura. Por fim, se destaca a preocupação com o aumento no preço de insumos e máquinas
importados no caso de Indústrias Diversas, Borracha, Vestuário e Edição e Impressão.
SONDAGEM ESPECIAL| Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio
Castelo Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato Fonseca | Equipe técnica: Marcelo Azevedo, Thiago Silva
e Maria Cecília Rabello | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317.9456 sond.industrial@cni.org.br | Supervisão gráfica: Núcleo de Editoração - CNI
Normalização bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - Acind | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC: (61) 3317-9989
sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
Perfil da amostra: 1.407 empresas, sendo 749 pequenas, 444 médias e 214 grandes.
Período de coleta: De 05 a 26 de janeiro de 2009.
Série histórica, dados regionais e setoriais completos estão disponíveis
em www.cni.org.br. em “Publicações e Pesquisas”.

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Sondagem Industrial

  • 1. Confederação Nacional da Indústria INVESTIMENTO Incerteza econômica afeta planos de investimento SONDAGEM ESPECIAL O percentual é maior que o registrado em 2006 e 2007. das empresas que deixaram de realizar seus investimentos como planejado o fizeram devido à incerteza econômica das empresas estão com a capacidade instalada mais que adequada para atender demanda prevista em 2009 24% das empresas planejaram investir em 200889% 57% Entre as grandes empresas o percentual é menor que o de 2007. das empresas investiram de acordo com o planejado42% Incerteza econômica também é o principal risco para os investimentos em 2009. A folga prevista de capacidade é ainda maior entre as grandes empresas. Como resposta à elevada folganacapacidadeprodutiva e as expectativas pessimistas quanto à demanda, as em­ presas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008. Expectativa de compras de máquinas e equipamentos em 2009 das empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 das empresas investirão em 2009 com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos 41%45% Apenas o setor Refino de Petróleo pretende aumentar suas compras de máquinas e equipamentos em 2009. Natureza do investimento muda de expansão da capacidade produtiva para melhoria na qualidade e eficiência. 14 0,5 41 28 17 Reduzir-se muito Reduzir-se Manter-se inalteradas Aumentar Aumentar muito Ano 7 Número 01 fevereiro de 2009 www.cni.org.br
  • 2. 2 Em resposta ao crescimento da economia brasileira, a indústria aumentou seus planos de investimento em 2008. O percentual de empresas com planos de investimento para o ano superou o observado em 2007 e 2006. Não obstante, os investimentos não se materializaram como planejados em razão da crise econômica. A incerteza com relação à evolução futura da demanda e a maior dificuldade no acesso ao crédito fizeram com que mais da metade das empresas adiassem total ou parcialmente seus investimentos. O impacto da crise, bem como seu efeito sobre o investimento foi maior entre as grandes empresas. Para esse grupo aumentou o percentual de empresas cujos planos de investimentos foram frustrados na comparação com 2007. Com a maturação de investimentos realizados nos anos anteriores e o pessimismo quanto à evolução da demanda para 2009 não se espera restrições de capacidade produtiva na indústria. Em média, a capacidade atual da indústria é mais que adequada para atender a demanda prevista para 2009. Ela só não seria adequada para 9,4% das empresas consultadas. A natureza dos investimentos previstos para 2009 muda de expansão da capacidade produtiva para melhoria na qualidade e eficiência. A expectativa é de redução das compras de máquinas e equipamentos. Sondagem Especial: Investimento Investimento em 2008 O crescimento da economia brasileira a partir de 2006 estimulou o investimento na indústria. Em 2008, quase 90% das empresas tinham planos de investimento. Esse percentual é maior que o registrado em 2006 e 2007. No caso das grandes empresas, 95,2% das empresas tinham planos de investimento para 2008. Em todos os setores pesquisados o percentual de empresas que pretendiam investir em 2008 é expressivo. O percentual alcança 100% no caso do setor Outros Equipamentos de Transporte e supera 90% em outros 10 setores da indústria de transformação e na indústria extrativa. Apenas o setor Têxteis apresentou percentual inferior a 80%. Realização de investimentos previstos para 2008 Das empresas que planejavam investir em 2008, apenas 42% realizou seus investimentos como planejados. Percentual semelhante (44%) implementou parte dos investimentos programados. Em 7,6% das empresas os investimentos foram adiados para 2009, enquanto o restante (6,7%) cancelou ou adiou o investimento por tempo indeterminado. Ano 7, n.01, fevereiro de 2009 SONDAGEM ESPECIAL
  • 3. 3SONDAGEM ESPECIAL Nacomparaçãocom2007,verifica-sequeospercentuaisderealizaçãoerealizaçãoparcialdosinvestimentos são semelhantes para a indústria como um todo. Ressalte-se, contudo, que para as grandes empresas em particular aumentou o percentual de empresas cujos planos de investimentos foram frustrados na comparação com 2007. Naquele ano, o percentual de grandes empresas que realizaram o investimento tal como planejado alcançou 67%, ante 55% em 2008. Além disso, apenas 4% dos investimentos haviam sido cancelados ou adiados por tempo indeterminado em 2007. Esse percentual dobrou em 2008. Nos setores Refino de Petróleo, Produtos de Metal, Bebidas, Limpeza e Perfumaria e Alimentos, o êxito na realização dos investimentos superou 50% das empresas que planejaram investir em 2008. Por outro lado, no setor Álcool, um terço dos investimentos previstos foi adiado. Outros setores que apresentam alto percentual de empresas que adiaram ou cancelaram seus investimentos são Couros, Madeira, Móveis, Material Eletrônico e de Comunicação e Limpeza e Perfumaria. 2007 2008 Participação (%) das respostas por porte das empresas Participação (%) das respostas sobre total de grandes empresas Situação dos investimentos planejados para o ano – Grandes empresas 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2007 2008 Realizados como planejados Adiados para o ano seguinte Realizados parcialmente Adiados por tempo indeterminado ou cancelados 85,3 95,2 91,3 Pequena Média Grande 82,2 93,4 89,7 Pequena Média Grande Ano 7, n.01, fevereiro de 2009 Empresas industriais que planejavam investir
  • 4. 4 Razões para Adiamento de Investimentos A incerteza econômica e a reavaliação da demanda prevista foram os principais motivos pelos quais os investimentos previstos para o ano de 2008 foram realizados apenas parcialmente ou adiados. Em seguida, foram assinalados problemas de custo e escassez de crédito. A avaliação é a mesma entre as empresas de todos os portes. Excetuando-se o setor de Edição e Impressão e Veículos Automotores, em todos os setores a incerteza econômica foi apontada como o principal motivo pelo qual os investimentos previstos foram adiados. Essa opção foi assinalada por mais de 50% das empresas de 20 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa. Nos setores Material Eletrônico e de Comunicação e Móveis, a assinalação superou 80%. Ressalte-se que no caso de Veículos Automotores, a reavaliação da demanda provocou o adiamento do investimento de 57% das empresas. Em termos regionais verificam-se algumas diferenças entre as principais razões para a postergação dos investimentos. Na região Nordeste, o segundo principal fator foi a escassez de crédito. Também é digna de nota a alta preocupação de empresas da região Norte com aspectos ligados ao excesso de burocracia e restrições relacionadas ao meio-ambiente. Participação (%) das respostas sobre empresas que realizaram parcialmente, adiaram ou cancelaram seus investimentos Principal motivo para que os investimentos fossem realizados parcialmente ou adiados em 2008 Ano 7, n.01, fevereiro de 2009 SONDAGEM ESPECIAL
  • 5. 5SONDAGEM ESPECIAL Investimento para 2009 Adequação da capacidade produtiva O índice que mede a adequação da capacidade produtiva à demanda esperada ao índice alcançou 54,7 pontos, o maior desde 2003, início da série. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam capacidade mais que adequada para atender a demanda prevista para o ano que se inicia. O índice relativo a 2009 é 7,3 pontos superior ao registrado para 2008. O resultado reflete tanto a maturação de investimentos ocorridos durante os últimos anos, como o pessimismo acerca da demanda para 2009. A folga prevista de capacidade é ainda maior entre as grandes empresas. O índice para este grupo de empresas alcançou 56,5 pontos ante 55,9 para as médias e 53,5 para as pequenas. Esse resultado reflete, possivelmente, o fato que maior parte das empresas deste grupo são exportadoras e, portanto, enfrentam a redução na demanda externa, além da interna. 50,2 54,7 47,447,0 49,6 49,7 2004 2005 2006 2007 2008 2009 50 pontos Índice de adequação da capacidade instalada à demanda prevista no ano Entre os setores, o índice que mede a adequação da capacidade produtiva mostrou capacidade mais que adequada para atender a demanda prevista em 25 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa. Apenas dois setores não registraram expectativa de folga na capacidade para 2009: Farmacêuticos e Minerais Não-metálicos. Os setores com maior previsão de folga são Veículos Automotores, Produtos de Metal e Metalurgia Básica, com índices acima de 60 pontos. Planos de Investimento O percentual de empresas que pretende investir em 2009 é de 82%, percentual pouco inferior ao de empresas que planejavam investir em 2008. A natureza dos investimentos, contudo, é diferente. O principal objetivo apontado pelas empresas com os investimentos previstos para 2009 é a melhoria da qualidade dos produtos, assinalado por 41% das empresas. Em 2008, mais da metade do investimento planejado era voltado para o aumento da produção. Investimentos relacionados a redução de custos e aumento da eficiência de insumos também obtiveram maior percentual de assinalações. O aumento na capacidade produtiva ainda é o principal motivação de investimentos para 9 setores da indústria de transformação, sobretudo Limpeza e Perfumaria, Borracha e Farmacêuticos, além da indústria extrativa. Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
  • 6. 6 No outro extremo, o percentual de assinalações nessa opção não alcança 30% em 7 setores – no caso de Material Eletrônico e de Comunicação apenas 20,8% das empresas incluem o aumento da capacidade produtiva como um dos principais objetivos dos investimentos planejados para 2009. Principais objetivos dos investimentos planejados Participação (%) das respostas sobre total da indústria Expectativas de compras de máquinas e equipamentos Como resposta à elevada folga na capacidade produtiva e as expectativas pessimistas quanto à demanda, as empresas pretendem reduzir suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008. O índice que mede a expectativa de compras de matérias-primas recuou de 56,4 para 38,1 pontos. O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento das compras de matérias-primas. Índice de expectativa de compras de máquinas e equipamentos 51,1 38,1 56,456,4 50,1 49,9 2004 2005 2006 2007 2008 2009 50 pontos Acompanhando a maior previsão de folga da capacidade produtiva das grandes empresas, são estas que pretendem reduzir mais intensamente as compras de máquinas e equipamentos. O índice referente às grandes empresas situou-se em 35,8 pontos. Mais da metade das empresas deste porte pretendem reduzir suas compras na comparação com 2008. Os índices das pequenas e médias empresas situaram- se em, respectivamente, 39,9 e 36,2 pontos. Ano 7, n.01, fevereiro de 2009 SONDAGEM ESPECIAL
  • 7. 7SONDAGEM ESPECIAL Apenas o setor Refino de Petróleo pretende aumentar suas compras de máquinas e equipamentos em 2009 na comparação com 2008: o índice alcançou 55 pontos. Em todos os demais 26 setores da indústria de transformação, além da indústria extrativa, a expectativa é de queda. Os setores que prevêem maior redução em suas compras de máquinas e equipamentos são os setores Produtos de Metal (índice de 28,8 pontos), Papel e Celulose (29,7 pontos), Veículos Automotores (30,0 pontos) e Álcool (31,7 pontos). Foco dos investimentos em termos de mercado consumidor A maior parte dos investimentos previstos para 2009 terão como objetivo atender a demanda interna. 73% das empresas pesquisadas responderam que o foco do investimento é atender prioritariamente o mercado interno. Para 23,5% das empresas, o investimento pretende atender igualmente ambos os mercados. A participação dos investimentos previstos para atender o mercado externo está caindo desde 2005. Para 2009, apenas 3% afirmaram que o foco de seus investimentos está voltado para o mercado externo. Na pesquisa anterior, a estimativa para o ano de 2008 era de 4,6%. Em apenas 3 setores, Refino de Petróleo, Papel e Celulose e Couros, e na indústria extrativa, o percentual de empresas em que o mercado externo é prioritário foi maior que 10%. Em 12 setores, nenhuma empresa assinalou o mercado externo como prioritário. Por outro lado, o foco no mercado interno superou 70% das empresas de 14 setores, em especial Edição e Impressão (94%) e Vestuário (90%). 6,3 7,9 10,1 10,9 4,6 3,3 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Foco dos investimentos planejados para o ano, em termos de mercado consumidor Percentual que afirmou que investimentos atendem, prioritariamente, o mercado externo Participação (%) das respostas por porte de empresas Foco dos investimentos em 2009, em termos de mercado consumidor Ano 7, n.01, fevereiro de 2009
  • 8. Riscos ao investimento A incerteza econômica é o principal risco aos investimentos previstos para 2009. Esse fator foi assinalado por 75% das empresas consultadas. Em seguida, a reavaliação de demanda foi assinalada por 43% das empresas. A avaliação é a mesma entre as empresas de todos os portes. Principais fatores que podem impedir total ou parcialmente a realização dos investimentos planejados em 2009 Participação (%) das respostas sobre total da indústria O receio com a incerteza econômica é o principal risco para os investimentos em 2009 para todos os setores da indústria de transformação pesquisados e a indústria extrativa. Em 11 setores, a assinalação superou 80%, com destaque para Veículos Automotores, cuja assinalação alcançou 89,7%. Chama a atenção a assinalação de excesso de burocracia nos setores Calçados, Outros Equipamentos de Transporte, Madeira, Material Eletrônico e de Comunicação e Borracha, cuja assinalação superou 10%. Também chama a atenção a alta assinalação de restrições relacionadas ao meio ambiente no setor de Álcool e na indústria extrativa. No setor de Álcool, também se destaca a assinalação de deficiência de infra-estrutura. Por fim, se destaca a preocupação com o aumento no preço de insumos e máquinas importados no caso de Indústrias Diversas, Borracha, Vestuário e Edição e Impressão. SONDAGEM ESPECIAL| Publicação trimestral da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC Gerente-executivo: Flávio Castelo Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato Fonseca | Equipe técnica: Marcelo Azevedo, Thiago Silva e Maria Cecília Rabello | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317.9456 sond.industrial@cni.org.br | Supervisão gráfica: Núcleo de Editoração - CNI Normalização bibliográfica: Área Compartilhada de Informação e Documentação - Acind | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Perfil da amostra: 1.407 empresas, sendo 749 pequenas, 444 médias e 214 grandes. Período de coleta: De 05 a 26 de janeiro de 2009. Série histórica, dados regionais e setoriais completos estão disponíveis em www.cni.org.br. em “Publicações e Pesquisas”.