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Governo do Estado do Rio de Janeiro 
PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS 
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano 
Centro de Estudos Ambientais 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Rita de Cássia S. de Souza 
Bióloga CRBio 60.965/02 
Coordenadora do Centro de Estudos Ambientais 
E-mail: sma.cea@angra.rj.gov.br
O PARADIGMA SOCIAL DA ATUALIDADE 
Paradigma = “modelo”, “padrão” 
O atual modelo social em que vivemos deriva de 
uma visão antropocêntrica, na qual o homem está 
colocado acima das outras espécies e isolado dos 
sistemas naturais. 
O antropocentrismo teve início na época do 
Renascimento (séculos XIV a XVII) e parte do 
pressuposto que a humanidade, representada pela 
figura do SER HUMANO, feito à imagem e 
semelhança de DEUS, deve ocupar o centro 
referencial de todos os pensamentos e ações. 
Com isso, consolidou-se a ideia de que, com o advento e o progresso da razão, o homem 
tornar-se-ía cada vez MELHOR e MAIS PERFEITO.
Com as revoluções Científica e Industrial, 
criou-se um pensamento cada vez mais 
reducionista, onde tudo poderia ser 
quantificado e calculado. 
SER HUMANO DESUMANIZADO 
Francis Bacon (Século XVI): 
 Objetivava o poder sobre a natureza. 
 Conhecer a natureza era a fonte de poder. 
 A observação, a investigação e a experimentação 
seriam o único método para alcançar o domínio 
sobre a natureza.
Esta visão de mundo egocêntrica, perpetuada geração após geração, contribui para a 
desvalorização de todas as outras espécies do planeta e para a DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, 
já que a natureza existe para ser controlada e utilizada por nós, seres humanos.
UM POUCO DE ECOLOGIA 
O meio ambiente é complexo e dinâmico. 
Qualquer desequilíbrio no ecossistema é normalmente corrigido pelos processos dinâmicos 
autossustentáveis: 
mecanismos de 
compensação 
individuais (trade-off) 
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A recomposição natural do ambiente é extremamente lenta e gradual. 
Muitas vezes, os ecossistemas não são capazes de se recuperar, e mudam-se completamente. 
Espécies podem desaparecer e novas espécies podem surgir no decorrer desse processo.
Fenômenos naturais de grande intensidade ocorrem normalmente em diversas regiões do 
mundo e são importantes para a formação da paisagem e para a renovação dos processos 
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ALGUMAS FORMAS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
DEGRADAÇÃO DO SOLO 
Pode ser causada pelo desmatamento, compactação 
(pelo pisoteio de rebanhos), pela contaminação por 
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minerais. 
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A melhor forma de evita-la é pelo uso racional de 
recurso, o manejo correto, a conservação da 
vegetação e o planejamento urbano.
DESMATAMENTO 
Os principais motivos tem sido a urbanização 
desordenada, a pecuária e a agricultura. 
Tem por efeito: danos à fauna, alterações do clima, 
alterações no regime de chuvas, intensificação dos 
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desertificação. 
As clareiras abertas favorecem o crescimento de 
espécies oportunistas, que podem competir com as 
espécies locais.
DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS 
As mudanças climáticas tem provocado alterações 
no ciclo hidrológico. 
O destino de praticamente todo esgoto tem sido os 
rios e mares. 
As águas de lençóis freáticos também têm sofrido 
danos, pois os poluentes infiltram-se no solo. 
A água é o principal agente vetor de doenças 
infectocontagiosas. 
Além disso, o DESPERDÍCIO tem comprometido as 
reservas globais.
DEGRADAÇÃO ATMOSFÉRICA 
Está ligada, principalmente, a alterações na composição 
dos gases normalmente existentes na atmosfera. 
Quanto às fontes de poluição atmosférica: 
Fontes naturais, como erupções vulcânicas, queimadas 
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UMA MUDANÇA DE PARADIGMA 
Os princípios de uma nova visão de ecologia, residem na ideia de que o homem seria 
parte integrante do ambiente. 
Como consequência disso, as espécies não humanas e os ecossistemas assumiriam um status 
e um valor muito maiores do que atualmente possuem. 
O próprio modelo ambiental 
atual tem se baseado na 
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os valores que dele emanam. INTEGRAÇÃO
Vivemos hoje uma crise, e para sairmos 
dela necessitamos de uma mudança em 
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papel no mundo e na forma como 
utilizamos nosso poder e nossa 
responsabilidade. 
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em um tempo onde o poder é extremo – 
logo, a responsabilidade deve ser, ela 
também, extrema. 
Possuímos tanto o poder para destruir 
quanto para construir e, sem um 
controle ético, estaremos colocando em 
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OBRIGADA! 
Centro de Estudos Ambientais 
E-mail: sma.cea@angra.rj.gov.br

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Apresentação degradação ambiental - fusar

  • 1. Governo do Estado do Rio de Janeiro PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Centro de Estudos Ambientais DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Rita de Cássia S. de Souza Bióloga CRBio 60.965/02 Coordenadora do Centro de Estudos Ambientais E-mail: sma.cea@angra.rj.gov.br
  • 2. O PARADIGMA SOCIAL DA ATUALIDADE Paradigma = “modelo”, “padrão” O atual modelo social em que vivemos deriva de uma visão antropocêntrica, na qual o homem está colocado acima das outras espécies e isolado dos sistemas naturais. O antropocentrismo teve início na época do Renascimento (séculos XIV a XVII) e parte do pressuposto que a humanidade, representada pela figura do SER HUMANO, feito à imagem e semelhança de DEUS, deve ocupar o centro referencial de todos os pensamentos e ações. Com isso, consolidou-se a ideia de que, com o advento e o progresso da razão, o homem tornar-se-ía cada vez MELHOR e MAIS PERFEITO.
  • 3. Com as revoluções Científica e Industrial, criou-se um pensamento cada vez mais reducionista, onde tudo poderia ser quantificado e calculado. SER HUMANO DESUMANIZADO Francis Bacon (Século XVI):  Objetivava o poder sobre a natureza.  Conhecer a natureza era a fonte de poder.  A observação, a investigação e a experimentação seriam o único método para alcançar o domínio sobre a natureza.
  • 4. Esta visão de mundo egocêntrica, perpetuada geração após geração, contribui para a desvalorização de todas as outras espécies do planeta e para a DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, já que a natureza existe para ser controlada e utilizada por nós, seres humanos.
  • 5. UM POUCO DE ECOLOGIA O meio ambiente é complexo e dinâmico. Qualquer desequilíbrio no ecossistema é normalmente corrigido pelos processos dinâmicos autossustentáveis: mecanismos de compensação individuais (trade-off) regulação das populações (crescimento ou diminuição, migração) mudanças nos ciclos e alterações na paisagem regeneração
  • 6. Contudo… A recomposição natural do ambiente é extremamente lenta e gradual. Muitas vezes, os ecossistemas não são capazes de se recuperar, e mudam-se completamente. Espécies podem desaparecer e novas espécies podem surgir no decorrer desse processo.
  • 7. Fenômenos naturais de grande intensidade ocorrem normalmente em diversas regiões do mundo e são importantes para a formação da paisagem e para a renovação dos processos ecológicos. A ocorrência deles está principalmente relacionada a condições ambientais (relevo, temperatura, pluviosidade, sazonalidade, região geográfica…). Porém, muitos destes fenômenos podem ser intensificados pela ação humana e, quando atingem áreas povoadas, são chamados DESASTRES NATURAIS.
  • 8. O HOMEM COMO AGENTE MODIFICADOR DO AMBIENTE Todas as ações humanas têm consequências para o meio natural, que nem sempre são diretas. Essas alterações acompanham a evolução do ser humano enquanto ser social, em busca de novos meios, novas tecnologias e novas técnicas tanto para a produção econômica quanto para a melhoria do seu bem-estar.
  • 9. Nenhuma outra espécie no mundo é capaz de alterar tão drasticamente o ambiente.
  • 10. ALGUMAS FORMAS DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
  • 11.
  • 12. DEGRADAÇÃO DO SOLO Pode ser causada pelo desmatamento, compactação (pelo pisoteio de rebanhos), pela contaminação por agrotóxicos, metais pesados, chorume, adubos minerais. Resulta na perda da fertilidade, deslizamento de terras e assoreamento, além de enchentes e eutrofização de rios. A melhor forma de evita-la é pelo uso racional de recurso, o manejo correto, a conservação da vegetação e o planejamento urbano.
  • 13. DESMATAMENTO Os principais motivos tem sido a urbanização desordenada, a pecuária e a agricultura. Tem por efeito: danos à fauna, alterações do clima, alterações no regime de chuvas, intensificação dos processos erosivos, assoreamento de rios, desertificação. As clareiras abertas favorecem o crescimento de espécies oportunistas, que podem competir com as espécies locais.
  • 14. DEGRADAÇÃO DAS ÁGUAS As mudanças climáticas tem provocado alterações no ciclo hidrológico. O destino de praticamente todo esgoto tem sido os rios e mares. As águas de lençóis freáticos também têm sofrido danos, pois os poluentes infiltram-se no solo. A água é o principal agente vetor de doenças infectocontagiosas. Além disso, o DESPERDÍCIO tem comprometido as reservas globais.
  • 15. DEGRADAÇÃO ATMOSFÉRICA Está ligada, principalmente, a alterações na composição dos gases normalmente existentes na atmosfera. Quanto às fontes de poluição atmosférica: Fontes naturais, como erupções vulcânicas, queimadas espontâneas ou decomposição da matéria orgânica; Fontes antrópicas, especialmente com a queima de combustíveis fósseis ou de canaviais, queima do lixo ou incêndios florestais criminosos. Resulta em danos tanto para a saúde humana como para o ecossistema. Além disso, as queimadas empobrecem o solo e causam consideráveis perdas na biodiversidade.
  • 16. UMA MUDANÇA DE PARADIGMA Os princípios de uma nova visão de ecologia, residem na ideia de que o homem seria parte integrante do ambiente. Como consequência disso, as espécies não humanas e os ecossistemas assumiriam um status e um valor muito maiores do que atualmente possuem. O próprio modelo ambiental atual tem se baseado na compreensão do ambiente como sistemas a serem analisados de modo cartesiano. A Ecologia tem buscado novas discussões, levando a um novo sistema ético, a uma nova maneira de encarar o mundo e os valores que dele emanam. INTEGRAÇÃO
  • 17. Vivemos hoje uma crise, e para sairmos dela necessitamos de uma mudança em nosso paradigma ambiental, em nosso papel no mundo e na forma como utilizamos nosso poder e nossa responsabilidade. Não podemos barrar os avanços científicos e tecnológicos, mas podemos controlá-los da melhor forma possível se utilizarmos a ética a nosso favor. Hoje, a Ética Ambiental é tão importante quanto a ética “humana”, pois vivemos em um tempo onde o poder é extremo – logo, a responsabilidade deve ser, ela também, extrema. Possuímos tanto o poder para destruir quanto para construir e, sem um controle ético, estaremos colocando em risco toda a vida existente na Terra.
  • 18. OBRIGADA! Centro de Estudos Ambientais E-mail: sma.cea@angra.rj.gov.br