A Serra da Estrela não é só neve, covões, lagoas ou rios. A sua riqueza cultural reside nas gentes das cidades e aldeias, num misto de tradição e arte onde o queijo e a lã são testemunho intemporal. De todas as localidades, a Covilhã é a cidade que melhor convive com a história e o seu presente.
Se é verdade que na paisagem serrana as aldeias figuram como pontos turísticos de inegável valor, cidades como a Guarda, Seia, Viseu, Mangualde, Celorico da Beira ou Covilhã guardam a memória da importância histórica da região beirã quanto à manutenção da nacionalidade e a proteção das fronteiras face à ameaça castelhana.
Criado em 1976, o Parque Natural da Serra da Estrela estende-se pelos concelhos de Celorico da Beira, da Covilhã, Gouveia, Guarda e ainda Manteigas e Seia. Uma extensão de 88 850 hectares, constituindo-se como uma das mais extensas áreas protegidas do nosso país. O Parque Nacional é toda uma paisagem feita de planaltos que se estendem desde a cidade da Guarda, a nordeste, até às faldas da serra do Açor, no concelho de Seia. Uma área caracterizada por um relevo de média e alta montanha, testemunho do passado glaciar que esta região já vivenciou.
A principal estrada que serpenteia a serra é a N339, num percurso de aproximadamente 40 km. Há ainda outras vias, secundárias, como a N338 que nos leva a cidade de Manteigas.
A Covilhã é a cidade mais próxima, a cerca de 20 km da Torre.
Pertencente ao distrito de Castelo Branco, a cidade da Covilhã é uma das entradas favoritas da Serra da Estrela. Sede de concelho com 46 mil habitantes é limitada a norte pelos municípios de Seia e Manteigas, a nordeste pela Guarda, a leste por Belmonte, a sul pelo Fundão e a Oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil.
Capital da indústria da lã, a Covilhã é uma das cidades mais importantes da Beira, é a sede de uma das mais novas e importantes universidades portuguesas: a Universidade da Beira Interior.