Joaquim Maria Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no Rio de Janeiro em 1839. Filho de pais mestiços e órfão desde cedo, teve uma infância difícil. Publicou seu primeiro trabalho em 1855 e se casou em 1869.
2. Joaquim Maria Machado de
Assis
Nasceu na cidade de Rio de janeiro em 21 de junho
de 1839. Filho de um operário mestiço de negro português, Francisco José, e de D. Maria
Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tonar-se o maior escritor do país e um mestre
da língua, perdeu a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês,
Também mulata, Joaquim Maria de saúde frágil, epilético, gago, sabe-se
pouco de sua infância e iniciou da juventude. Criado no morro do livramento, consta que
ajudava a missa na igreja da Lanpadosa . Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época
morando em São Cristóvão.
Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista
Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos
da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.
Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de
três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.
3. Neguinho do samba
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Neguinho do Samba
Antonio Luís Alves de Souza, mais conhecido como Neguinho do Samba, o baiano criador do
samba-reggae, morreu aos 54 anos, em decorrência de uma parada cardíaca. O músico deixou sete
filhos e uma legião de admiradores e alunos.
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O corpo do artista, que foi um dos fundadores do Olodum e criador da Escola Didá, está sendo
velado na sede da Associação Educativa e Cultural Didá. O enterro será na terça, 3, já que parentes
aguardam a chegada de um dos sete filhos de Neguinho, que mora na Itália. A cerimônia está
marcada para às 14 horas, no Cemitério Jardim da Saudade.
Segundo informações da família, Neguinho já vinha reclamando da saúde nos últimos 15 dias.
Nesta madrugada, por volta das 3 horas, o músico sentiu um mal estar e foi de táxi ao posto médico
de Pernambués. No local, ele foi medicado e retornou à sua residência, no Pelourinho, voltando a
se sentir mal no início desta tarde, quando veio a falecer.
Neguinho do Samba era cardiopata e há três meses perdeu uma irmã. Pessoas próximas afirmaram
que, em virtude disto, andava triste. Mas ele morreu onde queria: em sua residência, um casarão
no Pelourinho, onde também funciona a Escola Didá.
4. Luisa mahin
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Luísa Mahin (nascida no início do século XIX) foi uma ex-ecrava africana, radicada no
Brasil, mãe do abolicionista Luís Gama.
Pertencia à tribo Mahu (daí seu sobrenome), integrante da nação africana Nagô.
Praticantes da religião islâmica, os Mahin eram mais conhecidos no Brasil como malês,1
denominação genérica atribuída, especialmente na Bahia, aos negros islamizados hauras, tapas, bôrnus, etc. -trazidos do Golfo do Benin, noroeste da África, que no final
do século XVIII foi colonizado por muçulmanos, vindos do Oriente Médio. A origem de
Luísa Mahin é, no entanto, incerta. Não se sabe teria nascido na Costa da Mina, na
África, ou na Bahia. Segundo seu filho, Luiz Gama, ela dizia ter sido princesa na África.
Alforriada em 1812, daí em diante teria vivido do seu trabalho como quituteira em
Salvador.1 De sua união com um fidalgo português, nasceu Luís Gama. Aos cuidados do
pai, dissipador, a criança, então com dez anos de idade, acabou sendo vendida
ilegalmente como escrava, para quitar uma dívida de jogo. Luísa esteve envolvida na
articulação de todas as revoltas e levantes de escravos que sacudiram a então Província
da Bahia nas primeiras décadas do século XIX. Quituteira de profissão, de seu tabuleiro
eram distribuídas as mensagens em árabe, através dos meninos que pretensamente
com ela adquiriam quitutes.1 Desse modo, esteve envolvida na Revolta dos Malês
(1835) e na Sabinada (1837-1838). Caso o levante dos malês tivesse sido vitorioso, Luísa
teria sido reconhecida como Rainha da Bahia.1
5. Mestre Bimba
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Manoel dos Reis Machado, também conhecido como Mestre Bimba (Salvador, 23 de Novembro de
1900 – Goiânia, 5 de fevereiro de 1974), foi criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de
capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta,
Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque1 (luta do Nordeste
Brasileiro extinta com o passar do tempo) criando assim um novo estilo de luta com praticidade na
vida, com movimentos mais rápidos e acompanhada de música.1 Assim conquistou todas as classes
da sociedade. Foi um eximio lutador e acima de tudo um grande educador, foi o responsavel por
tirar a capoeira da marginalidade. Praticantes dessa arte se denominam "capoeira", pois, para eles,
a capoeira é um estilo de vida – ser, pensar, agir como um capoeira. Bimba empunhava regras para
os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
– Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
– Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
– Praticar os fundamentos todos os dias.
– Não dispersar durante as aulas.
– Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o
capoeira desenvolveria mais.
– Sempre ter boas notas na escola.
No vídeo "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba", um documento audiovisual em
VHS produzido por Bruno Farias, o próprio Manoel comenta sobre os motivos que o fizeram se
mudar para Goiânia, onde ele conseguiu mais apoio financeiro.1 Posteriormente, em uma reunião
de especialistas em capoeira no Rio de Janeiro, explica-se mais sobre o nome do exporte, sobre
6. cartola
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Bimba empunhava regras para os praticantes da capoeira regional, sendo elas:
– Não beber, e não fumar. Pois os mesmos alteravam o desempenho e a consciência da capoeira.
– Evitar demonstrações de todas as técnicas, pois a surpresa é a principal arma dessa arte.
– Praticar os fundamentos todos os dias.
– Não dispersar durante as aulas.
– Manter o corpo relaxado e o mais próximo do seu adversário possível, pois dessa forma o capoeira
desenvolveria mais.
– Sempre ter boas notas na escola.
No vídeo "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba", um documento audiovisual em VHS
produzido por Bruno Farias, o próprio Manoel comenta sobre os motivos que o fizeram se mudar para
Goiânia, onde ele conseguiu mais apoio financeiro.1 Posteriormente, em uma reunião de especialistas em
capoeira no Rio de Janeiro, explica-se mais sobre o nome do exporte, sobre a criação da capoeira regional
e sobre esse lendário personagem chamado Mestre Bimba.
A versão original do vídeo, veiculada em 2006 pela extinta PAM TV Florianópolis (Antigo canal 17 da TVA),
acabou se extraviando. Porém, recentemente, o jornalista Bruno Farias encontrou no antigo acervo da
emissora uma amostra de 2 minutos do "Relíquias da Capoeira: Depoimento do Mestre Bimba" e escreveu
uma matéria sobre o assunto, publicada no site da Revista de História da Biblioteca Nacional, junto à
referida amostra.2
7. manoel querino
• Aos quatro anos foi apadrinhado por um professor da Escola Normal de
Salvador, Manuel Garcia, já que uma epidemia do cólera o deixara órfão
de pais em 1855.
• Alistando-se no Exército, morou em Pernambuco e Piauí, servindo
finalmente na Guerra do Paraguai, como escriba.
• Procurou, depois, dedicar-se ao desenho e à pintura, estudando no Liceu
de Artes e Ofícios e na Academia de Belas Artes, onde também trabalhava.
Formou-se em Desenho Geométrico e passou a lecionar no Liceu e no
Colégio de Órfãos de São Joaquim. Produziu dois livros didáticos sobre
desenho geométrico.
• Atuou na política, como abolicionista e depois fundando o Partido
Operário e a Liga Operária Baiana, travando no meio intelectual debates
contra as idéias preconceituosas da ciência de então, esposadas por Nina
Rodrigues.
• Deste embate inspirou-se Jorge Amado para criar sua personagem Pedro
Archanjo, figura central do romance Tenda dos Milagres.
8. Milton Santos
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Milton Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926. Ainda
criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaitaba, Alcobaça e,
posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores
primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês.
Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de
Ensino. Aos 15, passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador.
Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda.
Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para
professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério
desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta
época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com
influência da Escola Regional francesa.
Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Strasbourg, na fronteira da França com a
Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais,
mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na
vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio
Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva
presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.1
9. jamelao
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Nasceu no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no
Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para
ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por
um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela
escola de samba.
Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da
capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da
Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi
"corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar
uma música de Herivelto Martins.
A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon.
Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de Discos, Philips e mais tarde para
a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a
Som